MOSTRA SUSTENTÁVEL DE ARTES PLÁSTICAS
GOIÂNIA . GOIÁS . BRASIL
Dentro da programação da:
Uma parceria entre:
+
Contendo Arte - Mostra sustentável de Artes Plásticas Quando: 14 de setembro a 14 de outubro A que horas: 8 às 18 horas, todos os dias da semana (exceto às segundas para os containers dos parques; e domingos para os containers do centro da cidade) Onde: Parque Vaca Brava, Parque Flamboyant e na Praça do Bandeirante, no cruzamento das Avenidas Anhanguera e Goiás; e na Internet. Quem faz: Secretaria de Cultura de Prefeitura de Goiânia e Plus Galeria
Abertura Oficial: 17 de setembro, às 17h, no Parque Flamboyant. E você é nosso convidado especial.
Contendo ARTE Mostra sustentável de ARTE Originalmente, um container transporta carga em navios e trens. Cruza mares e atravessa ferrovias, carregando combustível, grãos, carros e até animais vivos. Mas e se, no lugar de cargas, ele abrigasse arte? E, mais, se fizesse isso de maneira sustentável? Esse é o conceito da Contendo Arte: transformar containers em galerias de arte sustentáveis, situadas em três pontos de intensa circulação na cidade de Goiânia. A mostra, que acontece de 14 de setembro a 14 de outubro, integra a segunda edição da Grande Revirada Cultural de Goiânia – Arte a Gosto. A realização é uma soma entre a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Goiânia e a Plus Galeria. A Contendo Arte está configurada em duas ações simultâneas: exposições e oficinas de arte. Por fora, os containers recebem grafites de artistas plásticos muito talentosos: Nick Alive e Nem (SP) + André Rezende, El Mendez, Rustoff, Múcio Nunes, Marcelo Peralta (GO). Por dentro, funcionam como galerias de arte, abrigando obras de 38 artistas brasileiros que utilizam como matéria-prima objetos descartados anteriormente. Artistas dentro dos Containers: Amorim, André Rezende, Angelina Camelo (Mini Galeria / BH), Bulacha, Bruno Melo, Carlos Rezende, DaLata (Mini Galeria / BH), David Smyth ( Mini Galeria / UK), Desali (Mini Galeria / BH), Ebert Calaça, El Mendez, Fabiana Queiroga, Fábio Carvalho, Fabiola Morais, Fernando Carpaneda, João Maciel (Mini Galeria / BH), Luis Mora, Lupe, Marcelo Peralta, Marco Alessandro, Mariana Pabst Martins (Choque Cultural / SP), Mateus Dutra, Múcio Nunes, NEM, Nick Alive, Oscar Fortunato, Otávio Santiago, Pereira VR, Ricardo Gomes, Rodolfo Brasil,Rodrigo Flávio, Rodrigo Reis (aka HAZE), Rustoff, Sabrina Eras, Selon, Victor Pontes, Zé César, Zé Otavio. Ao transformar os containers em galerias espalhadas pela cidade, o projeto aproxima a arte da população – e não o contrário, como costumamos observar. Esse, aliás, é o mote da Contendo Arte: educar o olhar da comunidade tão desacostumada a interagir com elementos artísticos no dia a dia. É a democratização da arte, sob vários aspectos. Paralelamente às exposições, haverá também oficinas gratuitas aos finais de semana. Estão programadas: Gravuras, com Manoela dos Anjos Afonso; Stencil, com Diogo Rustoff; Light Painting, com Odinaldo Costa; e Objetos Desenhantes, com Glayson Arcanjo de Sampaio. E tudo isso regido pelos quatro pilares da sustentabilidade. Ou seja, a Contendo Arte é ecologicamente correta, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente diversa. Para orientar a visitação, a Contendo Arte terá 24 monitores. São alunos da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG) devidamente capacitados para o acompanhamento dos visitantes. O evento pode ser conferido nos parques Vaca Brava, Flamboyant e na Praça do Bandeirante, no cruzamento das Avenidas Anhanguera e Goiás, em Goiânia. E em todos os canais da Plus Galeria na web.
Galerias de Arte no meio da Cidade
Avenida Goiรกs, logo acima da Praรงa do Bandeirantes Container de 6 m de comprimento, por 2,40 m de largura por 2,85 m de altura
Parque Flamboyant Container de 12 m de comprimento, por 2,40 m de largura por 2,85 m de altura
Parque Vaca Brava Container de 6 m de comprimento, por 2,40 m de largura por 2,85 m de altura
Oficinas gratuitas
Objetos Desenhantes: construindo e brincando com birutas voadoras Ministrante: Glayson Arcanjo (Professor da FAV/UFG, é mestre em Artes pela UFMG e atua com concentração na linguagem do desenho e aproximações com escrita e corpo) e Grupo Desenha! (Grupo de práticas e pesquisas formado por artistas, professores e estudantes. Seu foco é o desenho e suas possibilidades nas artes plásticas, design, dança etc.) Data: 17/9, 14h Local: Parque Flamboyant Resumo: Serão confeccionadas birutas, objetos voadores que, depois de prontos, serão ferramentas para atividades lúdicas no local do curso e em toda cidade.
Stencil Ministrante: Diogo Rustoff (Dedica-se ao stencil desde 2006, quando entrou para o curso de Design Gráfico da FAV/UFG. Atua na arte de rua, ilustração comercial e estamparia. Data: 24/9, 14h Local: Parque Flamboyant Resumo: Os inscritos na oficina terão noções gerais de todas as etapas que integram a produção de um stencil. A técnica consiste na utilização de máscaras de papel recortado como matrizes gráficas, para reprodução em série de uma mesma imagem em diversas superfícies.
Light Painting Ministrante: Odinaldo Costa (Professor de Fotografia na FAV/UFG e mestre na linha de pesquisa de Imagem e Som, UnB) Data: 01/10, 18h30 Local: Parque Vaca Brava Resumo: Os oficinantes aprenderão a fotografar com a técnica de light painting, isto é, produzir desenhos de luz captados pela câmera fotográfica em velocidade baixa e num ambiente escuro.
Gravura: Cartões postais gráficos Ministrantes: Manoela dos Anjos Afonso (Professora FAV/UFG e mestre em Cultura Visual) e Arquigravura (Coletivo com foco em ações artísticas contemporâneas e colaborativas que envolvam as artes gráficas. Integra projeto do Sistema de Acompanhamento de Pesquisa da Universidade Federal de Goiás - SAP/UFG) Data: 8/10, 14h Local: Parque Flamboyant Resumo: Participantes criarão seus próprios cartões postais apresentando seu local predileto na cidade e/ou que falta em seu município. Material será encaminhando a instituições culturais do País, sob o formato de uma exibição móvel.
Sobre a Plus Galeria
Entre as poucas, boas e criativas iniciativas culturais existentes em Goiânia, uma das melhores sem dúvida, é a Plus Galeria. Criada em maio de 2010, portanto com apenas um ano, a Plus é uma galeria de artes virtual, gerenciada de maneira profissional pela produtora Lydia Himmen. O natural, o normal, o corriqueiro nessa área, são museus e galerias sem muita iniciativa e criatividade, que cuidam de não ter muitas idéias, além do burocrático trabalho de pendurar quadros nas paredes. Como se isso fosse fazer artístico. Por isso mesmo, os não criativos optaram por fazer de conta que a Plus é uma aventura virtual. Os tradicionais gerentes de museus e galerias não conseguem enxergar o alcance da idéia, o futuro que ela tem. Acho mesmo que os museus e galerias deveriam se espelhar no tesão, profissionalismo e visão de hoje e de futuro, dos artistas da Plus. Só uma pergunta para os que não entendem o alcance dessa galeria virtual: como a arte se projeta no mundo, hoje, se não for on line? Tá aí, o mote da Plus. Mas vamos ao que interessa nessa história: a história da Plus. Lydia gerenciava a carreira do marido, o artista plástico Oscar Fortunato. Catalogava as obras, colocava na net, se virava, como é muito comum nessa área. "O Oscar é um artista, não é professor de inglês. Artista é uma profissão. Não é só uma boa idéia. O artista precisa do fazer, do errar, do experimentar", afirma. Uma coisa da qual o mercado artístico local é carente, é de produtores. Digo melhor: de produtores profissionais. Artistas de todas as áreas acabam tendo suas carreiras mal gerenciadas, pela falta desse profissional. Na música, nas artes plásticas, em todas as áreas artísticas, essa é uma realidade. Foi assim que se deu a aproximação entre Lydia e outros pintores e escultores. Eles foram chegando aos poucos. A maioria carecia de produção. Lydia, na época, começo de 2010, além de gerenciar a carreira de Oscar, era gerente de marketing de uma empresa. Não pensou duas vezes: abandonou o emprego e mergulhou de cabeça no novo trabalho. Nascia ali a Plus Galeria, em 10 de maio de 2010. Hoje, a galeria conta com mais de 20 artistas. "Deixo claro: são artistas que têm obras na Plus. Não representamos a todos com exclusividade. E não são só artistas de Goiânia, mas de todo o Brasil e até do exterior", detalha Lydia. Artistas do mundo Uma coisa deixa a produtora chateada: o fato das pessoas acharem que, por ser uma empresa que só existe na net, a Plus é menor. "Não é porque é virtual, que não é séria. Algumas pessoas pensam que é uma coisa bagunçada. A net ainda é uma coisa nova, entre aspas e muita gente que não acompanha essa ferramenta, não consegue entender bem". Para Lydia, o grande barato não é a quantidade de artistas que a Plus representa, mas o fato justamente da galeria ser virtual. Esse é um fato. Uma pessoa que mora no Japão pode entrar na galeria e entender tudo, pois todos os detalhes das obras e dos artistas estão em inglês. A Plus ainda tem contatos em países como Inglaterra, Estados Unidos, Japão e Alemanha. Para exemplificar essa facilidade, Lydia conta a história da primeira venda que fez pela galeria: "A primeira compra foi feita por um cara de Guam, um País no meio do Pacífico". Os artistas acabavam de inaugurar a Plus e Lydia fez sua divulgação também no Facebook. O morador de Guam entrou na galeria e comprou uma peça do artista Rustoff. "Eu já vendia obras do Oscar, on line, mas queria formalizar isso. A Plus é essa formalização". A galeria usa cinco tecnologias, cinco programações, o que existe de mais sofisticado em papos tecnológicos.
«Não copiei nada. Propus: vamos fazer isso e fizemos", avisa. Para Lydia a figura do "artista goiano", deixa de existir, a partir dessa galeria virtual. "Somos artistas do mundo", esclarece. Resumindo: não cabe mais esse pré-conceito, usado muito por jornalistas sem muita informação e preguiçosos na sua profissão, que acham que toda produção cultural feita em Goiás, é ruim. "Artista goiano" é, no jargão jornalístico local, coisa muito ruim. Só que nunca se vê ninguém da imprensa acompanhando o fazer artístico em Goiás. Sequer temos jornalista que entendem o mínimo necessário de arte e cultura, para elaborar uma boa matéria. O que temos são curiosos que acabam divulgando o que gostam e se esquecem do que não conhecem. É o típico não vi e não gostei. Uma frase de Lydia dá a dimensão dessa falta de informação: "No começo, teve gente que disse que a Plus não era uma boa pauta". Virtual X formal Plus, em latim, quer dizer soma. Para Lydia, é um nome fácil de ser entendido no mundo todo. "O Oscar sugeriu o nome e Orlando Lemos fez a logotipo. Deixo claro que a gente só é o que é, por causa da soma dos artistas, das parcerias que fazemos. É muita gente envolvida. A Plus é uma grande família." Para a administradora da galeria virtual, não se pode dizer que existe um público específico de artes plásticas, em Goiás. "Pode ser que o cara não saiba a diferença entre uma gravura e um original, mas isso não quer dizer que ele não esteja a fim, que não goste de arte". Essa dificuldade de entendimento pode atrapalhar, às vezes, uma venda on line. A pessoa acostumada à galeria formal, gosta de ver a peça que vai comprar, de ter noção do tamanho dessa obra. Para isso, para chegar mais perto do cliente, foi criada a Plus Open House. Uma vez por mês, Lydia e Oscar abrem as portas da sua casa e colocam o acervo da Plus à disposição do público. Oscar Fortunato fala que não sentiu ciúmes quando Lydia passou a gerenciar a carreira de outros artistas. "Na verdade, eu que incentivei essa chamada, essa maior participação." Para o artista,toda boa saída que aparecer, para a arte, é uma solução. "Em Goiás,onde o artista anda sem caminhos, sem espaços, a Plus é uma coisa muito legal, uma ferramenta a mais para o artista. E eu só posso ficar contente por participar dessa história." O artista plástico Rustoff se diz empolgado com a idéia e fala que,geralmente, as galerias que existem na internet, são difíceis de fazer contatos. "O legal da Plus é a transparência e a rapidez, principalmente com relação a preços. Outro lado bom é que ela não fica restrita só a Goiânia. Eu mesmo já vendi para outros Estados e países.Para ele, a diferença maior entre a galeria virtual e uma formal é o fato da primeira ter suas peças on line, à disposição do cliente. "A vantagem maior é a visibilidade" Outro artista, Marcelo Peralta comenta que o motivo que o levou a trabalhar com a Plus, é que ela é mais presente que outras galerias com as quais teve contato. "Fechamos parceria e hoje sou artista exclusivo da Plus. Minha produção vai pra galeria e os clientes que me procuram eu encaminho pra Lydia, que me apóia muito, ainda mais no meu caso que sou um artista novo em termos de carreira artística". Peralta é formado em arquitetura e diz que o que não consegue expressar no urbanismo, transfere para sua arte. Lydia não é apressada quanto aos resultados da galeria. E entende que no mercado da arte, não se pode ter pressa. "A carreira de um artista pode demorar anos para decolar. Hoje posso dizer que a Plus cresceu, teve conquistas, nesse um ano, mas é preciso ter clareza que estamos num processo." O interessante na galeria virtual é a resposta imediata de problemas e colocações feitas. Uma vez, Lydia comentou que o scanner da Plus estava estragado e uma senhora dos Estados Unidos enviou um aparelho de presente para a galeria.
A estratégia de Lydia para conquistar artistas é extremamente profissional. No caso de Fernando Carpaneda, brasileiro que faz sucesso em Nova Iorque, ela conta que fez contatos via email para adquirir obras do artista. Carpaneda tem um passado punk. Oscar Fortunato ainda é punk. Os amigos punks fizeram a ponte e, hoje, Fernando Carpaneda é representado pela Plus Galeria com exclusividade no Brasil. Nos EUA, é representado pela Kymara Artistic Management. Outros artistas, nacionais ou não, chegaram naturalmente. Lydia não queria ter uma galeria sem acervo. Comprou e pagou obras de vários artistas. E hoje tem a maior parte deles na galeria. É o caso de Carlos Rezende, Ricardo Gomes, Adão Iturrusgarai e o surpreendente André Arantes. "Quando você gosta, você compra", entende Lydia. E emenda: "As galerias formais não fazem isso. Querem pendurar quadros nas paredes e deixar lá, sem divulgação". A comandante da Plus arremata: "Entro no fazer mesmo. Não tenho pregos e paredes, mas tenho todo o resto". Arte para todos os bolsos Lydia, que chama os artistas que considera ruíns, de "artista-datena", costuma comentar: "Não trabalho com artista doidinho. Trabalho com profissionais". Esse investimento na coisa profissional, talvez seja o trunfo maior da Plus. "A Plus é uma resposta de que o mercado não precisa ser uma merda". Na galeria virtual, o artista sempre sabe por quanto sua obra foi vendida, coisa rara no meio. Para quem não compra e nem tenta ver o preço de uma obra de arte, Lydia é certeira: "Artista profissional entende que precisa vender. Esses que colocam preços altos, não vendem. A grande sacada da Plus é: temos obras de arte de todos preços. Você pensar que não pode ter arte na sua casa, porque não tem grana, isso é mito". Na Plus, esse mito cai por terra e o comprador vai encontrar peças com preços que variam entre R$ 50,00 e R$ 20.000,00. Para não perder de vistas seus clientes e possíveis compradores, Lydia deu um jeito de carregar sua galeria no bolso. "O sistema da Plus funciona no meu iphone. Onde estiver estou gerenciando a Plus". O cuidado com os clientes rende pontos. Quando vai despachar as telas compradas, Lydia fotografa todo o processo de embarque nos Correios e envia as fotos para o cliente com o código de endereçamento. A Plus dividiu seu trabalho em várias vertentes. Entre elas, A Plus Live, que aconteceu em agosto de 2010, na Ambiente Skate Shop. Foi a primeira vez que a Plus saiu do ar e entrou ao vivo. Lydia ri e comenta: "Era essa a chamada que fizemos e ela saiu do ar mesmo." Outra: Plus Vanitas, feita só com caveiras. Aconteceu dia dois de novembro de 2010, no El Club. "Dia dos mortos, dentro da programação do Mercado Flutuante, a convite de Thiago Rodrigues e que passa a integrar a programação anual da galeria."
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(62) 8428.3867
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