Folha Universitária UFSJ - PET Agronomia UFSJ

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Curso de Engenharia Agronômica elege novo coordenador

A importância das EJ na formação profissional

Conheça o novo coordenador do curso, os desafios e as perspectivas da nova gestão

Conheça as Empresas Juniores do nosso Campus

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FOLHA

Créditos: cortesia de FreeDigitalPhotos.net

UNIVERSITÁRIA

Onde um Engenheiro Agrônomo pode atuar? Um leque de oportunidades no mercado de trabalho

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“O estágio é indispensável para a decisão de qual área seguir profissionalmente”

Acolhida aos Calouros 2017 reúne novos estudantes Evento traz informação e diversão aos novos estudantes do Campus Sete Lagoas Pág. 4

Muitos alunos têm dúvidas quanto a área a seguir profissionalmente, você já pensou em experimentar novos desafios e abrir seus horizontes? Pág. 8


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PET Agronomia: Ensino, Pesquisa e Extensão CORPO EDITORIAL Revisão

Conheça o grupo, suas atividades e os projetos para o Campus Sete Lagoas

Igor Franco Rezende Flávio Araújo

Juliana Paravizo Mira Ruane Alice da Silva Adriane Duarte Coelho José Carlos Moraes Rufini Edição Adriane Duarte Coelho Ruane Alice da Silva Diagramação Adriane Duarte Coelho

Reportagens Alander do Espírito Santo Amanda Guimarães Ana Clara Pimenta Fernanda Gonçalves Santos Flávio Moraes Igor Franco Isamara Trindade Ítalo Marcossi Júlia Macedo Luciane Gonçalves Ruane Alice da Silva Taís Torres Tiago Silva José Carlos Moraes Rufini Contato petagronomia.marketing @gmail.com www.petagronomia.com

O grupo PET Agronomia UFSJ desenvolve suas atividades com base no tripé EnsinoPesquisa-Extensão desde 2010, quando foi fundado e conta hoje com 12 integrantes.

O grupo PET Agronomia desenvolve diversas atividades que buscam agregar conhecimento e experiências para a vida acadêmica dos discentes da UFSJ campus Sete Lagoas desde 2010. Através da realização de palestras, atividades culturais, minicursos, viagens técnicas, dentre outras atividades, o grupo promove um trabalho multidisciplinar, valorizando o ensino, a pesquisa e a extensão. Segundo a Ex-integrante do PET, Aline Martineli, “São poucas as oportunidades dadas aos alunos de terem contato com essas três grandes áreas e, acredito que é fundamental que o aluno saia da graduação compreendendo-as bem, além do mais, isto ajuda na escolha do caminho que pretendemos seguir”. Além disso, Aline também destacou a importância do trabalho em grupo desenvolvido pelo projeto, “isso desperta um senso de coletividade que contribui até para a realização de processos seletivos”, completa. Além das ações realizadas em equipe, cada petiano – isto é, o aluno que participa do PET- também trabalha com atividades voltadas para a sua preferência, tais como nutrição de plantas, melhoramento genético, entomologia dentre outros. No que diz respeito a disseminação de

conhecimento para a comunidade acadêmica. Os petianos apresentam seminários com temas diversificados e organizam eventos como Segunda Cultural, INTERGEP, INTERPET, Acolhida aos Calouros, dentre outras. Ao realizar estas atividades, os petianos desenvolvem suas habilidades de administração, organização e trabalho em equipe. Vinícius Vespoli, que está cursando o 3º período de engenharia florestal, comentou sobre as atividades realizadas pelo grupo “O PET possui uma boa visibilidade, tendo papel importante na universidade. Meu primeiro contato foi durante a acolhida dos calouros durante a apresentação de um integrante do grupo, o qual deu boas-vindas aos novos estudantes e apresentou detalhes da caminhada acadêmica. O jovem conta que normalmente acompanha nas redes sociais, a divulgação de palestras e cursos que são ministrados pelo grupo PET. "Já tive a oportunidade de participar de alguns seminários, onde mesmo sendo aluno do curso de engenharia florestal, os mesmos conseguiram fornecer conhecimentos aplicáveis na minha área", disse, Vinícius.


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Curso de Engenharia Agronômica elege novo Coordenador Conheça os desafios e as perspectivas da nova gestão. Ítalo Marcossi Prof. Cláudio para se candidatar ao cargo de Coordenador do Curso de Engenharia Agronômica não é necessário formação em Engenharia Agronômica, apenas ministrar aulas no curso, você acredita que a sua formação em Zootecnia seja de alguma forma benéfica ou prejudicial?

Prof. Cláudio Manuel Teixeira é o novo coordenador de Engenharia Agronômica da UFSJ - CSL

Foi eleito para o cargo de Coordenador do Curso de Engenharia Agronômica, o prof. Cláudio Manuel Teixeira Victor e o prof. Amilton Ferreira como vice-coordenador. Em entrevista, o novo coordenador conta sobre as perspectivas da nova gestão:

Prof. Cláudio como você enxerga o curso de Engenharia Agronômica da UFSJ? O curso ainda novo, já possui a primeira turma formada e conta com uma boa avaliação conforme o MEC (Ministério da Eduacação). Há muitas necessidades e um caminho longo a ser trilhado para alcançar a excelência que outras universidades possuem. O corpo técnico e docente capacitado são determinantes para nos permitir a perspectiva de um futuro promissor.

eleitos vamos trabalhar com mais tempo e cuidado para garantir um ambiente mais harmonioso e produtivo.

Durante a inscrição periódica, principalmente na 3ª etapa, muitos alunos encontram dificuldades para se matricularem em algumas disciplinas. Apesar disso a gestão anterior tentou buscar alternativas Considero sem muita influência. para ajudar os alunos, sua gestão Mesmo sendo zootecnista, dou aula vai manter essas ideias? no curso de Engenharia Agronômica há seis anos. Nesse Essa questão da inscrição periódica é período, participei do Colegiado um problema que temos enfrentado nas primeiras gestões e ajudei na desde o começo do curso. Ao elaboração de projetos conversar com a Prof. Nádia (expedagógicos. Com essa trajetória coordenadora do curso) para realizar na bagagem, acredito estar apto uma boa transição, ela me passou para dar continuidade no trabalho todo o procedimento que eles realizado para elevar o curso à realizaram na gestão anterior, padrões de qualidade e excelência. inclusive esse atendimento mais Ao me candidatar enxerguei a pessoal com o aluno. Apesar das possibilidade de agregar valor e dificuldades, vamos trabalhar para conhecimento vindos de outra área, suprir as demandas dos alunos e podendo assim construir um curso otimizar a realização desses com características de processos. multidisciplinaridade. Por fim, Prof. Cláudio, quais são suas expectativas para essa Na UFSJ não é necessária a gestão? formação de chapa para concorrer ao cargo de Espero alcançar êxito ao final desse coordenador e vice-coordenador mandado de 2 anos. Quero olhar para de curso. Como você e o Prof. esse período e ter plena convicção de Amilton foram eleitos, vocês já se que pude contribuir para a construção encontram para discutir os de um curso de excelência e caminhos dessa nova gestão? qualidade de ensino. Apesar de não possuir chapa na eleição, nós meio que virtualmente Para mais informações sobre a formamos uma chapa, assim coordenação do curso de mesmo antes de entrarmos na Engenharia Agronômica, acesse: eleição, já buscávamos essa convergência de ideias e opiniões www.ufsj.edu.br/ceagr para o curso. Agora que fomos


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A importância da EJ na formação profissional Conheça as Empresas Juniores do Campus Sete Lagoas Ruane Alice Atualmente, a CENJE (Central de empresas Jr., da UFSJ) é composta por 19 empresas filiadas, que prestam serviços de acordo com suas áreas de graduação. Conforme os alunos, o aprendizado proporcionado pelo engajamento ao MEJ (Movimento Empresa Junior) e atuação em uma Empresa Junior, oferecem a oportunidade de ampliar os conhecimentos e de escolher com maior segurança as afinidades dentre as áreas da graduação. A vida de um empresário júnior é cercada de responsabilidade e grandes desafios pessoais e profissionais, principalmente no que diz respeito à relação com os clientes. Para isso é preciso saber explorar as competências individuais e a capacidade multiplicadora do trabalho coletivo.

A aluna Maria Luiza Gonzaga Diretora Jurídico Financeiro da Elementar Jr., contou que a experiência proporcionou algo único em sua vida. Segundo ela, a oportunidade de estar em contato direto com o mercado de trabalho, garantiu a realização da prática tanto em serviços florestais como nas áreas de gestão, administração e marketing. O trabalho em grupo é fortemente explorado, pois como a empresa é composta por discentes, o processo de aprendizado requer união e ousadia para driblar situações nunca antes vivenciadas. “Os desafios que nos sãos apresentados, fazem com que cresçamos, adquirindo responsabilidade e proatividade”, disse, Maria Luiza.

Empresas Juniores da UFSJ, CSL. Fonte: @alimseteempresajunior; @EjagroEJ; @Elementarconsultoriaflorestal

Para Jéssica Ribeiro – DiretoraPresidente da Alimsete Empresa Jr., do curso de Engenharia de Alimentos, a experiência também foi determinante para o seu desenvolvimento. Jéssica revelou que a EJ trouxe a maturidade necessária para encarar o mercado de trabalho, além de muito crescimento pessoal . Jéssica disse ainda que, a Alimsete ofereceu várias formas de desenvolvimento, quando ainda não sabia das aptidões que tinha. “Sinto muita gratidão por essa empresa júnior e pelas pessoas maravilhosas que fazem parte dela! Vale a pena entrar, experimentar, empreender e se surpreender", destacou, Jéssica. A Diretora de Gestão de Pessoas da Ejagro (Empresa Júnior de Agronomia) Isamara Maria, conta que, em 2014 teve seu primeiro contato com o processo seletivo da empresa e concorreu a uma vaga na EJ, onde ingressou, passando pelo processo de trainee, e, logo em seguida ao cargo de diretora do departamento de Gestão de Pessoas. “Foram momentos de muito aprendizado, pois além das funções exercidas na diretoria, auxiliei no processo de reestruturação da empresa.

A EJ me proporcionou aprendizado prático, a vivência do trabalho em equipe, noções de liderança, entendimento para lidar com desafio no ambiente de trabalho, mas principalmente meu crescimento pessoal e profissional.” Atualmente a UFSJ, campus de Sete Lagoas, conta com três representantes filiadas à CENJE, segundo a própria central, e trabalha na estruturação da empresa do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Biossistemas, que, de acordo com Ana Carolina Ferreira França, vicepresidente da Logos Soluções, tem trabalhado na arrecadação de fundos para providenciar todos os papéis acerca da legalização da empresa, onde afirma que “a empresa vem caminhando com passos lentos, porém, cada vez mais firmes.” Estas empresas trabalham com parceiros da região, como escolas municipais e estaduais, estabelecimentos da indústria de alimentos, propriedades rurais, dentre outros, que contratam seus serviços e tem incentivado a continuidade dos trabalhos, que são realizados com apoio dos tutores (docentes da área, que auxiliam os empresários juniores), que norteiam os caminhos para o sucesso e eficiência dos serviços prestados.


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Acolhida aos calouros traz informação e diversão aos novos estudantes O evento conta com palestras e atividades culturais Ana Clara Pimenta nossas dúvidas e até mesmo para nos conduzir pelo campus”.

Na última edição, a palestra de abertura “A Simbiose da Multitarefa”, ministrada por Lucas Veríssimo, abordou tópicos como empreendedorismo, carreira e relações pessoais.

Todo semestre, o PET (Programa de Educação Tutorial) Agronomia organiza a acolhida aos calouros do campus Sete Lagoas. O objetivo da ação é recepcionar os recém universitários e oferecer informações que auxiliem nessa nova fase. No ano de 2016, a edição foi realizada em agosto e contou com o apoio da Empresa Júnior de Agronomia (EJAGRO), Empresa Jr. de Engenharia de Alimentos (Alimsete), Empresa Jr. de Engenharia Florestal (Elementar) e Centro Acadêmico do Bacharelado Interdisciplinar em Biossistemas (CABIB). O evento teve uma programação com várias atividades. Além das palestras ministradas por coordenadores de cursos, PET, Empresas Juniores, Centros Acadêmicos e grupos de estudos da UFSJ/CSL, houve também a entrega do Manual do Calouro, com informações gerais sobre a Universidade e a vida acadêmica.

Na última edição, a palestra de abertura “A Simbiose da Multitarefa” foi ministrada por Lucas Veríssimo, que abordou tópicos como empreendedorismo e carreira e para o público jovem universitário. Além disso, houve uma roda de conversa em que os alunos veteranos puderam falar sobre suas experiências e, também, sanar as possíveis dúvidas dos calouros. O encerramento do evento ocorreu com a realização da oficina “Filtros dos Sonhos e Slackline”. Guilherme Camargos, aluno do 1º período de Engenharia Florestal, afirmou que “a recepção aos calouros contribuiu para que o processo de adaptação dos novos alunos fluísse de maneira calma e bem sucedida”. Ainda sobre o evento, o aluno disse que “durante a primeira semana de aula tivemos total apoio da galera do PET, eles estiveram à disposição e sempre cheios de boa vontade para sanar

Segundo o coordenador do curso de Engenharia Florestal, Renato Castro, “a Acolhida aos Calouros da UFSJ-CSL é uma excelente iniciativa do Grupo PETAgronomia. Com o apoio de todas as Coordenações dos Cursos de Graduação do CSL, estamos recebendo e orientando cada vez melhor os nossos novos alunos. Neste momento, podemos instruílos sobre o funcionamento básico da instituição e sobre as oportunidades que a UFSJ oferece.”

O encerramento do evento em 2016 contou com oficina de filtro dos sonhos e slackline no CSL.

A próxima Recepção aos Calouros está programada para Março e pretende superar a edição anterior, com mais informações, palestras e entretenimento.

Faça o download do Manual do Calouro no site do grupo PET Agronomia UFSJ: WWW.PETAGRONOMIA.COM


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Pós-Graduação em Ciências Agrárias Conheça o mestrado do Campus Sete Lagoas Fernanda Santos dois de estudantes estrangeiros. De acordo com José Carlos Moraes Rufini, Coordenador do PPGCA, “O estudante da graduação que tem pretensão ingressar na pósgraduação, deve desde o início do curso estabelecer como prioridade a iniciação científica, além disso, buscar as diversas oportunidades como a participação em grupos de estudo e a integração com a pesquisa de discentes da pós-graduação.”

A UFSJ Campus Sete Lagoas possui o curso de pós-graduação Stricto sensu (mestrado) em Produção Vegetal, classificado como conceito 3 pela CAPES.

o aluno obterá seu diploma. Tendo por área a Produção Vegetal, o aluno participa no desenvolvimento de pesquisas e inovações tecnológicas em Ciências Agrárias visando o aprimoramento científico, tecnológico e acadêmico por meio da abordagem sistêmica direcionada às questões da sustentabilidade da Na UFSJ existem 27 Programas de cadeia produtiva agrícola Pós-graduação Stricto sensu em diversas áreas do conhecimento Segundo a aluna do curso de póssendo no Campus Sete Lagoas graduação em Produção Vegetal (CSL) o Programa de Pós- Natália Ferreira Suárez, “Toda a graduação em Ciências Agrárias experiência e carga da graduação (PPGCA). O PPGCA conta com contribuíram para ingressar no apoio Institucional da EMBRAPA mestrado, onde tenho oportunidade e EPAMIG e foi recomendado pelo de lecionar aulas e ministrar cursos”. Comitê de Ciências Agrárias I da O valor agregado ao conhecimento CAPES em 2012 com conceito 3 adquirido na pós graduação tem motivado Natália a almejar um (três). caminho ainda maior pela academia, experiência no mestrado As pós-graduações Stricto sensu “a compreendem programas de aumentou a minha perspectiva para mestrado e doutorado abertos a realizar um doutorado”, completou. candidatos diplomados em cursos superiores de graduação e que Desde a inauguração do PPGCA no atendam às exigências das Campus Sete Lagoas, foram instituições de ensino e ao edital de concluídas 39 dissertações de seleção dos alunos (art. 44, III, Lei mestrado, sendo 10 de egressos da UFSJ, 27 de egressos de outras IES e nº 9.394/1996-). Ao final do curso O curso de Pós-graduação além de fomentar a pesquisa científica e o treinamento avançado, também proporciona ao discente o aprofundamento do saber que lhe permite alcançar elevado padrão de competência científica ou técnicoprofissional.

O aluno da pós-graduação participa do desenvolvimento de pesquisas e inovações tecnológicas em Ciências Agrárias visando o aprimoramento científico, tecnológico e acadêmico por meio da abordagem sistêmica direcionada às questões da sustentabilidade da cadeia produtiva agrícola “Com o decorrer do mestrado pude aprimorar meus conhecimentos da graduação, lecionar algumas aulas e perder completamente o medo de falar em público.” nos conta Matheus Campos, ex-integrante do grupo PET Agronomia e hoje cursando o Doutorado em Agronomia/Fitotecnia pela UFLA. Relatos como os ilustrados, evidenciam a relevância não só profissional, mas pessoal em integrar programas como o que temos em nosso campus ao fim da graduação. Para mais informações sobre a pósgraduação na UFSJ Campus Sete Lagoas acesse: www.ufsj.edu.br/ppgca/


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Onde um Engenheiro Agrônomo pode atuar? Você já decidiu em que área vai trabalhar?

Atualmente, o Agronegócio representa uma influência significativa na economia brasileira, sendo a principal área responsável pela sustentação do PIB brasileiro. Segundo dados de uma pesquisa de 2015 divulgados pelo IBGE e Cepea/USP o Agronegócio apresentou uma participação de 21,46% no total do PIB brasileiro, correspondendo à R$1.267.241.000,00. Diante dessa maciça exportação de produtos agrícolas, a figura do engenheiro agrônomo tem ganhado destaque. Além do mercado estar em alta, os avanços tecnológicos têm garantido a consolidação do agronegócio brasileiro no cenário internacional. Desta forma, áreas ligadas às ciências agrárias como as Engenharias Agronômica, de Alimentos, Ambiental, Florestal e Zootecnia se multiplicaram e vêm apresentando uma demanda intensa por estudantes de todo o país. Engenheiro Agrônomo é o profissional que estuda, planeja e supervisiona a aplicação de princípios e processos básicos da produção agrícola, combinando conhecimentos de biologia, química e física, aos estudos específicos sobre o solo, clima, culturas e rebanhos (Paula Perin – Autora InfoEscola) O Engenheiro Agrônomo pode atuar no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão. Na competência do ensino, pode exercer o papel de professor em universidades, escolas técnicas e

até mesmo em escolas de ensino médio, através da ministração de aulas de disciplinas básicas como matemática, química e biologia, além de poder apresentar palestras e cursos para toda a comunidade.

fazendo projetos de custeio agrícola, laudos técnicos, seguro agrícola, promovendo dias de campo e vendas de insumos, maquinários e implementos. A COAMO trabalha com as marcas, Syngenta, Monsanto, Bayer, Basf, Dow Agrosciences, entre outras. Apesar do trabalho árduo, Samuel Moreira afirma que, todo o aprendizado e experiência adquiridos tem valido à pena para seu crescimento pessoal e profissional.

Na pesquisa, exerce o papel de pesquisador em instituições públicas ou privadas, o qual desenvolve atividades em busca de soluções para os problemas encontrados no dia a dia de agricultores tanto da agricultura familiar quanto da agricultura de Em relação ao curso no campus Sete mais elevado nível tecnológico. Lagoas, Samuel afirma que a instituição possui um nome de peso Na competência da extensão, no currículo, sendo um diferencial exerce a disseminação de seu considerável na disputa pelo conhecimento para toda a primeiro emprego. comunidade, através de consultorias às pequenas e grandes “São várias as áreas que o fazendas, a fim de buscar a engenheiro agrônomo pode atuar, excelência em produção agrícola basta pesquisar a que você mais se de forma sustentável e eficiente. identifica e tem afinidade, para que Uma das formas de decidir qual assim, possa exercer uma profissão área seguir é através de programas em que estará satisfeito com seu de estágio que ampliem o quadro trabalho e com a sua equipe” disse, de experiências e perspectivas do Samuel. aluno. Segundo Samuel Moreira, ex-aluno de Engenharia Agronômica da UFSJ e atualmente, funcionário da COAMO (Cooperativa Agropecuária Mourãoense) no Paraná, a sua rotina de trabalho começa às 07:30, e, constantemente sem previsão de término, dependendo bastante da época do ano, sendo de segunda à sexta, e aos sábados na parte da manhã e, na época de pico, até aos domingos. São trabalhadas as culturas de soja, milho e trigo, em que Samuel atua exercendo as funções de assistência técnica a A cadeia de produção agrícola envolve uma imensa gama de atividades de pesquisa, pequenos e médios produtores, ensino e extensão. variando de 20 á 2000 hectares.

Créditos: cortesia de FreeDigitalPhotos.net

Igor Franco Flávio Moraes


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Plante livros, colha pitayas O grupo PET Agronomia UFSJ se alia ao projeto mundial BookCrossing para promover o incentivo a leitura em Sete Lagoas Tiago Silva Amanda Guimarães

Arrecadação dos livros do projeto BookCrossing na feira do bairro Boa Vista, em Sete Lagoas/MG.

O grupo PET Agronomia em conjunto com os outros grupos PETs da UFSJ decidiram realizar o projetos de arrecadação de livros em suas cidades. Para realizar a atividade, o PET Agronomia criou o projeto “Plante Livros, Colha Pitayas”, onde recolheu livros literários em troca de mudas de pitaya na feira do bairro Boa Vista em Sete Lagoas. O projeto realizado na orla da Lagoa Boa Vista atraiu mais de 200 pessoas que doaram diversos livros, totalizando 170. Os livros arrecadados vão para o projeto mundial de leitura o “Book Crossing” e devem ser lidos por dezenas de pessoas. O projeto também proporcionou a arrecadação de livros literários infantis, os quais foram doados para o programa “Culturando”. Desta maneira, o acervo adquirido vai compor parte da biblioteca comunitária que atende crianças e jovens.

“Como doadora de livros, fiquei contente por receber um fruto em troca e ainda ser orientada nos cuidados que deveria ter com planta, que está cada dia mais linda e vistosa”, disse Ângela de Fátima Martineli, que compareceu ao evento da troca de livros por mudas de pitayas na Lagoa Boa Vista. “Muitos livros literários acabam ficando parados nas estantes de nossas casas ou jogados em um canto qualquer, mas desfazer-se deles nem sempre é tarefa fácil, mas quando se toma conhecimento da razão pela qual os livros estão sendo recolhidos e ainda se recebe algo em troca, a doação torna-se muito mais fácil e agradável, mesmo porque sabemos que nossos livros vão “rodar” por aí difundindo conhecimento e cultura em um projeto de nível mundial”, afirmou Júlia Macedo, integrante do grupo PET Agronomia e uma das organizadoras do projeto “Plante Livros e Colha Pitayas”.

Mas o que é o BookCrossing? É um projeto que constitui na prática de deixar um livro num local público, para ser encontrado e lido por outro leitor, que por sua vez deverá fazer o mesmo. Segundo o criador do projeto, Ron Hornbaker, “o objetivo do BookCrossing é transformar o mundo inteiro em uma biblioteca”. Criado em 2001, o BookCrossing está presente em 132 países, com quase 11 milhões de livros registrados e 2,5 milhões de membros, chegando ao Brasil em 2001, contando com 40 pontos oficiais em todo país.

Livros infantis foram doados ao Grupo Culturando para organização da biblioteca voltada para crianças carentes do bairro Itapuã


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Graduação e estágio: é um bom casamento? Amplie seus horizontes e experimente novos desafios Ruane Alice proporciona o contato direto com o meio profissional e, minimiza o choque na transição da vida acadêmica para o profissional.”

Ex-aluno do curso de Engenharia Agronômica da UFSJ, Pedro César, acredita que o estágio é indispensável para a decisão de qual área seguir profissionalmente.

Ao longo dos anos tem sido observada uma mudança no perfil do jovem universitário, que na atualidade, busca sua inserção no mercado de trabalho cada vez mais cedo. A dificuldade é grande, aulas, trabalhos, estudos, provas e muitas vezes estágios estão contidos na rotina.

Segundo Fernanda Salgado, estagiária na Fazenda Querença, “O estágio faz parte do processo de formação do futuro profissional, e auxilia o estudante na preparação de seu perfil. Tem como alvo colocar em prática todo conhecimento teórico adquirido em sala de aula, além de proporcionar motivação e maior entendimento de todo contexto assimilado. Mesmo sem diploma, o estágio possibilita a inserção no mercado de trabalho de forma precoce,

É no período de estágio que o estudante deve buscar aprimorar toda sua experiência profissional, definir o caminho a ser trilhado, identificar suas deficiências e dificuldades e procurar aprimorar-se. O estagiário bem sucedido, esforçado e que apresentou desempenho satisfatório, pode efetivar-se dentro da empresa após o término do curso de graduação, ou até mesmo como fonte de acesso para às empresas para conseguir uma vaga. O ex-aluno do curso de Agronomia da UFSJ, Alexandre Cardinali, atual assistente técnico de vendas da BASF, foi estagiário na Embrapa Milho e Sorgo por mais de 3 anos, junto aos Pesquisadores Dr. Álvaro Vilela e Dr. José Avelino. Em seu relato sobre a importância do estágio na sua vida profissional, ele relata que “O currículo desenvolvido ao longo de sua graduação aliado à experiência e conhecimento adquirido no estágio foram de extrema importância para seu desenvolvimento profissional.”

Na Embrapa, setores como Fertilidade do Solo e Melhoramento de Sorgo não se restringem a um específico ramo da agronomia, desenvolvendo todo conhecimento do manejo agrícola. Para os estagiários mais interessados, são dadas chances para escreverem projetos e executarem em campo, sendo o aluno o responsável pela condução do trabalho.

Segundo o ex- aluno da UFSJ, Pedro César de Oliveira, atualmente mestrando em Genética e Melhoramento de Plantas pela UFV, “O estágio junto a projetos de iniciação científica proporcionou o primeiro contato direto com a pesquisa, que sempre tive afinidade e que, pelo convívio com profissionais da área, me impulsionou a seguir a área acadêmica, pois percebi que, tanto em empresas públicas quanto em empresas privadas, essa formação é fundamental.” Diante dessa escolha, o estágio pode ser crucial para alcançar seu objetivo profissional, uma vez que, através dele, é possível desenvolver trabalhos científicos, participar em congressos e diferenciar seu currículo durante a realização de processos seletivos. Pedro afirma que o estágio na vida do estudante é indispensável e auxilia diretamente na escolha da área a seguir após a formação. Segundo Isabela Martins, ex- aluna da UFSJ, que teve a oportunidade de estagiar em uma grande empresa no ano de 2015, a Petrobrás, localizada no Espírito Santo, “o estágio foi uma das etapas mais importantes na minha vida acadêmica e pessoal. Trabalhar em equipe, aprender com pessoas experientes, adquirir conhecimento prático e, o mais importante pra mim, morar sozinha em outro estado, foram fatores essenciais para minha formação. Aconselho à todos que aproveitem as oportunidades que a faculdade nos oferece, pois são as mesmas que fazem toda a diferença no final”.


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