COSTURANDO SABERES
MINIBIO
Rafaela Alves é mãe, articuladora cultural, artesã e Jovem Monitora Cultural no Teatro
Flávio Império. Possui formação nas áreas de Têxtil e Moda, Modelagem do Vestuário e Dança. Se interessa pelas relações entre Moda, Cultura e Sustentabilidade.
APRESENTAÇÃO
O Plano de Intervenção Artístico Cultural
- PIAC “Costurando Saberes” trata-se de um espaço coletivo de troca de conhecimentos sobre diversas técnicas de costura, resgatando as memórias relacionadas a esses conhecimentos. O projeto é composto por workshops e uma exposição.
OBJETIVO
Promover workshops em que @s participantes façam intervenções em retalhos de tecidos por meio de costuras provindas de seus conhecimentos prévios e/ou das experimentações vivenciadas no workshop. E a partir dessas peças, construir uma exposição.
MOTIVAÇÃO
Neta de costureira e formada na área de modelagem do vestuário, têxtil e moda, Rafaela Alves possui interesse nas relações entre costura e cultura. O PIAC “Costurando Saberes” nasce a partir do Programa Jovem Monitor e de suas experiências com Oficinas de requalificação de resíduos têxteis.
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O QUE FOI REALIZADO
O QUE FOI REALIZADO
Um workshop, uma vivência
e uma exposição, no Teatro
Flávio Império e Ocupação
Mateus Santos (Ermelino Matarazzo).
WORKSHOP
O workshop ocorreu no dia 15.05, entre 15h e 18h. O local utilizado foi a sala de ensaio do Teatro Flávio
Império. Nesta atividade, a proposta foi de trabalhar em retalhos de tecidos de forma a conter intervenções coletivas. Após as intervenções, a máquina de costura reta caseira foi liberada para todes fazerem uma ecobag ou uma almofada com os retalhos.
*Também foi agendado e montado um workshop na Ocupação Mateus Santos (Ermelino Matarazzo), mas que não ocorreu pela ausência de público. .
VIVÊNCIA
A vivência ocorreu no dia 30.07, entre 14h e 16h. O local utilizado foi o Parque Daniel Marques (TFI). Nesta atividade, a proposta foi trabalhar livremente com o bordado, mas sempre de modo coletivo. Foram disponibilizados bastidores gigantes (feitos pela proponente com bambolê e tule), peças do primeiro workshop, linhas, miçangas e barbantes.
EXPOSIÇÃO
Para a exposição, foi necessário desenvolver um acabamento às peças produzidas, elaborar meios de contextualizar os visitantes e sinalizar o ambiente. Foi um processo
trabalhoso mas essencial para visualização e compartilhamento do resultado material do PIAC Costurando Saberes.
HISTÓRICO DE DESENVOLVIMENTO
Inicialmente o projeto foi pautado pela questão da autonomia relacionada à costura, das possibilidades de construir suas próprias peças a partir de resíduos têxteis e reduzindo o consumo de novos materiais. Contudo, durante a realização do projeto a questão da memória foi bastante levantada e apresentada como um caminho potente para a sua continuação. Dessa forma, o PIAC “Costurando Saberes” se consolida na relação entre costura e memória a partir da criação de um espaço coletivo de troca de conhecimentos. Além desse resgate, o Costurando Saberes também se apresenta como uma possibilidade de criar novas memórias a partir da coletividade.
O PIAC ocorreu no Teatro Flávio Império e compreendeu em um workshop, uma vivência e uma exposição com as peças produzidas nos encontros.
Houve um workshop proposto na Ocupação Mateus Santos (Ermelino Matarazzo), mas que não possuiu público pela pouca divulgação e por se tratar de um espaço que ainda está captando um público mais fiel, mas em nichos específicos.
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O IMPACTO DO PIAC NO ESPAÇO CULTURAL E/OU NO TERRITÓRIO
Público
Workshop: 6 pessoas (adultos e jovens)
Vivência: 7 pessoas (adultos e jovens)
Exposição: ainda está acontecendo. A expectativa com base nos eventos do mês é de um público de, no mínimo, 150 pessoas.
O PIAC “Costurando Saberes“ propôs uma ação em que costura e memória são trabalhadas no Teatro Flávio Império. Apesar do patrono deste equipamento cultural (Flávio Império) ser um nome reconhecido na área de figurino, poucas atividades envolvendo costura são propostas no espaço. Portanto, o acontecimento do PIAC “Costurando Saberes” possui uma importância simbólica. Além disso, o público relatou o impacto positivo em resgatar suas memórias envolvendo costura e a importância do fazer manual coletivo abordando a memória. O resultado material são resíduos têxteis ressignificados e carregados de novas memórias.
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AGRADECIMENTOS
À toda equipe do Teatro Flávio Império por abraçar e apoiar todas as atividades do projeto. Ao público participante, essencial para o projeto ganhar vida. Ao CIEDS por incentivar os Jovens Monitores Culturais a idealizarem intervenções artístico culturais autorais.
Em memória da minha avó Elizabeth Alves da Silva, costureira nordestina e que não dava ponto sem nó.
Obrigada! @rafitchalves
