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História da Computação
Odesemprego é um problema social comum ao cotidiano dos brasileiros. Porém, diante da vinda da pandemia de COVID-19, os índices de desemprego e a média de tempo para a realocação no mercado de trabalho chegaram a níveis alarmantes. Segundo o IBGE, de maio a setembro de 2020 - período em que o país lidou com o início e a piora na quantidade de casos de infectados, houve um aumento em cerca de 3,4 milhões de pessoas na fila do desemprego. Atualmente o Brasil conta com um contingente de 9,4 milhões de desempre- gados ou uma taxa de aproximadamente 8,8% no primeiro trimestre de 2023.
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Na presença do caos na saúde, muitas pessoas acabaram perdendo seus empregos e custaram a conseguir se alocar nas funções e cargos que ocupavam antes. Como apontam os pesquisadores do FGV IBRE, o índice de desemprego de longa duração, que é a classificação de desempregados que estão a mais de dois anos em busca de um realocação, subiu cerca de 30% em 2021, indicando como essa dificuldade tem se tornado mais comum.
Apesar da escassez de emprego, algumas áreas costumam ir à contramão e contar inclusive com vagas ociosas no mercado. Com um mundo cada vez mais informatizado, a tecnologia da informação vê suas demandas por profissionais capacitados crescerem a cada ano Não é raro encontrar em portais como o LinkedIn relatos de profissionais de recursos humanos além de grandes empresas contando sobre a falta de programadores, analistas, designers, suporte técnico dentre outros cargos para contratação.
Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o Brasil contará com um déficit de até meio milhão de profissionais até 2025, o problema é que anualmente são formados nos cursos presenciais e a distância de licenciatura, bacharelado e tecnológico em tecnologia da informação cerca de apenas 53 mil profissionais. Várias pessoas em busca de uma oportunidade já se deram conta e estão aproveitando o tempo ocioso e planejando mudar o rumo de suas carreiras, seja investindo em faculdade em outras áreas como a informática, cursos técnicos ou cursos livres à distância
É importante destacar que a transição para a área de tecnologia requer empenho e dedicação. Embora haja uma demanda crescente por profissionais qualificados, é essencial investir em educação e desenvolvimento de habilidades específicas, como o domínio da língua inglesa, essencial por exemplo na rotina de um desenvolvedor. Além disso, é fundamental estar atualizado sobre as tendências e inovações tecnológicas, pois a área de TI está sempre em transformação e exige profissionais adaptáveis e atualizados. Vale destacar também a importância das chamadas “Soft skills”, como a sua capacidade de trabalhar em grupo, liderança, comunicação, organização, etc. Diante das oportunidades e benefícios oferecidos pelo mercado de tecnologia, aqueles que se empenharem em adquirir as habilidades necessárias encontrarão um campo promissor e repleto de possibilidades de crescimento profissional.
Cinquenta e três por cento, este é o número de brasileiros que desejam mudar de carreira, segundo o relatório do Protegendo o Futuro do Trabalho, após a pandemia do COVID-19. Dentre as razões, motivos não faltam, sendo desde a busca por horários mais flexíveis até a oportunidade de um emprego 100% remoto, uma parcela dos brasileiros busca cada vez mais fugir dos modelos convencionais de trabalho. Desse modo, unindo o útil ao agradável o mercado de TI vem se mostrando uma boa oportunidade para aqueles que desejam uma maior liberdade na hora de trabalhar.
Com horários mais flexíveis, uma maior remuneração e, até mesmo podendo optar por modelos híbridos, presenciais ou cem por cento remotos, a área da tecnologia entra como uma aposta promissora na hora de escolher ou até mesmo de mudar de carreira. Muito além desses adicionais já citados, um dos fatores que chama a atenção neste mercado é a falta de mão de obra qualificada.
Empresas como Microsoft, Google, Amazon e entre outras buscam mais do que nunca profissionais capazes de arcar com as demandas do mercado sem se importar com fatores como horários fixos ou presença nas sedes de suas empresas.
Segundo o Observatório da Associação
Catarinense de Tecnologia (ACATE), apenas em 2021 no Brasil foram abertas mais de 122 mil novas vagas de trabalho no mercado de tecnologia. Para além de somente vagas e flexibilidade, este mercado também traz um melhor remuneração Conforme a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) aponta em seu levantamento, enquanto a remuneração média nacional é de aproximadamente R$1 945, a do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação é de R$4.792, bem acima da média quando comparadas.
Diante do alarmante cenário de desemprego agravado pela pandemia de COVID-19, a área de tecnologia da informação se destaca como uma promissora alternativa para os brasileiros que buscam uma recolocação profissional Com a demanda em constante crescimento por profissionais capacitados, a falta de mão de obra qualificada nesse setor representa uma oportunidade para aqueles dispostos a investir em cursos e capacitação
Além das vantagens como horários flexíveis, remuneração atrativa e a possibilidade de trabalho remoto, o mercado de TI proporciona uma liberdade e um potencial de crescimento que muitos procuram As oportunidades oferecidas pelas empresas de tecnologia vêm suprindo não apenas as necessidades do mercado, mas também proporcionando uma nova perspectiva para os brasileiros que desejam construir uma carreira sólida e promissora.
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Programação faz parte do nosso diae chegaaser aparte fundamental danossaprofissão. Sabendo que existe um longo caminho de aprendizagem e de certa forma constante, iremos expor uma pequena lista de cursos que você pode fazer tanto para direcionar seu foco a algum tipo de tecnologia ou linguagem, e também para melhorar seus conhecimentos gerais.
O Grasshopper faz parte da plataforma Google, voltada para programação Tendo como objetivo o ensino, a plataforma vai desde o ensino básico até especializações em uma determinada linguagem, animações e desenvolvimento de páginas web. A plataforma pode ser acessada via PC ou smartphone e a didática se dá pelo seu nível e avança conforme seu progresso A plataforma é gratuita.
O projeto Estude Sem Fronteiras é uma plataforma desenvolvida pela Faculdade Metropolitana, em que é oferecido ao público cursos pagos em diversas áreas da tecnologia Todos os cursos são certificados pelo MEC, contando com áreas como gestão da informação, programação orientada a objetos, algoritmo e programação, dentre várias outras opções a ser escolhidas
Na plataforma da Harvard, é oferecido mais de 100 cursos para quem está em busca da melhora do currículo, contando com cursos rápidos ou também longos (dependendo do curso escolhido) É uma opção para quem tem bom entendimento na língua inglesa Vale destacar que todos os cursos ofertados têm certificados de conclusão.
Outra alternativa, a Udemy é também uma plataforma de ensino online voltada para usuários que querem aprender também sobre tecnologia. São mais de 100 mil cursos, tanto pagos como gratuitos Vale salientar que os alunos têm acesso a livros, artigos e até podcast sobre o assunto desejado, podendo rever as aulas quando quiser.
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Com cursos voltados à área da tecnologia, a Learncafe oferece uma alternativa de aprendizagem, com opções nas áreas de análise de sistemas, banco de dados, computação gráfica, edição de vídeo dentre vários temas. A plataforma oferece um plano de testes para o usuário experimentar os cursos, após o período são oferecidos planos a sua escolha.
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A Alura é uma plataforma paga e desenvolvida para ser um ambiente completo de estudos voltados a tecnologia e conhecimento, contando com um acervo de exercícios e vídeos aulas de diversos temas. Lá, você encontra os cursos em diversas categorias em que o usuário deve escolher a de seu interesse, sendo cada curso dividido em módulos em sequência.
Oferecendo diversos cursos gratuitos na área de tecnologia, o intuito do site é oferecer cursos para profissionais da área, englobando inteligência artificial, sistemas autônomos, ciência de dados, programação, progressão e gerenciamento de carreira, dentre outros.
A Staart é outra plataforma paga que lhe prepara para trabalhar com diversas tecnologias Voltada para o desenvolvimento Full Stack, o aprendizado é feito por meio de módulos que são liberados. A plataforma funciona de forma bastante acessível e de fácil entendimento
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A DevMedia é outra plataforma interessante se você procura algo mais voltado especificamente para a carreira no Front-end e Back-end. Também com cursos mobile, a plataforma conta com várias tecnologias, envolvendo HTML, CSS e banco de dados
A plataforma HackerSec é voltada para o aprendizado de hacking e cibersegurança, com aprendizagem do zero ao avançado. Possui em seu conteúdo diversos estudos de caso voltado para o hacking Lembrando que a plataforma é paga
Bacharel em Informática pela USP, Mestre em Ciência da Computação pela UFSCar e Doutor em Física Computacional pela USP, Mario Alexandre Gazziro também realizou estágio de doutorado no Instituto Superior Técnico de Lisboa, em Portugal. Suas áreas de atuação envolvem: Cibernética, Microeletrônica, Hardware Reconfigurável, Processamento de Imagens e Sinais, Neurociências, Engenharia Biomédica, RFid, Ressonância Magnética, Artes Visuais e Arte Eletrônica. Atualmente é professor na Universidade Federal do ABC (UFABC).
1 - O que te motivou a escolher o curso na área da computação?
Eu comecei a programar aos 12 anos de idade, em 1988, com um computador chamado Sinclar, mas que no Brasil se chamava TK90X. Foi um presente de aniversário que chamou bem mais o meu interesse do que a máquina de escrever que eu havia ganhado no ano anterior.
As capacidades de um computador eram infinitamente maiores do que as capacidades de uma máquina de escrever convencional, e desde 1985 já existiam revistas sobre programação de computadores nas bancas. Muitos dos projetos, no entanto, envolviam tanto eletrônica quanto computação, o qual também era meu hobby. Esse link mostra um desses projetos de revista da época, de 1987, o qual eu implementei em 1988.
Já em 1991, com o mesmo computador, eu criei meu primeiro robô, e com ele venci a edição daquele ano de um concurso nacional de ciências, realizado pelo IBECC com apoio da UNESCO.
2 - Como é a rotina de trabalho na área acadêmica?
Dividimos o tempo entre aulas, pesquisa e extensão. As aulas são dinâmicas e sazonais. A pesquisa é por vezes lenta, principalmente quando se adentra a fase de publicação dos resultados Já as atividades de extensão são as mais gratificantes, pois atendem a um público externo à universidade, que no geral sempre fica maravilhado com o que é realizado internamente, seja estando presente fisicamente ou através da visualização de notícias sobre o feito realizado.
3 - Quais as principais características que um profissional da área acadêmica deve ter?
Estar sempre aberto a novas ideias e propostas, assim como novas parcerias sejam institucionais, empresas ou organizações não governamentais.
4 - Que dicas e conselhos você daria para quem quer ingressar na sua área de atuação?
Manter o foco nos conceitos, teorias e paradigmas, e não se deixar hipnotizar apenas pela tecnologia. Ou seja, é mais importante saber onde se pode chegar, para ter certeza do quão longe está do seu melhor.
5 - Como foi sua inserção no mercado de trabalho?
Lenta, mas é assim na área acadêmica. Terminei meu doutorado em 2009 e fui contratado em concurso definitivo apenas em 2014. Esse intervalo de 5 anos é algo comum no meio, pois os concursos exigem experiência didática e uma certa bagagem de publicações
6 - Quais são as dificuldades enfrentadas pelos profissionais que querem se inserir na área acadêmica?
Durante esse meio tempo - entre a obtenção do título de doutor(a) e ser aprovado em um concurso, os(as) aspirantes acadêmicos(as) vivem de bolsas de pós-doutorado e lecionam como professores(as) substitutos(as) É uma etapa muito custosa, pois em geral é uma idade na qual muitos(as) já são casados(as) e/ou têm filhos, e os custos de vida já são consideráveis, ao passo que a renda ainda é baseada em bolsas e contratos temporários, sem estabilidade ou qualquer garantia de empregabilidade, ainda oscilando ao sabor das atividades políticas da ocasião.
7 - Como se deu a construção da sua carreira?
Segui o padrão descrito até agora, mudando algumas vezes de curso de graduação até me encontrar na subárea de maior afinidade (cursei física, engenharia e por fim, computação), e na sequência realizei mestrado, doutorado e pós-doutorado, sempre em instituições públicas devido a minha família não ter recursos para um curso privado ou mesmo para me manter fora da região onde vivíamos. Por sorte nasci em uma região contemplada por diversas universidades de ótimo nível.
8 - Quais são os pontos positivos e negativos da sua profissão?
Formar gente especializada é sempre reconfortante como uma boa contribuição à sociedade O ponto mais negativo é o baixo investimento governamental em educação, ciência e tecnologia, o que muitas vezes compromete o andamento de nossas pesquisas. Veja uma matéria relacionada ao corte de verbas de um antigo projeto em que participei nesse link.
9 - Existe um plano de carreira na sua profissão?
Sim A carreira se inicia em professor assistente, professor adjunto, professor associado e professor titular. Antigamente os professores apenas com mestrado iniciavam como professor assistente, mas como hoje em dia dificilmente abrem vagas para mestres, todos os concursados iniciam a carreira como professor adjunto. A próxima etapa, professor associado, depende de produção, e em algumas universidades, como a USP, da obtenção do título acadêmico de Livre-Docente (que é o último título acadêmico após o Doutorado). Já o ingresso na carreira de professor titular, depende sempre de concurso público de provas e títulos, envolvendo além do tradicional (ensino, pesquisa e extensão), uma prova de erudição
10 - Qual o seu nível de satisfação?
Posso me considerar satisfeito, frente às outras possibilidades que seriam eu ter seguido empreendedorismo ou emigrado para o exterior, tanto para atuação em empresas como outras universidades.
11 - Como funciona o ingresso do profissional na área acadêmica?
Mediante concurso público de provas e títulos. Em geral, os concursos duram 5 dias, com realização de provas escritas, aulas didáticas, apresentação de projeto de pesquisa, apresentação de projeto de extensão, e por fim, defesa do memorial (que é basicamente a banca perguntando a você sobre itens do seu currículo).
12 - Conte um pouco sobre os projetos que está envolvido nesse momento.
Atualmente trabalho na quinta geração de scanners 3D de corpo inteiro para análise postural e avaliação de gordura corporal, assim como estou atuando em um projeto para elaboração de um capuz inteligente para proteção contra a COVID-19.