Cartilha do Projeto Rota 300

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Com muita alegria e esperança vamos fazer a peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida em todas as paróquias da Arquidiocese de Maringá. Iniciaremos dia 15 de agosto deste ano e o encerramento será no dia 15 de agosto de 2017, na festa de Nossa Senhora da Glória, padroeira da Arquidiocese. Vocês jovens são os protagonistas desta caminhada, com Maria, a mãe evangelizada e evangelizadora, levar a palavra e o testemunho de jovens apaixonados pelo seu Filho Jesus. Iluminados pelo lema: “300 anos de bênçãos: com a Mãe Aparecida, Juventude em missão”, desejo a todos vocês, queridos jovens, queridas jovens, que essa peregrinação seja feita com muito amor e dedicação, promovendo a vida em plenitude de outros jovens. Talvez, jovens que nunca vieram à igreja, que estão fora dos grupos, poderão ser convidados a ajudar, levando a imagem, sendo acolhidos e amados na simplicidade das pequenas coisas. Como Maria, a mãe da ternura e do compromisso, vamos viver juntos esses momentos de graça para toda a Igreja. Peço a todos que se organizem, junto com os padres e lideranças de vossas comunidades, e que tudo seja feito na maior harmonia e solidariedade. Deus vos abençoe e Nossa Senhora Aparecida vos cubra com seu manto de amor e vida.

DOM ANUAR BATTISTI Arcebispo de Maringá

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Então ouvi a voz do Senhor, chamando: Quem enviarei? Quem irá por nós? E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me! (Isaías 6,8)

Paz e bem, irmãos e irmãs de caminhada! Movidos pela unção do Espirito Santo, queremos nos unir enquanto Pastoral Juvenil da Arquidiocese de Maringá para suscitar os dons e carismas da nossa Igreja, afim de promover a unidade e a evangelização de nossa juventude. Há um chamado muito forte em nossos corações, de alicerçar nos corações dos Jovens o amor de Deus e promover a vida em abundância. A ação da juventude cristã e católica organizada tem como objetivo principal integrar as diferentes expressões que trabalham com a evangelização dos jovens, sejam elas as pastorais, movimentos, congregações ou novas comunidades, para que cada vez mais a Igreja conte com o protagonismo juvenil. O trabalho evangelizador dessa equipe representa um importante espaço de diversidade e, sobretudo, de unidade. Nosso Papa Francisco vem nos alertar e abrir um horizonte: “Caminhemos fraternamente juntos no caminho da unidade, na unidade ‘reconciliada’, para a qual o Senhor nos acompanha”, exortou, explicando que “a unidade não vai cair do céu como um milagre, mas será o Espírito Santo a propiciá-la, em nosso caminho. Se não caminharmos juntos, uns para os outros, e não trabalharmos juntos, a unidade não virá. É o Espírito Santo que a faz, ao ver a nossa boa-vontade”. Por fim, exortou: “Amados irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor Jesus que nos conserve profundamente unidos a Ele, nos ajude a superarmos os nossos conflitos, as nossas divisões, os nossos egoísmos e a vivermos unidos uns aos outros por uma única força, a do amor, que o Espírito Santo derrama nos nossos corações”. Que possamos construir juntos a unidade, colocando o amor em Servir à frente de qualquer questão e diferenças. Jesus conta com você nessa missão!!! Caminhemos em direção à construção do Reino de Deus junto aos nossos jovens. Cristo confia em cada um de nós. Coloquemos, diante das realidades, o nosso amor!

Em Cristo, Pastoral Juvenil Arquidiocese de Maringá

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A imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada no rio Paraíba do Sul no ano de 1717. Portanto, em 2017 a aparição da imagem completará 300 anos. Em comemoração à data, o Santuário Nacional de Aparecida promove o Jubileu “300 anos de bênçãos”, com uma programação devocional e obras de fé que vão nos preparar para o grandioso tricentenário. Neste contexto, em diálogo com a CNBB, e inspirado pelo dinamismo da JMJ Rio 2013 e pelas conclusões do Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil de 2013, é que construiu-se, então, o projeto “300 ANOS DE BENÇÃOS: COM A MÃE APARECIDA, JUVENTUDE EM MISSÃO”, ou simplesmente ROTA 300, em vista da evangelização da juventude de todo o Brasil. Esta cartilha clareia os objetivos e indicam pistas concretas para desenvolver cada eixo nos diferentes níveis, arquidiocesano e paroquial. Além desta cartilha, outros materiais disponibilizados na internet e publicações da CNBB com temáticas juvenis e de espiritualidade podem e devem ser utilizados para favorecer na execução do Projeto. O Projeto foi construído pelos jovens da Coordenação da Pastoral Juvenil Nacional, pelos adultos da Equipe de Subsídios, pelos Bispos Referenciais Regionais da Juventude e pelos participantes do encontro dos referenciais diocesanos de juventude - assessores de Congregações, de Movimentos, Pastorais da Juventude e Novas Comunidades – que ocorreu em 2014. Sua elaboração e execução em nossa Arquidiocese acontecem em clima missionário da juventude das nossas comunidades paroquiais e está em sintonia com a organização da ‘Comissão do Projeto Jubilar do Tricentenário do Encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida’ e as comemorações do Jubileu dos 60 anos da Arquidiocese de Maringá. Neste período, em que celebramos a importância de Nossa Senhora junto ao seu Filho na obra de salvação, pedimos que Ela, como Mãe dos jovens, acompanhe todos que procuram seguir as pegadas do seu Filho.

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FOTO: Thiago Leon



O Rota 300 se desenvolve a partir da peregrinação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida nas dioceses brasileiras e suas comunidades, no período de 2015 a 2017 e vai destacar três eixos pastorais: - MISSÃO: postura e experiência missionária, defesa da vida; - ASSESSORIA:quantidade e qualidade de assessores; - ESTRUTURAS de acompanhamento: espaços próprios juvenis, Pastoral Juvenil / Setor Diocesano da Juventude. Esses eixos são resultados das conclusões do Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, ocorrido em dezembro de 2013. O projeto ainda propõe uma vivência da espiritualidade mariana, em especial o contexto histórico e religioso da imagem de Nossa Senhora Aparecida, um aprofundamento nas temáticas sobre ecologia, apresentadas pela encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, e na Campanha da Fraternidade 2016, e estimular o planejamento das ações pastorais com vistas a evangelização da juventude em todos os âmbitos da Igreja.

É fundamental entender que o projeto não se resume na peregrinação da imagem. A devoção deve ser entendida como uma porta de entrada para caminharmos com Cristo desenvolvendo ações planejadas e assumindo compromissos com a vida da juventude.

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Por esses motivos, não importa, neste momento, a data que a imagem estará presente na paróquia. O mais importante agora é divulgar já o projeto para a juventude e toda a comunidade, plantar as sementes, planejando e mobilizando para a participação nas atividades propostas pelo projeto. Desta forma, com a adesão e compromisso de todos, no decorrer do projeto, mobilizando a juventude para participar das atividades tanto em nível paroquial, quanto arquidiocesano, vamos colher, juntos, muitos frutos para a Igreja local e a vida a juventude. Acima de tudo, a peregrinação deve ser capaz de gerar muitas experiências missionárias juvenis, suscitar um maior número de adultos que possam acompanhar os jovens e seus grupos, garantir mais estruturas eclesiais juvenis. É importante considerar alguns acontecimentos eclesiais que estamos vivendo: - Jubileu dos 60 anos da Arquidiocese - Encíclica do Papa sobre a Ecologia - 10 anos do Documento “Evangelização da Juventude” (2017) - 10 anos do Documento de Aparecida (2017) - Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (2015), - JMJ de Cracóvia (2016) - Ano Santo da Misericórdia (2015 - 2016) - Encíclica Amoris Laetitia, sobre o amor na Família (2016) - Sínodo dos Bispos sobre a Família (2014 e 2015) - Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja (2015) - Congresso Eucarístico em Belém (2016) - 400 anos de Missão na Amazônia (2016)

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Na Arquidiocese de Maringá, o Projeto terá início no dia 15 de agosto de 2016, festa da padroeira e abertura do jubileu dos 60 anos, e se concluirá no dia 15 de agosto de 2017, com o encerramento do jubileu dos 60 anos e o envio dos jovens para a celebração dos 300 anos do Encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Santuário Nacional. Tendo como base os eixos e orientações do projeto ROTA 300, a coordenação colegiada da Pastoral Juvenil elaborou o cronograma, a seguir, com propostas e atividades a serem realizadas em nível paroquial e arquidiocesano. No período de realização do projeto, é recomendável e muito positivo que o planejamento de encontros e atividades voltada aos jovens nas paróquias entrem em sintonia com a temática do ROTA 300. Por sua vez, pede-se a atenção das lideranças para que, como gesto de unidade com a sua Igreja, não programem eventos nas mesmas datas das atividades arquidiocesanas.

FOTO: Cel Leal

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REUNIÃO COM LIDERANÇAS JOVENS DAS PARÓQUIAS para apresentação, articulação e orientações sobre o Projeto ROTA 300;

Apresentar ao Conselho Arquidiocesano da Ação Evangelizadora (CAAE) duas propostas de projetos para a Assembleia Geral da Arquidiocese: Projeto 1) Criar um curso em nível arquidiocesano para a formação, capacitação e despertar de novas vocações de articuladores e assessores de jovens para atuação nas paróquias. Projeto 2) Contratar, a exemplo do já acontece em várias dioceses, um jovem para atuar na arquidiocese como secretário pastoral à serviço da juventude, visando além de fortalecer a articulação da ação evangelizadora juvenil, superar dificuldades, limitações e perdas valiosas de memórias e processos, decorrentes da descontinuidade eventual de coordenações e assessorias.

Realizar reunião com todos os jovens engajados nos grupos de jovens, de todos os carismas, para: 1) Apresentar o Projeto ROTA 300; 2) Vivenciar momento de espiritualidade mariana; 3) Planejar a peregrinação da imagem Aparecida na paróquia; 4) Construir (e enviar para a arquidiocese até 31 de julho) a parte da paróquia para a bandeira peregrina; 5) Mobilizar os jovens da paróquia para participarem das atividades paroquiais e arquidiocesanas.

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FESTA DA PADROEIRA, ABERTURA DO JUBILEU E APRESENTAÇÃO DA IMAGEM APARECIDA: Pede-se às lideranças paroquiais que mobilizem a participação dos jovens nesta celebração em que, além de marcar o início do projeto, será comemorado o dia da padreira e a abertura do Jubileu dos 60 anos. A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, juntamente com a bandeira peregrina construída com a participação dos jovens de todas as paróquias, será entronizada pela juventude. Ao final da celebração, a imagem será carregada pelos jovens da Paróquia São Pedro Apóstolo (Inajá), comunidade que dará início a peregrinação.

PEREGRINAÇÃO DA IMAGEM NAS PARÓQUIAS: Cada paróquia define o seu próprio itinerário. Os jovens devem ser envolvidos na preparação da peregrinação, formatada segundo a realidade de cada paróquia, de modo simples, prático, atraente e motivador de novas posturas e iniciativas a favor dos jovens.

ELABORAÇÃO DO PLANO ARQUIDIOCESANO DE EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE: Construir, com a participação efetiva das lideranças jovens das paróquias e dos carismas (pastorais, movimentos, congregações e novas comunidades), um planejamento de evangelização da juventude, com a mesma vigência do plano arquidiocesano da ação evangelizadora.

SEMANA MISSIONÁRIA: Realizar a Semana Missionária nas paróquias contemplando práticas e temas sobre ecologia, em preparação e motivação para o Dia Nacional da Juventude.

DIA NACIONAL DA JUVENTUDE: Mobilizar a juventude das paróquias para celebrar o Dia Nacional da Juventude (DNJ), em âmbito arquidiocesano, na paróquia Santa Rosa de Lima (Iguatemi), tendo em vista que a presença da imagem Aparecida. Contemplar, além dos aspectos celebrativo, festivo e orante, ações missionárias e ecológicas;

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CELEBRAÇÃO DO JUBILEU 60 ANOS DA ARQUIDIOCESE: Mobilizar a juventude das paróquias para participar dessa festa que deverá contar a presença do núncio apostólico (representante do Papa Francisco no Brasil) e dos bispos que já foram nomeados pelo Papa para a nossa arquidiocese.

ROMARIA NACIONAL DA JUVENTUDE: Esta atividade ainda não foi confirmada pela CNBB, que aguarda resposta oficial sobre a presença do Papa Francisco na celebração dos 300 ano do encontro da imagem Aparecida. Sendo confirmada essa data, a proposta é enviar um grupo de lideranças paroquiais e das expressões juvenis da arquidiocese para participar da Romaria Nacional da Juventude, evento que acontece anualmente desde 2015, paralelo com a Assembleia Geral dos Bispos.

PENTECOSTES JOVEM: Mobilizar os jovens das paróquias para a celebração da unidade dos diversos carismas e expressões que atuam na evangelização da juventude na arquidiocese. O evento será realizado no dia em que a Igreja celebra a festa de Pentecostes.

CELEBRAÇÃO DOS 300 ANOS DA IMAGEM APARECIDA: Enviar lideranças e participantes de todas paróquias e expressões juvenis para celebração dos 300 anos do encontro da imagem Aparecida. Neste evento é aguardada a confirmação da presença do Papa Francisco.

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FOTO: Thiago Leon



O primeiro passo para organizar o Projeto ROTA 300 na paróquia é buscar diálogo com o pároco e com a coordenação do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP). É fundamental que o planejamento, não apenas da peregrinação, mas de todas as atividades do Projeto, sejam de conhecimento e acompanhadas pela comunidade. O segundo passo é articular a juventude da paróquia, ou seja, todos os jovens engajados em todos os grupos de todos os carismas, e também buscar atrair os jovens que ainda não participam. O projeto ROTA 300 é uma excelente oportunidade para integrar ou fortalecer a amizade entre as diversas experiências que trabalham a evangelização da juventude na paróquia, sempre respeitando a especifidade de cada um. A sugestão, portanto, é realizar um encontro paroquial que permita: a) Apresentar o Projeto ROTA 300; b) Construir a contribuição da paróquia para a Bandeira Peregrina; c) Planejar a peregrinação da imagem Aparecida na paróquia; d) Motivar a participação dos jovens nas demais atividades paroquiais e diocesanas. Considerando que o ROTA 300 começa no dia 15 de agosto, este encontro paroquial deve ser realizado até o final do mês de julho. Portanto, reúna uma equipe com alguns jovens (que pode ser formada, por exemplo, com um jovem de cada grupo existente na paróquia) para escolher a melhor data e distribuir as tarefas. Sugere-se que o encontro seja divulgado também nas missas, convidando também os jovens que ainda não estão engajados nos grupos. Apenas como sugestão, elaboramos uma proposta de roteiro e disponibilizamos alguns materiais de mídia (no blog www.jovensarquimaringa.blogspot.com.br) que poderão contribuir na organização e realização do encontro. Estimamos que seja necessário reservar entre duas e três horas, visando que todos possam participar e colaborar ativamente das desições. Para o engajamento dos jovens, é fundamental que eles possam, de alguma maneira, vivenciar. Portanto, conhecendo a sua realidade, cada paróquia tem liberdade para adequar a proposta no sentido de atingir os objetos do projeto.

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1) Acolhida com animação 2) Leitura Orante: Sugere-se que faça a leitura de um texto bíblico mariano, de forma pausada e agradável. Em seguida momento de silêncio para breve meditação. Continua-se pedindo para os participantes partilhem em voz alta um trecho ou palavra que mais chamou a atenção. Dá-se sequência com um canto ou refrão, preferencialmente litúrgico, ou salmo, cuja mensagem tenha relação com o texto escolhido. Conclui-se com Pai Nosso e Ave Maria.

3) Palavra do padre: Sugere-se motivar a adesão dos jovens, a exemplo de Maria que disse Sim à Deus, e manifestar apoio ao Projeto ROTA 300, destacando que não se trata apenas da peregrinação da imagem e desejando que os trabalhos produzam frutos na vida pessoal, comunitária e social dos jovens e da comunidade paroquial. 4) Apresentação do Projeto ROTA 300.

5) História da Imagem Aparecida e Espiritualidade Mariana.

6) Dinâmica para construção da “bandeira peregrina”.

7) Trabalho em grupo para planejar a peregrinação da imagem: Neste momento, a equipe pode apresentar algumas propostas de roteiro e atividades para a peregrinação na paróquia. Em seguida, pode-se dividir os participantes em grupos menores para apreciação da proposta e apresentação de novas. Pede-se que em cada grupo escolha-se um relator.

8) Plenária para encaminhamentos: Após concluída as reflexões nos pequenos grupos, convida-se os relatores para partilhar com todos as avaliações e contribuições. Em seguida a coordenação do encontro conduz para os encaminhamentos, submetendo à plenária, preferencialmente buscando o consenso a partir do discernimento. 9) Oração final e envio

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Objetivo: Partilhar sonhos individuais e coletivos. Material: papéis e canetas Desenvolvimento: 1) Pedir para que formem duplas. 2) Distribuir a cada participante um pedaço de papel em branco em caneta. 3) Cada um deve completar a frase: ''O maior sonho de minha vida é...'' e, em seguida, compartilhar este sonho com o seu par. Para ajudar na reflexão, cite exemplos de sonhos individuais e coletivos, como: obter aprovação no vestibular, mais amor no mundo, comprar a casa própria, menos violência, mais união, participar de um curso, comprar um objeto,saúde, passar em um concurso etc. Enquanto as duplas refletem sobre os seus sonhos, pode-se colocar ou tocar uma música de fundo. 4) Quando as duplas tiverem concluído sua conversa, pedir que formem grupos maiores, considerando que cada grupo formado definirá um sonho a ser inscrito no tecido que formará a bandeira peregrina. 5) Pedir para que compartilhem resumidamente seus sonhos e completem a seguinte frase com apenas uma palavra: “Para o meu sonho se tornar realidade é preciso...” 6) Para concluir esta etapa, pedir para que, considerando as das partilhas e os valores cristãos, escolham um sonho ou expressão que represente ou simbolize os sonhos dos jovens daquele grupo. 7) Escolhido o sonho, pede-se para que um representante do grupo apresente o sonho do grupo e justifique o motivo da escolha. 8) Fechamento: o facilitador aponta a interdependência entre os sonhos pessoais e os coletivos, chamando a atenção para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a realização de um ideal maior em prol da coletividade. Relatar que os sonhos dos jovens da paróquia, apresentados por meio da dinâmica, serão inscritos em um tecido que será juntado com os sonhos dos jovens de outras paróquias formando uma bandeira peregrina que será apresentada com a imagem peregrina da Mãe Aparecida no dia 15 de agosto, na festa da padroeira, abertura do Jubileu dos 60 anos da Arquidiocese e início do Projeto ROTA 300 na arquidiocese. Ao final do Projeto, em 2017, a bandeira será levada pelos jovens da Arquidiocese ao Santuário Nacional da Mãe, em Aparecida. Informar que os sonhos serão inscritos dentro de um desenho de peixe, alimento que foi fruto do primeiro milagre atribuído à devoção a Nossa Senhora Aparecida e que o peixe também é símbolo do cristianismo. Concluindo, motivar os jovens a participarem da celebração. Sugere-se que a a paróquia ou os jovens se organizem para saírem juntos e levarem suas bandeiras ou faixas.

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Pensando em uma forma concreta de motivar os jovens das paróquias a experimentar espiritualidade e a devoção de Aparecida e mobilizar para a proposta do projeto ROTA 300, a coordenação colegiada da Pastoral Juvenil propõe a construção de um símbolo que possa contar a participação do maior número possível de jovens da arquidiocese. Neste contexto, elaborou-se a proposta da bandeira peregrina, símbolo a ser apresentado com a imagem Aparecida no dia 15 de agosto de 2016 e utilizado nos encontros e eventos de massa da juventude e que, ao final do projeto, será entregue ao Santuário Nacional de Aparecida. Os jovens de cada paróquia deverão se reunir no mês de julho de 2016 e partilhar seus sonhos, reflexões a partir dos valores cristãos, para vida pessoal, comunitária e em sociedade. Jovem, inspirado pela vida de Jesus, pelo sim de Maria, como que você gostaria que as coisas fossem para vivermos em um mundo melhor? Diante disso, qual o seu sonho? Após a partilha, desenhar um peixe dentro de de tecido quadrado (cor e tipo do tecido de livre escolha) com 50cm de cada lado. Conforme o desenho de exemplo, deixar livre 2 cm de cada lado para costura. Dentro do peixe, que é alimento para o homem, que é símbolo do cristianismo e que também está associado ao primeiro milagre da imagem Aparecida (a pesca milagrosa), deverão ser registrados os sonhos partilhados pelos jovens da paróquia. Este material deverá ser encaminhado para a Arquidiocese (na sede da Cúria ou no CEPA) aos cuidados da Pastoral Juvenil, até o dia 31 de julho de 2016.

FOTO: Gelinton Batista

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Talento e criatividade são marcas da juventude e faz bem que estejam presentes nesta contribuição da paróquia para construção da bandeira peregrina com os sonhos dos jovens. O fato de que este símbolo será dedicado à Mãe Aparecida, deve ainda motivar à todos a realizar este trabalho com muito amor e carinho.

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FOTO: Thiago Leon



Mesmo que a peregrinação da imagem na paróquia seja apenas daqui alguns meses ou no próximo ano, o momento certo de planejar é agora, pois como já destacamos, o Projeto ROTA 300 não se resume na passagem da imagem. Outra vantagem de planejar agora é ganhar tempo, envolver a juventude nas atividades paroquiais e diocesanas, plantar “sementes” e colher os “frutos” do Projeto. Por tudo isso, é imprescindível: - Que os jovens sejam protagonistas do planejamento e execução; - Que as decisões e opções favoreçam experiências e ações missionárias significativas aos jovens, animando-os para o engajamento em suas comunidades e na arquidiocese. - Que o Projeto contribua para o aumento da sensibilidade dos jovens diante das realidades desumanas da sociedade, suscitando, assim, líderes proféticos e criativos nos vários contextos socioculturais.

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Ficará sob a responsabilidade da paróquia que recebe a imagem, enviá-la para a paróquia seguinte, de modo a combinar entre as paróquias. As paróquias que receberem a imagem nas datas que antecedem as festividades de natal, ano novo, férias e páscoa, (Mandaguari: Nossa Senhora Aparecida e São Francisco de Assis) poderão guardar a imagem em suas paróquias, para que ao retornar as atividades faça o envio às paróquias seguintes. Será enviado às paróquias uma sugestão de roteiro celebrativo para passagem da Imagem de uma paróquia a outra.

A imagem enviada pelo Santuário Nacional de Aparecida para peregrinar em nossa Arquidiocese vai passar, durante um ano, por 56 paróquias, 27 municípios e inúmeros grupos, comunidades e realidades. Por tudo isso, é de de suma importância que tenhamos o máximo de cuidado, zelo e carinho para com a imagem e seguir os cuidados abaixo: Manter a imagem sempre dentro da redoma de vidro; Não será permitido o manuseio da imagem, sendo permitida seu transporte e sua veneração no andor e na redoma de vidro; Apenas o padre, o diácono, ou a quem o pároco autorizar, poderá manusear a imagem ou retirá-la da redoma de vidro; Verificar sempre, com antecedência, o local onde irá colocar a imagem durante a sua veneração, evitando possível queda. No momento da entrega da imagem de uma comunidade para outra, sempre verificar o estado em que se encontra a imagem. Em caso de alguma dúvida ou problema, relatar imediatamente para a Arquidiocese.

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O projeto Rota 300 é para nós a oportunidade de vivenciarmos a unidade e a comunhão com a Igreja do Brasil, além de demonstrar a força, o anseio e o ímpeto missionário da juventude de nossa Igreja Particular. Pensando nisso a Pastoral Juvenil envia junto à imagem de Nossa Senhora Aparecida dois livros para que seja registrada a peregrinação da imagem nos grupos, movimentos, colégios entre outros. Serão dois livros: No Livro dos Devotos, cada realidade visitada (paróquia, grupo, movimento, etc) terá UMA ÚNICA FOLHA (frente e verso) para o registro da passagem da imagem. É permitido que seja colocado nessa folha uma foto da peregrinação da imagem realizada pelos jovens da comunidade. Os que participarem podem assinar a folha aleatoriamente ou até escrever um breve pedido. Pode-se utilizar a criatividade, porém não se deve invadir o espaço da outra comunidade que receberá seguidamente a imagem. Ao final da peregrinação da imagem, o Livro dos Devotos será encaminhado com a Bandeira Peregrina para o Santuário Nacional da Mãe Aparecida. O outro, chamamos de Livro Ata. Da mesma forma, cada realidade visitada (paróquia, grupo, movimento, etc) terá UMA ÚNICA FOLHA (frente e verso) para o registro da passagem da imagem. Neste caso, pede-se que seja redigido um relato descrevendo de forma breve e objetiva as atividades realizadas para promover a peregrinação da imagem, inclusive eventuais intercorrências com a imagem, desde a sua acolhida até a entrega para a paróquia seguinte. O Livro Ata será encaminhado para arquivo pela Arquidiocese.

Pedimos que tenham o máximo de cuidado com os respectivos livros, para que possamos encaminhá-los ao final de nossa peregrinação. Os livros devem ser entregues junto a imagem. Cada responsável, ao acolhê-los, também devem conferir a situação do mesmo. Qualquer dúvida ou problema deve ser comunicada imediatamente à Pastoral Juvenil.

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Para realizar com júbilo a peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida por nossas comunidades paroquiais, apresentamos algumas sugestões de atividades, celebrações e momentos diversos. De maneira especial, sugerimos que se conte, em todos os lugares, a história do encontro da Imagem de Aparecida. Pode-se ainda, relacionar o contexto histórico com a os tempos atuais e até com a realidade visitada. Para tanto, também recomendamos fazer um momento de mística com todos os missionários antes de sair para a missão. Lembramos a todos, que tais opções podem e devem ser acrescidas, reformuladas, planejadas com antecedência e pensadas conforme a realidade da comunidade.

Rezar o terço junto às famílias dos missionários e das famílias visitadas. O terço missionário é de cinco cores diferentes que simbolizam os cinco continentes que acolhem a missão e os missionários de toda a Igreja. Portanto quando nos colocamos a rezar o terço missionário nos preocupamos em rezar por todos os que trabalham, sofrem, lutam e são perseguidos por ter no coração o desejo de tornar a mensagem de Jesus conhecida e próxima de todos.

Fazer a Leitura Orante Mariana nos encontros de jovens, reuniões, vigílias, etc. Lectio divina é expressão latina já presente e consagrada no vocabulário católico que pode ser traduzida como “leitura divina”, “leitura espiritual” ou, ainda – como ocorre hoje em nosso país e em vários escritos atuais –, como “leitura orante da Bíblia”. Tratase de um alimento necessário para a nossa vida espiritual. (Dom Orani João Tempesta)

Essa proposta é a oportunidade de atender ao apelo do Papa Francisco de ser uma Igreja “em saída”, uma Igreja que se coloca na rota dos que vivem à margem das periferias existenciais. Saíamos conscientes de nossa missão de batizados ao lado da Mãe Aparecida, para que as pessoas que forem visitadas possam também se sentirem abraçadas e consoladas pelo amor de Deus e da Mãe.

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A ideia é que faça-se roteiros de visitas nas casas de famílias carentes, com os mais diversos problemas e em situações de desesperança, e que assim nossa presença seja luz e presença da Igreja. De forma acolhedora deve-se propor uma oração junto à família, seguida de uma leitura bíblica e da partilha do texto. É importante que se ouça os anseios da família, partilhe das dificuldades e acolha os clamores de cada uma delas, e se coloquem na disposição de orar e agir conforme a necessidade da família e a possibilidade de cada um.

É importante levar a mãe para visitar seus filhos enfermos, seja nas casas, hospitais ou clínicas. É claro que tudo deve ser organizado com antecedência e conversado com as pessoas de competência. Aos enfermos é importante levar uma palavra de encorajamento, de proximidade e de presença da Igreja, que partilha de suas dores e dificuldades, e que junto a Mãe Aparecida, está ao lado dos filhos tão amados. Deve-se fazer uma prece ou oração junto aos presentes e pedir pela enfermidade e pelo sofrimento dos filhos e filhas, aos enfermos deve-se permitir à aproximação da mãe, para demonstrar carinho e amor por ela.

Para aqueles que se dispõem a irem mais longe para levar a Palavra de Deus e a presença da Mãe Aparecida, podem levar a imagem aos presídios e instituições de adolescentes em conflito com a lei. Por isso é importante que se entre em contato com a pastoral carcerária de nossa Arquidiocese para receber orientações e, em unidade, fazer tais visitas.

Os grupos de jovens, estudantes de nosso tempo, devem também conduzir a mãe Maria para os locais que transmitem-nos o conhecimento. Com antecedência deve-se entrar em contato com as pessoas competentes para que tal visita possa acontecer, elaborar cronograma de visita tendo em vista o respeito e a acolhida com os que não partilham e professam nossa fé. Vale lembrar que nos dias de hoje há um enorme desafio de estar presentes em locais como estes e, portanto, devemos nos preencher do encorajamento do Papa Francisco para que não tenhamos medo de enfrentar os desafios deste século, desafios da nova evangelização.

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É importante que também estejamos presentes com nossa juventude nessas realidades, sobretudo acolhendo a limitação e as dificuldades uns dos outros, tal como Maria nos ensina. Levar a Mãe paraver esses filhos e filhas é ato de coragem e acolhimento dos clamores de nossa Igreja. Os jovens devem procurar as pessoas competentes e com antecedência organizar tal visita.

Realizar fóruns de debate e oficinas sobre a ecologia (água) envolvendo a comunidade. Esta pista pode ser realizada, por exemplo, durante a Semana Missionária que antecede o Dia Nacional da Juventude. É uma oportunidade para debater, conscientizar e até aprender, por meio de oficinas, sobre temas como saneamento básico (tema da CF 2016), a importância de preservar os fundos vale e proteger as nascentes, reciclagem e outros. A encíclica do Papa Francisco, Laudato Sí, sobre a nossa "Casa Comum" é uma importante fonte para iluminar as reflexõee, de maneira especial sobre o contexto da água, realidade associada com a história e o primeiro milagre de Nossa Senhora Aparecida.

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, luau não tem relação com a lua. O termo deriva de um prato típico de mesmo nome que, por sua vez, também denomina uma festa típica do Havaí organizada ao ar livre, a beira mar, à luz da lua e das estrelas. Apropriando-se desta cultura, no Brasil é comum que os jovens promovam o luau como forma de confraternização e até de evangelização, incorporando animação com violão e outros instrumentos, além da mensagem cristã.

O Ofício Divino da Juventude (ODJ) é um instrumento de oração inspirado no Ofício Divino das Comunidades (ODC). Traz consigo a herança das comunidades cristãs de fazer orações pela manhã e pela tarde, valorizando a cultura e o jeito do povo falar com Deus, com atenção à Vida e à Bíblia como realidades, nas quais o Senhor, Criador da Vida, revela-se.

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Caso algum grupo tenha dificuldade na realização do roteiro das visitas propostas, pode-se seguir os passos abaixo: 1) O primeiro passo é garantir que todos missionários conheçam o projeto ROTA 300 e façam um momento de mística mariana antes de sair para a missão. Motivados pelo amor vivido e anunciado por Jesus e pelo corajoso Sim de Maria, somos chamados a superar a timidez e sermos educados. 2) Ao sermos recepcionados, explicar que somos jovens com o objetivo de partilhar sobre a devoção à Mãe de Jesus, conhecer o bairro e as histórias das pessoas da comunidade. Com atenção, perceber se a família quer acolher a visita da Mãe Aparecida e se não atrapalhará alguma atividade importante (preparação de refeição, algum compromisso já marcado etc). Se aceitos, seguir os passos seguintes. Se não aceito, agradecer a atenção e pedir que Deus abençoe essa família. 3) Para quebrar o gelo, comece se apresentando. Comentar os bons sentimentos que brotaram ao assumir a oportunidade de visitar as famílias da comunidade (alegria, desejo de conhecer mais etc) e de poder falar sobre a história e os milagres de Nossa Senhora Aparecida. 4) Em seguida, peça para as pessoas partilharem sua história: quanto tempo moram no bairro, quais suas dificuldades, quais suas alegrias, que sonhos têm. Lembrar que o corpo fala: posição de abertura; olhar acolhedor; superar preconceitos. Manifeste atitude de atenção e respeito. Faça silêncio interior para ouvir nas entrelinhas. Cuidar para a mente não se dispersar ou nos enganar. Deixar as pessoas terminarem as falas para mergulharmos no que querem transmitir. Como dizia Alberto Caieiro: "Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma." Daí a dificuldade: a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.” Preste atenção para a expressão corporal das pessoas. Ouvir com o coração. Se a família demonstrar algum incômodo, apressar o término da visita. Evite entrar em discussões políticas, religiosas, esportivas etc. Se você não concorda com a postura das pessoas, pode expressar sua opinião, mas deve deixar claro que isso não impede conviver com tranquilidade com quem pensa, sente, e age de maneira diferente da sua. 5) Se houver abertura, partilhar algum fato ou sentimento pessoal ao longo da conversa. Lembrar que o centro da missão é acolher a história da comunidade, mas também há a possibilidade de mão dupla: a comunidade também cresce com nossas histórias de superação e esperança.

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No final da partilha, apresentar de forma breve o Projeto Rota 300 e a história da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Pode-se perguntar se a família é devota de Nossa Senhora, se tem algum testemunho ou conhece relatos de milagres 6) Perguntar se a família gostaria de fazer uma breve oração à Nossa Senhora. Ler um breve texto mariano. 7) Pedir para a família deseja partilhar algum sentimento sobre o texto lido. Na sequência fazer o fechamento. 8) Concluindo, pedir a benção para a família e a residência: Missionários: Ó Deus, a quem glorificamos a uma só voz, nos concedei, pelo Espírito Santo, termos uns pelos outros um só sentimento conforme Jesus Cristo. Todos: Amém Missionário: Favorecei, Senhor Jesus, os vossos filhos que pedem com humildade vossa benção, para esta residência (instituição, colégio, grupo), refúgio para os que aqui moram (trabalham, estudam, participam, são assistidos). Refrão: Dai-nos a benção ó Mãe Querida, Nossa Senhora Aparecida! (BIS) Missionário: Que a paz do Cristo reine em nossos corações, a Palavra de Cristo seja lâmpada para os nossos pés, que sobre este lugar venha a benção do Deus de Misericórdia e a proteção da Virgem Maria, Senhora Aparecida. Que tudo o que façamos em palavras e obras seja feito em nome do Senhor. Todos: Amém. 9) Reza-se a oração do Pai Nosso, uma Ave Maria e o Sinal da Cruz. 10) Agradecer a acolhida e seguir adiante.

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1) Sinal da Cruz 2) Acolhida: em breves palavras, expor as intenções da visita dando graça ao Senhor por estar juntos, rezando e vivendo a unidade como cristãos. Destacar que a Igreja de todo Brasil está realizando o Projeto ROTA 300 em preparação para as comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, em 2017, mesmo ano que nossa Arquidiocese vai comemorar 60 anos de instalação. 3) Pode-se, neste momento, de forma breve, contar a história do encontro da imagem e os milagres atribuídos à sua devoção. Em seguida, motivar que os presentes façam suas preces, em silêncio ou em voz alta. 4) Oração: Missionário: Ó Deus, a quem glorificamos a uma só voz, nos concedei, pelo Espírito Santo, termos uns pelos outros um só sentimento conforme Jesus Cristo. Todos: Amém Missionário: Favorecei, Senhor Jesus, os vossos filhos que pedem com humildade vossa benção, para esta residência (instituição, colégio, grupo), refúgio para os que aqui moram (trabalham, estudam, participam, são assistidos). Todos: Amém. Missionário: Irmãos e irmãs, vamos ouvir neste momento um trecho da Palavra de Deus.

5) Após a leitura, pode-se partilhar da Palavra de Deus. Refrão: Dai-nos a benção ó Mãe Querida, Nossa Senhora Aparecida! (BIS) Missionário: Que a paz do Cristo reine em nossos corações, a Palavra de Cristo seja lâmpada para os nossos pés, que sobre este lugar venha a benção do Deus de Misericórdia e a proteção da Virgem Maria, Senhora Aparecida. Que tudo o que façamos em palavras e obras seja feito em nome do Senhor. Todos: Amém. 6) Reza-se a oração do Pai Nosso, uma Ave Maria e o Sinal da Cruz. 7) Agradecer a acolhida e seguir adiante.

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Antes de iniciar a leitura do texto escolhido pode-se invocar o Espírito Santo, e tal leitura deve ser feita de forma lenta e calma para boa compreensão de todos. É importante que para uma boa vivência todos estejam com a Bíblia em mãos.

O método tradicional é simples. São quatro degraus:

Ler a texto bíblico escolhido, interiorizando a Palavra e silenciando o coração. Pode se destacar o versículo ou as palavras do texto que mais chamaram a atenção;

Ler novamente o texto, e posteriormente refletir e aprofundar a Palavra de Deus, partilhando o que fala a mensagem do texto para à vida pessoal, comunitária ou como um todo.

Pode-se ler novamente o texto e a luz do que fora partilhado e refletido criar uma profunda intimidade com Deus, conversando com Ele e respondendo o que lhe fala ao coração em forma de orações, preces, louvor e pedidos de perdão.

Nesse momento é importante que sinta-se a presença de Deus, mediante ao silêncio contemplativo, para assim abeira-se do seu amor e de sua misericórdia, mergulhando em seu mistério com fé e esperança. Pode-se, após momento de silêncio, todos os participantes partilharem uma palavra que leva desse momento tão rico que é a leitura orante da Palavra de Deus.

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FOTO: Thiago Leon


Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, é a padroeira do Brasil. Venerada na Igreja Católica. Um título mariano negro, Nossa Senhora Aparecida é representada por uma pequena imagem de terracota da Virgem Maria atualmente alojada na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo. Sua festa litúrgica é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a Basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo, capaz de abrigar até 45.000 fiéis. Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI. A imagem já havia sido coroada anteriormente, em nome do papa Pio X, por decreto da Santa Sé, em 1904. Pela Lei nº 6 802, de 30 de junho de 1980, foi decretado oficialmente feriado o dia 12 de outubro, dedicando-se este dia à devoção. Também nesta lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.

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Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica. O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso, encarregados de conseguir peixe para o banquete, rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus. Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la. Encontrar as duas partes já seria, por si só, um milagre. A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações. Esta foi a primeira intercessão atribuída à santa. Foi quando teve início a devoção pela santa “Aparecida” nas águas. Devotos da comunidade passaram a reunir-se para rezar na casa de Felipe Pedroso, que produziu um oratório para a Senhora Aparecida. A Imagem possuía quarenta centímetros de altura, esculpida em terracota, uma argila que, depois de modelada, é cozida em forno apropriado. Fonte: http://www.a12.com/formacao/detalhes/1717­tres­pescadores­uma­rede­e­um­milagre

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Em 1748, o padre Francisco da Silveira, estava em missa realizada onde hoje é o município de Aparecida, quando escreveu uma crônica onde menciona a imagem de Nossa Senhora como "famosa por muitos milagres realizados". Na mesma crônica descreve que os peregrinos se locomoviam grandes distâncias para agradecer as graças alcançadas.

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, não conseguiu, pois elas acenderam por si mesmas. Este milagre de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.

Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração as correntes milagrosamente soltam-se de seus pulsos, deixando Zacarias livre.

Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo; após o fato, a marca da ferradura ficou cravada na pedra. O cavaleiro, arrependido, pediu perdão e tornou-se devoto.

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Por serem muito devotos de Nossa Senhora Aparecida, os membros da família Vaz de Jaboticabal - SP rezavam e falavam muito sobre os acontecimentos referentes a Nossa Senhora Aparecida. O casal desta família tinha uma menina que era cega de nascença e que sempre ouvia atentamente ao que falavam. A menina tinha uma vontade muito grande de ir até a Igreja. Naqueles tempos, onde tudo ainda era sertão, ficava muito difícil de se chegar até lá. Mas com muita dificuldade, fé e perseverança, mãe e filha da família Vaz de Jaboticabal - SP chegaram às escadarias da Igreja, quando, surpreendentemente, a menina cega de nascença exclamou: "Mãe, como é linda esta Igreja!". Daquele momento em diante a menina que era cega de nascença passa a enxergar normalmente.

O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar e a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente, o corpo do menino parou de ser arrastado enquanto a forte correnteza continuava e o pai salvou o menino.

Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça foi embora.

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Anim.: Rezemos o terço unidos à grande família cristã, espalhada por todo o mundo. Vamos pensar também nos continentes onde o Evangelho ainda não penetrou ou está sendo esquecido. L1: O terço missionário que é de cinco cores diferentes, simboliza os cinco continentes, onde os missionários trabalham, sofrem e lutam para que a mensagem de Jesus seja conhecida por todos. L2: Rezar o terço missionário é dar à oração um sentido católico, é se preocupar e rezar por todos, sem distinção. Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! Anim.: Senhor Jesus, reunidos em teu nome, oferecemos este terço missionário para que, por intercessão de Nossa Senhora, abençoes e protejas a todos os que trabalham nas missões. Pedimos ainda, pelos que não conhecem a Jesus, pelos doentes e necessitados, pela nossa Diocese e pelas intenções do Santo Padre, o Papa.

Anim.: Neste primeiro mistério luminoso contemplamos o Batismo de Jesus. Vamos rezar pela África, terra das verdes florestas. É a terra mãe dos negros, inclusive dos antepassados da metade dos brasileiros. O povo da África está sofrendo muito pela miséria, fome, guerras e lutas entre tribos. O Islamismo é a maior religião na África. Neste continente a população católica é de 90 milhões e lá estão trabalhando quase quatrocentos missionários brasileiros, entre eles a jovem Adriana Nishiyama que é da nossa arquidiocese. L1: “A exortação Apostólica Ecclesia in Africa constata: “Uma situação comum é, sem dúvida, o fato de a África estar saturada de problemas: em quase todas as nações existem situações de miséria espantosa, má administração dos poucos recursos disponíveis, instabilidade política e desorientação social. O resultado está à vista: desolação, guerras e desespero. Num mundo controlado pelas nações ricas e poderosas, a África tornou-se, praticamente, um apêndice sem importância, muitas vezes esquecida e abandonada por todos”(n. 40). L2: A mesma Exortação presta uma homenagem aos missionários: “O crescimento esplendoroso e as realizações da Igreja em África devem-se, em grande parte, à dedicação heróica e desinteressada de gerações de missionários. Isto todos o reconhecem. A terra abençoada da África está literalmente semeada de sepulturas de valorosos arautos do Evangelho” (n. 35 ). (Reza-se a 1ª dezena)

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Anim.: Neste segundo mistério luminoso contemplamos as Núpcias de Caná. Vamos rezar pelas Américas. É a terra-mãe dos índios; terra vermelha de sangue de muitos genocídios e de muita opressão. Mais de 200 missionários brasileiros trabalham em outros países da América Latina. Nesse continente moram 45 % dos católicos do mundo. L3: A Exortação Apostólica Ecclesia in America no seu n. 14 diz: “O maior dom que a América recebeu do Senhor é a fé que forjou sua identidade cristã. Já são mais de 500 anos que o nome de Cristo foi anunciado no continente”. L4: A Exortação exalta ainda a piedade popular, a presença da Igreja no campo da educação e da ação social, o crescente respeito pelos direitos humanos. Chama a atenção para o fenômeno da globalização, o peso da dívida externa, a corrupção, o comércio e o consumo de drogas”. (Reza-se a 2ª dezena)

Anim.: Neste terceiro mistério luminoso contemplamos o Anúncio do reino de Deus. Vamos rezar pela Europa. Deste Continente veio a maioria dos nossos antepassados. Quase 200 missionários brasileiros atuam na Europa. Lá está Roma, o centro do Cristianismo. L5: Rezemos pela Europa, pelo Papa e para que os católicos desse continente assumam novamente suas responsabilidades na grande obra da evangelização. L6: A Exortação Apostólica Ecclesia in Europa fala dos desafios e sinais de esperança para a Igreja na Europa: “Numerosos são os sinais preocupantes que inquietam, no início do terceiro milênio, o horizonte do continente europeu, o qual, apesar de estar na posse plena de imensos sinais de fé e testemunho, sente todo o desgaste que a história antiga e recente produziu nas fibras mais profundas dos seus povos, dando origem, muitas vezes, à desilusão”(n. 7). (Reza-se a 3a dezena)

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Anim.: Neste quarto mistério luminoso contemplamos a Transfiguração de Jesus. Vamos rezar pela Oceania. Lá moram 27 milhões de pessoas, espalhadas em 10.000 ilhas. O azul representa a cor dos mares. Uma dezena de missionários brasileiros trabalham na Oceania. As Igrejas Evangélicas são maioria na Oceania. L7: A Exortação Apostólica Ecclesia in Oceania no seu número 17 descreve a situação atual do continente: “ Nos tempos recentes, a Igreja tem fomentado vigorosamente a inculturação da fé cristã. A tal respeito, o Papa Paulo VI, quando visitou a Oceania, reafirmou que “o Catolicismo não só não sufoca tudo o que existe de bom e de original em cada uma das formas da cultura humana, mas acolhe, respeita e valoriza as características de cada povo, revestindo assim de variedade e de beleza a única veste inconsútil da Igreja de Cristo”. L8: E o Papa João Paulo continuou o pensamento de Paulo VI: “O Evangelho de Jesus Cristo fala todas as línguas. Estima e abraça todas as culturas. Apóia-as em tudo o que é humano e, quando necessário, purifica-as”. (Reza-se a 4a dezena)

Anim.: Neste quinto mistério luminoso contemplamos a Instituição da Eucaristia.Vamos rezar pela Ásia, berço de grandes culturas e religiões, entre elas: o Hinduísmo, o Budismo e o Confucionismo. Lá ficam a China, o Japão, a Índia e também o Blangadesh. Mais da metade da população do planeta encontra-se na Ásia, mas somente 3% são católicos. 45 missionários brasileiros trabalham na Ásia. L9: Rezemos pelos missionários que partem em missão para anunciar a Boa-Nova do Evangelho aos não cristãos. Anim.: SALVE RAINHA... OREMOS: Infundi, Senhor, em nossos corações, a vossa graça, para que conhecendo pela anunciação do anjo, a Encarnação do vosso Filho, cheguemos por sua Paixão e Morte de Cruz à glória da Ressurreição. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém! Fonte: http://www.pucrs.br/pastoral/downloads/espiritualidade/mesmissionario.pdf

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Deus é amor/ arrisquemos viver por amor; Deus é amor/ Ele afasta o medo. (bis)

Uma pessoa acende a vela e diz em voz alta: Bendito sejas, Deus da vida, pela Luz do Ressuscitado, e que esta luz resplandeça em nossos corações. Bendita seja Maria, Mãe Aparecida, jovem e mulher, primeira cristã, sacrário vivo de nosso Senhor. Em seguida, entoa-se o canto: Estes lábios meus, vem abrir, Senhor! (bis) Cante esta minha boca sempre o teu louvor! (bis) Venham adoremos, Cristo ressurgiu! (bis) Deus com sua justiça, nos governa e guia! (bis) Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória a Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) Aleluia irmãs, aleluia irmãos! Com todo o universo, a Deus louvação!

Leitor 1: Nossa Arquidiocese está vivenciando um momento de graças em virtude das comemorações do Jubileu de 60 anos de criação e, também, com a realização do Projeto ROTA 300 e a presença da imagem peregrina de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, cuja história de milagres e bençãos completa 300 anos em 2017. Leitor 2: Assim como Maria, nós também queremos dar nosso Sim ao projeto de Deus para que possamos ser testemunhas do infinito amor de seu filho Jesus. Neste momento somos convidados a olhar para a nossa vida e para as realidades em que vivemos, em nossa comunidade, em nossa cidade, em nosso país e em nosso planeta.

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Leitor 1: Diante de tantas alegrias e desafios, o que precisa ser mudado para agradar a Deus. Quais são os nossos sonhos para um mundo melhor? Coloquemos estes sonhos sob a proteção de Maria Aparecida e peçamos, com devoção, seu auxílio para a honra e glória de seu filho Jesus, nosso Deus e Senhor. (Motivar para partilha).

REFRÃO: Eu me entrego Senhor em tuas mãos e espero pela tua salvação 1. Junto de ti, ó Senhor me refúgio, não tenha eu de que me envergonhar; Em tuas mãos, ó Senhor, eu me confio, fiel e justo Senhor, vem me livrar. 2. Pois me tornei a vergonha do inimigo, e a gozação do vizinho e conhecido, dos corações esquecidos qual um morto, e rejeitado como um ser apodrecido. 3. Mas eu repito, Senhor, em ti confio: Tu és meu Deus e em ti me refúgio; O meu espírito em tuas mãos entrego, e tu me livras das mãos do inimigo! 4. A tua face serena resplandeça sobre o teu servo liberto, em tua paz! De coração sede fortes, animados, todos vós que no Senhor sempre esperais!

Aleluia, aleluia a minh’alma abrirei. Aleluia, aleluia, Cristo é meu Rei! Aleluia, aleluia a minh’alma abrirei. Aleluia, aleluia, Cristo é meu Rei! Aleluia, aleluia a minh’alma abrirei. Aleluia, aleluia, Cristo é meu Rei

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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João 2,1-11: Naquele tempo: Houve um casamento em Caná da Galiléia. A mãe de Jesus estava presente. Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho". "Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou." Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser". 6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. Jesus disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca. Jesus disse: "Agora tirai e levai ao mestre-sala". E eles levaram. O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!" Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele. Palavra da Salvação.

Jesus veio ao mundo para trazer a Boa Nova do Reino de Deus e firmar a Nova e eterna Aliança entre Deus e os homens através do mistério pascal. Assim, a água da purificação dos judeus, sinal do Antigo Testamento que está para terminar, será substituída pelo vinho da Nova Aliança que alegra os nossos corações e nos trás a salvação. E isso acontece numa festa de casamento, sinal das núpcias do Cordeiro e prefiguração da Igreja como esposa de Cristo. E o início de tudo foi a ação de Maria, que pede o milagre a Jesus, mas que com sua adesão ao projeto de Deus, abriu caminho para o início do Novo Testamento. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se "incendiará" de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Queridos amigos, diante de nossas limitações e dificuldades, Maria nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: "Fazei o que Ele vos disser". Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. (Motivar para partilha).

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Mãe do Céu morena (Padre Zezinho) Mãe do Céu morena, Senhora da América latina De olhar e caridade tão divina, de cor igual a cor de tantas raças Virgem tão serena, Senhora destes povos tão sofridos Patrona dos pequenos e oprimidos, derrama sobre nós as tuas graças Derrama sobre os jovens tua luz, aos pobres vem mostrar o teu Jesus Ao mundo inteiro traz o teu amor de mãe Ensina quem tem tudo a partilhar, Ensina quem tem pouco a não cansar E faz o nosso povo caminhar em paz Derrama a esperança sobre nós, Ensina o povo a não calar a voz Desperta o coração de quem não acordou Ensina que a justiça é condição de construir um mundo mais irmão E faz o nosso povo conhecer Jesus

Irmãos e irmãs, apresentemos espontaneamente ao Senhor as preces que brotam em nossos corações a partir da oração. Resposta das preces: Mãe Aparecida, rogai por nós!

Refrão: Dai-nos a benção, oh Mãe querida, Nossa Senhora Aparecida! (bis)

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Leitor 1: Mãe Aparecida, como Vós um dia, assim me sinto hoje diante do vosso e meu Deus, que nos propõe para a vida uma missão cujos contornos e limites desconhecemos, cujas exigências apenas vislumbramos. Mas, em vossa fé de que “para Deus nada é impossível”, Vós, ó Mãe, não hesitastes, e eu não posso hesitar. Leitor 2: Mãe Aparecida, um dia levastes vosso Filho ao templo para O consagrar ao Pai, para que fosse inteira disponibilidade para a missão. Levai-nos hoje ao mesmo Pai, consagrai-nos a Ele com tudo o que somos e com tudo o que temos. Leitor 1: Mãe Aparecida, colocamos em vossas mãos, e pedimos que levai até o Pai os sonhos da nossa e vossa juventude, quanta força, quanta vida, quanto dinamismo brotando e explodindo e que podem estar a serviço da vida, da humanidade. Leitor 2: Finalmente, ó Mãe, vos pedimos: permanecei aqui, sempre acolhendo vossos filhos e filhas peregrinos, mas também ide conosco, estai sempre ao nosso lado e acompanhai na missão e grande família dos devotos, principalmente quando a cruz mais nos pesar, sustentai nossa esperança de nossa fé.

Leitor: Nossa Senhora Aparecida! Todos: Rogai por nós! Leitor: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Todos: Para sempre seja louvado!

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Nossa Senhora Aparecida é um dos títulos dados à Mãe de Jesus. Por isso, sempre que encontramos uma referência a Maria na Bíblia, aí temos uma passagem sobre Nossa Senhora Aparecida. O título de Aparecida deve-se ao fato de sua imagem ter sido encontrada de forma milagrosa no rio Parnaíba. Sobre a permissão de Deus ao uso de imagens no culto católico, leia sua Bíblia em Êxodo 25, 18-22;31,1-6; Números 21, 7-9; 1Reis 6, 18. 23-35; I Reis 7, 18-51; 1Reis 8, 511; Números 7, 89; 10,33-35; Josué 3, 38;Juízes 18,31 1Sam 6, 3-11; II Sam 6,2; Ezequiel 41,1. 17-26; Gálatas 3,1. As imagens não são ídolos porque um ídolo é a representação de um deus falso que era adorado ( Ex 32,1; II Cr 13,8; II Cr 32,19), enquanto nossas imagens representam pessoas humanas, servos de Deus, anjos, Maria, Jesus, o Deus verdadeiro, adorado somente em seu corpo e sangue, na hóstia e são usadas como símbolos de veneração para nos lembrar do sagrado, como os querubins no templo ( Ex 26,31; 37,7.9; I Re 6,2.23.24-25. 27-29.32.35 ;7,29.36; 8,7; II Cr 3,7. 10. 14; 5,8;). Por representarem pessoas santas, temos o mesmo comportamento que os cristãos tinham diante dos santos (At 5,15-16; 18,11-12), queremos tocá-las, olhar para elas, tratá-las com carinho, beijá-las, nos ajoelhamos diante delas, como se elas estivessem aqui, mas ainda assim essas formas de expressão devocional não são formas de adoração, pois para nós existe um só Deus e seus Santos e Maria são nossos intercessores.

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FOTO: Blog do Jaime

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Nossa Senhora está diante de Deus, assim como todos os justos que morrem no Senhor Luc 9,30;20,38. E assim como Abel que mesmo depois de morto ainda fala Heb 11,4, clama junto com todos os Santos por justiça e salvação para todo o mundo Apo 6,9ss, pois vivos ou mortos pertencemos ao Senhor e nos esforçamos por agradar-lhe II Cor 5,9 e nem a morte pode nos separar de Cristo Rom 8,38ss, que como cabeça de nossa Igreja, vive para interceder. Os Santos podem ouvir nossas orações pois já estão em Deus e acompanham o Cristo onde quer que vá Apo 14,4, logo, se Cristo está em nosso meio, todo o céu também está aqui. Os Santos nos ajudam pelo laço que nos une que é o amor I Cor 12,25; II Cor 7,3; Gal 6,2; Ef 4,16. A Bíblia fala da importância de pedir a intercessão do próximo II Cor 1,11; Jer 18,20; Bar 1,13; Jó 42,8, pois a oração de um justo tem muito poder Tg 5,16. Lembrando que Nossa Senhora teve um dom dado a poucos que é ter sido levada ao céu de corpo e alma (Gênesis 5,24; Hebreus 11,5;2 Reis 2,1; 2 Reis 2,10-11;Judas 1,9;) , pois o corpo do Filho não conheceu a corrupção e não podia deixar que o corpo do qual ele formou o seu também caísse em corrupção(I Cor 15,20; ICor 15,22-23; I Cor 15,51). A Bíblia precisa que a Igreja a interprete (Atos 8,30-31), pois as interpretações pessoais são condenadas (II Ped 1,20) para se evitar as deturpações que causam divisões na Igreja (II Ped 3,16). A Bíblia , o Magistério da Igreja (Bispos reunidos com o Papa) e a Tradição (recebida dos Apóstolos) é que são nossa fonte de fé. Jesus deu aos Apóstolos e seus sucessores o poder das chaves (Mat 16,19; 18,18), para definir a doutrina guiada pelo Espírito Santo, pois segundo ele ainda haveria muito por ser ensinado, que Jesus não disse (João 16, 12-13). FONTE: http://rezairezairezai.blogspot.com.br/2013/07/onde­fala­na­biblia­sobre­nossa­senhora.html

FOTO: Thiago Leon

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Além do conteúdo organizado nesta cartilha, o Blog Jovens Católicos da Arquidiocese de Maringá <www.jovensarquimaringa.blogspot.com.br> disponibiliza uma sessão com diversas mídias relacionadas com a temática do Projeto Rota 300. Entre os materiais disponíveis, há apresentação de slides com resumo do Projeto, vídeo sobre o Projeto e a história da imagem Aparecida, apresentação de slides sobre a espiritualidade mariana, entre outros.

Subsídio Projeto Rota 300 - CNBB Documento 85 - CNBB Caderno de Estudos 103 - CNBB Ofício Divino da Juventude Portal A12 <www.a12.com> Hotsite do Projeto Rota 300 <www.jovensconectados.org.br/rota300> Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude <www.jovensconectados.org.br> Jornal Mundo Jovem <www.mundojovem.com.br> Arquidiocese de Maringá <www.arquidiocesedemaringa.org.br> Blog Mãe Nossa <www.maenossa.blogspot.com.br>

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A multidão se reuniou em frente da Catedral Nossa Senhora da Glória para acompanhar a chegada do 1º Bispo de Maringá. Dom Jaime Luiz Coelho aportou em em voo fretado no dia 24 de março de 1957. FOTO: Museu do CESUMAR / Acervo Maringá Histórica


Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, dom Jaime Luiz Coelho, dom Anuar Battisti e dom João Braz de Avis

A Diocese de Maringá foi criada pelo Papa Pio XII, com a bula Latissimas partire Ecclesias (Dividir as Igrejas muito extensas) de 1 de fevereiro de 1956, desmembrando-a da Diocese de Jacarezinho, sufragânea da Arquidiocese de Curitiba. A 3 de dezembro do mesmo ano ocorreu a eleição do primeiro Bispo Diocesano, Dom Jaime Luiz Coelho, sendo sagrado no dia 20 de janeiro de 1957 na Catedral de São Sebastião de Ribeirão Preto, SP, onde era cura, até então. No dia 24 de março de 1957 deu-se a instalação canônica da Diocese de Maringá na Catedral Nossa Senhora da Glória, modesta igreja de madeira, construída em 1950, na praça apenas projetada, de cujo solo nu o vento erguia uma poeira avermelhada, que impregnava o ar durante horas. No mesmo ato ocorreu posse do seu primeiro Bispo Diocesano. Por ocasião da posse do primeiro bispo, a diocese contava 450.000 habitantes, espalhados numa área de 14.902,67 km2, compreendendo 24 municípios, onde estavam instaladas 15 paróquias (Catedral e São José Operário, em Maringá, Alto Paraná, Bom Sucesso, Jandaia do Sul, Loanda, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Nova Esperança, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranavaí, São João do Caiuá, e Tamboara; recémcriada, Terra Rica aguardava instalação) sob aos cuidados de 22 padres religiosos e 7 diocesanos. Havia ainda a congregação dos irmãos da Santa Casa de Maringá; 6 congregações religiosas femininas; 2 seminaristas maiores (curso superior), no Seminário do Rio de Janeiro, e 24 seminaristas menores (ensino fundamental e médio), no Seminário de Jacarezinho.

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Em 15 de agosto de 1958 foram lançadas as pedras fundamentais da nova Catedral e do Seminário Menor Diocesano Nossa Senhora da Glória. A Catedral teria concluídas suas obras em concreto quase 14 anos depois, em 10 de maio de 1972, sendo consagrada no dia 3 de maio de 1981. Em 21 de janeiro de 1982 recebeu o título de Catedral Basílica Menor. Para melhor atendimento do povo de Deus espalhado por território tão vasto, em 15 de março de 1968 foi criada a diocese de Paranavaí, desmembrada inteiramente da diocese de Maringá. A instalação canônica aconteceu aos 7 de julho do mesmo ano, com a posse do primeiro bispo, dom Benjamin de Sousa Gomes. No dia 16 de outubro do ano seguinte (1979) o Papa João Paulo II, com a bula Quamquam est munus, elevou a Diocese de Maringá à categoria de Arquidiocese, e criou a província eclesiástica de Maringá, tendo como sufragâneas as Dioceses de Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama. No dia 20 de janeiro de 1980, deu-se a instalação canônica da Arquidiocese e posse do primeiro Arcebispo metropolitano, Dom Jaime Luiz Coelho. Depois de servir, por mais de 40 anos, à Igreja de Maringá, dom Jaime Luiz Coelho apresentou sua renúncia. O nome do sucessor, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, até então bispo diocesano de Ponta Grossa, foi anunciado no dia 7 de maio de 1997. Sua posse, dois meses depois, aconteceu a 11 de julho, na Catedral. Passados menos de cinco anos à frente da Igreja de Maringá, dom Murilo Krieger, em 20 de fevereiro de 2002, recebeu a nomeação de arcebispo de Florianópolis-SC. Sua posse deu-se no dia 27 de abril, no Ginásio de Esportes do Colégio Catarinense, na capital de Santa Catarina. Em 17 de julho do mesmo ano é nomeado pelo Papa João Paulo II o então Bispo Diocesano de Ponta Grossa, Dom João Braz de Aviz. Na Catedral lotada de fiéis, presentes todos os arcebispos e bispos do Regional Sul-2 da CNBB, além de todo o seu presbitério, Dom João Braz de Aviz, terceiro arcebispo metropolitano de Maringá, foi empossado em solene Eucaristia, às 19h do dia 4 de outubro. No dia o dia 28 de janeiro de 2004, vem a público a notícia da transferência de Dom João Braz de Aviz para a Arquidiocese de Brasília, DF, onde toma posse como arcebispo em missa festiva no dia 27 de março seguinte. Após seis meses de sede vacante, o quarto arcebispo de Maringá recebeu sua nomeação pela Santa Sé no dia 29 de setembro de 2004. Foi eleito dom Anuar Battisti, até então bispo diocesano de Toledo, no sudoeste paranaense. Na Catedral de Maringá lotada, com a presença do núncio apostólico, de 25 bispos , além de mais de 100 padres, no dia 24 de novembro de 2004, dom Anuar Battisti foi empossado arcebispo de Maringá. No dia 05 de agosto de 2013 acontece um dos fatos mais marcantes da história da Arquidiocese de Maringá. Morre o primeiro bispo e arcebispo Dom Jaime Luiz Coelho, aos 97 anos. Dom Jaime morreu em decorrência de um quadro de insuficiência renal. O corpo de Dom Jaime está sepultado na cripta da Catedral que ele idealizou.

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Os materiais para o Dia Nacional da Juventude 2016 estão prontos e podem ser acessados. O tema deste ano é “Juventude e nossa Casa Comum”, e o lema, “Vou criar novo céu e nova terra” (Is. 65, 17). Inspirados na Encíclica do Papa Francisco Laudato Sí, os jovens são convidados a serem portadores e protagonistas da “casa comum”. Neste ano, os livretos e cartazes do DNJ foram elaborados e impressos pelo Centro de Cursos de Capacitação da Juventude (CCJ). Para adquiri-los, basta entrar em contato pelo email livraria@ccj.org.br, pelo site do CCJ ou pelo telefone (11) 2917-1425.

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O termo “Pastoral Juvenil” não denomina uma nova pastoral, mas sim a “a organização da ação da Igreja presente em cada uma das expressões juvenis ou na articulação entre elas, que garante a Evangelização da Juventude. Até o ano de 2007, toda a ação oficial da Igreja do Brasil, em vista da juventude, era conhecida com o nome de Pastoral da Juventude e acontecia através das “Pastorais da Juventude” (PJ, PJE, PJR e PJMP), pois essas eram as únicas organizações juvenis articuladas em todo o território nacional. Com o advento de novas experiências de evangelização da juventude e a publicação do Documento n. 85 da CNBB: Evangelização da Juventude, surgiu o Setor Diocesano da Juventude, um espaço de diálogo que reúne as quatro expressões que trabalham com a juventude: as Pastorais, os Movimentos, as Congregações e as Novas Comunidades. Em 2013 a CNBB publicou o Caderno de Estudos 103: Pastoral Juvenil no Brasil, oficializando a nova terminologia considerando a pretenção de envolver mais intensamente todas as expressões juvenis na caminhada latino-americana. Na prática, os termos em espanhol "Pastoral Juvenil" e "Pastoral de Juventud" nos documentos latino-americanos, que antes eram traduzidos para o português como "Pastoral da Juventude", desde então passaram a ser traduzidos para a nossa língua como "Pastoral Juvenil". Seguindo essas orientações, à pedido de dom Anuar Battisti, em novembro de 2014 foi retomado o processo de reorganização da juventude em nível arquidiocesano. Após reuniões e estudos com os jovens e sob assessoria do padre Eduardo Batista da Silva, constitui-se o modelo atual que conta com uma coordenação composta pelo bispo diocesano, pelo assessor eclesiástico, por uma coordenação colegiada com quatro jovens, sendo um de cada expressão, e o Setor Diocesano da Juventude: a) Bispo e assessor eclesiástico acompanham e orientam os trabalhos. b) A coordenação colegiada é uma instância de serviço que executa as ações planejadas com os coordenadores dos carismas de cada expressão. c) O Setor Diocesano da Juventude é a reunião com os coordenadores arquidiocesanos dos carismas, é o espaço de diálogo, avaliação e planejamento da ação evangelizadora da juventude. CARISMA, neste contexto, define o nome dado às experiências de cada expressão juvenil. Pastoral da Juventude, Pós­ Crisma e Pastoral Vocacional, por exemplo, são carismas da expressão Pastorais, assim como Vicentinos e Cursilho, por exemplo, são carismas da expressão Movimentos.

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Fan page: facebook.com/jovensarquimaringa Blog: jovensarquimaringa.blogspot.com.br E-mail: jovensarquimaringa@gmail.com

Representação das Pastorais Gelinton Batista: 44 9904-3445 - gelinton@gmail.com Representação dos Movimentos Daniel Lima: 44 8837-5421 - danielfljr@gmail.com Representação das Congregações Ir. Marilza Barrios: 44 9177-4223 - marilza_barrios@yahoo.com.br Representação das Novas Comunidades Kamilla Vargas: 44 9999-0221 - ka-milla2@hotmail.com

FOTO: Jeferson Batista Gelinton Batista, Ir. Marilza Barrios, dom Anuar Battisti, Kamilla Vargas e Daniel Lima

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Junho 2016 Organizado e diagramado por: Gelinton Batista da Cruz Colaboraram: Diácono Camilo Aniceto Ferracioli, César Augusto Ribeiro, Érica Daiane Mauri, Daniel Lima, Kamilla Vargas e Ir Marilza Barrios. Revisado e aprovado por: Dom Anuar Battisti e Padre Eduardo Batista da Silva.

Vetor de Nossa Senhora Aparecida (João Batista Silvestre); Logomarca do Projeto Rota 300 (CNBB).

Subsídio Projeto Rota 300 - CNBB Subsídio Projeto Rota 300 - Diocese de Ribeirão Preto-SP Organograma e calendário - Arquidiocese de Maringá 2016 Caderno de Estudos 103 - CNBB Ofício Divino da Juventude Portal A12 <www.a12.com> Hotsite do Projeto Rota 300 <www.jovensconectados.org.br/rota300> Arquidiocese de Maringá <www.arquidiocesedemaringa.org.br> Blog Mãe Nossa <www.maenossa.blogspot.com.br> Blog Breviário <www.rezairezairezai.blogspot.com.br> Jornal Mundo Jovem <www.mundojovem.com.br> Site de imagens <www.flickr.com> Centro de Pastoral e Solidariedade - PUCRS <www.pucrs.br/pastoral> Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude <www.jovensconectados.org.br>

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