Fauna do pantanal papaguaio

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Corumbรก - MS

Fonte de Pesquisa:


Corumbá - MS Papagaio O papagaio, também conhecido como louro, ajeru, ajuru, jeru e juru, é uma das muitas aves pertencentes à ordem dos Psitaciformes, família Psittacidae, principalmente do gênero Amazona. Vive cerca de 100 anos e, regra geral, forma um casal para toda a vida. Os papagaios têm, como características, um bico curvo e penas de várias cores, variando muito entre as diferentes espécies. Alguns papagaios são capazes de imitar sons e, inclusive, a fala humana. Estão, junto com os corvos, entre as espécies de aves consideradas mais inteligentes. A família Psittacidae inclui, também, as araras, periquitos, maracanãs, jandaias e a puins.

Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) no zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, no Brasil

Papagaio

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Corumbá - MS Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Aves

Ordem:

Psitaciformes

Família:

Psittacidae

Alguns gêneros Amazona Cyanoliseus Eos Psittacus

Etimologia "Louro" (na acepção de "papagaio") vem do malaio nori, através de "loiro". "Ajuru", "ajeru", "jeru" e "juru" vêm do tupi ayu'ru.

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Corumbá - MS Algumas espécies Gênero Amazona Papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha) Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) Papagaio-de-hispaniola (Amazona ventralis) Papagaio-de-porto-rico (Amazona vittata) Papagaio-de-santa-lúcia (Amazona versicolor) Papagaio-de-são-vicente (Amazona guildingii) Papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) Papagaio-do-mangue (Amazona amazonica) Papagaio-galego (Amazona xanthops): provavelmente extinto no estado de São Paulo. Papagaio-charão (Amazona pretei) Papagaio-grego (Amazona amazonica) Papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) Papagaio-moleiro (Amazona farinosa)

Gênero Cyanoliseus Papagaio-da-patagónia (Cyanoliseus patagonus)

Gênero Eos Papagaio-escarlate (Eos bornea)

Gênero Psittacus Papagaio-cinzento (Psittacus erithacus)

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Corumbá - MS Chauá O chauá (Amazona rhodocorytha) é uma espécie brasileira de papagaio que está ameaçada de extinção. Tais aves medem cerca de 37 cm de comprimento, com a fronte e base da maxila vermelhas, loro laranja, espelho alar e cauda com nódoas vermelhas. Também são conhecidos pelos nomes de acamatanga, acumatanga, camatanga, camutanga, chauã, chuã, cumatanga e jauá.

Papagaio-Chauá

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Corumbá - MS Estado de conservação

Em perigo (IUCN 3.1) Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Aves

Ordem:

Psittaciformes

Família:

Psittacidae

Género:

Amazona

Espécie:

A. rhodocorytha

Nome binomial Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890)

Papagaio-verdadeiro Amazona aestiva (L.), conhecido vulgarmente como papagaio-verdadeiro, ajuruetê, papagaiogrego, ajurujurá, curau, papagaio-comum, papagaio-curau, papagaio-de-fronte-azul e trombeteiro, é uma ave da família Psittacidae. É nativa do Brasil oriental.

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Corumbรก - MS

Papagaio-verdadeiro

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Corumbá - MS Estado de conservação

Pouco preocupante (IUCN 3.1) Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Aves

Ordem:

Psitaciformes

Família:

Psittacidae

Género:

Amazona

Espécie:

A. aestiva

Nome binomial Amazona aestiva (Linnaeus, 1758)

Etimologia "Ajuruetê" vem do tupi ayurue'tê, "ajuru verdadeiro". "Papagaio-de-fronte-azul" é uma referência a sua fronte azul.

Descrição O papagaio-verdadeiro é principalmente um papagaio verde com cerca de 38 cm (quinze polegadas) de comprimento e pesa cerca de quatrocentos gramas. Tem penas azuis na testa, acima do bico e amarelo

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Corumbá - MS na cara e coroa. Distribuição do azul e amarelo varia muito. A cor da íris dos adultos é amarelo-laranja no macho ou vermelho-laranja na fêmea. Se destaca um fino anel externo vermelho. Os imaturos têm íris marrom uniforme. O bico é negro no macho adulto. É uma das espécies mais inteligentes de ave do planeta. Sua expectativa de vida é de oitenta anos. Os papagaios-verdadeiros também costumam repetir o que ouvem de seus donos.

Raças geográficas Existem duas raças geográficas: Amazona aestiva, com asa vermelha, no Brasil oriental, e A. aestiva xanthopteryx, com penas pequenas superiores e a cabeça amarelas. Além disso, há importantes variações individuais em ambas as raças, como o padrão facial e da quantidade de cor amarela e vermelha no ombro. As espécies com essencialmente nenhum amarelo na cabeça e o ombro totalmente verde são conhecidos de norte-oeste da Argentina.

Habitação e distribuição geográfica É encontrado em mata úmida ou seca, em beira de rios e cerradões na Bolívia, Paraguai e Norte da Argentina. No Brasil, ocorre do Nordeste, mais especificamente em Piauí, Pernambuco, Bahia, pelo Brasil central nas Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, ao Rio Grande do Sul. Desde a década de 1990, tem sido observado com crescente frequência na Grande São Paulo. Provavelmente, escapes de cativeiros contribuíram para isso, mas é certo que estas aves têm se adaptado e se reproduzido na capital paulista.

Criação O papagaio-verdadeiro faz ninhos nas cavidades de árvores. Os ovos são brancos ovais e medem cerca de 38 x 30 milímetros. Há geralmente três a cinco numa ninhada. A fêmea incuba os ovos por cerca de 27 dias e as crias deixam o ninho cerca de 60 dias após a eclosão.

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Corumbá - MS Estado

Ave em São Paulo, no Brasil.

A situação desta espécie é avaliada como pouco preocupante pela BirdLife International. Continua a ser comum em toda uma parte significativa da sua área e não há evidência de um declínio da população, apesar da espécie estar sendo fortemente negociada: desde 1981, quando foi cotada na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção no Apêndice II, 413 505 indivíduos selvagens capturados foram registados no comércio internacional. A espécie é uma praga agrícola na sua região nativa. Paradoxalmente, o comércio ilegal pode ter contribuído para a expansão da gama deste papagaio. Está se tornando comum, por exemplo, no Rio de Janeiro, que não é uma parte da sua região histórica, o que é atribuído ao escapamento da espécie do cativeiro. Os papagaios são capturados clandestinamente e transportados para serem vendidos ilegalmente. A única maneira legal de possuir essa e outras aves da fauna brasileira é possuindo uma ave com anilha, documento e ter a permissão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Além da captura, se perdem ovos e muitos filhotes morrem no ato da retirada das aves dos ninhos, pois frequentemente derruba-se a árvore, eliminando assim também os locais favoráveis para reprodução, como exemplo, as palmeiras velhas, que são os melhores locais para essas aves procriarem.

Alimentação Sua alimentação na natureza é a base de castanhas, frutas silvestres e sementes, principalmente leguminosas. Em cativeiro são oferecidos, além da ração comercial, frutos, sementes e vegetais, uma simulação de alimentação balanceada com todos os nutrientes necessários para uma vida saudável em cativeiro, quando filhotes, em cativeiro, precisam de cuidado redobrado, pois é necessária a monitorização da alimentação que deve ser dada diretamente na boca, até que ele tenha a capacidade de se alimentar sozinho. Na natureza, procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Ao subirem na ramaria, utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando à boca. Gostam mais das sementes do que da polpa de frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jabuticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros.

Papagaio-de-peito-roxo Amazona vinacea, Kuhl, 1820, vulgarmente conhecido como papagaio-de-peito-roxo, papagaiocaboclo, curraleiro, coraleiro, jurueba, papagaio-curraleiro, téu-téu e crau-crau, é uma espécie de papagaio sul-americana, que ocorre no sul e sudeste do Brasil e em pequenos trechos no Paraguai e

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Corumbá - MS na Argentina. É classificada oficialmente pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais como "espécie em perigo (EN)".

Papagaio-de-peito-roxo

Amazona vinacea no Parque de Pássaros Walsrode, na Alemanha

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Corumbá - MS Estado de conservação

Em perigo (IUCN 3.1) Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Aves

Ordem:

Psitaciformes

Família:

Psittacidae

Género:

Amazona (Lesson, 1830)

Espécie:

A. vinacea

Nome binomial Amazona vinacea (Kuhl, 1820) Distribuição geográfica

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Corumbá - MS

Mapa de distribuição do papagaio-de-peito-roxo.

Etimologia "Papagaio-de-peito-roxo" é uma alusão a seu peito arroxeado.

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Corumbá - MS Descrição Chega a medir até 30 cm de comprimento, com plumagem geral verde, mas com penas arroxeadas no peito, de aspecto escamoso, que continuam em torno do pescoço em tons azuis como uma gola, a qual pode ser eriçada em certas ocasiões; loros, fronte, base do bico, encontro e espelho alar são vermelhos. A extremidade da asa é verde-azulada e as partes externas das penas secundárias são vermelhas. Seu dorso e cauda são verde-amarelados. O bico é avermelhado com a ponta acinzentada, a íris é vermelha e os pés são cinza. Não há dimorfismo sexual evidente, mas as fêmeas podem ser um pouco menores do que os machos.

Ocorrência, ameaças e conservação O papagaio-de-peito-roxo é uma espécie endêmica da Mata Atlântica, habitando originalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, o sudeste do Paraguai e o nordeste da Argentina. Ocorre em altitudes de até 2 mil m, em habitats que variam da floresta úmida tropical e subtropical e mata de pinhais às beiras dos campos, do cerrado e do pantanal. A espécie encontra-se ameaçada devido à caça predatória e à destruição ou fragmentação do seu habitat. Os índios domesticavam este papagaio desde tempos imemoriais e usavam suas penas na confecção de adornos, e a espécie atraiu o interesse do homem branco desde o tempo do Brasil Colônia. É atualmente uma das presas mais cobiçadas no contrabando de animais silvestres, um negócio ilícito que movimenta dez bilhões de dólares estadunidenses anuais e é o terceiro maior do mundo, somente atrás do contrabando de armas e drogas, cabendo ao Brasil uma fatia de 10 a 15% deste vasto mercado. Em 2009, sua população total foi estimada em 1 970-2 650 indivíduos. Está em rápido declínio e as projeções para o futuro não são otimistas. Por medida de precaução, sua população total é oficialmente estimada em mil a 2 499 aves. Enquanto que os registros históricos referem, no século XIX, a presença de bandos que escureciam o céu em seus deslocamentos e que, há cerca de quarenta anos, ainda era abundante em sua área de distribuição, com bandos calculados em milhares de exemplares, hoje se tornou muito rara e fragmentada em pequenas populações, aparentemente nenhuma delas com mais de 250 indivíduos. A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais a declara como "espécie em perigo" (EN).

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Corumbá - MS No Paraguai, que, antigamente, era considerado o baluarte da espécie, já chegou a ser declarada extinta, mas um grupo reduzido ainda subsiste na região de Missiones. Na Argentina, já desapareceu da parte sul de sua área de ocorrência e os grupos remanescentes ao norte são pequenos. No Brasil, é, atualmente, mais encontrada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com várias populações de mais de cem indivíduos. O último registro de avistamento no extremo norte do território foi feito no início da década de 1990. Hoje, desapareceu abaixo do norte do Rio de Janeiro, mas um grupo de menos de cinquenta integrantes foi, há poucos anos, redescoberto no noroeste do Espírito Santo. O papagaio-de-peito-roxo em uma grande área depende muito dos pinhões da araucária para se alimentar e o rápido declínio da população desta árvore também ameaça o papagaio. Além da caça ilegal e da redução das áreas verdes onde vive, eliminando fontes de comida e abrigo, a destruição de ninhos é especificamente outra ameaça grave à sua sobrevivência. A espécie prefere nidificar sempre no mesmo local, mas com o desmatamento muitas vezes os casais voltam ano após ano aonde antigamente fizeram seu ninho, mas não o encontram mais e acabam não realizando a postura. Seus ninhos também são naturalmente bastante desprotegidos, e podem ser destruídos por tempestades ou inimigos naturais. O desaparecimento do papagaio em grandes zonas ainda bem preservadas não está bem esclarecido, indicando que outros fatores ainda por desvendar estão agindo e concorrendo para sua extinção. Para protegê-lo, já existe legislação e reservas ecológicas foram criadas nos três países onde ele ocorre, mas isso muitas vezes é pouco efetivo dada a pequena extensão de várias dessas reservas, fazendo com que a ave, muito móvel, ultrapasse as suas fronteiras e se alimente ou nidifique fora da área protegida, aumentando os riscos. Já existem diversos criadouros, inclusive nos Estados Unidos e Europa, que contribuem na sua conservação. A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais recomenda a adoção das seguintes medidas para proteção da espécie: Monitoramento das populações maiores da Argentina Realização de mais estudos científicos sobre a espécie Monitoramento das áreas verdes que circundam as reservas, especialmente em Santa Catarina, Itaipu, Canindeyú, Caaguazú, Rio de Janeiro e Misiones. Investimento em fiscalização e resolução de problemas fundiários nas reservas do Brasil e Paraguai Reforço na aplicação das leis antitráfico Investimento em programas de educação ambiental Investimento em programas de reflorestamento e recuperação de solos degradados na Argentina

Comportamento, reprodução

alimentação

e

Pouco se sabe sobre sua biologia e ecologia, mas, recentemente, foram realizadas pesquisas sobre a espécie, especialmente depois que uma colônia foi descoberta na zona urbana de Curitiba. A espécie é gregária, e antigamente se observavam enormes bandos, mas hoje andam principalmente isolados, em pares ou pequenos grupos. Podem conviver com as espécies Amazona pretrei, Amazona

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Corumbá - MS brasiliensis ou Pionus maximiliani. São de costume barulhentos, ativos e vivazes, mas, quando se alimentam, permanecem em silêncio e calma. Podem fazer grandes deslocamentos entre suas áreas de descanso e as de alimentação duas vezes todos os dia, geralmente cedo de manhã e ao cair da tarde, comendo em grandes grupos, quando geralmente um indivíduo não come e permanece de sentinela no alto das árvores. Na parte mais quente do dia permanecem em repouso, voltando a estar mais ativos na metade da tarde, quando suas vocalizações se tornam mais intensas, especialmente quando a chuva se aproxima. Alguns autores registram no Brasil a ocorrência de migrações sazonais, embora a dinâmica dessas migrações seja pouco conhecida; possivelmente acompanham os ciclos de produção de sementes e frutos de que se alimentam. Na área da mata de pinhais, é conhecida sua preferência pelo pinhão da araucária, que ajuda a dispersar. Onde a araucária não existe, também comem inflorescências e sementes de outras coníferas (como Podocarpus lambertii e mesmo o exótico Pinus sp.), e aproveitam ainda brotos, folhas, frutos e flores de várias espécies. Como exemplo, um estudo com a população de Curitiba atestou alimentação com "frutos de jerivá Syagrus romanzoffiana, araçá Psidium longipectiotalum, pitanga Eugenia uniflora, Amazona vinacea se alimentando no chão cerejeira Eugenia involucrata e flores de no Parque Nacional do Iguaçu corticeira Erythrina falcata, papagaieira Laplacea fruticosa e bracatinga Mimosa scabrella. Há também registros de alimentação de folhas novas de Eucalyptus sp. e Pinus sp., frutos de palmito Euterpe edulis, folhas e brotos de taquara Guadua sp., além de relatos históricos que mencionam ataques a pomares de laranja". Às vezes se alimentam de terra em busca de suplementos minerais. Como outros papagaios, o Amazona vinacea pode ser atraído para zonas de plantação, e antigamente causavam grandes prejuízos às culturas de milho. Havendo suprimento de comida e locais de abrigo podem viver em um ambiente profundamente modificado pelo homem, como capões relictos em fazendas e mesmo matagais de zonas urbanizadas, mas isso não significa que estes sejam ambientes ideais. Embora adaptável, o rápido declínio de sua população indica que essa adaptabilidade é limitada. Os casais se formam antes da maturidade sexual e permanecem juntos por toda a vida. A nidificação ocorre de setembro a janeiro. O ninho é um buraco escavado em troncos de árvores altas e muitas vezes mortas, ou uma abertura em paredões rochosos, usando o mesmo buraco todos os anos. Costumam forrá-los com pequenos pedaços de madeira deteriorada. Colocam geralmente três ovos, podendo chegar a cinco, em até duas posturas por ano, mas a taxa de infecundidade, abortos e mortes da infância é grande. A choca dura de 25 a 27 dias, período em que o macho monta guarda e afugenta invasores por meio de várias estratégias. Os filhotes saem do ninho transcorrido um mês, adquirindo a plumagem de

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Corumbá - MS adultos aos 20 meses de idade. Com três ou quatro anos já podem acasalar. Em cativeiro podem viver até 80 anos.

Cativeiro

Exemplares do Zoológico de São Paulo

Embora atenta e arisca em estado selvagem, é uma espécie curiosa e dócil, traços que facilitam sua adaptação ao ambiente humanizado quando domesticada, mas não tolera bem a troca de tratadores. Pode ser criada com outros papagaios, desde que haja bastante espaço nos viveiros. Como os papagaios em geral, é uma ave muito sociável, e precisa de interação constante; por isso, se for para ser criada como animal de estimação, pessoas que não podem dedicar muito tempo a ela não devem adquirí-la. A falta de estímulos é-lhe mortalmente prejudicial, mas o excesso também, e não deve ser criada em ambientes com muito barulho de pessoas e máquinas. Também precisa de brinquedos variados para se exercitar. Sob condição de estresse, em gaiolas pequenas ou negligenciada pelos tratadores, desenvolve doenças, agressividade e pode até se automutilar e morrer. A reprodução bem sucedida em criadouros bem estruturados é comum, mas é preferível isolar o casal durante o período da cria. Com um manejo adequado o número de ovos a cada postura e a taxa de sobrevivência dos filhotes até idade adulta aumentam muito em relação à média natural. A alimentação deve ser variada e fresca e pode incluir alimentos que ela não costuma consumir na natureza, como semente de girassol e aveia, abóbora, legumes, e mesmo rações industrializadas, mas deve ser balanceada, pois em cativeiro desenvolve tendência à indisciplina alimentar e à obesidade.

Papagaio-do-mangue Amazona amazonica (L.), vulgarmente conhecido como papagaio-domangue, aiurucatinga, ajurucatinga, ajurucuruca, encontros-verdes e papagaio-poaieiro, é um papagaio encontrado na Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil, especialmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, em matas e manguezais. Possui cerca de 34 cm de comprimento, cabeça e fronte azuis, encontro (região do peito entre as espáduas) verde ou amarelado, espelho e nódoas caudais alaranjados.

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Corumbá - MS

Papagaio-do-mangue

Amazona amazônica em ambiente selvagem na Colômbia Estado de conservação

Pouco preocupante (IUCN 3.1) Classificação científica

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Corumbá - MS Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Aves

Ordem:

Psitaciformes

Família:

Psittacidae

Género:

Amazona

Espécie:

A. amazonica

Nome binomial Amazona amazonica Linnaeus, 1766

Etimologia "Aiurucatinga" e "ajurucatinga" vêm da contração dos termos tupis ayuru, aka ("ponta") e tinga ("branco"). "Ajurucuruca" vem do tupiayuruku ruka, "papagaio resmungador".

Em Portugal Foi em tempos um dos papagaios mais acessíveis em Portugal devido às maciças importações. Com o fim das mesmas, tornou-se mais raro, já que, tanto em termos de colorido como a nível de capacidade de fala, a maioria dos criadores prefere outras espécies do género Amazona. Em Portugal, é normalmente conhecido pelo seu nome científico.

Papagaio-da-serra O papagaio-da-serra, papagaio-charão ou simplesmente charão (Amazona pretrei), é um papagaio que ocorre do estado brasileiro de São Paulo ao norte da Argentina, em regiões onde existe o pinheiro-doparaná, de cujas sementes se alimenta. A espécie mede cerca de 32 cm de comprimento, plumagem

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Corumbá - MS verde com máscara, encontro, álula e calções escarlates e base do bico laranja. Está ameaçado de extinção. Também é conhecido pelos nomes de charã, charão, chorão, maragato, papagaio-serrano e serrano.

Papagaio-da-serra

Estado de conservação

Vulnerável

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Corumbá - MS Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Aves

Ordem:

Psitaciformes

Família:

Psittacidae

Género:

Amazona

Espécie:

A. pretrei

Nome binomial Amazona pretrei Temminck, 1830

População A população do papagaio-charão vem sendo monitorada de maneira sistemática desde 1991, por pesquisadores do Projeto Charão, e os resultados indicam que a população mínima total da espécie, atualmente apresenta um tamanho de cerca de 20.000 aves.

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Corumbá - MS Papagaio-galego O papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops) é uma espécie de papagaio sul-americana, actualmente em risco crítico de extinção. O papagaio-galego é endémico do Brasil e habita o cerrado, caatinga arbórea e zonas secas do estado de Minas Gerais e bacia do Rio São Francisco. O adulto caracteriza-se pela plumagem verde-clara, com barriga e cabeça de cor amarela, e bico rosado. Estes papagaios medem entre 25–27 cm de comprimento e pesam em torno de 300 gramas. A sua alimentação é baseada em frutas locais e sementes. Na época de reprodução, o casal constrói um ninho num tronco oco onde a fêmea põe 1-2 ovos incubados ao longo de cerca de 28 dias. O papagaio-galego não é tímido e aprende a falar.

Taxonomia Alipiopsitta xanthops pertencia ao gênero Amazona, porém essa posição tem sido questionada (Ribeiro, 1920; Sick, 1984; Duarte & Caparroz, 1995). Dados genéticos recentes demonstraram que o papagaio-galego é, de fato, mais próximo de Graydidascalus. Miranda-Ribeiro (1920) nomeou um novo gênero para acomodar a espécie: Salvatoria, que foi revivido pelo South American Classification Committee (SACC - Comitê Sul-Americano de Classificação) e pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO). Caparroz & Pacheco (A homonymy in Psittacidae: new name for Salvatoria Miranda-Ribeiro. Rev. Bras. Ornit. (Ararajuba) 14(2) July/2006) notaram que o nome Salvatoria Ribeiro era pré-ocupado por Salvatoria (verme anelídeo), sendo inválida sua utilização e propuseram o nome Alipiopsitta, já aceito pelo CBRO e em discussão no SACC.

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Corumbá - MS Papagaio-galego

Estado de conservação

Quase ameaçada (IUCN 3.1) Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Aves

Ordem:

Psitaciformes

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Corumbá - MS Família:

Psittacidae

Género:

Alipiopsitta

Espécie:

A. xanthops

Nome binomial Alipiopsitta xanthops (Spix, 1824) Sinónimos Amazona xanthops Salvatoria xanthops

Papagaio-de-cara-roxa O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) é um papagaio originalmente encontrado nos estados brasileiros de São Paulo ao Rio Grande do Sul, e atualmente restrito ao sudeste do litoral paulista, e no Paraná, virando uma das principais atrações do Parque Nacional de Superagüi. O pássaro faz os seus ninhos nos ocos de árvores altas, preferindo as palmeiras, e geralmente nas regiões costeiras da Mata Atlântica. Tal espécie chega a medir 36 cm de comprimento e possui testa e loros vermelhos, cabeça com lados azuis, vértice e garganta arroxeados, cauda com a ponta amareloesverdeada e uma faixa subterminal vermelha. Está ameaçado de extinção.

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Corumbá - MS Papagaio-de-cara-roxa

Estado de conservação

Em perigo (IUCN 3.1) Classificação científica

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Corumbá - MS Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Aves

Ordem:

Psitaciformes

Família:

Psittacidae

Género:

Amazona

Espécie:

A. brasiliensis

Nome binomial Amazona brasiliensis Linnaeus, 1758

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Corumbá - MS Papagaio-moleiro Amazona farinosa (Bod.), conhecido popularmente como moleiro, ajuruaçu, juruaçu, juru, jeru, papagaio-moleiro e curica, é um papagaio que ocorre do México à Bolívia, no norte do estado brasileiro do Mato Grosso, no leste do Pará e também no Brasil oriental, em mata alta. É a maior espécie do gênero, medindo cerca de 40 cm de comprimento. Possui plumagem verde, coberta por um pó branco (origem de seu nome científico), boné geralmente amarelo, azul e vermelho (daí o nome "moleiro", numa referência à fontanela), bico e anel Peri oftálmico brancos, espelho alar vermelho e cauda longa com extremidade verde-clara.

Etimologia "Juruaçu" é derivado do tupi yurua'su, que significa "ajuru (ou juru) grande". "Juru" deriva de "ajuru". "Jeru" deriva de "ajeru".

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Corumbá - MS Papagaio-moleiro

Amazona farinosa no parque temático Jungle Island, em Miami, nos Estados Unidos Estado de conservação

Pouco preocupante (IUCN 3.1) Classificação científica

Reino:

Animalia

Filo:

Chordata

Classe:

Aves

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Corumbá - MS Ordem:

Psitaciformes

Família:

Psittacidae

Género:

Amazona

Espécie:

A. farinosa

Nome binomial Amazona farinosa Boddaert, 1783

Observação Aqui nós só falamos das espécies que são encontradas no Brasil e principalmente as que já foram encontradas no nosso grandioso “Pantanal”. Caso queira saber sobre outras espécies que não foram mencionadas aqui. Por favor é só acessar o endereço: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papagaiot . Que lá com certeza você encontrar muito mais informação sobre outras determinadas espécies que não foram mencionadas.

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Corumbá - MS

Corumbá – MS

FIM!!!

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