MINAS cine PROJETO
01. 02. 03. 04. 05. 06. 07.
Sobre o CineMinas.
Nosso objetivo Nosso processo. Histórico de desenvolvimento. O impacto do PIAC. Artes. Ficha técnica.
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Sobre o CineMinas.
Nosso objetivo Nosso processo. Histórico de desenvolvimento. O impacto do PIAC. Artes. Ficha técnica.
O projeto CineMinas tem como intuito criar e produzir conteúdos para atrair e despertar o interesse dos jovens, em específico as mulheres no universo cinematográfico Grande partes das produções, quando vamos ver quem esta por trás da criação daquele projeto, geralmente é produzida e criada por homens Mas o que faz essas grandes produções terem em grande parte homens no comando? O que está por trás do "desinteresse feminino" nessas produções? Sabemos que essas discussões estão sendo bastante abordadas nos dias atuais. Podemos ver isso com o exemplo do "Filme: Mulher Maravilha", uma produção feita exclusivamente por mulheres.
E esse não é o único exemplo que temos. Quando uma produção é somente feita por homens, vemos que alguns assuntos não são abordados da melhor forma, ou seja, falta opiniões femininas que mostre que determinado assunto não corresponde à realidade vivenciada por nós ou que não gostaríamos de nossa imagem fosse abordada dessa maneira. E é nesse ponto que o projeto CineMinas entra. Para discutir sobre essas produções, sejam filmes ou séries, abordando os pontos relevantes que gostamos e apontando os detalhes que deixaram a desejar. Além de mostrar que independente do gênero, nos mulheres podemos sim e temos argumentos pra falar sobre diversas produções A ideia não é fazer um projeto de crítica cinematográfica, que levanta questões como fotografia, roteiro, atuação, figurino, mas mostrar que todos nós como público e consumidores culturais, podemos debater e explanar qual foi a real construção social que aquela produção gerou para nós
Incentivar e empoderar mais mulheres a estarem presentes no universo geek sem medo de expor sua opinião a respeito das diferentes temáticas que podem e vão eventualmente surgir dentro deste universo, mantendo sempre o respeito as diversidades
Uma das nossas motivações ficou mais evidente durante a pandemia , quando os serviços de streaming passaram a produzir e divulgar mais conteúdos (filmes e séries) dentro de suas plataformas e claro o público como consequência começou a consumir mais destes serviços e conseguimos notar que o universo geek embora trabalhe com os mais diversos públicos ainda não se sente preparado para que as mulheres tenham uma parcela maior dentro dele sem ser de uma forma “vulgar e sexual” ou em uma posição de vulnerabilidade, mostrando o quão machista o mundo geek ainda é A nossa motivação foi mostrar as mulheres que elas podem sim dar a opinião delas sobre tudo o que desejarem dentro deste universo, sem medo de serem julgadas ou canceladas por apenas estarem colocando seu ponto de vista nas mídias sociais
O conteúdo do nosso podcast foi decido através de muitas reuniões e conversas sobre tudo o que gostamos ou não nos filmes e séries que assistimos e acompanhamos antes e durante o período de pandemia, tivemos momentos de muitas divergências por que uma assistiu algo que as outras não e assim fomos seguindo até que conseguíssemos encontrar temas e conteúdos que todas tivessem tido acesso e pudessem discorrer sobre
A primeira gravação ocorreu no dia 06 de julho, com o tema " O crush do cinema é tão perfeito assim?" Como não temos nenhum conhecimento avançado em edições de áudios, optamos em gravar com pausas entre as falas, ou seja, separando por tópicos. A apresentação, introdução e o final (encerramento do episódio) foram as partes que tivemos mais facilidade, pois era só seguir o roteiro preparado antes. Já para introduzir o tema, tivemos uma leve dificuldade no começo, mas depois se desenvolveu conforme fomos nos sentindo mais a vontade Explicitar o assunto foi algo tranquilo, pois tínhamos bastante conhecimento e propriedade sobre os personagens. Separamos em 5 tomadas as gravações do desenvolvimento do tema Em seguida para fazer as edições, foi necessário estudar um pouco como a plataforma archor funcionava.
A segunda gravação ocorreu por ligação via WhatsApp no dia 12 de agosto, com o episódio "Mulheres fortes e inspiradoras da ficção". Seguindo o roteiro preparado antes, o segundo episódio tivemos mais facilidade, pois os desafios enfrentados no primeiro episódio, já tinha nos preparado pra enfrentar esse desafio com mais ferramentas. As edições também ocorreram na plataforma Anchor, utilizando os mesmos áudios da abertura, apresentação, introdução e final
As estruturas dos episódios seguiram nesse formato:
Abertura (música)
Apresentação (apresentação das participantes e explicando sobre o projeto)
Introdução (apresentação do tema do episódio)
Tópico 1 (apresentando primeiro personagem)
Tópico 2 (explicitando mais sobre o tema, trazendo outros exemplos cinematográficos)
Tópico 3 (desenvolvido do tema)
Tópico 4 (conclusão)
Final (chamada de despedida).
A idéia inicial nasceu com a JMC Danubia Alves que tinha em mente criar um clube do livro com foco na literatura de filmes e séries, ela convida para participar do projeto as JMCS Mayara Tudisco e Thays Reis colocando assim os respectivos equipamentos de cada uma para um colaboração em conjunto para construir assim o PIAC Em algumas conversas por chamadas de voz e vídeo foram efetuados diálogos a respeito de como o clube do livro iria funcionar e quais livros seriam abordados e durante o processo ficou evidente que os gostos de cada uma eram bem diferentes nessa questão e então foi tomada a decisão de abordar somente a temática de filmes e séries, conforme as reuniões e formações aconteciam foi sugerido a criação de um podcast visto que é um meio de comunicação que está muito evidente no momento atual Com o principal definido iniciaram se conversas sobre qual deveria ser o nome que o podcast receberia, muitas sugestões foram surgindo ao longo dos dias e semanas e por fim a JMC Danúbia trouxe o nome CineMinas como sugestão, tendo em vista a abordagem principal do projeto todas concordaram que este era o nome que mais se encaixa na mensagem que queriam transmitir, também foi criado um cronograma para ser seguido durante os meses que seguiam até a data final de realização do PIAC Após a escolha do nome, as 3 JMCS em conversas por chamada de voz e Whatsapp foram pouco a pouco decidindo quais seriam os temas de cada episódio do podcast e qual seria a melhor maneira de grava lo para ser compartilhado nas mídias sociais de cada biblioteca (Facebook e Instagram), algumas artes foram criadas no Canva e compartilhadas em um grupo das JMCS para que todas tivessem acesso e pudessem opinar sobre qual seria a arte utilizada para representar o projeto. Assim que a arte foi definida, foi criado um roteiro para ser seguido durante cada gravação que seria feita e personagens que teriam destaque dentro de cada tema, com todo o material grava e editado as postagens foram realizadas nas redes sociais e os links disponibilizados dentro do arquivo de cronograma criado pelas jovens
Para falar sobre o impacto que o CineMinas teve em nossos equipamentos, precisamos voltar um pouco antes no início do projeto. A ideia inicial era fazer um clube do livro, mas ao explanar mais essa ideia, vimos que nossos gostos não eram similares para literatura. Então para atingir um grupo maior de pessoas, optamos em falar sobre séries e filmes, que durante a pandemia vimos a importância desse ramo cultural em nossa sociedade. Além disso, é um tema que atrai melhor o público jovem, que para as três bibliotecas participantes do projeto, não é o público mais ativo Logo o objetivo principal do nosso PIAC, quando se trata do impacto em nossos equipamentos, era atrair um público jovem a discutir de forma aberta e livre sobre suas percepções do mundo cinematográficos que está tão presente em nossas vidas. Com esse projeto vimos que era possível trazer essa cultura geek, com focos em filmes e séries para dentro das bibliotecas, trazendo um novo formato de entretenimento além das leituras e contações de histórias, mostrando que as bibliotecas não são somente espaços para leitura, mas que com o avanço das artes digitais, as bibliotecas também estão se adaptando ao seu tempo na cultura atual.
Me chamo Danubia, tenho 23 anos e sou Jovem Monitora Cultural Continuísta na Biblioteca Érico Veríssimo e formada em Design de Interiores.
MAYARA TUDISCO
27 anos Jovem monitora continuísta na biblioteca Nuto Sant’anna Formada em Marketing. THAYS REIS
Eu sou a Thays Reis, tenho 26 anos, jovem monitora continuísta da Biblioteca José Mauro de Vasconcelos e estudante de licenciatura em matemática.