SUZUKI GSX-R 1000 MENOR, MAIS LEVEE EE... ... . EXPLOSIVA! EXPL EX PLOS OS SIV VA! A
EDIÇÃO 611-A F 800 R X ER-6N X XJ6 X Z 750 X BANDIT 650 N X HORNET
KAWASAKI VULCAN 900 CLASSIC LT Mais estilo que desempenho
VIAGEM DE MOTO Embarque na dos profissionais
KAWASAKI VULCAN 900 CLASSIC LT BMW R 1200 GS SUZUKI GSX-R 1000
Z 750 x BANDIT 650 N x HORNET
Aos 30 ANOS, a GS em sua melhor forma orma
NOVIDADES DE ANO NOVO
EENTRE ENTR RE 600 E 800 CC, QUEM LEVA? TRIUMPH TIGER 800
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KASISNKI MIRAGE 150
BMW R 1200 GS RSARY 30TH ANNIVERSARY
DESEMBRULHAMOS AS SURPRESAS DE 2011 1
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DAS PELADAS F 800 R x ER-6N x XJ6 x EDIÇÃO 611 A
YAMAHA XVS 950 MIDNIGHT STAR
GUERRA
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COMPARATIVO | ER-6N x XJ6 x BANDIT 650 N x F 800 R x CB 60OF HORNET x Z 750
TIRA! TIRA!
As naked de média/alta cilindrada elevam a temperatura do segmento: quanto menos roupa, mais elas agradam
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POR EDUARDO VIOTTI E ISMAEL BAUBETA | FOTOS MARCO DE BARI
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segmento mais divertido é o das motos naked (peladas) de média/ alta cilindrada. Acima delas, ingressa-se no seleto grupo das naked derivadas das superbikes de 1 litro, que começa a ser ocupado no Brasil. Capazes de conciliar arroubos esportivos com uso urbano, mostrando versatilidade para emendar uma viagem mais longa com um track day – e sem submeter a namorada na garupa a uma sessão de tortura –, as descarenadas deste comparativo são a
te configuração de motor motociclístico – a menos, claro, que a nova geração de seis em linha consiga nos convencer do contrário). A Yamaha XJ6 (600 cc) faz parzinho com a Suzuki Bandit (650 cc). Ambas têm motor mais mansinho, com mais torque em baixas rotações e quadro tubular de aço, bem convencional, quase passadista. Em comum, também, o farol em forma de escudo e o uso predominantemente civil, em detrimento da esportividade pura.
O amor bandido que une a Kawasaki Z750 à Honda CB 600F Hornet é aquilo que se convenciona chamar de esportividade: a paixão pelo limite, pela curva rascante, pilotagem aguerrida. Ambas têm outro nível de chassi, em viga superior de alumínio forjado, suspensões frontais invertidas, freios com ABS e motores que, embora mais chochos quando se pilota com economia, mostram uma explosão emotiva nas altas rotações que as outras jamais conseguirão demonstrar.
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prova definitiva de que razão e emoção são perfeitamente conciliáveis. As seis motos aqui avaliadas podem ser divididas em três duplas, imantadas por projeto e proposta. A BMW F 800 R entra com robustez e a conhecida exibição de alta tecnologia alemã, secundada pela japonesa Kawasaki ER-6n, de 650 cc. Ambas são bicilíndricas e têm quadro, projeto e visual completamente modernizados. As demais são motos de quatro cilindros alinhados (a mais empolgan-
Bandit, BMW, Z750, Hornet, XJ6 e ER-6n: todas as naked têm pequenas carenagens
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TESTE | BMW R 1200 GS 30TH ANNIVERSARY
Robustez para encarar qualquer pedreira, literalmente
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CRUZADOR ALEMÃO A mítica série GS da BMW faz 30 anos. E a versão R 1200 comemorativa é uma festa POR EDUARDO VIOTTI | FOTOS GUILBER HIDAKA
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omo se atinge a perfeição? De que matéria ela é feita? Da experiência acumulada, da evolução, da gradativa correção de fraquezas e da incorporação constante de novos conhecimentos? Se for assim, os 30 anos de fabricação da BMW R 1200 GS a trouxeram para perto da utopia. A versão aqui testada, comemorativa dos 30 anos da sigla, não tem mais nada – tecnicamente falando, é claro – em comum com a 800 G/S de 1980, a moto que inaugurou a ideia de um veículo de duas rodas ilimitado, que não se pode deter e virtualmente indestrutível. Sempre sonhei dar a volta ao mundo de moto. (Quem sabe? Ainda não é hora de enterrar o sonho.) E, se pudesse escolher, iria com uma R 1200 GS, sem dúvida! Pode não ser perfeita, mas é uma das motos que mais se aproximam disso. A GS virou uma daquelas linhas das quais os concorrentes ten-
tam matreiramente se acercar. A BMW está para as supertrail como a HarleyDavidson figura para as custom. Na 1200 GS 30 Years, a primeira impressão é a de exuberância, pelo porte germânico acentuado pela decoração mais chamativa, caso das faixas no tanque e dos bancos vermelhos. A segunda é a de que ela vai durar muito e quebrar pouco. É tudo do melhor, tudo muito reforçado, até superdimensionado. Como que assumindo o estereótipo da sua nacionalidade, a maior das GS (também as há de 650 e 800 cc) não é dada a delicadezas, sutilezas ou fragilidades. Na 1200 GS, a tradição começa com o motor boxer, de dois cilindros contrapostos, o mais característico da marca – tanto que ninguém ousa imitar a configuração. Os dois cilindros antagônicos têm um torque absolutamente delicioso nessa cilindrada. Progressivo, começa
TESTE | KAWASAKI VULCAN 900 CLASSIC LT
VULCテグ RESFRIADO A Vulcan Classic LT esbanja estilo, mas economiza no desempenho
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POR EDUARDO VIOTTI | FOTOS CHRISTIAN CASTANHO
Bela, decorada e com acabamento perfeito, a LT テゥ puro estilo
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ual é sua viagem ideal de moto? Uma estradinha sinuosa de bom asfalto com curvas compensadas onde raspar as pedaleiras? Ou seria uma autopista larga e lisinha que se perde num ponto de fuga no infinito, com curvas suaves ao longe, uma linda paisagem para admirar? A Kawasaki Vulcan 900 Classic LT confere perfeitamente com a opção B – e não vai se enquadrar
de modo nenhum na opção A. A Vulcan 900, recentemente nacionalizada pela marca verde (e que agora é montada em Manaus), é uma moto para motociclistas tranquilos, dispostos a curtir o panorama enquanto deslizam calmamente pela estrada afora. Nada do clima efusivo sugerido pelo vulcânico nome da série de motos custom da Kawasaki.
TESTE | SUZUKI GSX-R 1000
DE VOLTA AOS BONS TEMPOS Mais leve e menor, a nova GSX-R superbike chega atrasada, mas com muita pressa
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POR ISMAEL BAUBETA | FOTOS MARCO DE BARI
Visual impecável de superbike, com ponteira de titânio
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UMA OBRA DE ARTE
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Alma ciclística da moto, o quadro estrutura o chassi e determina sua dirigibilidade e estabilidade | POR EDUARDO VIOTTI
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e o motor é o coração da moto, o quadro é o esqueleto, o osso, a espinha dorsal. E, se podemos preparar um motor e ajustar suspensões e freios, operar qualquer alteração no quadro é algo tão complicado que quase se torna inviável.Assim, algumas das mais marcantes características de uma moto estão indelevelmente associadas à sua estrutura: a rigidez, o peso e a distribuição de massa determinam 58QUATRO RODAS DEZEMBRO
a estabilidade e a dirigibilidade. O conceito de chassi engloba as suspensões, a mesa dianteira e a balança traseira oscilante, enquanto o nome “quadro” é aplicado, genericamente, apenas ao corpo estrutural rígido da motocicleta. Esse esqueleto é submetido a forças intensas, trancos, torções e flexões causadas não apenas pelas irregularidades do piso, mas pelas forças mecânicas envolvidas nos processos de
acelerar, frear, traçar curvas, inclinar... Apesar de o máximo de rigidez ser desejável, o quadro deve também ser o mais leve possível. Novos materiais são tentados desde o início da engenharia ciclística, incluindo compostos modernos como a fibra de carbono e ligas metálicas com base em alumínio, titânio, magnésio etc. O alumínio, apesar de leve, é flexível demais para esse fim, exigindo
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A Husqvarna, marca da BMW, usa chassis tubulares reforçados para o off-road
o uso de metais extraduros (e geralmente supercaros) em fusão com ele para oferecer a necessária rigidez. Por questões relacionadas aos custos de produção seriada, os tubos ocos (em geral cilíndricos) de aço soldados ainda dominam largamente o cenário, ou melhor, os bastidores das indústrias de massa. Nos scooters (motonetas), nas cubs e em motos de baixa cilindrada surge frequentemente a chapa de
aço estampada e nervurada, ao estilo monobloco ou monocoque. Ao quadro são fixados todos os demais elementos que compõem a motocicleta: motor (que às vezes é parte integrante da estrutura), câmbio e transmissão, ambas as suspensões, assento, tanque, pedaleiras etc. Há exceções de todo tipo, claro. A fixação das suspensões é quase sempre feita na frente pelas mesas e
atrás por uma balança oscilante pivotada (pivô é o esquema de uma dobradiça). Muitas marcas inovam e alteram essa regra básica (a BMW e sua frente em duplo A e a Bimota Tesi, com balanças frontal e traseira, são dois exemplos), mas ela segue válida para a dominadora maioria dos modelos. Além dessa função de espinha dorsal, há outra, ainda mais óbvia, mas nem por isso tão simples: manter as DEZEMBRO QUATRO RODAS 59
COMPORTAMENTO | FÉRIAS DE MOTO
POR MÁRIO CURCIO
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Viajar de moto em grupo e com assessoria de profissionais pode ser mais seguro e prazeroso
No Chile, piloto da Premium ladeia o Pacífico pela Ruta 1
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érias e verão brasileiro têm a cara de viagens de moto. Saiba que é possível esticar essa aventura pela América do Sul e até por outras partes do mundo. Não faltam agências especializadas em turismo sobre duas rodas. O casal André Etienne Lieutaud e Maria Verbena Evangelista faz turismo sobre motos há dez anos. A experiência levou-os a fundar a Brazil Explorers, que organiza viagens pela América do Sul, Europa e Marrocos. Um dos passeios vai de Bariloche a Ushuaia (6 a 20 de fevereiro), na Argentina, a partir de 6 100 (individual) e 8 000 dólares (casal). Outro faz o caminho inverso, de Ushuaia a Bariloche, entre 20 de fevereiro e 8 de março. Os valores iniciais são semelhantes, 6 400 e 8 450 dólares. Moto (Honda Transalp 650 ou 700), carro de apoio, hospedagem e 62QUATRO RODAS DEZEMBRO
jantares estão incluídos. As passagens aéreas não fazem parte do pacote. Lieutaud e Verbena enumeram os requisitos para quem quer pôr o pé na estrada sozinho: moto confiável e conhecimento mecânico. “Também é fundamental conhecer a autonomia da moto e estudar as paradas para abastecimento. Temos por hábito completar o tanque a cada 150 km, até como forma de descansar o traseiro”, diz Lieutaud. Verbena alerta a respeito da alimentação: “Deve-se comer o mínimo possível antes de subir na moto. Viajar de estômago cheio causa desconforto e é perigoso, por causar sonolência”. Andar de moto também faz parte da vida de Maurício Fernandes, de 39 anos, que participou oito vezes do Rally dos Sertões, outras duas do Dacar e hoje pilota a Premium Adventures,
especializada em turismo de moto. “A demanda por esse tipo de serviço aumenta a cada ano”, diz Fernandes, que oferece carro de apoio para a bagagem ou para acompanhantes que não andam de moto ou queiram conforto num dia de chuva, por exemplo. “Muitos acham que viajar de moto é uma roubada. O que fazemos é mostrar o contrário, proporcionando luxo e conforto.” Nos roteiros pelo Brasil e América do Sul, é possível ir com a própria moto ou alugar uma da marca BMW, de 650 a 1 200 cc. Fernandes organiza uma viagem de 12 dias que parte em 14 de fevereiro de Salta, na Argentina, passa pelo Chile e termina em Cuzco, no Peru. Indo com a própria moto, o custo começa em 6900 dólares. Esse valor inclui hospedagem, café da manhã, des-
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Os quads da Base 55 rumo a Monte Verde, no sul de Minas
pesas da visita a Machu Picchu, mais o transporte da moto de São Paulo a Salta e de Cuzco a São Paulo. Alugando a moto, o custo aumenta de 2000 a 3000 reais. O trajeto é asfaltado, mas existe a opção de pilotar por trechos não pavimentados no vale da Lua, Chile, onde é possível visitar o salar do Atacama. Para quem quer ir sozinho, Fernandes aconselha: “Quem vai percorrer trajetos com altitude elevada deve preferir modelos com injeção eletrônica. As motocicletas carburadas perdem cerca de 10% de potência a cada 1 000 metros que sobem”. Quem prefere fugir das estradas e andar por caminhos difíceis vai gostar da moçada do Cerrado Extremo, grupo que não tem finalidade comercial. “Nossa turma prefere viagens exóticas, diferentes do turismo convencional.
Viagens reforçam laços de amizade e espírito de grupo
CHECKLIST
Algumas coisas são imprescindíveis, especialmente ao sair do país: • Documentos pessoais (alguns países podem exigir passaporte e/ou carteira de habilitação internacional) • Cartão de crédito internacional • Documento da moto no próprio nome. Se for de outra pessoa ou empresa, é preciso autorização registrada em cartório e aprovada no consulado do país a ser visitado • Seguro Carta Verde
• Carteira internacional de vacinação contra febre amarela, exigida ou desejável em alguns países próximos ao Brasil • Conhecimento prévio do trajeto e pontos de abastecimento • Atenção e respeito às leis de trânsito locais. E consulte o consulado do país a visitar para os detalhes da documentação. O site www.itamaraty.gov.br
traz lista desses órgãos no campo Serviços • Estojo de 1ºs socorros • Material de reparo de pneu, como espátulas (para soltá-lo da roda) e kit para remendo a frio • Pequeno compressor de ar elétrico ou a pedal • Cabos de acelerador e embreagem e corrente ou correia sobressalentes • Ferramentas para retirar velas e filtro de ar, desmontar rodas etc. DEZEMBRO QUATRO RODAS 63