PLANO DE AÇÃO PLANO DE AÇÃOCULTURAL CULTURAL
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Relatório de desenvolvimento do PAC na
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Biblioteca Castro Alves
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JOVEM MONITORA CULTURAL
HELOIZA CRISTINA
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EM PARCERIA COM JOVEM
CRIA - JONATHAN ASSIS
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Relatório de desenvolvimento do PAC na
Biblioteca Castro Alves
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JOVEM MONITORA CULTURAL
HELOIZA CRISTINA
EM PARCERIA COM JOVEM
CRIA - JONATHAN ASSIS
Com a pandemia, o isolamento social, as medidas de prevenção ao vírus da COVID-19 e um plano de solução pouco eficaz por parte do governo federal, os equipamentos culturais sofreram impactos na relação com o público. Foi notável que, nos primeiros meses da retomada de atividades presenciais, as pessoas foram se aproximando (ou reaproximando) aos poucos das bibliotecas e afins. Ainda assim, a comunidade LGBTIA+, adolescentes e jovens do território não compunham o público frequente no equipamento.
Priorizamos as escolas públicas, nas visitas notamos que a maior parte des estudantes não conhecia a biblioteca e a considerava um espaço distante, não só no sentido territorial, mas no sentido cultural e social. Compreender que o espaço público pode e deve ser ocupado para seguir sendo referência no sentido cultural é importante para a defesa desses equipamentos e para a compreensão dos indivíduos como seres humanos.
O sarau veio como uma aposta para aproximar esse grupo da biblioteca, que acaba sendo a mais próxima do território de Heliópolis, Jd. Patente e Jd. Santa Cruz.
Em conversa com algumas escolas do bairro, foi possível compreender a melhor forma de dialogar com estudantes do ensino fundamental II e o ensino médio e, para além disso, percebemos que as passagens em sala deveriam fazer parte do projeto, visto que a relação criada com as escolas foi positiva para ambos os lados (equipamento cultural e território/escola)
A região de Heliópolis e arredores há tempos é conhecida pela forte produção cultural e pela presença de coletivos que atuam em prol da comunidade. a biblioteca cumpre uma função social que tende a agregar essa atuação da região, aproximar a juventude dela é uma forma de contribuir para essa relação.
as principais atividades realizadas giraram em torno de aproximar o público infanto-juvenil e jovem para a biblioteca.
no mês de março e começo de abril, nos dedicamos ao mapeamento territorial para compreender o espaço próximo e onde a biblioteca se situa. Construímos uma planilha no Google, que pode ser consultada no link: https://bit.ly/planilhacastroalves
Em abril nós dedicamos o tempo para realizar o mapeamemento do território onde, construímos uma planilha no Google, que pode ser consultada no link:
https://bit.ly/planilhacastroalves
O sarau veio como uma aposta para aproximar esse grupo da biblioteca, que acaba sendo a mais próxima do território de Heliópolis, Jd. Patente e Jd. Santa Cruz.
Em conversa com algumas escolas do bairro, foi possível compreender a melhor forma de dialogar com estudantes do ensino fundamental II e o ensino médio e, para além disso, percebemos que as passagens em sala deveriam fazer parte do projeto, visto que a relação criada com as escolas foi positiva para ambos os lados (equipamento cultural e território/escola)
Nos mesmo mês, realizamos uma apresentação na escola Ataliba de Oliveira e na Professor Astrogildo Silva, retornamos em ambas no mês seguinte, onde entramos em cada sala com o material apresentado no slide 6 e, para além de apresentar a biblioteca para estudantes e professores, fizemos uma pesquisa para saber o que os alunos gostariam de encontrar na biblioteca e quais os melhores dias para isso. A região de Heliópolis e arredores há tempos é conhecida pela forte produção cultural e pela presença de coletivos que atuam em prol da comunidade. a biblioteca cumpre uma função social que tende a agregar essa atuação da região, aproximar a juventude dela é uma forma de contribuir para essa relação.
nos meses de abril e maio, foram realizadas três visitas nas escolas
E.E Prof. Ataliba de Oliveira e E.E Prof. Astrogildo Silva Filho
nessas visitas, levamos um material impresso que apresentava a biblioteca, com endereço, rede social e um pequeno texto introdutório. Além disso, havia uma linha onde estudantes podiam sugerir atividades no espaço, as respostas coletadas foram adicionadas em uma aba da planilha citada no primeiro slide. Foram recolhidas 109 respostas entre o período matutino e vespertino.
nas passagens em sala, divulgamos o sarau e o que ele estava propondo; também fizemos uma série de stories
e uma comunicação pelo instagram
desde a primeira visita, o público da biblioteca se modificou. Hoje, há alguns estudantes que frequentam o espaço diariamente, principalmente para usar o telecentro.
houve, também, um aumento de aproximadamente 70 seguidores no Instagram @biblioteca _ castroalves
14/05/2022 tivemos apresentações visuais e de música.
a divulgação aconteceu até sexta-feira, dia 13, um dia antes da execução do sarau; este foi o primeiro sarau da biblioteca e contou com a presença de 8 pessoas, numa tarde de sábado. 14/05/2022
13/05/22
Resultante das mobilizações nas escolas nos meses de abril e maio, fomos convidados pela coordenação da E.E Prof. Astrogildo Silva para realizarmos mediações de leitura com estudantes do 2° ao 6° ano. Nessa ação, a gestora da biblioteca, Camila, também participou.
Continuamos com as apresentações da biblioteca pelo bairro e articulamos relação com o Instituto Velho Amigo, que fica dentro a a 3ª idade da
09/06/22
07/06/2022
23/06/22
Junto com as mobilizações e o sarau, envolvemos a vigilante da biblioteca, Angélica, na construção do BookFlix e do BookTok, duas propostas que se inspiram no NetFlix e TikTok, respectivamente, para engajar a visibilidade de livros do acervo para o público geral e infanto-juvenil
Continuamos com as apresentações da biblioteca pelo bairro e articulamos relação com o Instituto Velho Amigo, que fica dentro do Instituto Baccarelli e oferece atividades para a 3ª idade da região.
Após o longo período de isolamento social gerado pela pandemia de COVID-19, a retomada das atividades teve suas primeiras tentativas acontecendo de forma tímida e nem sempre do jeito que imaginávamos que seria. O que podemos concluir é que as passagens nas escolas e em instituições da região nos possibilitou não só trazer mais pessoas para a biblioteca, apresentar seu acervo, movimentar o empréstimo de livros e o incentivo à leitura, como mostrar todas intervenções culturais que podem acontecer nesse espaço, como nos fez refletir em como é importante programas e ações de incentivo à cultura em uma região periférica. O bairro do Jardim Patente Novo é visto como uma área diferente da de Heliópolis, que está a poucos metros deste primeiro, isso fez e faz com que a juventude que mora na região se mantenha distante da biblioteca.
Além da Castro Alves, a única biblioteca que contempla essa região é a biblioteca do CEU Heliópolis, com um acervo menor, de fato. Nós também somos moradores da região e não só vemos, como sentimos na pele os impactos do baixo investimento em lazer e cultura para as crianças e a juventude periférica.
Heliópolis por si só é um território onde há diversos coletivos e artistas que produzem muita coisa boa, mas que ainda precisam fazer mil corres para sobreviver, nem sempre atuando e trabalhando no setor cultural. Trazer a juventude para frequentar a biblioteca, apesar de parecer uma ação pequena, levando em consideração que há muito mais trabalho a se fazer, já é um passo grande que também aproxima essas pessoas de mais programas como o PJMC e o CRIATIVIDADES.