Economia
em nossas vidas
Crescimento Urbano X Corte de Ă rvores
Crescimento Urbano Apoio:
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Editorial Quando falamos ou pensamos sobre a questão do “lixo” estamos falando ou pensando na própria história da humanidade. O homem, em seu processo de apropriação e transformação dos ambientes e dos recursos, vem produzindo uma quantidade e variedade, cada vez maior, de resíduos. Atualmente, em decorrência do processo produtivo, a geração de resíduos aparece, primeiramente, como conseqüência do próprio ato de produção e, posteriormente, com a cessação da vida útil dos produtos. Todos os dias o “lixo” sai de nossas casas, vai para as ruas, fica postado nas calçadas, acarretando um grande
problema, tanto para os munícipes, como para os gestores municipais, pois a poluição decorrente de ações inadequadas na disposição e tratamento do lixo conduz a graves desequilíbrios ambientais e imensos danos à saúde pública. Mas o que fazer então? Acredito que grandes passos já foram dados na busca de encontrarmos saídas para esse impasse e, sem dúvida, a abordagem deste tema no processo educativo dos cidadãos é um deles. Na etapa de desenvolvimento humano na qual nos encontramos, pensar a questão do lixo desvinculada do processo de Educação não é mais possí-
vel. Desta forma, o CEAT tem como compromisso trazer para a pauta das discussões, na disciplina de O Homem e o Meio Ambiente, questões como a exposta acima. A revista que aqui apresentamos – ECONEW, surge a partir da vontade de compartilharmos nossas ansiedades, estudos, dúvidas e, com certeza, nossas esperanças sobre a gestão do lixo no Município de Lajeado. Desta forma, é com satisfação que apresento o resultado de parte dos trabalhos realizados pelos alunos da sétima série, turma A, na disciplina de O Homem e o Meio Ambiente. Juliana Schwingel Gasparotto Professora de HMA do CEAT
ARTIGO
A importância da Legislação Ambiental Leonardo Eckert Aluno da 17A
O homem ainda pensa que é o ser vivo mais importante do nosso planeta, pensando que pode fazer sempre sua vontade com tudo o que está ao redor, porém tudo que existe tem um valor significativo para a continuação da vida no nosso planeta. Então, foram criadas as leis (Legislação Ambiental) para que o homem se conscientize que não pode destruir ou “abusar”de tudo que está em volta dele. Se quisermos que a vida continue em nosso planeta, devemos obedecer estas leis e usar os recursos ambientais com consciência.
Na vida do ser humano, as leis foram surgindo de acordo com a necessidade. As gerações que ainda não se acostumaram com as leis que foram sendo criadas, sofrem até que vão transformando o seu comportamento para aceitar que as legislações ambientais são criadas para cuidar do que resta no nosso planeta, pois muita coisa já foi extinta como: pau-brasil, animais, florestas, minerais, entre outros. Enfim, a importância da Legislação Ambiental está quando ela não fica somente no papel, mas sim na ação de cada um para melhorar o lugar onde vivemos.
Econews é a revista experimental produzida pelos alunos da 7ª série de 2008 do CEAT Rua Alberto Torres, 297 Lajeado-RS - 95900-000 Fone: (51) 3748-7000 E-mail: imprensa@ceat.net Site: www.ceat.net
Diretor: Ardy Storck Professora supervisora: Juliana Gasparotto Projeto Gráfico: Nicole Sberse Morás Diagramação: Carlos Eduardo Schneider Revisão: Sílvio João Senger Tiragem: 750 exemplares Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Ltda
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Água: um recurso inesgotável? Em 1516, Leonardo da Vinci previa: “A água será o recurso mais cobiçado do novo século”. A água é um bem da humanidade que é essencial para a vida em nosso planeta. Sem ela, não sobreviveríamos, pois precisamos dela para tudo. Os novos hábitos de vida do ser humano fazem com que a nossa qualidade de vida dure pouco. Isso inclui a água. O recurso que fora pensado como infinito, está ficando comprometido, devido à poluição de rios, águas, além da falta de conscientização para economizar. Entrevistamos 15 pessoas na nossa cidade de Lajeado, de diversas profissões, por exemplo: sorveteiros, porteiros, comerciantes. Dessas 15 pessoas, 73% com mais de 20 anos e 27%, com menos. A maioria dos entrevistados é do sexo feminino: 73%. De acordo com as pesquisas realizadas pela nossa equipe, infelizmente, 20% dos entrevistados não economizam (isso é sério!). Dentro desses 20%, estão jovens de 17 anos a 20 anos. 80% dos entrevistados disseram se preocupar com o desperdício, ou seja, economizam. Na questão “economizar”, as mulheres são mais conscientes do que os homens: representam 66,6% dos preocupados com a questão. Com essa entrevista, pode-se dizer que os jovens não pensam muito sobre este assunto. Vamos nos alertar!
O serviço de abastecimento da água de Lajeado é realizado pela CORSAN (Companhia Riograndense de Saneamento), que foi criada no dia 21 de dezembro de 1965. Ela tem como objetivo levar qualidade de vida para a população, com a água tratada, de boa qualidade. A Prefeitura Municipal de Lajeado é também responsável pelo abastecimento da água da cidade, com o auxílio de canos que passam embaixo da terra. Esse abastecimento utiliza como fonte, as águas pouco profundas do rio Taquari. Este rio tem suas nascentes próximas ao município de Bom Jesus. As águas do manancial recebem tratamento voltado à desinfecção, podendo, após isso, distribuí-las para a população. O rio Taquari e os arroios da zona urbana recebem vários esgotos sanitários produzidos por indústrias. A maioria destas indústrias “jogam” seus resíduos na água sem ter nenhum tratamento. Os rios recebem de lixo doméstico até resíduos industriais. Esses esgotos vêm, por exemplo, de indústrias de pedras semi-preciosas, fábricas de refrigerantes, curtumes, abatedouros, processamento de ali-
mentos. Apenas algumas indústrias realizam esse tratamento na água que é preciso ser feito. Para resolver esta situação está previsto a implantação de redes coletoras, que beneficiará cerca de 57% da população da cidade de Lajeado. Além disso, está sendo estudada a implantação de mais duas estações de tratamento de esgotos. Segundo a CORSAN, o manancial superficial do Rio Taquari é responsável por 87,2% da produção de água e 12,8% vem do manancial subterrâneo. Os dados mostram que o volume de água consumido por dia é de 54.840 l/h, resultando num consumo de 180 litros por pessoa a cada dia. A rede de distribuição tem cerca de 119.711m. O total de economias (casas/edifícios) abastecidas é de 16.724, sendo 14.479 residências, com uma densidade de 3,49hab/economia. Parte da rede de distribuição das águas encontra-se em áreas não regularizadas. Isto, pois esta parte da rede não utiliza a rede padrão, ou seja, as canalizações são instaladas sem ter o projeto aprovado e executado de acordo com as normas. Ana Carolina Barboza Lopes João Leonardo de Azevedo Volken Laís Fontoura Mallmann Leonardo Mateus Eckhardt Yasmin Simm Bratkowski
A Legislação Ambiental da Água Todas as coisas que existem no mundo têm um limite e uma regra , para que, se falando da água, por exemplo, as pessoas se conscientizem de sua importância e usem-na corretamente. Então, foram criados limites, que são as legislações ambientais. Essas legislações servem para a proteção, recuperação e fiscalização da qualidade da água. Elas podem ser federais, estaduais ou municipais. Além dessas leis, existem também os decretos e os códigos da água. Quando as pessoas não cumprem com as legislações ambientais, elas são penalizadas, pagando multas, algumas sendo até presas. Enfim, obedecendo a essas leis, estaremos cuidando da nossa, e de todas as outras espécies.
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Ár vores Árvores Em todo planeta são reduzidos 13 milhões de hectares de árvores por ano, mas a perda é de 7,3 milhões de hectares graças aos reflorestamentos. No Brasil 3,1 milhões de hectares de florestas são derrubadas anualmente. Nossa região não sofre, na realidade, com este “desmatamento”, mas com cortes de árvores. Então, podemos nos considerar privilegiados. Imagine se houvesse mais informação para as pessoas, que muitas vezes não sabem onde denunciar o corte ilegal ou pedir autorização para o corte. Entrevistamos 62 pessoas de 15 a 81 anos, que apresentaram opiniões diferentes sobre a questão, como mostra o gráfico abaixo. Os bairros escolhidos para coleta de dados foram: Centro, Alto do Parque, São Cristóvão, Montanha e Florestal, sendo que 23% delas não sabem que se pode denunciar na Secretaria do Meio Ambiente do seu município, ou ligando para a Patrulha Ambiental. Outros 42% dos entrevistados acham correto a legislação ambiental, mas não denunciam. Enquanto somente 19% denunciam ou denunciariam, se presenciassem um caso de ilegalidade. O restante, 16%, concordam com o corte de árvores para o progresso de sua cidade. Essas e outras pessoas acham que as leis deveriam ser mais flexíveis em alguns casos, pois a cidade precisa progredir e crescer. Por exemplo, cortar árvores para construir casas, para se fazerem construções etc. Na entrevista realizada com um funcionário da secretaria do Meio
Ambiente, ele nos alertou que, para cortar uma árvore, é preciso primeiro ir à prefeitura ou secretaria para fiscais visitarem sua propriedade e verificar a(s) árvore(s). Se os fiscais acharem que a árvore pode ser cortada, irá ocorrer um processo um pouco demorado, onde se ganha um documento autorizando a ação. Para cortar uma árvore legalmente, é preciso pagar um tipo de multa, que é plantar outras árvores em uma área distinta. Esse número pode variar de 50 a até 200 árvores, dependendo de cada município, importância ecológica e idade da árvore a ser cortada. Ao cortar uma árvore ilegalmente, o indivíduo será multado em dinheiro e plantará árvores, ultrapassando as metas mencionadas acima. Se for um número muito alto de árvores, principalmente nativas, de grande porte ou velhas, o indivíduo pode até ser preso. Mas não só no Brasil, o mundo percebeu há pouco tempo que é necessário ter árvores para nossa exis-
Você sabia? Que o Rio Grande do Sul possui em torno de 500 espécies de árvores nativas. Entre essas, algumas são consideradas árvores nobres devido à importância para o equilíbrio ecológico e à sua utilização, como: madeira de boa qualidade para fins variados, substâncias medicinais, tintas e chás. Por exemplo, as folhas do ipê ajudam na cura do diabetes, a casca do eucalipto, e muitas outras coisas. Mesmo em Lajeado podemos encontrar algumas das árvores nativas.
tência. Elas renovam o ar, seguram as margens, (sem elas os barrancos iriam desmoronar causando o assoreamento de rios, lagos, etc.) além de proporcionar vantagens no humor e na convivência das pessoas. O verde acalma!!! As árvores são de longe o recurso natural mais usado em todo o mundo, fornecendo matéria prima para confecção de vários tipos de objetos através da madeira, folhas de papel, frutos para alimentação, além de fornecer casa e alimento para vários tipos de animais. As árvores são muito importantes para nossas vidas, portanto, vamos cuidar bem delas, em Lajeado e no mundo, assim nós, nossos filhos e netos poderemos desfrutar cada vez mais destes recursos de que tanto gostamos!
Ana Caroline Rosa Camila Togni Kamael Reckziegel Laura Giovanella Kraemer Pedro Ribeiro Bender
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Crescimento urbano x Corte de Ár vores Árvores A legislação ambiental existe desde 1981, e é basicamente composta de leis que ajudam a proteger a flora e a fauna para que possamos viver melhor no lugar em que vivemos. As leis abrangem desde questões de lixo, cortes de árvores, despejo correto do esgoto, uso de agrotóxicos e atividades nucleares. Quando estas são descumpridas o infrator receberá uma punição. As punições vão desde replantio de árvores, multas em dinheiro, e até cadeia. Elas se aplicam em muitas circunstâncias, como quando uma empresa é construída ou quando o engenheiro irá projetar um edifício, uma fábrica, uma casa, enfim uma construção. Provavelmente ele irá se confrontar com alguma ou algumas leis ambientais que irão interferir em seu projeto. “Nos últimos tempos está cada vez mais difícil cumprir todas as exigências solicitadas pela lei”, comenta o engenheiro civil Humberto Roos. Ele trabalha em Lajeado, cidade que está crescendo muito nos últimos anos. Sendo assim, suas leis ambientais estão cada vez mais rígidas, desafiando cada vez mais os engenheiros e profissionais do ramo e dando exemplo para cidades vizinhas. Além disso, perguntamos a ele sobre os regulamentos :” o que regulam as construções em cada cidade são os planos diretores das cidades, suas leis de zoneamento juntamente com os licenciamentos ambientais que mudam ou são mais rígidos de cidade para cidade”. Das cidades do estado, quais têm as leis ambientais mais rígidas de se cumprir? :’ Das que em que eu construí (Santa Cruz, Venâncio Aires, Lajeado, Estrela, Arroio do Meio,
Fazenda Vila Nova, Praias e Porto Alegre) esta última é a que possui a legislação mais rigorosa. Por exemplo, uma araucária ou uma figueira adultas, jamais será autorizada a sua retirada em função de uma obra, sempre a obra devera preservá-la, mesmo que prometendo plantar outras tantas árvores.” Estas leis já interferiram nas suas obras?: “Já deixei de comprar um terreno sobre o qual havia uma figueira pelo motivo de que se tornaria inviável o projeto mantendo a figueira, e a figueira não recebeu autorização de retirada.” Todos obedecem às mesmas regras?: “As regras quanto à retirada ou não de árvores deveriam seguir uma linha reta, mas o poder econômico muitas vezes é fator determinante para que alguns tenham maiores privilégios, até neste sentido. “O correto é que se existindo uma legislação ela deveria ser para todos, e ainda não considero o replantio de várias outras árvores para a retirada de alguma como a melhor solução a ser tomada.” O caso do Colégio Evangélico Alberto Torres, você considera correto?: “Quanto ao projeto do novo colégio, não o conheço, por isso não sei da necessidade ou não da retirada de árvores. Mas acredito que possa ser executado um projeto em que este preserve pelo menos parte das árvores mais antigas e nobres. Ainda, não acredito que um projeto deva ser escolhido através de uma concorrência, para não melindrar nem a um ou a outro, pois escolher um projetista é como escolher qualquer outro profissional.” E para concluir, Humberto nos disse assim: “Por fim, eu acredito que a legislação quanto ao corte de árvores deveria ser trata-
da com maior respeito e rigor. Também entrevistamos o contador do Colégio Evangélico Torres, de Lajeado, Ivanor Palm. Ele foi o responsável pela retirada de trinta e duas árvores que teriam que ser removidas para que o projeto da nova escola pudesse continuar.”Lajeado tem uma das mais rígidas leis ambientais do estado, foi preciso seis meses de persistência para que fosse conseguido a aprovação do pedido de derrubada de duas arvores nativas”, comenta. Para conseguir esta autorização, ele teve de ir a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) com o projeto da construção pronto e com uma justificativa para conseguir encaminhar seu pedido de corte à CONSEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente, que é composto por um representante da prefeitura, um da SEMA e um da FEPAM) ). Mesmo com a autorização em mãos, ele teve de replantar outras 578 árvores (10 figueiras, 68 árvores nativas e outras 500 árvores que não são nativas). Até para retirar as árvores cortadas do local, é preciso uma autorização especialização. Conforme o site Wikipédia a licença é emitida após vistoria do técnico habilitado do órgão competente, levando em consideração sua localização, impacto ambiental, destinação e gestão de resíduos no caso de empresas e comércio. Os órgãos responsáveis no Brasil são IBAMA (federal), SEMA/ FEPAM (estadual) e Secretaria ou departamento Ambiental (municipal). As regras ambientais em Lajeado são muito rígidas e, este é um dos motivos que desestimulam grandes empresas a se estabelecer em Lajeado, optando por cidades vizinhas com leis ambientais não tão exigentes.
Bibiana Munhoz Ross Ciro Bohn Hinterholz Henrique Büchner Lorenzo Sarate Pozza Marina Stein
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Lixo tóxico, um perigo em nossas vidas! Lixo tóxico é um resíduo que inclui pilhas e baterias, que contêm ácido e metais em sua composição, ou produtos químicos que podem causar infecções ou até mesmo a morte. Esses resíduos que prejudicam a saúde vêm de hospitais, indústrias, postos de gasolina, agricultores e de muitas atividades do nosso dia a dia. Por exemplo, nos hospitais temos seringas usadas, aventais que tiveram contato com raios eletromagnéticos, restos de remédios. Nos postos de gasolina temos os combustíveis que acabam sobrando. Nas indústrias, o lixo depende do material utilizado pela mesma. Mas como podemos tratar este lixo que é altamente tóxico? Pois é, na maioria dos casos, são usados os aterros sanitários que vêm a ser o tratamento mais econômico. Aterros sanitários são grandes áreas de terras, onde o lixo é depositado. Mas, não é tão simples assim como pensamos, pois os resíduos tóxicos acabam sendo absorvidos pelo solo, isso acaba prejudicando os lençóis de
á g u a . Quais são as providências ideais que devemos tomar? Como colocá-las em prática ? Este é um caso complicado. Por exemplo, se disséssemos que o correto seria produzir menos lixo tóxico, como ficariam as seringas? A maneira mais simples de colaborar é levarmos as pilhas, baterias e restos de remédios inutilizados em lugares apropriados, como: o lixo hospitalar deve ser recolhido por empresa especializada e levado para ser incinerado em local habilitado, as pilhas e as baterias devem ser devolvidas no mercado onde você comprou, para depois voltar para a Indústria. Outros problemas sanitários ligados ao destino inadequado de lixo tóxico são: contaminação do ar, dos rios (pois o depósito do lixo em rios e córregos acaba diminuindo a profundidade do mesmo e criando inundações), presença de moscas, baratas, ratos, pulgas e mosquitos (que vêm a ser animais que nos trazem vários tipos de
doenças), presença de aves (colisão com aviões), problemas estéticos, de odor e problemas sociais (catadores em lixões). Descobrimos que o lixo tóxico produzido em Lajeado é levado para áreas que têm tecnologia para estes tratam e n t o s . Segundo a ACIL, uma área especial para o Lixo Tóxico está sendo construída por pessoas que possuem experiência neste trabalho. Nesta área irão lixos tóxicos do Município de Lajeado. Lajeado está investindo bastante nesta construção, mas depois veremos o quanto a área será importante para o município. A área não está aberta, para visitações, pois eles ainda não acabaram as construções. Se cada um de nós fizer a sua parte, com certeza teremos nossa cidade de Lajeado, bem melhor!
Bibiana Chiarelli Deitos , Carolina Mallmann da Silva, Eduardo Liberato da Silva, Gabriel Ciceri Lenz, Rodrigo Haetinger dos Santos
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Economia em nossas vidas Você sabe quantas pessoas conseguiram empregos nos últimos anos em Lajeado? Você sabe como economizar em sua vida? Você sabe em que as pessoas de 14 a 50 anos mais gastam? Mas afinal, o que é economia? Pois bem, é isso que iremos mostrar para vocês no texto abaixo. Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens diversos. O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos ( costume ou lei). Segundo a Prefeitura Municipal de Lajeado, nos anos de 2001 a 2006 foram empregados cerca de 130.000 pessoas nas áreas das indústrias, comércio civil, comércio, serviços e agropecuária em Lajeado. Esse número é bastante significativo para a economia do município. Segundo nossa pesquisa, em nosso município, podemos dizer que a maioria das pessoas, 70%, economiza dinheiro no seu dia-a-dia para que no futuro possam gastar, e cerca de 30% das pessoas entrevistadas não economizam, porque não sabem como fazer isso ou simplesmente porque querem gastar logo o dinheiro. Esses 30% das pessoas são jovens. Esse número é pequeno, mas significativo, pois não estão pensando em guardar dinheiro para o futuro, eles querem gastar o mais rápido possível.
Os 70% restantes são de 25 a 50 anos, que estão tentando uma estabilidade financeira. Essa estabilidade financeira veio a partir do momento em que a pessoa decidiu no passado poupar/ economizar dinheiro para que agora pudesse aproveitar melhor a vida. A economia é um dos fatores importantes para se manter na vida, por exemplo: uma pessoa que já tinha pensado em economizar no passado, agora poderá ter uma estabilidade financeira. Porém, com o nível de vida financeiro aumentando, o meio ambiente vai sofrer mais. Esse ‘sofrimento’ é da poluição gerada pelas pessoas, além do consumo dos recursos naturais. Então que tal economizarmos no uso destes recursos? Com a economia de recursos naturais como água, luz, combustíveis, alimentos, há ganhos financeiros e ambientais. Você economiza dinheiro em seu dia-a-dia? Se a resposta for ‘SIM’, muito bem, continue. Mas se a resposta for ‘NÃO’, pode começar, pois você irá se sentir melhor. Economizar dinheiro é simples de se fazer, veja só: você pode começar cortando gastos em coisas desnecessárias, depois faça anotações no que gastou e com o que irá gastar. Isso com certeza irá lhe orientar. Não esqueça de incluir a economia dos recursos naturais em sua lista!
Carolina Duarte Santos Schnack Gabriel Melo Pivatto João Pedro dos Santos Johann Leonardo Medeiros Corbellini
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ISO: você já ouviu falar?
Em 1946 representantes de 25 países se reuniram em Londres e decidiram assim criar a ISO, que só começou a funcionar em 2 de fevereiro de 1947. A partir daí a Organização Internacional para Padronização aprova normas em todos os campos técnicos, menos na eletricidade e na eletrônica. O nome ISO originou-se da palavra Grega “isos”, que significa igualdade. E sua sigla é padrão em todos os países. Organização Internacional para Padronização (em inglês: International Organization for Standarzation) é uma organização nãogovernamental que tem normas que garantem, aos produtos e serviços, a qualidade, segurança, confiabilidade, eficiência, e consciência ambiental. Além disso, como diz seu próprio nome, o objetivo é padronizar as coisas, facilitando assim a vida das pessoas. Ela não é algo obrigatório para que uma empresa funcione, ou para que seu produto vá ao mercado, mas certamente ela melhora a imagem da empresa na sociedade e também fica muito mais fácil para a empresa exportar seus produtos. Você certamente deve estar pensando que estamos falando de um “bicho de sete cabeças”, mas não. Pois muitas empresas de Lajeado têm este certificado, como, por exemplo, a Sorvebom, as Balas Florestal e a Papelaria Cometa, entre outras. A ISO é dividida em normas que buscam padronizar os produtos pelas etiquetas, tamanhos de embalagens, rótulos...tornando assim mais fácil para os consumidores identificar o tipo do produto . Um exemplo é a série de normas ISO 14000, que é um conjunto de normas relacionadas à gestão ambiental dentro de empresas. Dentro desta norma existem os subcomitês, que são partes do que se
precisa para conseguir o certificado ISO 14000. Isso significa que, para ter esta norma, a empresa tem que estar de acordo com todas estas exigências da norma ISO e, mesmo após ter o certificado, ela deve continuar melhorando em todos estes aspectos. Para que a ISO tenha um controle sobre a melhoria das empresas, são realizadas auditorias freqüentes, onde um auditor vai até a empresa e confere se está tudo de acordo. Se a empresa não estiver de acordo com todos estes requisitos, ela ganha um tempo para normalizar o que não estava correto. Quando a empresa atinge todos as expectativas da ISSO, como, por exemplo, melhorar ainda mais o que já estava correto, ela pode conseguir uma norma com maiores exigências e se adequar a ela. E foi assim que fez a empresa Sorvebom de Lajeado, que no dia 1o de dezembro de 2007 conseguiu se certificar pela ISO 22000, tornando-se a primeira indústria no Rio Grande do Sul e uma das primeiras do Brasil no segmento de Gelados Comestíveis a possuir este certificado. A norma ISO 22000 tem mais exigências que a ISO 14000, sendo assim mais completa. Ela não só padroniza as questões ambientais, como padroniza também outros assuntos, ligados à segurança, higiene, qualidade e outros aspectos importantes. Também temos a empresa Balas Florestal, de Lajeado, que começou com a ISO 9002, e quatro anos depois ganhou o certificado ISO 9001, e (ainda) dois anos mais tarde, certificou-se com a ISO 14001, que é inteiramente ligada ao Meio Ambiente. A ISO deve estar parecendo para você uma solução da maioria dos
problemas ambientais causados por empresas, não é? E você está certo, mas infelizmente, apesar das empresas procurarem se adequar a estas normas, a degradação ambiental continua em ritmo crescente. Apenas poucas empresas buscam se adequar ao Meio Ambiente, e mesmo assim as melhorias são pequenas diante de tanta tecnologia, inovação e qualidade dos produtos. Mas será que um produto com qualidade não é aquele que respeita o Meio Ambiente? Certamente é, mas uma grande razão para este problema é o fato de que para uma empresa fazer seus produtos, causando menos impactos ambientais não é barato. Então seus produtos se tornam caros, fazendo com que as pessoas optem pelo mais barato. Essa realidade é chocante, pois sabemos que há soluções para os problemas ambientais. Precisamos nos conscientizar para um consumo ecologicamente correto.
Para pensarmos: “A humanidade consome cerca de 20% mais recursos naturais do que a Terra é capaz de repor sozinha.”
Bruna de Nez de Barba Natália Köefender Pedro Henrique Jost Wagner ViníciusDullius
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EVOL UIR SEM POL UIR EVOLUIR POLUIR Vivemos em um mundo capitalista em que tudo gira em torno do capital. Para isso precisamos de avanços tecnológicos que nos ajudam a crescer. Um dos vários avanços foi a pavimentação de estradas, obras que começaram a partir dos anos cinqüenta e que facilitaram o acesso aos produtos assim como o transporte. Assim fazendo com que o consumo e a comunicação entre as pessoas cresçam, pois com o aumento de estradas será mais fácil a ligação de um local ao outro. Mas nem tudo é perfeito, tudo tem seu lado bom e ruim. Enquanto essas estradas causaram um avanço, também prejudicaram o meio ambiente, pois o homem retira as pedras do ambiente para a confecção de estradas, prejudicando-o. As pedras são retiradas de pedreiras e geralmente são muito grandes. A poeira causada pela extração de pedra é significativa, tanto quanto a erosão causada no solo.
Lajeado, vem crescendo de forma considerável nos últimos anos, o que sem dúvida, provoca aumento na construção de estradas. Mas que tal um crescimento sustentável nesta área? Um exemplo deste avanço é o asfalto ecológico, o qual é feito de borracha moída de pneus que além de substituir as pedras, faz com que esse resíduo tão problemático não seja depositado no meio ambiente, e além do mais não polui tanto quanto os outros. E as sobras de britas dos outros asfaltos são reaproveitadas e utilizadas em outras obras, sem diminuir a qualidade do produto. Em Lajeado temos uma empresa que já se adaptou a este recurso, a Conpasul, que busca sempre novas técnicas para crescer sem poluir. Segundo entrevista feita com André Scheid, engenheiro civil da prefeitura de Lajeado, concluímos
que para pavimentar ruas de pouco tráfego, os moradores devem se reunir para solicitar o calçamento da rua, sendo que o custo é dividido pelos moradores (da rua) e a prefeitura inclui esta solicitação no projeto do ano seguinte. Quando se trata de uma rua ou estrada importante, com tráfego de veículos intenso quem banca é a prefeitura. Há projetos para construção de estradas com asfalto ecológico no município de Lajeado. Não é sempre que o crescimento urbano está ligado com poluição. Já existem pessoas que realmente se preocupam com o meio ambiente e procuram formas de continuar evoluindo sem o prejudicar ou até contribuindo para sua preservação
Carolina Schwertner Pessano Isadora Moro da Luz Lucas Lucian João Paulo da Rosa João Pedro da Silveira Reiter
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Entrevista O grupo da água entrevistou Mara Cristiane Ranzi. Mara é membro-sócio da ONG Ecobé, que trata de temas ligados ao meioambiente em geral, incluindo água. O nome “Ecobé” vem do Tupi-Guarani. Significa “vida longa”. Mara é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (direito), morou seis meses em Toulouse (França), onde estudou Direito Ambiental.
1 - Como a ONG funciona? “ Os membros da ONG têm encontros semanais. Cada ONG tem que ter pelo menos 20 membros, e entre eles são eleitos presidentes, vicepresidentes, tesoureiro... Na verdade, eles (a ONG) são uma associação, uma organização. A ONG tem vários tipos de incentivo. Há também um estatuto e o terceiro Estado – fiscalização do Governo.” 2 - Já houve algum problema com água que os membros da ONG discutiram e foi resolvido? Como? “Sim, já houve. O Morro tato com a prefeitura de Arroio do Meio, e criamos uma pequena lei para preservar os arroios, as ribanceiras daquela área. Para nós foi uma vitória.”
3 - Quais problemas já foram discutidos na ONG? “ Peixes estavam morrendo nos rios e arroios. Fizemos uma denúncia contra certas empresas da região, que estavam poluindo demais. Na verdade, todos os municípios do Vale, da região, se reuniram. Incluindo Lajeado, onde é que havia toda a produção de água.” 4 - Na sua rotina, o que você faz para preservar a água? “Tomo banho rápido, economizo ao lavar a louça, não deixo a torneira aberta durante o escovar dos dentes, não jogo papel na rua para evitar poluição quando há alagamentos, uso desinfetantes biodegradáveis. Pequenos cuidados, coisas básicas que todos devem fazer.”
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Composteira: lix o que não é lix o lixo lixo Lixo, todos falam sobre ele. Mas nem todo mundo sabe como cuidar dele, a não ser da forma tradiciona (não jogar lixo no chão, poupar água, luz...). É, e a COMPOSTEIRA!? Um meio prático e fácil de reutilizar coisas orgânicas e cuidar da terra. Mas afinal, o que é uma composteira? É o modo mais simples de reutilizar o lixo orgânico, basta ter um pouco de espaço, uma caixa, terra não fértil, lixo orgânico e um pouco de tempo... e, no final, nasce uma solução. Em entrevistas feitas no município de Lajeado, com seus próprios cidadãos, pudemos constatar que de vinte pessoas, apenas cinco sabem o que é uma composteria e, dessas, apenas três já tiveram uma, ou seja, 15%. Isso significa que as pessoas têm pouco conhecimento sobre o assunto, talvez por falta de oportunidades ou, até mesmo, por falta de interesse. O aterro sanitário recebe todos os tipos de lixo, inclusive, orgânico. Mas eles não têm como fazer composteiras por falta de espaço e, também, por falta de organização, pois, como vimos, dessas vinte pessoas, seis não separam o lixo produzido em casa. O que dificulta ainda mais o processo de reaproveitamento do lixo. Mas quais os benefícios disso? Além de diminuir o excesso de lixo nos aterros sanitários e em casa, deixa a terra mais fértil e reaproveita a matéria orgânica como adubo e, então, ao invés de comprá-la sempre em lojas em forma de adubo, e tirá-la da natureza, buscando terra no mato, que tal produzi-la? Do “lixo”, que produzimos em casa, 40% não é lixo, são resíduos orgânicos reutilizáveis. A composteira também é um micro hábitat para diversos organismos e microrganismos que auxiliam na fertilização do solo.
São poucas as pessoas que sabem o que é uma composteira, e muitas das que sabem, não podem fazê-la, pois moram em apartamentos. As cidades foram substituindo seus espaços abertos por casas verticais onde muitas famílias podem viver, mas têm o seu espaço comprometido, o que dificulta muito qualquer tipo de reciclagem, seja essa de lixo seco ou orgânico. Mas então por que o lixo não é dado para agricultores? Esse é outro modo de ajudar o ambiente, pois são pessoas que real-
mente precisam desse “adubo”, mas o problema é que muitas pessoas não sabem disso e acabam misturando o lixo e, nem se interessam pelo seu destino. Talvez se as pessoas tivessem mais conhecimento sobre o assunto, o mundo não estaria do jeito que está e, talvez, tivessem melhores condições de vida. Chegamos à conclusão de que o povo, muitas vezes, tem consciência do que está fazendo, mas tem preguiça de fazer o certo e melhorar o mundo onde vive. Lembre-se, uma pequena ação pode transformar o mundo.
FabieleBarbosa Júlia Weber Ferreira da Silva Monike Santana Gobbo Steven Balico Wermann
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Educação Ambiental O Governo Municipal de Lajeado oferece vários projetos às escolas, através de um Centro Ambiental formado: pela Sala da Natureza, Sala de Oficina de Papel Reciclado e Sucatas, Biblioteca Ambiental, Laboratório Verde e Jardim Botânico. Todos os projetos visam conscientizar a população quanto aos cuidados com o meio ambiente. De 2004 até maio de 2007 foram atendidas no Centro de Educação Ambiental 29.197 pessoas, entre elas, alunos e professores das três redes de ensino (municipal, estadual e particular), acadêmicos, profissionais da área ambiental, agentes de saúde, associações de moradores, e comunidade em geral. A Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) de Lajeado executa a política ambiental, através da definição de técnicas que visam à proteção ambiental da cidade. Tem como seu maior objetivo, envolver-se em planos, programas, projetos e atividades de preservação e educação do meio ambiente. Segundo a SEMA, em 2008 as atividades educativas referente ao Lixo foram propostas em oficinas como: * Educação Infantil: “O lixo nosso de cada dia” * Ensino Fundamental e Séries Iniciais: “Lixo: e nós com isso?” * Ensino Fundamental, Séries Finais e Ensino Médio: “Os caminhos do Lixo” e “O Planeta Terra pede socorro” O Jardim Botânico de Lajeado foi criado pela lei nº 5.723 de junho de 1996, tendo como missão despertar o interesse da comunidade pelo resgate do meio ambiente e primar pela postura ética do ser humano perante a natureza. Neste local são recebidos alunos e professores para realização de atividades educativas.
Também o Laboratório Verde realiza atividades práticas, oferecendo aos alunos oportunidades de manusearem o microscópio e realizarem pesquisas envolvendo a Botânica e a Zoologia. Visitamos várias creches e escolas do município de Lajeado para verificarmos como as crianças, de hoje, vêem o lixo em nossa sociedade. Constatamos que nas salas de aula estavam expostos cartazes orientando, através de figuras, a separação do lixo orgânico e inorgânico. As crianças aprendem, desde cedo, que não é correto jogar lixo no chão e que o lugar do lixo é no lixo. A educação ambiental é tema trabalhado durante todo o ano nas escolas, através de projetos com o objetivo de conscientizar, respeitar e valorizar o meio ambiente, para termos uma vida melhor. Percebemos que as crianças se mostram interessadas com o tema “Lixo” , envolvendo-se nos trabalhos orientados pela professora. Cada criança tem uma opinião, às vezes diferente e do jeito delas. Elas falaram que era uma coisa muito feia poluir o meio ambiente. Um dos projetos que encontramos nas escolas: “Uma escola mais limpa”, ensinava aos alunos da Educação Infantil a terem um ambiente escolar limpo e saudável, começando por limpar as pequenas coisas que os cercavam. É muito importante as crianças aprenderem “coisas” sobre o lixo desde pequenas, para quando crescerem terem um ambiente melhor para viver. Portanto, as escolas são de extrema importância quando se fala sobre este tema, afinal, é nelas que as crianças recebem grande parte das informações sobre o lixo. Como nos alertou uma das coordenadoras de turma: “ Nossa cidade tem problemas com a poluição. É
muito importante os professores ensinarem as crianças desde cedo a preservar o meio em que vivem. Se todos fizerem sua parte o meio ambiente agradecerá. “ Nossa escola CEAT também realiza um importante trabalho de conscientização na busca pela preservação ambiental, através de projetos, ensinando a separar o lixo, discutindo sobre regras básicas de cuidados para não poluir o ambiente, oferecendo palestras e debates entre os alunos e profissionais da área. Achamos importante realizar este trabalho, pois percebemos o quanto dependemos do meio ambiente, para termos uma vida saudável. O meio ambiente precisa ser preservado, nós somos responsáveis para que isso aconteça.
Arthur Anderle da Silva Vivian Elisabeth Petter Guilherme Scapini Weiand Mariana Sofia Auler Leonardo G. S. de Ávila Joana Ecco
al
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Catadores de lix o lixo Podemos notar, ao caminhar nas ruas, o olhar da maior parte das pessoas em relação aos “catadores de lixo”. Um olhar com aspecto de superioridade, majoritário. A imagem do “catador de lixo” expõe de forma pública a pobreza. São os marginalizados, restritos às encostas, circulando nos bairros comerciais e espaços centrais da cidade. Esse é o confronto travado, o desconforto causado às pessoas que estão passando. Entretanto, apesar de não receberem o devido valor, exercem uma atividade muito importante para a sociedade. Pensando nisso, resolvemos fazer uma pesquisa sobre os catadores de lixo, sobre como estes são vistos pela sociedade lajeadense e, principalmente, como eles se vêem. Além disso, tínhamos um propósito ainda maior, o de ver o quão importante este ‘papel’ era ou não para o nosso meio ambiente. Com isso saímos às ruas de Lajeado, principalmente no centro, para entrevistar e conversar com os transeuntes e, claro, com os catadores de lixo. Durante esta nossa ‘pesquisa de rua’ descobrimos que os catadores são mesmo ‘mal vistos’ pela sociedade. São considerados pessoas inferiores pelo fato de talvez trabalharem e valorizarem o que para nós é lixo. Por outro lado, a sociedade reconhece que é um trabalho importante, pois, sem eles, a cidade não estaria limpa e “se não fossem eles, quem faria?”- relata um dos entrevistados. Também na pesquisa de campo, conversamos com um dos catadores. Este não faz parte da Associação de Catadores. Recolhe o lixo, papelão, vidro, por conta própria, trocando-o no aterro de Lajeado e ganhando em média dois salários mínimos por mês. Ele menciona que se tornou catador, pois não lhe restaram mais opções. Sem educação e não al-
fabetizado, suas chances no mercado de trabalho eram poucas. Sendo assim, decidiu tornar-se catador de lixo. Fomos também à Secretaria do Meio Ambiente de Lajeado, onde Leila, a responsável por atender às dúvidas da comunidade, falou conosco. Segundo ela, no momento não estavam sendo feitos novos projetos em Lajeado, pois o município se encontrava, na época, em campanha política, porém contou que a prefeitura estava com um projeto de capacitação dos catadores de lixo. Com essa capacitação eles pretendem fazer um cadastramento dos catadores para poder identificar se eles são de municípios vizinhos ou de Lajeado, pelo fato de muitos catadores que recolhem o lixo aqui em Lajeado virem de outros lugares, pois há mais lixo para ser recolhido. No momento já há 80 catadores cadastrados. Com a capacitação, eles também querem ensinar aos catadores como “cuidar” do lixo, e o que fazer com ele, pois muitos deles só recolhem o papelão ou metal, e o resto eles deixam jogados por aí e esse lixo acaba ficando na rua. Também querem fazer a capacitação para poder organizar a rotina dos catadores, pois muitos recolhem o lixo por toda a cidade, sendo que, assim, outros catadores ficam sem nada para recolher.
Aline Pierozan Bruxel Gabriel Ribeiro Bender Guilherme Müeller Laura Moraes da Motta Rubem do Amaral Cora
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Você é
legal?
Você é legal? Mas o que é ser legal? Ser legal é respeitar as leis? Ou ter atitudes de que os outros gostem? Pois é, ser legal é importante nas duas visões. Mas no mundo de hoje, como na verdade devemos ser legais? Jogamos lixo no chão, poluímos os mares e o ar com novas tecnologias e achamos que somos legais. Aos poucos temos de tentar mudar o pensamento das pessoas em relação à legislação ambiental, tão pouco valorizada. Hoje em dia, este respeito para com as leis já está bem melhor. Isso em função das multas, em dinheiro. Mas está longe do ideal! Não adianta querermos mover montanhas, temos que primeiro conscientizar a nós mesmos. A partir de conversas com o promotor Neidemar José Fachinetto, constatamos que as leis que estão ou entrarão em vigor têm que ser muito boas. Pensando no lado das leis ambientais, não é diferente. As leis que são criadas passam por uma série de estudos, e depois de serem avaliadas se forem aprovadas é porque são realmente necessárias. As leis não são criadas sem motivo, porque alguém “está com vontade de criá-las”, são feitas para o bem de todos e, se tratando do lixo, para que o mundo não vire uma “baderna” total. Em países desenvolvidos, o lixo é levado bem mais a sério do que aqui. São criadas leis para conscientização
de todos. No Brasil um dos órgãos mais influentes na questão de criação de leis é o IBAMA, além de também ser ele o responsável pela fiscalização do que está acontecendo com o meio ambiente e de punir se alguém vem utilizando-o de uma maneira errada. Mas cada Estado tem órgãos do governo que têm a mesma função do IBAMA. No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, é a FEPAM. Estes órgãos regionais, estaduais e nacionais têm a função de fiscalizar, “proteger o meio ambiente das maldades do homem”. A legislação ambiental é bem completa e, por causa disso, ela aborda uma série de temas ligados ao meio ambiente, sendo um destes temas o lixo. O lixo não tem muitas leis específicas, talvez em função de não darmos muita importância para ele. O lixo é muito importante! O lixo, se não tratado da maneira correta, pode se tornar um grande problema. Em enchentes, ventanias ou nas próprias ruas, vemos a repercussão desse dano. Como? O lixo causa entupimento dos bueiros causando alagamento e contaminando o solo. Fomos às ruas ver se as pessoas conhecem alguma lei ligada ao lixo, e se têm o mínimo de responsabilidade com o meio ambiente, ou seja, separam o lixo em suas casas (os resíduos orgânicos). Nossa pesquisa teve um resultado desanimador. Entre 100
pessoas entrevistadas nenhuma conhecia leis sobre o lixo, e depois não se sabe por que o país não “vai para frente”. A pesquisa em relação à separação do lixo também não foi das melhores... A metade das pessoas entrevistadas separa o lixo e a outra metade se diz com preguiça de fazer esse “sacrifício”. O que ressaltamos é o assustador fato de que mais de 60% das pessoas que não separam o lixo são jovens entre 13 e 30 anos. Como vimos nos dados acima, os jovens não estão conscientizados da importância da separação do lixo para o planeta, e a maioria da população não tem acesso às leis do lixo e, por isso, às vezes acabam burlando-as por falta de conhecimento. A partir desses dados importantes, fomos falar com a coordenadora de educação ambiental de Lajeado, Joseline Manfroi, na Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Perguntamos a Joseline como os cidadãos de Lajeado são conscientizados sobre a importância da preservação do meio ambiente. Ela nos respondeu que a educação acontece por meio de projetos sociais onde as escolas têm um papel fundamental no desenvolvimento ecológico das crianças. Essas atividades acontecem à tarde onde se ensina sobre a preservação e se conhece um pouco mais sobre o lixo. Mas Joseline ressalta que o mais importante é a conscientização começar em
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Preservar é a solução, respeitar as leis é dever do cidadão!
casa, com o exemplo dos pais! Ela ainda aborda a importância que o aterro sanitário tem para Lajeado, suas restrições, peculiaridades, leis a cumprir... A Secretaria do Meio Ambiente de Lajeado dá grande ênfase ao seu trabalho no Jardim Botânico e a conscientização das crianças sobre a importância e preservação da fauna e flora (sua preservação). Com os dados coletados entre pesquisas, enquetes e conversas com profissionais, nosso grupo conseguiu constatar que as leis são muito importantes e que, se não fossem importantes não existiriam; que nosso município tem um índice bem baixo de conhecimento das leis; que o aterro sanitário tem extrema importância para o município; que o jovem não tem a consciência da importância de preservar, tem preguiça; que o cidadão se forma com o exemplo dos pais, somados às aprendizagens da escola e às vivências; que respeitar as leis é necessário e possível; que, se quisermos um futuro que seja mais ecológico, temos de construí-lo! Querer é poder! Vamos acordar deste sonho em que o Brasil tem fauna, flora e água em abundância. Em que todos podem tomar banho, lavar carros e calçadas todo tempo. O mundo é tudo, somos apenas pecinhas que vivem perambulando e abusando dele... Ele já está cheio deste desprezo! Podemos começar a mudar o mundo pela
separação do lixo, tão básica e necessária. Com o tempo, talvez as leis serão de livre acesso ao público em geral e assim, talvez, melhorem os resultados!
Aléxia Pedó Lopes Fernando Reckziegel de Sousa Lucas Hennemann Perin Marina Heinen Valente Ronaldo Valer Tabios Jr.
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Lix o tóxico o do que Lixo tóxico,, mais pert perto você imagina... Lixo tóxico? Na minha casa? Sim, na sua casa. Pequenos materiais como pilhas, baterias e até lâmpadas fluorescentes depois de usadas se tornam um lixo tóxico. Mas o que fazer com esse lixo? Devemos levá-lo a um lugar que faz a coleta desses materiais. Ou seja, ao lugar onde foram comprados, pois todo esse lixo é responsabilidade da empresa que o gerou. Em pesquisa realizada, no bairro Centro, descobrimos que 45% das pessoas entrevistadas levam seu lixo tóxico a um lugar que faz a coleta, enquanto 38% ainda depositam na lixeira de casa. E 17% das pessoas guardam seu lixo em casa (na gaveta, coleção,...). Também descobrimos que 97% dos entrevistados têm a consciência de que as pilhas e baterias são um lixo tóxico.
Mas e você? Leva o seu lixo a um lugar de coleta? Parabéns, o meio ambiente agradece. Ou simplesmente joga na 1º lata de lixo que encontra? Sinal vermelho, é melhor começar a mudar suas ações. Você deve estar se perguntando, por que, ou para que mudar? O lixo tóxico não pode ser depositado em qualquer lixeira, porque se for levado para um aterro ou lixão e entrar em contato com o solo pode contaminálo. Abaixo do solo temos os lençóis freáticos que também podem ser contaminados.
Para onde vai o lixo tóxico hospitalar??? Esse lixo é chamado somente de lixo hospitalar, e é dividido em dois tipos. Lixo infectante: gase, luvas, entre outros. E lixo perfuro-cortante que, além de estar contaminado, pode também perfurar ou cortar, como, por exemplo, seringas, agulhas, tesouras etc. O lixo hospitalar não é somente produzido em hospitais, mas também em unidades de saúde, como consultórios médicos, dentistas e veterinários.
Bruna Carolina Horn Henrique Mallmann Grabin Isabel Kristiner Jade Mallmann Rodolfo Antoniazzi
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Tipos de lix os lixos Você sabia que, em Lajeado, várias empresas e projetos estão voltados a uma ação voluntária para retirar o lixo do rio Taquari. Mas isso não seria preciso se o lixo não fosse colocado lá por diversas razões. Cada tipo de lixo tem um lugar certo para o seu destino, além da possibilidade de reciclá-lo e reutilizá-lo. Há vários tipos de lixo em Lajeado, e cada um deve ir para seu destino correto. Infelizmente isto nem sempre é respeitado, colocando em risco a vida das pessoas, dos microorganismos que ajudam a decompô-lo, e até a própria natureza. Por isso, aí vão algumas dicas sobre os tipos e as maneiras de lidar com ele e com os perigos que pode causar. Lixo doméstico: produzido em estabelecimentos, divide-se em 2 grupos: seco e orgânico, sendo que de 40 toneladas diárias, 38 são orgânicas e 2 (duas), de lixo seco. Ao depararmos com estes números, podemos encontrar algumas soluções como: l Reciclar a matéria prima. l Fazer a separação do lixo seco e orgânico, evitando o trabalho da prefeitura neste aspecto e o desperdício de materiais reutilizáveis. l Produzir e reciclar a mesma quantidade de lixo. l Fazer a composteira que, além de ser uma opção de economia, é uma alternativa boa para o meio ambiente, pois garante o bom aproveita-
O que pode ser reciclado? Garrafas e potes sem as tampas; Papéis: jornais, revistas, catálogos de telefone, envelope, embalagens, papelão ,caixas de pizza; Latas de aço;Latas de aço aerossol; Tampas de aço de potes de geléia;Tampas de metal de garrafas. Latas de alumínio. Papel- alumínio (não aceito por todos os municípios). Embalagens de leite e suco (não aceito por todos os municípios) Garrafas Pet: retire as tampas. Lixo de jardinagem: primeiramente use como adubo para criação de minhocas.
mento da matéria orgânica .l Escolher produtos com menos embalagens, ou que têm embalagem reciclável ou que podem ser devolvidas. Lixo hospitalar: produzido em hospitais, postos de saúde e em algumas clínicas, como as seringas, agulhas... Neste tipo de lixo devemos tomar cuidado em relação ao resíduo que pode soltar no solo, por isso devemos colocá-lo em local apropriado. Lixo industrial: neste, o impacto é muito maior, pois é composto por muitos produtos químicos, que como citamos antes, coloca em risco a preservação do ambiente e os seres que vivem nele. Devido a esta situação, a empresa deve comprovar destinação destes resíduos, pois assim não haverá muitos problemas. Apesar disto, há empresas clandestinas que ficam geralmente nos fundos de casas ou em lugares com pouco movimento. Por não terem licença, acabam prejudicando o meio ambiente descartando seus resíduos em local inadequado. Todavia, se descoberta, a empresa receberá uma multa, com possível fechamento da empresa. Porém também temos empresas que ganham o certificado do ISO , ou seja, estão dentro das regras estabelecidas . Lixo tóxico: é composto por pilhas, baterias, lâmpadas... Devíamos, após usar o produto, devolver ao vendedor, obrigando-o a devolver para a
O que não podemos reciclar? Sacos plásticos (ainda é difícil encontrar recipientes para recolhê-los para reciclagem industrial). Vidro refratário de janelas ou espelhos. Embalagens de alimento. Lenços de papel. Recipientes de isopor para alimentos ou bebida.Papelão encerado. Papelão celofane e folhas laminadas de papel de presente. Papel plastificado. Copos plásticos. Lâmpadas.Louças.
indústria, a qual é responsável pelo destino certo deste lixo. Portanto, evite comprar pilhas em mercados menores, pois eles não aceitam devolução e prefira a compra de pilhas Alcalinas, pois elas têm menos metais pesados e podem ser postas junto ao lixo orgânico . Lixo verde: este lixo não causa praticamente nenhum impacto no ambiente, pois é basicamente o resto de podas de árvores, porém devem ser depositados em locais apropriados para que ocorra sua decomposição. Para onde cada lixo vai? Os lixos são destinados aos aterros sanitários onde são prensados, tirando o necessário para reciclar. O destino da reciclagem é o reaproveitamento de lixo que serve para fabricação de novos produtos. Para ajudar no trabalho dos catadores é importante a separação correta, feita em nossa casa. O aterro do lixo apresenta perigos como a poluição de ar, águas subterrâneas, aumento de animais parasitas e mau cheiro de fermentação. Na incineração do lixo (hospitalar), o processo é de alto custo e são exigidos dispositivos que evitem ou diminuem a poluição do ar. Na compostagem, os lixos são orgânicos, onde as bactérias fazem o processo de decomposição.
Camila Bonassina Gaspar Fernando Liberato da Silva Henrique Fensterseifer Isse Letícia Silva Bogado Tainara Godoy de Souza
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Você separa o lix o lixo
corretamente? Lajeado, a maior cidade do Vale do Taquari, possui uma população de 71.111 habitantes e produz, diariamente, 40 toneladas de lixo. Os dejetos são depositados em um Aterro Sanitário, licenciado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Inaugurado em 2004, o aterro, localiza-se no Bairro São Bento, recebendo resíduos que são depositados nas células de tratamento específicas para lixo seco e orgânico. Do lixo recolhido, diariamente no município, 38 toneladas são de lixo orgânico, enquanto 2 toneladas são de lixo reciclável. De acordo com a responsável pelo Centro de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Joseline Manfroi, “do total do lixo recolhido em Lajeado, apenas 5% são de lixo seco que podem ser aproveitados”. Em pesquisa realizada no centro de Lajeado, por cinco alunos do Colégio Evangélico Alberto Torres, foram entrevistadas 50 pessoas, com idades entre 15 e 40 anos. Do total de entrevistados, 76% disseram separar o lixo em suas casas, embora admitam que de forma incorreta. Por isso, o Centro de Educação Ambiental atua na comunidade, desenvolvendo projetos em escolas, clubes de mães e associações de moradores a fim de conscientizar a população. Joseline alerta sobre a capacidade do aterro e ainda complementa: “Ele ainda não está cheio, porém há possibilidades de se esgotar antes do tempo previsto, pois a população de Lajeado não está separan-
do os resíduos de forma correta. Isso faz com que haja menos lixo que possa ser aproveitado”. Todo o município de Lajeado recebe a coleta seletiva. O caminhão do lixo seco passa uma vez por semana em cada bairro, já o recolhimento dos resíduos orgânicos é feito todos os dias nos bairros mais próximos do centro e mais populosos e, nos demais, três vezes por semana. Chegando ao Aterro da cidade, o lixo reciclável é pesado e, em seguida, vai para a Unidade de Triagem, onde passa para a separação, por tipos de lixo: plástico, papelão, vidro, garrafas pet, caixinhas de leite e semelhantes. Feita a seleção, o próximo passo é a reciclagem. O lixo orgânico é depositado em uma célula coberta por uma lona que impede a penetração no solo de substâncias químicas produzidas pelo lixo. Há, também, tubos que levam o chorume, líquido produzido pela decomposição do lixo, à estação de tratamento, para que posteriormente, possa ser liberado em arroios, livre de contaminação. Há outros tubos que sugam o metano e o enxofre, substâncias que são liberadas no ar, pois, em grandes concentrações, podem causar explosões. Conforme estimativa da Sema, a capacidade máxima do aterro sanitário de Lajeado se esgotará em 2012. No entanto, se a produção e a separação do lixo nas casas de cada cidadão continuarem como estão, este prazo pode se esgotar antes do estimado. Por isso,
siga as digas a seguir e contribua para melhorar a qualidade do lixo que produzimos. Ajude o meio ambiente, comprando mais produtos em menos embalagens, consumindo produtos cujas embalagens possam ser reaproveitáveis, como o uso do refil. Utilize sacolas de pano nas compras e sacos de lixo para colocar resíduos, pois ele é biodegradável e não é tão prejudicial. Separe o lixo em dois tipos: seco (embalagens, plásticos, metais, vidros, papel...) e orgânico (restos de comida, frutas, papel higiênico) e reaproveite os resíduos orgânicos como adubo. A sugestão é fazer uma composteira em casa.
Henriqueta Cristina A. Moutinho
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Editorial Ao longo do seu desenvolvimento a humanidade avança rapidamente rumo ao controle e apropriação da natureza. Temos, nas últimas décadas, realizado coisas tão surpreendentes que, muitas vezes, nós mesmos ficamos impressionados com o que somos capazes de realizar. Transformamos os ambientes de acordo com nossos interesses, buscamos na natureza recursos para os setores produtivos, mas, infelizmente, esta explosão de desenvolvimento que vivenciamos tem seu lado negativo. Ao nos depararmos com a problemática ambiental, percebemos claramente os reflexos que nossa forma de apropriação da natureza tem sobre o planeta. Que tal olharmos para os efeitos provenientes do desenvolvimento urbano?
O crescimento das cidades de forma aleatória, sem uma análise das conseqüências que este pode trazer para a população, é uma questão muito relevante, principalmente no âmbito das abordagens ambientais. Sem dúvida, todos buscam o desenvolvimento do local onde moram, porém se faz necessário colocar em pauta as discussões sobre o rumo que este desenvolvimento assume. Os alunos da sétima série, turma B, do CEAT, na disciplina de O Homem e o Meio Ambiente, trouxeram para debate questões referentes ao desenvolvimento do Município de Lajeado, o uso de recursos naturais, o aumento do consumo dos munícipes, os impactos ambientais provenientes deste cresci-
mento e ações mitigadoras para estes impactos. Com o intuito de analisar temas relacionados ao desenvolvimento do município, que, muitas vezes, passam despercebidos e vão além de questões como reciclagem de lixo, poluição do ar e da água, a turma se organizou em diferentes grupos de estudos, a partir de interesses específicos. A revista que aqui apresentamos – ECONEW, surge da vontade de compartilharmos nossas ansiedades, estudos, dúvidas e, quem sabe, idéias para estabelecer limites às ações humanas no Município de Lajeado. Desta forma, é com satisfação que apresento o resultado de parte dos trabalhos realizados pelos alunos da sétima série, na disciplina de O Homem e o Meio Ambiente. Juliana Schwingel Gasparotto Professora de HMA do CEAT
ARTIGO
As leis Ambientais Aline Purozan Bruxel Aluna da 17B
As leis ambientais surgiram da necessidade de proteção ao meio ambiente. O desmatamento e a poluição são alguns problemas que estão prejudicando o meio ambiente e, por conseqüência, o próprio homem. No entanto, por incrível que pareça, muitas pessoas não se dão conta da necessidade de preservar o meio ambiente, por causa disso, as leis vêm orientar o modo de agir de todas as pessoas em relação ao ambiente, inclusive penalizando quem as descumprir. As leis estabelecem multas, fechamento de empresas, recolhimento de materiais que poluem etc. O ideal seria que as pessoas não precisassem ser obrigadas a respeitar e proteger o ambiente através de leis. Se existisse uma “consciência ambiental”, não precisariam leis. Na verdade, até bem pouco
tempo, as pessoas pensavam que o meio ambiente era infinitamente saudável e que jamais seria atingido pelo crescimento das indústrias e das cidades; jamais pensavam que os recursos naturais pudessem correr o risco de acabar. Mas, as pesquisas científicas e a própria realidade estão mudando este pensamento. As leis ambientais têm uma função muito importante para mudar os hábitos das pessoas, primeiro porque sendo leis, elas devem ser obedecidas por todos; segundo, porque se forem descumpridas, os infratores serão penalizados. A partir da criação das leis ambientais, espera-se que sejam reduzidos os danos à natureza, fazendo com que as gerações futuras tenham condições de continuar a habitar o nosso planeta.
Econews é a revista experimental produzida pelos alunos da 7ª série de 2008 do CEAT Rua Alberto Torres, 297 Lajeado-RS - 95900-000 Fone: (51) 3748-7000 E-mail: imprensa@ceat.net Site: www.ceat.net
Diretor: Ardy Storck Professora supervisora: Juliana Gasparotto Projeto Gráfico: Nicole Sberse Morás Diagramação: Carlos Eduardo Schneider Revisão: Sílvio João Senger Tiragem: 750 exemplares Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Ltda
Lix o: Lixo:
você separa o seu corretamente?
Composteira:
Lixo que não é lixo
Lixo Urbano Apoio: