Registros PIAC – O Clube do Livro O clube do livro/cinema é uma série de encontros remotos para de discutir e indicar produtos artísticos culturais, principalmente livros e filmes, trocando experiências e conhecimento sobre o tema. O projeto nasce da tentativa de aproximar o público antes presencial da Biblioteca Chácara do Castelo para o modo online devido ao distanciamento social causado pela pandemia do coronavírus. A grande maioria do público da Biblioteca Chácara do Castelo é sem dúvida o público infantil, entre 3 a 14 anos de idade, que utiliza o queixosamente cultural tanto para usar os livros da biblioteca, como para utilizar o espaço para outras finalidades de lazer como brincar com jogos e brinquedos, sentar para usar o Wi-Fi ou participar de outros programas e oficinas (como o PIÁ, por exemplo). Ainda em 2020, antes da pandemia começar, eu já havia feito o que hoje entendo como ensaios e rascunhos do que hoje é o clube do livro, tentando aproximar as crianças, que passavam pelo equipamento, contando histórias, fazendo perguntas e desenhos sobre o que entenderam da história, ensinando a jogar xadrez e os demais jogos. Já nessa edição, tentei transformar essas experiências no meu PIAC, adaptando-o para o modo remoto. Foi realizado 2 encontros pela plataforma do Google Meet, um voltado pro público infantil e o outro para o público adulto.
No primeiro dia, realizado no dia 21 agosto, contei algumas histórias presentes no livro ‘Os contos de Beedle, o Bardo’ da autora britânica J. K.
Rowling e depois iniciado um mini debate para saber o que foi intendido e o que mais gostaram do texto. No segundo dia, agora com um público mais velhos, o tema foi mais amplo e mais fácil de ser explorado. Teve a presença de duas ex jovem monitoras de edições passadas, Mariana Nascimento (edição 2017-2018 e 2018-2019) e Natália Pollezi (2018-2019) que atuaram nas bibliotecas Paulo Sérgio Duarte Milliet e Aureliano Leite, respectivamente. Nesse encontro, realizado no dia 28 de agosto, compartilhamos nossas leituras pessoais, filmes e documentários que assistimos, comentamos o que mais achamos interessante e relevante e debatemos algumas temáticas abordadas nas obras.
No começo, eu estava inseguro para realizar esse projeto, por questão de público e experiência, mas ao final do segundo encontro me senti mais preparado para realizar possíveis novos encontros ou projetos com linguagem e abordagens semelhantes. Acredito que o projeto tenha tido um impacto positivo no equipamento, pois possibilitou que novas pessoas conhecessem o equipamento (mesmo que on-line) e tenha força o suficiente para continuar tanto remotamente quando presencialmente, aproximando o público já existente da biblioteca com novos.