Flora do pantanal paineira

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Corumbรก - MS

Fonte de Pesquisa:


Corumbá - MS Paineira Há várias espécies conhecidas como paineira no Brasil, quase todas pertencendo ao gênero Ceiba (antes, Chorisia) da família Malvaceae (antes, Bombacaceae) De todas, a mais conhecida é a paineira da espécie Ceiba speciosa (St.-Hill.) Ravenna, nativa das florestas brasileiras e da Bolívia, inicialmente descrita como Chorisia speciosa St. Hilaire 1828. Outros nomes vulgares: sumaúma, barriguda, painade-seda, paineira-branca, paineira-rosa, árvore-depaina, árvore – de - lã, paineira-fêmea.

Outras espécies conhecidas como paineira: Ceiba glaziovii Eriotheca gracilipes: paineira-do-cerrado Spirotheca rivieri: paineira-amarela

Paineira

Paineira rosa florida no outono em Mogi Mirim.

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Corumbá - MS Classificação científica

Reino:

Plantae

Divisão:

Magnoliophyta

Classe:

Magnoliopsida

Ordem:

Malvales

Família:

Bombacaceae

Subfamília:

Bombacoideae

Género:

Ceiba

Nome binomial

Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna, 1998

Sinónimos

Chorisia speciosa A.St.-Hil., basiônimo

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Corumbá - MS Características É uma árvore com até vinte metros de altura, tronco cinzentoesverdeado com estrias fotossintéticas e fortes acúleos rombudos, muito afiados nos ramos mais jovens. O tronco das paineiras tem boa capacidade de sintetizar clorofila (fazer fotossíntese) e tem coloração esverdeada até quando tem um bom porte; isto auxilia o crescimento mesmo quando a árvore está despida de folhas; é comum, também, paineiras apresentarem uma espécie de alargamento na base do caule, daí o apelido "barriguda". Detalhe do tronco, com tecidos fotossintéticos (fotografada em Portugal) As folhas são compostas palmadas e caem na época da floração. As flores são grandes, com cinco pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum, com flores brancas. Paineira-branca, variedade menos comum, com flores brancas, no parque Ceret, em São Paulo, no Brasil Seus órgãos reprodutivos encontram-se unidos em um longo androginóforo. Os frutos são cápsulas verdes, que, quando maduras, rebentam Detalhe do tronco, com tecidos (deiscentes), expondo as sementes envoltas em fibras finas e fotossintéticos (fotografada em Portugal) brancas que auxiliam na flutuação e que são chamadas paina. A partir dos vinte anos de idade, aproximadamente (sudeste brasileiro), os espinhos costumam começar a cair na parte baixa do caule e, gradualmente, também caem nas partes mais altas da árvore, com o engrossamento da casca. Diz-se, no Brasil, que isto permite à árvore receber ninhos de pássaros, o que seria impossível de acontecer quando esta tinha espinhos longos e pontiagudos; assim, flores e frutos já não estão presentes, mas a árvore continua a dar sua contribuição à natureza hospedando os passarinhos. Esta não é uma regra para todas as paineiras; algumas paineiras com mais de vinte metros, por exemplo, continuam com espinhos muito grandes na parte baixa, provavelmente como defesa de insetos do local. Paineira-branca, variedade menos comum, com flores brancas, no parque Ceret, em São Paulo, no Brasil

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Corumbá - MS Usos A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não sendo muito aproveitada na confecção de tecidos, mas mais como preenchimento de travesseiros e brinquedos de pelúcia. Uma grande paineira pode deixar um tapete branco de paina caída aos seus pés no final da época de frutificação. Especialmente por suas qualidades ornamentais — tronco imponente, normalmente bastante espinhoso quando a árvore é jovem, folhagem quase sempre decídua, de um verde muito brilhante, flores grandes e coloridas e frutos que expõem as painas como flocos de algodão em seus ramos —, as paineiras são cultivadas em meio urbano e em jardins, mesmo fora da sua área de ocorrência natural (como em Portugal). Por terem crescimento rápido, são bastante populares na recuperação de áreas degradadas.

Galeria

Paineira com paina. À direita, em cima: sementes envoltas em paina. À direita, embaixo: tronco com acúleos.

Paineira-rosa: detalhe da flor recebendo abelha polinizadora

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Corumbá - MS

Jovem, verde com acúleos.

Paineira-rosa: detalhe da copa e folhas de um belíssimo verde brilhante

Alguns caules ficam assim, daí o nome barriguda

Tecido fotossintético verde brilhante em caule

Paineira de mais de meio século; tronco e galhada sem espinhos e com grossa crosta na casca....

… e com poucas flores; jardim Botânico de São Paulo

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Corumbá - MS

Paineira-branca em São Paulo - SP (C. glaziovii)

Flores de paineira-branca

Normalmente decídua, esta não perdeu as folhas ao florir

Frutos

Frutos

Tecidos fotossintéticos também nesta enorme paineira

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Corumbá - MS

Paineiras rosa e branca derrubam flores; outono em São Paulo

Floração de grande paineira no mês de abril, na cidade de São Paulo. No ano seguinte, a árvore não floriu.

Nova folhagem verde-claro brilhante, no fim do inverno, na cidade de São Paulo

Esta enorme paineira manteve os acúleos.

Detalhe da "barriga"

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Corumbá - MS

Corumbá – MS

FIM!!!

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