Umpedaço delimão
Retratos de uma Biblioteca
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/782cba1749be6d7d15876e2a38217bcd.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/68649c8c2a651e51ea096a5612bd8f9b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/9bb2fb2909a624b73197764b8ed9d68f.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/2eb29c20eae006d7eb7e11f45aad2358.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/246550b4af8e4fe1c8c5564c83b0e44b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/49e19ca4aeb7ff9d97f0cd1a3dec2612.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/93be2ee8f3a2235b06872a4fd07db5bc.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/6e97341a14a3ed30c65e23d3c13d457b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/0ba5e0f9a6803b867c8d52aeeb1d2fb3.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/221206171329-6ec51da86f301e7b3506ec1df335e163/v1/7b43950870cd69d7c3b9c3cbe253a03f.jpeg)
Jovem monitora continuísta da Biblioteca Menotti Del Picchia, espaço onde ocorre o projeto "Um Pedaço de Limão", Taoly tem atuado como ilustradora e desenvolvido facilitações gráficas digitais desde o inicio da pandemia.
Formada em Assistente de Animação pelo Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, hoje mantém os estudos na área com a formação de Animação pelo CAV (Centro Audiovisual São Bernardo do Campo).
Graduando em História pela UFPI (Universidade Federal do Piauí), facilitador gráfico, Lucas é jovem monitor ingressante e atua no Museu Cidade São Paulo.
Em 2018 foi bolsista pelo PIBEX atuando no museu Ozildo Albano, tem principal interesse pela prática pedagógica nos espaços museais, em seu primeiro ano no Programa Jovem monitor(a) cultural atuou no museu Cidade São Paulo, sendo um dos idealizadores do PIAC “ Um Pedaço do Limão”.
O projeto "Um pedaço do Limão - Retratos de uma Biblioteca" é composto por uma combinação de atuações, entre uma rede de entrevistas com moradores do bairro, e um levantamento de dados acerca do bairro, a biblioteca e suas características históricas.
O projeto em si começou a partir da leitura dos poemas do patrono da biblioteca, tínhamos na época, o objetivo de transformar de tirinhas os poemas do autor Menotti del Picchia, ao mesmo tempo em que traríamos relatos dos moradores e frequentadores da biblioteca, com o objetivo de criarmos um elo entre o autor homenageado com os frequentadores do espaço.
Porém, em meio a conversas e debates, percebemos que o que realmente queríamos era dar enfoque na vivenciam e na história dos frequentadores da biblioteca. Desta forma reformulamos os planos e objetivos da ação, ampliando não só a importância da entrevista e do público no projeto, mas o próprio olhar em relação ao bairro e a biblioteca como cenários dessas vivências.
Desta forma decidimos adotar a facilitação gráfica como ferramenta de registro das entrevistas, criando um material artístico a partir da nossa interpretação dos principais pontos das conversas, buscando respeitar e dar projeção aos sentimentos que nos foram relatados. Em complemento às entrevistas temos a pesquisa, onde fazemos uma proposta de reflexão paralela, trazendo uma visão mais macro da história do bairro.
As entrevistas têm como objetivo, registrar as experiências e vivências dos moradores do bairro do Limão, traduzindo estes relatos num formato artístico através dos processos de facilitação gráfica, assim ressaltando e valorizando as memórias dos mesmos. Por motivo da pandemia, elas ocorreram de forma online, algumas vezes com suporte da equipe da biblioteca para aqueles que não tinham condições de contato.
Indo em complemento às entrevistas, fizemos um levantamento de dados acerca do próprio Bairro do Limão, que completa 100 anos no próximo primeiro de Outubro, procurando ressaltar alguns dos seus momentos mais icônicos, mas com o real objetivo de destacar os moradores que compõem o bairro.
É um método de registro de conversas, onde o objetivo é traduzir ideias em desenhos, no mais comum dos casos, acaba sendo usada para criar um material visual que representa os principais símbolos de uma conversa, porém, por ser uma ferramenta de síntese, pode ser usada de diversas maneiras, não tendo um fim específico.
Está divida em 4 etapas:
1 - Identificação de personas: definir quais pessoas serão as entrevistadas para aparecer nas facilitações gráficas. Inicialmente estão previstas 30 facilitações
2 - Entrevistas online: com inicio na primeira quinzena de Julho
3 - Colheita de informações: filtragem das conversas, para a construção do painel visual
4 - Facilitação Gráfica: com as informações da colheita, é finalizada o registro visual. Após está etapa, acontece a diagramação da revista digital, buscando juntar as entrevistas que mais tem haver com a produção textual.
Está divida em 4 etapas: 1- Inicio da pesquisa: levantamento de informações, fontes e artigos para embasamento da pesquisa
2 - Filtragem de entrevista: localizar, nas entrevistas, informações e relatos pessoais que conversem e cruzem com a história do bairro e da biblioteca, para criar uma linha do tempo nas narrativas
3 - Publicação: Toda a pesquisa será publicada em um e-book, junto das facilitações gráficas.
Conforme vivenciamos os processos deste trabalho, pudemos notar a importância de certos indivíduos na construção da história e memória do bairro do Limão, e supomos que indivíduos assim possam existir pelos múltiplos bairros desta grande cidade, pessoas que por na maioria das vezes são silenciadas e massificadas pela história que aprendemos na escola.
Tendo isso em vista acreditamos que este projeto poderia continuar, como uma ferramenta de ampliação e divulgação das pesquisas científicas, que por muitas vezes já são realizadas em laboratórios ou núcleo de estudos no campo da história oral. Assim buscando parcerias com instituições que já tenham uma estrutura para lidar com a temática, criaremos facilitações dos processos de intervenção realizados em parceria com o grupo, porém, teremos mais profundidade na pesquisa, obtendo resultados mais concretos, que irão valorizar não apenas à história e memória dos indivíduos e dos bairros, mas tendo uma dupla função com a ampliação do acesso às pesquisas científicas, gerando engajamento na história, na memória, no acesso, divulgação e devolução dos resultados das pesquisas científicas.