Lucas Moreira Gomes Dias, vulgo Velhão. Morador da zona Norte de São
Paulo - Cachoeirinha.
Estudante de história da Universidade Federal do Piauí. Recentemente me descobri como um Poeta. Facilitador gráfico, tendo feito atuações na virada das ODS e no Circuito ONU Habitat. Sou um Jovem Monitor
Continuísta no Museu Cidade São Paulo - MCSP, Participei como ingressante do Piac da Taoly Dandara “Um Pedaço do Limão” dando continuidade na temática de territórios idealizei o Piac “ Pi-Ris Um território Queixada”.
MCSP é um museu que traz como foco central o olhar sobre a cidade de São Paulo e suas relações, é um museu que busca debater as relações presentes nessa grande metrópole, entendendo-a como um espaço vivo e interligado, pulsando vivências e contradições, memórias e esquecimentos, ao meu ver o MCSP é um dos grandes palcos de disputa pela identidade do que é ser o cidadão paulistano.
Jovem monitor é uma política pública ligada a secretaria de cultura, onde jovens periféricos atuam em espaços de cultura, dentro dessa proposta o jovem é convidado a fazer um Piac é uma sigla para plano de intervenção artística cultura, uma espécie de TCC.
Apresentação
Pi-Ris Um território Queixada é uma cartilha feita para servir de material de apoio da exposição “A Greve dos Queixadas e o Bairro de Perus” que estará numa exposição urbana próxima à praça da estação de Perus e na AV. São Luiz em frente ao BNA, o material poderá ser acessado por meio de um Qrcode que estará disponível na placa. Esse projeto nasceu da vontade de se atuar com território através do acervo presente no Museu Cidade São Paulo, é um projeto que estende as memórias presentes no acervo para uma reflexão sobre o atual território paulista, no caso tendo em foco o bairro de Perus. A cartilha parte da premissa de se entender uma parte da história de São Paulo através da própria história de Para isso, nós abordamos a história do território, buscando mesclar aspectos da oralidade, tanto por meio dos arquivos em áudio resguardado nos museus quanto com os acompanhamentos e orientações realizadas pelas meninas do Centro de Memórias Queixadas- Sebastião Silva de Souza, agregamos um ciclo de leituras de artigos acadêmicos com os mais variados focos do conhecimento, em paralelo a filmes e documentários sobre a temática. Tudo isso na tentativa de criar um trabalho transdisciplinar destas memórias, ressignificando as formas e os olhares sobre estas vivências.
Objetivos
A linguagem que encontramos para manifestar esta transdisciplinaridade, foi por meio de uma cartilha que mistura conceitos do estudo da ciência histórica em conjunto de técnicas de facilitação gráfica. Enquanto a história trará o respeito com o tratamento da memória das pessoas representadas, a facilitação irá complementar os olhares por meio do universo lúdico, dando forma às palavras. Deste modo acreditamos que estaremos atingindo tanto tanto a rigidez e seriedade da história quanto a fluidez e desconstrução de um texto lúdico, criando um material mais acessível pelas suas múltiplas linguagens.
O que nos motivou a escolher o formato do projeto foi a perspectiva de impactos causados na população local, isso inclui desde pensar na mídia ao qual ele está sendo comunicado, quanto o conteúdo presente na cartilha. Primeiro falaremos do formato, acreditamos que um PDF seria a melhor forma de levarmos a exposição para casa do público, isso pois, a exposição ficará em meio a um local de passagem para muitas pessoas, assim o conteúdo provavelmente será visualizado dentro do ônibus ou em casa, ampliando a exposição para outras situações além de seu próprio local. Segundo ponto o conteúdo, como já vínhamos falando desde do início deste relatório, a cartilha foi pensada para se jogar múltiplos olhares sobre a temática, porém com muita preocupação em estar em consonância com as intenções dos Queixadas, respeitando os limites da memória junto a ressignificação.
Histórico de Desenvolvimento
Link da 1° parte: https://youtu.be/ff0n1VoBLmY
Link da 2° parte: https://youtu.be/a4E0Z9GtNZg
Link da 3° parte: https://youtu.be/75784FMbMEY
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