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CICLODEPALESTRAS

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Nos últimos anos, tem havido avanços significativos no estudo e na aplicação da cinza da casca de arroz como um ingrediente promissor em argamassas Essa tendência tem sido impulsionada pelo reconhecimento de que a queima da casca de arroz resulta em um resíduo com alto potencial pozolânico, capaz de aprimorar as propriedades físicas e mecânicas das argamassas.

O objetivo principal do projeto “Substituição parcial do cimento por Cinza da Casca de Arroz (CCA) em argamassas”, orientado pela professora Alessandra Buss Tessaro e realizado pela estudante Júlia Ferreira Calheiros Landim Vilela, é substituir 25% do cimento convencionalmente utilizado nas argamassas pela cinza da casca de arroz queimada a uma temperatura de 700°C Essa substituição tem como meta alcançar não apenas benefícios ambientais, mas também proporcionar uma solução economicamente viável.

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Ao reduzir a quantidade de cimento, que é o material mais oneroso na produção de argamassa, os custos de produção serão significativamente reduzidos, tornando o processo mais sustentável e economicamente atrativo. Além dos benefícios econômicos, a incorporação da cinza da casca de arroz queimada a 700°C nas argamassas traz melhorias expressivas nas características físicas e mecânicas do material final A adição dessa substância pozolânica confere à argamassa maior resistência à compressão, maior durabilidade, redução da porosidade e maior coesão. Essas propriedades aprimoradas são fundamentais para garantir a qualidade e a longevidade das estruturas construídas Outro aspecto relevante desse projeto é o impacto positivo no âmbito ambiental. A utilização da cinza da casca de arroz como substituto parcial do cimento contribui para a redução da quantidade de resíduos gerados pela indústria do arroz e diminui a demanda por extração de recursos naturais.

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