Fauna do pantanal tapirus

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Corumbรก - MS

Fonte de Pesquisa:


Corumbá - MS Tapirus Tapirus é um gênero de Perissodactyla da família Tapiridae que habita a América Central, a América do Sul e o sul da Ásia, sendo conhecidos popularmente por anta ou tapir. São os maiores mamíferos dos Neotrópicos e também os únicos da ordem Perissodactyla, os ungulados de dedos ímpares. Atualmente, são conhecidas cinco espécies viventes.

Anta

Ocorrência: Eoceno–Recente

Tapirus terrestris Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Mammalia

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Corumbá - MS Ordem:

Perissodactyla

Família:

Tapiridae Gray, 1821

Género:

Tapirus Brisson, 1762

Espécie-tipo Hippopotamus terrestres Linnaeus, 1758

Etimologia "Anta" originou-se do termo árabe lamta. Também são conhecidos pelo nome tupi tapir, derivado do original tapi'ira.

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Corumbá - MS Taxonomia e evolução O gênero Tapirus foi descrito por Mathurin Jacques Brisson, em 1762. Antes disso, Linnaeus havia considerado as espécies do gênero dentro de Hippopotamus. A família Tapiridae só foi descrita por John Edward Gray em 1821. A espécie tipo considerada,Tapirus terrestris, incluía Tapirus pinchaque. Tapirus bairdii já foi classificado em um gênero a parte, Tapirella, e Tapirus indicus emAcrocodia. Atualmente, todas estão incluídas no gênero Tapirus.

Os primeiros tapirídes, tais como Heptodon, apareceram no Eoceno. Eram muito parecidos com as espécies atuais, mas tinham metade do tamanho e careciam da probóscide. Os primeiros tapirídeos verdadeiros surgiram no Oligoceno. No Mioceno, o até então Miotapirus era indistinguível no atual Tapirus. Tapirídeos asiáticos e americanos divergiram entre 20 a 30 milhões de anos atrás: os ancestrais das antas migraram para a América do Sul cerca de 3 milhões de anos atrás, como parte Grande Intercâmbio Americano. Por muito tempo, as antas eram comuns na América do Norte, se extinguindo cerca de 10000 anos atrás. T. merriami, T. veroensis, T. copei, e T. californicus se tornaram extintos na América do Norte no Pleistoceno. O "tapir -gigante" Megatapirus sobreviveu até 4000 anos atrás, na China. Estudos moleculares sugerem que a primeira espécie atual a divergir no gênero Tapirus foi Tapirus indicus, há cerca de 9 milhões de anos, seguido por Tapirus bairdii, cerca de 5 milhões de anos atrás. O clado contendo Tapirus terrestris e Tapirus pinchaque divergiu de Tapirus kabomani há 500 mil anos. Entretanto, T. pinchaque, nesta mesma análise filogenética, torna o clado de T. Terrestres parafilético.

Espécies viventes São conhecidas cinco espécies do gênero, sendo que uma quinta espécie foi descrita em 2013.

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Corumbá - MS Espécies do gênero Tapirus, incluindo T. kabomani. Espécie

Peso

Estado na IUCN

Ocorrência

Em perigo

Belize, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, El Salvador (extinta)

150 - 400 kg

Tapirus bairdii

Indonésia (ilha de Sumatra), Malásia, Myanmar, Tailândia

250 - 320 kg Em perigo Tapirus indicus

Tapirus kabomani

110 kg

Não avaliada

Brasil, Colômbia, Guiana Francesa

Bolívia (extinta), Colômbia, Equador, Peru, Venezuela (extinta)

150 - 225 kg Em perigo Tapirus pinchaque

Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela

150 - 320 kg Vulnerável Tapirus terrestris

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Corumbá - MS Características A anta chega a pesar trezentos quilogramas. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, preênsil e com pelos, que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma, frequentemente, banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas. Herbívora monogástrica seletiva, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Pode ser vista se alimentando até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. Passa quase dez horas por dia forrageando em busca de alimento. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar. De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro. Quando ameaçada, mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar, derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem e sobe com eficiência terrenos íngremes. Emite vários sons: o assobio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.

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Corumbá - MS

Corumbá – MS

FIM!!!

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