REVISTñ DECEfinL
A Ñ O II
ÍLUSTRADR
NÜM.
Palma 3 0 de Agosto de 1918
61
JlJlJJJ^^
ESCENAS MALLORQUÍNAS
- ¡ B Ü E N A
PESCA! Foto F. Moragues
Manzano,
Pfeío.
30
Cts,
Adornar l avivienda con los de los s e r e s nnás queridos
es
retratos una
prueba
de distinción y de buen gusto.
Obsequiar a nuestros annigos con e l retrato,
e s demostrarles el aprecio que nos merece.
Retratarse en l aFotografía e s acreditarse
como
inteligentes y saber alegir lo mejor
pues basta admirar los de exposición,
AMER
retratos expuestos en sus
salas
para convencerse de que son de un pare-
cido exacto, de una ejecución perfecta
y de que lo más
selecto y distinguido de TTlallorca s e retraía en la
J= ERMESTO a U ñ R D I ñ QUINT, 19. -
Frente a la Industrial -
PAIÍMA.
BALEARES
ALABJERN y C / E s p e c i a l i d a d e n l a SASTRERÍA a n n e d i d a
CONFITES
fomento Agrícola de Mallorca
ENFERMEDADES URINARIAS
BOOB
LAMBER
E n f e r m e d a d e s d e la s a n g r e Los confites Lamber dan a las enfermedades urinarias el estado normal, quitan y calman instantáneamente el escozor y la frecuencia de orinar, los únicos que curan radicalmente las Estrecheces, Prostatis. Cistitis, Catarros, Cálculos, Incontinencia de Orina, etc. U n a caja de Confites Lamber con la debida instrucción, pesetas 4'00. El Roob depurativo Lamber inmejorable reconstituyente y refrescante d e la sangre, cura completa y radicalmente las infecciones y todas sus consecuencias: dolores de los huesos, manchas de la piel, herpetismo, albuminuria, escrófula, linfatismo, raquitismo, neurastenia, diabetes, parálisis, cefalalgia, dispepsia, atonia, debilidad de la vista, palidez de los t e g u mentos, decoloración de las uñas, dolores de la cabeza, neuralgias faciales, palpitaciones del corazón, sofocación, digestión dificil, dificultad de los trabajos intelectuales y musculares, laxitud, insomnio, delirio,"alucinación, hinchazón, e d e m a , etc. U n frasco de Roob depurativo Lamber con la debida instrucción, ptas. 3'00.
S O C I E D A D ANÓNIMA E>omioilio sooia.1: Oifr©, n.." 3
Capital social: 5.000.000 de pesetas Operaciones:—Todas las de la Banca en general, Pignoración d e Valores, Cuentas Corrientes, Coinpi-a de Cupones, Depósitos en custodia. Cartas de Crédito, ^negociación de Letras, Préstamos hipotecarios, Giros sobre todas las plazas de España y del Extranjero, Compra y venta de Monedas v Billetes de Bancos extranjeros. CONSEJO
LñMBER
DE GOBIERNO
Presidente: Excmo. S r . D Jerónimo Rius y S a l v a . - V i c e - P r e s l d e n t e : D . Manuel ÍFuster Fernández C o r t é s . - V o c a l e s : 'Excmo. Sr. Marqués de la Torre, D. Gabriel Morell y Verd, D. Joaquin Gual de Torrella, D . Ramón Obrador y Barceló, D. José Morell y Bellet, D. Felipe Villa longa y Deszcallar, D . Bernardo Coll y Roca, D. L u i s Despuig y Roten, D. Fausto Morell y Tacen.—Director-Gerente: D. Vicente Puerto y A l v a r e z . - S e c r e t a rio: D. J u a n Vidal y Verd.
Para c o n s u l t a s gratuitas dirigir l a s cartas: Medic a m e n t o s L a m b e r , Claris 5G, B a r c e l o n a , q u e s e contestará seguidamente y con reserva. Depósito, Centro F a r m a c é u t i c o
G. A L O M A R
- VIAS URINARIAS
Descubridor d e u n aparato para la curación en pocas curas de la Blenorragia.—Tratamiento más moderno de la Sífilis. Consulta de 12 a 3 y 8 a 10
-
Unión, 2 0 . - B A R C E L O N A —
I
LA UNIVERSAL EMBULLADORA
f.
•V C a r m e n , 1 5 . — P a l m a d e M a l l o r c a v y) S e admiten encargos para todos los y) ffi puertos del Mediterráneo y vice-versa. Á CASA E N B A R C E L O N A Á
Viuda de J. Ibáñez. = Parque 1 .
^
BALEARES
''CRÉDITO BALEAR,, Los grabados para.
Sociedad anónima constituida en 9 de Febrero de 1872 •
.
CAPITAL SOCIAL: 10.600,000
BALEARES
O p e r a c i o n e s a q u e s e dedica.—Descuentos. Préstamos hi potecarios y sobre valores. Giros y cartas de crédito sobre plazas de España y del Extranjero. Compra y v e n t a de valores y negociación de cupones. Cuentas corrientes con interés. Cajas de Ahorro. Admisión de depósitos voluntarios en metálico y en valores públicos locales. Y demás operaciones q u e ofrezcan mientras sean permitidas por la ley a las Sociedades de esta clase. Serv;cio completo de Cajas de Alquiler. Propietario de la a n t i g u a fábrica d e tapices de nudo a mano fundada en el año 1725 por D. José Vidal. Fabricación de tejidos e hilados de y u t e , ^ gag-uerío y arpilleras.
^
se ejecutan en los
Talleres Gráficos
TJHOMAS — Calle Mallorca, 291-293.—Teléfono G. M. BARCELONA
S u c u r s a l e s . — T J . I S tiene en Inca, -Manacor, f e l a n i t x , - S ó l l e r y Lluchmayor. Junta de G o b i e r n o . — P r e s i d e n t e , s e ñ o r d o n l u á n A g u i l ó ; V i c e - p r e s i d e n t e s , d o n A n t o n i o S b e r t y d o n Juan M o r a g u e s ; V o c a l e s don Francisco Socias, don Joaquín Orlandis. don e a s p a r Alomar, don Francisco Blanes, don Antonio Amitel, d o n Rafael B l a n e s , d o n G u i l l e r m a B o r r a s , d o n S e b a s t i á n R o s e s , d o n Gabriel M a s s a n e t , d o n Juan March, d o n Hernand o A m e r v d o n Rafael A m o r ó s ; Jefe d e o f i c i n a s d o n Gabriel M u l e t . y S u b - j e f e d o n J o s é M.« M á d i c o .
EL
Ai decir a ustedes que España es la nación más castigada y la geiieraliend sufre reuma o dolor, no habré dicho n i n g u na mentira, pues desgraciadamente es la verdad y naturalmente haj' q u e tomar todas aquellas precauciones para curarse, puest I que sabido es q u e descuidarse unos dias es condenarse pur toda la vida.
DOMICILIO SOCIAL: Calle P a l a c i o 67.
TBiéfono 8 . - p a l m a d e M a l l o r c a .
í t S S í E ! ^ ^ "CA'N
BEIA,,
— D E —
DOMINGO
PICORNELL,
EL GOTOL
ganadero
m e d i c a m e n t o d e s c u b i e r t o p o r un e m i n e n t e p r o f e sor q u e d e s p u é s d e v a r i o s a ñ o s d e e s t u d i o s lia l o g r a d o i m p o n e r s e de u n a iminera tan p o d e r o s a a las enfermedades del reuma o dolor, q u e con una s o l a friega d e EL G O T O L el e n f e r m o q u e d a a l i v i a d o d e tal manera q u e p u e d e c o n s i d e r a r s e c u r a d o . P u e s , si l o s q u e p a d e c e n d e r e u m a o d o l o r h i c i e s e n u s o d e tan m i l a g r o s o m e d i c a m e n t o y s e t o m a s e n la m o l e s t i a d e l e e r el p r o s p e c t o q u e va a c o m p a ñ a d o d e c a d a frasco, s e c o n v e n c e r í a n ' q u e EL G O T O L e s el m e d i c a m e n t o q u e b u s c a b a n pura c u r a r s e radicalmente. El q u e p a d e c e d e u n a d e l a s ' e n í e r m e d a d e s q u e i n d i c a m o s a c o i t i n u a c i ó n o al p r i m e r m o m e n t o de p r e s e n t a r s e uu s í n t o m a d e e l l a s a c u d e al G o t o l , p o drá l u e g o c o n v e n c e r s e q u e n u e s t r a ' i n d i c a c i ó n e s m e r e c e d o r a d e un v e r d a d e r o a g r a d e c i m i e n t o .
Se garantiza la pureza. O - C - í - © Servicio a domicilio. D e s p a c h o : en PALMA, c a l l e de la Concepoión 6, y Z a g r a n a d a , 6.
GRAND H O T E L PARÍS d e Buenaventura Girató. -
Calle ' a r d e n a l faí,an.is,
- B A R C E L Ó N A :'Ramblas, frente al teatro Liceo) El p u n t o m á s c é n t r i c o d e B . i r c e l o n a .
REUMATISMO
'
Habitíciones independientes a 2 , 3 y optas. H o s p e d a j e c o m o l e t o d e s d e T50 p e s e t a s .
Reumatismo, Dolores nerviosos o Neuralgias Jaquecas, Hemicrá neas (migraña), Cefaleas, etc.
A EQUITATIVA DOS E. U. DO BRAZIL
Depósito, Centro Farmacéutico
Compañía de s e g u r o s vida SEGUROS MIXTOS CON SORTEOS P a r a informes: A g e n t e D e l e g a d o en Baleares E N R I Q U E V I V E S . - P i e d a d 34-pral.
AI dirigirse a los anunciantes sírvase mencionar esta Revista.
%
Máquinas de coser y bordar
I
" I M P E R Y de bobina central
%
DE N U E V /
INVENCIÓN
*
t %
* Depósito exclusivo: Antigua Casa Banqué.-Colón, 31 *
LITERATURA
BD HUMILDE DON
Desde el veterano cochero que, materialtiiente embutido en la galoneada librea y aprisionadas sus recias piernas por la fina media, recorría con paso sosegado el gran vestíbulo, hasta el atolondrado muchacho que actuaba de pinche en la vasta cocina, en todos repercutió la desgracia que cernía ya sus alas negras sobre la señorial mansión: el pequeñuelo, primogénito del joven matrimonio que llevó la animación y la vida al vasto caserón adusto, se moría; pasaron ya muchos días sin que su risa argentina se desgranara como sartal de perlas sobre un tazón bohemo, en la soledad de las opulentas salas, por donde correteara antes con la amable y bulliciosa travesura propia de un recental. La gran tribulación se adivinaba en todos los detalles: en el cuchicheo de los deudos, amigos y curiosos que llegaban al palacio en busca de las últimas noticias referentes al tierno enfermo; en el ir y venir de los criados; hasta en el detalle de aparecer abiertas, fran<iueadas a todos las estancias aquellas que sólo en las grandes solemnidades o en los trascendentales acontecimientos suelen estarlo. Al penetrar en ellas, a través de los anchos halcones la radiosa luz, el rayo de sol, que encontró barrada uno y otro día por espacio <^e meses, quizás de años, las recias puertas, resurgían con el prístino brillo sobre las curvadas consolas y torneadas rinconeras, bibe'ots y frágiles porcelanas, que en la penumbra "fdinaria permanecían ignorados sobre los antiguos muebles; hasta el oro de las sillerías y los matices de las viejas sedas, cabrilleaban <le una manera singular. Pero este cambio de decoración, el remozamiento del viejo palacio, "o producía entonces uua sensación de aleS/ia, sino únicamente de novedad extraña, ^'n duda por gravitar sobre el ánimo de todos los que acertaban a contemplarlo, los mismos tristes presentimientos. Y allá en el fondo de salas y más salas, en la alcoba de respeto, el pequeñuelo en su coquetuela camita de la que las sedas y las finas hatistas hacían una ola de encaje, espiando todos sus más ligeros movimientos, sus pa'l'es, sus abuelos, sus tios, los fieles criados d'^ la casa. De la estancia aquélla, con ser vasta y alta. Se espandía ese vaho propio de las habitaciones donde mora un enfermo, y . e n . donde no
penetra el aire y se amontonan las medicinas. Sobre la camita y en un velador próximo, caprichosos juguetes; esas preciosidades que el sentimiento artístico y el afán de lucro, unidos, iflearon para cclmar las ilusiones de los pequeñuelos. Pero todo eu vano en el caso presente. Porque todos aquellos juguetes presentados al enfermito para reducirle a tomar la poción recetada por el médico y unos sorbos de leche o de caldo, resultaban inútiles, insuficientes y, todo se estrellaba ante aquella tierna voluntad de cuatro años, que parecía haber cerrado la rosada boquita a cal y canto. Y el pequeñuelo se moría, más que por otra cosa por no querer probar alimento, por no querer tomar las me- " dicinas. Muy ajeno de lo que pasaba en la casa de los señores estaba el pobre carbonero al abandonar la gran quietud del bosque en el corazón de la sierra para trasladarse a la ciudad, a donde se dirigía para vender su mercancía. El estaba agradecido al señor que le facilitó el ganar el pan para sí y para los suyos en aquel rincón de la vasta propiedad; pero como era pobre, no podía demostrarle su agradecimiento a no ser cou un don muy humilde. Por esto venían a pedir de boca aquellos dos palomos montaraces que logró aprisionar en sus redes en la soledad del encinar y que pensaba ofrecer al primogénito de su amo. A través de las cañas y juncos de la jaula, fulgían los metálicos tornasoles de sus alas potentes y brillaban sus ojos vivos, donde parecía concrecionarse toda la lozanía de la naturaleza salvaje y toda la braveza de la montaña. Y con ese don humilde llegó el buen hombre al palacio de su amo en" los momentos tristes que conocemos. —Mal día para el regalo y para avistarte con el señor, habíale dicho una vieja criada. Precisamente aquella mañana el diagnóstico del médico fué pesimista como nunca. Pero nuestro buen carbonero no desistió, y con esa familiaridad que aun los más humildes servidores llegan a tener con sus amos, aunque éstos sean señores poderosos, cuando llevan largos años de fieles servicios, se escurrió sin casi ser visto hasta la misma estancia en que sufría el pequeñuelo. Y allí, levantándose sobre las puntas de los pies y sin abandonar nunca sus palomos, atalayaba al pequeñuelo por encima del grupo que rodeaba la camita.
BALEARES Un aleteo vigoroso de las salvajes aves, aguijoneadas por el miedo, hnbo de llamar la atención general y fijarla en el carbonero, en el que hasta entonces muchos ni repararan. También el pequeñuelo levantó los ojitos lacios, y fijándolos en la jaula hizo ademán de quererla. Entonces el carbonero como súbitamente inspirado y sabedor de lo que ocurría exclamó: —Para tí, pequeño, si tomas la medicina y luego la leche. Y el niño, sin resistencia, ilusionado con las palomas, tomó cuanto le ordenaron. Lo que no lograron los juguetes lujosos, lo alcanzó el don humilde. J O S É M . ° TOUS Y MTAROTO.
en el mundo que no se pueden ni contrariar ni suprimir: leyes que presiden al libre desarrollo de los pueblos, así como la naturaleza preside con sus dictámenes eternos al libre desarrollo de las plantas y de las criaturas. En un momento de locura, un pueblo, un gran pueblo, confiado en su fuerza y embelesado por su potencia, quiso atentar a esas leyes y sonó con el dominio del mundo. El mundo se ha rebelado y después de cuatro años de sufrimientos, de torturas, de angustias de toda clase, ahora empieza a respirar, ahora que las huesies soberbias se ven forzadas a recular y a, recular sin descanso y sin tregua. ¡Amigos de la Libertad, hombres que merecéis tal apellido, escuchad! Pasa la Victoria Aliada con su susurro de alas! LuiGi ARDUINI
(flsTINfftS
SfiWfi
DE VEÑTft; |N;ÍTÓDASfttAS ••MeELERÍftS DEUMÍIN00•
VIDA
SOCIAL
Una discreta y bondadosa señorita que veranea en el delicioso sitio conocido por El Mal Pas, de Alcudia, me ha escrito una cariImpetuosa, irresistible, magnífica de atreviñosa carta, adjuntándome unas cuartillas, miento y de audacia, la ofensiva aliada se escritas en letra grande, denotadora de que desarrolla sobre los campos ensangrentados ha hecho sus estudios en alguno d é l o s colede Champagne y de Picardía. Hace unos días gios de las Monjas del Sagrado Corazón. un milagro se ha cumplido. Las huestes de Oculta su nombre y es una verdadera lástiFoch, el portentoso general, el soberbio estra- ma, pues la descripción de la vida campesina tega, rechazan al enemigo secular paso a paso en lugar tan delicioso demuestra un espíritu fuera de la sagrada tierra de Francia, y bajo . observador y una facilidad grande en el mala amenaza continua de los «thanks», ese nuenejo de la péñola. vo y terrible instrumento de la guerra moderY si no juzgadlo vosotros, mis amables lecna, los ejércitos del Kaiser retroceden a diario tores y lectoras. kilómetros y kilómetros. ¿Dónde se pararán? Dicen así las cuartillas: Es prematuro decirlo, pero todo hace creer Encantos veraniegos que tendrán que encerrarse otra vez en la línea formidable de Arras, San Quintín, La Exuberante la natura ha prodigado sus enF é r e , Chemin de Dames, que fué el punto de cantos idealizando las bellísimas playas del partida de sus colosales ofensivas desde el 21 Mal Pas; las olas del mar azul, reflejo del de Marzo hasta la fecha. Esto significa ni más cielo purísimo, las espumas plateadas, la luna ni menos que los alemanes han perdido en sonriente cuando riela en las tranquilas aguas, poco más de un mes cuanto lograron ganar en el agreste olor a pino que se funde con la el espacio de cuatro meses a costa de incalcubrisa y nos ofrenda la frescura del mar que se lables sacrificios de hombres, y qne todos los extiende a nuestros pies, el majestuoso febo planes de Hindemburg y de Ludendorf son cuando aparece dorando con sus ardientes completamente desvirtuados. París, fantasiosa rayos la riente campiña y el panorama esplénquimera de la imaginación pangermanista acodido que se divisa por todo el contorno, hacen sada por el fantasma del hambre, se evapora que la vida en este caserío sea atrayente, en el horizonte siempre más lejos, siempre ideal, divina. Una colonia veraniega,- selecta más lejos, y otra vez en el rio sagrado, el y distinguida, habita los chalets, que son en M a m e , tropiezan y se hunden la codicia y el reducido número; sus puertas están abiertas orgullo de la raza teutona. Hay leyes fatales de par en par para sus amigos, en todas partes ¡PASA
LA
VICTORIA!...
BALEARES abundan los huéspedes, el sitio convida y el que pisa esta bendita tierra convidado qneda, y al despedirse nos promete su retorno. Por las mañanas (no muy temprano) el argentino sonido de la campana anuncia que el solemne Sacrificio de la misa va a empezar, y todos nos congregamos en la diminuta capiUita, unos dentro, otros a la sombra de los copudos pinos, otros entre matas y lentiscos... S e hacen excursiones difíciles escalando escabrosas montañas, donde nos demostramos verdaderas alpinistas, jiras alegres, pescas abundantes, fiestas bien urdidas, bailes en los frondosos pinares... y al avecinarse la noche, otra vez la campana con su lengua de bronce llama a los moradores de este paraíso delicioso, y, como en los tiempos patriarcales, todos juntos rezad o s el santo rosario. Luego, más tarde, antes de reunimos como se acostumbra para probar mil juegos, ora tranquilos, ora bulliciosos, pero siempre sellados con nuestra alegría, la alegría de vivir, entonces, en su espera,, es el momento, no de mi nostalgia sino de mis recuerdos, y cruza rápido por mi mente el Borl e , el muelle, algo más... es la hora de mis ensueños y proyectos. La noche sigue su curso, las doce dieron hace rato, es la una, empieza el nuevo día, la animación ha de terminar y todavía desgranamos carcajadas que repercuten lejos muy lejos... JUDEX
Mal-Pas (Alcudia) El cronista con mucho gusto acoge esas notas, que nos dan idea clara de la vida tranqui' a y deliciosa estancia en El Mal Pas y sX mismo tiempo han servido para revelarnos a Uha futura escritora, a la cual envío mis respetos y mis felicitaciones. —Novedades. —No me cabe duda alguna de que mi crónica anterior ha despertado el entusiasmo entre las señoritas y jóvenes que acuden todos 'os días a nuestras playas. Si antes eran seis, ^ran ocho o eran diez las que se atrevían con la adopción del color moreno por medio de los baños de sol, ahora puedo asegurar que, son casi todas. Y la demostración a la vista de todos está. Acudid a los establecimientos de baños, a las playas, a las casetas particulares, observad y veréis como la mayoría se rinden a la majestad del divino Febo, gozando sus potentes caricias. El cronista celebra que así sea, pues indudablemente el baño de sol ha de contribuir no
solo a que la moda triunfe, sino a que la robustez física se inicie y fortifique esos lánguidos cuerpecitos de esa multitud de criaturas divinas que constituyen el encanto de nuestra vida social. —Otras noticias. —La nota culminante de la semana ha sido el baile celebrado en lo que fué campo de tiro de La Veda, en el Corp-Mari. Fué un bello sitio donde se reunieron todas las distinguidas familias que veranean en Porto-Pí, El Terreno, Corp-Marí, La Bonanova y Genova. El amplio local ofrecía un aspecto hermosísimo, gracias a los artísticos adornos y a la espléndida iluminación. La banda del regimiento de infantería de Palma, dirigida por la inteligente batuta del maestro don José Balaguer, ejecutó un concierto compuesto de bellísimas composiciones, que merecieron todas ellas los honores de la ovación. Terminado el concier;o, la banda de miísica interpretó las danzas de moda, que fueron bailadas por numerosas parejas. El servicio de restaurant a cargo del «Hotel Victoria» fué exquisito y se vio muy concurrido. Todos cuantos asistieron elogiaron la organización de este festejo, que contribuyó a la expansión, no solo de los veraneantes sino de multitud de familias de esta ciudad que se trasladaron a dicho sitio. —Algo más. En la iglesia del Pont d' Inca se celebró la boda de la bella y distinguida señorita Anita Capellá Salom y el joven industrial D. Antonio Homar Servera, habiendo recibido con tal motivo multitud de parabienes. —Se encuentra ya muy mejorado de la dolencia que le tiene postrado eñ cama nuestro buen amigo y colaborador gráfico, el joven Doctor don Jaime Escalas Real. No así nuestro querido y bondadoso amigo don Bernardino Mulet, delineante de Obras Públicas, al cual se le administraron los Santos Sacramentos, en vista de la gravedad experimentada. El cronista-hace votos para la pronta curación de los dos buenos amigos. —De regreso del viaje de recreo efectuado por las poblaciones veraniegas del Norte de España, llegaron nuestros amigos don Guillermo Roca Waring, abogado, y el Doctor don Francisco Sancho. —Para Madrid, donde ha sido destinado,
BALEARES
marchó, acompañado de su distinguida esposa e hija, nuestro estimado amigo el capitán de ingenieros don Rafael Blanes Boysen.
Era ella, la niña de los ojos azules en los cuales había todo el candor de un alma virginal, la que, obsecuente y callada, hacía brotar del instrumento músico aquellos dulces soniClRANO dos. ^ÍS^-aS^ "SSr ^ Í S T - j s r -5Sr-5^ r j s - ^ ^ i S " "ÍST Su cabellera, de guedejas de oro, caía sobre sus hombros, cual espuma dorada... UNA SINFONÍA D E BEETHOVEN Sus manos blancas y sutiles como una rosa blanca, corrían ora ágiles, ora lentas, sobre Quietud. Quietud. Sólo de vez en cuando el marfileño teclado del piano, de cuyo fondo el leve murmullo del bosque umbroso inte- surgían claras y tenues las voces de una divirrumpía el grato callar de la tarde suave, lle- na armonía... na de melancolía... Los últimos resplandores Era el Adagio dos de Beethoven. del sol dorado envolvían la lejana montaña Sus ojos divinos fulguraban... Y de su peen un manto fulgurante de amatista y tornacho virginal salía, de vez en cuando, algún sol. Bajo la placidez de unos gigantescos y suspiro tierno y lánguido mezclándose con las copudos eucaliptus jugaban, alegres, varios voces sutiles. Y era que la inspiración beetrapaces. No lejos de allí, serpenteaba el agua hoveniana hacíala evocar bellos recuerdos, cr stalina de un riachuelo, bajo las raíces de dulces ensoñaciones. Y entonces fué cuando los altos juncales, y corriendo, vagabunda, sus ojos melancólicos vertieron unas lágrimas entonaba unos susurros melancólicos. A inter- puras que deslizáronse,' como perlas, en su valos soplaba, suave, la brisa veraniega leda rostro tierno y pudoroso. y fresca, besando las flores lozanas del jarEntonces fué cuando en su éxtasis ensoñadín de la casa solariega y conventual. Hálitos de profunda quietud imperaban en la casa ve- dor vagó su almita blanca, muy blanca, por los infinitos espacios, tras los postreros ecos de tusta y señorial... D e pronto, como impulsala Sinfonía de Beethoven. dos por una fuerza mágica, dejáronse oir los melodiosas acordes de un piano, pulsado por J O S É L U N A S (Monteverde) mano suave...
TINTAS para E S C R I B I R
W I G T Y Pídanse en todas las buenas Papelerías
Redacción j Adminlstrtclón
Pretíoi d e Suscripción
Mesquida 6, E n t i o . D a r t c h a
EN E S P A Ñ A U n m e s . . . . O'SO P t a s Trimeitre . . 2'40 . S e m e s t r e . . . 4'50 • U n a ñ o . . . , S'OO .
HORAS DE DESPACHO
BALEARES . REVISTA DECENAL ILUSTRADA
Manan», de 11 a 1 Tarde, de 4 a 6
\
EXTRANJERO Un a ñ o
DIRECTOR
.
.
.
15'00 P t a s .
Número s u e l t o 30 Cts.
ENRIQUE
D.
VIVES
J O A Q U Í N
VERGER
Nümoro a t r a s a d o O'iO
B O T Í A
ex-director del Instituto Balear, fallecido el viernes, cuya muerte ha causado general sentimiento,
H ENSEÑANZA K
>¡üos°que forman^la Colonial Escolar'provincia en un Ue canso durante un e x c u sion. D i r i g e ia Colonia el Oirecloi- ue la liisUtuciou provincial euucaliva, L). Antonio s a l o m y los auxiliares D. Ramón Tomás y D . Gabriel Coll.
COLONIAS ESCOLARES Desde el día 1.° del mes actual, la Colonia provincial de niños se halla instalada en Sta. Catalina del Puerto de Sóller. El fin primordial de estas instituciones es el desarrollo muscular y respiratorio del niño. Cada día por la mañana, van a tomar el baño a la playa y se entretienen jugando al aire libre, dentro pinares y bosques, juegos infantiles y algunos ejercicios de gimnasia sueca que les obligan a mover sus piernas, brazos y demás órganos del cuerpo. La gimnasia respiratoria que el Maestro les enseña, hace que sus pulmones se hinchen de puro ozono y efluvios sanos, fundamento de la profilaxis contra las enfermedades del pecho. Cada día salen de excursión, ya al monte, bien a alguna fábrica, ya a algún monumento, etc., etc., donde el niño, al mismo tiempo que fortifica su cuerpo, se instruye en la ciencia que le comunican sus profesores mediante las explicaciones intuitivas. Uno de estos días volverán a sus hoga-
gares, tostados por el sol; pero fuertes, robustos y sanos para emprender otra vez con más bríos las tareas escolares. Forman dicha colonia 21 niños, procedentes de las escuelas nacionales de Mallorca, Menorca e Ibiza, y está al frente de la misma el Director de la Institución provincial educativa, D . Antonio Salóm, auxiliado por los-Maestros nacionales don Ramón Tomás y D. Gabriel Coll. :•;
También, desde el día 1.° del presente mes, la Colonia Escolar municipal de niños se halla instalada en El Arenal, bajo la dirección del Director de la Escuela Graduada de Palma, D. Bartolomé Terrades Mir. La estancia de los pequeñuelos en esta Colonia, ha dado excelentes resultados, pues todos ellos han aumentado en peso y en desarrollo. BALEARES se congratula en aplaudir la
organización de dichas Colonias al mismo tiempo que felicita a los Directores de ambas, D . Bartolomé Terrades y D. Antonio Salóm.
*^ ^ ENSEÑANZA K H
Los niños que forman la Colonia Escolar Municipal, establecida en El Arenal, con su Dirccor señor Terrades y los auxiliares.
La hora del baño en la deliciosa playa de El Arenal.
J^o'os-
J"^-
^"'''^
FIESTA'S POPULARES
Embarcación de D. M. "Daniel Vaquer, bellamente adornada y tripulada por hermosas señoritas, que tomó parte en el paseo marítimo y batalla de flores celebiados el último domingo en Porto-Pí. — /'oíoX>. laguer-
FIESTAS EN PORTO-PI La colonia veraniega de Porto-Pí y el Corp Mari organizó este año un programa de festejos que han resultado en extremo lucidos, habiendo conseguido atraer a dichos caseríos una concurrencia numerosísima. El sábado último dieron comienzo los festejos con una alarma por las chirimías y tamboriles y al anochecer, en un vasto campo situado cerca de la culassa de Porto-Pí, baile de boleros por payesas, otorgándose varios premiosa las mejores parejas. La Banda Municipal ejecutó en los intermedios escogidas piezas de su vasto repertorio. El domingo, en el oratorio de Porto-Pí hubo solemne función religiosa, ocupando la cátedra del Espíritu Santo el M. I. Canónigo D. Antonio Sancho. Al mediodía hubo cucañas en el establecimiento de baños de D . José Barbará,
siendo presenciado por infinidad de público. Por la tarde hubo carreras a pie y algunos otros números de menos importancia. Pero, el festejo que había llamado poderosamente la atención fué el paseo marítimo y batalla de flores y serpentinas, en colaboración con el Real Club de Regatas. Efectivamente, el festejo resultó lucidísimo, pues acudieron gran número de embarcaciones adornadas e iluminadas espléndidamente, produciendo un efecto verdaderamente pintoresco. Todas las embarcaciones fueron tripuladas por distinguidas y bellas señoritas. La batalla de flores y serpentinas resultó de gran efecto. Presenció el festejo una multitud enorme. Por la noche hubo iluminación general y música. El último número de los festejos fué el baile celebrado en el antiguo campo de tiro del Corp Mari, al cual asistió una con-
FIESTAS POPULARES K
Bote de D. Rafael Tomar, que llamó poderosamente la atención por su artístico adorno, en el Paseo Marítimo celebrado en Porto Pi.
currencia numerosa y selecta; • la gente joven bailó hasta la media noche los b a i l e s de moda.
ca situación que atravesamos, repercusión indispensable del conflicto europeo.
El Hotel Victoria encargado del buffet, acreditó una vez más su justa fama. Los o r g a n i zadores de los f e s t e j o s recibieron muchas -felicitaciones per el éxito alcanzado. Con fiestas populares de esta í n d o l e , ade-, más del solaz que proporcionan al público, se hace olvidar por breves momentos la críti-
amante de toda clase de sporí por representar el desarrollo físico de quien lo ejerce, por ser una perfección de las generaciones venideras y un bien para la humanidad, felicita cordialniente a los organizadores de dicha fiesta, esperando que el año próximo la repetirán con más éxito, si cabe.
É-
BALEARES,
Un momento de las cucañas marítimas celebradas en el Corp Mari, festejo que fué presenciado por numeroso pviblico. Foto-S, Femar.
M DISTURBIOS EN CIUDADELA
El pueblo amotinarlo en el muelle para impedir el embarque de trj^o, debido • a la escasez de este cereal
Debido a la anormal situación que atra vesamos por la carestía de las subsisten cias, la semana anterior ocurrieron en Cin dadela (Menorca) sucesos bastante des
agradables. Noticioso el vecindario de que en aquel puerto había el pailebot «Lorencito» que cargaba trigo para exportarlo a Mahón según las autoridades, y para fuera
La muchedumbre estacionad;i en el muelle presenciando la tumultuosa descarga del trigo del pailebot «Lorencito»
H DISTURBIOS EN CIUDADELA H
F-nlreg-a á Ins dependientes do lai.'iufni idad del trigo que los vecinos hiihian guardado cou el íiu de que no f u e í a embarcado.
la isla según el pueblo, se dirigió éste al puerto y tomó por asalto dicho buque, des cargando la mercancía. Los manifestantes cometieron varios des manes en la fábrica de electricidad.
Por la tarde se celebró nn mitin aproban do varias conclusiones, entre tilas el aba ratamiento de subsistencias y prohibición de embarque y aumento de jornal las cua les fueron llevadas al Ayuníamiento.
Manifestación obrera eu las proximidades del A y u n l a i n i e n l o , pidiendo aumento de jornal y el abaratamiento de las subsistencias.—ií-otos Camps y ihrnand»
PAGINA INFANTIL ^ CANELO
Monsieui- Biique, empedernido solterón, regresaba a su casa a las doce de la noche, cuando oyó detrás de si el ruido de un cascabel. Era un perrito pequeño, color canela, que le seguía obstinadamente. Se detuvo, y dirigiéndose a él, le dijo: — ¡Pobre bicho inocente! ¿Qué haces en e^ta calle y a estas horas? ¿Te han tehado de tu casa? Has comido? El perrito por toda contestación se puso a dar alegres brincos. — ¿Con que soy de tu gusto? Me alegro. T e ofrezco buena comida 3' excelente cama. Sig ú e m e . Si quieres te llamaré «Canelo.» Cuando al día si g u í e n t e la portera .vio bajar a Brique con su perro, le dio cou malos modos: —¿En qué piensa usted Mr. Brique? Monsieur Volail, el pro pie ta r i o, n o quiere perros en su casa. —Maldito lo que me importa... He encontrado al salir del teatro este desgraciado can, y no lo voy a echar paEmilito Sorá Aparici, ra dar gusto a Mr. Volail. —Es que está prohibido. Voy a contárselo al propietario. Mr. Brique salió majestuosamente seguido por «Canelo». Las relaciones diplomáticas con la portera, quedaron en suspenso. Pronto principiaron las hostilidades. Aquello fué el principio de una guerra sorda, hasta que una mañana recibió Mr. Brique uu papelito notificándole que buscara otra habitación. Por vez primera pensó n u e s t i o buen hombre en que «Canelo» estaba lleno de defectos — ¿Por qué guardarle? pensó, - y ¿para qué tener disgustos? Mi amigo Martal sale mañana para el Brasil y desea llevarse un perro. Se lo regalaré.
y asi lo hizo. Subia Brique las escaleras de su casa cuando un señor, para él desconocido, le llamó por su nombre. —Soy el rasero—le dijo—soy monsieur Volail. — Me alegro, contestó secamente Brique. — Vengo a reclamarle mi perro. —¿Qué perro? —Me explicaré. Y ante todo, para demostrarle mis buenos deseos, ruego a usted que siga habitando el cuarto. Ahora debo decirle que el perro que encon tro usted en la calle es mío, y se llama «Pechico». —Yo le llamaba «Canelo». ' — No importa, y a sé que se trata de mi perro, y... —Mucho lo siento; pero se lo he dado a un amigo que se marcha al Brasil. — P u e d e usted reclamarlo. — Y a es tarde. A estas horas mi amigo está en camino del Havre. No regresará a Francia hermoso niño de 5 años Foto Guardia-Amer . hasta den tro d e cinco o seis años. Mr. Volail se puso pálido, y cruzándose de brazos, exclamó iracundo: — ¡Esto y a pasa do raya! ¿Con que se atreve usted a regalar un perro que no le pertenece? -Pero... —No hay pero que valga. Si dentro de veinticuatro horas no está aqui «Pechico», vuelvo a mi primitiva resolución y le expulso de la casa. El pobre Brique subió m u y trisie a su cuarto, pensando en las incoherencias del destino humano.—Me expulsaban antes porque tenia un perro,—murmuró entre dientes—y ahora me expulsan porque no lo t e n g o . HENRT
JOUSSBT
-
P O E S Í A Amar es tu destino, Y amar es tu embeleso, Las flores de los campos Las olas de la mar: Y el son del arpa de oro Y el palpitante beso Del céfiro que agita Tus rizos al flotar.
—¿Me vols dir tu, la donzella, la donzella del encant, qu' has fet de 1 'anellet d' or que en el dit fe vaig posar? —En el dit el dula sempre fins qu' un jorn de tempestat me va caure dins les ones, dins les ones de la mar... —Recordan^a de ma mare, per tu '1 m' havía Uevat. ¡Ay donzella de cor tendré, la donzella del encant, sois un aneUet tenía i el me tirares a mar! O. ~^'^^^>^-3sr-^-iír-t^-tsrnsr-isr->^
5Sr -j^ -
T e gozas y suspiras En éxtasis suave. Como gallarda ninfa Que mora en un Edén, Con la sonora fuente Y el cántico del ave, Y el cisne blanco y leve Que llega hasta tus pies.
VANIDAD D E L A H E R M O S U R A
II
I
Mas piensa, mi hermosa niña, Que puede dejar clavada En tu mejilla rosada La muerte su crudo arpón; Y que tus flores más bellas Morirán una por una Sin esperanza ninguna. Ni amor en el corazón.
Del trópico eres hija: De gracias eres fuente: T ú seno- es todo un Mayo, Tu boca es un clavel: — Son rosas tus mejillas. D e un ángel es tu frente. Tus ojos brotan fuego. Tus labios vierten miel. Tu mórbida cintura Columpiase donosa De la cubana danza Al eco celestial, Como el flexible tallo De perfumada rosa Al soplo bonancible . D e plácido terral. El sol te da su lumbre, Los valles sus palomas, La tierra sus primores, La luna su fulgor: Los céfiros te arrullan Con músicas y aromas, Y son preciosas perlas Tus lágrimas de amor. Edén de maravillas Hacer el cielo quiso La venturosa tierra Do vives, oh mujer. Cual ángel de ventura En rico paraíso, Rodeada eternamente De palmas y laurel.
Piensa que todas las galas Con que el mundo se atavía No son más, oh niña mía, Q u e sombras de las de ayer; Y que la frente más pura Y de más frescos raudales. D e una pobre sepultura A veces suele nacer.' Piensa también que ese rayo Del sol que brilla en tus ojos Y baña de tintes rojos Ru mejilla virginal. Será mañana la trémula Ultima luz que sombría En tu postrera agonía Verán tus ojos brillar. T e juzgas fuerte y hermosa, Y no sabes que la tierra En sus entrañas encierra El insecto roedor Que de tus labios los besos, Y las rosas de tu frente. Carcomerá lentamente Beso a beso y flor a flor. R A F A E L M . MENDIVE
BALEARES
SOCIEDADJNDUSTRIAL BALEAR GRAN (SECCIÓN La
PALACIO
DE CALZADO
DE VENTAS
AL DETALL) E s inútil pensar que
mirada d e l o s
hombres mente
en el calzado la
v a directa-
al p i e d e
modidad
las
está
co-
reñida
con la elegancia y la
m u j e r e s . . . U n mal z a pato
•
duración.
Nosotros
deforma el p i e ,
podemos d e m o s t r a r el
mientras que uno b u e -
que tenemos modelos
no
especiales
c o r r i g e t o d o s sus
defectos...
para todos
los clientes.
Antiguos Almacenes Montaner — M i l a g r o , 1 al 11.
S i n d i c a t o , 2 al 10
——
HOTEL ]:ia,ioita.oiont9S
=
—
BRISTOL
Plaza d e Cataluña 130
FIJO
PRECIO
:BARCELONA
S O O ca,ma,s
=
e o
oíaai t o s d©
ISGLÜO
Primer Hotel en España que tiene teléfono interurbano en todos los dormitorios RESTAURANT DE PRIMER ORDEN S e r v i c i o a la carta y c u b i e r t o s - A l m u e r z o s a ptas. 5 - C o m i d a s a p t a s . 6 Bajo la m i s m a d i r e c c i ó n del Hotel Continental 1
LA E S C O C E S A ^
RAFAEL CORTÉS, S . C. O A L J I J H J
do
C
O
L
O
N
,
A L T A N O V E D A D E N ARTÍCULOS
Sedería
5S
y
PARA
54
SEÑORA
— Lanería — Peletería — Lencería — Pañolería — Géneros de punto = .= Mantas de ¿ana — Paraguas y Pañería = = Géneros especiales para LUTOS y todo cuanto s e requiere para equipos de NOVIA — La casa que vende más BARATO —
BALEARES
L A
C O M E R C I A L
S. A . :-: Servicios mercantiles de todas clases :-: CONSIGNACIÓN :=:
DE BUQUES
: = : AGENCIA
Transportes
:-:
'
Seguros
,
:-:
Comisiones
Cura
Palma d e Mallorca.
JARABE
Representaciones
~
PALMER Y SIMO
—
VICTORIA, 1 6 .
de cabeza
TRIAN
p a r a l a t u b e r c u l o s i s 3 •'•
DE V E N T A
EN T O D A S
L A S FARMACIAS
y en. la, d e l autor-, San. I«4:igu.a], ISV
Pediii e n todos los establecimientos el exquisito
ec orado
americano
Elaborado por l a Sociedail Anónima EL GREMIO
P a s e o S a n Juan, 73 y 75.
— Avenida de Alejandro Rosselló.—Palma —
-
C a s a f u n d a d a e n 1872
B A R C E L O N A
WIIGUEL FAR"%"AL'rf^"
S'aspar
FÁBRICA DE MOSAICOS HIDRÁULICOS Y PIEDRAS ARTIFICIALES
^eifizés
MÉDICO-CIRUJANO R a m b l a , 22. - P A L M A . — C o n s u l t a a l a s 12.
Gratuita para los enfermos pobres del aparato respiratorio en el dispensario iintituberculoso «Felisa de Borbón».
Depósito de Cemento PorUand y Cajas hidráullWaters c l o s e t s . - L a v a b o s y d e m á s
a p a r a f s sanitarios.
YOGOHURT (CERDA) verdadero «Fermento Búlgaro»
22 es
ñVlLñ
i-ag'Btr-a.aa.
sae.-Azulejos.
y a 3 ©
SISTEMA: Armadura, Estopa, Yeso
NINOn
Refresco ^«ar-OEL
y
o
instantáneamente el d o l o r
•"• 3
: - : Tránsitos
©
DIRECCIÓN Y SUBDIRBCCION:
—
DE ADUANAS
C O M P R A - V E N T A : = . CONSIGNACIÓN : = : EXPEDICIÓN Y REEXPEDICIÓN DE MERCANCÍAS
=
Lechería L A P U R E Z A = Calle Culón y P- Rastrillo-
BALEARES
LA
ROQUETA •
DE-
Jaume Hermanos
CASA BAR-LOCR ——8
Fábrica en Son Españolet Despacho:
IS¿3
5
Mar, 8. — VALENCIA
Conquistador, 11
Teléfonos 28 y 30
SUCURSALES EN:
- Baldosas - Azulejos - Cementos -
BARCELONA
Artículos de granito y cemento — armado —
MADRID S E V I L L A , etc.
Tuberías de cemento, etc.
Bañeras, Waters, lavabos, etc. Aceites Jabones
Importación directa d e Norte América d e máquinas d e escribir d e toda smarcas.
LA VERDA STELO, S. A. V E N T A S A PRECIOS DE FABRICA Y -MATERIALES
DE C O K S T R U C C I O N -
A.zu'.cjcs d e Onda.
CON VERDADERA GARANTÍA.
Ú t i l e s y A c c e s o r i o s a precios
M o s a i c o s H dráUGos Aplioaoiones
económicos
d© o e m e r . t o
= -
-
Peregil,
II y 1 3 -
—
PALMA DE MALLORCA
P i e z a s de recambio
=
TALLERES DE REPARACIONES P r i m e r a casa en E s p a ñ a en muebles estilo americano para despachos
Servicio de veleros BNTRB
íataicia, h é ñ j
P R E C I O S SIN C O M P E T E N C I A VÉANSE
Para informes señores Consignatarios: Palma de Mallorca, Sres. Jaime M. Gra nada, Plaza Antonio Maura, n " 4. i. Barcelona, D. Antonio Vaíls, Lauder, I número 4. I Grao Valencia, D. Juan Domingo.
NUESTROS
Representante e x c l u s i v o —
—
Juan A
EQUITATIVA
U N I D O S
D O S
E S T A D O S
D O B R A Z I L —Agente Delegado,
Enrique Vivos. Piedad 34, pral,
CATÁLOGOS
—
— para B a l e a r e s : G a r r i ó
Salas
Milagro, 11. — PALMA
BALEARES
^
e x p o r t a c i ó n e importación — DE —
t o d a clase de C A R B O N E S €9^rand«s existenesais e n a l m a c é m C o r r e s p o n d e n c i a : calle
SASTRERÍA
Y
ZAGRANADA,
de
TALLERES
DE
IO
1.»
1/
CONFECCIÓN
= DE =
JUAN JANER T r a j e s a medida para s e ñ o r a y caballero adaptados al último f i g u r í n .
ES LA D E
La moda y el arte combinados í^RECIOS
D E FABRICA ^
I
Clases de gran lujo CALLE
PALMA D E MALLORCA
D E COLON,
68
^
F U E G O S ARTIFICIALES DE LA ACREDITADA FABRICA
|
f
e S P IN OS d e R E U S
I
^
Ramilletes completos desde 30 ptas. en adelante. Único despacho: Droguería S U A U
"^^
de J A I M E
QUETGLAS
(9
BALEARES
=
CASA
ROCA
=
Sobrino^deJEdjjar^do^^^^
Roca
F á b r i c a de libritos para fumar y cerillas fosfóricas. ( M o n o p o l i o ) COMERCIO EN
PAPELES,
CARTONES
Y
SUS
ANEXOS
P A L M A DE M A L L O R C A Carreras Militares Escuela Naval ingenieros de la Armada
Academia Torres ] ) i n g i d a p o r T). Jínfonio
T o r r e s p e s i a r á , Capifári
Resultado obtenido, último curso.
.
.
.
de
Jnfanferfa
25 plazas
N ú m . 1, I n f a n t e r í a = N ú m s . 1 y 2 , E s c u e l a N a v a l Los alumnos estudian en la Academia bajo la inspección del Profesorado. I N T E R N O S
=
M E D I O 1N T E R N O S
=
E X T E R N O S
Piamonte, núm. 7. — M A D R I D
Interesa a las S e ñ o r a s
LA
HELVÉTICA JTaime I I , S 5 .
P A I J M A
S e acaba de r e c i b i r g r a n surtido en S t o r e s , V i s i l l o s , C u b e r t o r e s , Q u a d r a n t e s , y A p l i c a c i o n e s , todo en g é n e r o de M a l l a
JLa casa de los
BORDADOS
única casa en Palma que se dedica e x c l u s i v a m e n t e en este a r t í c u l o . Valencienes, Botones-nacar, Cintas y increíbles. — V i s i t e n la
o t r o s artículos t o d o a p r e c i o s
casa de los BORDADOS,
y se c o n v e n c e -
r á n que nadie la iguala en p r e c i o s y buen s u r t i d o .
— D E ADOLFO OLIVA — J a i m e I I , 3 5 . o P a l m a de Mallorea
Sí
FABRÍCA DE ESENCIAS D E T O D A S C L A S E S PARA LA FABRICACIÓN DE L I C O R E S DE
= ^
i I
—
ESENCIAS
DE
ESENCIAS
FRUTAS
- O -
COLORANTES
CORONA
Y
DE
DE
Sí 2Í '-5?
I
ANÍS M ANCHEGO
INOFENSIVOS
CONFITERÍA
Y
PARA
n
(Marca registrada)
COLORANTES
ESPECIALES
i
'ií ^&
PER ANECTOL
3=
PARA
PASTELERÍA
FABRICAS
DE
LA
FABRICACIÓN
- ( ) -
PASTA
Ú
|
PARA
SOPA
/X,
Sí Sí
I
T A M A R I X , 103.
BARCELONA
=
Farmacéuticas
Especialidades VmO
BONIFORTUM (YODO
TÁNICO
''BARONS,,
FOSFATADO)
Contra escrofulismo, linfatisnio y debilidad en general.
PILDORAS
VITALES
''BARONS ,
Tónicas poderosas e insustituibles en las convalecencias del tifus y fiebres en general.
SALUTÍFERO ;EN
—
FORMA
"BARONS,, LIQUIDA)
Gran aperitivo e idénticas propiedades de las «Pildoras Vitales»
OBLEAS
ROSADAS
—
BARONS,,
Contra la anemia, clorosis y desarreglos mensuales.
De v e n t a
en
Farmacias.
=
Depósito:
CENTRO FARMACÉUTICO
Sí Sí
Grandes = Almacenes
SAN JOSÉ
D H3
Vda.
d e IGNACIO
FIGUEROLA «
Recibidas las novedades para Primavera y Verano
Ratinas, Chermes, Tolien, Cliantrús, Glacés, •
Popelín, Etaminas-seda y algoüón. Crespón china SASTHERI^^
Lencería • Géneros de punto - P a ñ o l e r í a =
Abanicos, sombrillas,
Drües V t e j i d o s
bastones
p a í s a precios de fábrica V.-
F ^ r e o i o =
=
Teléfono,
fijo 2 1 7
_
V e n t a s al c o n t a d o Imp. de «La Sinceridad».—SOLLER