TESTE HONDA SHADOW 750 A SEGURANÇA DO C-ABS
EDIÇÃO 615-A MELHOR COMPRA HONDA SHADOW 750 KAWASAKI NINJA ZX-14 KTM 990 SUPER DUKE HONDA BIZ 125 ES KASINSKI COMET 150
MELHOR COMPRA 2011
MT_27_CAPA.indd 2-3
EM 24 CATEGORIAS, AS 64 MÁQUINAS MAIS INTERESSANTES DO MERCADO
LEI DA GRAVIDADE
Faixas escorregadias, pisos irregulares, obstáculos sinistros... As armadilhas urbanas
ROJÕES DE BOLSO A onda das 800 cc com corpinho de 250
TESTE
TESTE
KAWASAKI ZX-14
KTM SUPER DUKE
ELA QUER JANTAR GAVIÃO: LARANJA E DELICIOSA, É TE CUIDA, HAYABUSA! EMOÇÃO CONCENTRADA
EDIÇÃO 615 A
www.qrmoto.com.br
2/10/11 11:30:34 PM
QRODAS
-
QRODAS - MOTOS - 22 - 01/03/11
-
Composite
-
A34772
-
11/02/11
00:51
-
01_CAD
MELHOR COMPRA
MALHA FINÍSSIMA
Veja a moto que oferece mais pelo seu dinheiro em cada categoria | POR EDUARDO VIOTTI
O
mercado motociclístico está em ebulição, batendo recordes. Muitas marcas estão em reestruturação de atividades no Brasil. Indefinições sobre rede, valor de revenda e mesmo de disponibilidade do produto prejudicaram a indicação como Melhor Compra de certas motos de forte apelo emocional, pena. Este ranking anual traz reviravoltas em relação ao anterior: o mercado é maleável e mutante. As motos a seguir foram indicadas pela Redação após a análise de preço, desvalorização no pri22QUATRO RODAS MARÇO
meiro ano de uso, valor do seguro e o preço de um pacote de peças, que inclui manete do freio, pastilhas (lonas, se for o caso) dianteiras de freio e filtro de óleo (quando há). Algumas marcas não divulgam preço de peças, caso da Suzuki, deixando-os a cargo de cada revendedor nas diferentes regiões. As medições e notas dos testes e as impressões pessoais de cada um dos jurados também têm peso. São 24 modelos vencedores entre 64 motos indicadas por faixa de mercado, de uso e de cilindrada do motor.
Os preços foram todos tomados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), entidade vinculada à Universidade de São Paulo. Os valores para os seguros foram calculados pela corretora Nova Feabri (www.novafeabri.com.br), para o perfil de um homem casado, de cerca de 30 anos, com um filho e garagem para a moto em casa e no trabalho. Seja esse o seu perfil, ou não, serve como fator comparativo. Esperamos oferecer-lhe parâmetros para ajudá-lo a decidir sua próxima compra.
01_CAD 00:51 11/02/11 A34772 -
REDE
A hierarquia das indicações é resultado de votação entre os jornalistas e pilotos da redação
O número de autorizadas da marca é seguido pelo de estados em que a marca está representada
QRODAS
-
QRODAS - MOTOS - 23 - 01/03/11
-
Composite
ELEIÇÃO
PREÇO
PEÇAS
Os preços utilizados são os da Fipe-USP, de janeiro de 2011
Preço do pacote padrão (veja texto de abertura)
DESVALORIZAÇÃO
Percentual da diferença entre o preço da moto zeroquilômetro e o da versão 2010
RISCO
Quanto mais alto o prêmio do seguro, maior a chance de ser alvo de malfeitores MARÇO QUATRO RODAS 23
TESTE | KTM 990 SUPER DUKE
O SUMO DA
LARANJA A cor típica da 990 Super Duke marca a chegada oficial da austríaca KTM ao Brasil
POR ISMAEL BAUBETA | FOTOS MARCO DE BARI
QRODAS
-
QRODAS - MOTOS - 44 - 01/03/11
-
Composite
-
A34772
-
11/02/11
00:23
-
03_CAD
A
austríaca KTM Motorcycles AG acaba de assumir os negócios da marca laranja no Brasil, em joint venture com o Grupo Izzo – que reacerta o passo depois do rompimento com a Harley-Davidson. Os planos da marca incluem montagem em Manaus. Para estrear como novo cartão de visitas, a marca escalou a 990 Super Duke, uma naked com alta dose de adrenalina.
Pequena para uma “mil”: suco concentrado
Logo de cara ela impressiona pela concentração: é uma “mil”, embora não sua identidade oficial assuma inteiramente a cilindrada de 999 cc distribuída em dois cilindros em V a 75 graus. E, para uma “mil”, é bem pequena, uma diva cheia de personalidade. Na verdade, ela é curta e compacta, mas alta à beça, quase como uma supertrail, com o – bom – banco a 85 cm do solo.
QRODAS
-
QRODAS - MOTOS - 45 - 01/03/11
-
Composite
-
A34772
-
11/02/11
00:23
-
03_CAD
TESTE | KAWASAKI NINJA ZX-14
AVIÃO
CAÇA
GAVIÃO
QRODAS
-
QRODAS - MOTOS - 50 - 01/03/11
-
Composite
-
A34772
-
11/02/11
00:24
-
03_CAD
A Ninja crescida chega forte – e bem armada – para afrontar a Suzuki Hayabusa, a moto de série mais veloz das estradas | POR ISMAEL BAUBETA | FOTOS CHRISTIAN CASTANHO
A
Suzuki Hayabusa – nome do falcão-peregrino em japonês – reinou nos céus das altas velocidades por muito tempo. Agora surge no mercado brasileiro uma adversária à altura, a Kawasaki Ninja ZX-14, a maior esportiva da marca verde.Aí vem briga boa. No fim de janeiro, a Hayabusa custava 56000 reais, contra 61990 da big Ninja (preços de fábrica). O que não quer dizer que ela seja mais barata. Os soberbos freios ABS da Kawasaki, inexistentes na Hayabusa à venda no mercado brasileiro, justificam essa diferença de 5990 reais. A outra moto disponível no Brasil que participa desse segmento é a tecnológica BMW K 1300 R, de mais de 74000 reais,
preço que a isola em um nicho próprio. Nessa faixa de produtos, desempenho é mandatório, é o que se compra e o que se vende ao desfilar pelas ruas. A Ninja ZX-14 não decepciona. Acelera de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos, contra 3,08 segundos da Hayabusa. Em termos práticos, a diferença de 1,2 décimo de segundo é quase desprezível: podemos decretar um empate técnico, pois qualquer vento a favor ou contra, ou mesmo uma mísera patinadinha de embreagem, pode equiparar esse número – não se pode desprezar o fator humano. Ambas atingem os 200 km/h bem próximo também: a Suzuki na frente, por 25 décimos de segundo. Leva 8,75 segundos para reali-
QRODAS
-
Seis far贸is frontais lembram uma nave espacial chegando
QRODAS - MOTOS - 51 - 01/03/11
-
Composite
-
A34772
-
11/02/11
00:24
-
03_CAD
TESTE | HONDA SHADOW 750
A BENESSE
DO ABS POR EDUARDO VIOTTI | FOTOS MARCO DE BARI
QRODAS
-
QRODAS - MOTOS - 56 - 01/03/11
-
Composite
-
A34772
-
11/02/11
00:24
-
03_CAD
A Honda muda a versão da Shadow para o mercado brasileiro e acrescenta C-ABS opcional
A estabilidade é limitada pela pedaleira – ou o salto da bota – raspando no asfalto
QRODAS
-
QRODAS - MOTOS - 57 - 01/03/11
-
Composite
-
A34772
-
11/02/11
00:24
-
03_CAD
03_CAD
REPORTAGEM | SEGURANÇA
QRODAS
-
QRODAS - MOTOS - 62 - 01/03/11
-
Composite
-
A34772
-
11/02/11
00:24
-
P POSTE BÊBADO Parece piada, mas é comum. A rua pi é alargada, o poste fica
CILADA!
I
dealizadas num tempo em que as motos eram raras no tráfego, certas soluções viárias, equipamentos de sinalização e de segurança, tornam-se armadilhas para quem pilota moto. Algumas delas podem causar derrapagens e acidentes, outras podem agravar as consequências de um. Faixas no chão, trilhos, tampas de bueiro, chapas de aço a cobrir valetas inacabadas tornam a via um “sabão” sob chuva. Lombadas e valetas fora de padrões regulamentares são igualmente ameaçadoras. Asfalto fresado à espera de um recapeamento que pode demorar meses, então, nem se fala. Mais perigosos são os obstáculos que podem agravar os resultados de uma
62QUATRO RODAS MARÇO
Soluções ruins para motos transformam o chão em faixa de rolamento... de motociclistas POR MÁRCIO CURCIO | FOTOS JULIANO BARATA
queda – mesmo os que estão lá para garantir a segurança, caso de colunas, blocos de concreto e até os guard-rails, criados com a melhor das intenções. É fácil encontrar vítimas dessas arapucas. Em menos de uma hora no centro de São Paulo achamos quatro. Émerson Serra, de 35 anos, foi vítima das placas de metal. “Faz uns nove meses. Foi na estrada do Campo Limpo [zona sul da cidade de São Paulo]. Não sei o que estavam consertando. Quando vi, já estava no chão.” Outro que quase beijou o chão foi Maurício dos Santos, de 29 anos: “A chapa estava na avenida Rebouças [região oeste]. Eu vinha a 60 km/h e levei um susto, por pouco não caí. Eles
deviam fazer alguma coisa nessas placas para que não ficassem tão lisas”. Menos sorte teve o motofretista Fábio Barbosa, de 24 anos. Ele deslizou com sua Honda Fan 2006 ao frear sobre a faixa de pedestres. “Chovia. A roda dianteira derrapou e fui para o chão. Acabei machucando o queixo, porque estava de capacete aberto. Na moto, tive de trocar o farol e o retrovisor”, diz ele.
FAIXAS DE VIDRO Também vítima da sinalização de solo, Ismair Saraiva, de 29 anos, escorregou e caiu numa travessia de pedestres com sua Yamaha Fazer. “Estava devagar, mas ainda assim o painel da moto quebrou e o guidão entortou”, afirma Saraiva.
03_CAD 00:24 11/02/11 A34772 Composite QRODAS - MOTOS - 63 - 01/03/11 QRODAS
Em regra, as faixas de solo são pintadas com material termoplástico (aplicado a quente) e, para ser visíveis à noite, recebem uma camada de esferas de vidro minúsculas em sua superfície. Esse material torna-se escorregadio sob chuva. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) está revisando essa norma. “O que se exige em muitos países é que também se apliquem partículas de vidro não esféricas, para aumentar o atrito. É o que devemos adotar na revisão da norma [NBR 6831]”, afirma o coordenador de estudos de sinalização horizontal da ABNT, Mário Fiamenghi Filho. Ele espera que até abril deste ano a norma seja revisada e acredita em sua publicação ainda em 2011. Fiamenghi é da opinião que a qualidade do asfalto evoluiu mais que as faixas. “Hoje temos pavimentos com material mais aberto e poroso, aumentando o atrito em dia de chuva. A tecnologia empregada na sinalização ficou atrasada”, afirma ele, referindose às faixas pintadas por extrusão, quando o material termoplástico é aquecido, formando uma camada grossa sobre o piso. Fiamenghi é favorável a aplicações de tinta mais frequentes e em camadas mais finas. “O termoplástico extrudado tem duração de três anos, mas custa três vezes mais que a sinalização com tinta.” Essa corrente é adotada atualmente pelo grupo CCR, que administra várias rodovias: “Estamos eliminando a pintura extrudada e utilizando tinta à base de água. Com isso há mais integração entre a pintura e o pavimento”, afirma Renato Caldo, gestor da empresa. Ele diz que sinalizações de solo mais largas, como as que trazem o nome de uma cidade ou identificam cabines de pedágio, já recebem partículas de vidro não esféricas para aumentar o atrito. Existem faixas de sinalização que, em vez da aplicação por pintura, são cortadas e coladas no local. “Elas oferecem cerca de três vezes mais atrito que as faixas convencionais, porque têm material antiderrapante na composição e partículas de vidro não esféricas em sua superfície”, diz Ricardo
À ESPREITA Nem imagine cair em uma curva com tais ca “proteções”: seria fatal! “p
POÇO FUNDO Se fosse um P scooter, as consequências sc seriam mais trágicas... se
MARÇO QUATRO RODAS 63