Quatro Rodas Moto Ed 635

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MoTo GuZZi norGe GT 8v

italiaNa exuberaNte para viajar com classe edição 635 salão de Colônia BMw r 1200 gs Honda vfr 1200f x KawasaKi concours 14

1200 Gs

KasinsKi comet gt 650

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edição 635

MoTo GuZZi norge gt 8v

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Honda vfr 1200f x KawasaKi ConCours 14 disparadas Na freNte, elas traNsbordam potêNcia

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APRESENTAÇÃO | BMW R 1200 GS 2013

Equilíbrio perfeito, com quase 12% a mais de potência

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Do óleo para a água Tradição em nova fórmula: o motor boxer da BMW ganha refrigeração líquida | por Eduardo VioTTi

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BMW apresentou em outubro, no Salão de Colônia, na Alemanha (feira que leva o nome de Intermot), a versão 2013 de sua bestseller R 1200 GS. A supertrail mais cobiçada pelos viajantes de longo curso rompe uma tradição de quase 90 anos e adota refrigeração líquida em seu bicilíndrico boxer (ou flat twin), motor que, com refrigeração a ar, tem sido a cara da marca desde que foi adotado pela primeira vez na lendária R32, em 1923. O flat twin ancestral, M2B 15, foi desenhado por Max Friz a partir de uma patente de 1886 de Karl Benz (reputado como o inventor do automóvel). A versão motociclística de 1923 tinha 486 cc, 8,5 cv e levava a R32 a 100 km/h, um espanto para a época. A maior das GS foi o modelo criador do segmento maxitrail para a longa estrada, há pouco mais de 30 anos, e colecionou vitórias nos grandes ralis dos desertos nos anos 80. Também é um ícone dos globetrotters, por gozar da reputação de robusta, confiável e fácil de manter. O modelo substituído estava por completar nove anos em produção, com alterações mínimas. A marca bávara foi cuidadosa no tratamento de tanta tradição: as mudanças na supertrail têm como objetivo melhorar o desempenho e a segurança como um todo e até mesmo garantir a continuidade do modelo, diante das crescentes exigências quanto a nível de ruído e emissões. Além do novo motor boxer refrigerado a ar e água, a nova R 1200 GS adota um bocado de eletrônica.

Dois radiadores de água e coletores de admissão sobre os cilindros: o boxer BMW evoluiu

A moto agora traz acelerador sem cabos, por meio de sensor conectado à central de gerenciamento do motor, e passa a oferecer como opcional a possibilidade de escolher entre cinco modalidades de entrega de potência do motor. Esse sistema atua em conjunto com o controle de tração – ASC –, com os freios ABS e as suspensões eletrônicas ativas, em um conjunto inédito de pilotagem assessorada eletronicamente. O ASC e o ABS são reguláveis para o uso fora de estrada. O modelo inclui piloto automático (cruise-control). As cinco opções de entrega de desempenho elegíveis são Rain (para chuva, bem suave), Road (para estrada, linear), Dynamic (para maior esportividade), Enduro (para uso off-road: ACS e ABS mínimos) e Enduro Pro (sem ABS atrás, com o controle de tração permitindo derrapagens controla-

das. É recomendado seu uso com pneus off-road), de agressividade crescente. Também há três regulagens extras para o controle de tração e outras três para a ação do ABS. Tudo pode ser modificado com a moto em movimento.

embreagem mulTiDiSco

O câmbio, com seis marchas, continua integrado ao motor. Mas a embreagem (de acionamento hidráulico) deixa de ser um monodisco a seco para adotar o sistema multidiscos (oito) em banho de óleo: mais convencional, mais compacto e com menor inércia. A renovada BMW R 1200 GS traz várias mudanças ciclísticas, a começar pelo novo chassi de dupla viga de aço, com subchassi parafusado atrás. Além de remodeladas suspensões Telelever na dianteira e Paralever com monobraço mais largo e cardã incorporado na NoVEMBro QuaTro roDaS 25

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COMPARATIVO | Honda VFR 1200F x KawasaKi ConCouRs 14

TIRAnDO DA

fRenTe Na estrada, o acelerador da Honda VFR 1200F e o da Kawasaki Concours 14 fazem o tráfego desaparecer POR Edu ZaMpiERi | FOTOS MaRCO dE BaRi

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uase toda motocicleta permite viagens, com graça e diversão. Mas, se você não abre mão de sua dose diária de adrenalina – dupla, no caso –, pode pensar em uma das grandes sport touring carenadas ainda novatas no mercado. A Honda VFR 1200F e seu V4 dá show de tecnologia (tem dupla embreagem eletrônica, que dispensa o manete da mão esquerda e o pedal de câmbio), mas é desafiada pela equilibrada Kawasaki Concours 14 e seu potente quatro-em-linha. Ambas oferecem desempenho e conforto, além da possibilidade de superar a barreira dos 200 km/h em poucos segundos. Claro, para obter uma dessas beldades é preciso contar com um saldo bancário reforçado. A VFR andou perdendo preço – a bem da verdade, ainda não deslanchou nas vendas como a marca líder desejaria – e agora custa um pouquinho menos de 70 000 reais. A Concours é mais cara, 75 000 reais. Dotadas de amplas carenagens e sistemas ABS nos freios, sua maior desvantagem é deixar o motociclista mais exposto a levar multas por alta velocidade. Mas o que importa é o poder das retomadas. Se a Kawa é mais confortável, a Honda por sua vez conta com câmbio automatizado de dupla embreagem. Confira a seguir como se comportaram as estradeiras (quase esportivas) do momento em nosso roteiro de 500 km.

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Concours e VFR 1200F: turismo com muita adrenalina NOVEMBRO QUATRO RODAS 31

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COMPARATIVO | DAFRA CITYCOM 300i x SUZUKI BURGMAN 400

COM SeDe AO PORTe Citycom 300i e Burgman 400 são o próximo passo de quem busca mais status e conforto entre os scooters. Qual delas entrega mais?

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cooters de médio e grande porte estão em alta no mundo todo. Por que seria diferente no Brasil? São motonetas ágeis, versáteis, confortáveis e que ainda têm espaço para levar bem protegidos os pertences do dia a dia ou alguma bagagem, caso o proprietário queira encarar uma estrada. Ao contrário do que ocorre no Velho Mundo, entretanto, onde há uma legião de motonetas desse tipo e a oferta de modelos é farta – as de grande cilindrada estão em voga com os recentes lançamentos de BMW C 600 Sport e C 650 GT, Yamaha T-Max 530 e, ainda, Aprilia RSV 850 –, no Brasil predominam os scooters de menor cilindrada, tendo como líderes

POR ISMAEL BAUBETA | FOTOS MARCO DE BARI

Citycom 300i e Burgman 400: o preço é decisivo 38 QUATRO RODAS NOVEMBRO

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Honda Lead 110 e Suzuki Burgman 125i. Estão, porém, completamente sufocados pelas motos utilitárias de até 150 cc. A Dafra Citycom 300i (13780 reais) entrou em 2010 num segmento explorado até então apenas pelo Suzuki Burgman 400 (26900 reais), comercializado no país desde 2000, que custa praticamente o dobro. Apesar da discrepância nos valores, ambos disputam – pelo menos em grande parte – o mesmo tipo de consumidor, que procura a praticidade das motonetas para fugir do tráfego pesado, chegar ao trabalho bem vestido, com mochila e aparelhos eletrônicos (laptop, celular, tablet) sob o banco e ainda mostrar seu status social.

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imPressões | MOTO GUZZI NORGE GT 8V

Programa

de milhas

Revitalizada, Moto Guzzi Norge GT 8V é proposta de turismo em 1ª classe

por paulo RibeiRo, de lisboa

A

s Moto Guzzi são parte do patrimônio “cultural” italiano. A marca pertence atualmente ao Grupo Piaggio, que, apesar de haver montado a Vespa PX 200 no Brasil nos anos 80, em sociedade com a Caloi, vem buscando um novo formato para voltar a se estabelecer em nosso país. Enquanto isso, seguimos privados de

conhecer mais de perto alguns modelos fantásticos. Se as Ducati e Aprilia (esta também da Piaggio) buscam a efusão peninsular de desempenho e esportividade, a Guzzi adota uma conduta mais sóbria, tradicionalista: uma espécie de nobiltà italiana... A ideia é conter os avanços da BMW e da Triumph no segmento mais alto.

A Norge GT é, como a sigla indica, uma Gran Turismo – expressão, diga-se, do mais puro italiano. Usa o mítico e exclusivo motor V2 transversal que, com a transmissão por eixo cardã, é a marca registrada das Guzzi. O V2 tem reputação de elevada confiabilidade e de ser uma usina de torque generoso em todas as faixas de rotação. Ele tem o

Boa postura, com bolha que direciona o ar sobre a cabeça

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Suspensรฃo regulรกvel permite grande estabilidade

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teste | KasinsKi Comet Gt 650

Valores

em jogo Por 21 000 reais, a bicilíndrica Comet 650 tem a melhor relação custo/cilindrada por Edu ZamPiEri | fotos marCo dE bari

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Visual inspirado na Ducati Monster não é mais tão jovem

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indústria motociclística, ainda muito lentamente, começa a oxigenar o vácuo existente entre as motos de 300 e 600 cc aberto no mercado brasileiro desde o fim da Honda CB 500, que havia saído de linha em 2004, e da Suzuki GS 500. Esta saiu de linha em 2005 e voltou a ser comercializada em 2007, mas por apenas um ano, até desaparecer como modelo 2009, embora produzido em 2008. A simpática coreana Kasinski Comet GT 650 não preenche esse perfil em termos de cilindrada do motor. Já o preço, ah, esse sim está exatamente no lugar. Mesmo sem ter design e nível de acabamento da Kawasaki ER-6n, sua concorrente direta em termos de projeto e pacote técnico (ambas têm motor bici-

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líndrico refrigerado a água de 650 cc, câmbio de seis marchas e chassi tubular de aço), a Kasinski tem desenho contemporâneo e custa 3 000 reais a menos (custa 20900 reais na versão 2012/13). A versão 2012/12 é encontrada pelo mesmo valor da Honda Falcon 400, que acaba de ser relançada por cerca de 19 000 reais. A ER-6n é mais bonita e bem-cuidada, mas tem apenas 72,1 cv de potência máxima, contra 81,5 cv da Comet. A coreana tem 9,4 cv a mais. No segmento, a também bicilíndrica (com seis marchas e chassi tubular) NX 700 da Honda (27 500 reais) corre por fora. Além de muito mais cara – 6 500 reais são significativos –, tem apenas 52,5 cv de potência máxima em 669,6 cc. A Comet tem 29 cv a mais de potên-

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