Falar Azul #000

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# 000 | Abril 2008 | Boletim Bi-Mensal


ACÁCIO DE CARVALHO Curso de Artes Plásticas da Escola Superior

CENOGRAFIAS RECENTES

de Belas Artes do Porto, 1980. Mestrado

2006 - “Óxigénio” de Carl Djerassi com

em Cenografia 86/88 pela Universidade de

encenação de Júlio Cardoso, Seiva Trupe,

Boston, E.U.A. Professor Adjunto na Área de

Teatro Campo Alegre, Janeiro; “O Eunuco

Artes e Ofícios da E.S.E. do I.P.Porto. Entre

de Inês de Castro” de A. Nascimento Rosa

1971/81 trabalha como designer gráfico

com enc. de Paulo Lages, CENDREV, Dez.,

no Jornal de Notícias do Porto. Participa

T.G.R. Évora;

desde 1965 em meia centena de produções

2007 - “Criadas para todo o serviço” de

teatrais, como actor, encenador e principal-

Carlo Goldoni com enc. de José Peixoto,

mente como cenógrafo. Participação em

Aloés/Cendrev/TN, Março, Évora, Lisboa e

inúmeras exposições colectivas.

Amadora. ÚLTIMAS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS 2004 - Exposição de Pintura na Galeria Por Amor à Arte, Abril-Junho, Porto; Exposição de Desenho e Pintura na Galeria Esteta, Dezembro, Porto; 2005 - Exposição de Pintura na Galeria Esteta 7 / Por Amor à Arte, Março, Porto; 2006 - Exposição de Objecto/Instalação, ”Perfume”, na Galeria Esteta 7 / Por Amor

“Cravo que te dou…” Lápis de cor sobre papel, 297 x 210 mm, Porto, Abril de 2008 (na edição impressa).

à Arte, Junho, Porto; Objecto/Instalação, “Convoca-Espíritos”, integrada na Exposição “Escolher um Sentido, nas futuras instalações da Espaço T, Junho, Porto; ”Cascata de S. João”, Instalação de Plantas, Pr H.Delgado, Porto; Exposição de Pintura, “Afectos de Cor”, Árvore, Outubro, Porto; 2007 - Exposição de Pintura na Galeria Esteta 7 / Por Amor à Arte, Janeiro/Fevereiro, Porto; 2008 - “Sácoras”, escultura em madeira e ferro, Avenida das Tílias, Jardins do Palácio de Cristal, Janeiro, Porto; “Pasión”, escultura em madeira e ferro, Complexo do Monte Aventino, Janeiro, Porto; Exposição de Instalação Video, “Convoca Espíritos” na Galeria Esteta 7 / Por Amor à Arte, Março, Porto.


Politécnico do Porto

Vítor Correia SantoS Presidente do POlitÉcnico do Porto

Vamos falar azul! Iniciamos, com este número zero do

mas que sobretudo se quer estimulante e

“Falar Azul”, um projecto que se dirige,

construtor de boas práticas e bons futuros.

essencialmente, mas não só, ao interior do

E eu próprio darei contributos regulares

Politécnico do Porto, aos seus docentes,

relacionados com as políticas em curso,

discentes e funcionários, e que tem como

no que deverá ser entendido como um

objectivo primeiro dar a conhecer aquela

convite para a explicitação de pontos de

que é a identidade específica de cada

vista pessoais, de acordo ou desacordo, e

Escola ou Unidade Orgânica no todo que é

de sugestões para a melhoria das acções

o seu Instituto. E, simultaneamente, apro-

empreendidas.

ximar a gestão do Instituto do quotidiano das suas Escolas e dos seus universos, pela

E, como não poderia deixar de ser, divulga-

referência e explicitação das políticas e dos

remos também aquilo que de melhor tem

projectos que conduz, assim permitindo

o Instituto e cada uma das suas Escolas,

um melhor conhecimento mútuo das

nos domínios do ensino, da investigação,

orientações e estratégias em curso, dos

da transferência do conhecimento, da

rumos que se prosseguem, dos caminhos

cultura, das actividades estudantis.

que se percorrem. Tenho a expectativa de que este “Falar Iremos aqui chamar à intervenção docen-

Azul” seja um ponto de encontro de todos

tes, discentes e funcionários do Instituto,

quantos, na construção do futuro, vivem

convidando-os, por um lado, a falarem das

o dia a dia do Instituto, e que contribua

suas Escolas, naquilo que, na visão própria

para um melhor conhecimento interno e

e pessoal de cada um, cada uma tem de

externo da nossa realidade. Vamos pois

bom e de mau, estimulando a discussão

“Falar Azul” no azul do Politécnico do

sobre a diversidade de pontos de vista,

Porto.

num estilo que pode até ser polémico,

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Politécnico do Porto

Inova.Gaia .03 Presidente do Politécnico no Rádio Clube Português .04 p 08 23º aniversário .12 p 13 Dárida Fernandes .14 p 17 OTIC .18 CD - GRUPOS ACADÉMICOS .22 POLITEMA Edições, Livros e Cds .23 Epicentro Abril e Maio .24

Boletim Falar Azul Número 0 – Fevereiro/Março Ficha técnica PROPRIEDADE

Instituto Politécnico do Porto COORDENAÇÃO

Marina Sousa REDACÇÃO

Suzete Vaz PAGINAÇÃO E GRAFISMO

António Cruz FOTOGRAFIA

Rui Pinheiro EDIÇÃO

Instituto Politécnico do Porto TIRAGEM

5000 exemplares CONTACTOS

GRP – Gabinete de Relações Públicas R. Dr. Roberto Frias, 712 4200-465 Porto Tel. 225571000 | Fax: 351 228 321 159 falarazul@ipp.pt PERIODICIDADE

Bi-mensal


Politécnico do Porto

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Co

Inova.Gaia

Na continuidade deste debate foi formulado um desafio que con-

Aproximação do Politécnico do Porto ao mundo real.

siste no acolhimento e organização, por parte do IPP, de sessões

Comunidade académica é convidada a participar.

de apresentação do projecto Inova.Gaia aos alunos do Politécnico, com o intuito de incentivarem o surgimento de ideias. Este

A participação do Politécnico do Porto como associado fundador

desafio foi enunciado pelo Presidente da Direcção da INOVA.GAIA,

na Inova.Gaia, associação que tem como missão a gestão e

Álvaro Santos, que sublinhou “a importância social e económica

exploração do Centro de Incubação de Base Tecnológica de São

do projecto” deixando claro que “todos os associados têm por

Félix da Marinha e que visa apoiar projectos emergentes de base

meta a excelência e um elevado grau de adaptabilidade que se

tecnológica, resulta do interesse dos actuais objectivos do IPP

quer cada vez mais exigente na conjuntura actual”.

na sua vertente de investigação, consolidação e transferência

De acordo com o presidente do Politécnico, Vítor Correia Santos,

do conhecimento para as empresas, prestando serviços de alta

o Instituto associa-se à Inova.Gaia “na procura de um espaço de

especialização e inovação.

proximidade empresarial no qual deseja colocar uma estrutura

Neste contexto o Politécnico do Porto promoveu no passado dia

residente de interface para a prestação de serviços de inovação.

12 de Março um encontro intitulado “O Futuro da Colaboração

Esta estrutura deverá permitir que o IPP seja um parceiro pró-

entre o Ensino Superior e as Empresas do Sector da Constru-

activo. nesta iniciativa.”

ção”. O evento reuniu investigadores, docentes das Escolas do Politécnico do Porto, a Direcção da Inova.Gaia, representantes da Universidade de Aveiro, Associação Nacional de Jovens Empresários, Universidade do Porto e das empresas: Salvador Caetano, Fundasol, IMOTD – Soc. Gestora de Participações Sociais, SA, Santana e Filhos, Mota-Engil, ACIGAIA – Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Gaia, Mesquita & Filhos, Soares da Costa, CLEAR – Grupo Soares da Costa e da Associação Empresarial de Portugal. Durante o evento foi realizada uma breve apresentação, pelos docentes Rui Gomes dos Santos, Rui Camposinhos, António Vega, José Augusto Fernandes e José Carvalho, dos centros de investigação e laboratórios nas áreas de Engenharia Civil e Geotecnia. No decorrer da apresentação, foram referidos diversos trabalhos / projectos de investigação nacionais e internacionais após o teve lugar um debate com especial enfoque na I&D (Investigação e Desenvolvimento) aplicada e o seu respe-ctivo relacionamento com as empresas.

INSERIDA NO GAIA.PARK: Parque de Ciência e Tecnologia de S. Félix da Marinha, a INOVA.GAIA é uma associação que envolve um investimento de 4 milhões de euros, numa área total de 3.235m2. e será composta por dois pisos, um com 12 espaços destinados à instalação de empresas, cyber café e sala polivalente para conferências e exposições. No segundo piso, serão instaladas 16 empresas e os serviços de administração/gestão. Na INOVA.GAIA o empreendedor encontrará uma estrutura de suporte que consubstancia as seguintes valências: serviços de informação e apoio à elaboração do Plano de Negócios; apoio ao desenvolvimento do projecto e à constituição da empresa; acompanhamento na candidatura formal para a sua instalação na INOVA.GAIA; apoio e aconselhamento técnico sobre alternativas de financiamento para empresas emergentes; formação e Informação em áreas relevantes de apoio á actividade empresarial; serviços de Comunicação, Secretariado e Apoio Jurídico. ASSOCIADOS INOVA.GAIA: Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Associação Empresarial de Portugal - AEP, Instituto Politécnico do Porto – IPP, Universidade do Porto – UP, Universidade de Aveiro – UA, Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Gaia – ACIGAIA, Clear – Grupo Soares da Costa, Associação Nacional de Jovens Empresários - ANJE, Mota-Engil, Sociedade Gestora de Participações Sociais, IMOTD – Sociedade Gestora de Participações Sociais, Salvador Caetano, SGPS. DIRECÇÃO INOVA.GAIA: Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Associação Empresarial de Portugal – AEP, Instituto Politécnico do Porto - IPP, Clear – Grupo Soares da


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Politécnico do Porto

Revista Falar Azul – Fevereiro/Março

Ficha técnica

PROPRIEDADE Instituto Politécnico do Porto

REDACÇÃO Suzete Vaz – GRP

PAGINAÇÃO E GRAFISMO António Cruz – GIM

FOTOGRAFIA Rui Pinheiro – GIM

COLABORADORES ESPECIAIS Dárida Fernandes

TIRAGEM 5000 exemplares

CONTACTOS GRP – Gabinete de Relações Públicas R. Dr. Roberto Frias, 712 4200-465 Porto Tel. 225571000 | Fax: 351 228 321 159

EXECUÇÃO ???

PERIODICIDADE Bi-mensal


Politécnico do Porto

Presidente do Politécnico no Rádio Clube Português Extractos da entrevista — Entrevista por Manuel Bento Rádio Clube Português.  O Instituto Politécnico do Porto, que ainda ontem comemorou 23 anos ao serviço da educação no norte do país, foi criado em 1985 com a Escola Superior de Educação e uma Escola Superior dedicada à música. Actualmente já tem outras cinco escolas. São sete Instituições com autonomia científica, pedagógica, administrativa e financeira que atribuem graus de bacharelato e licenciatura, na maior parte dos casos com diplomas atribuídos através de um sistema de ensino em dois ciclos. Estou correcto? Vítor Santos. Está quase correcto. Na realidade, com a reforma de Bolonha, o grau de bacharelato foi praticamente abolido e agora damos licenciaturas e mestrados na configuração curricular de dois ciclos, por conseguinte num modelo do qual temos muita experiência, com uma designação diferente e com alguma funcionalidade diferente dos graus que ministravamos. RCP.  Isto é complicado gerir? VCS.  Isto é complicado gerir. O Instituto Politécnico do Porto é o maior Instituto Politécnico nacional, uma Instituição muito grande com mais de 15 000 mil alunos, com sete escolas, com um leque de especialidades que vai desde a engenharia, às tecnologias da saúde, e à arte e, por conseguinte, um conjunto de mundos muito diversos que se têm que articular numa só instituição e num conjunto de politicas que necessariamente têm que ser compatíveis umas com as outras. Não é, de facto, uma vida fácil. RCP.  É o conjunto de Instituições que estão aglomeradas no IPP, Instituto esse que se quer aliar em consórcio… Foi uma das notícias que nós vimos ainda na semana passada: os Institutos do Porto, do Cavado e Ave, Bragança e Viana do Castelo querem-se unir para fazer uma Escola com cerca de 30 000 alunos. É necessária esta escola para ganhar uma outra dimensão? VCS.  Neste momento, em termos de comunicação social e de expressão pública, está acrescentado um ponto àquilo que é a realidade actual.

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Politécnico do Porto

RCP.  Qual é esse ponto?

registo de mestrados feitos com uns ou com todos. Uns são entre

VCS.  É o facto de transparecer para a opinião pública que já há

nós e Viana do Castelo, outros envolvem os quatro politécnicos.

uma decisão, ou uma pré-decisão, relativamente à formação

Passar daí para o consórcio é um passo que se dá com facilidade

do consórcio, e não há. A questão dos consórcios e da fusão de

e é disso que estava a falar, a comunicação social tirou essa ilação

instituições está na ordem do dia. É uma directiva que, de algum

e eu acho que é perfeitamente compreensível que a tire. Mas de

modo, a Tutela nos coloca. Ainda não há muito tempo, numa

facto ainda não há…

reunião do âmbito do Conselho Coordenador que tivemos com o Senhor Primeiro Ministro e o Ministro da Tutela, uma das orienta-

RCP.  Considera que a lei é demasiado genérica, a lei que permite

ções que o Senhor Primeiro Ministro enunciou foi claramente a de

esta agregação de Institutos Politécnicos?

articulação e concentração da rede do ensino superior através de

VCS.  Claro, do ponto de vista jurídico nem sequer está definida.

concentrações e de fusões de, não só de recursos, mas também

Ela só diz que pode haver consórcios. Mas não há depois o instrumento jurídico que define consórcio. Sabe-se o que é um consórcio de empresas, mas relativamente às instituições de ensino superior não há nenhuma definição jurídica, nenhum quadro jurídico, que regule aquelas que virão a ser as competências dos consórcios de instituições de ensino superior. E nós entendemos que isso tem que ser feito previamente. Temos que conhecer quais as regras do jogo, temos que conhecer quais são as orientações que o quadro jurídico vai impor aos Institutos… Num consórcio, todos os institutos perdem um pouco de si em favor de um projecto comum. E esse balanço tem que ser feito, e só pode ser feito num quadro jurídico conhecido em que claramente esteja regulado aquilo que poderá acontecer no consórcio de politécnicos. RCP.  Algumas das Escolas Superiores do Politécnico do Porto vão

de gestão e de liderança. Essa é a orientação que neste momento

ter mudança de instalações? Ainda há pouco tempo ouvimos

está na mesa de trabalho das Instituições de Ensino Superior e

alguns protestos de alunos da ESTSP que se concentraram na

relativamente à qual o Politécnico do Porto, outros politécnicos e

Praça Coronel Pacheco em protesto contra o emagrecimento

outras universidades estão seguramente a prestar muita atenção.

das instalações. Vai ou não haver a mudança de instalações e o aumento destes equipamentos?

RCP.  Nomeadamente também a Universidade do Porto…

VCS.  Vai, claro! O emagrecimento das instalações foi uma ques-

VCS.  Nomeadamente o Porto, e Aveiro também, e algumas

tão circunstancial que implicou falta de conforto e condições de

outras instituições. Falam-se em alguns consórcios… Dois

trabalho para os alunos, e que poderia ser entendida se não fosse

consórcios no sul: um do interior, abrangendo todo o interior de

o facto da Escola, desde a sua fundação, há 25 anos, estar mal

Portugal e fala-se também muito do consórcio do norte: o consór-

instalada. E durante estes 25 anos nunca a ESTSP teve instalações

cio dos politécnicos do norte. Esse tem uma história anterior que,

próprias e condignas. Quando assumi o mandato, a anterior

de alguma maneira, justifica que se fale nesses termos. Existia

direcção da associação de estudantes, convidou-me a ir à Escola

desde há muitos anos, antes ainda do início do meu mandato,

falar com os alunos, e nessa altura mostrou-me um vídeo do que

uma associação de politécnicos do Norte, a APNOR, formada

eram as condições internas. Eram condições muito más. Nesse

por esses quatro politécnicos, que entre si articulavam algumas

momento decidi que era necessário, que era imperativo, alterar

politicas comuns e utilizavam conjuntamente alguns recursos.

aquela situação. Não era admissível.

Esse percurso, de alguma maneira e por algum motivo que até nem conheço muito bem porque me é anterior, rompeu-se, e

RCP.  Quando é que a mudança vai ser feita?

foi retomado agora quando iniciei este mandato. E, no âmbito,

VCS.  Em Junho. O Ministério não tem dotações para infraestru-

dessa associação, que está formalmente constituída, já tivemos

turas, eventualmente agora no Qren poderão aparecer alguns

algumas iniciativas conjuntas, nomeadamente a propositura a

incentivos para infraestruturas, mas não existiam na altura. Eu


Politécnico do Porto

bati a várias portas, como se costuma dizer numa expressão

VCS.  Que difícil pergunta que me faz. Tenho pouca apetência

popular, e tive um excelente acolhimento da Câmara de Vila

para falar de mim, não por uma questão de humildade con-

Nova de Gaia que disponibilizou um edifício, que faz as obras

vencional, mas porque sou assim, sou dessa natureza. Sou

de adaptação e que nos cede com contrapartidas a fixar, para

uma pessoa que se licenciou e quando ainda estava a cumprir

instalação da Escola de Tecnologia da Saúde. Ofereci a Vila Nova

a licenciatura fui convidado para ser monitor, isto é auxiliar de

de Gaia a oportunidade estratégica de ter uma instituição de

docente, na Faculdade de Engenharia e depois isso, de alguma

ensino superior no seu terreno e isso facilitou muito a relação

maneira, condicionou o meu percurso. Porque sendo monitor de

com a Câmara de Gaia. Foi um acordo de duplo benefício para os

uma forma muito natural, quando terminei o curso, fui convidado

parceiros, esse projecto andou muito célere e eu só tenho que dar

para ser assistente e aí, acho que determinei a minha vida, o meu

uma nota muito positiva à Câmara de Gaia relativamente ao que

rumo para sempre.

fez connosco. Infelizmente, por razões administrativas, a obra teve que se adiar dois meses. Como não mudamos uma escola a meio do período, só a vamos mudar no fim do ano, embora ela possa ficar pronta antes. RCP.  Falamos aqui da ESTSP mas existem outras seis instituições dentro do Instituto Politécnico do Porto, incluindo também cursos ligados à economia e à educação que estão também no topo dos cursos superiores que têm maior número de desempregados no país. Isso acontece também no IPP? VCS.  No Politécnico do Porto acontece de forma menos expressiva do que acontece noutras instituições de ensino superior. É um problema que estou a dar muita atenção. Reformulamos, todos os nossos cursos em termos de adaptação ao Modelo de Bolonha ficando de fora a Escola de Saúde porque estava dependente de uma alteração de estatuto de carreiras médicas e

RCP. Mas tinha outros rumos em pensamento? Pensava fazer

paramédicas que só há pouco tempo saiu e, por conseguinte, só

outras coisas?

agora foi proposta a adequação dos 13 cursos de tecnologias da

VCS.  Estamos a falar dos anos 60, 70 e nessa altura, de forma

saúde. Agora está constituído um portfólio de formações do Poli-

muito diferente do que é hoje, enquanto frequentávamos a

técnico do Porto que, quando estiver completamente registado,

universidade não precisávamos de fazer grandes projectos para

terá cerca de 40 a 50 licenciaturas e 20 a 40 mestrados, depende

o futuro; não precisávamos de fazer projectos de vida. A vida

da visão que a Direcção Geral tiver das propostas que estamos a

nesse tempo corria de forma relativamente calma pelo menos

considerar fazer.

nesse aspecto do nosso futuro, da garantia de que o nosso futuro era um futuro pelo menos confortável. Na realidade quando,

RCP.  Vai ser necessário fazer aquilo que acontece também na

terminei o meu curso, tive simultaneamente duas ofertas: uma

Universidade do Porto, o fecho de alguns cursos?

para continuar na docência na Faculdade de Engenharia e outra

VCS.  Não temos isso no horizonte, porque não temos neste

para assumir a direcção comercial de uma empresa de Vale de

momento nenhum curso que esteja no limite legal de encer-

Cambra. E hesitei, nesse tempo ainda se tinha esse privilégio de

ramento. Do ponto de vista de imperativo legal não está no

ter ofertas para emprego, coisa que os meus alunos, salvo um

horizonte o encerramento de cursos por esse motivo.

ou outro muito raro, neste momento já não têm, e ainda poder escolher. De facto a minha escolha foi por aqui e isso condicionou

RCP.  Gostava de conhecer melhor quem é este Vítor Santos.

a minha vida.

Como é que se descreve, não só enquanto líder do Instituto Politécnico do Porto, uma Instituição com esta grandeza, mas

RCP.  De qualquer das formas uma pessoa sempre ligada à gestão,

também quem é a pessoa que está por detrás deste líder, deste

à administração de recursos, quer humanos quer materiais.

gestor?

VCS. Depois, provavelmente, no contexto do meu trabalho de

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Politécnico do Porto

docência na Faculdade, primeiro, e de uma forma muito mais

tempo livre para as minhas coisas e isso está a fazer-me alguma

forte depois no Instituto de Engenharia, fui empurrado para

falta, como bem pode imaginar. Percebi também que estar na

a gestão num sítio e noutro pelas circunstâncias (acho que

gestão de um Instituto é diferente de estar na gestão de uma

ninguém vai para estas coisas pelo seu pé próprio. Vai e às vezes

Escola, mesmo quando essa Escola é quase metade desse Insti-

dá-se bem, e quando se dá bem e responde àquelas que são as

tuto; mas há uma diferença substantiva entre os dois actos, entre

expectativas do local em que está é convidado a continuar). Tive

os dois contextos de gestão. Estou neste mandato há ano e meio,

o privilégio de os meus colegas me irem sucessivamente convi-

e por conseguinte ainda estou a estruturar aquele que é o staff e

dando a continuar na gestão e fui ficando. Hoje já não me sinto

o instrumento de resposta à implementação das políticas que vão

verdadeiramente professor, porque já há muitos anos que não

sendo definidas. As políticas, conheço-as bem, e agora estão a

dou aulas. Faço a vida académica, mas não na qualidade de pro-

ser estabelecidas para o Politécnico do Porto com muito detalhe,

fessor, não na qualidade de docente que leva o livrinho debaixo

na medida em que estamos a ultimar o nosso plano estratégico.

do braço e está sempre a “martelar” os alunos com aquilo que

Por conseguinte, o conjunto de politicas que vão modelar o

eles devem saber. Hoje faço-a noutra qualidade, na qualidade

nosso futuro é razoavelmente conhecido. Agora há que colocar,

de gestor de uma Instituição que tem que perceber quais são

construir todos os instrumentos que são capazes de implementar

os anseios, as expectativas, as necessidades, o que é que está a

essa política, porque uma plano não é nada se não se traduzir em

correr bem, o que está a correr mal…

obras concretas.

RCP.  Mas é possível gerir bem sem ter esse contacto directo

RCP.  E tudo isso deixa-o sem tempo livre para as suas coisas. O

com… não os subordinados, professores e docentes, mas com

que é que são essas suas coisas? De que é que sente mais falta?

aqueles que são o produto final do Instituto?

VCS.  Nunca fui especialista de um hobby, fui variando ao longo

VCS.  Esse conceito de subordinado não existe nas Instituições

da minha vida. Quando era mais novo li muito e deixei de ler,

de Ensino Superior, porque estando no topo da hierarquia, sou

depois vi muito cinema e deixei de ir ao cinema. Ultimamente

o Presidente do Instituto, mas sou apenas um par entre pares

tinha-me deixado fascinar com aquilo que é o processamento

lá colocado pelos meus pares e, por conseguinte, esse conceito

doméstico de vídeo. Comprei um computador, armado até

não existe no nosso dia-a-dia. Não é possível governar uma

aos dentes como faz qualquer caloiro nestas coisas, comprei o

Instituição de Ensino Superior, pelo menos a partir daquilo que é

software do último grito e entretinha-me muito com isso: desde

essencial, que é desenhar-lhe o rumo e encontrar os meios que

vídeos domésticos até fazer algumas outras coisas, de autoria

são necessários para cumprir esse rumo, não é possível se não

própria. Acho que ao fim do segundo ou terceiro mês de mandato

for no contexto de diálogo. E isso hoje trás uma grande contradi-

desliguei o computador e até hoje… acho que até já tenho que ir

ção para os gestores das Instituições de Ensino Superior, porque

aos manuais se quiser voltar a mexer naquilo.

estamos num tempo competitivo em que as decisões têm que ser rápidas. Concerteza recorda-se, num determinado tempo,

RCP.  Mas enquanto adepto de cinema, como disse aqui, e já

era dito com muita ênfase que a Universidade e a Igreja eram as

porque estamos na altura do Fantasporto, é uma pessoa mais

instituições mais conservadoras. A igreja não sei, a Universidade e

ligada aos filmes de terror, mais ligada aos filmes de acção, mais

sobretudo os Institutos Politécnicos que têm necessidade de uma

ligada às comédias, o que é que gosta mais?

grande afirmação e de ganhar massa crítica, os Institutos não são

VCS.  Gosto de filmes que reportam contextos, acções e eventos

de maneira nenhuma instituições calmas neste momento, são

históricos. Nos últimos tempos as minhas leituras foram muito

muito competitivos. Não é possível estabelecer planos de governo

pela história e pela filosofia. Acho que isto acontece quando

se não tivermos uma relação muito directa com os membros do

começamos a ter barbas brancas e, por conseguinte, mesmo em

universo de cada uma das Escolas.

matéria de cinema, essa era a minha preferência dos últimos tempos.

RCP.  Enquanto gestor ainda tem tempo livre? Consegue ter tempo livre? VCS.  Pois o problema é esse: não. De facto, acho que bateu naquilo que é o que eu mais sinto neste momento. Sobretudo desde que assumi o cargo do Instituto Politécnico, deixei de ter

— A entrevista, na íntegra, encontra-se no portal.ipp.pt


Politécnico do Porto

Transferir e Valorizar o Conhecimento Académico: Como Levar a Ideia ao Mercado?

dos com a visão e comunicação em crian-

o título de Campeão Nacional nas provas

ças com alterações do desenvolvimento;

promovidas no âmbito da Federação Aca-

alertar para a importância da promoção

démica do Desporto Universitário (FADU),

de competências para a avaliação e

em modalidades colectivas ou individuais.

identificação das necessidades resultanO Auditório da Fundação Instituto Polité-

tes dos problemas de visão; promover

cnico do Porto (FIPP) acolheu, no passado

competências para um trabalho de equipa

dia 12 de Fevereiro, o workshop “Transferir

interdisciplinar, foram os objectivos deste

e Valorizar o Conhecimento Académico:

curso que reuniu terapeutas ocupacionais,

Como Levar a Ideia ao Mercado?”.

fisioterapeutas e terapeutas da fala. O

Promovido pelo Politécnico do Porto,

sucesso desta edição permitiu o compro-

através da sua Oficina de Transferência

metimento, por parte da organização,

de Tecnologia e Conhecimento (OTIC), o

para a realização de uma terceira edição.

evento reuniu alguns dos mais reputados consultores que se encontram a colaborar

Bolsa de Voluntários

com o Politécnico do Porto na implementação da sua estratégia de protecção,

A Bolsa de Voluntários tem por principais

gestão e valorização dos resultados de

objectivos promover a aproximação entre

investigação.

o Politécnico do Porto e a comunidade, e

O papel da OTIC no Politécnico do Porto,

incentivar os estudantes a participarem

Mecanismos e Estratégias de Valorização

em actividades de responsabilidade social

do Conhecimento, Proteger, Transferir e Valorizar Conhecimento, Protecção e Gestão da Propriedade Intelectual do IPP,

Boneca Teatro Helena Sá e Costa

dade e uma atitude de cidadania. Neste sentido foram criadas duas tipologias de voluntariado: Voluntário Pontual

Marketing Científico e Tecnológico foram temas abordados neste encontro.

fomentando assim o espírito de solidarie-

“Boneca”, co-produção teatral de uma

destinado aos alunos que colaborem na

tradução feita por Fernando Villas-Boas,

organização de determinados eventos, ou

a partir de “Uma Casa de Bonecas”, de

no apoio a estudantes com necessidades

Henrik Ibsen, e com encenação de Nuno

especiais, entre outros; e Voluntário Regu-

Cardoso, esteve em cena no palco do

lar para os estudantes que participem em

Teatro Helena Sá e Costa, de 7 a 10 e de 13

actividades e projectos definidos por uma

a 16 de Fevereiro, sempre às 21.30 horas.

entidade promotora, sendo que o horário e funções a desempenhar serão definidos

Visão, Comunicação, Mobilidade II Edição do Curso A Escola Superior de Tecnologias da Saúde do IPP, através do seu Núcleo de Pediatria da Área Científica de Terapia Ocupacional, promoveu entre os dias 14 a 16 de Fevereiro, a segunda edição do curso sobre Visão, Comunicação, Mobilidade. Sensibilizar para os problemas relaciona-

Politécnico do Porto Premeia Estudantes

pelo plano de voluntariado. A Bolsa de Voluntário será de 3,5 €/hora, apenas para iniciativas organizadas e promovidas pelo Universo do Politécnico do Porto.

No passado mês de Fevereiro foram aprovadas duas bolsas que pretendem valorizar, incentivar e premiar a população académica: a Bolsa de Mérito Desportivo e a Bolsa de Voluntários. A Bolsa de Mérito Desportivo visa o incentivo dos estudantes que pretendam praticar desporto no Ensino Superior. Será atribuída aos estudantes que obtiverem

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Politécnico do Porto

As acções irão decorrer mensalmente,

EMPREENDEDORISMO

sendo que a primeira, subordinada ao

Alunos descobrem ”A Vida de um Engenheiro” Através de 30 inusitadas experiências

tema “Contextos de Intervenção na TF”,

Concluída a primeira fase que permitiu

teve lugar no passado dia 22 de Fevereiro,

a criação, análise e selecção dos 30 pro-

pelas 20:30 horas, na Escola Superior de

jectos de negócios inscritos no “Concurso

Tecnologias da Saúde do Politécnico do

de ideias”, 22 foram seleccionados para

Porto. Cerca de quarenta e cinco Terapeu-

a fase seguinte: a Oficina E2. As áreas de

tas da Fala reuniram-se neste evento que

desenvolvimento dos projectos apresenta-

teve como objectivos a partilha e o debate

dos incluem, entre outras, a informática,

de práticas, dificuldades e oportunidades

a contabilidade e o lazer e encontram-se

da TF em diversos contextos de trabalho,

distribuídos pelas Escolas do IPP como a

nomeadamente em hospitais, escolas,

seguir se pormenoriza: ISEP - 2; ISCAP - 2;

IPSS e consultórios particulares.

ESEIG - 7; ESTGF - 2; ESTSP - 9. A Oficina E2, iniciada em 27 de Fevereiro e

O Instituto Superior de Engenharia do

terminada a 31 de Março, é constituída por

Politécnico do Porto abriu as suas portas,

sete sessões de formação que proporcio-

na semana de 18 a 22 de Fevereiro, aos

naram aos seus participantes a aquisição

alunos do ensino básico e secundário.

de conhecimentos de matérias específicas

A iniciativa designada ”A Vida de um

relacionados não só com a gestão de

Engenheiro” pretendeu fomentar o

empresas, mas também com a elabo-

contacto directo com as várias vertentes

ração de um plano de negócios. Até ao

da engenharia através de experiências

próximo dia 2 de Maio, os 146 formandos

divertidas nas áreas Electrotecnia, Geotecnia, Informática, Mecânica, Química e Matemática. Movimentar robôs no ar, no mar e na terra, medir o pH, a temperatura da água, produzir biodiesel a partir de óleo, tingir lã e algodão de cor-de-laranja, elaborar uma página web e trabalhar aplicações 3D foram alguns dos desafios propostos.

SINFONIETA Subiu ao palco do Teatro Helena Sá e Costa, nos passados dias 22 e 23 de Fevereiro, a Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Politécnico do Porto para interpretar temas de Beethoven e de Debussy. Do programa fizeram parte “Concerto para Piano e Orquestra nº 5”, “Coreolano”

Diálogo Entre Terapeutas da Fala

e “Jeux” interpretadas pela solista Lígia Madeira. A direcção musical esteve a cargo do maestro Rodolfo Saglimbeni.

seleccionados irão dispor de sessões de tutoria com consultores para finalização e aperfeiçoamento dos planos de negócio. Posteriormente, os planos de negócio serão enviados e analisados pelo júri que atribuirá os prémios regionais. De destacar a disponibilidade e empenho dos docentes das escolas do IPP – Henrique Curado (ESTSP), Joel Fernandes (ESEIG), José Magalhães (ISCAP), Luís Mourão (ESEIG), Pilar Baylina (ESTSP), Teresa Pereira (ESEIG), Ana Cláudia Rodrigues (ESEIG), Iva Vieira (ESEIG) e Paulo Gonçalves (ISCAP) – que colaboraram

A Área Científico-Pedagógica de Terapêu-

com a OTIC, na promoção e dinamização

tica da Fala da Escola Superior de Tecnolo-

das diferentes sessões desenvolvidas

gias da Saúde do Porto promove o “Ciclo

e no acompanhamento aos alunos.

de Discussão: TF opus 2008”. Trata-se de uma iniciativa inédita que visa estimular o diálogo dentro da profissão, abrindo as portas a todos os Terapeutas da Fala interessados em participar e partilhar de forma construtiva experiências, dúvidas, conquistas, inquietações e ambições.


Politécnico do Porto

ELABORAÇÃO DO Plano estratégico Docentes, alunos e funcionários participaram nas mesas de trabalho que decorreram, nas Escolas do Politécnico do Porto, entre os dias 18 a 21 de Fevereiro

II OPEN DE TÉNIS DE MESA E BADMINTON

A segunda etapa da elaboração do Plano Estratégico do Politécnico do Porto, que irá definir o percurso da Instituição

Politécnico nos primeiros lugares

nos próximos quatro anos, contemplou a organização de mesas de trabalho

Numa organização conjunta entre o Gabi-

sobre os eixos estratégicos previamente

nete de Desporto do Politécnico do Porto

estabelecidos. As mesas de trabalho

e o Gabinete de Actividades Desportivas

foram constituídas por toda a comuni-

da Universidade do Porto, realizou-se no

dade académica, que para esse efeito se

dia 29 de Fevereiro, no Pavilhão Despor-

inscreveu de forma pública e voluntária,

tivo do IPP, o II Open de Ténis de Mesa e

como a seguir se pormenoriza: Eixo

Badminton.

estratégico 1: Formação - 29 participantes

O Open de Ténis de Mesa teve como ven-

– realizado na ESTSP/IPP | Eixo estraté-

cedores Rui Carneiro e Orlando Pinheiro,

gico 2: Investigação - 35 participantes

alunos do Instituto Superior de Contabi-

– realizado no ISCAP/IPP | Eixo estratégico

lidade e Administração do Politécnico do

3: Transferência de Conhecimento e

Porto, tendo respectivamente, ficado em

Tecnologia - 13 participantes – realizado

primeiro e segundo lugar.

na ESMAE/IPP | Eixo estratégico 4: Criação

No Badminton, o terceiro lugar foi alcan-

e Divulgação Cultural - 18 participantes

çado por Roberto Cabrera, do Instituto

– realizado na ESE/IPP | Eixo estratégico

Superior de Engenharia do Politécnico do

5: Pessoas - 20 participantes - realizado

Porto (no Masculino) e Jessica Maia, da

no ISEP/IPP | Eixo estratégico 6: Relações

Escola Superior de Tecnologias da Saúde

com Parceiros Sociais - 17 participantes

do Politécnico do Porto (no Feminino).

– realizado na ESEIG/IPP | Eixo estratégico 7: Gestão Estratégica - 26 participantes – realizado na ESEIG/IPP | Eixo estratégico 8: Comunicação e Marketing - 22 participantes – realizado na ESTGF/IPP A formação das mesas de trabalho permitiu a participação alargada de docentes, funcionários e alunos, na construção dos planos de actividades para cada um dos oito eixos de orientação estratégica do Plano Estratégico do Politécnico do Porto. Estes eixos correspondem a orientações institucionais em cujo contexto deverão as Unidades Orgânicas definir o seu contributo específico.

1806 Licenciados Solicitaram as suas Cartas de Curso para participarem nas Cerimónias de Entrega de Diplomas No âmbito das comemorações do dia do Politécnico do Porto, o último fimde-semana de Fevereiro e o primeiro domingo de Março foi marcado pelas cerimónias de entrega dos diplomas de conclusão de curso aos alunos das áreas de engenharias e tecnologias, ensino e humanidades, administração e gestão, tecnologias da saúde, música e artes do espectáculo que se graduaram no ano lectivo de 2006/2007. Este é um dos grandes momentos académicos que se reveste de especial significado para os alunos que pretendem participar nas cerimónias promovidas nas sete Escolas que constituem o Politécnico do Porto. Neste âmbito, 1806 alunos com grau de licenciado, solicitaram o diploma de curso e tiveram a oportunidade de o receber, em cerimónia pública, na presença de familiares e amigos.

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PolitĂŠcnico do Porto


Politécnico do Porto

politécnico do porto 23º aniversário

Presidentes dos Conselhos Directivos e Directores das Escolas do

tendo como objectivo o seu funcionamento imediato e ainda a

universo IPP, docentes, discentes, funcionários e personalidades

estruturação de um plano de formação para os funcionários não

do meio académico e político foram os convidados de honra da

docentes com o intuito de tornar realizáveis os objectivos pessoais

cerimónia solene que se realizou no dia 25 de Fevereiro, pelas

de progressão e mudança profissional.

15:00 horas, no Auditório Magno.

Na sequência da reestruturação da orgânica dos Serviços Centrais,

No seu discurso, Vítor Correia Santos, Presidente da Instituição,

foram descritas, de forma sucinta três alterações, designada-

reflectiu sobre os resultados obtidos e traçou o rumo da institui-

mente a Comunicação interna e externa; a criação do Gabinete

ção num futuro imediato. Numa primeira abordagem referiu que

do Antigo Aluno do IPP e a reestruturação do Gabinete da

neste ano “somos a instituição politécnica que maior número

Qualidade que irá iniciar a abordagem da montagem de um

de alunos acolheu no subsistema de ensino formal; a que maior

sistema de gestão da qualidade cujo âmbito deverá incluir todas

número de vagas ofereceu; a que teve maior número de candi-

as unidades orgânicas.

datos colocados na 1ª. fase; a segunda, na % de vagas preen-

A finalizar a sua intervenção, Vítor Santos enumerou as quinze

chidas na primeira fase; a segunda, em termos da mais elevada

medidas intercalares relativamente à entrada em funcionamento

classificação de entrada na primeira fase, sendo que cerca de 70%

do Plano Estratégico em 2009: “definição de políticas para a

dos alunos nela colocados o fazem na sua primeira ou segunda

formação de docentes; promover o sucesso escolar; análise,

opção.(…) Neste momento, o Politécnico do Porto tem regista-

redefinição e ajustamento da aplicação da reforma de Bolonha

das 40 licenciaturas, das quais 10 são novas licenciaturas, e 14

no contexto de vida dos trabalhadores-estudantes; consolidar

mestrados. Tem ainda proposta a adequação de 13 licenciaturas,

o apoio da acção social escolar aos alunos com dificuldades

e a criação de 8 novas licenciaturas e 36 mestrados.”

económicas; definição de políticas de formação ao longo da vida;

Formação formal, Empregabilidade, Redes Escolas, Acção Social,

criação de uma estrutura de formação de CET´S formalmente

Cet´s, Produção Científica, foram algumas das temáticas aborda-

diferenciada da estrutura de ensino superior; expandir a produ-

das durante o discurso sendo que em matéria de política para a

ção científica; implementação de um sistema de avaliação e reco-

investigação do Politécnico, as principais orientações imediatas

nhecimento contínuo do potencial científico e estímulo ao registo

são “o crescimento da produção científica total e redução da

da propriedade intelectual; participação nos parques temáticos;

assimetria da plataforma do conhecimento científico no Instituto,

análise das oportunidades de apoio financeiro do QREN às activi-

através de programas de incentivo ao desenvolvimento da inves-

dades; implementação do SIADAP; apoio à formação e valoriza-

tigação”.

ção profissional dos funcionários não docentes; implementação

As diversas iniciativas desenvolvidas nos últimos meses foram

de um sistema de gestão da qualidade de âmbito institucional;

igualmente evidenciadas: a constituição de uma OTIC; a parti-

reestruturação das áreas de comunicação interna e externa; fina-

cipação na iniciativa Poliempreende; a participação activa na

lização do Plano Estratégico e início da sua implementação.”

implementação e consolidação de dois novos parques tecnoló-

Saliente-se que a cerimónia, presidida pelo Presidente do IPP,

gicos (em Vila Nova de Gaia e em Felgueiras); a criação de redes

contemplou a homenagem aos colaboradores, docentes e não

locais de relacionamento entre o IPP (Escolas e investigadores), e

docentes, que completaram 20 anos de serviço na instituição.

as empresas de pólos industriais significantes, potenciados pelas

Procedeu-se ainda à entrega das medalhas comemorativas aos

respectivas associações empresariais locais.

melhores alunos finalistas no ano de 2007.

O Presidente deu ainda conta de algumas novidades para os

A cerimónia contou com a actuação do Grupo de Fados do

próximos tempos nomeadamente o contacto com os países da

Instituto Superior de Engenharia do Politécnico do Porto e do

CPLP com vista à participação e implementação de unidades

Quarteto de Saxofones da Escola Superior de Música e Artes do

educativas em Cabo Verde, em Angola e em Moçambique, a coor-

Espectáculo do Politécnico do Porto.

denação e aplicação do sistema de avaliação de desempenho

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Politécnico do Porto

Dárida Fernandes Doutorada em Didáctica, Dárida Maria Fernandes, 52 anos, docente na Escola Superior de Educação, desde 1988, encontra-se a coordenar o Projecto Divertir com o Saber.


Politécnico do Porto

“Divertir com o saber” dá nome a um projecto que nasceu da

Sendo a matemática uma disciplina considerada problemática,

vontade de estimular e reforçar a aprendizagem da Matemática,

quais as estratégias utilizadas para motivar as crianças?

numa perspectiva ampla de educação para a cidadania. Numa

De facto, a disciplina de Matemática tem dado, infelizmente,

organização conjunta da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia,

um contributo decisivo no abandono escolar do jovem. Assim, é

das empresas Gaianima e Gaiasocial, com coordenação e super-

preciso intervir, desde cedo, de modo que a disciplina de Matemá-

visão pedagógica da Escola Superior de Educação do Politécnico

tica deixe de ser um factor de selecção para se transformar num

do Porto (ESE/IPP) este projecto, durante o primeiro ano de

instrumento de desenvolvimento harmonioso e equilibrado de

execução, obteve um sucesso, digno de registo. Assim, na conti-

todos. Com base nesta premissa e reconhecendo-se as particulari-

nuidade do mesmo, definiram-se, para além da opção estratégica

dades do ambiente social da criança desenvolveu-se um projecto

do desenvolvimento do cálculo mental outros vectores, como a

inovador, com um suporte referencial afectivo forte e contínuo,

geometria, a robótica e o uso das tecnologias. Dárida Maria Fer-

protagonizado por um monitor que se desloca semanalmente,

nandes é coordenadora do Projecto na ESE/IPP. Nessa qualidade

aos sábados, ao empreendimento de habitação social para

acedeu ao convite do Falar Azul para uma entrevista.

trabalhar a matemática com vários materiais, diversificando estratégias e privilegiando um trabalho individual profundo.

O Projecto “Divertir com o saber” completou um ano de execu-

Nesta dinâmica emergem quatro vectores principais: acreditar,

ção. Como surgiu o projecto?

estimular, acompanhar, reforçar, de forma contínua e acompa-

A iniciativa do projecto partiu da C.M. de Vila Nova de Gaia,

nhada e com grande paciência e exigência criar co-responsabili-

através da pessoa do Dr. Marco António, actual vice-presidente

dades na aprendizagem.

desta autarquia. Contudo, posso referir que as raízes de imple-

Para além deste monitor referencial que trabalha as matemáticas

mentação deste projecto estiveram num outro, designado por:

nucleares explícitas existiram, no ano passado, dois grupos de

“Baú de Matemática” desenvolvido durante nove anos, com o

monitores móveis que se deslocaram às 24 turmas existentes

colega Fernando Pedrosa, numa iniciativa conjunta do Politécnico

no projecto: o grupo de teatro Faunas com a peça “contas com

do Porto, da Escola Superior de Educação e de uma outra autar-

contas” e os monitores dos jogos da vida social: dominó e cartas,

quia do distrito do Porto, com a qual foi possível trabalhar com

numa perspectiva de extensão escolar, com prolongamento

o Dr. Marco António e outros autarcas. No “Baú de Matemática”

à vida familiar e social. No caso do teatro, a dramatização de

dinamizou-se a comunidade educativa local e realizaram-se várias

histórias tradicionais portuguesas favoreceu o desenvolvimento

reflexões com professores e especialistas nacionais e estrangeiros

da comunicação matemática numa perspectiva interactiva forte,

sobre a aprendizagem da Matemática no ensino básico.

em que as crianças eram as protagonistas, pois o teatro só avançava com as respostas matemáticas correctas das crianças. “Foi

No que consiste este projecto e quais os seus objectivos?

fantástico! O teatro superou as nossas expectativas e as crianças

A ideia inicial do município de Gaia era muito clara: apoiar e

adoraram”, como referiram as monitoras. Com os dominós e

acompanhar as aprendizagens matemáticas das crianças mais

cartas as crianças aprendiam regras sociais, a saber ganhar e

carenciadas dos empreendimentos da habitação social do

perder e a reconhecer saberes matemáticos.

concelho. Neste sentido, trata-se de um projecto solidário e de

Este ano, com a abertura a novas temáticas: à forma e espaço,

cariz profundamente humanista. Ao solicitar a coordenação

estão a utilizar-se novos materiais manipulativos e tecnológicos e,

científica e supervisão pedagógica à ESE/IPP houve um propósito

na robótica, com a ajuda do material LEGO, as crianças constroem

firme de actuar de forma consertada também com a Gaianima

mecanismos relacionados com o seu quotidiano.

e a GaiaSocial. Assim, nesta plataforma institucional delineouse a concepção do projecto e propuseram-se diversos objecti-

Finalizado o primeiro ano, em Julho de 2007, considera que as

vos, entre os quais se destacam: assegurar espaços de cultura

expectativas foram superadas?

matemática; incentivar e aprofundar aprendizagens matemáticas

Francamente estou muito satisfeita com os resultados e toda

nucleares do 1º ciclo, com enfoque no cálculo mental; promover

a equipa cresceu com este projecto. Como era novo, tivemos

o conhecimento interdisciplinar, a socialização e a compreensão

cuidados redobrados em todas as nossas intervenções. A primeira

do conhecimento matemático, através de actividades lúdicas e da

componente a privilegiar foi a selecção criteriosa de monitores

dramatização de histórias tradicionais portuguesas.

e a formação dos mesmos. Posteriormente houve um cuidado extremo no desenvolvimento das sessões, com a planificação e

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Politécnico do Porto

a reflexão individual, por turma e depois conjunta num trabalho muito consertado e dialogante entre os monitores, a coordenação e as diferentes entidades: Gaianima e GaiaSocial. Só assim foi possível ter êxito: com uma equipa multidisciplinar e disponível para o projecto e com uma visão convergente sobre os objectivos e a forma de actuar, numa vontade firme de orientar a criança para a responsabilidade, motivando-a intrinsecamente, procurando provocar-lhe disciplina mental, despertando-lhe ainda o gosto e a vontade de obter êxito com base num esforço individual contínuo. Como corolário final, desde o início programado, realizou-se o campeonato de cálculo mental, onde as crianças realizaram provas individuais, aos pares e em grupo, obtendo bons resultados, com distribuição final de prémios, em quatro categorias. Foi a apoteose final e a alegria estampada no rosto daquelas crianças era indicador de que tinha valido a pena… E numa perspectiva de educação para a cidadania é lapidar uma frase referida por uma mãe de uma criança: “obrigada por terem criado este projecto, pois o meu filho já sabe mais matemática e está mais bem-educado”. De facto, pode-se dizer que é um projecto de afectos, de emoções, mas também de grande exigência

Em termos operacionais e de valorização da Escola, está também

onde, felizmente, os resultados matemáticos esperados estão a

a desenvolver-se um diálogo mais próximo com o professor e com

ser paulatinamente alcançados.

a família de forma a optimizarem-se as diferentes sinergias num esforço emotivo e intelectual contínuo e convergente.

O segundo ano do projecto iniciou com a inscrição de algumas crianças que já tinham participado nas actividades no ano ante-

Quais as temáticas, no âmbito do projecto, com maior adesão

rior… Que iniciativas inovadoras são oferecidas?

por parte das crianças?

É interessante referir que as crianças têm gosto em resolver

Estas crianças têm dificuldades de concentração e de atenção

operações, como elas dizem: “Oh! Professora quero fazer mais

continuada num assunto, mas revelam capacidades e uma

contas!”. Isto só por si já é positivo, pois este facto revela que têm

grande competitividade no grupo a que pertencem. Assim, a

vontade em trabalhar e aprender matemática… Por isso, não é

partir destas realidades procuramos canalizar as energias para

preciso estar sempre a inovar… Se houver demasiadas mudanças

uma competitividade saudável, melhorando “perfomances” indi-

corre-se o risco de não se aprofundarem os assuntos e isso não é

viduais e de grupo com vista ao desenvolvimento de capacidades

desejável. Contudo, este ano, após reflexão conjunta e realização

operatórias, de competências funcionais no domínio da matemá-

do relatório avaliativo, optou-se por ampliar conteúdos, com a

tica, tendo como motivação principal a participação no primeiro

exploração também da geometria, para além do cálculo mental,

campeonato do cálculo mental. Este encontro gerou motivação e

bem como a realização das tarefas “mostra que sabes”, o uso de

canalizou as energias e capacidades das crianças para fazer mais

mais materiais adequados aos conteúdos a trabalhar, incluindo

e melhor no campo operatório.

os tecnológicos e ainda a utilização da robótica, com a construção de alguns mecanismos.

Que mais valias esta experiência pode trazer a estes jovens?

Estamos ainda a trabalhar situações problemáticas relacionadas

Pelo que referiram os diversos intervenientes neste processo a

com as histórias tradicionais portuguesas apresentadas no ano

experiência foi positiva no campo sócio-educativo e de extensão

anterior, procurando uma melhor compreensão das mesmas e

escolar, pois fomos nós que nos deslocamos aos locais onde

a exploração da vertente lúdica, usando o dominó e as cartas.

a criança mora, brinca, vive com a sua família, indo ao seu encon-

Torna-se absolutamente necessário aprofundar o trabalho ini-

tro, incentivando-a a gostar mais da Escola, de aprender mais e

ciado, numa forte componente de compreensão dos fenómenos

de desenvolver competências matemáticas. Penso que a pala-

e de aprendizagem matemática significativa e contextualizada.

vra-chave é: ACREDITAR. De facto, neste projecto o trabalho do


Politécnico do Porto

digna de registo. Posso ainda referir que os três périplos realizados pela coordenação e por outros colegas de outras áreas da ESE/IPP, bem como a realização da plataforma moodle construída pelo Dr. Rui Teles, a elaboração de diários de bordo resultantes dos périplos realizados aos empreendimentos produziram um conhecimento mais real de todo o projecto e um entrosamento da coordenação com toda a equipa. Não podia deixar ainda de referir a dedicação e o sentido de responsabilidade da Dra. Daniela Cício, coordenadora do projecto na Gaianima, sendo, sem dúvida, um prazer trabalhar com uma pessoa jovem e que comunga comigo os mesmos anseios, princípios e modos de actuação neste projecto. Quais as dificuldades encontradas? As dificuldades são de vária ordem, mas podem-se apontar, para já, as seguintes: a deslocarção ao empreendimento de habitação social dá-nos força em termos pessoais e pedagógicos, pois vamos ao encontro das necessidades da criança, mas coloca-nos mais desprotegidos, pois estamos como pessoas e profissionais, monitor é fantástico, pois cria afectos, desenvolve auto-confiança,

e não como uma estrutura, como acontece no espaço - Escola; a

estimula, reforça e acompanha a criança nas aprendizagens.

existência de várias etnias impede que algumas crianças convi-

Neste contexto, as famílias e as crianças começam a acreditar

vam mutuamente, com o consentimento das famílias, apesar de

mais nas suas próprias capacidades.

já existirem alguns progressos neste campo; a falta de continuidade de trabalho semanal de algumas crianças, pois muitas vezes

Este é, certamente, um projecto em que a ESE/IPP continuará a

não recebem orientações familiares nesse sentido; a dificuldade

participar. Já existem aspirações para as próximas edições?

em aproximar a Escola e os professores ao trabalho realizado no

Esta iniciativa desenvolve-se em parceria com outras entidades,

projecto, apesar de existirem vários progressos.

com uma equipa multidisciplinar e de valências diversificadas. O diálogo profundo entre todos e a avaliação de resultados

Quais são as grandes conquistas adquiridas com a coordenação

concretos alcançados serão fundamentais para prosseguir o

deste projecto?

projecto neste ou noutros enquadramentos. Começa-se a instalar

Formação de monitores, uma enorme exigência e confiança no

a confiança e o acompanhamento emerge como algo precioso

trabalho dos mesmos e de todos os colaboradores neste projecto.

para uma criança em desenvolvimento… Estou certa que existirá

A exigência a vários níveis é fundamental: no trabalho individual,

entre todas as entidades envolvidas bom senso para respeitar a

mas também na planificação, com partilha de materiais e expe-

criança e a comunidade onde esta está inserida, indo ao encontro

riências na plataforma moodle e em reuniões mensais. Através

das expectativas que se vão instalando…

desta intensidade de trabalho é possível ir respondendo aos desa-

Por outo lado, os apoios das empresas El Corte Inglês, Porto Edi-

fios deste projecto tão exigente, criando uma “endurance” capaz

tora e TMN têm sido também cruciais no desenvolvimento deste

de resistir e permanecer. Só com esta postura e estas crenças é

projecto e esperamos que continuem.

possível prosseguir, criando laços de identidade e coesão e com a consciência serena do “ser a cumprir-se” nos diversos locais e

Como coordenadora, qual a sua função neste projecto?

plenitudes: Escola e nestes espaços de cultura matemática dos

O mais importante, para além do que a palavra “coordenar”

empreendimentos, considerados já âncoras de esperança para

encerra, é criar uma equipa forte e coesa. A coordenação implica

estas crianças…

estar disponível para ajudar e acompanhar os monitores, que são os verdadeiros obreiros do sucesso deste projecto. De facto, os monitores têm sido de uma dedicação extrema a estas crianças,

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Politécnico do Porto

académica, como por exemplo, as 3as Jornadas da Inovação, decorridas na FIL entre os dias 7 a 10 de Novembro, onde estiveram em exibição e simulação três projectos pertencentes ao Laboratório de Sistemas Autónomos e ainda um outro relativo à monitorização e controlo remoto via telemóvel de uma habitação. No domínio do empreendedorismo, tem vindo a ser desenvolvidos um conjunto de acções relevantes, como por exemplo o concurso Poliempeende. Este concurso de ideias de negócio envolve todos os Politécnicos do país, 75 Escolas, 453 Cursos, 91335

Transferência e Valorização do Conhecimento Académico

alunos, 7240 docentes e é um bom exemplo desta estratégia dedicada ao fomento da criação do auto-emprego qualificado. O concurso desenvolve-se, integrando diversas fases e interacções com o objectivo de envolver verdadeiramente os participantes

OTIC Reúne Portfolio de Resultados de Investigação do Politéc-

na temática do Empreendedorismo e no fomento do espírito

nico do Porto.

empresarial.

As OTIC’s (Oficinas de Transferência de Tecnologia e Conheci-

Ainda na área do Empreendedorismo, saliente-se ainda a

mento) visam a dinamização, protecção e valorização do capital

participação da OTIC-IPP na plataforma FINICIA do Porto, fruto de

intelectual gerado no Ensino Superior em Portugal reforçando a

um Protocolo de Colaboração estabelecido entre o IPP o IAPMEI

cooperação com as empresas.

e a INOVCAPITAL. A participação nesta Plataforma permite aos empreendedores do Universo IPP o acesso a vários instrumentos

Criada na sequência de uma candidatura ao programa OTIC,

e medidas de apoio à criação de empresas, nomeadamente a

promovido pela Agência de Inovação, a Oficina de Transferência

possibilidade de se candidatarem à atribuição de uma bolsa

de Tecnologia e Conhecimento do Politécnico do Porto integra

para a elaboração do respectivo plano de negócios e o acesso

a rede nacional de OTIC´s e é uma estrutura através da qual se

facilitado ao capital de risco.

presta apoio na protecção e valorização do conhecimento desenvolvido nas Unidades Orgânicas do Universo IPP, fomentando

Numa outra vertente de actuação, a OTIC-IPP tem estado particu-

a sua transferência para a Sociedade através de parcerias com

larmente activa no apoio às Unidades de Investigação e Investiga-

as empresas ou, inclusive, pela criação de novas empresas com

dores na preparação de candidaturas ao QREN, nomeadamente,

origem académica.

no apoio à elaboração dos contratos de consórcio e negociação

Protecção e Gestão da Propriedade Intelectual; Transferência e

dos Direitos de Propriedade Intelectual. Apoiou a candidatura

Valorização do Conhecimento; Fomento e Apoio ao Empreen-

que visa a qualificação do IPP como entidade habilitada para a

dedorismo e Apoio à Gestão de Projectos são os quatro eixos

prestação de serviços de IDT e Inovação às empresas no âmbito

estratégicos onde se desenvolve a actuação da OTIC-IPP.

dos Vales IDT e Inovação criados pelo QREN. Isto significa que,

Este primeiro ano de actividade visa essencialmente a consoli-

em caso de avaliação positiva da candidatura, as empresas vão

dação da OTIC/IPP, desenvolvendo-se as bases para um funcio-

poder candidatar-se à obtenção destes Vales que podem atingir

namento eficiente e eficaz, surgindo como um dos principais

até 25.000€ e que poderão ser descontados em serviços de IDT e

projectos a desenvolver a criação de uma base de dados para o

Inovação prestados pelo IPP e pelas suas Unidades Orgânicas.

registo dos resultados de investigação alcançados pelas unidades de investigação e investigadores do Politécnico do Porto. Esta base de dados servirá de suporte à criação do Portfolio de Resultados de Investigação do IPP, uma ferramenta que permitirá divulgar para o exterior a vasta oferta científica, tecnológica e cultural do IPP. De igual modo, a OTIC apoia a participação do IPP em eventos dedicados a promover e divulgar os resultados de investigação


Politécnico do Porto

as demais Escolas para alavancar o pro-

Cavaco (Cônsul de S. Tomé e Prín-

cesso do aumento da produção científica,

cipe), Álvaro Domingues (Faculdade

no sentido de darmos um salto qualitativo

de Arquitectura da Universidade do

real necessário para o crescimento cientí-

Porto), Carlos Magno Castanheira.

fico do Instituto.”

Novo Conselho Científico do ISEP/IPP

Composição da Assembleia Estatutária

O Moodle como Ferramenta de Avaliação A Palestra “O Moodle como Ferramenta de Avaliação” decorreu no dia 5 de Março,

A reunião realizada no passado dia 10

pelas 15:30 horas, no Auditório 1 do ISCAP.

José António Tenreiro Machado e António

de Março, na Sala de Actos dos Serviços

Reflectir sobre as técnicas, instrumentos e

Manuel Cardoso da Costa foram eleitos

Centrais, visou estabelecer e definir a

métodos de avaliação on-line, analisar os

como Presidente e Vice-Presidente do

agenda para a elaboração dos estatutos

processos e resultados da interacção entre

Conselho Científico do Instituto Superior

do Politécnico do Porto

os sujeitos e as ferramentas do Moodle e

de Engenharia do Politécnico do Porto

sensibilizar a comunidade para os contriA Assembleia Estatutária é constituída

butos do Moodle no processo de avaliação

Realizou-se no passado dia 04 de Março,

pelos docentes e alunos provenientes

contínua, foram alguns dos objectivos

na Sala de Actos, a cerimónia de tomada

das sete Escolas do Politécnico do Porto,

desta iniciativa organizada pelo Projecto

de posse do Conselho Científico do ISEP,

eleitos no passado dia 21 de Dezembro de

de Apoio On-Line (PAOL).

presidida pelo Presidente do Politécnico

2007:

Este evento, destinado exclusiva-

do Porto, Vítor Correia Santos, na pre-

mente a docentes, foi acompanhado

sença do Presidente do Conselho Directivo

ESE: Ângela Maria Pinto do Couto;

por Ana Maria Rodrigues (docente

do ISEP/IPP, João Rocha.

ESEIG: António da Silva Rocha;

de Matemática) e Paula Peres

Na sua intervenção, Vítor Correia Santos

ESMAE: José Francisco da Silva Beja;

(docente da área de Informática).

principiou por elogiar o desempenho dos

ESTGF: Rosa Maria de Sousa Martins

colegas cessantes, agradecendo institu-

Rocha;

cionalmente o trabalho desenvolvido.

ESTSP: Maria João Moreira Gonçalves

O momento propiciou a reflexão sobre

Falcão e Cunha;

a gestão prospectiva e proactiva onde

ISCAP: Cristina Maria Ferreira Pinto da

a politica governamental persiste em

Silva, Paulo Alves de Sousa Vasconcelos;

constante mudança. Salientou ainda a sua

ISEP: João Manuel Simões da Rocha,

preocupação relativamente “ao conselho

Mário Eduardo de Sousa Carvalho,

científico que deve ter espaço para dedicar

Delminda Augusta Pinto Lopes, Ismael

à sua missão fundamental – a produção

Ventura de Oliveira Cavaco; Joaquim João

científica – uma vez que o Politécnico

Machado Sabino Domingues.

do Porto tem uma produção aquém da

Estudantes: Luís Miguel Remelhe Neves,

produção do sector de ensino superior

David António Correia Ferreira, Edgar

O projecto EFORET (Evaluation de la

apesar de estamos no topo do sector poli-

Filipe Lima Romão.

FORmation d’ Enseignants et Tuteurs)

Especialistas Reúnem-se na Ese

teve como principal objectivo o estabe-

técnico. Adicionalmente, a plantaforma de investigação do Instituto é assimétrica,

E pelas personalidades externas:

lecimento de um quadro europeu de

sendo o ISEP detentor do maior número

João Pedro Soeiro Matos Fernandes

referência para a formação e avaliação

de publicações e artigos.”

(Administração da APDL. SA), António

de formadores, através de um processo

O discurso foi concluído ressalvando que

Fernando Couto dos Santos (Associa-

de reflexão sobre diferentes contextos

“O ISEP tem o dever da solidariedade com

ção Empresarial de Portugal), Eduardo

e práticas de supervisão, em diferentes

Falar Azul 19


Falar Azul 20

Politécnico do Porto

níveis de ensino.

João Teixeira Lopes (Universidade do

comunicação. Os restantes dois módulos

Dezoito especialistas de seis países prove-

Porto), Torres Santomé (Universidade da

deste workshop encontram-se calendari-

nientes de Portugal, Bélgica, Dinamarca,

Corunha), Susana Caíres (Universidade do

zados para os dias 3 e 10 de Abril.

Polónia, Bulgária, Eslovénia e ainda um

Minho), entre outros.

avaliador externo da Comissão Europeia,

Esta iniciativa visou constituir-se como

reuniram-se pela última vez nos dias 06 e

espaço de partilha de projectos, estudos

07 de Março, no Auditório da Escola Supe-

e experiências, bem como promover a

rior de Educação do Politécnico do Porto,

reflexão sobre as implicações, actuais e

com o propósito de apresentar as conclu-

futuras, do Processo de Bolonha para a

Consórcios dos Politécnicos do Norte foi o

sões do Projecto EFORET (2005/2008).

supervisão dos processos de formação de

mote para a entrevista realizada por Rosa

Apesar do projecto EFORET terminar no

professores e outros profissionais.

Azevedo ao Presidente do Politécnico do

Presidente do Politécnico na Antena 1

próximo mês de Setembro, permanecerão

Porto, Vítor Correia Santos, no programa

alguns formadores a trabalhar em rede,

“Portugal em Directo” do passado dia 03

através de outros formatos e modalidades

de Março, na Antena 1.

de cooperação internacional.

A entrevista encontra-se disseminada no

De evidenciar a divulgação de uma pro-

www.portal.ipp.pt

posta de um curso europeu de supervisão (Comenius 2.2) que irá realizar-se no próximo mês de Outubro, na Polónia, sendo esta oferta formativa um dos produtos finais deste trabalho conjunto de reflexão desenvolvido durante três anos.

Gabinete do Estudante Promove “Comunicação Eficaz” Localizado nos Serviços Centrais do Politécnico do Porto, o Gabinete do Estudante proporciona distintas formações aos estudantes ou à comunidade estudantil

II Encontro Comunicação Empresarial

através da realização de diversificados

Bolonha em Debate

workshops. Neste contexto, no passado

Profissionais reconhecidos nas áreas do

mês de Março, foi iniciada uma segunda

jornalismo e da comunicação empresarial

série de workshops. O primeiro desta

reuniram-se no II Encontro de Comunica-

segunda série, intitulado “Comunicação

ção Empresarial

Eficaz”, realiza-se através de módulos. Os Nos dias 14 e 15 de Março, a Escola Supe-

dois primeiros módulos decorreram nos

O Instituto Superior de Contabilidade e

rior de Educação do Politécnico do Porto

dias 06 e 13 de Março, entre as 14:00 e

Administração do Politécnico do Porto

(ESE/IPP), realizou um colóquio intitulado

as 17:00 horas, na Biblioteca Central do

(ISCAP) acolheu, no dia 12 de Março, no

“O Processo de Bolonha: Desafios para a

Politécnico do Porto.

seu Grande Auditório, o II Encontro de

Supervisão”, no âmbito das actividades do

Estilos de comunicação, Assertividade,

Comunicação Empresarial que visou a

CIDInE (Centro de Investigação, Difusão e

Comunicação não verbal foram as

partilha de conhecimentos e a aproxima-

Intervenção Educacional).

temáticas abordadas no primeiro módulo

ção dos alunos do ISCAP à realidade do

Para debater este tema a ESE/IPP

intitulado “Comunicar com o outro”,

mercado de trabalho.

convidou um conjunto de especialistas

sendo que o segundo módulo – “Comuni-

Durante a apresentação dos cinco painéis,

de várias unidades de ensino superior

car em público” – convergiu nas temáticas

foram debatidas várias vertentes da

como José Tavares (presidente do CIDInE

da estrutura de uma apresentação, os

comunicação num estreitar da relação

e docente da Universidade de Aveiro),

comportamentos verbais e não verbais da

entre o mundo académico e a actividade


Politécnico do Porto

empresarial /organizacional. O que comu-

Septeto ESMAE, grupo formado por alunos

foram divididos em duas corridas. Ricardo

nicamos, para quem comunicamos, quais

do curso de Jazz da ESMAE, Discursos e

Leonel Lucas e Pedro Miguel Teixeira

os seus objectivos, ferramentas usadas,

Olhares Sobre o Sentido da Imagem – O

Cabral, estudantes do Politécnico do

factores que influenciam e estratégias

Olhar Documentário (com a participação

Porto, mostraram a sua perícia ao volante

de comunicação, marketing, assessoria

de Jorge Campos, realizador e docente no

dos SEAT Leon 2.0 TDi de 140cv e conse-

de imprensa, organização de eventos e

Politécnico do Porto e com o convidado

guiram vencer as provas de qualificação

a relação entre os media clássicos e os

Sérgio Tréfaut, director do Doc Lisboa),

para a competição tendo obtido como

novos media digitais foram as grandes

Atelier de Língua Gestual – “Fórum

classificação final o 11º lugar.

questões de reflexão e análise deste

Miúdos” (reuniu pais e crianças e contou

Encontro que contou com a presença de

com a presença das alunas do 3º ano do

oradores provenientes tanto do sector

Curso de Tradução de Língua Gestual Por-

empresarial como da comunicação social

tuguesa da ESE), Música de Câmara – Trio

como Manuel Serrão, Júlio Magalhães,

de Clarinetes e Trio de Soprano, Clarinete

Florbela Guedes, Belkiss Oliveira e Cristina

e Piano da Esmae e Música às Quintas são

Maia.

algumas das iniciativas que decorreram

Bruno Miguel Albuquerque, aluno

Saliente-se que este evento demonstrou a

nos meses de Fevereiro e Março, fasci-

da Escola Superior de Tecnologias da

dinâmica dos primeiros finalistas do Curso

nando cada vez mais um número maior

Saúde do Politécnico do Porto sagrou-

de Comunicação Empresarial do ISCAP

de participantes.

se Campeão Nacional Universitário de Corta-Mato, numa prova realizada no dia

na procura da informação actualizada e complementar à formação académica.

MEDALHA DE OURO PARA O POLITÉCNICO DO PORTO CORTA-MATO

DESAFIO SEAT BY BPN

8 de Março de 2008, em Stª Iria da Azóia, Loures. O novo Campeão Universitário acabou a prova com a marca de 23,30 minutos, garantindo o apuramento para o

Passadas as várias fases de triagem,

Mundial que se realizará nos dias 5 e 6 de

incluindo dois animados Testes de

Abril, em França.

Selecção que reuniram 400 jovens de 20 Instituições do Ensino Superior dos quatro cantos do País, os 40 jovens “Campeões”

Talentos no Forúm Fnac de Sta. Catarina

escolhidos para o Desafio SEAT by BPN puderam cumprir um sonho: participar numa competição automóvel ao volante de um verdadeiro veículo de competição,

“Quinzena Politécnico do Porto” foi a

num evento que decorreu no passado dia

designação atribuída a uma série de

15 de Março, no Estoril.

ateliers de música, poesia, robôs e língua

O Circuito do Estoril recebeu duas entu-

gestual promovidos pelo Politécnico do

siasmantes corridas protagonizadas por

Porto, entre os dias 17 e 31 de Outubro, na

jovens pilotos auspiciosos. Cada carro

Fnac de Sta. Catarina. No âmbito desta

foi conduzido por dois alunos da mesma

O ciclo IPP|ON, regressou no dia 28 de

iniciativa e com o objectivo de promover

Instituição (um em cada corrida), sendo a

Março, com a actuação da Orquestra do

um enriquecimento mútuo entre a comu-

classificação final calculada pelo conjunto

Norte que ofereceu aos cerca de 400

nidade académica e a invicta, incenti-

das pontuações de ambos os pilotos.

participantes presentes um concerto com

vando a troca de ideias e exploração de

Uma vez apurados os tempos para a

a marca de qualidade e excelência a que

interesses comuns, o Politécnico do Porto

grelha de partida, o que aconteceu depois

já nos vem habituando.

convida assiduamente alunos e docentes

de realizadas as duas sessões de treinos,

O concerto realizou-se, no Auditório

das suas Escolas, procurando integrar a

os 40 estudantes – que a 15 de Fevereiro

Magno do Politécnico do Porto e contou

programação da Fnac de Sta. Catarina.

participaram num Curso de Pilotagem –

com a participação do famoso clarinetista

Música no Auditório Magno

Falar Azul 21


Michel Lethiec que interpretou obras de 01

Tuna de Contabilidade do Porto – ISCAP 2’37’’ Saudade Portuguesa

02 Tuna Academica do ISEP 2’47’’ Porto Vinho e Lugar

direcção musical esteve a cargo do maes-

03 Tuna Feminina da ESTSP – TESUNA 3’18’’ Enfeitiçadas ao Luar

tro titular da Orquestra do Norte, José

05 Grupo de Fados da ESTGF 3’01’’ Fado Hilário

04 Tuna Academica da ESTGF – TUSA 2’46’’ Sonhos de Amor

06 Grupo de Serenatas do ISEP – Invictus Trovadorum 3’45’’ Olhos Castanhos

Ferreira Lobo.

07 Tuna Feminina do ISCAP 4’07’’ Dá-me Lume

A parceria IPP|ON tem como objectivo sen-

09 Tuna de Tecnologia da Saúde do Porto – ESTSP 2’31’’ Duas Cidades

sibilizar o público em geral para a cultura e para a música, oferecendo, deste modo, uma oportunidade de fruir outras formas

08 Tuna Feminina da ESEIG – AFRODITUNA 2’24’’ Capas Negras e as Fitas’

10

Gristo Academico da ESE 3’05’’ Porto Seguro

11

Tuna Feminina do ISEP 2’39’’ Serenata

12

Grupo de Fados do ISEP 5’03’’ Adeus adeus, eu vou-me embora…

13

Tuna da ESE 3’22’’ Capa de Estudante

14

Tuna Feminina da ESE – CANTUNA 1’58’’ Queima de Maio

15

Tuna da ESEIG – Gatunos 2’40’’ Sentir a tradição

de expressão mais ausentes do nosso quotidiano e, por essa via, lançar um olhar diferente sobre o mundo. O Programa de Concertos do IPP propõe

Projecto

Politécnico do Porto Edição

Poli_fonia, Abril 2008 Coordenação

Pedro Esteves Gravação

Audioluz por Paulo Pintado Auditório do ISCAP, Março 2008 Mistura e Masterização

Audioluz por Paulo Pintado Design

António Cruz Fotografia

Rui Pinheiro Tiragem

2000 exemplares

---

P007 © Politécnico do Porto

GRUPOS ACADÉMICOS

Joly Braga Santos e George Gershwin. A

POLITÉCNICO DO PORTO

Politécnico do Porto

P007

Falar Azul 22

Politécnico Junta Grupos e Lança 1º CD Académico

tanto à comunidade académica como à cidade, uma vez que os espectáculos são

15 Músicas compõe o primeiro CD do Politécnico do Porto

de acesso livre, uma reflexão interactiva sobre os vários processos criativos, num

Respondendo afirmativamente ao desafio formulado pelo Presidente do Politécnico do

verdadeiro espírito de partilha. O próximo

Porto, os quinze grupos académicos provenientes das sete Escolas do IPP, participaram

concerto realiza-se no próximo dia 18

na edição do primeiro CD. As quinze melodias inéditas que o compõe pretendem unir

de Abril, pelas 21.30 horas, no Auditório

o universo IPP, evidenciando a importância das actividades extra-curriculares numa

Magno do Politécnico do Porto.

manifesta disseminação da cultura e da tradição académica. O lançamento oficial deste CD será inserido no Sarau Cultural do Politécnico do Porto que terá lugar no próximo dia 17 de Abril.


Politécnico do Porto

POLITEMA Edições, Livros e Cds

QUEM MATOU AMBRÓSIO?

AD LIBITUM

PISCINAS: TRATAMENTO DE ÁGUAS E UTILIZAÇÃO DE

TOPA, José, BINYON, Claire | 2006

AGUIAR, António Augusto | 2005

ENERGIA

ISBN 978-972-8688-46-2

1 CD

BELEZA, Vitorino de Matos, SANTOS, Rosaria, PINTO,

P.V.P.: 12,50 €

P.V.P.: 11,00 €

Marta | 2007

É um texto teatral próximo da literatura popular, com

ad libitum resulta da selecção de duas sessões de

raízes no filme policial e de mistério, mas também

gravação de improvisações com estímulos exteriores

com referências à telenovela, no seu “melhor”. É uma

e extemporizações livres sem preparação prévia. É

Os autores são docentes do Departamento de Enge-

fusão de estilos dramáticos: a banda desenhada, o

música espontânea, fruto de um discurso genuíno

nharia Química do Instituto Superior de Engenharia do

drama, o melodrama e a comédia bizarra.

despido dos cânones habituais e onde certo e errado

Porto e responsáveis pelo funcionamento do Centro

João da Silva é o herói desta história negra, um

vivem lado a lado e o resultado final vai sendo

de Estudos de Águas da Fundação Instituto Politécnico

super-detective que incorpora o que de melhor há

construído.

do Porto.

ISBN 978-972-8688-52-3 P.V.P.: 13,50 €

em Hercule Poirot e Sherlock Holmes, até no próprio

A publicação, com um prefácio do José Pedro

Bond-James Bond, sem esquecer o grande Maxwell

Sarmento de Rebocho Lopes, Professor Associado da

Smart. Munido deste arsenal dedutivo, Silva-João

Faculdade de Desporto da Universidade do Porto,

Silva é a última esperança do planeta para descobrir

aborda os aspectos técnicos e científicos ligados à

o super-intrincado mistério de “Quem matou Ambró-

utilização da água e da energia em piscinas, dando

sio?”.

relevo às questões ligadas à saúde pública e ao conforto dos banhistas. Tem a particularidade de apresentar em anexo um conjunto de procedimentos excepcionalmente úteis para quem tem que operar com o equipamento das piscinas.

ORGANIZAÇÃO E TÉCNICAS

SINFONIETA

EMPRESARIAIS

ORQUESTRA SINFÓNICA DA ESMAE

ARDIONS, Isabel, ROMERO Zita, SEQUEIRA, Arminda

10 Anos Sinfonieta

Sá | 2006

3 CDS

ISBN 972-8688-10-5

2006

P.V.P.: 13,50 €

P.V.P.: 23,20 €

A área da gestão administrativa é muitas vezes

Ao longo deste álbum quádruplo temos a oportu-

encarada como uma área não vital para o desenvolvi-

nidade de ouvir grandes obras da música clássica,

mento, afirmação ou sobrevivência das organizações.

interpretadas pela Orquestra Sinfónica da ESMAE.

–––

Tendo sobre este assunto outro entendimento, as

A Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo

CONTACTOS

autoras, mostram que através de processos admi-

do Politécnico do Porto criou, em 1994, a Orquestra

Editorial Politema | Polifonia

nistrativos dinâmicos, modernos, condizentes com

Sinfonieta, tendo como objectivo o enriquecimento

Fundação Politécnico do Porto

a sociedade do conhecimento e da informação em

curricular e pedagógico dos seus alunos, proporcio-

Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 537

que vivemos, as organizações podem, por um lado,

nando-lhes uma sólida formação técnica e artística

4200-072 Porto

aumentar a sua produtividade e por outro afirmar

com vista a uma melhor integração profissional no

t. +351 228 302 555 | f. +351 228 302 556

a sua individualidade através da imagem que as

seio de agrupamentos e Orquestras Nacionais.

politema@fipp.ipp.pt

distingue dos seus competidores directos.

Falar Azul 23


Falar Azul 24

Politécnico do Porto

Epicentro Abril e Maio EXPOSIÇÃO DE PHARMACIA… A FARMÁCIA A exposição De Pharmacia... a Farmácia patente ao público até 28 de Abril, na Biblioteca Central do IPP.

II Jornadas de Radiologia 4 e 5 de Abril - ESTSP Mais informações em: www.estsp.pt

VIII Edição das Jornadas de Marketing 9 e 10 de Abril, Grande Auditório do ISCAP/IPP Mais informações em www.marketingiscap.com

1.ª JORNADA DE GESTÃO DA CARREIRA 9 a 11 de Abril de 2008 – ESEIG/IPP Mais informações e inscrições: www.eseig.ipp.pt/gestaodacarreira2008/

ESTSP – IV COLÓQUIO DE FARMÁCIA – COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NA RELAÇÃO COM O UTENTE 12 de Abril, Auditório Magno do IPP Mais informações: www.estsp.pt/eventos/farmacia/PaginaFarmaciavf_ficheiros/page0002.htm

ISCAP/IPP CICLO DE CONFERÊNCIAS DO CENTRO DE ESTUDOS INTERCULTURAIS 9 de Abril 2008, 14.00 horas, na sala de leitura informal da Biblioteca do ISCAP. + INFO: cei@iscap.ipp.pt

TEATRO HELENA SÁ E COSTA FMI – FORMAÇÃO DE MÚSICA IMPROVISADA 10 de Abril às 22h António Augusto Aguiar, Contrabaixo Rui Rodrigues, Percussão João Dias, Percussão Paulo Costa, Percussão José Alberto Gomes, Piano/Sintetizadores/Manipulação de Som Miguel Moreira, Guitarra Tiago Martins, Flauta

CONCERTO IPP|ON 18 de Abril, 21.30 horas Auditório Magno do IPP karl Fiorini – Concerto para violino e orquestra Premiados Helena Sá Costa Emanuel Salvador, violino Federico Garcia Vigil, direcção

TEATRO HELENA SÁ E COSTA O VELHO DA HORTA – Teatro Ágil 15 a 20 de Abril Escolas do 3º ciclo (marcação prévia): dia 15 às 15h; de 16 a 18 às 11h e às 15h Público em geral: dia 19 às 21h30; dia 20 às 16h30. Autor: Gil Vicente. Dramaturgia, Direcção Plástica e Encenação: Gil Filipe. Interpretação: Gil Filipe e Nuno Loureiro. Produção: Teatro Ágil em parceria com o Grupo de Teatro Marionetas Actores e Objectos.

TEATRO HELENA SÁ E COSTA É PRECISO DANÇAR Academia Fernanda Canossa 29 e 30 Abril às 21h30

TEATRO HELENA SÁ E COSTA FESTIVAL DA FÁBRICA – 10ª Edição 8 a 17 de Maio

TEATRO HELENA SÁ E COSTA Ópera – Tiago Guedes 8 de Maio às 22h Um projecto de adaptação coreográfica da ópera « Dido e Eneias » de Henry Purcell / a partir de uma ideia original de Tiago Guedes

TEATRO HELENA SÁ E COSTA Apresentação Pública – Cristiana Rocha 10 de Maio às 22h Projecto de colaborações, promotor de encontros transversais que acontecem em vários momentos e dentro dos quais as ideias de apresentação pública no contexto do espectáculo são colocadas em perspectiva através do contributo de colaboradores provenientes de diversas áreas artísticas. Cada colaboração enfatiza um dado elemento do espectáculo e/ou um

tipo de público-alvo e/ou um tipo de abordagem da relação criador/observador, definindo as premissas de cada momento. Ao longo do processo, há um movimento de deslocação permanente entre o espaço público e o estúdio/palco, pelo que a criação se vai fazendo através de uma constante produção de intervenções para diferentes lugares e contextos. Todo o projecto é um convite ao observador para que este entre na própria criação e no espaço de representação por excelência, movendo-se entre o espaço real, o espaço socialmente produzido e o espaço ficcional. Entre a esfera do banal, quotidiano, não-espectáculo e a esfera do espectáculo convencional, opera deslocações de sentido, processos e especificidades de actuação que questionam os seus próprios pressupostos.

TEATRO HELENA SÁ E COSTA Des+aparecida – Vera Santos 15 de Maio às 22h Há um mecanismo da memória que no limite, ora imortaliza ora faz desaparecer. Para onde vão coisas e pessoas, tudo o que desaparece? Que lugar é esse? Quando o silêncio nos envolve, estaremos desaparecidos, de onde e para quem? O espaço cénico é um lugar ou uma passagem? Estas questões estão presentes na elaboração de uma planta cujo edifício se construirá com a presença do público - uma dança para um lugar, com pessoas. A partir da natureza da desaparição – esse “nada” entre a estranheza e o trágico, entre o fim e a possibilidade do novo. des+aparecida é um espectáculo de dança que aborda questões do espaço como a travessia, o limite e sua vivência.

III Jornadas de Cardiopneumologia ESTSP 17 de Maio, 9 horas Auditório Magno do IPP Mais informações em: iiijornadascardio.googlepages.com

TEATRO HELENA SÁ E COSTA While we are holding it together – Ivana Müller 17 de Maio às 22h

Esta peça negoceia a relação entre imaginário e físico, pessoal e colectivo, posição do performer e a posição do espectador. Provocando continuamente mudanças de percepção e sentido, Ivana Müller cria um espectáculo que é inquietante, movediço e ainda genuinamente engraçado.

TEATRO HELENA SÁ E COSTA Orquestra Sinfónica da ESMAE 23 e 24 de Maio às 21h30 Música Maestro: António Saiote A Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do I.P.P. criou, em 1994, a Orquestra Sinfonieta, tendo como objectivo o enriquecimento curricular e pedagógico dos seus alunos, proporcionando-lhes uma sólida formação técnica e artística com vista a uma melhor integração profissional no seio de agrupamentos e Orquestras Nacionais. Progressivamente foi-se solidificando e alargando, em paralelo com o crescimento da ESMAE, em cursos e alunos, até se transformar na Orquestra Sinfónica da ESMAE.

A Construção o Género e da Identidade: Paradigmas ISCAP/IPP 23 de Maio 2008, 14.00 horas, na sala de leitura informal da Biblioteca. A conferência terá como oradoras Helena Guimarães e Luísa Langford (CEI-ISCAP). Acesso livre. + INFO: cei@iscap.ipp.pt

Concerto IPP/ON 23 de Maio, 21.30 horas, Auditório Magno do IPP Maurice Ravel Alborada del gracioso | Concerto para piano e orquestra em Sol maior | Bolero António Rosado, piano José Ferreira Lobo, direcção

III Jornadas de Cardiopneumologia ESTSP 17 de Maio, 9 horas Auditório Magno do IPP Mais informações em: iiijornadascardio.googlepages.com


POLITÉCNICO DO PORTO – ensino superior público

ISEP – INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

1º CICLO LICENCIATURA

CURSOS

ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES

3 ANOS LECTIVOS

ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA – SISTEMAS ELÉCTRICOS DE ENERGIA

180 CRÉDITOS

ENGENHARIA INFORMÁTICA ENGENHARIA GEOTÉCNICA E GEOAMBIENTE ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA MECÂNICA AUTOMÓVEL ENGENHARIA QUÍMICA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO MÉDICA ENGENHARIA DE INSTRUMENTAÇÃO E METROLOGIA

CURSOS

2º CICLO MESTRADO 2 ANOS LECTIVOS 120 CRÉDITOS * AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES

ESEIG – ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO

1º CICLO LICENCIATURA

ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA – SISTEMAS ELÉCTRICOS DE ENERGIA

RECURSOS HUMANOS DESIGN OPÇÃO DESIGN GRÁFICO E DE PUBLICIDADE OPÇÃO DESIGN INDUSTRIAL ENGENHARIA BIOMÉDICA ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL ENGENHARIA MECÂNICA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA CURSOS

INFORMAÇÃO EMPRESARIAL * FINANÇAS EMPRESARIAIS * GESTÃO INDUSTRIAL E DE OPERAÇÕES * ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA *

120 CRÉDITOS

ENGENHARIA GEOTÉCNICA E GEOAMBIENTE

CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO

180 CRÉDITOS

2 ANOS LECTIVOS

ENGENHARIA INFORMÁTICA

CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DA DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO

3 ANOS LECTIVOS

2º CICLO MESTRADO

ENGENHARIA CIVIL - TECNOLOGIA E GESTÃO DE CONSTRUÇÕES *

CURSOS

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA * GESTÃO E QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS *

ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL * ENGENHARIA QUÍMICA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO MÉDICA * ENGENHARIA DE INSTRUMENTAÇÃO E METROLOGIA *

ISCAP – INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO

1º CICLO LICENCIATURA

CURSOS

ASSESSORIA E TRADUÇÃO COMÉRCIO INTERNACIONAL

3 ANOS LECTIVOS

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

180 CRÉDITOS

CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO MARKETING CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAS * TURISMO *

* AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES

2º CICLO MESTRADO

CURSOS

TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO ESPECIALIZADAS

2 ANOS LECTIVOS

TRADUÇÃO ASSISTIDA POR COMPUTADOR *

120 CRÉDITOS

EMPREENDEDORISMO E INTERNACIONALIZAÇÃO * AUDITORIA CONTABILIDADE E FINANÇAS GESTÃO * MARKETING DIGITAL*

1º CICLO LICENCIATURA

1º CICLO LICENCIATURA 3 ANOS LECTIVOS 180 CRÉDITOS

CURSOS

EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO MUSICAL

3 ANOS LECTIVOS

EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA

180 CRÉDITOS

CIÊNCIAS DO DESPORTO LÍNGUAS E CULTURAS ESTRANGEIRAS

CURSOS

CIÊNCIAS EMPRESARIAIS ENGENHARIA INFORMÁTICA SEGURANÇA E QUALIDADE NO TRABALHO SOLICITADORIA

CURSOS

2º CICLO MESTRADO

ENGENHARIA INFORMÁTICA AGENTE DE EXECUÇÃO – TEORIA E PRÁTICA PROCESSUAL *

2 ANOS LECTIVOS 120 CRÉDITOS

PRÁTICAS JURÍDICAS E EMPRESARIAIS *

CET

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

* AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS MULTIMÉDIA

1.200 HORAS 60 CRÉDITOS

INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE REDES E SISTEMAS INFORMÁTICOS

ASSESSORIA DE ADMINISTRAÇÃO *

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL *

ESE – ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

ESTGF – ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE FELGUEIRAS

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS DE GESTÃO

ESTSP – ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO

1º CICLO LICENCIATURA

CURSO

ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA ANATOMIA PATOLÓGICA, CITOLÓGICA E TANATOLÓGICA

4 ANOS LECTIVOS

AUDIOLOGIA

240 CRÉDITOS

CARDIOPNEUMOLOGIA FARMÁCIA FISIOTERAPIA MEDICINA NUCLEAR NEUROFISIOLOGIA RADIOLOGIA RADIOTERAPIA SAÚDE AMBIENTAL TERAPIA DA FALA

EDUCAÇÃO SOCIAL

TERAPIA OCUPACIONAL

GESTÃO DO PATRIMÓNIO TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA

CURSO

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR *

2º CICLO MESTRADO

ENSINO DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO *

2 ANOS LECTIVOS

MESTRADO EM FISIOTERAPIA NO DESPORTO *

2 ANOS LECTIVOS

ENSINO DO 1º CICLO E DO 2º DO ENSINO BÁSICO *

120 CRÉDITOS

MESTRADO EM FISIOTERAPIA CARDIORESPIRATÓRIA *

120 CRÉDITOS

ENSINO DE INGLÊS E DE FRANCÊS NO ENSINO BÁSICO

MESTRADO EM FISIOTERAPIA NA COMUNIDADE *

ENSINO DE INGLÊS E DE ESPANHOL NO ENSINO BÁSICO *

MESTRADO EM TERAPIA MANUAL ORTOPÉDICA *

ENSINO DE EDUCAÇÃO MUSICAL NO ENSINO BÁSICO

MESTRADO EM TERAPIA OCUPACIONAL *

2º CICLO MESTRADO

CURSOS

MESTRADO EM ACONSELHAMENTO E INFORMAÇÃO EM FARMÁCIA * MESTRADO EM FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA *

ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO BÁSICO * ENSINO DE EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA NO ENSINO BÁSICO DIDÁTICA DO PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA (90 CRÉDITOS) EDUCAÇÃO E INTEREVENÇÃO SOCIAL * ESTUDOS DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO *

ESMAE – ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO

1º CICLO LICENCIATURA

CURSOS

MÚSICA · CANTO MÚSICA · COMPOSIÇÃO

3 ANOS LECTIVOS

MÚSICA · INSTRUMENTO · SOPROS

180 CRÉDITOS

RAMOS: CLARINETE › FAGOTE › FLAUTA › OBOÉ › SAXOFONE › TROMBONE TROMPA › TROMPETE › TUBA

MÚSICA · INSTRUMENTO · PIANO E TECLAS MÚSICA · INSTRUMENTO · PERCUSSÃO MÚSICA · JAZZ MÚSICA · MÚSICA ANTIGA OPÇÕES: › VIOLA BARROCA › VIOLA DA GAMBA VIOLINO BARROCO › VIOLONCELO BARROCO

MÚSICA · PRODUÇÃO E TECNOLOGIAS DA MÚSICA

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO · ISEP RUA DR. BERNARDINO DE ALMEIDA, 431 4200-072 PORTO T. 228 340 500 › F. 228 321 159 ISEP@IPP.PT › WWW.ISEP.IPP.PT

ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO · ESEIG RUA D. SANCHO I, 981 4480-876 VILA DO CONDE T. 252 291 700 › F. 252 291 714 › ESEIG@ESEIG. IPP.PT › WWW.ESEIG.IPP.PT

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO · ISCAP RUA JAIME LOPES AMORIM S/N 4465-004 SÃO MAMEDE DE INFESTA T. 229 050 000 › F. 229 025 899 INSTITUTO@ISCAP.IPP.PT › WWW.ISCAP.IPP.PT

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE FELGUEIRAS · ESTGF RUA DO CURRAL, CASA DO CURRAL, MARGARIDE 4610-156 FELGUEIRAS T. 255 314 002 › F. 255 314 120 CORREIO@ESTGF.IPP.PT › WWW.ESTGF.IPP.PT

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO · ESE RUA DR. ROBERTO FRIAS, 602 › 4200-465 PORTO T. 225 073 460 › F. 225 073 464 ESE@ESE.IPP.PT › WWW.ESE.IPP.PT

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO · ESTSP PRAÇA CORONEL PACHECO, 15 › 4050-453 PORTO T. 222 061 000 › F. 222 061 001 GERAL@ESTSP.IPP.PT › WWW.ESTSP.IPP.PT

MÚSICA · INSTRUMENTO · CORDAS RAMOS: CONTRABAIXO › GUITARRA › VIOLA › VIOLINO › VIOLONCELO

TEATRO · INTERPRETAÇÃO TEATRO · PRODUÇÃO E DESIGN RAMOS: CENOGRAFIA › DIRECÇÃO DE CENA › FIGURINO › LUZ E SOM

TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

2º CICLO MESTRADO

CURSOS

COMPOSIÇÃO E TEORIA MUSICAL MÚSICA · INTERPRETAÇÃO ARTÍSTICA

2 ANOS LECTIVOS

COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL

120 CRÉDITOS

TEATRO *

ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO · ESMAE RUA DA ALEGRIA, 530 › 4000-045 PORTO T. 225 193 760 › F. 225 180 774 ESMAE@ESMAE-IPP.PT › WWW.ESMAE-IPP.PT

ELECTROACÚSTICA APLICADA *

* AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES


UNIVERSO IPP

IPP

— POLITÉCNICO DO PORTO Presidência Rua Dr. Roberto Frias, 712 › 4200-465 Porto T. 225 571 000 › F. 225 020 772 ipp@ipp.pt › www.ipp.pt portal.ipp.pt

ESE

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Rua Dr. Roberto Frias, 602 › 4200-465 Porto T. 225 073 460 › F. 225 073 464 ese@ese.ipp.pt › www.ese.ipp.pt

ESEIG

ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO Rua D. Sancho I, 981 › 4480-876 Vila do Conde T. 252 291 700 › F. 252 291 714 eseig@eseig.ipp.pt › www.eseig.ipp.pt

ESMAE

ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO Rua da Alegria, 530 › 4000-045 Porto T. 225 193 760 › F. 225 180 774 esmae@esmae-ipp.pt › www.esmae-ipp.pt

ESTGF

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE FELGUEIRAS Rua do Curral, Casa do Curral, Margaride › 4610-156 Felgueiras T. 255 314 002 › F. 255 314 120 correio@estgf.ipp.pt › www.estgf.ipp.pt

ESTSP

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO Praça Coronel Pacheco, 15 › 4050-453 Porto T. 222 061 000 › F. 222 061 001 geral@estsp.ipp.pt › www.estsp.ipp.pt

ISCAP

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO Rua Jaime Lopes Amorim s/n › 4465-004 São Mamede de Infesta T. 229 050 000 › F. 229 025 899 instituto@iscap.ipp.pt › www.iscap.ipp.pt

ISEP

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO Rua Dr. Bernardino de Almeida, 431 › 4200-072 Porto T. 228 340 500 › F. 228 321 159 mail@isep.ipp.pt › www.isep.ipp.pt

FIPP

FUNDAÇÃO POLITÉCNICO DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 537 › 4200-072 - Porto Tlf: 22 830 2555 geral@fipp.ipp.pt

SASIPP

SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DO IPP Praça do Marquês de Pombal, 94 › 4000-390 - Porto Tlf: 22 557 3710 info@sas.ipp.pt

Boletim do Politécnico do Porto | Distribuição Gratuita | www.ipp.pt


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