Corumbรก - MS
Fonte de Pesquisa:
Corumbá - MS Aratinga Jandaia, maritaca, maritacaca, nhandaia, nandaia e periquito-rei são nomes comumente dados à maioria dos psitacídeos do género Aratinga.
Etimologia "Jandaia" e "nhandaia" vêm do tupi ñe'ndai. "Maritaca" vem de maitaca. "Maritacaca" é uma variação de "maritaca". "Periquito" veio do castelhano periquito.
Jandaia
Aratinga solstitialis Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Aves
Ordem:
Psittaciformes
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Corumbá - MS Família:
Psittacidae
Género:
Aratinga
Espécies Aratinga-de-testa-azul, Aratinga acuticaudata (Vieillot, 1818) Aratinga holochlora Aratinga strenua Aratinga brevipes Aratinga rubritorquis Aratinga wagleri Aratinga mitrata Aratinga alticola Aratinga hockingi Aratinga erythrogenys Aratinga finschi Periquitão-maracanã ou jandaia-sol, Aratinga leucophthalmus (Statius Muller, 1776) Aratinga euops Aratinga labati (extinto) Aratinga chloroptera Jandaia-amarela, Aratinga solstitialis (Linnaeus, 1766) Aratinga pintoi (ou Aratinga maculata) Jandaia-verdadeira, Aratinga jandaya (Gmelin, 1788) Jandaia-de-testa-vermelha, Aratinga auricapilla (Kuhl, 1820) Periquito-de-cabeça-suja, Aratinga weddellii (Deville, 1851) Periquito-de-bochecha-parda, Aratinga pertinax (Linnaeus, 1758) Aratinga nana Aratinga canicularis Periquito-rei ou jandaia-coquinho, Aratinga aurea (Gmelin, 1788) Periquito-da-caatinga, Aratinga cactorum (Kuhl, 1820) Guaruba, Aratinga guarouba
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Corumbá - MS Observação Em relação as espécies de Aratinga. Só iremos mencionar as que estão no “Brasil” e as que foram vistas no nosso maravilhoso e grandioso “Pantanal”. Caso queiram maiores informações sobre as demais espécies. Por favor é só acessar o endereço eletrônico: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aratinga Que lá com certeza você irá encontrar muito mais informações.
Aratinga-de-testa-azul
Aratinga-de-testa-azul (Aratinga acuticaudata) é um periquito do gênero Aratinga presente em várias regiões da América do Sul, incluindo o Brasil.
Taxonomia Existem cinco subespécies de aratinga-de-testa-azul:
Aratinga acuticaudata (Vieillot 1818) Aratinga acuticaudata acuticaudata (Vieillot 1818) Aratinga acuticaudata haemorrhous Spix 1824 Aratinga acuticaudata koenigi Arndt 1995 Aratinga acuticaudata neoxena (Cory 1909) Aratinga acuticaudata neumanni Blake & Traylor 1947
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Corumbá - MS Aratinga-de-testa-azul
Espécime em San Isidro na Bolívia Estado de conservação
Pouco preocupante (IUCN 3.1) Classificação científica
Reino:
Animalia
Classe:
Aves
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Corumbá - MS Ordem:
Psittaciformes
Família:
Psittacidae
Género:
Aratinga
Espécie:
A. acuticaudata
Nome binomial Aratinga acuticaudata (Vieillot, 1818)
Periquitão-maracanã O periquitão-maracanã (Aratinga leucophthalma), também conhecido por aratinga-de-bando, é uma ave da ordem Psittaciformes, família Psittacidae.
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Corumbá - MS Periquitão-maracanã
Em Piraju, Brasil Estado de conservação
Quase ameaçada (IUCN 3.1) Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Aves
Ordem:
Psittaciformes
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Corumbá - MS Família:
Psittacidae
Género:
Aratinga
Espécie:
A. leucophthalma
Nome binomial Aratinga leucophthalma (Statius Muller, 1776)
Aparência Trata-se de uma ave quase inteiramente verde, com manchas vermelhas na altura do pescoço e coberturas inferiores das asas vermelhas e amarelas, que variam dependendo da idade da ave. Mede, em média, entre 30 e 32 cm.
Casal de periquitões-maracanã comendo coquinhos de jerivá
Distribuição geográfica Ocorre em todo o Brasil, sendo encontrado desde em florestas até cidades. É ave adaptável a ambientes alterados pelo homem.
Dieta O periquitão-maracanã se alimenta, principalmente, de frutos e sementes porém pode se alimentar também de insetos e bagas.
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Corumbá - MS Hábitos Vivem em bandos grandes, compostos de 30 a 40 aves ou mais e dormem coletivamente. em variados lugares. Os casais, no entanto, nidificam isoladamente em ocos de pau, paredões de pedra, e também embaixo de telhados de edificações humanas, o que ajuda muito na sua ocupação de espaços urbanos. Mantém-se discretos quando nidificam em habitações, chegando e saindo do ninho silenciosamente e esperando pousados em árvores até que possam voar para o ninho sem serem percebidos. Como a maior parte dos psitacídeos, não coletam materiais para a construção do ninho, colocando e chocando os ovos diretamente sobre o solo do local de nidificação.
Cativeiro Pode ser adquirido com nota fiscal e autorização do IBAMA.
Jandaia-amarela Jandaia-amarela (Aratinga solstitialis) é uma ave da família dos psitacídeos que possui três raças distintas, encontradas na Amazônia e em várias regiões do Brasil. A espécie possui cerca de 31 centímetros de comprimento, bico negro e plumagem laranja, amarela e verde. Também é conhecida pelos nomes de cacaué, nandaia, nhandaia, queci-queci e quijuba.
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Corumbá - MS Jandaia-amarela
Aratinga solstitialis em parque de aves em Cingapura
Estado de conservação
Em perigo (IUCN 3.1)
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Corumbá - MS Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Aves
Ordem:
Psittaciformes
Família:
Psittacidae
Género:
Aratinga
Espécie:
A. solstitialis
Nome binomial
Aratinga solstitialis (Linnaeus, 1766)
Etimologia "Quijuba" procede do termo tupi wi'rá yuba, que significa "ave amarela".
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Corumbá - MS Jandaia-verdadeira A jandaia-verdadeira (Aratinga jandaya) é uma ave da família dos Psittacidae.
Descrição Mede 30 cm de comprimento e pesa 130g. Apenas com a cabeça e partes inferiores laranja, tendo o manto verde e o peito avermelhado. Não há diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas. Sofrem com a captura destinada ao comércio ilegal de animais silvestres. Pode viver até 30 anos.
Alimentação Na natureza, comem sementes, castanhas e frutas. Em cativeiro, oferece-se ração comercial, frutas, legumes e vegetais (às vezes, pequenas quantidades de sementes).
Distribuição Ocorre no Brasil, no sudeste do Pará, Maranhão, Piauí, Pernambuco e leste de Goiás.
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Corumbá - MS Jandaia-verdadeira
Estado de conservação
Em perigo Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Aves
Ordem:
Psittaciformes
Família:
Psittacidae
Género:
Aratinga
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Corumbá - MS Espécie:
A. jandaya
Nome binomial Aratinga jandaya (Gmelin, 1788)
Reprodução Pode botar de 3 a 4 ovos, com período de incubação de 24 dias. O intervalo de tempo entre um ovo e outro é de três dias. Às vezes pode acontecer o macho rejeitar os ovos, destruindo-os, nesse caso devese separar o macho e deixá-lo próximo à fêmea sem que haja um contato do mesmo com o ninho e com os ovos.
Jandaia-de-testa-vermelha Aratinga auricapilla (Kuhl), conhecido popularmente como jubacanga, ajurujubacanga e jandaia-detesta-vermelha, é uma ave psitacídea do Brasil.
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Corumbá - MS Jandaia-de-testa-vermelha
Aratinga auricapilla no Zoológico de Wrocław, na Polônia Estado de conservação
Quase ameaçada (IUCN 3.1) Classificação científica
Reino:
Animalia
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Corumbá - MS Filo:
Chordata
Classe:
Aves
Ordem:
Psittaciformes
Família:
Psittacidae
Género:
Aratinga
Espécie:
A. auricapilla
Nome binomial Aratinga auricapilla (Kuhl, 1820)
Descrição Verde-escura, somente com a parte anterior da cabeça e abdômen lavados de vermelho. Sofrem com a captura destinada ao comércio ilegal de animais silvestres. Não possuem diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas.
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Corumbá - MS Distribuição e habitat Vive na beira da mata, habitando da Bahia ao norte do Paraná, Minas Gerais e sul de Goiás.
Dieta Na natureza, comem sementes, castanhas e frutas. Em cativeiro, oferece-se ração comercial, frutas, legumes e vegetais (às vezes, pequenas quantidades de sementes).
Hábitos Vivem em bandos grandes, compostos de 30 a 40 aves ou mais e dormem coletivamente em variados lugares. Os casais, no entanto, nidificam isoladamente em ocos de pau, paredões de pedra, e também embaixo de telhados de edificações humanas, o que ajuda muito na sua ocupação de espaços urbanos. Mantém-se discretos quando nidificam em habitações, chegando e saindo do ninho silenciosamente e esperando pousados em árvores até que possam voar para o ninho sem serem percebidos. Como a maior parte dos psitacídeos, não coletam materiais para a construção do ninho, colocando e chocando os ovos diretamente sobre o solo do local de nidificação. Podem botar de 3 a 4 ovos, com período de incubação de 24 dias.
Periquito-de-bochecha-parda O periquito-de-bochecha-parda (Aratinga pertinax) é uma espécie de ave da família Psittacidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: Aruba, Barbados, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Dominica, Guiana Francesa, Guiana, México, Antilhas Holandesas, Panamá, Porto Rico, Suriname, Venezuela e nas Ilhas Virgens Americanas. Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude e matagal árido tropical ou subtropical.
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Corumbá - MS Periquito-de-bochecha-parda
Estado de conservação
Pouco preocupante Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Aves
Ordem:
Psittaciformes
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Corumbá - MS Família:
Psittacidae
Género:
Aratinga
Espécie:
A. pertinax
Nome binomial Aratinga pertinax (Linnaeus, 1758)
Periquito-da-caatinga O periquito-da-caatinga (Aratinga cactorum), também chamado de periquito-gangarra, é uma ave da ordem dos psittaciformes, família dos Psittacidae, que habita a caatinga e o cerrado, no Nordeste brasileiro, principalmente.
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Corumbá - MS Periquito-da-caatinga
Aratinga cactorum no Brasil Estado de conservação
Pouco preocupante Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Aves
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Corumbá - MS Ordem:
Psittaciformes
Família:
Psittacidae
Género:
Aratinga
Espécie:
A. cactorum
Nome binomial Aratinga cactorum (Kuhl , 1820)
Hábitos Costumam voar de bando entre 6 a 8 indivíduos, sempre vocalizando um som "krik-krik-krik-krik", e tem vários hábitos de um papagaio, como o de levantar suas penas e ficar balançando a cabeça pra cima e pra baixo quando com raiva.
Nomes Essa espécie é conhecida e chamada por vários nomes em vários locais diferentes. Veja os mais comuns:
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Corumbá - MS Nome
Origem
Local
Aratinga cactorum
Nome científico, é o "Gênero" e a "Espécie"
No mundo, mais comumente utilizado por cientistas e estudiosos
Periquito-daCaatinga
Por parecer um periquito e ser normalmente achado em regiões de predomínio da caatinga, é o nome mais aceito, mas o menos usado
Todo o Brasil
Jandaia
Por fazer parte do gênero Aratinga, que é formado por vários tipos de jandaia
Todo o Brasil
Periquitão
Além de pôr se parecer e ter um tamanho maior que a maioria dos periquitos, também conhecido assim porque se parece com o Periquitão-Maracanã
Qualquer local, por pessoas que nunca ouviram sobre esse tipo de espécie
Papagainho
Por parecer e fazer parte da família Psittacidae, que é a mesma do papagaio, além do fato de que essa espécie pode apender pequenas palavras
Qualquer local, por pessoas que nunca ouviram sobre esse tipo de espécie
Guinguirra
Porque seu grito (não o canto) se parece com um guincho
Região do sertão do Nordeste, onde é normalmente encontrado
[Também Gangarra em alguns sertões]
. Esse nome é muito conhecido no sertão nordestino, e para ele vale a explicação anterior, e esta parece ser uma versão regional do sertão da Paraíba e Pernambuco.
Ganguirra
Alimentação A alimentação preferida dessa espécie é o milho verde das plantações domésticas. Com um bico apropriado, essa ave rasga a palha da espiga do milho ainda no caule, e come parcialmente os grão do milho verde. Esse é seu alimento preferido para criar sua prole. Por causa desse hábito, a ave é muito perseguida por caçadores, sendo abatidas sob o pretexto de que elas são "danosas" à plantação de milho. As frutas regionais do sertão nordestino, como goiaba e, principalmente manga, são bastante apreciadas pela ave. Da mesma forma que a papagaios, não é recomendável dar sementes de girassol (por serem
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Corumbá - MS muito oleosos) e todo e qualquer alimento industrializado para consumo humano (como pães, cafés, biscoitos, etc). Esses alimentos reduzem a vida do animal, pois afetam os rins e o estômago da ave. No seu habitat natural alimentam-se de frutas, brotos e sementes. Gosta de frutas, bagos e principalmente de umbu (o mesmo que imbu) (fruto do umbuzeiro) uma árvore típica do sertão nordestino. Gosta
Detalhes Os periquitos-da-caatinga afofam o fundo da cavidade de seu ninho com madeira triturada, raspada das paredes, o que facilita a secagem do fundo, que pode fica molhado e úmido por suas fezes que são um pouco líquidas. Tem a cabeça e corpo verde-acastanhada, dorso verde-oliva, asas verdes com as pontas azuis, peito alaranjado e barriga amarela. Essa espécie também pode falar algumas palavras. É sociável (mas menos que loris ou papagaios). Mais encontrada no cerrado e na caatinga, no Nordeste Brasileiro Botam de 5 a 9 ovos que incuba por 25 a 26 dias. Vive cerca de 30 anos.
Guaruba A guaruba (Guaruba guarouba ou Aratinga guarouba), também chamada de ararajuba, é uma ave psitaciforme endêmica do norte do Brasil, atualmente em risco de extinção. Tais aves chegam a medir até 35 centímetros de comprimento, possuindo uma plumagem amarelo-ouro com rêmiges verdes. Seus hábitos e ciclos de vida em estado selvagem ainda são pouco conhecidos, mas já foi obtida com sucesso sua reprodução em cativeiro. A população total não deve passar dos três mil indivíduos, e está em declínio, ameaçada pela destruição das florestas onde vive, e pela caça ilegal. Sua área de ocorrência diminuiu em 40% em relação à original.
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Corumbá - MS Guaruba
Zoológico de Gramado, no Brasil Estado de conservação
Em perigo Classificação científica
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Corumbá - MS Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Aves
Ordem:
Psittaciformes
Família:
Psittacidae
Género:
Guaruba
Espécie:
G. guarouba
Nome binomial Guaruba guarouba Gmelin, 1788 Sinónimos ararajuba, aiurujuba, guarajuba, marajuba, tanajuba , ajurujuba, ajurujubacanga, guamba, guarujuba, papagaio-imperial
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Corumbá - MS Etimologia e denominação popular "Ararajuba" vem do termo tupi para "arara amarela", araraîuba. "Aiurujuba" e "ajurujuba" vêm do termo tupi para "papagaio amarelo" aîuruîuba. Possui muitos outros nomes populares, como aiurujuba, guarajuba, marajuba, tanajuba, ajurujuba, ajurujubacanga, guamba, guarujuba, papagaio-imperial.
Descrição e taxonomia A guaruba é uma ave vistosa, caracterizando-se por ter a plumagem inteiramente de um amarelo brilhante, salvo as pontas das asas, coloridas de verde-oliva. Não existe dimorfismo sexual. Tem cerca de 34 cm de comprimento. Sua situação taxonômica é polêmica e incerta. A espécie foi descrita pela primeira vez como Aratinga guarouba por Gmelin, em 1788, mas já foi colocada nos gêneros Aratinga, Conurus e Psittacus. É relativamente isolada e não tem parentes próximos. Sua maior afinidade está com o maracanãnobre (Diopsittaca nobilis). Em 1993, Slick, argumentando que algumas de suas características não se encontram em outras espécies do gênero Aratinga, propôs que fosse reclassificada como Guaruba garouba. Poucos estudos têm sido feitos com esta espécie, e o conhecimento atual sobre ela é muito imperfeito.
Ocorrência e ameaças Espécie endêmica do Brasil, seu território é pequeno e se confina à área entre o norte do Maranhão, sudeste do Amazonas e norte do Pará. Recentemente foram avistados indivíduos em Rondônia e no centro-norte do Mato Grosso. A região mais importante está no Pará, entre o rio Tocantins e o baixo Xingu. Segundo Snyder, as populações parecem ser bastante móveis, sendo impossível prever sua localização dentro de sua área de distribuição, mas Silveira & Belmonte, e Laranjeiras, localizaram grupos de residência fixa. A população total provavelmente nunca foi grande, mas hoje é com certeza pequena, estimada em apenas mil a três mil indivíduos, e está em declínio. A IUCN a classifica como espécie em perigo. A guaruba é ameaçada principalmente pela destruição de seu habitat, com suas áreas principais de ocorrência estando em regiões de conflitos pela posse da terra e de exploração madeireira, no chamado "arco do desmatamento" da Amazônia, complicando sua preservação. E apesar de protegida pela lei a espécie também sofre com a caça ilegal, tanto para o comércio, como por esporte e como para alimentação. Se não forem realizadas ações de conservação em caráter urgente a espécie possivelmente será extinta dentro em breve. Somente uma população é razoavelmente protegida, a que habita a Floresta Nacional do Tapajós, mas as outras estão sob pressão constante. Sua conservação também é prejudicada pela falta de conhecimento sobre muitos aspectos básicos de sua história natural, biologia e ecologia.
Biologia e ecologia Pouco se sabe sobre seus hábitos no estado selvagem. Os registros de observação a encontraram em regiões de contato entre a floresta ombrófila densa submontana e a floresta ombrófila densa de terras
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Corumbá - MS baixas, ocorrendo em altitudes medianas entre a planície amazônica e os altos do planalto central. Reúnem-se em grupos de até quarenta indivíduos, divididos em bandos menores de tamanhos variáveis que pernoitam em ninhos separados. Durante a estação chuvosa e o período de nidificação os bandos tendem a ser menores. Enquanto algumas forrageiam e realizam outras atividades nos estratos inferiores, alguns indivíduos se colocam sobre as árvores emergentes da copa florestal, atuando como sentinelas. Passam o período mais quente do dia em repouso, sob a sombra de uma grande árvore. Já foi vista se alimentando de frutas, flores, brotos ou sementes de caju, açaí, anani e especialmente murici, entre outras espécies vegetais, mas não parece ser especializada neles. A corte entre os casais envolve o penteamento mútuo da plumagem. A cópula dura cerca de dois minutos, e em seguida o casal se dedica a explorar a região objetivando encontrar um bom lugar para o ninho. A árvore eleita geralmente pertence a um pequeno grupo ilhado em uma clareira da floresta densa, podendo ser de várias espécies, incluindo a itaúba (Mezilaurus itauba), o ipê-branco (Tabebuia roseoalba) e a muiricatiara (Astronium lecointei). Seus ninhos são ocos escavados nessas árvores, estejam vivas ou mortas, geralmente a 15-30 m de altura. O vestíbulo do ninho é um túnel que penetra fundamente na árvore, abrindo-se no fim em uma câmara de postura que pode estar numa profundidade de mais de 2 m. O ninho é continuamente escavado pelos pais e pode ter várias entradas. É possível que essa profundidade incomum seja uma defesa contra predadores. Esse modo de nidificação especializado restringe as suas possibilidades para árvores idosas, grossas e de elevado porte - de 40 a 50 m de altura, com mais de 110 cm de diâmetro na altura do peito - mas essas mesmas árvores majestosas e antigas são os alvos preferenciais da indústria madeireira, que devasta a região onde as guarubas vivem.
A postura e choco se faz entre novembro-dezembro e abril, mas pode variar regionalmente na dependência das chuvas. A fêmea põe em geral de três a quatro ovos, mas aparentemente os ninhos são coletivos e a postura e eclosão se dão de forma assíncrona. Já foi encontrado um ninho com 14 pintos, mas o sucesso reprodutivo é baixo. O grupo alimenta os que chocam. Ao contrário do hábito entre os psitacídeos em geral, outros indivíduos do bando, além do casal, também colaboram no cuidado da prole recém-nascida. Os adultos se aproximam do ninho de manhã cedo, logo após as 6 h, sempre vocalizando. Isso de imediato alerta as crias, que se aproximam da entrada e também passam a vocalizar. Então os adultos descem do alto das copas para alimentar a ninhada, o que acontece oito vezes por dia. Os filhotes também vão à entrada do ninho outras vezes apenas para observar os arredores, mas sempre em presença do grupo, que se dedica então a outras atividades, como penteamento da plumagem, acrobacias nos galhos, lutas simuladas, vocalizações e interação com parceiros. Cada visita dura cerca de 35 minutos. Em alguns grupos os adultos pernoitam com os filhotes, enquanto que em outros eles são deixados sozinhos, indo o grupo dormir em outro ninho em uma
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Corumbá - MS árvore próxima. A saída do ninho das crias e seus primeiros voos são supervisionados pelos adultos. Os jovens são alimentados por algum tempo pelo grupo. O grupo é internamente muito sociável e cooperativo, mas também é muito territorial, expulsando muitas espécies de aves de sua área de nidificação, incluindo rapineiros, tucanos e outros papagaios, usando técnicas agressivas de ataque e intensa vocalização. Por outro lado, toleram a presença de Picidae, Passeriformes, uma coruja (Strix virgata) e morcegos nas árvores em que nidificam. Seus principais inimigos são os tucanos Ramphastos tucanus e Ramphastos vitellinus, macacos, iraras e serpentes, que predam ovos e filhotes. A Ara macao pode expulsar a guaruba de seus ninhos e o Falco rufigularis e outros rapineiros podem expulsá-las de seus locais de repouso e alimentação.
Cativeiro Os primeiros registros sobre a espécie foram deixados no século XVII, e foi citada por muitos viajantes e exploradores dos séculos seguintes. Era e é popular entre os indígenas, e até hoje serve como moeda de troca entre algumas tribos. Também é muito cobiçada no mercado nacional e internacional como animal de estimação, sendo dócil, sociável, afetuosa e "conversadora", e desde 1939 é tentada sua criação em cativeiro, muitas vezes bem sucedida. Porém, ela se revela custosa e difícil, a ave exige boas instalações e grande atenção, está sujeita a doenças e alterações de comportamento que podem incluir automutilação, e não é recomendada para amadores. Em cativeiro costuma fazer uma postura de três a quatro ovos entre outubro e março. Quando os filhotes são removidos para criação humana o casal pode realizar outras posturas. A maturidade sexual acontece entre os três e quatro anos de idade, e sua vida pode se estender até uma média de vinte a trinta anos.
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Corumbá - MS
Corumbá – MS
FIM!!!
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