Dr márcio bontempo receitas para ficar doente

Page 1

Dr. Mรกrcio Bontempo

RECEITAS PARA FICAR DOENTE A ironia dos hรกbitos alimentares, da medicina e da vida atual


5ª. edição revista Este trabalho é dedicado à classe médica alopática radical, no intento de ajudá-la a superar suas limitações e o controle que sofre, pois à semelhança de outras profissões ligadas à doença, ela não sabe que também está doente, nem tem uma idéia clara do que seja saúde. Autor Doença é o conjunto das alterações funcionais e orgânicas, de caráter evolutivo, que se manifesta em um indivíduo atingido por um agente exterior, contra o qual o seu organismo reage. Professor W. Maffei Todas as leis, mutáveis e imutáveis, deste mundo carecem de garantia e estabilidade. Gautama Buda

ÍNDICE Sobre o autor ..................... 11 Introdução........................... 13 1............................................... Um mundo de doentes 17 2............................................... Uma medicina doente 25 3............................................... A doença gerada pelo meio ambiente.............................43 4............................................... Conselhos gerais para ser doente........ ........................ 69 5............................................... O peixe morre pela boca....... 73


6............................................... Como adquirir as doenças............................... 95 7............................................... Receitas deliciosas efeitos....... ..........................153

principais e

seus

SOBRE O AUTOR Dr. Márcio Bontempo é médico, sociólogo e escritor. Bacharel em Medicina pela Universidade Sul Fluminense, Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Saúde Pública pela Universidade São Camilo, São Paulo. Presidente da Associação Brasileira de Medicina Integral. Presidente do Grupo de Defesa do Consumidor Naturalista (PRONACON). Criador do Movimento Médicos Pés Descalços na cidade de São Lourenço, Minas Gerais. Autor do Projeto de Medicina Alternativa para Comunidades Carentes. Autor das seguintes obras, entre outras: Relatório Orion — Denúncia médica sobre os perigos dos aditivos alimentares e dos agrotóxicos. L&PM Editores, Porto Alegre. AIDS — Esclarecimento global e uma abordagem alternativa. Hemus Editora, São Paulo. Almanaque pés descalços — Guia alternativo para a autosuficiência e consciência planetária, L&PM Editores, Porto Alegre. Livro de bolso da medicina natural. Editora Ground, São Paulo. Estudos atuais sobre os efeitos da cannabis sativa. Editora Global, São Paulo. Bases fundamentais do irisdiagnóstico. Editora Ground, São Paulo. Introdução à macrobiótica e dieta dos dez dias. Editora Ground, São Paulo. As mais deliciosas e equilibradas receitas da culinária natural


brasileira. Editora Ground, São Paulo. O autor hoje dedica-se à criação de um hospital de bases alternativas, publica trabalhos em vários órgãos de imprensa, profere palestras em diversas universidades no Brasil e no Exterior, ministra o Curso Intensivo de Medicina Natural em várias capitais brasileiras, participa de Seminários e Congressos onde apresenta suas teses e sua experiência clínica. Milita pela paz mundial, pela compreensão entre os povos, pela defesa da natureza e das minorias, dirigindo os seus esforços no sentido de ajudar a humanidade a atingir um estado superior de consciência.

INTRODUÇÃO Este livro foi escrito para ensinar o digníssimo leitor a sofrer das doenças modernas da nossa civilização. Pode parecer estranho que um médico escreva isto, mas sobram razões para tanto. Há muitos anos dedicamo-nos ao esclarecimento da população quanto às causas ambientais das doenças, seja no tocante à alimentação industrializada, às condições de trabalho, à neurose, à poluição em todos os níveis (atmosférica, sonora, informativa, cultural, ideológica etc), seja quanto aos fatores sócio-econômicos, políticos, culturais e até hereditários. Temos tentado mostrar como a nossa sociedade desenvolveu um sofisticado sistema de exploração e manutenção da doença, com a criação do famigerado complexo médico industrialhospitalar. Também é fato conhecido que a medicina oficial é envolvida por interesses multinacionais de lucro e que tenta desviar a atenção das causas sócio-econômicas e culturais das doenças para etiologias específicas, "biologizando" e individualizando o problema. Deste modo, recomenda o uso de medicamentos


geralmente paliativos, caros e quase sempre perigosos, que oneram violentamente a já combalida economia brasileira. Não existe um programa eficaz que esclareça a população quanto às causas reais das doenças. Toda tentativa de estabelecer medidas de caráter preventivo não vinga, devido às "forças ocultas" que comandam surdamente a economia, principalmente no Terceiro Mundo. Nesse processo, a classe médica, principal responsável pelo esclarecimento da população, é frenada em sua ação graças a uma falsa ideologia que é injetada no aluno desde o primeiro ano de faculdade. Esta, por sua vez, não forma um profissional da saúde, mas um técnico, um soldado contra a doença, treinado para ser um inconsciente vendedor de medicamentos disfarçado de branco. Sendo assim, as técnicas alternativas de medicina, mais baratas, eficazes e geralmente inofensivas, representam enorme perigo para os lobbies multinacionais, que exploram a doença em nome da boa saúde da coletividade. Escrever, então, um manual que ensine a ficar doente é uma variação de estilo que se encaixa bem com a inversão de valores que caracteriza a nossa civilização. Talvez assim o alcance seja maior do que tem sido até hoje, através dos manuais práticos de medicina natural, alimentação natural, denúncias e assim por diante, que são escritos de forma direta e logram resultados apenas parciais, limitados e temporários. Ficar doente é hoje um privilégio, é sentir-se normal, é participar da situação de todos, é ser igual. Os naturalistas, macrobióticos, médicos alternativos, os que não usam o perigoso e traiçoeiro açúcar branco, os vegetarianos, os iogues etc. são vistos como seres estranhos. Desde que a medicina oficial exigiu que o médico assumisse uma posição de poder e, através do uso e do abuso do monopólio do conhecimento científico, impusesse aos seus pacientes as suas ordens e determinações, o doente perdeu sua auto-suficiência, sua autopercepção e a dignidade de conhecer o seu próprio corpo


e as causas dos seus males. A utilização de drogas e cirurgias, unicamente, apenas perpetua o processo. Raríssimos são os médicos que se preocupam com as causas alimentares da maioria das doenças modernas, estando eles próprios sujeitos às mesmas, pois também alimentam-se pessimamente e não conhecem a composição dos alimentos industrializados, que constituem causas de 85% das doenças degenerativas. Então, dada a condição contraditória da nossa civilização e os valores hoje considerados normais e aceitos, ensinaremos aqui como adoecer. Talvez assim esclareçamos melhor nossa gente, acostumada a seguir conselhos esdrúxulos e absurdos difundidos por uma imprensa manipulada por interesses escusos, que induzem ao consumo desenfreado, controlando a opinião pública ao seu bel-prazer. Se o digníssimo leitor sentir algum toque de ironia neste trabalho, não se preocupe; a realidade e a condição humanas são muito mais irônicas do que se possa imaginar.


Vivemos num mundo cercado pela doença. Seja ela física, psíquica, mental, congênita ou hereditária, seu fantasma ronda solto. Em cada época da história da humanidade, a ameaça de uma ou mais doenças sempre esteve presente: no passado, a peste, a lepra e as infecções; hoje, o câncer, o enfarte e outras. Mas é necessário lembrar, no entanto, que hoje é muito mais frequente a morte por acidentes de trânsito, guerras e guerrilhas, por efeito dos agrotóxicos e uso de medicamentos do que por todas as doenças que a humanidade possa ter tido. As causas da morte são geradas pelo homem, e não pela vida em si.


O homem moderno tem um novo componente no seu crítico quadro de anomalias e desequilíbrios, que são as doenças psíquicas e mentais. Há muito se sabe que os estados emocionais e as tensões podem gerar doenças físicas ou orgânicas (doenças psicossomáticas), mas até bem pouco tempo quase nada se sabia a respeito da origem dessas tensões e males psíquicos agora tão comuns. Apesar das muitas teorias a respeito, devemos concluir que o homem criou uma sociedade repressora e opressora, que tiraniza o próprio criador. O homem de hoje praticamente perdeu sua liberdade individual e segue valores e padrões de comportamento que não são legitimamente seus. Sem saber, persegue ideais e objetivos como o poder, a fama, o sucesso e a fortuna, que não lhe trazem nenhum sentido pessoal. São formas alienantes de existir. Quando o indivíduo-consegue atingir esses ideais, cai em depressão, pois percebe que a felicidade não está ali. Frequentemente, nessa situação, busca ansiosamente mais e mais: mais poder, mais fama, mais dinheiro, continuando, assim, a alimentar um processo ilusório que traz apenas desgaste e o distanciamento de si mesmo. Quando não consegue atingir seus objetivos, fica pelo caminho, acreditando que não é feliz por não ter "chegado lá". São poucas as pessoas neste mundo que vivem intensamente o momento; geralmente vivemos voltados para o futuro ou para o passado. Pensamos que é no futuro que estaremos bem ou felizes. Lutamos para atingir certas metas que geralmente não nos trazem prazer ou aquilo que esperávamos. Isso faz com que frequentemente a pessoa, após anos e anos de luta, ao se ver frustrada, entristecida e sem energia, se volte para o passado, acreditando que "naqueles tempos, sim, era feliz e não sabia". Nossa cultura está estruturada de modo a dominar o indivíduo e a submetê-lo às suas exigências. Infelizmente, quem assim se submete, total e incondicionalmente, só conhece a tristeza, o desgaste, o envelhecimento doentio e a neurose. Substituiu-


se o "ser" pelo "ter" e valorizou-se preferencialmente o poder ao prazer de existir, pura e simplesmente. Sabemos que a maior parte dos suicídios ocorrem no auge do sucesso, do poder, da riqueza ou em sociedades ultra-organizadas. Isto acontece porque o indivíduo vivência a angústia de não ver mais a saída do labirinto existencial enganoso em que entrou. Não vê mais sentido em prosseguir naquele caminho e desconhece outros. A neurose e a psicose são talvez as piores doenças, pois nada deve ser pior do que viver em ansiedade intensa, deprimido, inseguro, angustiado e triste. Pior talvez que uma dor aguda, pois o indivíduo perde os seus próprios valores e persegue a si próprio, sendo atormentado a cada instante pelo seu ego, num processo infernal. Isto ocorre devido à repressão das forças espontâneas de prazer que emanam do inconsciente. Parece que o início do processo se dá na vida intra-uterina e na tenra infância, quando os moldes neuróticos dos pais e da sociedade começam a exercer sua influência sobre a criança, de modo a ajustá-la às prerrogativas e exigências do status quo. A criança aprende desde cedo a reprimir seus impulsos naturais e a submeter-se a vontades que não são propriamente as suas. Com isto, acaba por formar uma personalidade e estruturar seu caráter de acordo com o que lhe ensinam ou forçam. Este processo cria os primeiros bloqueios energéticos, que refletem, nas características individuais, a repressão sofrida pela pessoa. Quanto mais repressão, tanto maior a ansiedade, a angústia, o ódio, a revolta, a melancolia e o distanciamento de si mesmo. É fato corrente que o ser humano nasce para amar. Nasce com pleno e total potencial de amor, mas, se não pode dar ou receber amor de modo conveniente, acaba por bloquear-se. Passa a desenvolver a antítese do amor, que é o ódio. O mesmo ódio que fez do homem um ser fratricida, genocida, agressivo e destrutivo. Nossa cultura possui valores alienantes, pois ensina o indivíduo a voltar-se para o mundo exterior, objetivo e "real". Quando o


indivíduo não age de acordo com aquilo que se considera "comportamento normal", voltando-se mais para o seu interior e buscando compreender seus próprios valores, passa a ser visto como uma pessoa estranha, louca ou desequilibrada. Assim sendo, a sociedade cerceia o legítimo direito que o cidadão tem de conhecer o seu próprio mundo interno, onde residem a serenidade, a calma, o prazer, o discernimento e a espiritualidade. O homem moderno, ao contrário, está alienado dos lídimos valores fundamentais para a sua evolução. Passa pela vida sofrendo, fazendo do trabalho um meio escravizante de se manter; é influenciado pelos mais diversos estímulos, que o impulsionam ao consumismo, à superficialidade, à exterioridade, ao imediatismo e à praticidade. Vive perseguindo a felicidade e o bem-estar, mas por caminhos indevidos. Goethe retratou bem a situação humana em Fausto. Fausto vendeu a alma a Mefistófeles, que em troca lhe prometeu coisas que nunca poderiam ser cumpridas. Esta condição neurótica acaba influenciando o indivíduo em todos os sentidos. A sexualidade humana parece ser a área mais aflitiva. O prazer é perseguido ansiosamente, no entanto, o cidadão é treinado desde a infância para reprimi-lo. Confunde-se também liberdade sexual com libertinagem, amor com paixão, esta última, destrutiva e escravizante. Poucos são aqueles que possuem uma sexualidade satisfatória, obtendo dela um prazer calmo, relaxante e profundo. As relações humanas estão controladas. Vários são os elementos que influenciam na questão do sexo. Wilhelm Reich foi perseguido e preso por ter apontado as causas sociais da neurose e seus reflexos na sexualidade. Ele mostrou que grande parte da energia que poderia ser convertida em prazer sexual é desviada para alimentar uma determinada organização ou para criar e manter um tipo de personalidade forjada pelas exigências do meio social. Assim surgem os desvios da sexualidade, o medo inconsciente do prazer, as proibições, o falso moralismo, a depravação, a pornografia etc.


Escravo de si mesmo, o homem moderno desenvolveu a capacidade de negar-se e adaptar-se. Vítima de grande ansiedade, suas tensões transparecem em seus atos e decisões, provocando, em última instância, as revoltas sociais, o controle do homem pelo homem, a luta de classes, os desníveis sociais, a fome, a pobreza, a violência e a guerra. Todos esses fenômenos têm causas muito complexas e, para que se possa compreendê-las, deve-se estudar bem o inconsciente do homem, onde as forças se acham reprimidas por um ego despótico, criado, desenvolvido e estimulado pela própria sociedade. Existe uma relação dialética entre o homem e o seu meio. O equilíbrio entre ambos é indispensável para que haja saúde emocional e uma vida serena, isto é, o homem deve manter uma certa conduta em grupo ao mesmo tempo que cultiva também o seu mundo interno. Uma vez que é o próprio homem que cria as regras da sociedade, quanto mais neurótico ele for, mais o será também o seu meio social. Uma sociedade repressora, divisionista e fragmentária é a própria expressão da condição dos indivíduos que a compõem. Sendo assim, o ser humano vive atualmente uma imensa contradição. Para alcançar a almejada felicidade, deve rejeitar os valores básicos da sociedade. Se viver conforme os padrões socialmente aceitos, fica verdadeiramente alienado, até e principalmente de si mesmo. Portanto, está dividido, em constante conflito com o mundo externo. Existe assim uma interação e uma interdependência entre o indivíduo e a sociedade. Contraditoriamente, aquele que aceita todos os valores da sociedade é, de fato, um alienado (dos seus próprios valores e dos valores relacionados a princípios universais superiores, altruísticos e humanísticos), pois a sociedade é moldada a partir de bases neuróticas. Por outro lado, quando o indivíduo questiona as regras e os valores da sociedade em que vive, é considerado um alienado, um desequilibrado. Quer dizer, para ser feliz é necessário que o


indivíduo (etimologicamente: não dividido) se torne um "divíduo", ou seja, dividido, separado. Não é à toa que os grandes movimentos sociais que questionaram mais profundamente os valores burgueses da sociedade industrial tenham sido chamados de loucos pelas classes dominantes bem comportadas. Ironicamente, a sociedade desenvolveu técnicas que procuram reajustar a pessoa que não segue os padrões de comportamento aceitos. Por meio da psiquiatria medicamentosa ou por métodos psicoterapêuticos baseados em sistemas interpretativos e explicativos procura-se ajustar a teoria ao caso, e não o contrário. Estas técnicas vêem o caso através de um conjunto de informações e dados previamente estabelecidos pelos próprios valores sócio-culturais. As interpretações baseiam-se em teorias geralmente inflexíveis, procurando ajustar o indivíduo doente ao próprio meio gerador da doença, seja ela física, psíquica ou mental. Como resultado de todo esse processo, temos a vasta gama dos chamados sintomas emocionais, como a ansiedade, a angústia e a depressão, já considerados normais pelo cidadão do nosso século. Quem não possui esses sintomas deve ser um estranho, principalmente se vive numa sociedade que existe e se mantém graças ao cerceamento do prazer individual, que tece a trama do mecanismo de controle social e da escravização do homem.


"A tecnocracia mutilou a personalidade dos discípulos de Hipócrates." Dr. Nelson Senise em Medicina e Impunidade Até meados do século passado, sabia-se que a doença era o resultado de uma desarmonia entre o homem e o seu meio ambiente, a natureza. Depois do advento da era microbiana, com Pasteur e Koch, esse modo de pensar mudou. Já se podia culpar um determinado germe por causar uma doença. Imaginou-se então que todas as doenças deveriam ser


provocadas por um bichinho invisível. Apesar de toda a oposição sofrida por Pasteur e suas teorias revolucionárias — Pierre Pochet, então professor de fisiologia de Tolouse, em 1872, chegou a afirmar que a teoria dos germes de Louis Pasteur era "uma ficção ridícula" — a teoria microbiana firmouse e acabou dominando toda a doutrina médica, a tal ponto que hoje não se entende mais a relação do ser humano com seu meio ambiente. Tudo pode ser e é tratado com drogas e cirurgias. Esqueceu-se completamente que o ser vivo interage com a natureza. A medicina enveredou por um caminho obscuro, organicista e tecnicista, desligado das leis naturais. O médico, outrora um sacerdote, transformou-se num profissional, um técnico duro e frio manipulado por interesses ligados ao lucro, fazendo parte de um complexo mecanismo, cujo objetivo é a perpetuação das doenças. Com a despersonalização do médico e a intromissão dos trustes econômicos no comércio da doença, a medicina tornou-se quantitativa e adoeceu. Como diz o professor Jaime Landmann: "As indústrias médicas nascidas do progresso científico, a gestão hospitalar irracional, a intervenção das multinacionais na indústria farmacêutica mundial e as doenças transformadas em mercadoria são mecanismos que contribuem para fabricar doentes numa sociedade de consumo." Infelizmente, hoje somos forçados a conviver com uma medicina que perdeu suas elegantes vestes sacerdotais antigas para converter-se em um foco de interesses mercantilistas, cúmplice dos mesmos mecanismos que exercem o controle social. O médico moderno é induzido, desde o início da faculdade de medicina, a agir conforme a conveniência de tais interesses. Aprende uma técnica de tratamento baseada apenas em recursos medicamentosos e cirúrgicos; é levado a abominar e a duvidar de qualquer modalidade alternativa de tratamento possível, frequentemente considerada nos meios acadêmicos (principalmente nos países subdesenvolvidos) como não-científica


e charlatanesca. A ciência moderna é descaradamente utilizada pelos detentores do poder para dominar e destruir. A medicina moderna, limitada pelo seu enfoque puramente analítico e cartesiano, vê o doente por meio de um prisma tortuoso, enxergando apenas uma parte do processo. Devido às suas bases fragmentárias, está dividida em especialidades e departamentos. A ideologia médica e sua doutrina, alimentadas por uma filosofia paupérrima, criam profissionais que não sabem nem mesmo prevenir ou tratar suas próprias doenças, estando sujeitos a adquirir uma anomalia a qualquer instante. Temos então a insatisfação de deparar com endocrinologistas obesos, gastroenterologistas ulcerosos, psiquiatras neuróticos, dermatologistas com doenças de pele crónicas, cujas causas eles mesmos desconhecem, clínicos com obstipação intestinal, médicos fumantes e uma série infindável de exemplos grotescos e paradoxais, porém infelizmente reais. Será tudo isto invencionice? Sabemos perfeitamente que a tecnologia médica progrediu muito, e graças a isto aperfeiçoaram-se técnicas cirúrgicas e terapêuticas que salvam vidas. A traumatologia e a medicina de urgência evoluíram muito. Algumas drogas interessantes foram descobertas, mas, por outro lado, houve um decepcionante empobrecimento da filosofia médica. Deve-se considerar também que a terapêutica medicamentosa e as mutilações cirúrgicas produzem muitos danos devido aos efeitos colaterais, como acidentes com drogas, intoxicações lentas, doenças iatrogênicas (provocadas por medicamentos), cirurgias desnecessárias, choques anafiláticos e anestésicos, mutilações cirúrgicas e erros médicos. Isto torna a medicina moderna extremamente perigosa. Entendemos também que os Conselhos de Medicina (CRMs) existem para manter a medicina adaptada aos interesses do sistema. Ademais seu objetivo é controlar e reprimir o profissional, e não auxiliá-lo. A serviço do complexo médico-


industrial, procuram manter o médico submetido a uma norma de conduta (ética médica) que convenha aos interesses do mecanismo de controle social. Frequentemente "abafam" erros médicos e defendem situações criminosas. Aventuram-se a julgar casos profissionais que deveriam estar sob a alçada do poder público. Como pretexto para a sua legitimidade como entidade representativa da medicina e da profissão médica — existe uma quantidade imensa de médicos que não aceitam seu controle — utilizam o argumento de "zelar e preservar a boa imagem do médico". A doença, assim como a fome e a miséria, é um mal necessário para a manutenção do controle social; não tem causa clara e é de difícil eliminação. Não pode desaparecer enquanto existirem ambição, poder e domínio, pois é usada pelos detentores das rédeas do controle económico e político para manter a continuidade do establishment. Ficaríamos muito felizes se este trabalho ajudasse a classe médica e demais profissionais ligados direta ou indiretamente à área da saúde a compreenderem melhor a doença e suas causas, a todo custo mascaradas por teorias rígidas e interesses antagónicos à felicidade e ao bem-estar social. O médico, principal responsável pelas condições de saúde da sociedade, ao contrário, tornou-se um agente deste jogo de interesses. É um profissional inseguro e manipulado. Transformaram-no num vendedor sofisticado de remédios que não sabe bem o que é a saúde, lançando mão de uma terminologia técnica hermética e enganosa. Presenciamos, com tristeza, a existência da chamada "máfia de branco", das clínicas clandestinas de aborto, dos maus serviços públicos — quando o direito do cidadão à saúde é garantido pela Constituição e pelas organizações internacionais de saúde —, dos atendimentos "relâmpagos", das receitas "carimbadas", das comissões pela venda de medicamentos, dos conchavos, das propinas, dos apadrinhamentos e de outras falcatruas que mancham a digna e nobre profissão médica. A imagem do médico


nunca esteve tão desgastada como hoje. Os médicos possuem hoje uma imensa bagagem de tabus e preconceitos científicos; rejeitam a medicina popular, o empirismo e as ervas medicinais (que consideram ineficazes e perigosas), como se a ciência experimental pudesse existir sem a ciência empírica. Também não entendem nada de alimentação (alimentam-se eles mesmos de forma péssima), desintoxicação, depuração natural e naturismo. Apresentam opiniões duvidosas sobre a medicina da natureza e dos astros, pouco ou nada entendendo do assunto. Como exemplo do que foi exposto, cito o caso seguinte: Atendi em meu consultório um rapaz de 30 anos, portador de uma sintomatologia vaga, caracterizada por sensação de insegurança ocasional, suor profuso, taquicardia, sensação de ter um bicho no abdômen que o corroía por dentro e tremor nas extremidades. Tudo isso surgia geralmente pela manhã, durava pouco tempo e vinha acompanhado de intensa vontade de ingerir açúcar. Às vezes, o quadro era acompanhado de leve tontura. O paciente já havia feito vários tratamentos, principalmente psiquiátricos. No entanto, nenhum profissional havia perguntado o que ele comia. Ocorre que sua alimentação era péssima e ingeria grande quantidade de açúcar. Um exame de sangue e uma curva glicêmica revelaram uma condição anômala conhecida como hipoglicemia, que indica baixa quantidade de açúcar no sangue e ocorre quando o indivíduo ingere muito açúcar branco. Foi estabelecido um tratamento dietético que resultou em excelente recuperação e eliminação total das drogas psiquiátricas. Tendo eu viajado, fiquei por dois meses aproximadamente sem ver o paciente, que, ao ter uma leve recaída, visitou seu médico anterior. Este receitou-lhe os antigos remédios psiquiátricos e aconselhou-o a voltar à dieta "normal". Se tivesse algum problema, poderia chupar algumas balas, pois afinal de contas, a hipoglicemia "não tem solução, é uma doença da moda", foram as palavras do médico. Que o leitor


julgue a situação conforme o seu discernimento. Este outro caso retrata melhor ainda a forma parcial e fragmentária como o médico enxerga o doente: A senhora E.L.A., 39 anos, casada, três filhos, funcionária pública, sofria de halitose, gosto muito amargo na boca, grande quantidade de gases, flatulência, má digestão e intestino preso. Passando por muito sofrimento, procurou diversos médicos e especialistas, sem obter alívio e sem que a sua terrível halitose, que quase a impedia de ter um convívio social e familiar adequado, fosse eliminada. Todos os tratamentos, a não ser o psiquiátrico, a que também se submetera, em vão, eram à base de drogas, analgésicos, enzimas, antiflatulentos etc. Também sofrera muito com uma infinidade de radiografias, contrastes e endoscopias. Prescrevi-lhe uma dieta simples, à base de cereais integrais, frutas, legumes, verduras, leguminosas, raízes, tubérculos, pão integral e carnes brancas. Foram eliminados da dieta os alimentos químicos, artificiais, as carnes vermelhas, o açúcar branco e seus derivados, os laticínios e os enlatados. Com esse regime e um conjunto de chás medicinais e homeopatia, a paciente eliminou totalmente aqueles sintomas em pouco mais de uma semana, para seu grande alívio. O mais curioso no caso é que, mesmo tendo passado por cinco gastroenterologistas, nenhum deles perguntou o que ela comia. A referida paciente ingeria grande quantidade de carnes industrialmente processadas, como salsichas, presunto, mortadela, salame e linguiça, pão branco, massas e de 4 a 6 colheres diárias de açúcar branco. Tomava quase 1 litro de refrigerante às refeições, comia feijoada duas vezes por semana, tanto da fresca quanto da enlatada, tomava 1 ou 2 sorvetes sempre que saía do trabalho e adorava carne de porco. Sua dieta, como se pode notar, era pobre em fibras e rica em toxinas e carboidratos. Diriam os nutricionistas que esta dieta está bem balanceada e equilibrada? Não duvido que muitos não procurassem modificá-la. Tenho certeza de que esta senhora


aprendeu agora como se fica doente, pois divide sua vida em duas fases distintas: antes e depois do tratamento que eliminou as causas de suas doenças. Como se vê, existe grande dificuldade por parte da ciência de abordagem apenas analítica de entender a relação íntima entre a pessoa, seu meio e sua alimentação. Ao procurarmos causas específicas e isoladas, perdemos a noção do todo, do conjunto. Assim podemos inferir que tanto a medicina como a nutrição estão doentes, filosoficamente falando. A nutrição acadêmica também enveredou por caminhos estritamente cartesianos, utilizando-se quase que somente do enfoque quantitativo em relação à dietética. Consideramos que a saúde depende muito da qualidade dos alimentos que ingerimos. Mas o termo qualidade também é compreendido apenas parcialmente pela medicina e a nutrição, que acreditam estar ligado apenas à ausência de germes, detritos e macroelementos. Esquecem-se de que a industrialização injeta vários aditivos sintéticos perigosos e desnecessários e que a maior parte dos alimentos disponíveis hoje contém agrotóxicos. Tanto a medicina como a nutrição são omissas quanto à sua responsabilidade no tocante à saúde da coletividade e suas relações com a alimentação. Ambas resultam de uma ciência parcial, que enxerga apenas para a frente. Decorre disso a profunda insegurança que caracteriza os profissionais das suas áreas, uma vez que o seu conhecimento assenta-se em teorias apenas, brincando com um jogo de hipóteses. A grande preocupação dos cientistas modernos é com a evolução da ciência, e, à medida que esta cresce, surgem novas teorias para derrubar as anteriores. Quanto mais vertiginosamente caem as velhas teorias, tanto mais rapidamente cresce a ciência. Isto produz a sensação de insegurança que tanto maltrata os homens da ciência, pois não se pode ter certeza de muita coisa nem afirmar categoricamente nada. Entenda-se que essa insegurança ocorre exatamente pela


necessidade de firmar-se uma teoria e poder aplicá-la ad infinitum. Pobres iludidos! Se assim ocorresse, haveria a estagnação e o apodrecimento da própria ciência, pois o conhecimento é dinâmico em sua essência. Há então esse terrível e indissolúvel paradoxo para aqueles que não compreendem o processo dialético que caracteriza a vida em todas as suas dimensões. Sofrem aqueles que tudo vêem por meio da contida e limitada razão, com sua lógica medrosa. A dialética relativista mostra que o antagonismo e a contradição são necessários para imprimir dinamismo à evolução, e que tudo no universo possui o seu contrário. Para que a ciência evolua, é necessário não criar bases rígidas, para que ela não se cristalize, não estagne. Pior é quando o cientista, ou o profissional que utiliza os conhecimentos da ciência, julga-se um sábio. Existem várias fábulas famosas para satirizar esta situação. Encontramos também muitas frases e citações que mostram a pobreza da ciência médica em seu limitado casulo. Eis algumas delas: "A medicina é uma velha comédia que, de tempos em tempos, volta ao cenário com vestes apropriadas à época." Semmola "Livre-me Deus da medicina que das doenças livro-me eu." Alfredo Helby "Não há uma doutrina da medicina; há, sim, inúmeros conhecimentos não relacionados." Dr. Pierre Winter "Creio em tudo, menos na medicina." Citação do dr. Liautand, médico da corte francesa, quando questionado por um sacerdote se acreditava em Deus, momentos antes da sua morte. "As porcentagens de mortalidade nos Estados Unidos, em 1944, foram as mais baixas até então registradas, quando da escassez de pessoal médico por ocasião da guerra."


El Imparcial, Chile, 12/03/1946. Comentando-se a notícia anterior, sabe-se que as taxas de mortalidade diminuem por ocasião das greves médicas. Fato semelhante ocorreu com a grande greve dos médicos em Los Angeles, Estados Unidos, em 1968, e o fenômeno foi comprovado em várias partes do mundo. Mas a medicina moderna afirma, orgulhosa, que as drogas e o avanço da tecnologia médica e cirúrgica permitiram a eliminação de várias doenças que antes ceifavam muitas vidas, como a tuberculose, a peste, a cólera, a lepra, a sífilis etc. Apesar de no Brasil ainda morrer uma pessoa a cada 25 minutos de tuberculose, os antibióticos e os quimioterápicos realmente representam um importante avanço. Afirma-se também que o homem moderno tem uma expectativa de vida maior. Isto também é verdade, mas é necessário lembrar que ao lado de um aumento quantitativo de vida houve um imenso decréscimo na qualidade da mesma. Vivese mais, porém carregando numerosas doenças e distúrbios. Pode-se dizer que a ciência tornou-se eficaz contra as doenças agudas, mas, devido às más condições do ambiente, como alimentação inadequada, poluição, medicamentos etc, fez explodir incontrolavelmente o índice de doenças crônicas e degenerativas: o câncer, a arteriosclerose, a diabete, o enfarte, a hipertensão e outras, para as quais os medicamentos e as cirurgias são apenas recursos paliativos. Hoje podemos até mesmo dividir as doenças em dois grandes grupos e relacioná-los com as condições sócio-econômicas da população. As doenças crônicas e degenerativas ocorrem comumente nos grupos de alta renda, onde se consome maior quantidade de alimentos, ricos em proteínas, gorduras, vitaminas e açúcar. São as denominadas doenças por excesso de consumo de alimentos. Por outro lado, as classes menos favorecidas sofrem das doenças infecto-contagiosas: tuberculose, lepra, esquistossomose, doença de Chagas, gastrenterite etc. São


enfermidades que ocorrem em grupos sociais de baixo poder de consumo, onde predomina uma dieta pobre em proteínas, rica em carboidratos, com poucas vitaminas e sais minerais. Porém, estas pessoas também sofrem, em proporções menores, de enfarte, hipertensão, diabete, câncer etc, consideradas erroneamente como doenças apenas de ricos. Um outro indicador da queda de qualidade da vida no planeta é o alto índice de nascimento de crianças com peso abaixo do normal até mesmo nas grandes potências, resultado da vida antinatural que a tecnosfera por nós criada nos obriga a levar. Ásia: estima-se em 15 milhões os nascimentos com peso baixo, ou 20% do total de 73 milhões de nascidos vivos, em 1979. O peso médio ao nascer, na Ásia, é de 2.900 gramas. África: estima-se em 3,2 milhões, ou 15% de um total de 21 milhões, os bebês nascidos com peso baixo. O peso médio ao nascer, na África, é de 3.000 gramas. América Latina: estima-se em 1,4 milhão o número de bebês nascidos com peso baixo, ou 11% do total de 12,4 milhões de nascidos vivos. O peso médio ao nascer na América Latina é de 3.100 gramas. Europa: estima-se em 536.000 os nascimentos com baixo peso, ou 8% do total de 7 milhões de nascidos vivos. O peso médio ao nascer na Europa é de 3.200 gramas. América do Norte: estimase em 269.000, ou 7% do total de 3,6 milhões de nascidos vivos, os nascimentos com peso baixo, no Canadá e nos Estados Unidos. O peso médio ao nascer, na América do Norte, é de 3.200 gramas.


Oceania: estima-se em 62.000 o número de bebês nascidos com baixo peso, ou 12 % do total de 506.000 nascidos vivos. União Soviética: estima-se em 380.000 o número de nascimentos com peso baixo, ou 8% de um total de 4,7 milhões de nascidos vivos. Não se conhecem os pesos médios ao nascer nas duas últimas regiões. Fonte: Organização Mundial de Saúde (WHO) A verdade é que, ricos ou pobres, todos adoecem. Vivemos num imenso hospital. A drástica diminuição da incidência mundial de doenças agudas não tem muito significado diante do absurdo crescimento das taxas de mortalidade por doenças crônicas, enraizadas no organismo da humanidade. Afirma-se, com muita propriedade, que vivemos hoje uma situação de degenerescência biológica, a tal ponto que certas doenças começam a ser aceitas como normais. Em Nova Iorque, um congresso de psiquiatria concluiu será depressão um fenômeno normal no ser humano, por ocorrer hoje com tanta frequência. A diabete é uma doença que vem tomando tal vulto que qualquer pessoa que tenha um parente materno ou paterno diabético pode ser considerada pré-diabética. O número de diabéticos e pré-diabéticos cresce assustadoramente no mundo todo e, de certa forma, a humanidade está se acostumando à doença, adaptando-se a ela, criando aparelhos e drogas sofisticadas para que o ser humano do futuro já nasça diabético. Enquanto isso, o açúcar refinado continua a ser consumido em grandes quantidades e recomendado por muitos médicos e nutricionistas. Afinal, ninguém ousa alterar os hábitos alimentares do povo. O homem moderno, desde que não seja pobre, ingere uma quantidade de nutrientes muito acima daquela que seria


recomendável para o tipo de vida que leva. As proteínas, doces e gorduras absorvidos, ideais para um lenhador, atleta ou vaqueiro, acumulam-se e desequilibram o organismo de um indivíduo sedentário e tenso. Surgem distúrbios como prisão de ventre (intestino preso), retenção de líquidos, obesidade, hemorróidas e outros. As vias digestivas estão flácidas e dilatadas devido ao acúmulo de alimentos, resíduos, líquidos e fermentações. Muitos destes problemas já estão sendo herdados pelas novas gerações, até mesmo o hábito de mastigar pouco os alimentos que, além de ajudar a dilatar o estômago e os intestinos, produz uma digestão difícil, tornando os dentes fracos e amolecidos; segundo a velha lei do uso/desuso, o que não é usado, atrofia, e o que é usado em demasia, hipertrofia. Podemos até imaginar como será o homem daqui a algumas décadas: baixinho, gordo, com o ventre extremamente grande, careca, com pernas finas, tórax pequeno, sem dentes (sugará os alimentos inteiros), míope, diabético, com um aparelho tipo "pâncreas artificial" e um paladar extremamente desenvolvido. Buscando a maior parte do seu prazer na comida, sua atividade sexual será bem reduzida, pois terá o centro de suas sensações no estômago e nos intestinos, razão pela qual poderá perfeitamente chamarse homo intestinalis, O leitor diria que isto é um exagero, um excesso, uma visão absurda? Infelizmente os fatos estão aí. Cada vez mais surgem doenças tidas como normais e a medicina oficial não parece preocupada com as alterações genéticas que se vêm. produzindo. Vejamos alguns dados curiosos sobre a situação da saúde no planeta, segundo a Organização Mundial de Saúde: — Há no mundo cerca de 30 milhões de cegos. — Estima-se que no ano 2000 teremos 750 milhões de famintos (Edward Saouma). — 500 milhões de pessoas vivem em absoluta pobreza no mundo inteiro.


— 0,5% da população mundial é epiléptica, índice que vem aumentando. — 10% da população mundial sofre de algum tipo de psicose. — 1/4 da população mundial está sujeita a ter câncer de algum tipo e 25 milhões de pessoas têm câncer nos Estados Unidos.


— Mais de 50% da população mundial é neurótica. — 1/3 da população mundial tem ou terá diabete. — 530.000 morrem por ano nos Estados Unidos de doença coronariana de origem arteriosclerótica. — Nos Estados Unidos há cerca de 2 milhões de pessoas com doença vascular cerebral e 200 mil mortes anuais em média em decorrência disso (McDowel). — 10 milhões de pessoas são alcoólatras nos Estados Unidos, sendo que de 1 a 2 milhões possuem complicações renais graves (Isbell). Dados para o Brasil — 10 milhões de brasileiros sofrem de esquistossomose (O Estado de S. Paulo, 25/9/85). — 5 milhões sofrem do mal de Chagas (O Estado de S.Paulo, 6/6/82). — 12 milhões sofrem de reumatismo (O Estado de S. PauIo, 24/2/82). — 7 milhões têm osteoporose (Folha de S. Paulo, 11/10/84). — 3 milhões são diabéticos (O Estado de S. Paulo, 24/12/84). — 13 milhões sofrem de úlcera (O Estado de S. Paulo, 24/2/85). — 10 milhões sofrem de bócio endêmico (12/4/81). — 20 milhões têm asma (O Estado de S. Paulo, 20/11/81). — No Brasil há cerca de 1 milhão de cegos (Folha da Tarde, 10/11/83). — 10 milhões têm deficiência mental (Folha de S. Paulo, 9/9/84). — 20 milhões são anêmicos (Jornal da Tarde, 27/11/84). — 13 milhões são hipertensos (Folha de S. Paulo, 9/8/84). — 1 milhão e 300 mil são portadores de glaucoma. (O Estado de S. Paulo, 24/2/85).


— Só no Nordeste há 47% de desnutridos (SUDENE). — A cada 1 minuto e 42 segundos morre uma criança (O Estado de S. Paulo, 2/12/84). — 250 mil crianças têm lábio leporino e "goela de lobo" (Visão, 7/1/85). — 13 milhões sofrem de câncer (O Estado de S. Paulo, 1/5/85). — 50% dos jovens são incapacitados para o serviço militar (Folha de S. Paulo, 22/6/83). — No Brasil há um milhão de leprosos (Folha da Tarde, 12/7/82). — A cada 5 minutos morre 1 pessoa de problemas cardíacos (INPS). — 10% da população é alcoólatra (OPAS). — 30 a 60% da população sofre de neurose (OPAS). — 7% da população é epiléptica (OPAS). — 1% da população é esquizofrênica (OPAS). Entenda-se, ainda, que estes dados referem-se aos casos notificados. Temos, neste "vasto hospital" chamado Brasil, milhares de pessoas doentes que nunca procuram os serviços sanitários ou qualquer tratamento médico. Só em 1983 o INAMPS realizou cerca de 500 milhões de consultas, segundo o então ministro Jarbas Passarinho, em que foram gastos 2 bilhões e 600 milhões de dólares em medicamentos. Com tudo isso, não se conseguiu alterar o enorme quadro patológico da população brasileira. Percebe-se que não é difícil ser doente, basta morar no Brasil, um país que apresenta uma das mais altas estatísticas de doenças no mundo. Também é um país onde o sistema de assistência médica é impróprio, mal adaptado às reais necessidades do povo. Utiliza-se medicamentos em demasia e dá-se pouca importância aos recursos terapêuticos naturais, mais baratos e comprovadamente eficazes. Estabeleceu-se uma medicina curativa e nao preventiva, de baixíssima qualidade e que atende muito mal os doentes.


O modelo de assistência médica brasileiro é próprio para países industrializados, onde o doente procura, por conta própria, o atendimento médico. O povo brasileiro não tem instrução suficiente para saber exatamente quando deve procurar o médico, fazendo-o apenas quando tem alguma queixa ou dor. Frequentemente aparecem nos hospitais públicos casos já muito adiantados, onerosos e de difícil solução. Num país como o nosso, o sistema de atendimento deveria aproximar-se mais do modelo da China, Índia, Cuba e mesmo da União Soviética, onde os médicos e os agentes de saúde vão ao encontro da população em suas casas. Trata-se de um sistema comunitário, que, inclusive, valoriza os recursos mais simples. Esta sim é uma verdadeira medicina preventiva, necessária em um país onde o índice de pobreza ainda é muito grande. Entretanto, parece haver interesse em que tal situação seja e continue como está. Não é à toa que inúmeros projetos, que propõem a utilização de técnicas alternativas, ervas medicinais, homeopatia e a contratação de agentes de saúde de nível secundário comandados por uma equipe de multi-profissionais para atuar em comunidades carentes, tenham sido arquivados, após tramitarem longamente pela Câmara Federal. As doenças do povo brasileiro geram lucros incalculáveis. Se tivéssemos aqui um modelo de assistência médica diferente, com certeza as remessas de lucros e royalties, bem como a importação de medicamentos diminuiriam, pondo em risco a estabilidade das multinacionais que forjaram tal trama. Neste jogo de interesses estão envolvidos autoridades sanitárias, deputados, governantes, empresários e burocratas, atuando através dos lobbies e trustes farmacêuticos há muitos anos enraizados no país.


Só recentemente a humanidade vem se preocupando com o aumento da poluição ambiental. Também é recente a preocupação das autoridades sanitárias e dos governos em relação ao assunto, mas é bem mais antiga a ação de degradar a natureza com poluentes, numa paradoxal atividade de sujar e envenenar a própria casa onde se mora. A poluição do ar é aquela que mais chama a atenção e também a forma mais comum de degradação ambiental. Ocorre


constantemente, tanto nos grandes centros urbanos como nos campos, sendo levada pelos ventos pelo fenômeno da dispersão e concentrando-se mais nas zonas industriais, onde é potencializada pelo fenômeno da inversão térmica. O ar aquecido impede a elevação dos agentes poluentes para as camadas atmosféricas superiores, mantendo-os próximos do solo. Deste modo, o ar vai sendo progressivamente contaminado por substâncias tóxicas que perturbam profundamente o equilíbrio orgânico e a saúde. Quando a concentração de poluentes atinge níveis elevados, a situação fica bem mais crítica, e a ameaça à saúde passa a ser bem maior. Existem episódios célebres de mortes por poluição atmosférica, como o de Londres em 1952, com 4.000 mortes em uma semana. Também em Londres, quatro anos depois, ocorreram mais 1.000 mortes por poluição do ar; na Bélgica (Vale do Mosa), em 1930, 60 mortes; no México (Posa Rica), em 1950, 22 mortes. Mas o problema principal ocorre silenciosamente, através da intoxicação e da degradação lenta e invisível decorrentes da poluição. No Brasil, os casos de morte por intoxicação e inversão térmica são frequentes, mas pouco notificados. Cerca de dez pessoas morreram em 1985 na cidade paulista de Bauru, e dezenas de outras sofreram intoxicações. É também a poluição atmosférica que causa intoxicações e mortes na cidade de Cubatão, em São Paulo, onde são comuns os casos de nascimentos com anomalias congénitas, como a anencefalia, tendo sido elevada à categoria de cidade mais poluída do mundo. Os principais poluentes atmosféricos são o dióxido de enxofre, o monóxido de carbono, os hidrocarbonetos, os óxidos de nitrogênio, os oxidantes fotoquímicos e a matéria fragmentada em suspensão. Cerca de 25% dos poluentes no Brasil são oriundos das fábricas; 30% da queima de óleos combustíveis com elevado teor de enxofre; 40% dos escapamentos dos automóveis com motores a gasolina, e 5% da incineração de lixo. Nos campos e áreas mais distantes, principalmente agrícolas, os agentes poluentes são os esgotos, os resíduos das atividades


agrícolas, pecuárias e de mineração, que exterminam os peixes e outras formas de vida animal. Os esgotos contaminam as águas e disseminam várias doenças, como a hepatite, a salmonelose, as doenças de pele e outras infecções. Os esgotos que recebem tratamento não propagam estas doenças, mas carregam grande quantidade de poluentes, como os detergentes, que destróem completamente a vida aquática, permitindo apenas o crescimento exagerado de algas. Consequentemente, há destruição do plâncton e diminuição do oxigênio livre, eliminando a vida animal e vegetal. Os motores de explosão a álcool eliminam aldeídos, sobretudo o formaldeído, que é altamente irritante para os olhos, nariz, garganta e pulmões, e constitui fator cancerígeno, podendo causar o carcinoma nasal. Estes motores eliminam também o perigoso etilnitrito, capaz de produzir anomalias genéticas. A poluição atmosférica age no organismo provocando irritação, inflamação e constrição das vias respiratórias. Em decorrência disso, ocorre aumento da produção de muco, desenvolvimento excessivo das células de revestimento respiratório, perda dos cílios da árvore brônquica e indução da metaplasia escamosa como fase prévia do câncer. A contaminação dos alimentos por agrotóxicos, cada vez mais utilizados, é outra importante fonte de doenças. Só nos Estados Unidos são produzidas anualmente 600.000 toneladas de pesticidas, herbicidas, agentes desfolhantes etc. Essa quantidade equivale a 30% de toda a produção mundial de agrotóxicos. Se distribuída entre os cidadãos dos Estados Unidos, chega-se à absurda cifra de três quilos por habitante. Segundo a FAO (Field and Agriculture Organization), os países subdesenvolvidos são a principal vítima do uso indiscriminado de agrotóxicos, decorrendo daí doenças, degenerações e mortes. O Terceiro Mundo utiliza-se anualmente de mais de 400.000 toneladas de agrotóxicos. Só em 1982 ocorreram 375.000 casos de intoxicação nos países subdesenvolvidos, com cerca de 10.000 mortes. Os dados da


FAO não fazem referência aos casos não notificados, que devem ser de igual monta. A produção mundial de agrotóxicos aumentou de 200.000 para quase 2 bilhões de libras (1 libra = 454 gramas) em trinta anos, representando a terceira principal fonte de incomensuráveis lucros (Friends of Earth, Califórnia, EUA). O Congresso dos Estados Unidos emitiu em 1982 um importante relatório, apontando que 80% dos agrotóxicos em uso não haviam sido adequadamente testados quanto aos seus efeitos cancerígenos; 90% quanto aos danos genéticos, e 65% quanto à capacidade de gerar anomalias congénitas. Os agrotóxicos contaminam a cultura, o solo, as plantas e os animais, os rios, lagos, cachoeiras e lençóis freáticos, chegando a atingir até o oceano, que já apresenta elevados níveis de agentes poluentes oriundos da agropecuária, tendo sido detectado DDT em pinguins, baleias e focas. No entanto, não são tão eficazes no combate às pragas, como propalado pelas indústrias. Há trinta anos atrás, os Estados Unidos usavam 25.000 toneladas de agrotóxicos e perdiam apenas 7% da lavoura antes da colheita; hoje usam doze vezes mais agrotóxicos e perdem o dobro do que perdiam antes (Institute for Food & Development Policy, São Francisco, EUA). No Brasil, que hoje é o terceiro importador mundial de agrotóxicos, o número de pragas aumentou para 22 espécies por ano, apesar de intensificar-se cada vez mais o uso de agrotóxicos (professor Adilson Paschoal, do departamento de zoologia da Universidade de São Paulo). O DDT, proibido nos Estados Unidos, continua sendo o inseticida do grupo dos organoclorados mais usado no mundo todo, sendo utilizado em outras áreas além da agricultura. Possui uma longa vida residual e fixa-se no tecido gorduroso. A intoxicação aguda pelo DDT produz um quadro neurológico característico, mas seu principal problema é sua ação crônica e insidiosa por acumulação. E um agente cancerígeno, teratogênico (provoca distúrbios congênitos) e capaz de provocar esterilidade. Além


disso, está relacionado à degeneração gordurosa do coração e fígado. Este inseticida está tão presente em nosso meio ambiente que a Organização Mundial de Saúde e a FAO estabeleceram o valor de 0,005 mg por quilo como ingestão diária aceitável para cada cidadão. No entanto, a concentração de DDT no leite materno variava de 0,05 a 0,2 mg já em 1951 (Lang e cols., 1951; Egan e cols., 1965; Heydricky e Mães, 1969), o que fazia com que uma criança ingerisse cerca de duas a quatro vezes mais DDT que o estabelecido pelas autoridades sanitárias internacionais. O professor Domingos de Paola, titular de patologia da faculdade de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, afirma em seu livro Câncer e meio ambiente (Medsi, 1ª. ed., 1985) que o uso do DDT é tão comum que se está chegando à possibilidade de definir a nacionalidade de uma pessoa pela dosagem quantitativa de DDT em seu organismo. Os norte-americanos apresentam doze ppm (partes por milhão) e os europeus, de um a dois ppm. Infelizmente, o estudo não aponta dados para os países subdesenvolvidos. Ainda na lista dos inseticidas, temos os compostos organofosfatados, como o paration, o malation, o pirofosfato tetraetílico e outros. Estes são derivados de gases neurotóxicos letais empregados na Segunda Guerra Mundial, como o tabum, o sarim e o diisopropil-fluorfosfato. São menos estáveis e têm vida residual mais curta, porém são extremamente tóxicos e mortíferos. A morte dá-se pela falta de respiração como resultado da constrição dos brônquios, do excesso de secreção brônquica e da paralisia dos músculos respiratórios. Existem também os compostos fluorados, utilizados na fabricação de venenos para baratas, formigas e ratos, capazes de intoxicar o homem, causando fibrilação ventricular, alucinações, convulsões epileptiformes e morte. Os carbamatos, derivados do ácido carbâmico, são inseticidas de efeitos semelhantes aos dos organofosforados. Na vasta lista de agrotóxicos potentes estão os herbicidas,


compostos usados para eliminar as plantas indesejáveis à cultura. Entre os mais usados estão o sulfato de amônia, o ácido tricloroacético, 2,4 do ácido clorofenoxiacético, os óleos derivados do petróleo e os compostos creosotados, o arseniato de sódio, o acetato de fenolmercúrio, o tiróxido de arsênio e o temível pentaclorofenol, responsável pelo famoso acidente da Union Carbide, em Bopal, na Índia, vitimando milhares de pessoas inocentes. Os herbicidas são considerados os principais poluentes do solo. No homem, grande parte deles produz lesões cutâneas e das mucosas, age sobre o sistema nervoso e sobre a medula óssea. Estudos epidemiológicos associam o uso de herbicidas à incidência de câncer em várias regiões do mundo. Devemos também considerar a importância de diversos resíduos e partículas comumente encontrados em ambientes insalubres de trabalho, como o cimento, a sílica livre, o asbesto, o pó de ferro, o carvão, o berilo etc, que podem provocar fibrose pulmonar, câncer e alterações sanguíneas. Sendo assim, uma das melhores receitas para padecer destes males é trabalhar num local onde qualquer destes compostos esteja presente, como minas, indústrias, pólos extrativos, ferrovias, porões de navios, portos e no transporte dos mesmos. O problema dos agrotóxicos cresceu tanto que várias entidades ambientalistas e governamentais uniram-se no combate a eles. Como não é possível evitar o uso dos mesmos, foram selecionados os doze agrotóxicos mais perigosos, cognominados de "a dúzia suja", cuja maioria já foi proibida em muitos países. São eles: 1. Endrin, Aldrin e Dieidrin 7. Parathion 2. DDT 8. Monocrotofos 3. Clordane 9. Aldicarb (Temik) 4. Heptacloro 10. 2,3,5 T 5. Lindane e BHC 11. Paraquat 6. Endossulfan 12. Mercuriais


Não podemos esquecer também da contribuição da radioatividade, tão comum na atualidade como consequência das explosões atômicas, dos vazamentos nas "ultra-seguras" usinas nucleares e do lixo atômico, capaz de provocar as mais temíveis doenças que o homem já inventou. As partículas atômicas presentes no nosso meio ambiente, associadas aos compostos químicos da poluição do ar, dos rios, da terra, dos lençóis freáticos e dos alimentos, permitem-nos identificar a existência da "tecnosfera", que surgiu como resultado da ação do homem sobre o ambiente. Esta tecnosfera, dada a sua característica antinatural, opondo-se às leis da natureza, antagoniza-se à biosfera, representando uma ameaça à própria existência. O fato agrava-se devido ao crescimento da tecnosfera em contraste com a degradação da biosfera. Os compostos e produtos químicos que, juntamente com os derivados atômicos, compõem a tecnosfera estão relacionados no Quadro 1.


QUADRO GERAL DO PROCESSO DE ADOECIMENTO O quadro que se segue apresenta uma síntese dos principais fatores determinantes de doenças ligados a causas ambientais. Pode também ser chamado de quadro etiopatogênico ambiental. Contrariamente à postura da ciência oficial analítica, que


geralmente busca uma causa isolada para uma determinada doença, procuramos dar aqui uma ideia geral dos variados elementos causadores de doenças presentes em nosso meio ambiente. Sabemos que, comumente, qualquer doença tem causas multifatoriais e seu surgimento ou não depende de um amplo e complexo mecanismo. Uma visão geral do seguinte quadro permite entender isso. Contudo, isto não quer dizer que determinado fator, agindo intensamente sobre um órgão, não possa ser causa exclusiva de um problema específico. Por exemplo: a ação de substâncias corrosivas sobre a pele provoca um mal imediato, sem necessidade da ação de outras possíveis determinantes, como os fatores genético, alimentar etc. Uma das tendências mais fortes da medicina moderna, de cunho mais eclético, é entender que a doença é o resultado de um ou mais agentes causais incidindo sobre um organismo suscetível ou prediposto. Na seguinte fórmula: D= S+ Fd Que por extenso significa: Doença = Suscetibilidade + Fator desencadeante Preferimos substituir o termo doença por doente, uma vez que ele é sujeito, e não objeto. É a pessoa que sofre a doença, e esta não existe sem aquela. Suscetibilidade ou predisposição é a condição herdada pelo indivíduo e que determinará a sua maior ou menor vulnerabilidade em relação a um processo mórbido. Fator desencadeante é o determinante ambiental. Geralmente corresponde aos germes, à poluição ambiental, a causas alimentares, medicamentos, drogas e assim por diante. E conveniente observar que estas causas estão geralmente interligadas, daí a dificuldade de se isolar uma única causa


específica, como quer a medicina oficial.

EXPLICANDO O QUADRO ETNOPATOGÊNICO AMBIENTAL Setor 1 - BOCA Representa tudo aquilo que é ingerido por via oral e que pode gerar anomalias orgânicas, funcionais ou metabólicas. É uma síntese dos determinantes patológicos ingeridos como


alimentos. Infelizmente, estes são os produtos que comumente constituem os alimentos modernos. Segundo os ecologistas clínicos dos Estados Unidos (nova especialidade médica que surge exatamente no seio da medicina analítica tecnicista, mas que apresenta uma tendência eclética, globalizante), 85% das doenças degenerativas modernas são provocadas pela alimentação, que hoje é poluída por numerosos sais, metais, produtos químicos, orgânicos e agro-tóxicos. Setor 2 - INTESTINOS O bolo alimentar passa para os intestinos e neles provoca alterações ou não, conforme a qualidade dos alimentos. Sendo assim, o homem moderno tem os intestinos muito irritados, com acúmulo de resíduos, fermentações e flatulência. A assimilação é prejudicada por um ambiente intestinal em tal estado. Entenda-se que nem sempre um intestino nestas condições apresenta sintomas. O mais comum é que se adapte, como sempre o faz, a esta situação e funcione, apesar da dificuldade. Setor 3 - SANGUE Dos intestinos os nutrientes passam para o sangue, influenciando sobremaneira a qualidade deste. Sabe-se que da qualidade do sangue depende a qualidade da vida do organismo em geral. Se o sangue carrega consigo os produtos citados, todo o corpo, com suas funções sutis, também estará comprometido. Setor 4 - SANGUE VISCOSO Com a presença de tantos produtos e compostos degradantes, a qualidade do sangue do homem moderno é bastante insatisfatória, apresentando um baixo nível de oxigênio e elevado nível de gás carbônico, acidez, toxicidade, além de maior densidade e viscosidade. Setor 5 - TECIDOS A cada sístole, o coração bombeia sangue para todas as partes


do organismo. Se este estiver contaminado com um ou mais elementos referidos no setor 3, há prejuízo dos tecidos. Quanto mais sutil a função destes, tanto pior os efeitos e o desequilíbrio. Um sangue viscoso, ácido e intoxicado passa com dificuldade pelas pequenas artérias e arteríolas, diminuindo assim a respiração dos tecidos e provocando congestão e acúmulo nos tecidos e espaços intersticiais. Com o tempo, as substâncias tóxicas tendem a agredir mais imensamente o tecido envolvido, prejudicando a sua função. É assim que surgem as doenças. Setores 6, 7 e 8 - AGRAVANTES Como resultado direto dos hábitos, costumes, tendências, influências, incidências, tensões, herança e vícios da vida moderna, os chamados. agravantes frequentemente são causas quase diretas e exclusivas de doenças e mortes. O setor 8 indica fatos agravantes relativamente recentes na história da humanidade. Temos agora excesso de ruídos de todos os tipos, imagens em todos os lugares aliciando-nos a consumir (existe até mesmo propaganda de papel higiênico!), uma informação controlada e dirigida, além de uma imensa diversidade de formas de pensar e entender a vida. Tudo isso auxilia na gênese das doenças, pois aumenta o stress e tira a liberdade de ser e pensar. Setor 9 - CÉLULA Há bem pouco tempo o homem conseguiu uma enorme façanha no campo da biologia: a poluição intracelular. Com a criação de produtos químicos de baixo peso molecular e a ação intensa dos agentes poluentes presentes no sangue, o espaço intracelular encontra-se hoje contaminado, com excesso de ácido láctico, havendo, além disso, uma baixa nos teores de oxigênio do sangue. As enzimas intracelulares e as funções das organelas estão sofrendo a interferência de muitos elementos novos. Isto representa um perigo particular, pois este fenómeno pode desorganizar de tal forma as funções celulares a ponto de não só


gerar doenças como o câncer, mas também determinar alterações genéticas na humanidade dificilmente previsíveis. Não é à toa que diversas escolas apontam o câncer como resultado de uma desintoxicação do organismo, que tenta se livrar de material tóxico, ou mesmo como resultado de uma tentativa de adaptação do organismo ao meio externo poluído e antinatural. Se o meio externo está degradado e degenerado, nada mais coerente com isso que gerar um tumor maligno. Setor 10 - FUNÇÃO CELULAR Este setor indica que as alterações patológicas dependerão do tipo e da função da célula agredida. As células mais nobres, como os neurônios, as células glandulares, os nepatócitos e outras, tendem a sofrer e a comprometer mais ainda todo o resto do organismo. Setor 11 - HIPERATIVIDADE / HIPOATIVIDADE Com a presença de agentes poluentes, as células iniciam o seu processo mórbido, trabalhando mais intensamente devido ao excesso de estímulos, como se estivessem "neurotizadas", ansiosas. Depois da hiperatividade sobrevêm o desgaste e a baixa produção. Assim é que diversos órgãos, forçados a se excederem em suas funções, começam mais precocemente a apresentar o seu "cansaço" sob a forma de doença. Vemos que o coração, o pâncreas, o estômago e os intestinos, como exemplos mais claros, têm hoje que trabalhar muito mais devido a excessos como o abuso de líquidos, açúcar, álcool, alimentos etc. Temos então que o surgimento da angina, da arteriosclerose, do enfarte, da diabete (pâncreas endócrino), da gastrite, das úlceras, da colite e demais doenças também estariam relacionadas com o cansaço dos órgãos correspondentes. Setor 12 - EFEITOS PATOLÓGICOS Este setor resume praticamente todos os tratados de patologia, pois qualquer doença passa por estas fases antes de surgir, ou então está localizada numa delas.


Setor 13-GERMES Os microorganismos são hoje responsabilizados pela maioria das doenças existentes, assim como antes da teoria microbiana o eram as entidades mórbidas dos astros e humores. A cada época o homem adquire crenças "oficiais" e as impõe como verdades universais eternas. Atualmente, a ciência, devido ainda a esta tendência, transformou-se num conglomerado de dogmas, uma vez que continua a persistir nos mesmos erros históricos que acabam por ridicularizar o homem. Um dos erros principais é atribuir ao germe a responsabilidade exclusiva de provocar doenças. Claude Bernard, o pai da fisiologia, já declarava em seu tempo que "o germe não é nada, o terreno é tudo". Deu-se mais importância ao germe, esquecendose que mesmo uma infecção grave só ocorre se existirem condições propícias. Essas condições dependem da resistência e do equilíbrio do "terreno", que é o organismo. A imunologia já avança célere dentro deste raciocínio, para agonia dos cientistas e médicos mais atrasados, que necessitam fixar-se em uma teoria sólida e imutável como se isso fosse possível. Citamos os germes neste setor, apresentando-os apenas como oportunistas. Basta olhar para o Quadro Geral e ver a proporção de influência destes na determinação das enfermidades. Para se ter uma idéia da quantidade de doenças que a medicina atribui aos micróbios, mostramos no Quadro 2 a lista das principais enfermidades que se acredita serem por eles provocadas.



Setor 14 - MÁS-FORMAÇÕES CONGÊNITAS Este setor é apresentado num círculo tracejado e interrompido, pois as doenças congênitas não são fatores determinantes de doenças, mas resultado da influência mórbida dos elementos referidos no Quadro Geral, isto é, ocorrem devido à poluição ambiental que age nos organismos dos fetos e embriões durante a vida intra-uterina, via mãe. Apesar da medicina oficial não acreditar e negar o fato, as


doenças congênitas, as anormalidades no nascimento, as teratogenias e as más-formações estão aumentando no mundo todo, como expressão da degeneração biológica que a raça humana vem sofrendo. Em 1900, a incidência de tais doenças era de 3,3% da população mundial; em 1964 ela já alcançava 25% (Bearn, A. — Cornell University Medical College, Nova Iorque); hoje estamos beirando os 30%. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 7% das crianças do orbe terrestre sofrem de más-formações congênitas. Mesmo com estas evidências, a maioria dos médicos assume uma posição cética quanto aos perigos dos agentes ambientais. Simplesmente não acreditam nisso e negam-se, baseados em observações parciais e dados isolados, a aceitar que os elementos estranhos que hoje fazem parte da nossa biosfera possam provocar doenças hereditárias ou congênitas. Vemos autoridades mundiais da medicina fazerem citações absurdas e incongruentes, como é o caso do professor Alexander G. Bearn, catedrático do departamento de medicina da Cornell University Medical College e clínico-chefe do New York Hospital, no seguinte texto: "A importância dos medicamentos como possíveis agentes etiológicos das más-formações foi talvez supervalorizada após a tragédia da talidomida." A talidomida foi um medicamento usado como calmante para gestantes, provocando uma terrível deformidade nos fetos denominada focolemia, que consiste em grave atrofia dos membros. O fato foi marcante e chocou toda a humanidade. Os laboratórios fabricantes suspenderam imediatamente a produção e tiveram de pagar vultosa indenização, o que absolutamente não remedia o mal provocado. Na época, os efeitos da talidomida fizeram com que as autoridades dispensassem maior atenção aos efeitos congênitos dos medicamentos. Mas o professor Bearn acha que esta atenção foi excessiva. Da mesma forma, as autoridades médicas menosprezam os determinantes alimentares, aditivos e agrotóxicos como elementos capazes de


produzir más-formações, mesmo que já tenham demonstrado o seu potencial teratogênico em animais de laboratório. Eles diferem da talidomida apenas por não produzirem resultados imediatos e agirem mais silenciosamente através de pequenas doses presentes nos alimentos. Durante os testes da talidomida, ela demonstrou baixo potencial para provocar más-formações em animais de laboratório. Mas o professor Bearn, representando aqui a opinião da classe médica norte-americana, vai mais adiante: "A suposição de que um medicamento nocivo a uma espécie animal seja necessariamente prejudicial ao homem é tão errada quanto supor que um medicamento inofensivo aos animais o seja também ao homem." De acordo com esta citação, não se deveria nunca ingerir nenhum remédio alopático, pois eles são testados em cobaias primeiro. Se as respostas e efeitos não são os mesmos para os organismos humano e animal, não se pode ter certeza dos efeitos experimentais e do potencial dos mesmos para provocar más-formações. Parece que o doutor Bearn prega aqui a total anarquia e desconhecimento em termos de farmacologia. Decerto esqueceuse que em biologia a célula humana é igual à dos animais, possuindo as mesmas organelas, tendo as mesmas necessidades nutricionais e respondendo de forma semelhante ao ambiente. Nos primeiros anos do curso primário aprende-se que o homem é classificado como um animal mamífero. Talvez o doutor Bearn tenha estudado tanto a medicina que se esqueceu das primeiras lições da escola. Mas o pior é negligenciar a possibilidade de ocorrerem más-formações por agentes e medicamentos para os quais ainda não foram observados efeitos teratogênicos, como ocorreu antes com a talidomida, que foi considerada inocente. Prossegue o doutor Bearn: "É importante acentuar que, se a talidomida, ao invés de provocar graves más-formações, tivesse apenas aumentado a ocorrência daquelas mais comuns, como o lábio leporino ou a


fenda palatina, o reconhecimento da correlação causal poderia ter passado despercebido ou ter sido postergado por muito tempo." O referido médico quer dizer que a talidomida poderia muito bem ter ficado quietinha, produzindo efeitos mais brandos e silenciosos, assim ela permaneceria, talvez, entre os medicamentos teratogênicos até hoje usados, que não são retirados de circulação por não ter sido possível provar os seus efeitos negativos. Pergunta-se: por que não se evita um medicamento enquanto não se tem plena certeza de seus efeitos, ao invés de usá-lo à vontade? O raciocínio dos médicos é exatamente o oposto: usa-se o remédio (de modo irresponsável) até que, de repente, ele apresente o seu efeito nefasto. O doutor Bearn parece também entender que lábio leporino e fenda palatina são más-formações comuns, simples, sem problemas. Será que se ele tivesse lábio leporino ou um filho com fenda palatina continuaria a ter a mesma opinião? É o próprio doutor Bearn que aponta que 7.000 crianças no mundo inteiro foram afetadas pela talidomida durante os três anos em que a droga foi usada. Ele diz também que apenas a talidomida e o aminopterin (antineoplásico) foram relatados como comprovadamente teratogênicos para a espécie humana. Esqueceu-se de que já em 1973 a FAO apontava cerca de dezesseis agentes comprovadamente teratogênicos. Diante de tais fatos, pergunta-se: qual o motivo deste comportamento alienado da classe médica e dos catedráticos? Por que tanta omissão? Por que se defende tanto a indústria farmacêutica? Por que não se procura, ao invés disso, proteger de todas as formas a saúde das pessoas? Por que as opiniões académicas são cercadas de tanta certeza, como o foram aquelas relacionadas à segurança do uso da talidomida? Pode-se confiar neste tipo de autoridade? Mas há uma resposta só para todas estas questões, que é o tema básico deste trabalho: tudo isso ocorre porque a doença é uma coisa necessária; todos devem adoecer; todos querem adoecer; todos vão adoecer.


Para refrescar a memória daqueles que compartilham das mesmas idéias e teorias do doutor Bearn, é que apresentamos o Quadro 3, que se refere às más-formações congênitas e sua frequência em cada 1.000 nascimentos.

Para completar o raciocínio, apresentamos uma relação das doenças ocasionadas por deficiências genéticas do metabolismo. São anomalias que ocorrem por distúrbios na transmissão genética. Como prova de que estamos sofrendo alterações patológicas progressivas, as doenças relacionadas estão aumentando em sua frequência, lentamente. Hoje surgem novas doenças genéticas, que vêm aumentar aind.s mais o número de distúrbios e anomalias que a humanidade já está tornando comuns.





1 — Ao primeiro sinal ou sintoma, qualquer que seja, procure o seu médico, de preferência da rede pública de atendimento, e siga estritamente as suas orientações, sem discutir o tratamento com ele. Se por acaso ele perguntar sobre a sua alimentação, o que é muito raro, não lhe dê atenção e diga-lhe que isso não tem nada a ver com o seu problema. 2 — Faça uso somente de remédios de farmácia, evitando a homeopatia, as ervas medicinais, a alimentação integral etc. 3 — Procure levar uma vida sempre agitada, intensa e ansiosa, pois mais vale viver pouco, mas intensamente, do que ter uma vida


longa, mas monótona. 4 — Fume bastante tabaco e faça largo uso de drogas. 5 — Coma bastante e abuse do sal, das gorduras, do açúcar e das proteínas animais. 6 — Coma a toda hora, principalmente ao deitar-se. Se possível, acorde de madrugada para "fazer uma boquinha". 7 — Nunca resista às suas vontades. Não se reprima quanto aos sorvetes, doces e assim por diante, pois, deste modo, estará aumentando a sua ansiedade. Viva a liberdade! 8 — Em caso de problemas emocionais e existenciais, não procure a psicoterapia eclética. Siga as ordens do psiquiatra clássico, que receitará drogas psicotrópicas que abafarão os sintomas psíquicos. A psicanálise arcaica, conduzida por mãos inábeis, pode ser uma boa opção. 9 — Habite os grandes centros e evite o campo. 10 — Assista e acompanhe todas as novelas. Você conseguirá sentir-se alienado o suficiente para ser enquadrado dentro do chamado "comportamento normal". 11 — Leia apenas gibis de super-heróis espaciais e jogue vídeo game o tempo todo com as crianças. 12 — Evite exercitar-se e estar em contato com o ar puro. 13 — Durma bastante e faça uso de tranquilizantes e soníferos. 14 — Siga estritamente o que pregam as propagandas de produtos alimentícios da televisão, rádio, outdoors, jornais e revistas. Compre tudo o que lhe indicarem, principalmente quando o produto é apresentado como sendo benéfico à saúde, vantajoso, nutritivo e natural. 15 — Não ingerir habitualmente águas minerais alcalinas, magnesianas, sulfurosas, ferruginosas, etc, principalmente das estâncias de São Lourenço, Caxambu, Poços de Caldas, Águas de São Pedro, etc.


"Até o momento, a epidemiologia nutricional tem sido alvo de críticas, uma vez que a metodologia atual é muito pobre para que se obtenham dados confiáveis." Mann, 1977 Neste capítulo mostraremos como o homem desenvolve doenças através do que entra pela sua boca, à semelhança do peixe, que encontra a morte ao ingerir a atraente isca presa a um anzol bem disfarçado. Temos a certeza de que as informações seguintes são desconhecidas pela maioria das pessoas, profissionais de saúde e


autoridades sanitárias, porque tratam de fatos propositalmente omitidos, visando a preservação de interesses industriais de lucro. Como se poderá constatar, o homem desenvolveu uma poderosa indústria da doença, através da utilização de alguns produtos ditos alimentícios, aditivos alimentares, bebidas alcoólicas, cigarros e remédios farmacêuticos. Todos eles serão apresentados a seguir, bem como seus efeitos no organismo humano, sua composição e demais produtos químicos acrescentados. Procuramos expor o assunto de forma sintética e concisa, uma vez que a lista dos alimentos que contêm aditivos e produtos nocivos é muito grande. Aconselhamos quem quiser aprofundar-se em detalhes neste estudo a utilizar a nossa obra Relatório Orion -denúncia médica sobre os perigos dos aditivos e agrotóxicos (LEPM Editores, Porto Alegre, 1985). ADITIVOS QUÍMICOS A indústria química desenvolveu os mais variados tipos de produtos, que são hoje adicionados aos alimentos. Os principais grupos são: Acidificantes Corantes Antioxidantes Edulcorantes Antiumectantes Espessantes Aromatizantes Estabilizantes Conservantes Flavorizantes Por serem de origem sintética, estes aditivos estão relacionados a muitos distúrbios e anomalias. Eles representam, no entanto, uma fabulosa fonte de lucros. Muitos são criados, usados na indústria e consumidos pelo homem. Depois de algum tempo, a maior parte é retirada de circulação ou proibida, ao se constatar perigo para a saúde. Grande parte desses aditivos, hoje proibidos, foram antes permitidos como sendo inócuos. Apesar da reação dos órgãos internacionais de saúde, as grandes multinacionais do setor de alimentos continuam a influenciar livremente os governos e a opinião pública. Apresentam os seus produtos como


benfeitores da humanidade e são apoiados, recomendados e aplaudidos por médicos e nutricionistas alienados, que ignoram por completo a existência de aditivos nos alimentos industrializados. Segundo pesquisas no mundo inteiro, os aditivos podem ajudar a humanidade a adquirir os seguintes males: Agenesia de órgãos e atresias Agranulocitose Anemia Anencefalia Ansiedade infantil Câncer Deficiência mental Deficiência imunológica

Descalcificação de dentes e ossos Desequilíbrio hormonal Dificuldade de aprendizagem Distúrbios gastrintestinais Doenças hereditárias Leucemia Má-formação congênita Reações alérgicas Resistência bacteriana

AÇÚCAR BRANCO Este é um dos mais recentes produtos utilizados pelo homem. Há pouco mais de 200 anos era desconhecido, sendo que se usava o açúcar mascavo muito raramente e, mesmo assim, buscando os seus efeitos medicamentosos. Hoje há um consumo exagerado de doces, balas, refrigerantes, sorvetes e do próprio pó branco e "puro". Só nos Estados Unidos, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que equivale a cerca de nove quilos mensais ou aproximadamente cem quilos ao ano por pessoa. Lembramos que o açúcar é totalmente desnecessário e supérfluo para o organismo e, se ingerido em excesso, é considerado muito prejudicial por médicos, nutricionistas e dentistas judiciosos. Mas as autoridades competentes aconselham o consumo de açúcar para aqueles que desejam adquirir as seguintes doenças: Arteriosclerose

Diabetes mellitus


Câncer Cáries dentárias Deficiência imunológica Depressão

Hipoglicemia Leucemia Obesidade Osteoporose

Efeitos decorrentes da ingestão diária de açúcar branco e/ou seus derivados: Perda (depleção) lenta e constante de magnésio — infecções, câncer Perda (depleção) lenta e constante de cálcio — cáries e osteoporose Precipitação e retenção de sais de cálcio — arterio e aterosclerose Perda (depleção) lenta e constante de vitaminas do complexo B Formação de placas bacterianas no sulco gengival — doença periodontal Acidificação constante do sangue — desequilíbrio imunológico Perturbação do metabolismo glicídico — hipoglicemia e diabete Perturbação do metabolismo lipídico — obesidade, arteriosclerose CARNE DE VACA Enganam-se muitos médicos e nutricionistas quando julgam que a carne bovina é apenas composta de proteínas, gorduras, sais e vitaminas. Hoje ela pode ser causa de doenças, pois é enriquecida com alguns produtos tóxicos, tais como: Ácido úrico — aumentado pelo tempo de congelamento DDT — resultante da aplicação de carrapaticidas Dietiletilbestrol — hormônio sintético feminino para engordar Indol, escatol, cadaverina e putrecina — toxinas naturais Nitrato de sódio ou potássio — para dar aspecto saudável Parasitas intestinais Sulfito de sódio — para dar cor vermelha


Doenças relacionadas à ingestão de carne bovina: Arteriosclerose Desequilíbrios sexuais Aterosclerose Gota Câncer Infecções Deficiência imunológica Putrefação intestinal Desequilíbrio menstrual Solitária Lembramos ao leitor que os produtos derivados da carne bovina ou suína, como linguiças, mortadela, rosbife, presunto, salame, carnes enlatadas e demais carnes condicionadas, assim como a maioria dos alimentos enlatados, produzem o mesmo efeito. Aqueles que desejarem adquirir as doenças decorrentes da ingestão de carne poderão fazê-lo, com vantagem, utilizando-se destes produtos no caso da falta de carne bovina. Além de terem a mesma composição, são acrescidos de antibióticos conservantes do grupo das tetraciclinas. LEITE DE VACA O leite e seus derivados, considerados excelentes alimentos, estão hoje sendo postos em questão por muitos médicos e nutricionistas, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Os estudos do doutor Frank A. Oski e John D. Bell apontam que, mesmo não acrescentando nenhum aditivo ou açúcar aos laticínios, não são alimentos apropriados para o homem, uma vez que a natureza faz com que cada espécie de mamífero produza o leite adequado para a sua cria. O leite de vaca possui vários componentes em quantidades desproporcionais para o homem, como a caseína, a lactoalbumina, as proteínas etc, além de conter imunoglobulinas, que provocam reações de alergia alimentar em mamíferos diferentes do bezerro, e excesso de cálcio. Por esta razão, o leite está sendo relacionado como causador dos seguintes males: Alergias alimentares Alergias de pele

Aterosclerose coronariana Cálculos biliares


Alergias subclínicas Arteriosclerose cerebral Artrite Asma e bronquite

Cálculos renais Diarréias Infecções intestinais Reumatismo

PÃO E MASSAS BRANCAS Quem diria que o pãozinho diário e as massas são capazes de provocar outros problemas, além de fazerem engordar? Na farinha branca vamos encontrar vestígios de agrotóxicos, brometo de etila (usado como conservante) e outros. O pão branco contém ainda bromato de potássio, capaz de provocar falta de memória, alterações motoras, perturbações metabólicas diversas. Entre as consequências do consumo de pão e massas brancas, temos: Diverticulite e diverticulose Falta de vitaminas do complexo B Fermentação intestinal Gases e flatulência

Gastrite Hemorróidas Má digestão Prisão de ventre (devido à ausência de fibras, retiradas na decorticação)

FRUTAS E LEGUMES Nossas frutas e legumes, comprados nos supermercados e feiras livres, estão saturados de agrotóxicos, sendo infectados desde a produção até a venda ao público. Os próprios distribuidores acrescentam venenos para evitar a deterioração e o ataque de insetos. Mas as maiores quantidades de compostos tóxicos são encontrados nas frutas fora de estação e frutas secas. Nestas, a quantidade de substâncias tóxicas pode ser muito grande e vários conservantes são usados, como:


Antibióticos Bicloreto de carbono Bicíoreto de etileno Bissulfureto de carbono Brometo de metila

Formiato de etilo Fungicidas Gás cianídrico Óxido de etileno Tetracloreto de carbono Cloropicrina (gás lacrimogênio)

Informamos que, com exceção dos antibióticos, antifúngicos e do brometo de etila, todos os demais produtos são proibidos por lei, pois não são sequer aceitos como aditivos alimentares. Apesar de provocarem males imprevisíveis, são usados quase à vontade, sem nenhum controle eficaz e seguro para a população. As frutas secas são, portanto, mais uma boa dica para adoecer. SAL REFINADO O sal de cozinha, industrializado e refinado, faz parte do grupo conhecido como "três assassinos brancos", do qual fazem parte também o açúcar e a farinha branca. O sal refinado é produzido a partir do sal natural, chamado sal marinho, que é um produto rico e benéfico, portanto não deve ser usado pelas pessoas que querem ficar doentes. Dele são retirados industrialmente cerca de oitenta elementos naturais e acrescidos os seguintes compostos químicos: Carbonato de cálcio Dextrose e talco mineral Ferrocianato de sódio Fosfato tricálcico de alumínio

lodeto de potássio Óxido de cálcio Prussiato amarelo de sódio Silicato aluminado de sódio

O sal refinado é recomendado para aqueles que desejam padecer das seguintes doenças:


Arteriosclerose cerebral Ateroscierose Cálculos biliares Cálculos renais Cálculos vesicais Disfunções paratireoidianas Eclâmpsia e pré-eclâmpsia

Edemas Gastrite Hipoplasia da tireóide Nódulos da tireóide Pressão alta Retenção de líquidos

ÁLCOOL Não é preciso dizer que o alcoolismo é um fato comum a toda a humanidade. Só no Brasil são consumidos anualmente perto de dois bilhões de litros de cachaça, o que supera a produção mundial de uísque. Trata-se de um vício que acaba não afetando apenas quem bebe, mas a família e a sociedade. Quem bebe está sujeito a sofrer de diversos problemas, entre eles:


Arteriosclerose Câncer da vesícula biliar Câncer do estômago Câncer do fígado Câncer do pâncreas Cirrose hepática Convulsões epilépticas Delirius tremem Diminuição da resistência Orgânica Diminuição do apetite Distúrbios da conduta Distúrbios psíquicos variados Hepatite

Infarto do Miocárdio Infecções Inflamações dos órgãos Digestivos Irritação da mucosa digestiva Morte súbita Neurite alcoólica Pancretite aguda e crônica Perda da coordenação motora Perturbação da função renal Pressão alta Tuberculose

TABACO Apesar de todas as campanhas no sentido de diminuir o consumo de cigarros e seus similares, o número de fumantes no mundo vem aumentando a cada dia. Isto mostra que as pessoas optaram definitivamente por ficarem doentes. Em breve o cigarro será responsável por aproximadamente trinta milhões de mortes em todo o orbe terrestre, gerando problemas orgânicos em mais de trezentos milhões de pessoas. Só no Brasil existem perto de trinta milhões de fumantes (muitos deles são médicos...), com 100.000 mortes anuais. Metade dos homens e 1/3 das mulheres fumam. A questão do tabagismo não afeta apenas os fumantes, mas também quem está próximo deles, provocando irritação nos olhos, tosse, dor de cabeça, problemas respiratórios, ajudando a piorar casos de bronquite, asma, rinite, infecções das amígdalas, adenóides e afetando também o crescimento. Fumando ajudamos também uma criança a ser doente, principalmente se é uma gestante que fuma. Quem acredita que o problema do


cigarro está apenas na nicotina, está muito enganado. Eis o resto dos componentes: Ácido cítrico Amoníaco Ácido málico Benzopireno Ácido nítrico Extratos azotados Ácido oxálico Nicotina Ácido tânico Proteínas insolúveis Alcatrão Solamina Estes ingredientes permitem concluir que quem fuma não tem apenas "uma coisa em comum", mas sim várias, que são as doenças provocadas pelo fumo. E já que fumar é "uma questão de bom senso" e uma "decisão inteligente", nada melhor que sentir o "sabor de aventura" de conhecê-las : Alterações da percepção Alterações nervosas Alucinações Arritmia cardíaca Arterite tabágica (às vezes exigindo amputação) Bronquite tabágica Câncer da boca, garganta e esôfago Câncer do pulmão Câncer nasal Cefaléias Diminuição da capacidade respiratória Diminuição da gustação

Diminuição da produção do suco gástrico Diminuição da salivação Diminuição ou abolição do olfato Enfisema pulmonar Espasmos vasculares Gastrite Inapetência Infarto do miocárdio Irritação brônquica Pressão alta Úlceras gastroduodenais Vertigens


REMÉDIOS ALOPÁTICOS A indústria farmacêutica desenvolveu nos últimos cinquenta anos vários milhares de drogas para uso médico e veterinário. Pode-se dizer que, paralelamente, a medicina foi-se adaptando e, hoje, está praticamente limitada à utilização de drogas ou cirurgias como recursos terapêuticos. A filosofia médica parece entender que para cada doença ou problema orgânico tem que haver uma ou mais drogas que realizem o "milagre da cura". Embora tenham sido criadas drogas que ajudaram e ajudam a tratar de muitas doenças, surgiu, como consequência dos mesmos, o fantasma do efeito colateral e da doença iatrogênica. Se não houver o devido cuidado, os medicamentos farmacêuticos podem provocar mais danos que os "benefícios" propalados pela propaganda. As bulas dos remédios, mesmo omitindo alguns fatores, mostram-nos um mundo de perigos e efeitos indesejáveis. De um modo geral, pode-se concluir que os medicamentos provocam mais danos do que benefícios. São conhecidas as situações em que o doente toma remédios, não se cura, e acaba morrendo em decorrência do tratamento. Vamos conhecer uma das formas mais fáceis de adoecer, que é justamente a de usar os próprios remédios que a humanidade criou para combater os seus males. Segundo informe do Momento Terapêutico, documento oficial publicado pela Central de Medicamentos (Ministério da Previdência Social — 1983/84), as reações adversas e os agentes farmacológicos determinantes são os seguintes: Medicamentos que podem provocar ou piorar uma doença renal


Acetazolamida Amitriplina Antineoplásicos Ácido etacrínico Anfotericina B Arsina e arsênico Aminonucleotídios Anilina Bacitracina Benzeno Berílio Bismuto Cádmio Canta ridina Clormerodrin Clorotiazida Colchicina Colistin Compostos de antimônio Compostos de cobre Contrastes Corticosteróides Cresol Dietileno glicol Diuréticos em geral Espirolactona Estreptomicina Éter Etileno glicol Fenacetina Fenilbutazona Fenindiona Fenobarbital Furosemida


Gentamicina Hidralazina Hidroclortiazida Inibidores da anidrase carcônica Kanamicina Manitol Melaruride Mercaptomerin Mercúrio Mersalil Metil álcool Metoxofluorano Monóxido de carbono Neomicina Nitrofuranos Paradiona PAS Penicilina Polimixina B Probenecida Propileno glicol Sais de chumbo Sais de ouro Sais de prata Salicilatos Tetraciclinas Tetracloreto de carbono Trimatereno Trimetadiona Vancomicina Zaxozolamina Medicamentos que provocam lesão no fígado


Ácido etacrínico Carbamazepina Clorpropamida Dinitrofenol Fenacetina Glicosulfona Halotano Iproniazida lsocarboxida lsoniazida Metimazol Noretinodrel PAS Penicilina Propiltiouracil 6 Mercaptopurina Sulfadiazina Sulfonamidas Trimetadiona Medicamentos que provocam diabete Ácido etacrínico Ácido nicotínico ACTH Aloxano Cloreloxene Clortalidona Clortiazida

Diazóxido Furosemida Glicocorticóides Hidroclortiazida Politiazida Solfonamidas

Medicamentos que podem provocar leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos) Ácido acetil salicílico

Penicilina


Aminopirina Carbamazepina Citarabina Clofibrato Cloranfenicol Clorpromazina Clortiazida Estreptomicina Fenilbutazona Fenindiona lmipramina Mepazine Metildopa Metimazol

Pirazolona Proclorperazine Promazina Propiltiouracil Quinidina Sulfadiazina Sulfonamidas Tetraciclina Tioridazina Tiouracil Tolbutamida Trimetadiona Tripelanamina

Medicamentos que atacam o aparelho auditivo (surdez e vertigem) テ…ido etacrテュnico Colimicin Diidrestreptomicina Estreptomicina Fenilbutazona

Gentamicina Kanamicina Neomicina injetテ。vel Quinina Salicilatos


Medicamentos que provocam crises asmáticas Acetil cisteína Anestésicos locais Aspirina Bromosulfaleína Cefaloridina Eritromicina Etionamida Extratos alergênicos Griseofulvina Histamina lnibidores da MAO

Mercuriais Metacolina Neomicina Parassimpaticomiméticos Penicilina Pirazolona Propanolol Suxametônio Tetraciclinas Vacinas Vitamina K

Medicamentos que provocam acne ACTH Brometos Cianocobalamina Contraceptivos orais Corticosteróides

Hormônios masculinos lodetos Metiltestosterona Metrandostenolona

Medicamentos que podem provocar (crescimento da glândula mamaria) Androgênios Bussulfan Clortetraciclina Contraceptivos orais Dietiletilbestrol Digitálicos Espirolactona Estrogênios

ginecomastia

Gonadotrofina humana Griseofulvina Haloperidol Heroína Hormônios adrenocorticais lsoniazida Metildopa Reserpina


Fenelzina Fenotiazinas

Vitamina D2 Voncristina

Medicamentos que podem provocar anemias (aplástica, megaloblástica e hemolítica) Acetanilida Acetazolanida Acetofenedina Acido acetil salicílico Ácido amino salicílico Aminopirina Anfetaminas Anilinas Antineoplásicos em geral Arsênico Barbitúricos Benzol Carbamazepina Cimetidine Citarabine Clofibrato Cloranfenicol Clorotiazida Clorpropamida Difenilhidantoina Drogas radioativas Estreptomicina Fenacemida Fenelzine Fenilbutazona Fenilhidrazina Metildopa Metimazol Metofenobarbital


Metrotrexato Neomicina Penicilina Pirimetamina Quinacrina Quinidina Tiosemicarbazona Tolbutamida Trimetadiona Medicamentos que provocam hemorragia digestiva Ácido etacrínico Acido flufenâmico Ácido trimetilcolchicínico 5-fluoracil Cloreto de potássio Corticosteróides Duazomicina Fenacetina Fenilbutazona Fluorodeoxiuridina Hidroxiuréia Ibufemac Indometacina lodetos Metrotexate Pirazolônicos Reserpina Salicilatos Thiotepa Vincristina


Medicamentos que causam queda de cabelo e alopecia Agentes alquilantes (para câncer) Anticoagulantes Antimetabólicos (para câncer) Clofibrato Colchicina Contraceptivos orais Hipervitaminose A Mefenitozoina Mepessulfato Metimazol Norentindrona Quinacrina Tálio Trimetadiona Triparanol Warfarin


Medicamentos que podem provocar urticária ACTH Atofan Aureomicina Barbitúricos Brometos Bromossulfaleína Cloranfenicol Codeína Dextrans Digital Enzimas Eritromicina Estreptomicina Fenolftaleina Griseofulvina Hidantoinas Insulinas lodetos Meperidina Meprobamato Mercuriais Nitrofurantoina Novobiocina Opiáceos Penicilina Procarbamazina Propoxifeno Salicilatos Tetraciclinas Tiamina Tiouracil Viomicina


Drogas que diminuem acentuadamente os batimentos cardíacos Acetilcolina Digital Muscarina Parassimpaticominnéticos

Pilocarpina Quinina Sais de bário Sais de chumbo

Drogas que provocam cianose (cor azulada da pele) Anestésicos Anilinas Benzol Cianetos Clorato de potássio

Monóxido de carbono Naftalina Nitratos Nitritos

Drogas que provocam colapso e choque (entre outras) Cicutoxina Cloro Codeína Diazepina

Morfina Muscarina Nicotina Pilocarpina

Drogas que provocam convulsões Álcool metílico Anilinas Arsênico Atropina

Cardiazol Estricnina Picrotoxina Sais de chumbo

Drogas que provocam estados de agitação Álcool etílico Atropina Azeite de quenopódio Bário

Benzol Digital Escopolamina Mercúrio


Benzedrinas Benzina

Perventin Quinina

Drogas que provocam a eliminação anormal de albumina pela urina Ácido bórico Arsénico Azeite de quenopódio Mercúrio

Naftalina Salicilatos Sulfato de cobre Tálio

Drogas que elevam a pressão arterial Ácido etacrínico Compostos de sódio Benzedrinas Corticóides Clortiazida Perventin Drogas que provocam a perda temporária da consciência Aconitina Álcool etílico Álcool metílico Anestésicos Atropina

Fenóis Hipnóticos Monóxido de carbono Morfina

Drogas que provocam vômitos Ácidos Álcool metílico Benzina Benzol

Colchicina Fenóis Fósforo Metais pesados

Drogas que provocam taquicardia Anfetaminas Atropina Cafeína

Digital Fenproporex Monóxido de carbono


Cocaína

Tálio

Drogas que provocam cólicas: aspirina, sais de ouro, corticosteróides etc. Drogas que provocam estomatite: bismuto, mercuriais, penicilina, arsenicais, sulfas, estreptomicina, aspirina etc. Drogas que provocam câncer no fígado: anticoncepcionais, ciclamatos, sacarinas etc.

fenelzina,

Drogas que provocam falta de ar: insulina, aspirina, quinina, cocaína, penicilina etc. Drogas que provocam tosse, coriza e rinite: arsfenamina, neoarsfenamina, mafarsen, nafazolina, aspirina, tiamina. Drogas que provocam frigidez: anticoncepcionais, cimetidina, cafeína etc. Drogas que provocam enxaqueca: tripsina, pancreatina. Drogas que provocam conjuntivite: piramido, anestésicos, aspirina, propanolol, practoiol, arsfenamina. Drogas que tornam a visão turva: fenilbutazona, diazepan, cloroquina, hidrocloroquina etc. Drogas que provocam neurite: sais de curo, cloranfenicol, isoniazida, etambutol. Drogas que provocam tumefação antipirina, salvarsan, anticonvulsivos. Drogas

que

produzem

quadro

de

gânglios

semelhante

linfáticos: ao

lúpus


eritematoso: hidralazina, metildopa, anticoncepcionais, griseofulvina, tronvacil, hidantoinas, sais de ouro. Drogas que provocam cirrose azotioprina, maleato de perhexilina.

hepática:

procainamida, tetraciclinas, metrotrexato,

Drogas que provocam câncer da mama: Rauwolfia serpentina, corticosteróides, dietiletilbestrol, anticoncepcionais. Drogas que provocam priapismo: fenotiazinas, prazosin, guanetidina, hidralazina, clorpromazina. Drogas que provocam insuficiência cardíaca: carbenoxolona, timolol tópico. Drogas que provocam colite aguda: clindamicina, trimetropin, sulfametoxazol, neomicina, sulfato de colistina, anticoncepcionais. Drogas que provocam úlcera no esôfago: doxiclina, aspirina. Drogas que provocam clortalidona, corticóides.

pancreatite

aguda

hemorrágica:

Drogas que provocam lesões de pele variadas: antimônio, fenolftaleina, mercuriais, sulfas, quinidina, antipirina, barbitúricos, fenacetina, sais de ouro, cloroquina, efedrina, tiamina, brometos, resorcina, fenilbutantoina, griseofulvina, tiamina etc. Fonte: Arquivos Brasileiros de Medicina, Jan/Fev 1986, vol. 60, n.° 1.


COMO CONTRAIR O CÂNCER O câncer é a doença mais comum hoje em dia, portanto não é necessário grande esforço para adquiri-la. De repente, sem que você faça nada, surge em qualquer parte do corpo. Há, no entanto, alguns fatores que auxiliam: 1 — O uso do açúcar branco é de grande valia, pois a sacarose concentrada elimina do organismo uma grande quantidade de vitaminas do complexo B, cálcio e o importante íon magnésio, que participam do mecanismo de defesa do organismo na renovação de células sadias e em diversas fases bioquímicas do metabolismo. Como estes efeitos só ocorrem com o uso constante


do açúcar a longo prazo, não são notados pela ciência imediatista. O açúcar também é responsável pela acidificação do sangue, favorecendo o acúmulo de ácido láctico nos interstícios, dificultando a oxigenação das células e criando um ambiente favorável ao desenvolvimento de tumores. 2 — Quem quiser contrair o câncer não pode se esquecer de consumir bastante carne, principalmente a vermelha, pois o metabolismo nitrogenado acentuado, juntamente com a putrefação intestinal intensa, são fatores importantes para o surgimento da doença. As carnes acondicionadas, como salsicha, linguiça, presunto, salame e mortadela, são mais valiosas, pois possuem uma quantidade bem maior de sulfito de sódio (que produz o câncer digestivo) e de nitrato de potássio, usado para dar coloração vermelha à carne. Os nitratos transformam-se em nitrosaminas, elementos cancerígenos que bloqueiam a ação da enzima catalase, que impede a reprodução desordenada das células. Deve-se dar preferência aos hambúrgueres, pois as carnes próprias para sanduíches são ricas em benzopireno, que é o segundo elemento cancerígeno criado pelo homem. 3 — As pesquisas indicam que as pessoas que comem muito estão mais sujeitas a ter tumores. Fica aí a dica. 4 — Fumar diariamente uma grande quantidade de cigarros. 5 — Levar uma vida desregrada, dormindo e acordando tarde. Dar preferência à vida noturna, fugindo da luz do dia. 6 — Na praia, evitar tomar sol pela manhã, preferindo a tarde, pois os raios solares mais diretos favorecerão o surgimento do câncer de pele. 7 — Morar em áreas bem poluídas. 8 — Dar preferência aos apartamentos úmidos, que não recebem a luz do sol. 9 — Não praticar exercícios e evitar saunas e passeios ao ar livre, em contato com a natureza.


10 — Usar apenas água de torneira nos grandes centros, evitando a água de fontes e nascentes. 11 — Consumir bebidas alcoólicas diariamente, de preferência as fortes, adocicadas e coloridas artificialmente. 12 — Manterá geladeira sempre repleta de refrigerantes, sorvetes e sucos artificiais, e a despensa cheia de enlatados, produtos artificiais e sintéticos. Não esquecer do nutritivo e delicioso bacon, dos ovos de granja ricos em antibióticos e dietilbestrol e dos adoçantes sintéticos. Para os bebês, comprar sopinhas e alimentos prontos, que não dão nenhum trabalho para mamães e babás atenciosas. 13 — Os avós e pais carinhosos não podem se esquecer de levar para casa aquilo que as crianças adoram (comprando em grande quantidade para fazer economia), ou seja, chocolates, balas, chicletes, pirulitos e assim por diante. A leucemia e os linfomas estão estreitamente relacionados com estes produtos. 14 — Tomar remédios alopáticos aos primeiros sinais e sintomas, quaisquer sejam eles, principalmente as febres, dores de cabeça e diarréias, pois, suprimindo a reação natural do organismo, as energias mórbidas se acumularão e a poluição residual resultante facilitará o surgimento de tumores. As mulheres que desejam evitar filhos devem tomar por longos anos as pílulas anticoncepcionais, que provocam o câncer da mama e do útero, entre outros. 15 — Não usar métodos naturais de tratamento, evitar as verduras cruas, as plantas medicinais, os chás e principalmente, o arroz integral, pois promovem oxigenação orgânica e vitalização das funções metabólicas. 16 — Evitar a ingestão de vitamina A ou dos alimentos que a contêm, pois esta vitamina reduz a carcinogênese, que é a formação de tumores malignos (Cameron e Pauling, 1973; Miswish, 1972). A vitamina A é encontrada em abundância nos legumes (cenoura, nabo comprido etc), azeite de dendê, cereais integrais e outros.


17 — Aconselha-se também a quem quiser ter câncer que não reduza de maneira brusca a quantidade de alimentos em sua dieta habitual. A simples redução calórica numa dieta inibe a formação de tumores em vários tecidos (Clayson, 1975). 18 — Submeter-se constantemente a radiografias ou trabalhar ligado a um serviço radiológico, onde haja exposição constante às chapas. Daqui a algumas gerações talvez seja normal que cada um tenha o seu câncer, ainda mais em uma sociedade que desenvolveu um poderoso império económico calcado no comércio da doença, onde o câncer vem a ser exatamente a doença que permite os maiores lucros do mercado. As drogas antineoplásicas custam caríssimo e as cirurgias são quase sempre necessárias, embora, de modo geral, apresentem poucos resultados satisfatórios. As aplicações de cobalto e radioterapia são também muito onerosas para o doente, seu organismo e o Estado. Quem visitar um hospital do câncer, mais especialmente a imensa sala de espera, poderá ver o verdadeiro "pavilhão da morte", onde se encontram pessoas sofridas, mutiladas, intoxicadas, desesperançosas, resignadas, criancinhas apresentando imensas massas tumorais, outras esverdeadas e com sua energia vital sugada, quando não pelo tumor, pelo tratamento. Por trás disso, explorando todo este sofrimento e muito mais, está a máfia do câncer, poderosa e extensa trama, cujos objetivos não são nada humanitários ou caridosos. Observação importante: As pessoas deprimidas, muito ansiosas e que possuem um forte componente autodestrutivo em sua personalidade adquirirão a doença mais facilmente, sem necessidade de seguir à risca as orientações deste manual.

COMO FICAR DIABÉTICO Não é preciso fazer muito esforço para tornar-se diabético, basta


seguir exatamente os hábitos modernos de alimentação. Afinal, a humanidade está cada vez mais diabética e quase ninguém está preocupado com isto. Dados oficiais mostram que em cada dez pessoas no mundo, uma tem, teve ou terá diabete. Se a doença não for combatida e continuar a aumentar, em oito gerações a raça humana será diabética em sua totalidade, praticamente, tornandose inviável biológicamente. A condição essencial para adquirir o mal é possuir parentes próximos que sejam diabéticos. Se você tem um parente paterno ou materno (melhor se ambos os pais forem doentes) diabético, considere-se um felizardo! A ciência já o classifica como prédiabético e suas chances de adquirir o mal crescem bastante. O resto é com você: consuma grandes quantidades de açúcar branco e doces. O açúcar branco é considerado como principal causa da diabete. O consumo desta droga é um hábito muito recente da humanidade. Há cerca de cem anos não existia ainda, sendo que nos últimos trinta anos seu uso (e abuso) intensificou-se. Atualmente o consumo diário de açúcar per capita no mundo todo é de cerca de 200 gramas. Isto significa que cada habitante do planeta ingere seis quilos de açúcar por mês e cerca de setenta a cem quilos por ano. Sendo assim, uma pessoa pode chegar a consumir aproximadamente uma tonelada de açúcar em uma década. Não há, porém, necessidade orgânica alguma, sendo, além de supérfluo, perigoso. Mas a propaganda afirma que "açúcar é energia", o que faz entender que seu consumo é necessário. Esta é uma das grandes mentiras modernas que enganam todas as pessoas, até mesmo médicos e educadores. Para completar, tome muitos cafezinhos, sorvetes, coma doces, chocolates, balas e participe de festas infantis, nas quais, ultimamente, houve uma diminuição radical das diversões, passando a concentrar-se a atenção dos petizes nas guloseimas das mais variadas cores e sabores artificiais. Não se esqueça de frequentar bombonieres e docerias, pedir sobremesas sofisticadas nos restaurantes e preparar ótimas receitas domésticas de doces.


Existem centenas de livros de receitas (ver indicações bibliográficas ao fim deste livro e também o capítulo de receitas especiais). Não se esqueça também de assistir aos excelentes programas de televisão (geralmente à tarde) que ensinam as receitas de doces mais mirabolantes e deeeeeeeeeeeliciosos! Seguindo estes conselhos você estará contribuindo para a continuidade do nosso atual processo cultural e civilizatório, pois necessitará de medicamentos, cirurgias e tratamentos caros. Assim não é rompido o ciclo causa-efeito-utilização-manipulação da doença, que alimenta a atual indústria da morte. Uma vez que você tenha adquirido a diabete, evite usaras ervas medicinais conhecidas como pedra ume kaá, pata-de-vaca, dentede-leão, jambolão e carqueja, pois diminuem a quantidade de açúcar no sangue e facilitam a oxigenação das células, além de serem diuréticas e depurativas. Na homeopatia, evite os tratamentos de fundo unicistas. Prefira os complexos homeopáticos que têm efeito apenas superficial. Uma dica especial para quem é diabético: não siga uma alimentação natural, nem se trate pela acupuntura, pois tornam o organismo mais forte e resistente, permitindo que os mecanismos de compensação estejam mais equilibrados.

COMO CONTRAIR INFECÇÕES Hoje em dia não é difícil adquirir infecções. Para tanto é necessário ingerir grande quantidade de proteínas animais, principalmente a carne de porco, o presunto, salsichas (de preferências as enlatadas), linguiças, mortadela etc. Os ovos de granja favorecem bastante a ocorrência de vários tipos de infecção, pois contêm pequenas quantidades de antibióticos, utilizados como conservantes. Sabe-se que o consumo de pequenas doses diárias de agentes antimicrobianos tornam as bactérias resistentes, o que facilita o desenvolvimento de infecções. As crianças que comem ovos são aquelas felizardas mais propensas a terem infecções,


como amigdalites, otites, rinites e infecções de pele. Uma alimentação rica em proteínas fornece também grande quantidade de toxinas que interferem nas defesas orgânicas, diminuindo-as. Um excesso de proteínas produz, também, elevação do metabolismo nitrogenado, permitindo que compostos nocivos provenientes do catabolismo perturbem a capacidade do organismo de defender-se. A carne de vaca é a mais indicada para quem quiser ter infecções, pois é rica em toxinas, sulfito de sódio, salitre, antibióticos etc. Não podemos deixar de citar também um dos principais culpados pelo aumento da tendência a adquirir infecções existentes na nossa civilização: o açúcar branco refinado, um antinutriente que, por ser muito concentrado, rouba importantes elementos do nosso organismo, como as vitaminas do complexo B, o cálcio e o magnésio, todos fundamentais para a manutenção da resistência do organismo aos germes. Como isso ocorre de forma crónica, lenta e constante, apresentando consequências geralmente a médio e longo prazo, a medicina moderna, imediatista, superficial e "curativa", não tem tempo a perder com esse fenômeno. Para padecer de infecções de qualquer tipo, é necessário tomar sempre antibióticos ao menor sinal de infecção, bem corno nos casos de gripe e resfriados, ainda que os antibióticos não sejam eficazes contra vírus. O organismo ficará muito mais enfraquecido, a flora intestinal será atingida e o sistema de defesa tornar-se-á mais vulnerável Você deve seguir estritamente a ordem dos médicos e nutricionistas, sem pestanejar, a não ser que já esteja com uma conjuntivite bacteriana. Neste caso você vai ter que pestanejar bastante. Para ter infecções, evite as ervas medicinais e os tratamentos homeopáticos de base. Não coma arroz integral, prefira o arroz branco e os alimentos preparados com farinha branca. Coma margarina ou frituras em abundância. Dispense as raízes e saladas, pois são ricas em magnésio e clorofila, que aumentam a capacidade de resistência orgânica. Não pratique jejum e fuja das saunas, pois estas técnicas produzem desintoxicação


profunda do corpo e tornam-no mais protegido contra os germes. As ervas medicinais precisam ser evitadas, pois ervas como chapéu-de-couro, cipó-cabeludo, salsa parrilha e gervão roxo depuram o organismo e são diuréticas. Existe um tipo de tempero japonês chamado missô, preparado com soja e cereais integrais fermentados em sal marinho que, quando usado como tempero de alimentos, mantém o organismo forte e saudável. Deve ser evitado pelas pessoas que querem adoecer. Mas, pensando bem, não é necessário fazer grande esforço para adquirir infecções. Basta ser internado hoje em grandes hospitais, por qualquer motivo. Lá vai ser relativamente fácil adquirir as famosas infecções hospitalares, ocasionadas por germes de grande resistência. Lembre-se disso.

COMO SER DONO DE UMA ENORME BARRIGA Para aumentar o volume abdominal e desenvolver uma barriga indecente existem várias dicas muito importantes. Hoje em dia, uma grande barriga, exceto nos casos de gravidez, esquistossomose, cirrose etc, significa status para o seu portador. Isto já faz parte da nossa cultura, pois um homem bem-sucedido só terá uma aparência adequada ao seu nível social se ostentar um ventre avolumado. O primeiro passo é comer bastante, principalmente carnes e massas, como macarrão (com bastante molho de tomate e queijo) e pão branco, e beber muito líquido durante as refeições. Deve-se mastigar pouco (ou nada) e levar uma vida sedentária ao extremo. Em vez de praticar exercícios, tomar bastante cerveja e chope com os amigos, diariamente. Em tais ocasiões, deve-se pedir sempre um tira-gosto com muita pimenta e outros condimentos para acompanhar. Se quiser praticar algum exercício, deve preferir as caminhadas, que deixam as pernas mais rijas e finas, mas não resolvem o problema da barriga, que continua a crescer. De preferência, ande apenas de automóvel, com bancos bem confortáveis e curvos. Em casa, tenha sofás bem fofos, daqueles que deixam a barriga em evidência e a coluna torta. Nas horas de


lazer fique o tempo inteiro em frente da televisão, frequente cantinas e restaurantes e tome bastante líquido. Se você sofrer de prisão de ventre e muitos gases, tudo ficará mais fácil. Não tome laxantes, nem vá à sauna. Quando sua barriga estiver imensa, quase estourando, procure um psicanalista freudiano ortodoxo ou lacaniano, gaste bastante e não chegue a nenhum resultado. Em alguns anos você ficará consciente do tamanho de sua barriga, porém se conformará, pois, apesar de tudo, está na moda.

COMO ADQUIRIR E MANTER UMA ÚLCERA DIGESTIVA Esta é uma doença cuja incidência aumentou consideravelmente devido à complexidade da vida moderna, principalmente nos grandes centros. A humanidade está se tornando cada vez mais suscetível às úlceras do estômago e do duodeno, e a doença já apresenta uma tendência hereditária. O fato é inusitado, pois há cerca de cem anos a humanidade não apresentava este comportamento genético. A primeira e mais importante condição para se adquirir este mal é ter parentes com úlcera (melhor ainda se for o pai ou a mãe) ou gastrite. O candidato à úlcera também deve preocupar-se profundamente e à toa com as mínimas coisas. Muitos portadores de úlcera não demonstram ser tensos ou nervosos, mas no íntimo são assim. Então, não é necessário demonstrar nervosismo, mas ter capacidade de reprimir fortemente os sentimentos e as emoções, como se fosse um bujão de gás. A pessoa não deve descarregar suas tensões, e sim "engolir" tudo. Frequentemente, pessoas deste tipo não sabem por que são assim, pois são treinadas para se comportarem deste modo desde a primeira infância. Uma vez cumpridas as condições acima, pode-se completar o esquema causal com uma dieta absurda, como se segue: 1 — Ingerir bastante frituras; os óleos ácidos agridem a mucosa digestiva, facilitando a sua erosão. Melhor ainda é comer coxinhas,


bolinhos, croquetes, quibes, empadinhas e demais guloseimas de bares e botequins, encharcadas de óleo. 2 — Tomar muitos refrigerantes e bebidas gaseificadas; elas provocam dilatação do estômago e, com isso, eleva-se a produção de ácido clorídrico, o que provoca azia e irritação da mucosa. 3 — Manter o hábito de tomar aperitivos antes das refeições, principalmente pinga, caipirinha, vodka, uísque e de mais bebidas destiladas. Elas agridem diretamente a mucosa digestiva dos organismos suscetíveis. 4 — Tomar vários cafezinhos entre as refeições. A cafeína estimula a produção de ácidos no estômago e é uma das causas alimentares das úlceras. 5 — Mastigar sempre pouco, assim haverá menor salivação e a presença de alimentos inteiros no estômago exigirá maior produção de ácido. Pela falta do elemento alcalino presente na saliva, aumenta a quantidade de ácido clorídrico, tornando o suco gástrico mais abrasivo. 6 — Tomar sempre muito líquido durante as refeições, melhor ainda se estiverem bem gelados (chope, cerveja, refrigerantes, água). O excesso de líquidos prejudica a digestão, pois dilui o suco gástrico, exigindo mais trabalho e elaboração de matérias ácidas. Os produtos gelados dificultam a digestão e enfraquecem o estômago, que necessita sempre de temperatura mais elevada para executar convenientemente suas funções. 7 — Como sempre se aconselha a quem quer adoecer, deve-se comer bastante e com frequência para que se adquira uma úlcera. Mas dormir após uma lauta refeição é melhor ainda: ajuda não só a ter úlceras como a desenvolver hérnias de hiato. 8 — Quem não quiser curar-se das úlceras deve tomar sempre remédios alopáticos como os antiácidos e inibidores da secreção do estômago, normalmente receitados pelos gastrenterologistas. Alguns outros medicamentos também


ajudam, como as aspirinas, que atacam a mucosa gástrica e os corticosteróides. Lembre-se de que tratamentos clínicos com antiácidos (muitos são úteis também para prender os intestinos), inibidores, bloqueadores de secreção (cimetidine e outros), sedativos, antidistônicos, ansiolíticos (vallium e outros) e demais drogas, além de serem caros e provocarem inúmeros efeitos colaterais, são apenas paliativos. Mas, se você tem muito dinheiro e quer ser doente como todos, então use-os. Melhor ainda são essas dietas clássicas, já impressas, que são distribuídas aos ulcerosos pelos médicos. São qualitativamente pobres, pastosas, insípidas, fracas, de efeito provisório e não contêm fibras. De qualquer forma, produzem algum resultado, pois muitos alimentos causadores de úlceras são eliminados. 9 — Para quem quer ter úlceras, desaconselhamos o uso dos cereais integrais, chás medicinais, confrei e alface (ambos têm ação cicatrizante), inhame, missô (pasta fermentada de soja), saladas frescas e frutas cítricas, pois estes produtos ajudam a curá-las. 10 — Para finalizar, desaconselhamos também o relaxamento, as massagens, a auriculo-acupuntura, a meditação e a vida simples ao ar livre, pois também são importantes fatores de cura.

COMO TER FILHOS DOENTES Atualmente, com o auxílio das propagandas de televisão, dos conceitos modernos da nutrição acadêmica e da pediatria de bases farmacológicas, a coisa mais fácil é ter filhos doentes. Na televisão, no rádio e em outdoors, observamos uma propaganda maciça induzindo ao consumo de toda sorte (ou todo azar) de guloseimas, doces, sorvetes, refrigerantes e outros meios de provocar câncer, leucemia, retardamento do crescimento, dificuldade de aprendizado, cáries dentárias, perturbações visuais, infecções, imunidade baixa, resistência fraca e diabete nos infantes. Isto se deve à presença de corantes e aromatizantes artificiais


cancerígenos, do famigerado açúcar branco, que tanto atrai crianças e adultos com carência afetiva, dos antibióticos conservantes e muitos outros aditivos recomendados pelos nutricionistas menos conscientes. Quem quiser ter filhos com leucemia deve levá-los com frequência a festinhas infantis, que já há muito tempo perderam os atrativos dos jogos e brincadeiras para se transformarem num festival de glutonaria. As vias digestivas transformam-se então num parque de diversões. As crianças são atraídas por miríades de cores, sabores, embalagens brilhantes e surpresas adocicadas. Se prestarmos bem atenção a uma festa de aniversário infantil, poderemos notar que, de fato, a petizada não se diverte, mas comporta-se freneticamente, demonstrando um alto nível de ansiedade. Procuram avidamente não sabem bem o que, ficam irritadiças, choram, xingam, agridem-se, competem por brinquedos ou objetos e entram em luta corporal, ou então permanecem tímidas, presas à saia da mãe ou amuadas num canto. Dirão alguns que isto se deve à personalidade de cada criança, mas o que as faz se agitarem tanto numa festa? Por que comem tanto doce e com uma avidez inusitada? De onde vem essa carga tão grande de ansiedade?


A televisão induz as crianças a acreditarem que terão muito prazer se ganharem determinado brinquedo. Quando conseguem o que querem, abandonam o objeto pouco depois, quebram-no ou ostentam-no perante os amiguinhos como uma vantagem. Como o brinquedo não proporcionou o prazer imaginado, acreditam não ser bem aquele brinquedo o que gostariam de ter, mas algum outro. Assim passam a desejar outra coisa e a atormentar os pais até que conseguem o que querem, para dar início a uma nova frustração. Muitos pais costumam dar brinquedos às crianças julgando que com isso aproximam-se mais delas. Puro engano. Compensar a falta de proximidade afetiva com objetos é apenas uma medida paliativa. Conclui-se, portanto, que uma criança necessita, de fato, de um profundo e honesto carinho e também dar e receber amor. Isto não significa que se deva mimá-la ou fazer todas as suas vontades. Não. Uma criança amada aprende também a amar. Ela não cairá no engodo da propaganda. Não ficará ansiosa buscando em coisas


externas e no ambiente que a cerca o prazer que não tem dentro de si. Amará e respeitará os pais, vendo na vida um reflexo deles e do seu lar. Não desenvolverá medos, insegurança, agressividade e ódio. Não aprenderá a cultuar a personalidade, a buscar vantagens, a competir deslealmente e a se iludir. Estará bem plantada na vida. Para ter filhos doentes, aconselhamos exatamente o contrário disso, pois se você tiver filhos bem equilibrados e saudáveis, será tido como um ser esquisito e desequilibrado, ainda mais se em sua casa só entrarem alimentos naturais. Então será a desgraça total! Os avós, tios, sogros, vizinhos, as comadres e todos aqueles iludidos pelos valores invertidos da nossa civilização, criticarão duramente. Se a televisão e a propaganda ajudam a criar doentes, também ajudam a mantê-los, sendo que não faltam anúncios (proibidos por lei) de remédios alopáticos como analgésicos, antitérmicos, antigripais, xaropes, pomadas, talcos medicinais, sabonetes medicinais, pós curativos, supositórios, reguladores menstruais etc. Qualquer um destes medicamentos pode ser comprado e usado pelas mamães, que irão ministrar esses produtos "milagrosos" aos filhos sem nenhuma orientação médica. Muitos remédios provocam efeitos colaterais, ou suprimem sintomas e sinais importantes que ajudariam a compreender melhor o problema. Finalmente, se a criança doente escapa da medicação alopática doméstica, frequentemente vai para as mãos da pediatria farmacológica. Nestas circunstâncias é comum a mãe não receber nenhuma orientação nutricional para eliminar o açúcar, os sorvetes, os refrigerantes, a salsicha, o presunto, o pão branco (muito fermentativo), mas portar uma tranquilizante e criptográfica receita (que assume, quase sempre, ares de poder e mistério) de antibióticos potentes, antiinflamatórios, supositórios, analgésicos proibidos (novalgina, magnopirol etc.) e vitaminas sintéticas. Isto quando não são receitados barbitúricos ou estimulantes do metabolismo cerebral para uma pequena


disritmia cerebral. Em casos de ansiedade, depressão e agitação, as causas emocionais geralmente não são pesquisadas ("isto é coisa de psicólogo", dizem), e a criança com "cérebro doente" recebe uma receita de ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos e assim por diante, tudo fundamentado em teorias, hipóteses, idéias e experiências. Mas, para ser igual aos outros, siga a corrente. Afinal, ter filhos saudáveis dá muito trabalho, não é mesmo?

COMO CONTRAIR A ARTERIOSCLEROSE E A ATEROSCLEROSE Não fique triste, mas, assim como a diabete, você jamais conseguirá adquirir estas doenças de uma hora para a outra. É necessário que exista uma suscetibilidade e fatores hereditários que influenciem a sua gênese. No entanto, alegre-se pelo fato de que a incidência destas doenças está aumentando muito de uns anos para cá e, cada vez mais, as pessoas têm arteriosclerose (principalmente cerebral) e aterosclerose (a mais comum é a coronariana, que pode levar ao infarto). É bem óbvio que uma vida sedentária, sem exercícios, com excesso de cigarros (tabaco) e o uso sistemático de bebidas alcoólicas favorecem o endurecimento das artérias e a deposição de placas de cálcio no interior dos vasos sanguíneos, com a diminuição do calibre dos mesmos. Com isso, há diminuição na respiração das células e perda precoce de sua função. Mas nada disso acontece sem os fatores principais que causam estes problemas: é necessário consumir gorduras animais saturadas, muito sal refinado (que é rico em cálcio de origem inorgânica ou industrial), açúcar branco (que mantém o sangue acidificado), muito leite e queijo (ricos em cálcio). Fato interessante é assistir à deterioração mental e senilidade precoce das pessoas acometidas de arteriosclerose cerebral, que produz um quadro variado de alterações no comportamento,


tornando-o bizarro e grotesco. Nestas condições, o indivíduo é afastado da convivência com os parentes e passa a viver em asilos. Felizmente não existem campanhas educativas para a população e nem as autoridades sanitárias, nem os médicos parecem preocupar-se com a questão. Para ter estas doenças, evite comer arroz integral e frutas cítricas, pois estes alimentos afinam o sangue, prevenindo o endurecimento das artérias e a deposição de placas ateromatosas. Não use, de modo algum, o chá da erva chamada chapéu-de-couro ou cipó-cabeludo, pois o chá das duas ervas combinadas, usado três vezes ao dia após as refeições, constantemente e por tempo indeterminado, provoca depuração do sangue, eliminando muitas toxinas, sendo que dificilmente o organismo acumulará sedimentos e partículas. Uma dieta com pouquíssimo sódio auxilia os efeitos deste chá. Cuidado!

COMO SOFRER DA COLUNA OU APRENDA A VIVER BEM COM A COLUNA DOENTE QUE VOCÊ TEM Para ter problemas de coluna, é necessário que haja predisposição. Se você tiver parentes próximos que sofram deste mal, fica mais fácil, mas não é tão necessário assim, pois existem diversas maneiras de adquiri-lo. Primeiro, é necessário não se incomodar com a postura corporal. Ao sentar-se numa cadeira, procure arquear o tronco como se fosse sentar sobre a coluna. Prefira sempre poltronas bem confortáveis, de modo que o pescoço fique curvado para a frente, saindo do eixo da espinha dorsal. O resto do tronco também deve ficar curvado durante bastante tempo. Ao escolher um automóvel, procure um cuja poltrona confortável mantenha o seu corpo curvado ao máximo, afundado nela. Mas todos sabem que a grande dica para se ter alterações na coluna é dormir em colchão bem fofinho, mole e confortável.


Quando seu colchão, principalmente se for de molas, ficar velho e bem irregular, não o jogue fora. É neste estado que ele favorece mais ainda o aparecimento de dores lombares, escolioses, sifoses, hérnias de disco, lordoses, pinçamentos, artrose e doenças mistas da coluna. Os males da coluna podem ser acentuados também pelo uso do elegante sapato de salto alto, através do qual ocorrem tensões nos pequenos músculos da espinha dorsal. É mais uma contribuição dos costumes e da moda para o nosso quadro de doenças. A tudo isso, associe uma vida sedentária, não pratique esportes, durma bastante, carregue peso de qualquer modo, não pratique hatha ioga e não se submeta à quiroprática (técnica de correção dos distúrbios da coluna pela manipulação apropriada e por massagens), nem à acupuntura, pois são muito úteis no tratamento e na eventual cura de tais doenças.

COMO FICAR DECRÉPITO ANTES DO TEMPO Devido ao fenômeno de degeneração biológica pela qual está passando atualmente a raça humana, é muito comum que as pessoas envelheçam precocemente. Antigamente, as pessoas envelheciam somente com idade avançada. Possuíam vigor e saúde plena e, ao atingirem a velhice, com idade provecta, chegavam à sapiência devido à sua larga experiência de vida. Hoje, devido ao desgaste emocional, mental e ao stress, envelhece-se mais cedo. As células passam por intensa sobrecarga, assim como os órgãos e as funções de compensação e equilíbrio. Há um forte desgaste de oligoelementos, como o zinco, o magnésio, o selênio e o cobre, causado pelos excessos cometidos. Necrópsias feitas em soldados jovens, de 22 a 25 anos, mortos no Vietnã, apontaram aterosclerose coronariana e calcificação de grandes artérias. Há cerca de 150 anos, as mulheres podiam ter filhos normais até


mesmo com 55 e 60 anos, idades em que hoje são consideradas velhas, sem condições para procriar. A menopausa, que antes aparecia após os 60 anos, atualmente ocorre em torno dos 40. A impotência sexual, outrora rara na velhice, é fato comum e representa um dos maiores receios do homem. Sabe-se que a vida agitada, o desgaste emocional, o abuso sexual, os excessos alimentares, as libações alcoólicas, o fumo, a poluição ambiental e os remédios alopáticos diminuem o tempo de vida, acelerando o envelhecimento. Muitos são os casos em que, ao chegar a um estado de envelhecimento precoce, o indivíduo não cumpre todas as fases de amadurecimento emocional, deixando muitas por viver. Sendo assim, muitos não atingem a plenitude em seu desenvolvimento, mas a decrepitude, pois trazem conflitos e tendências mal resolvidos em sua estrutura psíquica. A antiga velhice, saudável e respeitada, cedeu lugar à velhice doente, onde imperam a arteriosclerose cerebral, a aterosclerose coronariana, o câncer, a impotência, a prostração, a fraqueza, a psicose senil, a calvície e o enrugamento. Aliado a esses fatores, a sociedade trata o idoso com desrespeito e pouco caso, deixando-o no esquecimento e isolamento. Concluindo, para ser velho e decrépito, basta seguir à risca tudo aquilo que é considerado normal em nossa sociedade. Os asilos também entram nesta classificação...

COMO TER PRISÃO DE VENTRE Todos os hábitos modernos facilitam a obstipação intestinal, conhecida como prisão de ventre. O hábito de evacuar diariamente tornou-se raro em nossa civilização, sendo que quase se considera normal evacuar somente de duas a três vezes por semana. Segundo os médicos naturalistas, os intestinos representam a "raiz da vida". Neles são assimilados os nutrientes necessários à manutenção das funções vitais e é produzido o sangue que


circula pelo corpo, levando a vida a todas as suas partes. Segundo K. Shishima, professor de fisiologia médica da Universidade de Tóquio, as células vermelhas não nascem na medula óssea, mas sim nas vilosidades intestinais, através de um complexo mecanismo. Se houver fermentação, toxinas, compostos irritantes e gases nos intestinos, todo o organismo fica comprometido e enfraquecido. Pode-se imaginar que todo esse quadro piora se houver obstipação intestinal. Com uma dieta rica em carnes e carboidra-tos haverá não somente uma absorção maior de toxinas, como também de ureia, o que prejudica até mesmo a capacidade de memória e retenção de informações pelo cérebro. Curiosamente, poucos são os médicos que sabem disso e se importam com a condição intestinal dos doentes sob a sua responsabilidade. Raramente, numa consulta médica, é dada a devida atenção à condição dos intestinos do paciente, mesmo porque frequentemente o próprio médico tem os intestinos presos e não sabe o que fazer. Ingerir laxantes ou outros remédios similares é uma medida paliativa, além de ser perigoso e viciante, pois os intestinos passam a funcionar apenas com o seu uso. São raros os que procuram compreender as causas alimentares da prisão de ventre. Parece que todos querem ficar doentes, por isso damos a seguir as principais orientações para ter os intestinos sempre presos: 1 — Ingerir massas e alimentos feitos apenas com farinha branca, para que o bolo alimentar seja pobre em fibras, bem pastoso e fermentativo. 2 — Evitar as massas e pães integrais, pois eles aumentam a massa do bolo fecal e são ricos em fibras, que favorecem a eliminação do conteúdo intestinal. O farelo de trigo também é perigoso, pois se você utilizar uma colher de sopa na água, suco ou sopa três vezes ao dia, constituirá um dos melhores remédios para a prisão de ventre. 3 — Evitar frutas como o mamão, pois, se for ingerido com


um pouco de sementes e a placenta, tem ação laxativa natural, reeducando os intestinos. 4 — Quando sentir vontade de evacuar, principalmente se estiver sentado trabalhando, ou numa festa, ou em reuniões sociais importantes, não vá ao banheiro. Procure prender os intestinos, pois pode parecer anti-social, ou mesmo uma gafe, sair para evacuar. No trabalho, então, nem se fale. Fica chato se os outros virem você sair para ir ao banheiro. Depois de alguma prática, os intestinos aprendem a se manter silenciosos. 5 — Se você leva uma vida agitada, não tenha uma hora certa para evacuar, principalmente pela manhã, ao levantar-se. Este é um recurso eficaz que educa os intestinos, para que não fiquem presos. 6 — Tome laxantes constantemente, sobretudo aqueles mais modernos, sem nenhum componente natural. 1 — Um bom recurso é aplicar supositórios de contato, do tipo fabricado com glicerina. Estes produtos, além de não resolverem o problema, ainda provocam doenças locais na mucosa do reto e do sigmóide. Fica aí a dica. Para os aficcionados, é bom lembrar que a prisão de ventre também favorece o surgimento de hemorróidas, basta fazer bastante esforço na hora de evacuar. 2 — Muitas pessoas adquirem intestinos preguiçosos por herança. São contempladas já ao nascer e não precisam de quase nenhum esforço para terem prisão de ventre. 3 — Finalmente, desaconselhamos as dietas naturais, as frutas, os legumes, as verduras frescas, os cereais integrais, a mastigação adequada, a ingestão de líquidos em jejum ou de azeite puro de olivas, as ervas medicinais laxativas e fibras alimentares, a ginástica, o do-in, as massagens do tipo shia-tsu e a hatha ioga, pois são poderosos recursos que ajudam a eliminar o problema.


COMO TORNAR-SE OBESO Sobre este tema, não vamos apresentar aqui nenhuma novidade. Todos sabem como tornar-se obeso, ainda mais no mundo de hoje, onde se aprende desde cedo a guardar e reter tudo o que pudermos, até a banha. Como sempre, a hereditariedade é um fator importante. Se o (a) candidato (a) à obesidade tiver parentes gordos, será mais fácil. Devemos convir que existe uma relação dialética (antagônica e complementar) entre a obesidade e a magreza extrema (ou caquexia). No mundo atual há uma má distribuição de riquezas, matérias-primas, energia, alimentos e poder. Existem áreas abastadas, onde os excessos se acumulam, e áreas carentes, onde tudo falta. Dizem os especialistas que, se todo o alimento produzido no planeta fosse distribuído equitativamente, não haveria fome. No entanto, o que ocorre de fato é que uns comem em excesso, e até desperdiçam, exatamente aquilo que falta a quem sofre das agruras da fome. Os Estados Unidos, maiores consumidores mundiais, são, também, os que mais desperdiçam. As estatísticas apontam que mais de um terço de toda a produção de alimentos nesse país é desperdiçada, seja no local da colheita, pelas pragas, seja no transporte, nos supermercados, restaurantes (pratos que voltam e vão para o lixo), ou nos lares (restos no prato do filho que não quis comer, a torta que sobrou, o pouco de leite que ficou no copo etc). É justamente nas áreas mais ricas do planeta, onde há maior desperdício, que vamos observar maior incidência de gordos. Embora existam vários tipos classificados de obesidade, desde o desequilíbrio hormonal herdado até a mais pura glutonaria ansiosa, o excesso de ingestão e a retenção de substâncias pelo corpo são os principais responsáveis pela doença. Então, como primeiro passo para tornar-se obeso, é preciso comer muito, principalmente massas, doces, açúcares, líquidos e gorduras animais saturadas. Comer a toda hora, ter os intestinos presos, rins preguiçosos e alguns distúrbios glandulares também ajudam


bastante. O porco é um animal que nos dá um bom exemplo de como ser gordo. Se observarmos a avidez com que ele se alimenta, como vive dormindo e é pouco interessado por sexo, poderemos entender um pouco mais o obeso. Outra boa dica, portanto, é comer carne de porco, rica em colesterol e gorduras pesadas. Aconselhamos aqueles que querem ser gordos a comer tudo o que bem entenderem, a qualquer hora, com muita alegria e despreocupação. Não adianta deixar-se levar pela culpa após uma refeição farta. Se ela aparecer, enfie o dedo na garganta, vomite tudo e... coma mais. Lembre-se que o melhor remédio para a culpa é comer novamente. Para que uma pessoa se mantenha gorda, não deve jamais tratar de sua ansiedade, principalmente com terapias alternativas. Existem infinitas clínicas que prometem tomar o obeso magro como um palito, sem que seja necessário muito esforço. Há também tratamentos fantásticos que fazem com que a pessoa emagreça rapidamente à custa de fórmulas herméticas, compostas de diuréticos potentes, sedativos, inibidores de apetite, hormônios tireoidianos, anfetaminas e outros medicamentos capazes de fazer emagrecer, mas que podem provocar gravíssimos desequilíbrios orgânicos e psíquicos. Atualmente abundam as clínicas de emagrecimento, que cobram preços exorbitantes e aplicam métodos ultramodernos mediante os famosos "pacotes" de dietas forçadas, exercícios, pílulas milagrosas, injeções misteriosas, chás medicinais, massagens sensuais e demais "vantagens", produzindo resultados momentâneos ou superficiais. Quem dispõe de condições econômicas pode peregrinar à vontade por essas clínicas sofisticadas, pois representa status gastar fortunas e encontrar amigos nestes locais. Mas os gordos podem tentar quaisquer tipos de tratamento que será muito difícil perder os excessos adquiridos. Isto porque, inconscientemente, o gordo não quer emagrecer. Só o conseguirá quando a ansiedade, enraizada profundamente em sua estrutura psicofísica, for aplacada, deixando surgir o medo terrível que ele


tem de ser e existir, que permanece latente nas mais profundas camadas do seu ser. Por isso, falham as dietas milagrosas, psicanálises freudianas ortodoxas, drogas, hipnoses e assim por diante. O gordo quer e tem que ser como é para defender-se de uma realidade externa que lhe foi colocada desde a infância como agressiva e perigosa. Diante deste quadro, fica claro que o emagrecimento rápido, sem um acompanhamento psicoterapêutico ideal, é perigoso e inconsequente. Não é raro ocorrerem desequilíbrios psíquicos e sensações estranhas nesses casos, como modificação brusca da compreensão, da auto-imagem e do foco de percepção, e fenómenos esquizóides que perturbam profundamente a vida do obeso. Por isso diz-se que o obeso, se não quiser curar-se, não deve ter coragem de enfrentar o seu medo. Melhor é ser igual a todos. Melhor é ser gordo e feliz, até explodir de tanta felicidade, comendo de tudo, sem se reprimir. Afinal, as clínicas de emagrecimento, os endocrinologistas, os psicanalistas ortodoxos e as butiques de roupas para gordos precisam continuar existindo.


Desaconselha-se também a acupuntura, a macrobiótica, as ervas medicinais depurativas, diuréticas e lipolíticas (congonhade-bugre, chapéu-de-couro, tanchagem, cipó-cabeludo, jurubeba etc), a ginástica, a atividade física e a bioenergética, pois representam recursos eficazes para tratar da obesidade. Fazem com que a pessoa perca peso lenta mas progressivamente, adaptando-a física e psiquicamente à nova condição, evitando o retorno à situação inicial, respeitando e promovendo o equilíbrio glandular e estabelecendo o equilíbrio metabólico perdido. Portanto, quem desejar ficar gordo para sempre, pois não quer fazer nenhum esforço, deve evitar estas técnicas e continuar a frequentar docerias e bons restaurantes.

COMO TORNAR-SE NEURÓTICO E PSICÓTICO "No hay locos; hay interés en hacer locos. La locura esta en el médio." Heyward & Varigas De certa forma, todos temos um certo grau de neurose, psicose ou ambos (psiconeurose). Podemos até afirmar, com toda segurança, que este é um mundo de neuróticos e psicóticos, haja visto a situação iminente de destruição global da humanidade pelas duas superpotências que dominam o mundo, numa gigantesca hecatombe nuclear. A neurose pode ser observada na conduta do cidadão mais comum, que abraça uma rotina de vida, luta para se manter, passa uma vida inteira de sacrifícios, adoece, envelhece, vive sem prazer e morre, tudo para manter a continuidade de um mundo que gera neuróticos e cuja cultura tradicional escraviza o homem e reprime o seu prazer de ser e existir. Podemos observar a neurose também no fenômeno da "geolatria", ou seja, o amor pela terra natal, pela pátria, que gera uma


mentalidade divisionista. Esta tem a sua origem no primitivo homem pré-histórico, forçado a defender o seu território, causando guerras, genocídio e estabelecendo a conduta fratricida do homem. O medo de ter o seu território invadido faz com que surjam forças armadas para defender a terra e seus cidadãos. Estas forças, ao crescerem muito, passam a ser uma ameaça para o território vizinho que, por sua vez, também se armará. A guerra é criada por líderes psicóticos e utiliza-se de homens patrióticos para criar e desenvolver um fenômeno neurótico. Este tipo de neurose só desaparecerá quando o homem superar os seus instintos animalescos e destruir suas fronteiras, tornando o mundo um só país, uma só nação, o que caracterizaria uma consciência cósmica. Isto porém, não pode ocorrer de imediato. E preciso ser doente e estar num mundo igualmente doente para que se aprenda a transformá-lo. Mas não basta apenas fazer parte deste mundo. Outro fator fundamental para que se adquira tais doenças é ter pais emocionalmente desequilibrados e receber desde a vida uterina estímulos negativos do ambiente familiar, como brigas, atritos, agressões, medo, drogas e medicamentos. Uma boa situação para desencadear psicoses é o aborto ou a intenção dele, que passa para o bebe os dolorosos estímulos de rejeição. Na infância, os elementos que determinam a neurose são o desamor, a falta de atenção, a carência afetiva, a culpa, a falta de contato corporal, diálogo, carinho, compreensão e amamentação (a falta de um contato ideal com o seio materno cria inseguranças e bloqueios). Adiantamos que ninguém vai conseguir ser um bom neurótico sem seguir estes parâmetros. Eles influenciarão muito a sexualidade, criando bloqueios, inibições, excessos, desgastes, desvios sexuais como o sadismo, o masoquismo, o sadomasoquismo, a sodomia, a ninfomia, a homossexualidade, a frigidez, a impotência (viril ou orgástica) etc. Devemos convir que não existe neurótico que não tenha distúrbios de sexualidade. A recíproca também é verdadeira. Também haverá influência forte no modo de relacionar-se do indivíduo, em suas decisões, seu comportamento, suas sensações e


sua cosmovisão. Nos casos de psicose mais acentuada, os agentes determinantes são tão incidentes e profundos que o ego não tem mais condições de manter o selfem contato com a realidade. O indivíduo passa então a estar mais em contato com o seu id ou inconsciente. Há também casos de psicoses alternadas, cíclicas, definitivas, limítrofes (os borderliners), psiconeuroses etc. Quando a neurose encontra-se em estado adiantado e não é tratada, pode ocorrer a "fuga psicótica", em que o indivíduo transforma-se num esquizofrênico, num PMD, como rotula a psiquiatria. Existem várias novas áreas de psiquiatria clássica (como a antipsiquiatria) que vêem estes fenômenos de um modo muito diferente, preferindo não forçar um diagnóstico. Estas linhas compreendem que cada indivíduo vê o mundo a seu modo e tem o direito de existir conforme seus valores e padrões. Vêem os casos psiquiátricos como resultado da ação da própria sociedade sobre o indivíduo. O tratamento com choques elétricos e insulínicos, drogas, psicotrópicos e alucinógenos potentes tem adeptos e inimigos. Grande é a diversidade de escolas e teorias, mas poucos se preocupam com o fato de que existe uma relação dialética entre o indivíduo e o meio cósmico, interno e externo, no qual vive. Para quem quiser continuar a viver em neurose, não aconselhamos as psicoterapias de cunho mais dialético, portanto menos analítico, as psicoterapias ecléticas e sem nome, a bioenergética, a biodança, o psicodrama, a gestalt, as psicoterapias corporais de abordagem existencialista, o rolfing, o tai chi chuan, às artes marciais, as terapias de enfoque não-invasivo ou explicativo. É melhor procurar a psicanálise tradicional, a de linha Iacaniana, a psiquiatria medicamentosa oficial ou então deixar-se tratar por psicólogos cheios de conflitos pessoais não resolvidos, por terapeutas sem formação académica, por filósofos que se julgam psico-terapeutas, por pessoas que se julgam aptas a tratar de problemas psíquicos de outrem, por psiquiatras deprimidos, por bioenergéticos mal preparados, por terapeutas sexuais que


procuram manter relações sexuais com pacientes e por grupos de terapia Rajneesh, que pioram muitos casos, pois não têm competência para fazer aquilo que se propõem. Incluímos aqui também os falsos videntes, as cartomantes oportunistas, os charlatões, os astrólogos principiantes e sem preparação suficiente, o animismo e a magia negra. Nos casos mais graves de problemas emocionais e quando existem fenômenos estranhos, aconselha-se a insistir na terapia clássica e nas drogas, e não procurar respostas com videntes sérios, no ocultismo responsável, no espiritismo de nível superior, na astrologia médica consciente, nos sensitivos honestos, nos médiuns cirurgiões (principalmente aqueles perseguidos pela medicina oficial e condenados pelos conselhos de medicina), na medicina espiritual, nas orações, nas rezas e na ioga. Estes recursos produzem resultados muito satisfatórios quando bem aplicados, e sua casuística é muitas vezes superior à psicanálise e à psiquiatria, razão pela qual também não devem ser utilizados por quem não deseja curarse.

COMO TER UMA GESTAÇÃO RUIM, UM PARTO DIFÍCIL E EVITAR A LACTAÇÃO Para ter uma gravidez problemática, dificultar o parto e impedir a produção ideal de leite no pós-parto, basta desrespeitar as leis da natureza da seguinte forma: 1 — Não controlar a alimentação, comendo de tudo e a toda hora. 2 — Ingerir bastante açúcar branco, doces, refrigerantes, confeitos, bolos, tortas, chocolates, café etc. 3 — Usar sal refinado à vontade. 4 — Abusar dos líquidos. 5 — Comer basicamente alimentos de origem animal,


evitando os cereais integrais, as verduras, os legumes, as leguminosas, as raízes e os tubérculos. 6 — Evitar o consumo de missô (pasta de soja), usado milenarmente no Oriente para tornar o parto mais saudável e auxiliar a lactação. 7 — Não praticar ginástica adequada nem os exercícios recomendados para um bom parto. 8 — Evitar a prática dos exercícios respiratórios indicados para a gravidez. 9 — Procurar manter uma vida sedentária, evitando as caminhadas. 10 — Tomar bastante vitaminas sintéticas, que contenham flúor, conforme recomendado por muitos obstetras. 11 — Fumar bastante, pois assim o bebê estará fumando também e, portanto, sujeito às mesmas doenças que a mãe, além de nascer com peso abaixo da média. 12 — Abusar das bebidas alcoólicas. 13 — Evitar a meditação, o contato afetivo-telepático com o bebê, o parto natural, a ioga para gestantes, as leituras espirituais, a alimentação natural e a participação atenciosa do marido na gestação. 14 — Tomar remédios alopáticos à vontade, como aspirinas, laxantes, xaropes, antialérgicos, antiinflamatórios e outros. 15 — Programar-se para a cesariana, pois os partos nor mal e natural podem ser perigosos. Com toda a tecnologia moderna, estes tipos de parto viraram coisas do passado. 16 — Se faltar o leite, ótimo, hoje em dia isto é muito comum. Para isso existem as grandes multinacionais que produzem um tipo de leite em pó que, segundo elas, é melhor que o seu próprio leite para o bebê. As mães modernas e atualizadas sabem muito bem que passar dificuldades na gestação, ter que fazer cesariana e não ter leite são fatores normais. Quem não tem problemas na gestação não


deve ter seguido bem as orientações da obstetrícia e da nutrição acadêmica. Quem faz parto normal corre o risco de "ficar muito larga", ter rupturas e, mais tarde, ser obrigada a fazer uma cirurgia de correção do períneo. Quem amamenta, principalmente por longo tempo, fica com seios grandes, moles e caídos. Pior é que pode também ter o leite fraco e não estar nutrindo convenientemente a criança. Para isso existem o leite em pó e os alimentos prontos para bebês, tão carinhosamente fabricados pelas empresas, que só querem a saúde deles. Estas e outras opiniões absurdas, completamente disparatadas, são responsáveis por uma infinidade de problemas, mas ajudam os interessados a lucrarem bastante, desde as cirurgias cesarianas desnecessárias até o leite em pó com hormônios, desequilibrado em termos de proporção de nutrientes. A amamentação artificial ocasiona o afastamento da criança do seio materno, o que lhe cria frustrações e carências. É desconhecido de obstetras, pediatras, nutricionistas e demais especialistas que os elementos mais importantes na amamentação são a energia vital, sob a forma de calor, contida no leite materno e o amor que a mãe transmite através dele. Mas quem quiser ser moderno não deve dar ouvidos a estas bobagens, tão ultrapassadas. Melhor é seguir o rebanho para não ser diferente.

COMO TER PRESSÃO ALTA O primeiro passo é ter predisposição à doença, determinada pela existência de um parente próximo hipertenso, preferencialmente os pais. Depois, a própria vida moderna favorecerá muito o surgimento da hipertensão. Para facilitar, convém ter uma dieta bem irregular, constituída de carne animal em abundância, sal refinado, açúcar branco, doces e bebidas alcoólicas, principalmente as fermentadas. Deve-se comer sempre grandes quantidades e não praticar exercícios. Levar uma vida tensa, agitada e caótica também ajuda muito.


Uma vez adquirida a doença, convém seguir estes conselhos para mantê-la, além de tomar sempre os famosos diuréticos e remédios para abaixar a pressão vendidos nas drogarias. Não curam a hipertensão arterial, mas mantêm-na próxima dos valores normais, até que o doente se habitue ao remédio e o supere, morrendo das doenças geradas pela hipertensão, como a insuficiência cardíaca, a aterosclerose, a arteriosclerose, as doenças de circulação renal, o derrame, os acidentes vasculares cerebrais e outras. A humanidade está-se tornando cada vez mais hipertensa, ou seja, a pressão arterial elevada é um problema cada vez mais comum entre nós. Os remédios alopáticos usados contra este mal estão ajudando a disseminar cada vez mais este distúrbio nos genes dos seres humanos. Para manter-se hipertenso, desaconselhamos a alimentação natural, a moderação no uso do sal e o uso do sal marinho (composto de apenas 30% de sódio, pois contém outros numerosos sais para lhe dar sabor, como o cloreto de magnésio e outros), o do-in, as ervas medicinais diuréticas e hipotensoras, a ioga, o relaxamento e a adoção de uma vida mais simples, com hábitos mais equilibrados. Melhor é levar uma vida desregrada, fumar bastante, passar noites em claro, divertindo-se e cometendo excessos. Afinal, com ou sem pressão alta, todos vamos morrer um dia, portanto é melhor aproveitar bastante enquanto se está vivo.

COMO TER PROBLEMAS MENSTRUAIS Os desequilíbrios hormonais e as alterações do ciclo menstrual são tão comuns hoje em dia que é raro encontrar uma mulher que não tenha cólicas, ciclos curtos, ciclos longos, excesso de sangramento, tensão pré-menstrual, depressão pré-menstrual, cetaléia, enjôo e vômitos, queixas cada vez mais comuns. Estes sintomas podem ser acompanhados de esterilidade, frigidez, corrimentos, cistos, miomas, cervicites, tumores malignos, pólipos


e uma infinidade de outros problemas ginecológicos. A vida agitada, os excessos, o açúcar branco e as guloseimas, o álcool, o cigarro, os alimentos enlatados e artificiais favorecem o surgimento destes distúrbios, mas é necessário destacar a importância da presença do hormônio feminino chamado dietiletilbestrol nas carnes bovinas, ovinas, suínas e nos ovos de granja, como um importante fator de desequilíbrio hormonal. Este produto está presente em quantidades variáveis nas carnes e sua detecção é muito difícil. É usado para engordar os animais, devido à sua ação anabólica. No organismo humano, atua como fator de desequilíbrio dos mecanismos de feedback, prejudicando o trabalho da hipófise em sua função de verdadeiro cérebro eletrônico do nosso sistema endócrino. Não se sabe bem de que maneira, nem quanto, mas tem-se a certeza de que a presença desta substância nos alimentos é capaz de provocar as alterações acima citadas. Os anticoncepcionais, embora usados para "regular" o ciclo hormonal, são uma faca de dois gumes. Produzem um ciclo artificial que dá uma falsa impressão de normalidade, pois o fluxo menstrual surge ao término dos comprimidos tomados em um período de 28 dias. Se a paciente parar com-pletamente de tornálas, vai verificar que seu ciclo continua caótico e, às vezes, fica pior que antes. Tudo isto sem contar o perigo do câncer e outras doenças que os anticoncepcionais podem provocar. Basta ler a bula de qualquer um deles para saber o quanto são perigosos. Para dar continuidade a um ciclo menstrual irregular, convém evitar a homeopatia, a macrobiótica científica, a alimentação natural, o do-in, a acupuntura, as ervas medicinais, a hidroterapia (tratamento por meio da água), os banhos de assento com ervas e os emplastros de argila no abdômen.

COMO TER VARIZES E HEMORRÓIDAS Para sofrer destes males é necessário que fatores hereditários favoreçam a dilatação das veias. Certas profissões exigem que


se fique em pé ou sentado por longo tempo, constituindo fatores desencadeantes ou facilitadores. Assim, opte por ser dentista, cobrador, secretária, gerente de banco etc. Uma alimentação rica em açúcar branco, doces e sorvetes também ajudará muito. Se você tiver prisão de ventre e fizer muita força para evacuar, não se preocupe, as hemorróidas estarão a caminho. Tanto para ter varizes como para ter hemorróidas, evite ervas como hamamelis (maravilha-dos-campos), castanha-da-índia e peônia, pois quando tomadas três vezes ao dia, sob a forma de tintura vegetal, na dose de uma colher de chá de cada, misturadas em um pouco de água, tendem a diminuir o calibre das veias. Evite também os supositórios feitos com as mesmas ervas, pois dificultam o surgimento das hemorróidas. Não pratique exercícios e tenha uma vida sedentária. Deste modo você poderá adquirir estes problemas facilmente.

COMO TER OLHOS FRACOS E DOENTES Para possuir olhos fracos e doentes não é preciso muito esforço. Basta alimentar-se pessimamente, ingerindo açúcar e seus derivados e muita proteína. Evite as raízes, como cenoura crua, nabo comprido e rabanete, as verduras e as frutas. Hoje em dia é muito fácil ter problemas nos olhos, graças à poluição atmosférica, aos estímulos visuais excessivos proporcionados pela televisão, vídeo games etc. Cresce o número de pessoas que necessitam usar óculos e já existem avançadas cirurgias corretivas. Ler letras miúdas e jornais em longas viagens de carro, trem ou ônibus, bem como sob luz fraca pode ser uma ajudazinha para diminuir sua acuidade visual. Devido à degeneração biológica que a raça humana sofre atualmente, as pessoas adquirem mais precocemente a "vista cansada" ou presbiopia, um tipo de hipermetropia senil. A nossa medicina oficial nada faz no sentido de prevenir o problema. Sendo assim, ninguém


tem problemas de visão porque quer, só aqueles que podem. Este tipo de doença você tem que aguardar que surja. É só ir vivendo e, de repente, começa a ter dificuldades para enxergar. Lembramos que a medicina oficial também sofre dos olhos: ela é míope.

COMO SOFRER DE SINUSITE Para adquirir este distúrbio deve-se tomar bastante leite, comer muito queijo, requeijão e demais laticínios, pois são alimentos mucogênicos (produzem muco e catarro) e alergênicos. Ingerir doces e açúcar em abundância, tomar líquidos bem gelados, expor-se à friagem, ficar frequentemente gripado ou resfriado pode ajudar a desencadear o processo. Morar em locais úmidos e ter suscetibilidade a doenças respiratórias também são valiosos auxiliares para o surgimento da sinusite e rinite. Na sinusite ocorre inflamação dos seios intra-ósseos situados na face. Há acúmulo de secreção, pus e toxinas. Para que isso ocorra, é necessário que o sangue esteja ácido, repleto de mucopolissacarídeos provenientes da alimentação e que haja uma certa condição alérgica. Fumantes e usuários de vasoconstritores nasais com toda certeza serão mais facilmente contemplados com a contração da doença. Para que a sinusite permaneça, deve-se evitar o uso de ervas medicinais como o cambará-do-campo, o assa-peixe, as inalações com eucalipto, a sauna, as dietas naturais sem laticínios e açúcar, o própolis, a raiz de lótus, a ameixa umeboshí e o magnésio (oligoelemento). Todos são muito potentes no combate e na eliminação de tais doenças.

COMO TER CORRIMENTO VAGINAL Não é necessário quase nenhum esforço para ter corrimento vaginal, pois mais de 90% das mulheres modernas apresentam diversos tipos e formas deste mal, a tal ponto que a medicina já o


definiu como mais uma doença "normal", própria da espécie humana. Uma dieta rica em toxinas animais, açúcar e derivados, assim como leite e queijo, pode provocar leucorréia. Contudo, a má higiene íntima, lavagens vaginais constantes, parceiros sexuais variados, alergia a certos tecidos de calcinhas, desequilíbrio hormonal e friagens são outros fatores que também se deve levar em conta. Para as pessoas que não pretendem curar-se, desaconselhamos as dietas naturais, as frutas cítricas (principalmente o limão), os chás de barbatimão, folhas de nabo comprido e o alho. Um banho de assento diário com um chá forte feito com folhas de nabo comprido japonês é um remédio poderoso; deve-se evitá-lo caso se queira continuar doente.

COMO SOFRER DE REUMATISMO, ARTRITE, ARTROSE E GOTA O primeiro passo para sofrer destas doenças é passar a vida inteira tomando leite de vaca e comendo queijos, banha de porco, sal refinado e doces em abundância. A hereditariedade e a predisposição também são fatores importantes, associados a uma vida sedentária e sem exercícios, para "enferrujar" as articulações. Para completar, especialmente para a gota, deve-se comer bastante vísceras animais, como moela, coração, rins, cérebro, fígado, mocotó, testículos, dobradinha, paio, chouriço e outras delícias, riquíssimas em ácido úrico (principal fator desencadeante da crise de gota) e recomendados por médicos e nutricionistas pelo seu elevado teor de proteínas, ferro e outros nutrientes, como se não existissem outras fontes menos perigosas... Nestes casos, para piorar, o paciente deve tomar bastante cerveja e comer semanalmente uma feijoada caprichada. E importante evitar a alimentação natural, as ervas medicinais


depurativas e a homeopatia, que podem ser de grande valia na cura destas doenças.

COMO FICAR CARECA Para ficar careca ou ter queda intensiva de cabelos é necessário herdar tal suscetibilidade. Fatores da vida moderna poderão contribuir também, como a alimentação industrializada, o excesso de bebidas alcoólicas (principalmente as mais fortes), excesso de proteína animal e frituras. É claro que tudo fica mais fácil se o felizardo viver profundamente preocupado, dormir tarde, cometer excessos, permanecer muito tempo sob luz fluorescente e evitar o sol matinal, a sauna e o ar livre e puro. O uso de xampus industrializados, repletos de produtos químicos, também contribui para o enfraquecimento do couro cabeludo. Segundo estudos recentes, o uso constante de antibióticos ajuda a tornar um indivíduo careca. Porém, para que os cabelos caiam rapidamente, não há nada melhor que uma boa seção de quimioterapia, utilizada para combater o câncer ou a leucemia.

COMO FICAR IMPOTENTE A condição básica para ficar impotente, caso a pessoa não sofra de problemas orgânicos (hormonais, infecciosos, congênitos etc), é ter tido uma infância neurótica, cheia de conflitos afetivos, com pais castradores e opressores que tenham transferido para o filho muita culpa e autocontrole excessivo. Uma alimentação rica em açúcar refinado, doces, bebidas alcoólicas e cigarros pode ajudar bastante também. E só uma questão de tempo. A leitura de livros de psicologia moderna, que ensinam que sexo é para ser pensado e refletido, e não para ser sentido, é outro fator que contribui muito para tornar o indivíduo impotente. Estes textos apresentam o sexo como um "problema" que deve ser racionalizado e afirmam que entregar-se aos próprios sentimentos não é civilizado. A moderna psiquiatria também pode


ser de grande valia, pois baseia-se no uso intensivo de drogas ansiolíticas, amidepressivas etc. Há também um hormônio, utilizado em larga escala nos alimentos, hoje em dia, que é capaz de provocar a impotência sexual: o dietilbestrol. E utilizado para engordar vacas e porcos bem antes do abate, apesar de ser proibido por lei. Trata-se de um hormônio feminino sintético injetado nos animais, impregnando sua carne. O cozimento apenas concentra o seu teor. Quem come muita carne pode tornar-se impotente não só por isto, mas também devido à presença de nitrato de potássio (salitre), usado para darlhe um aspecto mais saudável. Este produto é famoso porque diminui o interesse sexual masculino, e assim é utilizado na dieta de soldados, seminaristas, marinheiros e nos conventos. As salsichas e linguiças, a mortadela, o salame, os ovos, as conservas de carne e vários outros produtos também contêm salitre. Você duvida? Então faça a experiência: coma bastante carne de vaca, encontrada nos supermercados e grandes açougues, e carnes condicionadas, como a salsicha enlatada. Você ficará feliz com os resultados.

COMO SOFRER DO CORAÇÃO Não é difícil sofrer do coração. Basta ter uma vida sedentária, preocupar-se com as mínimas coisas, sobrecarregar-se de responsabilidades, iludir-se com os objetivos de vida estabelecidos pela nossa sociedade e perseguir ideais como fama, fortuna e poder. No entanto, a doença só surgirá se você se alimentar com abundância, ingerindo bastante gordura animal, leite, ovos, açúcar e sal refinado. Dicas especiais: — Jamais faça exercícios. — More em locais poluídos. — Fume bastante.


— Leve uma vida muito ativa e sob constante tensão. — Evite o lazer. — Assista à televisão deitado e comendo biscoitos doces, nos fins de semana, o que o ajudará também a ter barriga e varizes. — Consuma bastante açúcar branco e doces em geral, não esquecendo dos refrigerantes. — Coma sempre muito, várias vezes ao dia. — Engorde bastante, pois assim o coração terá de esforçar-se para cumprir suas funções habituais. Dica dietética: Todas as manhãs, prepare quatro ovos de granja (que inclusive já vêm com antibióticos para facilitar. Você não paga nem um tostão a mais por esta vantagem) com várias fatias de bacon. Coma este saboroso e nutritivo desjejum acompanhado de uma grande xícara de café com leite com bastante açúcar e pão repleto de margarina (que tem mais colesterol que a manteiga, pois é enriquecida com sebo, leite e gorduras, que fazem muito bem ao coração). Geralmente, você só saberá que já adquiriu a doença repentinamente. Pode começar com uma simples dor no peito, ou então com um infarto fulminante. Aconselhamos que, quando o problema for descoberto, você não procure mudar os seus hábitos e nem pense em tornar-se naturalista. Siga estritamente as ordens do cardiologista e tome vários remédios. Melhor seria abrir uma conta numa boa farmácia mais próxima. Evite as ervas medicinais, a homeopatia e a acupuntura. Cuidado com a macrobiótica, pois é coisa de malucos alienados da nossa sociedade. O infarto e as doenças cardíacas lideram as estatísticas de causas de morte no mundo. Se você sofrer destes males, estará identificando-se com a atual condição humana e então poderá sentir-se integrado na nossa cultura. Afinal, só nos


Estados Unidos, morrem anualmente milhões de pessoas de doenças cardíacas. Esperamos um dia imitar os norteamericanos também nesta área e, quem sabe, até superá-los, pois estamos nos transformando numa grande potência. As modernas cirurgias cardíacas, particularmente as de ponte de safena, têm contribuído muito para a redução da mortalidade por estas doenças. Surgiu assim o clube dos safenados e cateterizados. Você também pode fazer parte deste clube, adquirindo status e sendo invejado pelos sadios. Basta seguir nossos conselhos.

COMO ADQUIRIR CÁRIES DENTÁRIAS Adquirir cáries é também muito fácil. Se todos têm cáries, por que você não vai ter também? A primeira condição é ingerir bastante açúcar, refrigerantes, doces, chocolates, massas brancas e farináceos, que ajudam a tornar o sangue ácido e a precipitar o cálcio orgânico. Favorecem também a formação das placas bacterianas no sulco gengival, que provoca a doença periodontal, com amolecimento e eventual perda do dente. A presença de carboidratos concentrados na saliva acidifica o meio oral, perturbando o metabolismo do cálcio e interferindo na formação dos cristais de hidroxiapatita, enfraquecendo o dente e permitindo a ação das bactérias cariogênicas. Então, para provocar o aparecimento de cáries, não se deve escovar os dentes após as refeições ou após comer doces e derivados, ou, pelo menos, deve-se esperar meia hora para dar tempo suficiente de se formarem as placas bacterianas. Você vai saber se a fórmula está dando certo quando perceber que as gengivas sangram na escovação e, ao visitar o dentista, ele ficar impressionado com a quantidade de cáries em seus dentes ou nos das crianças. As autoridades sanitárias mandam aplicar flúor na água das torneiras, e é bom você ficar feliz com isto. Não que esse tipo


de flúor tenha alguma influência na questão das cáries, mas porque, ingerindo constantemente flúor nos alimentos e nas pastas dentais, você pode adquirir outras doenças cuja relação de causa e efeito com o flúor talvez seja difícil, mas possível, como o câncer, a osteoporose, as colagenoses, a arteriosclerose e diversas doenças renais. Outra boa dica é escovar os dentes sempre com substâncias abrasivas, como o cloreto de sódio, o bicarbonato de sódio e o dentifrício macrobiótico conhecido como dentie. Embora sejam úteis em determinadas circunstâncias, agridem o esmalte dos dentes e favorecem o surgimento de cáries. Para ter cáries, jamais use fio dental ou dentifrícios vegetais, pois eles eliminam os resíduos dos espaços entre os dentes e protegem a gengiva. Cuidado!

COMO SOFRER DE AIDS Todos sabem que para adquirir a AIDS, doença tão moderna e atual, basta ter uma vida sexual promíscua, preferentemente homossexual, embora a doença atinja também bissexuais, mulheres de hábitos sexuais normais, crianças e bebês dentro do útero, invadindo também quartéis, escolas e conventos. Mas o que poucos sabem é que, para adquirir a AIDS, não basta apenas isto. É necessário que já se possua um tipo de deficiência imunológica que permita a penetração do frágil vírus nas células de defesa. É ridículo acreditar que um microorganismo tão frágil como o vírus da AIDS possa desequilibrar um sistema de defesa. Não é bem isso que ocorre. Ele já encontra o organismo debilitado, e só assim é que pode desencadear todo o processo patológico e sua evolução característica. Desconhece-se também que essa debilidade prévia, que permite a instalação do vírus, é produzida pelo uso de drogas injetáveis ou aspiráveis, por tratamentos alopáticos com excesso de antibióticos e pela alimentação desequilibrada, rica em


carnes condicionadas, açúcar refinado, enlatados e produtos artificiais. A vida desregrada, mais noturna que diurna, a escassez de sol e oxigénio e a tensão emocional favorecem muito a diminuição da resistência. Mas só irão adquirir a doença aquelas pessoas que, além de tudo isto, ainda têm um forte componente autodestrutivo em sua personalidade e sofrem de depressão psíquica. Os bebês, as crianças e os hemofílicos, que acabam adquirindo a doença por via indireta, têm predisposição ao vírus devido a um tipo de deficiência imunológica ainda não explicada. Sabe-se que ninguém morre de AIDS, mas das doenças desencadeadas pela baixa imunidade. A medicina oficial, no entanto, ainda conhece pouco ou quase nada sobre o modo de aumentar a imunidade de um indivíduo. Por outro lado, conhece milhares de técnicas para diminuí-la. A AIDS tem sido uma doença explorada pela sociedade a fim de culpar e reprimir ainda mais os homossexuais, doentes que ela mesma gerou. A medicina oficial, como fiel servidora dos interesses desta mesma sociedade, aplica apenas os métodos oficializados no combate à doença. Vê-se pessoas morrerem, mas não se tenta aplicar nenhum recurso alternativo. Como em outros casos de deficiência imunológica, a aplicação de uma dieta composta apenas de arroz integral durante 21 dias, associada a ervas medicinais tonificantes, sumos vegetais, homeopatia, acupuntura, hidroterapia e argila, pode produzir bons resultados. Portanto, quem deseja continuar e morrer com AIDS não deve tentar utilizá-la, muito menos ler meu livro AIDS, esclarecimento global e uma abordagem alternativa, desta mesma editora, onde o assunto é melhor explicado. Não deve correr o risco de prevenir-se desta doença tão atual, ou então se sentirá marginalizado por não ser como todos.


TORTA DA MAMテウ Ingredientes: Massa:


1 xícara de açúcar branco 2 colheres de sopa de margarina 3 ovos 2 colheres de sopa de chocolate em pó 1 xícara de leite de vaca 2 colheres de sopa de café forte 1 xícara de farinha de trigo branca 1 colher de sopa de fermento em pó 1 cálice de licor de cacau Cobertura: 2 colheres de sopa de margarina 1 xícara de chá de chocolate em pó 1 xícara de chá de leite 1 xícara de açúcar branco Modo de preparar: Bata a margarina até virar um creme. Junte o açúcar, as gemas e o chocolate altemadamente, em pequenas porções e batendo sempre. Acrescente o leite, o café e a farinha. Por fim, adicione as claras em neve, misturando tudo suavemente. Asse em forma untada, em forno brando, por 40 minutos. Deixe esfriar, desenforme e cubra com o licor. Prepare então a cobertura, juntando os ingredientes ao fogo e mexendo até dar um ponto de bala mole. Retire do fogo, bata até perder a fervura e derrame sobre o bolo. Efeitos: Trata-se de um excelente prato para a mamãe ficar forte, pois, se comido com frequência, pode deixá-la gorda como uma pipa. Seu efeito mais surpreendente é acumular gorduras em locais inconvenientes. Favorece o aparecimento de celulite, estrias e o acúmulo de gordura nas mamas. Se a mamãe comer este prato desde mocinha, tenderá a entrar na menopausa precocemente e a ter distúrbios intestinais e diabetes.


TORTA PARA O DIA DO PAPAI Ingredientes.1ª. e 5ª. camadas 10 colheres de sopa bem cheias de açúcar branco 10 ovos 10 colheres de sopa de farinha de trigo branca 1 colher de sopa de fermento em pó 1 pitada de canela em pó 2ª. camada 1 copo grande de açúcar branco 300 g de ameixa seca sem caroço 2 copos de água 3ª. camada 12 gemas 3 claras 250 g de açúcar branco 1 colher de sopa de semolina 5 cravos-da-índia 4ª. camada 500 g de açúcar branco 1 xícara bem cheia de margarina 4 gemas 1 pacote de coco ralado 2 copos de água 6ª. camada (superior): 500 g de creme de leite gelado 5 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro 1 colher de chá de essência artificial de baunilha


Modo de preparar: Para a primeira e a quinta camadas, bater os ovos inteiros, acrescentando açúcar aos poucos, até dobrar de volume. Juntar as especiarias e a farinha já com o fermento. Misturar tudo sem bater e dividir em duas formas redondas forradas com papel. Assar em forno moderado e reservar. Para a segunda camada, levar tudo ao fogo, mexendo bem até formar uma pasta cremosa, e reservar. Para a terceira camada, bater as gemas com as claras até dobrarem de volume. Retirar da batedeira e misturar a semolina, batendo a massa com um garfo. Levar ao forno quente em forma redonda como a que foi utilizada para a primeira camada, forrada com papel e bem untada. Levar ao fogo o açúcar, a água e os cravos-da-índia. Deixar ferver até o ponto de fio, despejar sobre a massa sem tirá-la da forma e reservar. Para a quarta camada, levar ao fogo o açúcar e a água até atingirem o ponto de pasta fina. Retirar, juntar a margarina, o coco, as gemas e levar ao fogo mexendo sempre, até engrossar. Reservar. Para arrumar a torta, coloque a primeira camada de bolo no prato escolhido, cubra com doce de ameixa e sobre este coloque a terceira camada (papo de anjo). Depois, acrescente a camada de doce de coco, terminando com a quinta camada. Enfeite com creme chantilly, preparado com os ingredientes referidos na 6ª. camada, que é a superior. Efeitos: Se o papai comer sempre este delicioso bolo, feito com tanto carinho, não vai sobreviver por muito tempo. São quase três quilos de açúcar, 30 ovos, margarina, farinha e outros produtos nutritivos. É sem dúvida uma receita bastante rica em colesterol e carboidratos, o suficiente para que se acumulem nas artérias do papai uma boa quantidade de placas ateromatosas. Também vai provocar nele desequilíbrios no


metabolismo de açúcares, favorecendo a hipoglicemia, a diabete e a obesidade. É bom que a mamãe faça esta torta no dia dos pais. Se ele aprovar esta receita, ela poderá repeti-la com frequência. Mas é bom avisá-la de que este bolo também ajuda a provocar desinteresse sexual e impotência.

CHARLOTTE FRANCESA PARA CRIANÇAS Ingredientes: 1 xícara de açúcar 50 g de uvas passas 10 colheres de sopa de margarina 200 g de sorvete de morango 1 xícara de creme de chantilly 100 g de coco ralado 200 g de biscoitos champagne 1/2 xícara de rum 1/2 xícara de licor de cacau 50 g de frutas cristalizadas picadas Rendimento: 8 a 10 porções Modo de preparar: Deixar as passas de molho por alguns minutos em água morna, escorrendo-a depois. Misturar as passas, as frutas cristalizadas e o coco ralado. Adicionar o rum e macerá-las por alguns minutos. Bater a margarina com o açúcar até obter um creme. Acrescentar as frutas maceradas ao rum, misturar bem e reservar. Molhar os biscoitos ligeiramente no licor de cacau, e forrar com eles o fundo e as laterais de uma forma redonda média, de uns oito centímetros de altura. Colocar, por cima, metade da mistura reservada. Acrescentar o sorvete e, por cima, a outra metade da mistura reservada. Levar ao congelador por duas horas. Servir com chantilly.


Efeitos: Deliciosa sobremesa, que atrai muito as crianças por ser uma mistura de bolo com sorvete e biscoitos. Favorece muito o surgimento de cáries dentárias, a fermentação intestinal e é muito eficiente para inibir o apetite das crianças para os alimentos naturais. Se ingerida com frequência, diminui a resistência às infecções e viroses, estimula a amigdalite e provoca infecção nos ganglios linfáticos. Atrapalha também o metabolismo do cálcio e interfere negativamente no crescimento. Pode ocasionar problemas visuais e dificuldade de memorização, além de fazer com que as crianças menores urinem na cama à noite.

FEIJOADA SUCULENTA Ingredientes: 200 g de focinho de porco


200 g de rabo de porco 200 g de pé de porco 350 g de costela salgada de porco 250 g de paio 250 g de linguiça de porco 200 g de linguiça de vaca 400 g de carne seca 350 g de toucinho fresco de porco 100 g de toucinho defumado de porco (Obs.: Não seria melhor colocar um porco inteiro?) Modo de preparar: Deixar de molho, de véspera, as carnes salgadas, separadas umas das outras. No dia seguinte, fervê-las separadamente, para tirar bem o sal. Numa panela grande, preparar um quilo de feijão preto de modo tradicional. Numa panela maior, juntar as carnes, acrescentando como tempero alho, louro, cheiro verde, cebola e pimenta-do-reino a gosto. Servir com arroz, couve picada, laranja e caipirinha com bastante açúcar e gelo. Efeitos: Se a feijoada não provocar indigestão, diarréia, cólicas e tenesmo logo após a refeição, vai ajudar a causar outros problemas. O excesso de gorduras polissaturadas e pesadas, quando não ataca de imediato a vesícula e o fígado, enriquece o sangue de matérial graxo ultrapesado, favorecendo a deposição de gorduras nas artérias, no coração, no fígado, nos rins e assim por diante. Podemos dizer que a feijoada é o prato mais rico do mundo em matérias gordurosas. Meia hora após a ingestão de uma feijoada, se retirarmos uma amostra de sangue venoso, ele estará esbranquiçado, devido à grande quantidade de partículas de gordura dissolvidas. Se este mesmo sangue for colocado em um recipiente para descansar, as partículas gordurosas tenderão a se juntar, formando uma imensa gota de sebo. Basta ingerir semanalmente este delicioso prato para contrair as


seguintes doenças: obesidade, distensão abdominal, putrefação intestinal, arteriosclerose cerebral, aterosclerose coronariana, aterosclerose generalizada, infarto do miocárdio, angina pectoris, reumatismo, artrite, gota, lipomatose, cistos sebáceos, envelhecimento precoce, discinésia vesicular, gastrite, colite, enterite, hemorróidas, varizes, pressão alta, retenção de líquidos, glaucoma e outras. Bom apetite!

Obs.: Na impossibilidade de preparar uma feijoada fresca, ou mesmo por preguiça, adquira a feijoada enlatada, cujos efeitos são ainda piores.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.