Criação Sinestésica

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CRIAÇÃO SINESTÉSICA

@_danilodecarvalho | @xumbregui | @bmraulbopp | @casadeculturabt

novashistórias,caminhose perspectivas possíveis paraocriar.

teatrodramaturgiaartedesenho escritavisualidadesexercícios encontroexperiênciamanifestação crisevivênciatintacolorirhistórias invençãofugaolharesouvirregis��rojogoquadroferramentafluir

foto: amanda cris | @__odara___

DANILO DE CARVALHO,“DAN”

Nascido e criado em São Miguel Paulista, descobriu o teatro através de rastejos nas ruas da periferia de São Paulo. Filho de migrantes nordestinos, encontrou na arte as ferramentas para desenvolver as encruzilhadas da língua, símbolo, gesto e espírito. Atorformado, cursaLicenciaturaemArte-Teatro pelo Instituto de Artes da UNESP, atua como Jovem Monitor Cultural na Biblioteca Raul Bopp e articulador do território de São Miguel Paulista, mais especificamente, nas quebradas do Pantanal e Lapena, oferecendo aulas e fomentando os projetos nas escolas e comércios em parceriacomoInstitutoNUA-NovaUniãodaArte., “As ruas me deram autonomia, o teatro me ensinou a disciplina. No teatro eu pude pôr em prática a autonomia que a rua me deu, na rua eu pude enxergar o que a escola esqueceu.”

drama��urgia

explorar a prática da escrita criativa através de exercícios e jogos.

estimular a criação de cenas baseadas nos princípios básicos de ação, tempo, espaço e personagens.

permitir um espaço de troca, partilha e acolhimento de experiências baseadas no conceito de escrevivência de conceição evaristo apresentando a escrita como ferramenta para manifestação da própria história.

MALU BERNARDO

Artista de rua, arte-educadora, poeta independente, fotógrafa e malabarista, estuda a relação entre a arte e a cidade. Atua como JMC na Casa de Cultura do Butantã. Através de quadros, fotografias, colagens, performances de rua, poemas e oficinas explora como se desenvolve a sociedade e as relações interpessoais na capital paulista, cidadequegritaviolênciaedesigualdade.Utilizaaartecomo ferramentadeautoconhecimentoerespiroemmeioaocaos, além de comovia de denúncia, de resistência e mobilização social.Defendeaideiadequeabelezanaarteéumconceito eurocêntrico que deve ser desconstruído, tendo em foco o processo criativo como objeto de estudo. Em seus projetos busca mostrar que na arte não existe um saber, apenas sentir, expressar, e aprender sobre si mesmo com o processo.

a��esvisuais

criar é descobrir algo novo, expressar a individualidade naquilo que se produz.se abrir para uma uma experiência sinestésica ao tentar se desprender do racional, incorporando os sentimentos e motivações do momento e transmitindo-os em cores, formas. o foco é explorar o movimento individual de cada um na criação, desprendendo-se do produto final da obra, de conceitos como “bonito ou feio”, para deixar a imaginação e a autopercepção fluírem sem impedimentos, transformando o processo artístico em uma ferramenta poderosa de autoconhecimento.

“umaescritaouumapropostade escrita em que tanto a memória como o cotidiano, como o que acontece aqui e agora, se transformamemescrita.” conceiçãoevaristo

DISPARADORES: OLHARES E PERSPECTIVAS

importância

é urgente a intervenção na forma como a construção das narrativas são formuladas. é papel da oficina fornecer caminhos e ferramentas para um novo imaginário coletivo, uma perspectiva outra para a vida e a forma de se produzir e se relacionar com a arte, que muitas vezes beira os estereótipos da produtividade, excluindo o indivíduo e sua bagagemdoprocessodecriação.

motivação

a motivação para este tipo de trabalho tanto com as juventudes quanto com os adultos é a de poder enxergar realidades existentes e valorizá-las, dar a devida atenção para as histórias e imaginários outros.acreditarnapotênciadotrabalho de pessoas que assim como evaristo, semeiam futuros na construção de trajetórias, valorizar as produções periféricas e acreditar na arte como ferramentaderevoluçãoestéticaesocial.

impacto | tempo de duração

|

pessoas

alcançadas

esteprojetofoi desenvolvido na biblioteca raulboppena casa de cultura do butantã,junto a 3 escolas públicas das regiões;

um dos encontros do projeto teve duração de 3 semanas seguidas numa imersão de 2 horascomumasala,eoutros encontros esporádicos com público espontâneo e combinadoscomescolas;

100 pessoas, entre jovens estudantes, crianças e adultos interessadosnasoficinas;

registros e depoimentos.

EE Oscar Thompson EE Oscar Thompson EE Oscar Thompson EE Oscar Thompson EE Oscar Thompson
EMEF
BRIG. FARIA LIMA
EMEF
BRIG. FARIA LIMA
EE Oscar Thompson EE Oscar Thompson EE Oscar Thompson EE Oscar Thompson
EMEF Deodoro da Fonseca
EMEF Deodoro da Fonseca
Galeria Olido Galeria Olido

referências

CARANDIRU:REGISTROGERAL

GUARAPUAVA:VALDIRCRUZ

FUTEBOL-ARTE,DOOIAPOQUEAOCHUÍ

POROROCA,AAMAZÔNIANOMAR

AMAZÔNIA,OPOVODASÁGUAS

CONCEIÇÃOEVARISTO:BECOSDAMEMÓRIA

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