Ano 45
Nº 198
2019
História do Café Reinaldo Jacob (reinaldo.jacob@aasp.org.br)
Uma lenda conta que a origem do café partiu de um pastor etíope, que, observando suas ovelhas, notou que mudavam o comportamento após comer as folhas do cafeeiro. Embora tenha sua origem na África (Etiópia), sua difusão teve RHM C-863 como ponto de partida a Arábia, onde foi cultivado e usado para cura de diversos males. Da Arábia foi levado para o Egito, no século XVI. Em 1554, já era conhecido pelos europeus, que passaram a cultivá-lo em suas colônias do Índico e do Pacífico (Ceilão, Java e Sumatra). No decorrer do século XVIII, o café foi RHM C-127 ganhando importância no mercado internacional, tornando-se bebida de luxo, principalmente na França, Inglaterra e Estados Unidos. Foi plantado em Madagascar, na Índia e nas Filipinas. Chegou à Martinica, às Antilhas e conquistou a América Central. As primeiras mudas chegaram ao continente sul-americano, vindas do Jardim Botânico de Amsterdã. A origem do café no Brasil encontra-se no século XVIII. As primeiras mudas de café foram plantadas ainda pelos idos de 1720, na província do Pará. A pessoa que teria trazido RHM C-326 as primeiras sementes do café para o Brasil foi Francisco de Melo Palheta, após viagem à Guiana Francesa. O aumento do consumo do café na Europa e depois nos EUA decorreu do crescimento da produção do café no Brasil a partir do início do século XIX. As primeiras grandes lavouras de café surgiram na Baixada Fluminense e no Vale do rio Paraíba do Sul, nas províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo. O solo e o clima da região favoreceram a produção do café, que se destinava a atender ao mercado consumidor da Europa e dos EUA. Os africanos escravizados RHM C-464 formaram a força de trabalho para laborarem no cultivo, colheita e beneficiamento do café. O transporte para o porto do Rio de Janeiro, de onde inicialmente era exportado, era feito no lombo das mulas. A partir de 1837, o café tornou-se o principal produto de exportação do Brasil Império. Os grandes lucros decorrentes da exportação do café enriqueceram os grandes fazendeiros, os chamados “Barões do Café”, e sustentaram financeiramente o Império brasileiro. Um processo de modernização da sociedade também foi possível graças aos lucros conRHM C-545 seguidos com a exportação do café. Ferrovias fo-
ram construídas para transportar de forma mais rápida o café das fazendas para os portos, principalmente o Porto de Santos, em São Paulo. Com as rendas vindas da exportação de café, foi possível também urbanizar a cidade do Rio de Janeiro e São Paulo, bem como algumas cidades do interior paulista, RHM C-2435 como Campinas (Bicentenário da Cidade de Campinas - Ramo de Café – RHM C-863). O interior da província de São Paulo, na área conhecida à época como “Oeste Paulista”, foi o local de expansão da produção cafeeira após a decadência das lavouras do Vale do Paraíba. A existência da chamada “terra roxa”, RHM C-22 muito fértil, garantiu o aumento da produção nessa região. A produção do café dependeu intensamente da força de trabalho escravo. O tráfico de escravos entre a África e o Brasil intensificou-se, apesar das ações da Inglaterra para impedi-lo. Por outro lado, as rendas provenientes da produção e comercialização do café permitiram uma diversificação da economia urbana no Rio de Janeiro e São Paulo, surgindo novos grupos sociais, como operários e a chamada classe média. O café foi a principal mercadoria da economia brasileira até a primeira metade do RHM B-130, século XX, quando a intensificação da industriaC-2510, C-2511 lização desbancou-o enquanto força econômica principal. Existem várias emissões no mundo sobre o tema café. A Filatelia Brasileira divulgou em diversas oportunidades a produção do café: em 05/02/1928 foi emitida a série do bicentenário do plantio do café no Brasil (RHM C-21/23); em 07/01/1938 o Brasil realizou a propagada do café Brasileiro através da emissão do selo RHM C-127 (impresso pela empresa Waterlow& RHM 566 Sons Limited Londres); em 19/12/1953 no Congresso Internacional do Café (RHM C-326) no Centenário da Emancipação Política do Paraná; em 30/06/1961 referente a realização do Convênio Internacional do Café (RHM C-464); em 21/12/1965 sobre a propaganda do café Brasileiro (RHM C-545); em 07/12/2001 - Café do Brasil (RHM C-2435); em 15/04/2003 - Fazendas Históricas de Café - Fazenda Pau D´Alho e FaRHM 615 zenda Ponte Alta (RHM B-130, C-2510/ C-2511); em 18/08/1977 - Colhedor de Café na Série Tipos e Profissões Nacionais (RHM 566); em 05/1983 - Café na Série Recursos Econômicos Nacionais - (RHM 615).
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Os Libertadores da América por Agnaldo de Souza Gabriel
O mais importante torneio entre clubes de futebol das Américas é a Copa Libertadores da América. É um torneio que homenageia os principais líderes que libertaram os países da América Central e da América do Sul do domínio europeu. A seguir, mostraremos um pouco mais sobre aqueles que são considerados Libertadores da América e também como elaborar máximos postais retratando personalidades. Quem são os Libertadores da América? A quantidade exata de libertadores varia de acordo com o autor, mas os principais são Simón Bolívar (Fig. 1), que atuou na independência de Colômbia, Bolívia, Venezuela, Peru, Equador e Panamá, e José de San Martín (Fig. 2), libertador da Argentina, do Peru e responsável pelo pontapé inicial no Chile, onde a libertação foi concluída por Bernardo O’Higgins. Também merecem destaque as figuras de Antonio José de Sucre (Bolívia, Venezuela, Peru, Equador), José Gervasio Artigas (Fig. 3) (Uruguai), Augustin de Iturdibe (México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica), Fulgencio Yegros e Pedro Juan Caballero (Paraguai), entre tantos outros.
Fig. 2 - Emissão: 07/07/1978 - José de San Martín - Postal: Instituto Nacional Sanmartiniano, S/N - Obliteração ordinária: San José/Costa Rica - 05/01/1979.
mos que levar em consideração o fato que está sendo retratado no selo. De acordo com o artigo 4.3 das Diretrizes para Avaliação das Participações de Maximafilia em Exposições FIP, temos o seguinte: Quando o tema é uma personalidade, a obliteração deve ser feita em um lugar relacionado com o evento que está no selo: nascimento, morte, enterro, trabalho ou aspecto de sua atividade, homenagem póstuma, etc. Quando o selo comemora explicitamente um destes eventos, a obliteração de onde o evento aconteceu é melhor. No caso de personalidades de caráter universal, como é o caso dos nossos Libertadores, há selos emitidos por outros países retratando-os, como alguns dos exemplos mostrados anteriormente. Nestes casos, é aceita a obliteração feita pelo país emissor do selo. O mesmo artigo 4.3 citado no parágrafo anterior complementa: No caso de selos mostrando temas situados em outro país que não o emissor do selo, a cláusula mencionada (natureza universal) se aplica a personalidades e temas relacionados ao cosmos. A obliteração deve ser de uma localidade do país emissor do selo onde um evento relacionado com o propósito da emissão tenha sido organizado. Por fim, temos também uma boa prática: se o máximo postal for feito utilizando-se um carimbo datador, a recomendação é que seja utilizado um carimbo da capital do país emissor do selo. E os Libertadores do Brasil? Apesar de a Independência do Brasil (Fig. 4) ter sido bem diferente das ex-colônias espanholas – pois foi proclamada pelo próprio filho do rei de Portugal, Dom João IV, o imperador Dom Pedro I (Fig. 5) faz parte do rol dos Liberadores da América. Também são igualmente considerados Libertadores, devido à importância de suas participações no processo da independência brasileira, a imperatriz Maria Leopoldina (Fig. 6) e José Bonifácio (Fig. 7), o Patriarca da Independência.
Fig. 3 - Emissão: 17/05/1965 - José Gervasio Artigas - Postal: Ediciones Impresora Uruguaya S/A, nº 302 - Obliteração ordinária: Assunção/Uruguai - 01/04/1966.
Fig. 1 - Emissão: 12/10/1978 - Simón Bolívar - Postal: Sem Editora - Obliteração de 1º dia de circulação: Madri/Espanha - 12/10/1978.
A concordância de máximos postais retratando personalidades Na elaboração de máximos postais com personalidades, para a concordância de local, te-
Fig. 4 - Emissão: 01/09/1982 - Semana da Pátria: Grito da Independência - Postal: Ed. Mercator, nº E-2960 - Obliteração ordinária: São Paulo/SP - 07/09/1982 (dia da Independência do Brasil).
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Fig. 5 - Emissão: 13/10/1998 - Dom Pedro I - Postal: Museu Paulista da USP, S/N Obliteração ilustrada de 1º dia de circulação: Rio de Janeiro/RJ - 13/10/1998.
Fig. 6 - Emissão: 07/11/2017 - Imperatriz Maria Leopoldina - Postal: Ed. Postais Temáticos, S/N - Obliteração ilustrada de 1º dia de circulação: Rio de Janeiro/RJ - 07/11/2017.
Fig. 7 - Emissão: 21/04/2008 - José Bonifácio - Postal: Museu Paulista da USP, S/N Obliteração ilustrada de 1º dia de circulação: Brasília/DF - 21/04/2008.
REFERÊNCIAS: 1) Federação Internacional de Filatelia (FIP), Diretrizes para Avaliação das Participações de Maximafilia em Exposições FIP, Jacarta/Indonésia, 2012, aprovado no Rio de Janeiro/RJ, 2013; 2) Federação Internacional de Filatelia (FIP), Regulamento Especial para a Avaliação de Participações de Maximafilia, Jacarta/Indonésia, 2012, aprovado no Rio de Janeiro/RJ, 2013; 3) Gabriel, Agnaldo de Souza, A Independência do Brasil: antes, durante e depois, in Boletim Informativo da SPP nº 200, São Paulo/SP, dezembro/2007. 4) Lopes, Artur Louback, Quem São os Libertadores da América, in Revista Mundo Estranho, 18/04/2011, disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quem-sao-os-libertadores-da-america/ 5) Meyer, Peter, Catálogo de Selos do Brasil, Editora RHM Ltda., 59ª edição - Volumes I e II, São Paulo/SP, 2016; 6) Neves, Marcelo, Da independência ao futebol: quem são os Libertadores da América?, 20/12/2017, disponível em: https://www.vavel.com/br/futebol-internacional/2017/12/20/860144-da-independncia-ao-futebol-quem-sao-os-libertadores-da-america.html 7) Wikipédia: José Geraldo Artigas: disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Gervasio_Artigas 8) Wikipédia: José de San Martín, disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_San_Mart%C3%ADn 9) Wikipédia: Libertadores, disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Libertadores 10) Wikipédia: Simón Bolívar, disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%B3n_Bol%C3%ADvar 11) Máximos postais do acervo do autor.
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O Deficiente Físico na Filatelia - Parte V - Louis Braille e a escrita Braile
por Dr.Roberto Antonio Aniche - www.robertoaniche.com.br
Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809 em Coupvray, na França, a cerca de 40 km de Paris (Fig.1). Seu pai, Simon-René Braille foi um fabricante de arreios e selas. Aos três anos, provavelmente ao brincar na oficina do pai, Louis feriu-se no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda. A infecção que se seguiu ao ferimento alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total.
Fig. 01 - Louis Braille, selo da Índia, 2009
Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da paróquia, Jacques Pallury, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi selecionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris, Fig.2).
dimensões do papel e das letras. Em 1821, quando Louis Braille tinha somente 12 anos, Charles Barbier, capitão reformado da artilharia francesa (Fig.3), visitou o instituto onde apresentou um sistema de comunicação chamado de escrita noturna, também conhecido por Serre e que mais tarde veio a ser chamado de sonografia. Tratava-se de um método de comunicação táctil que usava pontos em relevo dispostos num retângulo com seis pontos de altura por dois de largura, totalizando 12 pontos e que tinha aplicações práticas no campo de batalha, quando era necessário ler mensagens sem usar a luz que poderia revelar posições. Assim, era possível trocar ordens e informações de forma silenciosa. "Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma." Louis Braille Braille viu neste tipo de comunicação secreta uma chave para desenvolver a escrita, passando dois anos entendendo
Fig. 02 - Institut National des Jeunes Aveuglis
O fundador do instituto, Valentin Haüy, foi um dos primeiros a criar um programa para ensinar os cegos a ler. As primeiras experiências de Haüy envolviam a gravação em alto-relevo de letras grandes, em papel grosso. Era possível ler nestes papéis, mas impossível escrever, dadas as
e simplificando o sistema. Por fim desenvolveu um método eficiente e elegante que se baseava numa célula de apenas três pontos de altura por dois de largura. Braille, em seguida, melhorou o seu próprio sistema, incluindo a notação numérica e musical. Em 1824, com apenas 15
Fig. 03 - Charles Barbier
anos, Louis Braille terminou o seu sistema de células com seis pontos. Pouco depois, ele mesmo começou a ensinar no instituto e, em 1829, publicou o seu método exclusivo de comunicação que hoje tem o seu nome. Exceto algumas pequenas melhorias, o sistema permanece basicamente o mesmo até hoje. O Braille é lido da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos. Cada célula Braille permite 63 combinações de pontos. Assim, podem-se designar combinações de pontos para todas as letras e para a pontuação da maioria dos alfabetos. Vários idiomas usam uma forma abreviada de braille, na qual certas células são usadas no lugar de combinações de letras ou de palavras frequentemente usadas. Algumas pessoas ganharam tanta prática em ler braille que conseguem ler até 200 palavras por minuto. Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser aceita. As pessoas com visão não entendiam quão útil o sistema inventado por Braille podia ser, e um dos professores principais da escola chegou a proibir seu uso pelas crianças. Felizmente, tal decisão teve efeito contrário ao desejado, encorajando as crianças a usar o método e a aprendê-lo em segredo. Com o tempo, mesmo as pessoas com visão acabaram por perceber os benefícios do novo sistema. No Instituto o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos
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Fig. 04 - Brasil, bloco 37, primeiro selo em Braille do mundo
após a morte de Braille, provocada pela tuberculose em 6 de Janeiro de 1852, com apenas 43 anos. O Brasil emitiu o primeiro selo em Braille no mundo em 7 de agosto de 1974, sobre a 5ª Assembléia Geral do Conselho
Fig. 06 - Brasil, bicentenário de Louis Braille, 2009
Mundial para o Bem-Estar do Cego, na realidade um bloco, com a frase "O homem cego é um cidadão participante" (Fig.4). O mundo comemora, através da Filatelia, a enorme contribuição com que
este grande homem, Louis Braille, um deficiente visual que não aceitou as suas limitações, presenteou o mundo. São centenas de selos, blocos e cartões homenageando o homem e a sua criação de um alfabeto alternativo para os cegos (Figs. 5 a 7).
Fig. 07 - Brasil, FDC, 1979
BIBLIOGRAFIA: Catálogo de Selos do Brasil RHM 59ª edição, 2016 https://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Braille https://www.istockphoto.com/br/vetor/vers%C3%A3o-emingl%C3%AAs-do-alfabeto-braille-gm888116510-246393590 https://www.facebook.com/cenareccr/posts/afichesalfabeto-braille-y-lesco-por-favor-lea-la-nota-seguidade-las-im%C3%A1genes-d/1266588263420252/ https://www.appl-lachaise.net/appl/article.php3?id_ article=2440 http://www.leparisien.fr/paris-75007/paris-linstitut-national-des-jeunes-aveugles-ouvre-sesportes-08-03-2017-6744564.php https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Barbier http://fraternosanjosdeluz.blogspot.com/2012/03/ https://www.filatelista-tematico-blog.net/selospostais-em-braille/
Fig. 05 – Alfabeto Braille
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O Desaparecido Povoado de Limeira do Itabapoana Por Paulo Novaes*
1. AS ORIGENS O Rio Itabapoana tem posição de destaque na geografia da região sudeste. Sua bacia hidrográfica compreende os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, constituindo a fronteira natural entre os dois últimos. Sua história remonta ao sistema administrativo das Capitanias Hereditárias implementado pela Coroa Portuguesa no Brasil em 1534. A Capitania de São Tomé foi concedida a Pero de Góis da Silveira pela Coroa Portuguesa por Alvará de 10 de março de 1534 e Carta de Doação de 28 de janeiro de 1536 [1] como uma das quinze parcelas do território brasileiro entregues por Dom João III de Portugal a donatários em regime de hereditariedade. Ela ficava compreendida entre as atuais cidades de Itapemirim (Espírito Santo) e Macaé (Rio de Janeiro). O rio Managé, nome original do Itabapoana, em seu trecho final navegável, foi escolhido em 1539 como o local de implantação da Vila da Rainha, o primeiro núcleo de colonização em território fluminense. Nela Pero de Góis construiu um engenho para beneficiar uma incipiente cultura de cana de açúcar e, “umas dez léguas” rio acima, pouco antes das primeiras corredeiras do Itabapoana, um segundo engenho em local também referido por Vila da Rainha [7]. Este último local seria posteriormente o mesmo ocupado pela povoação da Limeira. A colonização foi, no entanto, muito hostilizada pelas populações autóctones. O território foi praticamente abandonado em 1548 até que em 1619 a capitania foi renunciada a favor da Coroa e posteriormente absorvida pela Capitania do Rio de Janeiro.
2. CACHOEIRA DA LIMEIRA Natural rota de escoamento da produção agrícola do norte fluminense, sudeste mineiro e sul capixaba no século XIX, os caminhos que margeavam o Itabapoana convergiam para o porto de Limeira, a partir do qual uma rota navegável permitia ligação à Corte via o porto marítimo da Barra do Itabapoana. Situado na região logo a jusante das últimas corredeiras do Itabapoana, o porto ficava na localidade conhecida por “Caxoeira de Limeira”. Nos Anais do Parlamento Brasileiro de 4 de junho de 1864 se encontra a menção à criação de uma empresa de navegação a vapor “desde o Porto da Limeira até sua foz no oceano”. O progresso do local é atestado pela criação da agência postal “Cachoeira da Limeira” em 9 de março de 1864 [2]. O carimbo com cercadura oval PA 1270 é conhecido desde 1866.
Fig. 1. Carimbos da agencia ERJ 458 “Cachoeira da Limeira” (site www.agenciaspostais.com.br)
3. LIMEIRA DO ITABAPOANA A povoação de Limeira conheceria seu apogeu com o advento do ciclo do café. Cito resumidamente uma nota no Diario do Rio de Janeiro, edição de 26 de junho de 1877: “Diz o Diario de Campos que o abastado fazendeiro Pinheiro de Lacerda cuja fazenda está situada a 1 ½ légua da divisa de Minas com a província pelos
Tombos do Carangola (...) foi o primeiro a conduzir por tropas seu café para o porto de Limeira, há quatro ou cinco anos, quando se abriu a estrada do Carangola para Limeira do Itabapoana”. Nesse período, a imprensa registrava intenso movimento comercial, importantes festas religiosas e até mesmo a fundação em 1875 da “Sociedade Amor À Leitura” [3]. Em algum momento entre 1882 e 1885 a agência postal foi renomeada “Limeira do Itabapoana”. 4. A ERA DAS FERROVIAS A chegada das ferrovias à região norte do estado teve forte impacto na logística dos transportes, do qual Limeira não escaparia. A “E.F. Macaé a Campos” foi autorizada pela Lei nº 1.464 de 19 de novembro de 1869. As obras se iniciaram em 1872 e a linha chegou a Campos dos Goytacazes em 13 de junho de 1875. Em
seguida, foi contratada a construção da “E.F. de Carangola”. O Decreto nº 6.167 de 15 de abril de 1875 aprovou o traçado definitivo que passaria por Vila Nova (na Freguesia do Morro do Coco) e logo adiante, em Murundu, se dividiria em dois ramais: um para Patrocínio em MG e outro para o Itabapoana na divisa com o ES [4]. Vide mapa Fig. 2. Pode-se acompanhar pela imprensa,
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7 [6], opção que se revelou mais vantajosa. A linha seguiria até Cachoeiro do Itapemirim em 1903, já sob responsabilidade da Leopoldina, estabelecendo em seguida uma ligação ferroviária entre a Corte e Vitória.
Fig. 2 - Mapa Postal de 1888 – detalhe do rio Itabapoana e a agência “Limeira” de 4ª Classe representada pelo numero de listas da bandeirola (Mapoteca da BN)
em meados da década de 1870, a celeuma entre os defensores dos traçados por Santo Eduardo ou por Limeira, sendo esta na época uma povoação mais importante como se
observa nas notações do mapa de 1892 [5]. Em 13 de junho de 1879 a linha chegou ao Itabapoana, sendo a estação final denominada “Itabapoana” na localidade de Santo Eduardo
5. A DECADÊNCIA Os anos 1880 já testemunhariam o início de decadência do povoado de Limeira, alijado das rotas comerciais pela concorrência das ferrovias. No início dos anos 1890, praticamente já não há mais notícias sobre o local, com exceção dos roteiros de malas publicados pelos Correios e nos quais se lê que as malas entre Santo Eduardo e Limeira “circularão oito vezes por mês”. Há também uma nota de um viajante no Monitor Campista de 30 de janeiro de 1891 que diz ter encontrado a localidade ‘praticamente deserta’ por um surto de impaludismo. O roteiro final, em ritmo lento, pode ser pautado pelos Correios: em sua edição de 22 de julho de 1906 o Diario Oficial publica estranha nota comunicando que “foi mandado cessar (!) o funcionamento da agencia de Limeira de Itabapoana a partir de 1º de agosto próximo, sendo a correspondência encaminhada para Santo Eduardo”. O Boletim Postal só confirmaria o fechamento 4 anos depois, em 24 de outubro de 1910 e o Diario Oficial comunicaria finalmente em 4 de abril de 1913 que “foi suprimida a linha postal de Santo Eduardo a Limeira de Itabapoana no estado do Rio de Janeiro”. Fico me perguntando o que teria conduzido essa linha postal nos quase 7 anos desde que foi ‘cessado’ o funcionamento da agência... As ruínas da Vila da Rainha e de Limeira têm sido objeto de pesquisa de alguns abnegados arqueologistas [7]. *Paulo Novaes é filatelista e editor do site “www.agenciaspostais.com.br” sobre História Postal do Estado do Rio de Janeiro. Notas e bibliografia:
Fig. 3 - Mapa Politico de 2009, onde não há mais menção de Limeira.
(1) Municípios e Topônimos Fluminenses. Antônio Izaias da Costa Abreu. Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Niterói 1994. (2) Portaria do Ministério da Agricultura publicada em nota no Jornal do Commercio de 12/03/1864. Hemeroteca da Biblioteca Nacional. (3) http://onortefluminense.blogspot.com/2016/12/ amanha-141-anos-de-fundacao-da.html (4) A Formação das E.F. no Rio de Janeiro. Helio Suêvo Rodriguez, Sociedade de Pesquisa para a Memória do Trem, Rio de Janeiro, 2004. (5) Mapa do Estado do Rio de Janeiro, Laemmert & Cia, Rio de Janeiro 1892. (6) Vale conferir a curiosa história do topônimo “Itabapoana” escolhido para a estação em Santo Eduardo em matéria no site Agencias Postais http://agenciaspostais.com.br/?page_id=6895[na linha 51, parte inferior da página]. (7) Educação Patrimonial e Arqueologia na Vila da Rainha, Uellington Batista Soares, 2015 http://museuonlinesfi.blogspot.com/2015/05/pesquisa-sobre-vila-da-rainha-pelo.html
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Juiz de Fora nos Selos JUIZ DE FORA A história de Juiz de Fora confunde-se com a história de Minas Gerais, pois suas origens remontam à época do Ouro. Situada na Zona da Mata, então habitada pelos índios puris e coroados, a região foi desbravada quando da abertura do Caminho Novo (Estrada Real), estrada criada em 1707 para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto). Diversos povoados surgiram às margens da estrada estimuladas pelo movimento das tropas que ali transitavam rumo ao porto do Rio de Janeiro, a exemplo de Santo Antônio do Paraibuna, surgido por volta de 1713. Em 1850, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna foi elevado à categoria de vila, emancipando-se de Barbacena e formando um município. A elevação à categoria de cidade ocorreu quinze anos depois quando, então, foi adotada a denominação de Juiz de Fora. A versão mais conhecida de sua etimologia é que o nome seja uma referência a um juiz de fora, magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito, que se hospedou por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Atualmente a área do município de Juiz de Fora é de 1 435,749 km² e sua população foi estimada em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 564 310 habitantes.
2017 para comemorar os 85 anos da Sociedade Filatélica e Numismática de Juiz de Fora. → SELOS E CARIMBOS COMEMORATIVOS Primeira emissão A primeira emissão com referência a Juiz de Fora é de 1950. É um selo comemorativo ao Centenário da Cidade de Juiz de Fora. Foi emitido em 24 de agosto de 1950 e nele está representado o Brasão de Juiz de Fora. Foram emitidos 1.000.008 selos.
(Selo RHM C-258 e Carimbo Comemorativo)
O Brasão apresentado no selo foi criado em 1934. Em 16 de junho de 1969 o brasão foi modificado e o novo brasão pode ser visto em um selo de 2000.
Selo de 2005 com o mapa da Estrada Real (RHM C-2623)
Juiz de Fora já foi lembrada em 6 (seis) emissões comemorativas dos Correios do Brasil. Excetuando as grandes capitais, Juiz de Fora é Logotipo uma das cidades da Sociedade Filatélica brasileiras com mais registros em selos postais no Brasil. Um selo personalizado foi emitido em
Terceira Emissão Um ano depois, em 8 de setembro de 1990, outro selo sobre Juiz de Fora foi lançado, desta vez comemorando o Centenário do Instituto de Ensino Granbery. A arte do selo é também do artista Álvaro A. Martins, e foram emitidos 1.525.000 selos.
(Selo RHM C-1695 e Carimbo Comemorativo)
Segunda Emissão O segundo selo com referência a Juiz de Fora foi emitido em 5 de setembro de 1989, comemorando o Centenário da Primeira Hidroelétrica da América do Sul, a Usina de Marmelos. A arte do selo é do artista Álvaro A. Martins e foram emitidos 2.100.000 selos.
JUIZ DE FORA E A FILATELIA Em 06 de março de 1932 foi fundada a Sociedade Filatélica e Numismática de Juiz de Fora.
Por José Paulo Braida Lopes. ado historicamente como a primeira das cidades sul-americanas a empregar a hidroeletricidade para iluminação pública e particular. Em janeiro de 2019 foi reaberto ao público o Museu de Marmelos Zero, composto por peças que contam a história da energia e da Usina.
(Selo RHM C-1644 e Carimbo Comemorativo)
A usina hidrelétrica da Companhia Mineira de Eletricidade, construída na cachoeira dos Marmelos, no rio Paraibuna, a jusante da cidade, era dotada de dois grupos geradores monofásicos de 125 KW cada um. Na noite de 5 de setembro de 1889, inaugurou-se festivamente a iluminação pública de Juiz de Fora pela hidroeletricidade produzida na usina da Companhia Mineira. No dia 22 de agosto foi feita a primeira experiência. Esse acontecimento foi o marco inicial do desenvolvimento industrial de Juiz de Fora, que ficou situ-
O Instituto Granbery da Igreja Metodista teve como embrião a "Juiz de Fora High School and Seminary", fundada no mês de setembro de 1889, em Juiz de Fora - MG, pelos pastores J. M. Lander e J. W. Wolling, missionários norte-americanos a serviço da Igreja Metodista Episcopal do Sul dos Estados Unidos. Esta escola seria rebatizada um ano depois com o nome de Colégio Americano Granbery (uma homenagem ao Bispo Granbery, da Igreja Metodista) cujo destino, segundo seus fundadores, seria o de constituir-se num "centro de influências fortes, positivas e agressivas". Quarta Emissão O ex-prefeito de Juiz de Fora e ex-presidente da República Itamar Franco foi homenageado em um selo emitido em 22 de março de 1995. A arte do selo é do artista Fernando Lopes, e foram emitidos 1.000.200 selos.
(Selo RHM C-1936 e Carimbo Comemorativo)
Itamar Augusto Cautiero Franco nasceu no mar territorial brasileiro a bordo de um navio de cabotagem que fazia a rota Salvador–Rio de Janeiro.
9 Criado em Juiz de Fora, em 1948 concluiu o curso científico, atual ensino médio, no Instituto Granbery. Graduou-se em engenharia em 1954, na Escola de Engenharia de Juiz de Fora. Foi Prefeito de Juiz de Fora em duas gestões, Governador de Minas Gerais, Senador, Vice-presidente da República e, com a saída de Fernando Collor de Mello tornou-se o 33º presidente do Brasil. Faleceu em 2 de julho de 2011 com 81 anos. Em 2002 foi criado em Juiz de Fora o “Memorial da República Presidente Itamar Franco” com a determinação de guarda de expressivo acervo, que permite conferir parte significativa da recente história da República e a trajetória de vidas pública e política de seu titular. Quinta Emissão Em 31 de maio de 2000 foi emitido um selo comemorativo aos 150 anos de Emancipação Política de Juiz de Fora. A arte do selo é dos artistas Valéria Faria e Ricardo Cristofaro, e foram emitidos 1.920.000 selos.
município na segunda metade do Séc. XIX. Em primeiro plano figuram dois importantes marcos da arquitetura da cidade, o Prédio da Prefeitura Municipal de 1918, e o Prédio da Estação Ferroviária Central do Brasil inaugurado em 1906. Junto a estas imagens estão colocados o Brasão e a Bandeira do Município, símbolos que sintetizam aspectos da história e da cultura da cidade. Sexta Emissão Uma imagem da Rua Halfeld em 1912 (nos dias de hoje a principal Rua de Juiz de Fora) está representada em um selo emitido em 13 de maio de 2001, comemorativo ao Centenário do Nascimento de Murilo Mendes. A arte do selo é da artista Valéria Faria, e foram emitidos 2.000.000 de selos.
(Selo RHM C-2378 e Carimbo Comemorativo)
(Selo RHM C-1936 e Carimbo Comemorativo)
O selo apresenta no plano de fundo um mapa de 1853, de autoria presumível do Engenheiro Henrique Halfeld um dos pioneiros no processo de modernização e urbanização da cidade. Neste antigo documento, datado do mesmo ano em que foi empossada a primeira câmara de vereadores da cidade, pode-se perceber a ideia de um planejamento urbano traçado sobre as três principais vias de acesso ao
Murilo Monteiro Mendes nasceu em Juiz de Fora em 13 de maio de 1901. Iniciou seus estudos na sua terra natal. Em 1917 foi para Niterói e depois se mudou para o Rio de Janeiro. Em 1920 passou a colaborar com o jornal “A Tarde”, de Juiz de Fora, produzindo artigos para a coluna Chronica Mundana, com a assinatura MMM e depois com o pseudônimo “De Medinacelli”. Seu primeiro livro, intitulado “Poemas” foi publicado em 1930 e recebeu o Prêmio Graça Aranha. Murilo faleceu em 13 de agosto de 1975, em Lis-
boa, deixando várias obras inéditas. Após a morte de Murilo Mendes, a viúva Maria da Saudade Cortesão Mendes, doou a biblioteca do poeta à Universidade Federal de Juiz de Fora contendo mais de 2.800 exemplares. Em 20 de dezembro de 2005 foi inaugurado o Museu de Arte Murilo Mendes, norteado pelos princípios de preservação, conservação e divulgação dos acervos bibliográficos, documentais e de artes visuais do escritor. SELO PERSONALIZADO E m 2017 a Sociedade Filatélica de Juiz de Fora (SFJF) completou 85 anos. Para comemorar a data, o grupo de filatelistas que hoje está à frente da Sociedade Filatélica, criou um selo personalizado. O selo apresenta o logotipo da SFJF. Na lateral esquerda o ano de 1932 (ano da criação da SFJF) e na lateral direita o ano de 2017 (ano em que se completou 85 anos). Na parte inferior do logotipo está a idade da SFJF em 2017 – 85 anos. Agradecimentos: Eduardo Lignani, João Alberto Correia da Silva, José Evair Soares de Sá, José Mauricio do Prado, Manoel Monachesi, Paulo Ananias, Paulo Roberto Cerqueira e Roberto Aniche. Fontes: Wikipédia, Editais dos Correios, Catálogo RHM – 59º Edição e Catálogo Zioni/Soares - Carimbos - Postais Comemorativos
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NOTAFILIA
Série Cruzeiro - Idas e vindas de um padrão monetário - 1ª PARTE - A gestação do padrão Cruzeiro
Desde que foi inventado, o dinheiro carrega sonhos e esperança dos povos em sua interminável luta pelas conquistas materiais no mundo moderno. A concepção do dinheiro reflete a capacidade dos governantes em enfrentar e superar as crises financeiras ao longo da história. Infelizmente são poucos os brasileiros que conhecem a importante e valorosa história do meio circulante nacional. O dinheiro, além de ser um meio de pagamento, também nos oferece cultura e é parte fundamental na compreensão de determinados períodos da história do Brasil. Por este motivo, é com grande honra e satisfação que escrevo esta série de artigos
Por: Bruno Diniz – Historiador e Numismata
sobre o padrão cruzeiro e todas as suas aparições ao longo da história monetária nacional. As informações reunidas ao longo desta série são frutos do esforço e dedi-
cação deste autor e do JORNAL FILACAP, que nos honra com tão importante espaço voltado para a pesquisa e informação numismática/notafílica brasileira. Nosso primeiro artigo da série irá abordar os primeiros cruzeiros que circularam a partir de outubro de 1942, por determinação do Decreto-Lei nº 4.791, onde foi instituído o Cruzeiro como unidade monetária brasileira, com equivalência fixada de 1.000 réis para 1 cruzeiro. O Padrão Cruzeiro foi a primeira moeda a utilizar os centavos no Brasil, informação que muitos desconheciam. O novo padrão que unificaria a emissão de uma moeda nacional foi emitido em substituição ao padrão Mil-Réis, em vigor durante o período colonial, passando pelo reino unido, pela monarquia e durante as primeiras décadas do período republicano. O TERMO CRUZEIRO - Uma das primeiras sugestões para um padrão monetário que se chamaria “Cruzeiro” foi feita pelo economista Carlos Inglês de Sousa em novembro de 1926 no livro ‘Restauração da Moeda no Brasil’, onde o economista declarava a necessidade da criação de uma nova moeda para o Brasil (já exposta em 1924 em seu outro livro ‘A Anarquia Monetária e suas Consequências’) e onde propunha se substituir a unidade mil-réis pela de Cruzeiro, se este fosse o nome escolhido.
11 Contudo, o nome Cruzeiro já havia sido proposto por Américo Lobo, conforme consta nos Anais do Senado Federal do Brasil, datados do dia 21 de Setembro de 1891, em meio a república velha e em substituição ao Real (singular de Réis), nomenclatura considerada por alguns, à época, uma herança portuguesa indesejada. O PROJETO DE UMA NOVA MOEDA - Antes da escolha e adoção de uma nova moeda, havia o projeto de tornar conversível o padrão Mil-Réis. No entanto, estes projetos esbarravam no fato de circularem várias emissões diferentes no mercado, emitidas pela Caixa de Conversão, Caixa de Estabilização e pelo Banco do Brasil e pelo Tesouro Nacional, tornando difícil que se organizasse tudo em um único padrão, em especial pela ocorrência de ágio entre as cédulas conversíveis e aquelas não conversíveis em ouro. Com o interesse de melhor organizar as emissões de papel-moeda, houve o projeto inicial de se criar o Cruzeiro de Ouro, que teria a sua cotação estabelecida no valor fixado de 10 mil réis "inconversíveis". No entanto, por conta da crise de 1929 (Crash 29) e da Revolução Constitucionalista de 1930 esse projeto foi abandonado e somente em 1942 foi lançado o Cruzeiro como substituto do mil-réis, com a diferença de que o Cruzeiro, emitido em situação de guerra, não era conversível e era equiparado a moeda antiga na razão de um cruzeiro por mil-réis. Agora que já sabemos como nasceu o padrão monetário denominado Cruzeiro, não perca a próxima edição do JORNAL FILACAP. Você conhecerá as primeiras cédulas que deram vida ao novo padrão monetário.
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LOTEROFILIA
Loteria Federal do Brasil - Esportes no Brasil 1ª Parte (1991/1992)
TELECARTOFILIA
Brasil
Cartões telefônicos da Telemar
Série Vice-Campeões do Mundo França - 1988
(Parte da Série de 19 cartões - acervo JMP)
CARTOFILIA
Postais em prosa e verso
Uma seleção de quatro postais, mostrando diferentes localidades brasileiras, conjugados com textos em prosa e verso de autores conhecidos.
13 José Carlos Daltozo (*)
“Nasci junto do porto, ouvindo o barulho dos embarques. Os pesados carretões de café Sacudiam as ruas, faziam trepidar o meu berço.”
"São Paulo é um bazar de coisas, caos e golfo, cartão-postal da pressa, porto de ternuras, buquê de pamplonas, angélicas, azaleias, fuligens e augustas, (...) solidões cercadas de risos e de festas, macarronadas infinitas, pizzas, chaminés e a via láctea de fumaça corrigindo as estrelas verdadeiras". Lourenço Diaféria, no livro "A Morte sem colete", Editora Moderna, 1983
Ribeiro Couto, sobre Santos, no Dicionário Universal de Citações, de Paulo Rónai, Circulo do Livro, 1985
“Tudo correu bem, com o Aleijadinho dando show de barro-
co em Congonhas e Ouro Preto, mais o Ataíde, os Inconfidentes, os altares, as pontes, as montanhas oferecendo aos turistas uma perspectiva do tempo que passou...” Carlos Drummond de Andrade, no livro “O poder ultra-jovem”, Editora José Olympio, 1972 “Rio de Janeiro, gosto de você Gosto de quem gosta deste céu, deste mar dessa gente feliz.” Antônio Maria e Ismael Neto, na música Valsa de uma cidade”
(*) José Carlos Daltozo Jornalista e Historiador, com 12 livros publicados. Colecionador de cartões-postais. Caixa Postal 117 - 19500-000 Martinópolis-SP
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A filatelia muito além do inimaginável Pedro Brasil Junior Vão dizer que eu parei no tempo... E eu vou dizer que o tempo é quem parou! Não necessàriamente nesta ordem, mas desde que o Jornal O Estado do Paraná começou a dar mostras do seu derradeiro fim, comecei a entender e ter que aceitar que a minha missão de informar filatelicamente estava também com os dias contados. Foram quase 18 anos mantendo semanalmente o Jornal do Colecionador e, com ele, foram também 17 medalhas em variadas exposições. Medalhas são prêmios de reconhecimento e nada mais. Nós que somos da área sabemos que isso é feito por pura paixão, sem o recebimento de um salário ou algo parecido. O que se ganha de verdade? Conhecimento aprofundado em diferentes áreas e isto não tem preço! Então me pego organizando arquivos pessoais e, entre tantas pastas vou repassando grandes e significativos momentos dessa labuta filatélica que me trouxe muitos amigos, que exigiu muitas horas de pesquisa e também muita criatividade para tentar trazer um diferencial à informação. Então eu dou uma parada no tempo e fico divagando sobre os caminhos por onde anda a nossa filatelia atualmente. Sei que colecionadores tradicionais prosseguem com suas coleções a todo vapor e muitos deles também seguem amealhando premiações importantes nos mais afamados eventos do gênero. Mas não vejo gente mais nova adentrar neste maravilhoso universo que permite aprender, atravessar fronteiras sem precisar viajar e de também promover a valorização das peças numa forma de pequenos investimentos. Vejo os Correios seguindo com as tradicionais emissões filatélicas e, ao mesmo tempo, as nossas tradicionais casas de filatelia prosseguirem com o seu importante comércio no setor que, além da movimentação de capital, também nos brindam com a preservação de tantas e tantas peças de um valor histórico fantástico. Num Brasil onde a cultura nunca teve o devido espaço e onde hoje está refém das decisões políticas mais espúrias, a gente fica com as antenas ligadas para tentar captar as ondas que embalam a arte e a cultura no geral e aqui também entra a nossa filatelia, sempre tão primorosa e tão premiada lá fora. Recordo de um magnífico período ali de 1978 até 1987, mais ou menos, quando vivenciamos um verdadeiro oásis de emissões filatélicas, de premiações internacionais e de uma participação muito ativa por parte dos Correios e de toda a classe de filatelistas, fossem particulares ou imbuídos em tantas instituições que entre nós são conhecidas como Clubes ou Associações de filatelistas. Muitos desses correligionários viveram esta época de ouro dando tudo de si em nome de uma filatelia mais forte, mais abrangente, mais premiada e até mais lucrativa em determinados pontos. A verdade é que
os anos se passaram e muitos dos grandes sonhos que tínhamos se perderam pelo caminho. Então foi ai que o tempo começou a gatinhar e a gente passou a receber notícias desagradáveis sobre a partida de tantos filatelistas dedicados de norte a sul do país. Desses homens em sua maioria, suas coleções nos legaram uma perfeita arte de peças e de conhecimentos aprofundados, no entanto, a maioria dessas pujantes coleções acabou se desmembrando em diferentes pontos já que entre a maioria desses renomados filatelistas, poucos herdeiros se deram ao trabalho de seguir seus ensinamentos e sua arte. Então os álbuns foram vendidos, muitos completos e outros desmembrados em função do valor de algumas peças mais raras. Durante o tempo em que escrevi sobre filatelia, tive a chance de levar o tema para algumas escolas, pessoalmente ou através da página que já havia ganhado fama e era leitura primordial aos domingos. Muitas vezes distribui selos postais para a criançada ter um primeiro contato e muitos eu bem sei, se engajaram na arte para nossa alegria. Hoje não tenho noticias de que alguém esteja levando o selo postal para a sala de aula e nem posso dizer aqui se os Correios seguem com um projeto desse nível que estava em destaque há poucos anos. Para completar o quadro, chegamos a nossos dias ao ápice da tecnologia e de sua velocidade de comunicação, fato este que tem levado as pessoas a viverem no mundo virtual praticamente a maior parte dos seus dias. As pessoas já não lêem livros, gibis, revistas e jornais. Dão uma pincelada nas noticias que estão ali na internet e passam horas nas redes sociais postando de tudo um pouco ou discutindo as coisas mais bisonhas que estes tempos sombrios nos escancaram diariamente. Não vejo nestes locais nada relacionado aos selos postais, às moedas ou cartões postais e telefônicos. Esporadicamente alguém surge como que por magia e
posta algo dentro do contexto. Então a gente para por ali e vai se inteirar dos fatos ligados ao mundo do colecionismo. Eu queria que fosse diferente e gostaria até de poder me empenhar neste sentido e dedicar como outrora, horas e horas para exaltar isso tudo, principalmente os selos postais. Só que a gente tem o trabalho, da mesma maneira que antes – mas já não se tem a mesma saúde de antigamente e a energia carece de nos impulsionar a contento. Ainda bem que temos muita gente neste Brasil que ainda arregaçam as mangas para divulgar a filatelia e outros hobbies da melhor maneira possível. Maior exemplo dessa paixão e garra se encontra na pessoa do amigo José Mauricio do Prado que edita este FILACAP da melhor maneira possível proporcionando a todos nós uma publicação que prima pela qualidade de impressão e conteúdos fabulosos. Na minha opinião, atualmente o FILACAP é a melhor publicação do gênero a nível de Brasil e que consegue ultrapassar fronteiras levando a outros povos as melhores informações sobre o universo das coleções. Faz pouco tempo, conversei com pessoas que diziam que isso tudo está no limiar do fim. Eu contestei, porque se a gente observar bem, tudo tem apenas um período e as coisas seguem até fazer uma curva e despertar outra vez o interesse de quem se deixou levar pelas facilidades da tecnologia. Observemos que mesmo com a internet e seus aparatos, tem artistas gravando música em disco de vinil. O mesmo vale para uma série de outros aparatos, como as câmeras fotográficas mecânicas que utilizam o filme. Claro que é bem mais prático pegar o celular e tirar uma foto. Mas quem tem paixão pela arte sabe que é preciso jogar com a sorte, obter uma boa luz e tentar fazer uma foto maravilhosa e com um certo trabalho. Isso também vale para a filatelia afinal de contas, são nos fragmentos que chamamos de selos postais que uma gama de artistas consegue exprimir o seu trabalho em diferentes áreas. O selo traz a foto, a pintura, o desenho, o motivo entre outras peculiaridades e isso tudo é que faz dele um objeto digno de observação constante para que se possam descobrir interessantes variantes. O selo postal tem o poder de informar e de ensinar e por isto que, mesmo diante das ameaças da tecnologia o nosso querido selo postal resiste muito bem. O que precisamos é fazer com que as novas gerações despertem o interesse pela filatelia afinal de contas; precisamos também perpetuar esta espécie humana que sabe muito bem o que significa colecionar selos postais e através deles crescer com conhecimento, organização, amizade, transparência, honestidade e, acima de tudo, como ser humano capaz de comprovar que a racionalidade pode levar o homem além da Lua, mas para nós filatelistas, é possível chegar também ao inimaginável através da criatividade e da ousadia de outros homens.
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NOVIDADES FILATÉLICAS DO BRASIL 04.02.2019, Centenário do Nascimento do Professor Fernando Figueira (Emissão Comemorativa – Cota MCTIC). Detalhes Técnicos- Edital nº 1; arte: Severino Ferreira de Lima Filho; arte-finalização: Jamile Costa Sallum/Correios; processo de impressão: ofsete; papel: cuchê gomado; apresentação: folha com 30 selos; valor facial: 1º Porte Carta Comercial; tiragem: 300.000 selos; área de desenho: 21 mm x 39 mm; dimensão do selo: 26 mm x 44 mm; picotagem: 11,5 x 11; local de lançamento: Recife/PE; impressão: Casa da Moeda do Brasil. 21.03.2019, Signos do Zodíaco - Áries (Emissão Especial - CFN). Detalhes Técnicos- Edital nº 2; arte: Adriana Shibata; processo de impressão: ofsete; papel: cuchê gomado; apresentação: folha com 24 selos; valor facial: 1º Porte Carta Não Comercial; tiragem: 240.000 selos; área de desenho: 33 mm x 33 mm; dimensão do selo: 38 mm x 38 mm; picotagem: 11,5 x 11,5; local de lançamento: Brasília/DF; impressão: Casa da Moeda do Brasil. 27.03.2019, Homenagem ao Músico e Poeta Renato Russo (Emissão Especial - CFN). Detalhes Técnicos- Edital nº 3; apresentação: blo-
co com 1 selo; foto: Ricardo Junqueira; arte-finalização: Daniel Eff/Correios; processo de impressão: ofsete + tinta calcográfica; papel: cuchê gomado valor facial: 2º Porte Carta Comercial; tiragem: 70.000 blocos; área de desenho: 38 mm x 76 mm; dimensão do selo: 38 mm x 76 mm; dimensão do bloco: 137 x 85mm; picotagem: 11,5 x 11,5; locais de lançamento: Brasília/DF, Recife/PE e São Paulo/SP; impressão: Casa da Moeda do Brasil. 21.04.2019, Signos do Zodíaco: Touro (Emissão Especial - CFN). Detalhes Técnicos- Edital nº 2; arte: Adriana Shibata; processo de impressão: ofsete; papel: cuchê gomado; apresentação: folha com 24 selos; valor facial: 1º Porte Carta Não Comercial; tiragem: 240.000 selos; área de desenho: 33 mm x 33 mm; dimensão do selo: 38 mm x 38 mm; picotagem: 11,5 x 11,5; local de lançamento: Brasília/ DF; impressão: Casa da Moeda do Brasil. 30.04.2019, Centenário da Sociedade Philatélica Paulista (Emissão Comemorativa - CFN). Detalhes Técnicos- Edital nº 5; arte: Laura Uña,
Reinaldo Macedo e Ygor Chrispin; processo de Impressão: ofsete; papel: cuchê gomado; apresentação: Bloco com 3 selos; valor facial: R$ 4,55 (2 selos de R$ 1,30 e 1 selo de R$ 1,95); tiragem: 20.000 blocos; área de desenho: 33 mm x 33 mm; dimensão do selo: 38 mm x 38 mm; picotagem: 11,5 x 11,5; local de lançamento: São Paulo/SP; impressão: Casa da Moeda do Brasil. 21.05.2019, Signos do Zodíaco: Gêmeos (Emissão Especial – CFN). Detalhes Técnicos- Edital nº 6; arte: Adriana Shibata; processo de impressão: ofsete; papel: cuchê gomado + tinta especial prata; apresentação: folha com 24 selos; valor facial: 1º Porte Carta Não Comercial; tiragem: 240.000 selos; área de desenho: 33 mm x 33 mm; dimensão do selo: 38 mm x 38 mm; picotagem: 11,5 x 11,5; local de lançamento: Brasília/DF; impressão: Casa da Moeda do Brasil. 29.05.2019, Centenário do Eclipse Solar em Sobral/CE (Emissão Comemorativa - Cota MCTIC). Detalhes Técnicos- Edital nº 7; arte: Rodrigo Cassaro - Observatório Nacional; processo de impressão: ofsete; papel: cuchê gomado + verniz localizado; apresentação: folha com 24 selos; valor facial: R$ 2,15; tiragem: 240.000 selos; área de desenho: 35 mm x 25 mm; dimensão do selo: 40 mm x 30 mm; picotagem: 11,5 x 11,5; local de lançamento: Sobral/CE; impressão: Casa da Moeda do Brasil.
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NOVIDADES FILATÉLICAS PELO MUNDO ARGENTINA- 28.01.2019, Vida Marinha – Antártica (4 selos). 25.03.2019, 8º Congresso Internacional da Língua Espanhola e 120 Anos do Nascimento de Jorge Luis Borges (2 selos). 29.04.2019, a) 50 Anos da Base Marambio (bloco); b) Quebra-gelos “A.R.A. Almirante Irízar” (bloco).
BUTÃO- 01.02.2019, Mamíferos do Butão (bloco; minifolha). 05.02.2019, Ano Lunar do Porco (bloco; minifolha). 25.05.2019, 150 Anos do Nascimento de Mahatma Gandhi (2 blocos).
CROÁCIA- 26.11.2018, Natal (1 selo). 29.11.2018, Design e Arquitetura Moderna (3 selos). 05.12.2018, 25 Anos de Relações Diplomáticas com as Filipinas – Emissão conjunta (bloco 2 selos). 23.01.2019, 100 Anos do Museu Etnográfico, Zagreb (1 selo). 20.02.2019, Mundo Infantil – Cães (4 selos). 06.03.2019, 100 Anos do Rotary Croácia (1 selo). 11.03.2019, a) Guerra da Independência Croata – Brigadas de Guarda (4 selos); b) Fauna Croata – Abelhas (3 selos). 25.03.2019, Jogadores de Futebol – Luka Modrić (1 selo). 28.03.2019, Tênis – Croácia, Vencedora da Copa Davis 2018 (bloco). 01.04.2019, 10 Anos da Croácia como Membro da OTAN (1 selo). 04.04.2019, Páscoa (1 selo). 16.04.2019, Croatas Famosos: Vatroslav Lisinski-1819-1854, Juraj "Jure" Kaštelan-1919-1990 e Anđela Horvat-1911-1985 (3 selos). 24.04.2019, Arquite-
tura – Pontes e Viadutos (bloco).
EGITO- 02.01.2019, Dia do Correio (1 selo). 23.01.2019, Feira Internacional do Livro de Cairo (1 selo). 10.02.2019, Presidência Egípcia da União Africana (1 selo). 27.02.2019, Dia do Martir (2 selos). 08.03.2019, Dia Mundial da Mulher (1 selo). 09.03.2019, 100 Anos da Revolução de 1919 – Saad Zaghloul, 1857-1927 (1 selo). 03.2019, 100 Anos do Instituto de Oceanografia e Pesca (1 selo).
ESLOVÊNIA- 22.03.2019, a) Relógio Astronômico – Stará Bystrica – emissão conjunta com Eslováquia (2 selos); b) 50 Anos da Rádio Student (1 selo); c) Redefinição de Unidades Base SI (1 selo); d) Mamíferos Pré-históricos na Eslovênia (1 selo); e) 125 Anos do Nascimento de Franjo Magaj, 1894-1919 (1 selo); f) Turismo – Platô de Karst (1 selo); f) Flora – Hidrangeas (3 selos, 1 bloco); g) 22 de março, Dia Mundial da Água (bloco).
FAROÉ- 29.04.2019, a) 200 Anos do
Nascimento de Venceslaus Ulricus Hammershaimb, 1819-1909 (bloco 3 selos); b) 50 Anos da Missão Apolo 11 na Lua (1 selo); c) Europa 2019: Aves Nacionais – Guillemot Preto (2 selos; caderneta); d) Moinhos d’água de Faroeses (2 selos). 03.06.2019, Fundação da Infância “Para os Órfãos” (bloco). 11.06.2019, Etiquetas Postais Wuhan 2019 - Leitõezinhos (4 Etiquetas Postais).
GÂMBIA- 04.04.2019, a) Cegonha de Abdim (minifolha); b) Cegonha negra (minifolha); c) Cegonha branca (bloco; minifolha); d) Cegonha-de-bico-amarelo (minifolha); e) Texugo-do-mel (bloco; minifolha); f) Cegonha-de-bico-comprido ou cegonha-de-sela (minibloco); Íbis-de-madeira (minifolha). 17.04.2019, Star Trek – Quadrinhos (minifolha).
GRANADA- 12.03.2019, Turismo – Praias de Granada (minifollha; bloco). 27.03.2019, a) Fauna - Iguana Verde (minifolha; bloco); b) Vida Marinha Golfinho-pintado Pantropical (minifolha). 18.04.2019, a) Caranguejo eremita (minifolha; bloco); b) Comemorações dos 200 Anos do Nascimento da Rainha Vitória (minifolhas). 29.04.2019, Quadrinhos do Star Trek (minifolha).
LUXEMBURGO- 01.04.2019, a) 100 Anos da Morte de Dominique Lang, 1874-1919 (1 selo); b) 25 Anos da Fundação Câncer (1 selo); c) 100 Anos do Lëutzenbuerger Guiden – Movimento Juvenil Escoteiro (1 selo); d) 200 Anos da Igreja Protestante de Luxemburgo (1 selo); e) 50 Anos do Escritório de Publicações da União Europeia (1 selo). 07.05.2019, a) 175 Anos da Mestria Santa Cecília da Catedral de Notre-Dame de Luxemburgo (1 selo); b) Eleições do Parlamento europeu (1 selo; caderneta); c) Nova Biblioteca Nacional de Luxemburgo (1 selo); d) Europa 2019 – Pássaros domésticos (2 selos); e) SEPAC – Antigas casas residenciais (1 selo); Turismo rural (1 selo).
MACEDÔNIA DO NORTE- 19.03.2019, a) 250 Anos do Nascimento de Napoleão Bonaparte, 1769-1821 (1 selo); b) 100 Anos do Nascimento de Rade Jovchevski Korchagin, 19191943 (1 selo); c) 100 Anos da Morte de Jashar Bej Shkupi, 1860-1919 (1 selo).20.03.2019, Asnos (2 selos). 21.03.2019, a) 250 Anos do Nascimento de André-Jacques Garnerin, 17691823 (1 selo); b) 275 Anos da Morte de Anders Celsius, 1701-1744 (1 selo) c) 50 Anos da Missão à Lua da Apollo 11 (1 selo). 04.04.2019, a) Antigas Carruagens (1 selo); b) 70 Anos da OTAN (1 selo). 02.05.2019, Europa 2019: Aves nativas (selos; bloco).
minifolha).
MÔNACO- 29.05.2019, a) 36ª Conferência Ministerial da Francofonia (1 selo); b) 100 Anos do Nascimento de Fausto Coppi (1 selo); c) Futebol Feminino na França (1 selo). 18.06.2019, a) 25 Anos do Zonta Club Monaco (1 selo); b) 90 Anos do Nascimento da Princesa Grace de Mônaco, 1929-1982 (bloco). 20.06.2019, a) SEPAC – Casas Antigas (1 selo); b) Monacophil 2019 (1 selo); c) Reabertura do Hotel de Paris (1 selo); d) 200 Anos do Nascimento de Jacques Offenbach, 1919-1880 (1 selo). 22.06.2019, Locais Históricos Grimaldi de Mônaco (minifolha).
REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA16.01.2019, a) 50 Anos da Apollo 11 na Lua (minifolha; bloco); b) 85 Anos do Nascimento de Yuri Gagarin, 1934-1968 (minifolha e bloco); c) 90 Anos do Nascimento de Tigran Petrossian, 1929-1984 (minifolha; bloco); d)40 Anos do Prêmio Nobel da Paz recebido por Madre Teresa de Calcutá (minifolha; bloco); e) 160 Anos da Morte de Robert Stephenson, 1803-1859 (minifolha; bloco); f) 55 Anos dos Trens de Grande Velocidade Japoneses Shinkansen (minifolha; bloco); g) 150 Anos do Nascimento de Mahatma Gandhi, 1869-1948 (minifolha; bloco).
REPÚBLICA TURCA DE CHIPRE13.12.2018, Esportes ao Ar Livre (2 selos). 15.04.2019, a) 40 Anos da Associação Filatélica Turca de Chipre (1 selo); b) Exposição Filatélica Nacional da RTCN (1 selo). 16.05.2019, 100 Anos da Guerra Turca da Independência (1 selo). 19.05.2019, 23 de Maio e Ataturk. QUIRGUISTÃO- 31.01.2019, Ano do Porco (1 selo; minifolha)). 14.03.2019, Cogumelos Venenosos do Quirguistão (4 selos; minifolha). 22.03.2019, Gatos Domésticos (3 selos; minifolha). 12.04.2019, Ano Internacional da Tabela Periódica dos Elementos Químicos – Dimitri Mendeleev (1 selo; minifolha). 09.05.2019, Ave do Ano – Abetarda (1 selo;
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MÁXIMOS POSTAIS: Procuro por Máximos Postais particulares do Brasil. Possuo lista de repetidos para troca. Contatos pelo E-mail: agnaldo.gabriel@uol.com.br. FP-200. ••••••••••••••••••••••••••••••••• MARCAS DE CIGARRO: PROCURO Colecionadores de todo o mundo para trocas de Marcas de Cigarro. SR. CÉLIO A. EINSENHUT (Fp), Rua Exp. Antonio Carlos Ferreira, 1.495, Vila Lenzi, JARAGUÁ DO SUL/SC, 89252-101 BRASIL. L-Port.Deut.Eng. FP-202. ••••••••••••••••••••••••••••••••• COLECIONO: Selos de Fauna em geral e Esporte em geral (novos ou usados). Tenho selos destes temas para troca. SR. ANTONIO CARLOS A. DE CASTRO (Fp), Avenida Brasil, 1.124, Bairro Engenheiro Neiva, GUARATINGUETÁ/SP, 12521-000 BRASIL. E-mail: antonio.castro@ multitecengenharia.com.br. FP-200. ••••••••••••••••••••••••••••••••• COMPRO LITERATURA FILATÉLICA: Livros sobre Filatelia Brasileira em língua portuguesa. Enviar E-mail para: salcedo.da@gmail.com. FP-200. ••••••••••••••••••••••••••••••••• COLECIONO: Selos do Brasil comemorativos novos e Postais – somente de cidades pontos turísticos. SR. JOSÉ ANTONIO DE FREITAS (Fp), Caixa Postal 02, GUARÁ/SP, 14580-000. L-Port. FP-200. ••••••••••••••••••••••••••••••••• PROCURO: “Registros de Aparelhos Receptores de Radiodifusão”, décadas de 1920 a 1960. SR. FABIO FLOSI (Fp) - E-mail: fabioflosi@hotmail.com. FP-201. •••••••••••••••••••••••••••••••••
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NOTAFILIA
CÉDULA DE 50 REAIS IMPRESSA NA FRANÇA - Como Identificar?
Por: Bruno Diniz – Historiador e Numismata
Muitos colecionadores, curiosos ou poupadores de plantão que ouvem histórias e estórias sobre as raridades do padrão real, acabam encontrando nos buscadores algumas informações sobre a cédula de R$ 50,00 que foi impressa na França. Estas informações quase sempre são em sites ou blogs que não são dedicados ao estudo, mas sim, a obtenção de trafego em suas páginas por meio de curiosidades (muitas vezes sem qualquer fundamento). Vendo esta enorme falta de informação resolvemos esclarecer e trazer para os leitores do Jornal FILACAP as cédulas que realmente foram produzidas na França. Certamente, não fará de você um expert em notafilia, mas irá impedir que você adquira uma peça que não é o que você realmente espera. Lembre-se: As dicas foram preparadas para a identificação da cédula de R$50,00 produzida na França em 1994. COMO IDENTIFICAR A CÉDULA PRODUZIDA NA FRANÇA? Na numismática e na notafilia, as peças conversam conosco através dos detalhes impressos em seu corpo. Não existe um grande segredo ou formula mágica para tal empreitada. Somente preste um pouco de atenção e você verá que não é tão complicado. São as letras e os números que identificam uma cédula, eles podem lhe trazer rapidamente a informação de onde a peça foi produzida. Não existem duas cédulas com a mesma numeração e que contenham o mesmo valor facial. Preparamos três exemplos para que você possa tomar o devido cuidado na hora de analisar uma cédula de R$50,00 que supostamente é catalogada e oferecida no mercado colecionista como uma cédula produzida na França. Para que você possa ter ainda mais tranquilidade, é fundamental conhecer um pouco mais sobre este “código” que as cédulas carregam. SÉRIE – É um conjunto de 100.000 cédulas do mesmo valor, com as mesmas características gráficas e é indicada pelos cinco primeiros caracteres da numeração. A numeração das séries é sucessiva, isto é, a série "A 9999" será sucedida pela série "B 0001", esta pela "B 0002", e assim por diante. ORDEM – é a numeração sequencial da cédula dentro da série. O número de ordem varia de 000001 a 100000. ESTAMPA –Ela identifica as séries com iguais características físicas e gráficas. A estampa, no caso das cédulas de R$50,00 reais da primeira família do Real,
é indicada pela última letra da numeração. A cédula de R$ 50,00 da primeira família do Real, possui as seguintes estampas:
Estampa A - impressa no Brasil (a partir de 1994). Estampa B - impressa na França (1994).
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AGENDA & NOTÍCIAS • CLEBER JOSÉ COIMBRA - Comunicamos, com pesar, o falecimento do Amigo e Associado Cleber José Coimbra no dia 08 de junho de 2019. Cleber, além de uma das maiores figuras da Numismática e de grande incentivador da Filatelia e de outras modalidades de Colecionismo, foi um grande apoiador e divulgador da A. C. FILACAP. Manifestamos nossa solidariedade e pesar a sua esposa, filhos e demais membros da sua família e à AFNB por esta sentida e irreparável perda. O Colecionismo está em luto. EVENTOS – BRASIL • Dias 12 e 13.07.2019, Encontro de Multicolecionismo. Local: Hotel Nacional Inn, Rua Espírito Santo, 215, Centro, Belo Horizonte/MG. Horário: das 09h00 às 19h00. Organização: Hélio Xavier/ABCF. Contatos e Informações: Renato (Philatelia) – 31-9.8759-1587; Xavier (Xavier Coleções) – 11-9.80448999. Entrada Franca. • Dia 20.07.2019, Encontro Tradicional de Colecionadores de Juiz de Fora. Local: Museu Ferroviário de Juiz de Fora, Avenida Brasil, 2001 (entrada MRS e Prefeitura), Juiz de Fora/ MG. Horário: das 10h00 às 15h00. Organização: Clube de Colecionadores (email: clubecojufo@yahoo.com.br) e Sociedade Filatélica de Juiz de Fora. Representantes: Waltencir Costa (32-9.9138-0431), Antônio Viola (32-9.9120-6621) e Solange Barcellos (32-3211-4304). • Dias 03 e 04.08.2019 – Encontro de Colecionadores. Local: Hotel Castelmar, Rua Felipe Schmidt, 1.260, Florianópolis/SC. Realização: AFSC. Informações: 4809.96120549/9.9981-6685. • De 06 a 10.08.2010, BRAPEX 2019 comemorando os 100 Anos da SPP. Local: Centro Cultural Correios, Avenida São João, s/nº, Vale do Anhangabaú, São Paulo/SP. Para maiores informações e relação dos expositores acesse https://goo.gl/ UpfNsA. Comissário Geral para a BRAPEX 2019 é Ygor Chris-
EXPEDIENTE
Fundado em 01/01/1975 Órgão oficial da: ASSOCIAÇÃO CULTURAL FILACAP CNPJ: 47.541.578/0001-19
Editor e Jornalista Responsável José Maurício do Prado (Mtb 038600) Diagramador Washington Alves da Conceição Anuidade - R$40,00 Exterior: US$ 20.00 / € 20 FILACAP CAIXA POSTAL 06 CACHOEIRA PAULISTA-SP 12630-970 BRASIL ac.filacap@gmail.com FILACAP não é responsável nem solidário com os conceitos e opiniões emitidos em matérias assinadas ou conteúdos de anúncios.
pin, que poderá ser contatado através do e-mail ygorpradella@gmail.com. • De 15 a 17.08.2019 – Colecionismo em Movimento 2019 – Numismática e Filatelia. Local: Centro Cultural Casa da Moeda do Brasil, Praça da República 26, Centro, Rio de Janeiro/RJ. Organização: Casa da Moeda do Brasil (CMB) e Sociedade Numismática Brasileira (SNB). • Dia 24.08.2019, Encontro Tradicional de Colecionadores de Juiz de Fora. Local: Museu Ferroviário de Juiz de Fora, Avenida Brasil, 2001 (entrada MRS e Prefeitura), Juiz de Fora/ MG. Horário: das 10h00 às 15h00. Organização: Clube de Colecionadores (email: clubecojufo@yahoo.com.br) e Sociedade Filatélica de Juiz de Fora. Representantes: Waltencir Costa (32-9.9138-0431), Antônio Viola (32-9.9120-6621) e Solange Barcellos (32-3211-4304). • Dias 30 e 31.08.2019 - Clube Filatélico e Numismático de Taquara/RS. • Dias 13 e 14.09.2019 - Sociedade Numismática Brasileira - São Paulo – SP.
• Dia 21.09.2019, Encontro Tradicional de Colecionadores de Juiz de Fora. Local: Museu Ferroviário de Juiz de Fora, Avenida Brasil, 2001 (entrada MRS e Prefeitura), Juiz de Fora/ MG. Horário: das 10h00 às 15h00. Organização: Clube de Colecionadores (email: clubecojufo@yahoo.com.br) e Sociedade Filatélica de Juiz de Fora. Representantes: Waltencir Costa (32-9.9138-0431), Antônio Viola (32-9.9120-6621) e Solange Barcellos (32-3211-4304). • 26 a 28.09.2019 - Encontro de Multicolecionismo do Ceará – Fortaleza/CE. • 04 e 05.10.2019 - Sociedade Numismática Paranaense – Curitiba/PR. • 11 e 12.10.2019 – SANPEX 2019 – 24ª Exposição Filatélica e Numismática de Santos. Organização: Clube Filatélico e Numismático de Santos. Patrocínio: Federação Brasileira de Filatelia. Apoio: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Sociedade Brasileira de Numismática. O comissário da SANPEX 2019 é o Sr. Sérgio Mastrorosa, e-mail: sergio.mastrorosa@clariquimica.com. • 19 e 20.10.2019 – 1º Encontro Filatélico e Numismático de Brusque. Local: Sociedade Esportiva Bandeirante, Av. Getúlio Vargas, 224, Centro, Brusque/SC. Horário: das 09h00 às 17h00. Organização: Clube Filatélico Brusquense. Informações: jorgekrieger@uol.com.br - 47-9.9969-1516 ou rafaeljs6@hotmail.co – 47-9.9631-4480. • 25 e 26.10.2019 – II Encontro Nacional de Multicolecionismo. Local: San Diego Suites Uberlândia, Uberlândia/MG. Organização: Clube Filatélico e Numismático de Uberlândia/ MG com apoio da Federação Brasileira de Filatelia (FEBRAF)
e Sociedade Numismática Brasileira (SNB). Informações e reserva de mesas: Aparecida Guedes (34-9.9123-7610), Marino Resende (34-9.9657-8086) e Francisco Salles (34-9.999714387). • Dia 26.10.2019, Encontro Tradicional de Colecionadores de Juiz de Fora. Local: Museu Ferroviário de Juiz de Fora, Avenida Brasil, 2001 (entrada MRS e Prefeitura), Juiz de Fora/ MG. Horário: das 10h00 às 15h00. Organização: Clube de Colecionadores (email: clubecojufo@yahoo.com.br) e Sociedade Filatélica de Juiz de Fora. Representantes: Waltencir Costa (32-9.9138-0431), Antônio Viola (32-9.9120-6621) e Solange Barcellos (32-3211-4304). • 08 e 09.11.2019 - Associação Filatélica e Numismática de Brasilia – Brasília/DF. • 15 a 17.11.2019 - Associação Prudentina de Multicolecionismo – Presidente Prudente/SP. • Dia 23.11.2019, Encontro Tradicional de Colecionadores de Juiz de Fora. Local: Museu Ferroviário de Juiz de Fora, Avenida Brasil, 2001 (entrada MRS e Prefeitura), Juiz de Fora/ MG. Horário: das 10h00 às 16h00. Organização: Clube de Colecionadores (email: clubecojufo@yahoo.com.br) e Sociedade Filatélica de Juiz de Fora. Representantes: Waltencir Costa (32-9.9138-0431), Antônio Viola (32-9.9120-6621) e Solange Barcellos (32-3211-4304). • 06 e 07.12.2019, Encontro de Multicolecionismo. Local: Hotel Nacional Inn, Rua Espírito Santo, 215, Centro, Belo Horizonte/MG. Horário: das 09h00 às 19h00. Organização: Hélio Xavier/ABCF. Contatos e Informações: Renato (Philatelia) – 31-9.8759-1587; Xavier (Xavier Coleções) – 11-9.80448999. Entrada Franca. • 06 a 08.12.2019 - Encontro Regional da Paraíba - João Pessoa/PB. • 12 a 14.12.2019 - XXIII Congresso Brasileiro de Numismática. Local: Novotel Jaraguá Conventions, Rua Martins Fontes, 71 – Centro, São Paulo/SP. Organização: Sociedade Numismática Brasileira. Informações: www.snb.org.br. EVENTOS - EXTERIOR
• 11-17.06.2019, CHINA 2019 Exposição Mundial Geral FIP – em comemoração aos 70 Anos da República Popular da China. Local: Wuhan City, Hubei Province, China. Classes competitivas: Classe Campeões FIP, Filatelia Tradicional, História Postal, Inteiros Postais, Aerofilatelia, Astrofilatelia, Filatelia Temática, Maximafilia, Filatelia Fiscal, Filatelia Moderna, Filatelia Aberta, Cartofilia (Experimental). Filatelia Juvenil, Classe Um Quadro e Literatura Filatélica. Quadros expositores: 2.500. Para esta exposição foi de-
signado como Comissário para o Brasil o Dr. Braz Martins Neto (braz@mnw.adv.br; celular 11-9.9975-9458). Palmarés do Brasil: INTEIROS POSTAIS- José Carlos Vasconcellos dos Reis: “The Postal Stationeries of Brazil Enquires” (8 quadros) -Vermeil Grande (87 pontos).TRADICIONAL- José Carlos Vasconcellos dos Reis : “Dom Pedro II” (8 quadros) – Ouro (90 pontos). HISTÓRIA POSTAL- William Ying-Dao Chen: “Brazil – Portugal Maritime Mail” (8 quadros) – Vermeil Grande (87 pontos). TEMÁTICA- Rogério Dedivitis: “The Life Beat” (8 quadros) – Vermeil Grande (87 pontos); Luis Cláudio Fritzen: “Submarines” (8 quadros) – Vermeil Grande (85 pontos); Ricardo Jorge Pinet: “A brief view to Brazil by a Brazilianist” (5 quadros) - Vermeil Grande (86 pontos). AEROFILATELIAWady Nagem Vidal: “Air Mail Service in Brazil – 1925/1945” (8 quadros) – Vermeil Grande (85 pontos). UM QUADROSérgio Mastrorosa: “Precursors of Santos” (1 quadro – 80 pontos); Almir Bufalo: “Jundiahy/SB-Brazil: out coming, in coming 1829-1889” (1 quadro) – 83 pontos. JUVENIL- Felipe Cesar Borin Silvano: “Saint Don Bosco” (3 quadros) – Vermeil (81 pontos); Beatriz Vasconcellos Espíndola: “Animals from Artic and the Antarctic” (2 quadros) – Prata (71 pontos); Leonardo Denicol de São Paulo: “Life in the seas and oceans” (3 quadros) Prata (73 pontos). LITERATURA- José Eduardo Cimó: “Masonry in the world of philately” Prata (71 pontos); Paulista Philatelic Society (SPP): “SPP Bulletin” Prata 72 pontos). • 26 a 31.08.2019, Exposição Filatélica Internacional BUENOS AIRES 2019. Local: Centro Cultural Borges, Galeria Pacífico, Viamonte 525, Buenos Aires, Argentina. São 500 quadros expositores com participação de expositores da área da FIAF. Comissário Geral: Roberto Néstor Cravero. Organização: Federação Argentina de Entidades Filatélicas com o apoio da FIP. Entre os eventos programados está o II Congresso FIAF de Filatelia Tradicional e História Postal. Comissário Para o Brasil: Sr. Sérgio Mastrorosa, Santos/SP (e-mail: sergio.mastrorosa@gmail.com; cel- 11-98642-0994). Inscrições do Brasil: AEROFILATELIA- Wady Vidal: “Air Mail Service in Brazil 1925/1945” (8 quadros). TRADICIONAL- Rogério Dedivitis: “Censorship of the 3rd Reich” (5 quadros); Ying Dao Chen: “Germany Inflation Period (1919-1923)” (5 quadros). FILATELIA FISCAL- José Carlos Vasconcellos dos Reis: “The Revenue Stamps of R. Janeiro” (8 quadros). TEMÁTICA- Rodrigo Oliveira Campolina: “Flying from Mythology to Reality” (5 quadros); Braz Martins Neto: Estado de Direito Defesa e Violação” (5 quadros). MAXIMAFILIA- Gerson Francisco Quinhone: “Animales Amenazados de Extinción” (1 quadro). UM QUADRO- Sérgio Mastrorosa – “Precursors of Santos” (1 quadro); José Carlos Vasconcellos dos Reis: “The Postmarks of the British Offices” (1 quadro); Ginaldo Bezerra da Silva: “In Wonderful City” (1 quadro); Rubem Porto Jr.: “A.P.O. Serviço Militar” (1 quadro); Almir Bufalo: “Jundiahy/SP Brazil” (1 quadro); Fernando Moreira: “The search for the true story... D. Pedro II” (1 quadro); Ricardo Jorge Pinet: “ La Compagnie Générale Aéropostale Br.” (1 quadro). JUVENIL A- Beatriz Vasconcellos Espíndola: “Animales del Ártico y de la Antártica” (2 quadros); JUVENIL C- Felipe Cesar Borin Silvano: Saint Don Bosco” (3 quadros); Leonardo Denicol São Paulo: “Life in the Seas and Oceans” (3 quadros).
oficial da exposição: www.london2020.co. O IREX e as fichas de inscrição estão disponíveis no link: http://www.london2020.co/exhibit/. • Nov/Dez.2020, MALAYSIA 2020. Local: Kuala Lumpur, Malásia.
• De 12 a 15.09.2019, BELPHILA-2019 - Exposição Filatélica Nacional de Belarus. Local: Brest. Informações: Mr. Valery Andreyuk (brest55@gmail. com). O evento comemora os 1.000 Anos da Cidade de Brest. Inscrições até 01.07.2019.
• De 02 a 09.05.2020, LONDON 2020 International Stamp Exhibition. Local: Business Design Center, em Islington, Londres, Inglaterra. Classes de competição: Filatelia Tradicional, História Postal, Inteiros Postais, Filatelia Temática, Selos Fiscais, Aerofilatelia, Classe Aberta, Filatelia Juvenil, Literatura Filatélica. Comissário para o Brasil: Sr. Fernando S. Moreira dos Santos, de São Paulo/SP (E-mail: fernando@moreiradossantos.com.br; Celular: 11 – 9.7654–0868). Site
• De 23 a 30.05.2026, BOSTON 2026 World Expo. Local: Boston Convention and Exhibition Center, Boston, E. U. A. • MICHEL- Catálogo MICHEL Europa Central 2019 (EK 1), 104ª edição, a cores, 1.440 páginas, 155 mm x 230 mm, capa dura; a venda desde 31 de maio de 2019. Relaciona os selos emitidos por Liechtenstein, Áustria, Suíça, Eslováquia, República Checa, Checoslováquia, Hungria, ONU Genebra, ONU Viena, Hungria Ocidental. Este é o primeiro volume MICHEL criado com o novo Banco de Dados Filatélico (PDB). Possui 17.200 ilustrações coloridas de alta resolução e aproximadamente 77.000 cotações de preço atualizado até a edição 4/2019 do MICHEL-Rundschau. Preço de venda: EUR 74.00 e como E-Book: EUR 49.00. Tudo sobre o novo MICHEL pode ser encontrado aqui: www.briefmarken.de/michelshop/ en/literature/europe/central-europe-2019-ec-1.
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MAXIMAFILIA
A igrejinha de Fátima
Conforme vimos na edição anterior deste Jornal (nº 197), página 24, o “Catetinho”, primeira edificação de Brasília, ficou pronto em 1956. O ritmo das obras da construção da cidade tornou-se acelerado, e, em 1958, bem antes da inauguração da nova capital do Brasil, foi entregue à população a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, o primeiro espaço religioso construído em alvenaria no Plano Piloto de Brasília. Carinhosamente, conhecida como “Igrejinha”, o templo foi construído por iniciativa de D. Sarah Kubitschek, esposa do Presidente Juscelino Kubitschek, em agradecimento pela restauração da saúde da sua filha Márcia, graça alcançada por meio de uma promessa que D. Sarah havia feito à Virgem de Fátima. A sugestão aceita por D. Sarah para fazer a referida promessa partiu da esposa do General Craveiro Lopes, então Presidente de Portugal, que em visita ao Brasil, em junho de 1957, presenciou o sofrimento da família Kubitschek que enfrentava grandes dificuldades em encontrar a cura para a enfermidade da pequena Márcia,apesar da busca incessante de tratamento médico, inclusive fora do Brasil. A Igrejinha teve sua pedra fundamental lançada em 26.10.1957, e, a inauguração ocorreu em 28.06.1958, ocasião em que o Núncio Apostólico Dom Armando Lombardi leu a benção da Sua Santidade, o Papa Pio XII, enviada à Senhora Sarah Kubitschek: “Na certeza de que a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, de Brasília, será centro irradiador de intensa vida cristã, concedemos a Vossa Excelência e demais pessoas presentes nossa benção apostólica”. A missa inaugural foi celebrada pelo cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, o mesmo que, em 03.05.1957, celebrou a primeira missa de Brasília,no início das obras de construção da cidade. Dentre as diversas autoridades, estavam presentes na inauguração o Presidente Juscelino, Dom Fernando Gomes dos Santos, arcebispo de Goiânia, e, o Frei Demétrio de Encantado, capuchinho que já atendia à população “candanga” de Brasília. No ato inaugural foi descerrada a placa comemorativa que dizia: “Este Santuário, primeiro de Brasília, foi mandado erigir em honra de Nossa Senhora de Fátima, por iniciativa da Srª Sarah Kubitschek, em cumprimento de uma promessa”. A imagem entronizada de Nossa Senhora de Fátima foi esculpida em cedro brasileiro por um artesão português, a pedido de Frei Bernardino Vilas Boas, frade capuchinho. Trazida ao Brasil, a escultura foi oferecida a D. Sarah Kubitschek para ser a imagem da igreja que ela mesmo pedira para ser edificada em Brasília. Durante a cerimônia de inauguração ocorreu o casamento religioso de Hindemburgo Pereira Diniz e Maria Regina Uchoa Pinheiro, ela filha de Israel Pinheiro, o engenheiro que administrou as obras de construção de Brasília.
Aluisio Queiroga - AFNB
Frei Demétrio tornou-se figura popular entre os trabalhadores e suas famílias, a quem tratava como “meus candangos de Fátima”. O frade era uma espécie de pai, conselheiro e amigo nas horas difíceis. Frei Demétrio, que já havia assumido os serviços religiosos do templo desde 21.09.1958, foi o primeiro pároco da Igrejinha, que só veio a tornar-se Paróquia em 02.02.1959. O prédio da Igrejinha, levantado em 100 dias, marcou a cidade de tal maneira, que a rua da entre-quadra 107/108 Sul, próximo ao local onde está situado o prédio, foi batizada de “Rua da Igrejinha”. Santuário singelo e acolhedor que inspira paz e ternura, a Igrejinha de Fátima desperta curiosidade em virtude da concepção arquitetônica de Oscar Niemeyer que deu ao templo o formato de um chapéu usado pelas freiras da Congregação das Irmãs Vicenta Maria. De linhas ousadas e modernas, a edificação foi plantada em uma área triangular em cujos vértices levantam-se três pilares que servem de sustentação à laje de cobertura.O revestimento externo da Igrejinha, concebido por Athos Bulcão, é formado por azulejos nas cores azul, branco e preto, retratando figuras estilizadas em forma de pombas e estrelas, que simbolizam a descida do Espírito Santo e a Estrela da Natividade. Originalmente, o templo trazia os afrescos de Alfredo Volpi e o projeto paisagístico de Burle Marx. A Igrejinha de Fátima manteve-se como sede da paróquia até 1970, ocasião em que a sede foi transferida para a Quadra 906 Sul, no Plano Piloto de Brasília. Mesmo na condição de capela, a Igrejinha continua sendo muito procurada pela co-
munidade, pois lá são celebrados todos os eventos religiosos e sacramentos. O máximo postal mostrado neste artigo tem como suporte o cartão-postal nº 300-144 da Editora “Edicard” sob o título “Igreja N. S. de Fátima”. O selo, cuja arte é de Isabel Ramos,tem valor facial de R$ 0,22 e compõe a emissão natalina de 1998 denominada “Natal 98 –Azulejos de Athos Bulcão”. Emitido em 19.11.1998, o selodestaca, à esquerda, os azulejos de Athos Bulcão, e, à direita, sobre fundo verde, o traçado arquitetônico da igreja. A impressão, a cargo da Casa da Moeda do Brasil, ocorreu pelo processo de offset, em folhas de 24 selos, com tiragem de 2.100.000 exemplares. O carimbo, da cidade de Brasília/DF, é alusivo à emissão, e tem a data de 19.11.1998. A imagem/ ilustração da Igrejinha aparece no cartão-postal, no selo e no carimbo, permitindo, assim, uma perfeita harmonia e concordância visual entre os três elementos que compõem o máximo postal. Referências Bibliográficas:
1. Vasconcelos, Adirson, “A Epopéia da Construção de Brasília”, Centro Gráfico do Senado Federal, 1989, Brasília/DF; 2. Jorge, Cecília, “Natal 98 – Azulejos de Athos Bulcão - Igrejinha”, Correios, Edital nº 29, 1998, Brasília/DF; 3. Silva, Ernesto,“História de Brasília: um sonho, uma esperança, uma realidade”, 4ª edição, Linha Gráfica Editora, 1999, Brasília/DF; 4. Revista Brasília 40 anos” – Correio Braziliense/TV Brasília, 21 de abril de 2000, Brasília/DF; 5. Leal, Edite Antão de M., “Igrejinha, Cinquenta Anos”, Gráfica Charbel, 2008, Brasília/DF; 6. Máximo postal do acervo do autor.