O que acontece quando oramos? 20.11.16

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O QUE ACONTECE QUANDO ORAMOS? Primeira Igreja Batista Metropolitana em Contagem - 20 de Novembro de 2016

Texto base: Genesis 18.16-33

A Oração muda alguma coisa? É necessário orar? Como funciona a oração? Um ser humano finito pode entrar em diálogo com o Criador do universo? Como uma realidade imaterial semelhante à oração pode afetar o mundo material? Deus escuta tudo ao mesmo tempo? Deus não se canse de nós? Posso orar sobre qualquer coisa? Tiago afirma que “Não tem por que não pedem” e “quando pedem, pedem por motivos errados para gastardes em seus prazeres” Tg. 4.2.3. Jesus argumenta que “se o filho pedir pão a seu Pai, certamente não daria uma pedra”. Mas sabemos que se pedir uma cobra, certamente não o daria também. Vamos nos ater ao exemplo de Abraão, quando ora por seus parentes que moravam em um lugar que Deus iria destruir. Destacamos alguns detalhes importantes que aparecem antes da conversa entre Abrão e o Senhor. Eles faziam parte da vida de Abrão, como: a) Meditação – “Sentado à entrada de sua tenda” (V.1) b). Serviço – “Mandarei buscar agua para lavar seus pés, e comida para que renovem as forças”. (V.3,4,5), c) Confissão e suas dificuldades – “Não ri... Não negue, você riu”. (V.14,15), d) Orientação –“ Na primavera voltarei ... Sara terá um filho”. (14b), e) Adoração – “Existe alguma coisa impossível para o Senhor?” (14) Charles Swindoll falando da “Anatomia da Oração”, destaca duas partes: – A petição propriamente dita e a motivação. Destes dois elementos, podemos ter quatro tipos de resposta: 1. “Sim” para a petição e “não” para a motivação (Exemplo em Números 11), 2. “não” para a petição e “sim” para a motivação, como no caso do texto que analisamos (Gn. 18), 3. “sim” para a petição e “sim” para a motivação (exemplo em 1 Re. 18) e 4. “não” para a petição e “não” para a motivação, quando existe pecado não confessado (Sl.66.18), além de hipocrisia e orgulho ou vãs repetições. De todo jeito a oração Muda a Vida do Crente. Envolve prazeres transformados (Tg. 4.3), ou não era oração. Temos o modelo maior de oração no próprio Cristo -“De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando”. (Mc.1.35), em Davi, que expressa, “Ó Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei”. (Sl. 63.1) em John Wesley que afirmava que “Deus não faz nada que não seja em resposta à oração” e separava duas horas diárias a esta disciplina sagrada. Aprendendo a orar, vamos aprender a pensar de acordo com os pensamento de Deus, ou seja, orar é entrar em sintonia com as aspirações divina. E para isso, entendemos que ouvir o Senhor é a primeira coisa necessária a Intercessão bem sucedida. Claro que a fé é muito importante no projeto de oração mas detectamos que quase sempre o que temos é falta de compaixão, não de fé. Abraão teve compaixão de seu sobrinho e família que moravam em Sodoma e Gomorra, por isso ele intercedeu com veemência, e Jesus, olhando a multidão, sentiu compaixão, pois eram como ovelhas sem pastor. Que Deus nos de compaixão como base de tudo o que já sabemos sobre oração e vamos experimentar um tempo de muitos testemunhos de orações que mudarão muitas vidas perto de nós e a igreja vai prosperar para a glória de Deus.

Pr. Cleydemir Santos


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