Revista Comunicadores #1

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COMUNICADORES VOCÊ CONHECE OS SEUS COLEGAS COMUNICADORES?

O QUE É O INTERCOM?

VOCÊ ACHA QUE A DINÂMICA DE GAMES É MAIS FÁCIL PARA SE DESENVOLVER UMA MATÉRIA TEÓRICA?


Índice EVENTOS

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UFAM sediará o Congresso Brasileiro da Comunicação UNIVERSIDADE

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Um pouco mais sobre a UFAM EXTENSÃO

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PET, ACE, ECOEM, UNILIVRE... O que é isso?

CAPA

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PESQUISA

O que há de Pesquisa no DECOM?

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ENSINO

Novidade, Inovação e Renovação

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FORA DA SALA DE AULA

Conheça alguns dos nossos comunicadores


Editorial Revista COMUNICADORES Caro leitor, Este é o primeiro número da Revista COMUNICADORES. Fizemos esta edição especialmente para o calouro, aquele que fica perdido geográfica e informacionalmente em nosso ecossistema universitário. Nosso intuito é lhes dar as boas vindas e algumas orientações para que sua vida acadêmica seja marcada por decisões que, com certeza, irão afetar o seu futuro. Portanto, apresentamos como pauta matérias que tratam da UFAM, em seu histórico institucional e design administrativo, adentramos nos detalhes do tripé universitário Ensino, Pesquisa e Extensão, mostrando que docentes e discentes do Departamento de Comunicação (DECOM) tem produzido intensamente, e destacamos o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), que será sediado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em setembro deste ano. A Revista COMUNICADORES constitui-se em mais um produto do Programa de Educação Tutorial do Curso de Comunicação Social da UFAM. Pedagogicamente, trata-se de uma ferramenta de comunicação institucional em que os estudantes de relações públicas (principalmente!) e de jornalismo vivenciam uma metodologia em que efetivamente o processo de ensino-aprendizagem ocorre simulta neamente de modo teórico-prático, no exercício do planejamento de pauta, na captação e redação das matérias, na apuração das informações, no estímulo ao pensamento crítico sobre a realidade social, política e educacional do país. É claro que estes são os primeiros passos, e temos certeza de que muito mais há para ser desenvolvido. Para isso, contamos com os seus comentários em nosso ambiente virtual. Até a próxima edição! Profa. Dra. Ítala Clay Tutora do PETCOM Jornalista Responsável: Ítala Clay de Oliveira Freitas Equipe: Swennya Azevedo Jéssica Vicentini Gisele Fernandes Silvana Souza Thaísa Lima Raisa Castro Daniella Lima Colaboradores: Gabriel Oliveira Gisella Guimarães - Integrante do PET Design


S O T N E V E

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UFAM sediará o C de Ciências da Co

m 2013, o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (INTERCOM) será realizado na Universidade Federal do Amazonas com o tema "Comunicação em tempo de redes sociais: afetos, emoções e subjetividades." O assunto, aprovado pelos sócios em assembleia em Fortaleza, foi proposto pelo presidente de honra da INTERCOM, José Marques de Melo. O propósito do evento é fortalecer a produção científica e experimental da região, proporcionar um diálogo com pluralidade de ideias, a fim de fomentar as diversidades regionais e fortalecer a identidade nacional, numa condição atual marcada pela globalização. Em sua 36ª edição, o encontro deseja promover um debate sobre as redes sociais sob o aspecto das novas tecnologias e da impessoalidade. Pela segunda vez o evento será sediado na Ufam, mas todos os cursos de Comunicação de outras faculdades de Manaus estão animados e empenhados na organização do congresso. Para a aluna Débora Xavier, de Relações Públicas, a temática que o congresso está trazendo para Manaus tem influências muito positivas para a área da comunicação, haja vista que tem se tornado

expressivo o uso das redes sociais em nossa cidade por parte das organizações. Segundo a professora Judy Tavares, coordenadora do curso de Relações Públicas da UFAM, é muito importante a participação dos alunos nos eventos da INTERCOM. Ela conta com a participação de pelo menos 80% dos alunos de Comunicação Social, e ressalta a importância de um acadêmico desenvolver a experiência de participar de congressos e fazer a defesa de seus trabalhos. O evento reunirá pesquisadores, professores e estudantes de comunicação de todo o país, de 4 a 8 de setembro no campus universitário. O trabalho de organização do evento iniciou em 2011 com a participação de todos os cursos de comunicação do Amazonas. O principal objetivo da comissão organizadora é fortalecer a produção científica e realizar um bom trabalho em conjunto com os alunos de comunicação do Amazonas e outros estados da região norte.


Congresso Brasileiro omunicação

Texto: Gisele Fernandes Fotos: Giselle Fernandes e Site do Intercom e do Ecoem

UFAM possui um histórico de premiações em todas as edições A UFAM possui um extenso histórico de premiações em todas as edições da INTERCOM Nacional. Ano passado, a Agência Experimental de Comunicação da UFAM venceu na modalidade Agência Júnior de RP, o trabalho foi realizado pelos alunos Bruno Strahm, Caren Baraúna, Kamila Dourado, Laiana Pascarelli, Larissa Mahall e Samara Silveira, do 7º semestre de Relações Públicas da UFAM, sob a orientação da professora Inara Costa.

Larissa Mahall

5 Jimi Aislan

Em 2008, a universidade recebeu premiações nas categorias Melhor Produto Gráfico e Melhor Trabalho Sonoro com o trabalho Ritmos do Brasil, do acadêmico de Jornalismo, Jimi Aislan. Destacam-se ainda, os trabalhos do estudante de Relações Públicas Thiago Guedes, premiado na seção TV e Vídeo da categoria Audiovisual sob o título “Set Ufam”, e Débora Maciel na categoria Pesquisa, com o trabalho A importância da pesquisa de Marketing.


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S EVENTO

INTERCOM NORTE Ao longo do primeiro semestre, a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação organiza congressos em todas as regiões do Brasil a fim de expandir a discussão acadêmica sobre o campo da Comunicação. Tanto os congressos regionais quanto o nacional são caracterizados pelo pluralismo de ideias e de participações. A reunião de alunos de graduação, professores, profissionais e pesquisadores possibilita a troca de conhecimentos, experiências, informações, referenciais teóricos e metodológicos, que são itens fundamentais para uma boa base científica e acadêmica.

Os encontros contam com várias atividades voltadas para a área de comunicação, como palestras, mesas redondas, oficinas de capacitação, feiras e apresentações culturais. O INTERCOM Norte foi sediado na Faculdade Martha Falcão, no período de 1 a 3 de maio. Para o professor Jonas Gomes Júnior, a ocasião foi de grande valia porque ajudou a mostrar aspectos práticos das habilitações de Comunicação Social, tais como os desafios que os profissionais de publicidade, jornalismo e relações públicas enfrentam na Web 2.0. e as dificuldades contemporâneas da Comunicação.

Premiação da Acadêmica de Relações Públicas Larissa Mahall


Palestra: Globo nas Redes Socias. Palestrante Carlos Alberto Ferreira, Supervisor de Mídias Socias/ Comunicação da Rede Globo.

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Preimiação dos alunos do 7° Período de Relações Públicas

Sobre a INTERCOM A intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - é uma instituição sem fins lucrativos, destinada ao fomento e à troca de conhecimento entre pesquisadores e profissionais atuantes no mercado. Os eventos da Intercom são organizados desde 1977. Professor Walmir Alburquerque


SA I U Q S E P

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O que há de pe

o curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Amazonas vários projetos de pesquisa realizam-se na parceria entre professores e alunos da graduação e pós-graduação. Dentre os principais objetivos destes projetos, normalmente desenvolvidos por integrantes de grupos de pesquisa, está a preocupação em desenvolver novos conhecimentos para colaborar com a área da Comunicação e, mais do que isso, buscar meios em que se possa contribuir para a melhoria de vida da sociedade em geral.

Para o aluno da graduação, estar envolvido em um desses projetos é algo que certamente irá acrescentar boas experiências a sua carreira acadêmica e ele poderá, com seu trabalho, impactar positivamente a área que estuda e assumir o papel de autor de novos conhecimentos, produzindo-os e alterando-os, e quem sabe, quebrar paradigmas e ampliar horizontes ainda não descobertos.

Mestranda Manuela Dantas


esquisa no DECOM? Além disso, o fato destes trabalhos serem desenvolvidos muitas vezes juntamente a outras áreas do conhecimento, permite vislumbrar novas perspectivas de um mesmo assunto que talvez tenha sido contemplado durante a graduação sob o olhar da Comunicação, mas que, uma vez dentro de um grupo de pesquisa, poderá perceber a realidade de áreas como Computação, Sociologia, Artes, Moda e Design, para citar algumas, apenas para citar algumas.

Entendendo um pouco melhor, os projetos de pesquisa em Comunicação Social são desenvolvidos dentro dos grupos de pesquisa e os grupos de pesquisa, por sua vez, são desenvolvidos dentro de linhas de pesquisa, que são de onde os grupos de pesquisa geralmente são criados.

91 Texto: Thaísa Lima e Raisa Castro Fotos: Raisa Catro e Site do PPGCCOM

Profa. Dra. Ítala Clay


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Entre

Que tal se informar com os próprios participantes do PPGCCOM sobre a área de pesquisa do DECOM? Ainda mais agora que você já conseguiu ter uma ideia de como funciona a área de pesquisa do curso de Comunicação Social da UFAM. “No mestrado e no doutorado, essas atividades são de formação acadêmica, para futuramente aquele que faz o mestrado ou doutorado se tornar um empreendedor, isso é via de regra. No entanto, nos dias de hoje em que nós vivemos, a formação continuada é cada vez mais uma exigência das diversas profissões

e na Comunicação não é diferente. Então o mercado também representa um momento continuado da formação e no entendimento que além de uma prática profissional você tem problemas a resolver e a Universidade é o local que pra resolvê-los. Então o mestrado, assim como o doutorado também, são instâncias dentro da sociedade que permitem continuar dentro da sua formação pra que você possa se tornar um profissional que dê conta de todas as demandas que estão aí. Essa é uma grande relevância, não é? É uma grande relevância pra que o aluno continue fazendo a sua formação. Agora como é que ele faz isso ao entrar na Universidade? Primeiro que ele precisa se inteirar do que é a Universidade, o que a Universidade pode oferecer pra que ele tenha uma boa formação.

Profa. Dra. Mirna Feitoza, atual coordenadora do Programa de Pós Graduação em Ciencias da Comunicação (PPGCCOM) sobre a contribuição que o PPGCCOM oferece para a comunidade acadêmica.


evista

A graduação é o primeiro nível da formação dentro da Universidade, e ela não é só o Ensino, a Universidade também possibilita a realização do desenvolvimento científico e tecnológico do país, que é um grande problema que nós temos aqui no Brasil. O desenvolvimento cientifico e tecnológico é o grande desafio que esse país tem pra poder crescer com autonomia, com seu próprio tipo de desenvolvimento sem depender de tecnologias que venham de outros países e pra isso é necessário os recursos humanos, sem recursos humanos, ou seja sem cientistas não se faz ciência, não é? E o cientista, com a formação dele, ele consegue fazendo um mestrado e um doutorado que são as formações mínimas, os requisitos mínimos pra que ele possa desenvolver pesquisa cientifica, tecnológica e de inovação que é o grande desafio que nós temos hoje no projeto educacional nesse país.”

Professora, hoje o mestrado da UFAM é pensado pra suprir as demandas da sociedade de pesquisa e de produção de conhecimento em nível nacional e internacional? “Sim, nós dentro da área de Comunicação temos uma proposta de desenvolvimento de pesquisa que está representada na nossa área de concentração e nas nossas linhas de pesquisa. Então essa é a nossa carta de possibilidades de produção do conhecimento na área de Comunicação. Então sim, a gente tem essa preocupação”.

É uma grande relevância pra que o aluno continue fazendo a sua formação. Agora como é que ele faz isso ao entrar na Universidade?

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Manuela Moura é formada em Radialismo pela Uninorte, com especialização em cinema também pela Uninorte e ingressou na turma de 2013 de Ciências da Comunicação, no Programa de Pós Graduação da UFAM.

“Eu acredito que o aluno que está na graduação e tem perspectiva pra continuar na pós-graduação, seja num mestrado e posteriormente num doutorado, tem que ler bastante, fazer as leituras que os professores indicam e principalmente desenvolver artigos, e se houver algum projeto de extensão – aqui na UFAM tem o PET ( Programa de Educação Tutorial de Comunicação Social), né? – participar e sempre estar desenvolvendo essas habilidades, que é muito mais fácil quando você for ingressar no mestrado, principalmente quando você for desenvolver o projeto. Tem gente que deseja entrar no mestrado e não sabe desenvolver um projeto, não sabe o que tem que fazer. Se você já passou por alguma atividade ou projeto que lhe proporciona isso durante a graduação, então fica bem mais fácil.”

Na sua visão, qual é a contribuição que você, enquanto mestranda pode oferecer a sociedade? O que você pode retribuir à sociedade que aqui lhe proporciona toda essa vida acadêmica? “No meu caso, a minha pesquisa é voltada pra rádio, e os estudos sobre rádio aqui na região são poucos, então eu contribuo com maior quantidade de material, pra que outras pessoas que queiram saber mais sobre isso possam ir atrás [de maior conhecimento], através do meu estudo e o que outras pessoas façam sobre rádio. E principalmente, instigar mais pesquisas nessa área e fazer com que as pessoas percebam as várias visões, nesse caso do rádio, e ver se é com isso que se identifica, ver se é isso que quer ou que não quer, além de ajudar em outras atividades também.”


{ Acabou a graduação! O que faço depois?

Segundo seu site, atualmente, o Programa de Pós-Graduação de Ciências da Comunicação, o PPGCCOM trabalha com duas linhas de pesquisa: LINHA 1

LINHA 2

Redes e processos comunicacionais. Nesta linha, são discutidos os processos comunicacionais em meio aos ambientes virtuais, sendo propostas discussões em meio às áreas de Comunicação, Computação, Design, Filosofia, etc. As aulas desta linha são ministradas pelos professores Profa. Dra. Célia Barbalho Simonetti, Profa. Dra. Denize Picolotto Lévy, Profa. Dra. Maria Emília Abbud, Prof. Dr. Gilson Vieira Monteiro e Prof. Dr. Walmir de Albuquerque Barbosa para os alunos de pós-graduação.

Linguagens, cognição e estéticas comunicacionais. Esta linha traz uma abordagem voltada para os “processos da comunicação que envolvem os fenômenos relacionados às linguagens, representações e estéticas a partir de uma perspectiva ecossistêmica. Neste contexto, abrange estudos sobre os signos e as significações instaurados pelas linguagens, pelos sistemas de representação e pelas dimensões do sensível e da cognição na comunicação e na cultura.” As aulas são ministradas pelos professores da área de Semiótica e Linguagem, Prof. Dr. Claudio Manoel de Carvalho Correia, Profa. Dra. Ítala Clay de Oliveira Freitas, Profa. Dra. Mirna Feitoza Pereira e Profa. Dra. Maria Sandra Campos.

Cofira o site do PPGCCOM:

http://ppgccom.ufam.edu.br/ index.php/proposta-do-programa

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Quais são os grupos de pesquisa disp

Além das linhas de pesquisa que são desenvolvidas no PPGCCOM, o curso de Comunicação Social também conta com outros grupos de pesquisa em que os alunos podem fazer parte tanto como bolsista quanto como voluntários, se demonstrarem interesse.

O Grupo de pesquisa “Comunicação, Cultura e Amazônia”. Foi criado em 2011 e é liderado pelos professores: Ítala Clay de Oliveira Freitas e Allan Soljenitsin Barreto Rodrigues.

O Grupo de Estudos e Pesquisa em Ciências da Comunicação, Informação, Design e Artes (INTERFACES). Foi formado em 2004, pelo professor Gilson Vieira Monteiro.


poníveis para os graduandos?

O “Mediação - Grupo de Pesquisa em Semiótica da Comunicação” (Home page: http://gpmediacao.blogspot.com.br) teve sua formação começada em 2010, e liderada pelos professores Mirna Feitoza e Claudio Correia.

O Grupo de Pesquisa “Jovens e Consumo Cultural em tempos de Convergência”. O grupo foi criado em 2010 pela professora da UFRGS Nilda Jacks, é desenvolvido nacionalmente, e cada estado tem seu coordenador. No caso da UFAM, o professor Gilson Monteiro é o responsável.

O Grupo de Pesquisa “Comunicação Social : Estudos Interdisciplinares”, foi formado em 2012 e, liderado pela professora Maria Emília Abbud.

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IDADE S R E V I UN

Um pouco mais

O brasileiro que quer estudar, conseguir um diploma e trabalhar na área que mais gosta, apresenta desde o ensino fundamental ou médio, um objetivo: passar no vestibular. Aqui no Amazonas, existem duas universidades públicas, a Universidade do Estado do Amazonas - UEA e a Universidade Federal do Amazonas - UFAM. A revista do PET foi produzida no departamento de Comunicação Social, o DECOM, que é um dos departamentos da Ufam. Mas você já conhece a Ufam?

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A

Universidade Federal do Amazonas – Ufam surgiu em 17 de janeiro de 1909 e foi a primeira instituição de ensino superior do país, denominada na época por Escola Universitária Livre de Manaós.

Dr. Pedro Botelho foi o primeiro reitor da UFAM e a partir de 1910 até 1926 o Dr. Astrolábio Passos assumiu esse cargo. A Universidade foi criada a partir do Clube da Guarda Nacional do Amazonas e entre os cursos de formação militar encontravam-se também os cursos de Engenharia Civil, Agrimensura, Agronomia, Indústrias, Ciências Jurídicas e Sociais, além de bacharelado em Ciências Naturais e Farmacêuticas e Letras.

Antiga Faculdade de Direito


s sobre a UFAM Texto: Swennya Azevedo Fotos: Fotos retiradas da Internet

Auditório Eulário Chaves

A primeira Universidade brasileira foi desativada no ano de 1926. As faculdades de Direito, Odontologia e Agronomia funcionaram como unidades isoladas mantidas pelo governo. O presidente João Goulart, no dia 12 de junho de 1962, assinou uma lei onde criava a Universidade sucessora da Escola Universitária Livre de Manaós, a Universidade do Amazonas – UA, e no ano de 2002, outra lei propôs mais uma vez a troca de nome da instituição para Universidade Federal do Amazonas – UFAM.

A partir da Pós- Ditadura, em 1985, são escolhidos os reitores pela comunidade acadêmica. Já forma eleitos bachareis em direito, médicos, um jornalista e um engenheiro civil. O professor Roberto Vieira foi reitor entre os anos de 1985/1989 sendo o primeiro eleito pela comunidade acadêmica na pós-ditadura, por assim dizer. Posteriormente foram eleitos Marcus Luiz Barroso Barros (1989/1993), Nelson Abrahim Fraiji (1993/1997), Walmir de Albuquerque Barbosa (1997/2001), o ano de 2009 e ganhou mais uma vez a eleição desse ano: Márcia Perales Mendes Silva.

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SIDADE

UNIVER

Visão Reconhecimento pela excelência alcançada no ensino público, na produção científica e na contribuição para o desenvolvimento social; Servidores capacitados, valorizados e comprometidos com a Missão. Infra-estrutura adequada para a missão;

Missão Cultivar o saber em todas as áreas do conhecimento por meio do ensino, pesquisa e da extensão, contribuindo para a formação de cidadãos. E o desenvolvimento da Amazônia.

Gerenciamento eficaz apoiado por informação por Processos administrativos, acadêmicos e técnicos. Quer saber mais informações sobre a universidade? Acesse: http://www.ufam.edu.br/index.php/institucional

Entrada do Campus da UFAM


Hall do ICHL

Tripé

ICHL

Atualmente a Universidade é constituída por 18 unidades de ensino. A maioria das unidades administrativas e de ensino estão situadas no Campus Universitário. Atualmente a Universidade oferece 96 cursos de graduação e 39 de pós-graduação stricto sensu credenciados pela CAPES. Dispõe também de 31 cursos de mestrado e 8 de doutorado. Na pós-graduação lato sensu passa de 30 os cursos oferecidos todos os anos. Em relação à extensão, somam mais de 600 projetos ligados a comunidade e 17 grandes programas extensionistas.

Os cursos de relações públicas e jornalismo pertencem ao departamento de Comunicação Social – DECOM. Esse departamento está inserido em uma das 15 unidades acadêmicas da Universidade na capital, no Instituto de Ciências Humanas e Letras – ICHL, no setor norte do Campus da Ufam. Só no Ichl, concentram-se 11 departamentos (Antropologia, Artes, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Língua Portuguesa, Literatura Estrangeira e Serviço Social), 32 laboratórios, 265 professores, 32 técnicos administrativos em educação.

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O N I S N E

NOVIDADE, INOVAÇ

I

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novação é uma palavra carregada de significados, seja qual for o contexto em que ela possa aparecer. O desafio de trazer a inovação para dentro da Universidade, espaço de fomento e produção de conhecimento, é algo que implica ultrapassar barreiras impostas por um modelo conservador de ensino, marcado por metodologias antigas e engessadas. O universitário do século XXI, cada vez mais conectado e buscando novas formas de aprender e se comunicar, solicita dos docentes aulas mais interativas e dinâmicas, e que tragam, através de uma via de mão dupla entre professor e aluno, informações e estratégias metodológicas que estimulem os debates e enriqueçam o conteúdo apresentado em sala de aula Texto: Swennya Azevedo e Jéssica Vicentini Fotos: Jéssica Vicentini e Júlia Haber


ÇÃO E RENOVAÇÃO

Trazendo essas discussões agora pra mais perto, quais serão as metodologias que os professores do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Amazonas andam desenvolvendo com seus alunos? E os alunos? O que têm achado dessas formas de aprender e ensinar? A revista PETCOM foi saber o que anda acontecendo nas aulas do curso de Comunicação, e traz agora pra vocês o que vem sendo desenvolvido dentro e fora das salas de aula nos cursos de Jornalismo e Relações Públicas da UFAM.

Um game de perguntas e respostas é comum quando se quer aprender sobre algo, de um jeito muito divertido. No 2° período de Relações Públicas a atividade que chamou mais atenção dos alunos foi o Quiz da disciplina Teoria de Relações Públicas, ministrada pela professora Msc. Inara Costa. O objetivo do Quiz era contribuir para o aprendizado das teorias das relações públicas de maneira mais lúdica e descontraída. Os alunos tiveram que se reunir em grupos, discutir sobre o assunto, elaborar perguntas, respostas e justificativas. No fim, foram desenvolvidos papers nos quais se explicaram os procedimentos tomados para a produção do Quiz, além da dinâmica das perguntas e respostas entre os grupos na sala de aula, momento em que a professora pôde avaliar a atividade.

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ENSINO

Segundo Agda Sales, agora do 3° período de Relações Públicas, o Quiz proporcionou bastante envolvimento do aluno na prática do desenvolvimento da atividade: ‘‘Eu achei a atividade muito bem pensada, muito bem bolada pra chamar a atenção dos alunos a uma matéria que normalmente é só debate e leitura. E assim, com a dinâmica do Quiz a gente pode rir, pode ficar um pouco irritada também. Foi aquela dinâmica mesmo de jogo. Aquela adrenalina de participar, de querer se envolver, de querer acertar e ganhar. ’’

Andréia Santos, da mesma turma, também aprovou a atividade: ‘‘O interessante desse Quiz foi que a gente tinha que estudar tanto pra fazer as nossas perguntas e desenvolver respostas com justificativas e explicar porque estava errado ou certo e também porque a gente tinha que responder as perguntas das outras equipes. Isso acabou trazendo um dinamismo maior, porque em todo mundo despertou aquela competitividade né? Ah! Vamos acertar, vamos ver quem acerta mais e tal. Proporcionar pra gente estudar mais, pra uma coisa mais divertida. Foi bem bacana!’’

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Equipe Quiz Super Nova


Ainda na mesma turma, Júlia Haber acredita numa melhoria no critério de avaliação: ‘‘Em relação a metodologia, eu acredito que quebrou aquele paradigma do professor saber e a gente só aprender. A gente também tinha que ensinar, tinha que ter algo inovador pra mostrar pros outros alunos. O que acho que poderia melhorar era só no critério de avaliação dos vencedores do Quiz. Nesse Quiz quem ganhou foi quem acertou mais perguntas, mas depois pra ir pro Intercom, qual o melhor Quiz que vai pro Intercom? Não foi o que respondeu mais, deveria ser o qual foi mais bem apresentado, que teve o melhor paper. Eu acho que pra esse critério deveria ter uma banca fora da sala, com outros professores, um julgamento mais técnico, do que a gente mesmo se julgar. Mas no geral foi uma proposta muito interessante porque motivou os alunos a estudarem. ’’

Em entrevista com a professora Inara Costa, ela classifica o Quiz como um desafio, desafio esse que foi prontamente aceito pela turma do 2° período de Relações Públicas. ‘‘A dedicação dos alunos em fazer o melhor e a oportunidade de desenvolver um jogo que estará representando a UFAM no Congresso de Ciências da Comunicação do Norte, mais especificamente na Expocom, favoreceu bastante o aprendizado. Além disso, como estímulo adicional para que todos estudassem, a equipe ganharia um ponto diferencial na avaliação caso acertasse o maior número de perguntas. ’’

Profa. Inara Costa

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ENSINO

Quem nunca teve curiosidade de observar ao vivo como funciona uma empresa de fato? Ainda mais para nós, comunicadores, que podemos assumir o papel de administrar a comunicação de uma organização, não é mesmo? No 4° período de Jornalismo, a atividade da disciplina Fundamentos da administração, ministrada pelo professor Gilson Monteiro, foi a que mais se destacou no semestre, devido às visitas feitas pelos alunos às empresas: Tv Amazonas, Jornal A Crítica, assessoria de imprensa do INPA, rádio CBN. O objetivo era constatar o que existe de planejamento estratégico, o que há de semelhante entre os autores estudados em sala de aula e a realidade prática. Foram divididas equipes, e cada uma estava focada numa área da comunicação como assessoria de imprensa, jornal impresso, rádio e emissora de TV. No fim, era preciso a produção de um relatório sobre a visita, sob o ponto de vista administrativo do funcionamento da empresa.


Entrevistamos o aluno Oswaldo Neto, hoje no 5° período de Jornalismo, seu grupo ficou responsável pela parte de jornal impresso: ‘‘Eu pude conhecer, a partir dessa matéria, um pouco mais sobre a administração das empresas, por exemplo, ter uma noção de salário, como funciona a contratação de estagiários. Então nós tivemos mais conhecimento disso, além de também conhecer o lugar onde vamos trabalhar futuramente. ’’

Oswaldo Neto, 5° Período de Jornalismo

O professor Gilson Monteiro esclareceu o destaque dessa atividade com os alunos:

Prof. Gilson Monteiro

‘‘Sempre há um diferencial porque os alunos entram em contato com a realidade. A atividade também se apresenta em conjunto com a própria ideia do nosso curso, o qual é organizado em módulos. No final de cada módulo o aluno faz um trabalho prático. Ou seja, as visitas tornam-se fundamentais pra que eles conheçam, comparem, e façam um diagnóstico e apontar em algumas soluções. Outra contribuição é que os alunos vivenciam a prática, eles visitam seus futuros locais de trabalho, alguns até mesmo sugeridos por eles. Além disso, os alunos ainda obtêm contatos dos profissionais que administram jornais, rádios, Tvs, assessorias. ’’

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ENSINO

Você aí? Gosta de novela? E que tal fotonovela? Já ouviu falar? Então, essa foi a atividade que mais despertou interesse em ser feita pelos alunos do 4° período de Relações Públicas. A atividade pertenceu a matéria de Comunicação e Tecnologia Educacional, ministrada pela professora Rosangela Azedo. A aluna Bia Nobre, atualmente do 5°período de Relações Públicas, contou um pouco sobre como foi ter feito essa produção: ‘‘ O que mais me chamou atenção na atividade foi a proposta da professora no uso de mídias para agregar no ensino. Foi maravilhoso, pois tivemos outra visão do ensino-aprendizagem. Utilizamos de recursos que jamais havíamos pensado em utilizar e isso com certeza pode se tornar uma realidade em nosso futuro como relações públicas, escolhendo maneiras diferentes das habituais para atingir nossos públicos. ’’

A professora Rosangela acentua: ‘‘O aluno é o sujeito que desenvolve e produz seu próprio conhecimento. Na produção de uma fotonovela, ele tem a oportunidade de editar, escrever, trabalhar com imagens e criar a história com uma linguagem mais simples e que esteja de acordo com a sua forma de interpretar, visto que, o conteúdo já foi aplicado em sala de aula pelo professor.’’

Anna Beatriz Nobre, 5° Período de Relações Públicas


A rádio é um dos meios de comunicação mais antigos do mundo, e hoje em dia, ainda é um veículo de informação de sucesso. E não é que os alunos de jornalismo do 6° período trabalharam com rádio? A disciplina Oficina básica de rádio convencional e webrádio, ministrada pela professora Ítala Clay, era baseada em resumos teóricos sobre rádio e sua linguagem, aprendizagem de software de edição de áudio; locução e gravação. Conversamos com a aluna de jornalismo Geizyara Brandão, sobre sua opinião quanto a atividade: “Acho que a oficina de rádio contribuiu para que possamos entender como se dá as mesmas situações no mercado de trabalho, aprendemos a diferenciar o ideal do real e aquilo que está ao nosso alcance para fazer a diferença. O que mais me chamou atenção na atividade foi a forma abordada, pois colocamos em prática a transformação de contos para o rádio, além da execução de um audiodocumentário.”

A professora Ítala completa: “A oficina prática de rádio faz parte do conjunto de disciplinas do módulo de rádio. Esse módulo foi pensado em três mãos: eu, professor João Bosco e a professora Ivânia Vieira. Então nós pensamos de forma em que a parte teórica se encadeasse com a parte prática, ou seja, relacionasse também com a redação para a rádio, com a entrevista e eu trabalhando com o laboratório de rádio, isso tudo culminando no trabalho final que é exigido pelo projeto pedagógico do curso.”

Geizyara Brandão com sua equipe de rádio

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O Ã S N E T EX

PET, ACE, ECO O que é isso?

Pra quem não sabe, a universidade dispõe de diversos projetos de extensão em seus respectivos departamentos. No DECOM, não é diferente! Iremos ver um pouco sobre os projetos de extensão desenvolvidos no nosso departamento.

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Atividade Curricular de Extensão ACE são atividades ligadas à universidade que tem como objetivo fortificar o vínculo que une universidade e a sociedade, contribuindo dessa forma para a formação profissional dos universitários.

Conta com auxílio dos professores responsáveis pelas as atividades, ou seja, melhora ainda a aproximação da sociedade e da academia. Agora conheça outras atividades desse tipo desenvolvidas no Departamento de Comunicação SocialDECOM.

AgexCom – Coordenado pelo Professor MsC Henrique Wendhausem. Tem como objetivo oferecer experiência e preparação para a vida profissional. Nela os alunos colocam em prática as técnicas de Relações Públicas, o gerenciamento de mídias sociais e técnicas de Assessoria de Comunicação.


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COEM, OEM, UNILIVRE... ? Além dos projetos, serão conhecidos também os alunos que fazem parte deles, assim como os seus idealizadores. E claro, já pode se ter uma base para a futura escolha de um projeto seu! Nessa 1° edição da revista, o programa escolhido como matéria principal foi o ECOEM. Qual será o escolhido da próxima edição? Confira todos. Texto: Gisele Fernandes Fotos e Imagens: Site do ECOEM e site dos respectivos grupos de extensão

Comunicadores Populares de base - Coordenadora: Professora MsC. Ivânia Maria Carneiro Vieira. Visa o estimulo a critica dos meios de comunicação de massa e trabalha a comunicação na comunidade do bairro do Jorge Teixeira. Nele são ministradas oficinas de redação para a comunidade entre outras atividades.

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ÃO EXTENS

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Prof. Gilson

Programa de Mídias Digitais da Universidade Federal do Amazonas – ECOEM – visa a construção de um ambiente digital comunicacional que faça a interação da comunidade acadêmica como um todo. Criado há sete anos pelo professor Gilson Monteiro do curso de jornalismo, hoje conta com parceria do professor Danilo Egle (curso de Relações Públicas), ambos do Departamento de Comunicação Social. O projeto foi ativado somente no ano passado. Atualmente encontra-se na primeira fase, na qual os alunos envolvidos recebem capacitação para que seja aprendida a manipulação de equipamentos de mídias, mais a produções de matérias. Após essa fase haverá a construção desses ambientes para o desenvolvimento de portais e sites de cada curso existente. Independente disso há a interação entre a comunidade e as notícias, utilizando as mídias digitais já existentes. Para isso os alunos utilizam o site www.ecoem.com.br e a página do mesmo no site de relacionamento facebook. O trabalho consiste na produção de vídeo e áudio para internet, assim como matérias.

UNILIVRE - Programa Radiofônico Universidade Livre de Manaos: o popular com qualidade.

Coordenadora: Professora MsC. Ivânia Maria Carneiro Vieira.

Tem como objetivo ser o local onde o aluno posa colocar em pratica as técnicas de rádio que podem ser realizadas esse programa radiofônico. Ele é semanal, todos os sábados, vinculado na Rádio Rio-Mar.


Monteiro

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Equipe ECOEM

Dossiê RP - Coordenado pelo Professor MsC. Jonas Junior Atividade que objetiva o resgate da história do curso de Relações Públicas, possui um Blog que é alimentado com reportagens relacionadas ao assunto, além do acervo digital que conta com imagens do curso e a lista das monografias entre outros conteúdos importantes.


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Dessa forma, procuramos alunos integrantes do programa, para saber o que eles acham sobre o ECOEM. Entrevistamos três alunos Synde Libório, Victor Costa e Jéssica Tammi, do curso de Jornalismo. Quais são as atividades que são realizadas no programa? Jéssica: Basicamente nós postamos matérias, procuramos informações de várias agências de noticias para o nosso site e produzimos vídeos. Victor: As prioridades são dos eventos que estejam acontecendo e que sejam sediados no ICHL e em sua proximidade. Então nós produzimos matérias com galerias de fotos, dentre outras coisas. Agora o projeto entra em uma nova fase com mais atualizações por causa do Intercom e o novo período. Além do novo visual do site com mais conteúdo para mídias e fotos. Além disso, o nosso facebook também será modificado com um empenho maior dos alunos e mais produção audiovisual. Quais as contribuições do programa para sua formação profissional? Synde : Acho que um dos principais meios que a gente tem com o ECOEM é a oportunidade de trabalhar com multimídia e mídias digitais e que futuramente irá fazer a diferença nos meios de comunicação .

Cine Video Tarumã – Cordenado pelo Prof Esp Antônio José Vale da Costa. Projeto que tem como objetivo exibir filmes de diversas temáticas e de boa qualidade sem nenhum custo para a comunidade acadêmica em três sessões semanais com o apoio cultural da Take Video Locadora. Sempre no Auditório Rio Negro, no Instituto de Ciências Humanas e Letras– ICHL.


Vocês acham que com o programa foi possível por em pratica o conteúdo aprendido em sala de aula ? Victor: O Ecoem foi a sala de aula e ao mesmo tempo foi um laboratório onde nós pudemos desenvolver as nossas atividades. Digo isso porque no começo foram desenvolvidas oficinas de vídeo. Inclusive acabamos de produzir conteúdo e em seguida fomos inseridos no meio das pesquisas acadêmicas para divulgação. Então acabamos aprendendo como funciona uma espécie de redação, ainda que pequena, mas nós conseguimos produzir conteúdo da mesma forma que lá fora no mercado de trabalho, só que numa escala menor. O que mais interessou para que você ingressasse no programa? Synde : O que mais me interessou foi a oportunidade de poder fazer extensão na universidade, aprender mais sobre o universo acadêmico atuando na prática. Victor: Senti muita curiosidade para a edição de vídeo com o auxilio de um professor e o ECOEM era o único projeto que dava oportunidade de editar vídeos todo o dia, além de ainda ganhar horas por isso.

Maloca Digital – A revista eletrônica da UFAM. Coordenadora: Professora Msc. Ivânia Maria Carneiro Vieira. O projeto tem como objetivo a construção de um laboratório de experimentação para profissionais e estudantes das áreas de Comunicação, Design e Ciências da Computação no Ambiente das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).

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Victor Costa, Jéssica Tammi e Synde Libório

Programa de Educação Tutorial- Tutora Professora Drª Ítala Clay de Oliveira Freitas. Somos nós! O programa desenvolve atividades baseadas no tripé de ensino, pesquisa e extensão. Nele os alunos podem desenvolver pesquisas, participar de ACEs. O programa já teve as ACEs PETCaboquinho, Clube da Mafalda e CinemaTICs. Além disso, o aluno participante do programa tem a oportunidade de participar de oficinas e palestras que irão ajuda-lo a colocar em pratica os conhecimentos aprendidos na sala de aula.


Equipe ECOEM

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Júlia Haber

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Está no 3° Período de Relações Públicas. É bolsista no projeto de extensão Blog Dossiê RP, participa do grupo de pesquisa Interfaces/Convergência, é voluntária no projeto Ecoem e em breve dará início ao seu projeto do PIBIC, orientada pelo Profº Dr. Cláudio Correia.

“No Dossiê RP, além de conhecer sobre a profissão de Relações Públicas, que é o mais importante, conheço sobre a história do meu curso. Também estou aprendendo como mexer em diversos meios de mídias, no caso, como montar um blog, fazer seu layout, etc. Isso em uma empresa, por exemplo, pode me dar destaque na parte de mídias”.

Passar pela Universidade vai muito além de cumprir as obrigações da graduação. Vivenciar projetos de extensão e pesquisa pode trazer ao aluno a formação complementar que amplia seu repertório acadêmico e profissional.

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ns dos nossos es O curso de Comunicação da UFAM apresenta diversos projetos que oferecem aos estudantes a oportunidade de mergulhar no universo além das quatro paredes da sala de aula, e quem apresenta agora esses outros ambientes de atuação são os próprios alunos.

Huylame Burce Está no 7º período de Jornalismo, e é voluntário no projeto Universidade Livre de Manaós – Unilivre.

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“Por ser um programa de rádio, de entrevistas, e por nós fazermos praticamente sozinhos, a gente acaba fazendo um pouco de tudo, indo da produção até a apresentação, e todo mundo passa pelas diferentes funções de produção. A gente faz uma reunião de pauta sempre após o programa. O projeto contribui enormemente na nossa formação, ele é um laboratório pra gente, e mesmo não sendo aqui na UFAM, a gente pratica muito coisas que debatemos em sala de aula”.

Texto: Swennya Azevedo e Jéssica Vicentini Fotos: Jéssica Vicentini e Leandro Leite

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Jamile Alves

Larissa Sousa

Está no 3° Período de Jornalismo. É bolsista do programa Universidade Livre de Manaus - Unilivre Manaós, projeto de extensão coordenado pela Profª Msc. Ivânia Vieira.

Está no 7º período de Relações Públicas, e participa do Grupo de Pesquisa Comunicação Social: Estudos Interdisciplinares, coordenado pela Profª Msc. Judy Tavares.

“Quando a gente entra na Universidade é uma realidade totalmente diferente do que estamos acostumados e o Unilivre surgiu na minha frente. Como o trabalho é produzido pelos alunos, quando você está dentro do projeto tem que fazer parte efetivamente dele. Já na 2° semana no UNILIVRE eu apresentei o programa, ou seja, eu já tive que me comunicar, eu já tive que de certa maneira exercer um pouquinho da profissão que eu quero exercer pro resto da minha vida. O projeto te dá essa liberdade de experimentar. O UNILIVRE proporciona essa possibilidade de você se conhecer no seu ambiente profissional, o

“Eu nunca tive muita afinidade com a pesquisa científica, mas com a aproximação da monografia, decidi ir atrás de algo que me ajudasse e foi quando entrei no grupo de pesquisa. Desde então a minha maneira de ver a pesquisa científica mudou bastante. Eu percebi que não é um ‘’bicho de sete cabeças’’ e que quando pesquisamos um assunto do qual gostamos e fazemos muitas leituras, a gente começa a ter respaldo para falar sobre esse assunto, logo adquire um pensamento crítico e assim é mais fácil de produzir”.

jornalístico”.

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Huini Lima

Paula Carvalho

Está no 7º período de Relações Públicas, e participa do Programa de Iniciação Científica (PIBIC), orientada pela Profª Dra. Maria Emilia Abbud. Atualmente desenvolve a pesquisa “Terceiro Setor: a utilização das mídias sociais na cidade de Manaus”, financiada pelo CNPq.

Está no 5º período de Relações Públicas e é bolsista no projeto de extensão Cine e Vídeo Tarumã, coordenado pelo Profº Esp. Tom Zé.

“Realizar o PIBIC ajudou muito na minha formação acadêmica, me permitiu compreender melhor as Relações Públicas e a comunicação e melhorou a minha maneira de escrever, além de ser um grande diferencial curricular. Sempre estamos muito ansiosos para fazer Relações Públicas, mas eu aprendi que precisamos primeiro pensar a atividade para executá-la de maneira eficaz”.

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“O projeto é de extrema importância, e como eu quero trabalhar com cinema, já foi um primeiro passo. O Profº Tom Zé é jornalista e especializado nessa área do cinema, ele tem muito conhecimento, muita experiência também, e é uma ótima influência pra mim, tanto no conhecimento técnico da área, quanto no lazer do cinema mesmo. A gente sempre tem aquele preconceito com os filmes que no conhecemos, como filmes do leste europeu, da Ásia, os brasileiros, mas depois que eu entrei no projeto, não tenho mais isso”

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Agda Carolina Sales Está no 3º período de Relações Públicas. É representante de turma no Centro Acadêmico de Comunicação Social (CUCOS), estagiária na Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UFAM, voluntária na Comissão de Divulgação do Intercom Norte e Nacional, e participa do Programa de Iniciação Científica (PIBIC), sob orientação da Profª Msc. Célia Carvalho, no qual tem como objeto de estudo a figura do profissional de Relações Públicas nas novelas brasileiras.

“Esse projeto é importante porque verifica e analisa a influência da imagem do RP retratada nas novelas brasileiras. Muitas vezes retrata o que não é Relações Públicas de fato, sua real definição. Por exemplo, nas novelas o RP é sempre aquele que somente é responsável por alguns eventos, ou sempre é um rostinho bonito representando uma empresa”.

Andréia Santos Está no 3º período de Relações Públicas. É bolsista na Agência Experimental de Comunicação – AGEXCOM, integrante da Comissão Organizadora do Intercom, faz parte do grupo de pesquisa Interfaces/Convergência, que tem a orientação do Profº Gilson Monteiro. Integrante da Comissão Organizadora do Intercom.

“Essa comissão está trazendo uma experiência que talvez a gente não tenha em sala de aula. Aprendemos a mexer em rádio, em televisão, produzir matérias, trabalhar com cerimoniais, posso dizer que estou aprendendo agora o que eu posso aprender depois no decorrer do curso. Além ainda, de estabelecer contatos com alunos, professores e coordenadores dos cursos de Comunicação de outras instituições”.


Ficaram curiosos em saber quem são os nossos modelos da capa? Então, fizemos um perfil de cada um dos dois e ainda apresentamos agora pra vocês, algumas fotos do ensaio para a capa da revista. Confira!

Rodolpho Schiffler. 19 anos. Calouro de Relações Públicas. Na verdade eu quero trabalhar com cinema, mas como eu me mudei pra Manaus e já sabia que não tinha esse curso na federal daqui, eu pesquisei outros cursos e o mais semelhante que achei com cinema foi o curso de Relações Públicas. Pra falar a verdade, eu não “desgosto” do curso, eu gosto, mas Relações Públicas pra mim é como se fosse a complementação do que eu quero fazer, entende? A minha percepção sobre o PETCOM é de esse programa ser um grupo de pessoas que se tornam amigos, aonde eles podem escolher no que irão trabalhar, no caso, cada um se direciona à um foco de pesquisa. A partir disso, eles tentam escrever, mostrar pras pessoas sobre o que eles gostam, sobre o que é interessante pra eles, sobre seus outros interesses, seja como música, filmes, artes, etc. E eu, particularmente gosto muito disso. Acho provável sim que eu me inscreva para fazer parte do PETCOM.

Marina Ribeiro. 18 anos. Caloura de Relações Públicas. Descobri o curso de Relações Públicas ano passado depois de ter pesquisado um pouco e por eu não gostar de nada da área de exatas e nem de biológicas, eu meio que já sabia que a minha área era humanas. Então eu me interessei por Relações Públicas, fiz o PSC e consegui passar. Até o momento estou gostando do curso e espero que seja isso mesmo o que eu quero. A minha percepção sobre o PETCom é que esse programa parece ser muito interessante, onde há uma liberdade sobre você falar de tudo que gosta, dos teus interesses, e ainda, parece algo que eu possa pensar pra participar no futuro. Gostei de ter feito parte do ensaio das fotos pra capa da revista porque acho que foi uma oportunidade legal e divertida pra conhecer um pouco mais sobre o PETCOM.

Texto: Swennya Azevedo Fotos: Daniella Lima

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