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Ano XXXVIII
Nº 09
Setembro, 2015
ISSN 1518-8558
Eles são a cara do Brasil Conheça a rotina de atletas da FAB que estão em busca do pódio nos Jogos Mundiais Militares, em outubro, na Coreia do Sul. (Págs. 08 e 09)
EM FAMÍLIA
EXPEDIÇÃO YANOMAMI
SEU DINHEIRO
Adoção de crianças é uma realidade, também, em lares militares. (Pág. 04)
Centenas de cirurgias foram realizadas com apoio da FAB. (Pág. 07)
Descubra como aplicar seu dinheiro corretamente. (Pág. 11)
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Expediente
CARTA AO LEITOR
No final deste mês, uma comitiva da Força Aérea Brasileira (FAB) viaja para a Coreia do Sul para participar da 6a Edição dos Jogos Mundiais Militares (JMM). São 285 pessoas, entre atletas e treinadores, que representarão o Brasil na competição esportiva mais importante da categoria militar. Nossa equipe irá compor o “time” de mais de sete mil atletas de 110 países. Vamos saber sobre a expectativa desses atletas, graduados e oficiais, que pretendem levar o nome não só do nosso País, mas da Aeronáutica, para o exterior. Você vai conhecer as modalidades disputadas e, principalmente, descobrir como é ser um atleta de alto rendimento. Também vamos contar histórias de militares da FAB
que abriram seu coração e sua família para filhos adotivos. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) está completando 25 anos e, por isso, queremos ressaltar a nobreza do gesto que exige sacrifício e muito amor. Outro assunto é a Expedição Yanomami. O trabalho da ONG Expedicionários da Saúde, em conjunto com o Exército e a Aeronáutica, foi feito para atender índios na Região Amazônica. A FAB prestou um apoio indispensável para que a missão pudesse acontecer. E como setembro é o mês da Independência, conversamos com colegas que comemoram aniversário no dia sete. Os desfiles cívico-militares têm um sentido especial para essas pessoas.
FOTO : CB V. SANTOS / CECOMSAER
SOMOS TODOS UM
O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), voltado ao público interno. Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic Editora: Tenente Jornalista Cynthia Fernandes (MTB 2607GO) Editora adjunta:Tenente Jornalista Emília Maria (MTB 14234RS) Repórteres: Ten JOR Cynthia Fernandes, Ten JOR Emille Cândido, Ten JOR Flávio Nishimori, Ten JOR Gabrielli Dala Vechia, Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Iris Vasconcellos, Ten JOR Jussara Peccini, Ten JOR Raquel Alves, Ten JOR Emília Maria e Ten JOR Raquel Sigaud.
Outra pauta de destaque é a educação financeira. Em momentos de contingenciamento, é preciso saber como gastar e poupar. Vamos dar dicas de como controlar e aplicar bem o salário. Por fim, queremos dizer que o NOTAER é um jornal para nossa família. Cada vez mais apresentamos histórias do nosso dia a dia, porque são
elas que nos movem a pensarmos e a sermos cidadãos e militares melhores. Nosso ideal é que sejamos o espelho do cotidiano de vocês, trazendo à tona a realidade, o nosso trabalho e o nosso lado humano. Só é possível fazer a FAB com o apoio de todos vocês. Boa leitura! Brig Ar Pedro Luís Farcic Chefe do CECOMSAER
utilização de equipamentos fotográficos, de filmagem e outros meios eletrônicos sem prévia autorização, bem como a falta de compartimentação do conhecimento, com a restrição a certos assuntos, e de procedimentos e protocolos de segurança também podem colocar em risco as informações da instituição. Ações simples, como não conversar assuntos sigilosos ao telefone - principalmente ao celular; não comentar assuntos do trabalho em locais públicos; não utilizar meios vulneráveis (telefone fax, celular; e-mail) para trâmite de assuntos sigilosos; separar e triturar todo o lixo classificado podem ajudar a preservar os nossos dados. Vale também utilizar, diariamente, as fragmentadoras de papel; destruir
as mídias inservíveis; controlar a reprodução (em copiadoras e scanners) de documentos sigilosos; credenciar, controlar e restringir o acesso de pessoal às áreas sensíveis; controlar e acompanhar o uso de máquinas fotográficas, filmadoras e demais meios eletrônicos nas organizações militares do COMAER e cumprir, rigorosamente, os trâmites de expedição e recebimento de documentação sigilosa. Tudo isso colabora de forma assertiva para minimizar a ocorrência de vazamento de conhecimentos sensíveis. Dessa maneira, o nível de conhecimento e empenho do nosso pessoal definirão o sucesso das medidas de contrainteligência implementadas nas nossas unidades.(Centro de Inteligência da Aeronáutica)
PENSANDO EM INTELIGÊNCIA Vazamento de informações: como prevenir? Casos de vazamentos de informações ocorridos em instituições públicas, como a invasão ao sistema de e-mails do Itamaraty, em 2014, e em instituições privadas, como em um conhecido colégio de São Paulo (SP), com o acesso a dados pessoais sigilosos de alunos, exemplificam o quão a proteção do conhecimento é importante e necessária. Vivemos na sociedade da informação, na qual o conhecimento é, cada vez mais, a chave do sucesso de qualquer empreendimento, seja ele civil ou militar. No âmbito militar, o COMAER, como uma organização estratégica, detém uma infinidade de dados, informa-
ções, pesquisas e experimentos. Dessa forma, necessita resguardar seu conhecimento para obter êxito em suas missões e pretensões futuras, combatendo, assim, o vazamento de informações sensíveis. O vazamento ocorre quando há uma divulgação não autorizada de informações para pessoas ou organizações que não deveriam ter acesso a esse tipo de conhecimento. Isso se dá, em geral, por meio de furtos internos, acesso de pessoas não credenciadas às áreas restritas, circulação de visitantes desacompanhados e sem controle constante em organizações sensíveis. A entrada e a
Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná. Revisão: Gabrielli Dala Vechia, Iris Vasconcellos, Flávio Nishimori e Jussara Peccini. Diagramação e Arte: SO Cláudio Ramos, SGTs Emerson Linares e Santiago Moraes, Subdivisão de Publicidade e Propaganda. Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencionada a fonte. Endereço: Esplanada dos Ministérios Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF
Impressão e Acabamento: Log & Print Gráfica e Logística S.A
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O Dia da Pátria
Dia da Pátria, 7 de setembro, é uma data bastante comemorada por nós, militares das Forças Armadas. Não por acaso: dedicamos nossa vida à defesa do Brasil e o Dia da Independência, naturalmente, marca a comemoração de nossa soberania, nosso poder e nossa identidade nacional. Para este 7 de setembro, contudo, convido a refletir sobre o nosso papel de militares das Forças Armadas no contexto da sociedade brasileira, de como podemos contribuir não apenas para garantir a nossa soberania, mas também para tornar o Brasil um lugar melhor. Um exemplo ocorreu em Maturacá, na fronteira com a Venezuela, lugar conhecido dos militares que atuam na Amazônia, mas apenas um ponto no mapa para boa parte da nossa população. A parceria entre a Organização Não Governamental Expedicionários da Saúde, Exército Brasileiro e FAB permitiu levar atendimento médico para índios de aldeias isoladas. Mais que cirurgias, a operação levou o Estado para aquela região de fronteira e fez com que os índios se sentissem cidadãos brasileiros. A defesa do País, de fato, se dá também pelo apoio às comunidades locais
- por isso a importância dessa missão subsidiária. Também tive a oportunidade recente de mostrar resultados positivos dos projetos estratégicos da FAB durante audiência pública realizada no Congresso Nacional. Somente o Gripen NG deverá gerar cerca de 14.500 empregos, fundamentais para um momento de crise econômica. Outras 12 mil vagas de trabalho serão fruto do KC-390. Levar essas informações aos senadores, responsáveis, entre outras coisas, pela aprovação dos financiamentos necessários aos nossos projetos estratégicos, é de suma importância para tornar realidade os planos para o futuro da Força Aérea Brasileira. É preciso deixar claro que, além de um projeto da FAB, iniciativas como o Gripen NG são uma necessidade do País. Mas não é só para senadores que devemos explicação. Cada cidadão brasileiro, civil ou militar, precisa conhecer os aspectos positivos referentes aos investimentos em nossos projetos. E para essa missão contamos com o trabalho de todo homem e toda mulher, que veste ou não a farda azul. Afinal, se o 7 de setembro é uma data para todo o Brasil, a defesa da nação também é de interesse de todos os brasileiros.
“Se o 7 de setembro é uma data para todo o Brasil, a defesa da nação também é de interesse de todos os brasileiros”
FOTO : 3S BATISTA / CECOMSAER
PALAVRAS DO COMANDANTE
Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato Comandante da Aeronáutica
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FAMÍLIA
O desafio e a emoção de adotar um filho
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m 2015, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 25 anos. Foi nessa lei que, pela primeira vez, ficou assegurado ao menor o direito de ser criado e educado por uma família, seja ela de sangue ou substituta. Hoje, o Brasil registra seis famílias interessadas para cada criança aguardando adoção, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A explicação para a estatística negativa, porém, não está somente na burocracia do processo, mas nas exigências feitas por muitas famílias, como idade e características físicas.
“Nem lembramos que não somos unidos pelo sangue, mas pelo amor” Pais adotivos de Danilo, de 8 anos, o Suboficial Robson Nobre e a esposa não fizeram exigências. O menino é portador de Síndrome de Down e chegou à família ainda recém-nascido. Danilo foi o oitavo filho biológico de uma família carente que procurou, já du-
FOTO : ARQUIVO PESSOAL
Sargento David Gomes da Silva ao lado da família
rante a gestação, pais adotivos que pudessem criá-lo. A notícia sobre a condição do bebê só foi conhecida no parto, devido à falta de acompanhamento médico em seu desenvolvimento. “Foi uma decisão muito difícil, pois éramos um casal novo, com poucos anos de matrimônio, e é um grande desafio assumir a responsabilidade pela criação de uma criança especial. Mas, mantivemos nossa decisão. Tudo que eu queria naquele momento era ser chamado de pai”, relembra. O militar explica que os portadores da síndrome precisam de um acompanhamento multidisciplinar que estimule o desenvolvimento de sua capacidade cognitiva. Danilo faz aulas de capoeira, natação, equoterapia e é acompanhado por uma fonoaudióloga. O suboficial e a esposa, Karla dos Santos Nobre, continuam na fila de adoção em busca de uma irmã para o filho, que tenha entre seis e dez anos. Essa faixa etária é pouco procurada pelas famílias brasileiras. Segundo da-
FOTOS : S1 LUCAS MARCO / GIA-SJ
Conheça histórias de militares que se entregaram a este gesto de amor
dos do CNJ, 87% das crianças que aguardam por adoção têm mais de 5 anos. O militar foi selecionado para o Curso de Formação de Oficiais (CFO 2015), e deve aguardar a nova patente, em dezembro, para retomar o processo. “Se alguém tem vontade de adotar e ainda não o fez está perdendo seu tempo, pois ter o Danilo como filho foi a melhor coisa que nos aconteceu. Ter um filho de coração é tão natural que nem lembramos que nós não somos unidos pelo sangue, mas pelo amor”, diz o suboficial.
“Fomos colocados como primeiros da fila por não determinarmos sexo, cor e idade das crianças” A separação de irmãos durante um processo adotivo deve ser evitada, segundo a legislação, devido aos traumas emocionais que estão envolvidos. O irmão, muitas vezes, é a única referência familiar da criança. Na prática,
Suboficial Robson, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), brinca com o filho Danilo
porém, a regra da manutenção do laço não é absoluta. O Sargento David Gomes da Silva, do Esquadrão Guardião (2º/6º GAV), adotou um casal de irmãos e, mais tarde, trigêmeas. O militar conta que ele e a esposa, Cleonilde Silva da Silva, sempre tiveram planos de se tornarem pais adotivos. O sonho se concretizou há doze anos com os irmãos Maria Raquel e David Filho. Logo depois, vieram as trigêmeas Maria Vitória, Ana Rebeca e Maria Ester, com dez anos. Segundo ele, a maior dificuldade da adoção é o preconceito alimentado pela
família e amigos do casal. “Adoção não se trata de pegar uma criança para criar, mas é um outro tipo de parto, que nos dá o privilégio de sermos pais”, diz o sargento. O casal desconhecia os trâmites burocráticos da adoção. Após a entrevista com a assistente social responsável, o militar e a esposa passaram para o primeiro lugar da fila. “A maioria dos nossos antecessores era criteriosa quanto ao sexo, cor e idade dos futuros filhos, e nós fomos simples e puros em nossas respostas, sem exigências, apenas com o intuito de nos tornarmos pais”, declara o Sargento David.
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eu pai era militar e no dia do meu aniversário ele participava dos desfiles em comemoração à Semana da Pátria em Porto Alegre. Isso me deixava eufórico. Quando passavam os aviões e a tropa da FAB eu me imaginava vestindo a farda azul”, conta o Cabo Vladimir Eisenmann. Dividir a data do aniversário com um dia tão marcante para o País se tornou uma rotina para o militar de 42 anos. Do período escolar, ele se recorda que setembro era marcado por comemorações e desfiles. Tudo envolvia patriotismo. Marchar e cantar o Hino Nacional, sem perder a postura, também fazia parte das brincadeiras da infância. Em 1992, ele conseguiu realizar seu grande sonho: se tornar militar, resultado da influência de casa. “Era meu desejo de menino e pude desfilar com a farda que tanto me encantava. A partir do primeiro desfile, sempre era voluntário para os próximos
eventos, mesmo no meu dia”, comemora. Atualmente, servindo no Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V), em Canoas (RS), o Cabo Vladimir continua participando das comemorações do Dia da Independência e demonstra toda a sua satisfação e empenho. “Sempre que desfilo, sinto um orgulho imenso em vestir esta farda. Procuro dar o melhor de mim e amo minha profissão”. Parabéns pra você “As cores verde e amarela são como se fossem minhas, todo Brasil fica assim no dia do meu aniversário”. O sentimento é do Tenente José Henrique Bachiega Martins, dentista da Base Aérea de Salvador (BASV). Desde a época da escola, ele participava dos desfiles, seja marchando, na fanfarra ou no pelotão de bicicletas. O oficial, que já participou de oito desfiles no Dia da Independência, afirma que a data tem um sentido especial.
“Todo ano quando entramos em forma para o desfile, a banda de música toca ‘Parabéns’ especialmente pra mim. É muito emocionante”, diz. Maternidade ou desfile? O Tenente Engenheiro de Computação Saulo Brazão dos Santos Pessoa, do Esquadrão Orungan (1°/7° GAV) também comemora aniversário na mesma data. “Brinco que já nasci dificultando para meu pai. Ele é militar da FAB e, naquele feriado de 1984, por causa do meu nascimento, não pôde desfilar”, conta. Apesar da brincadeira, ele diz que 7 de setembro é muito especial: “Tenho muito orgulho e prazer em vestir o macacão de voo para desfilar nesse dia”, conclui o tenente. Independência Em 7 de setembro de 1822, o Brasil passava por um momento que seria lembrado ao longo de toda a sua história: o Dia da Independência. A partir dessa data, o País deixou de ser uma colônia de Portugal. A
FOTOS : SCS / BASV
O Sete de Setembro para quem nasceu no Dia da Independência
FOTO : V COMAR
PATRIOTISMO 1
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1. Cabo Vladimir Eisenmann 2. Ten José Henrique B. Martins 3. Tenente Saulo Brazão S. Pessoa, na primeira fileira com boné azul.
proclamação foi feita por Dom Pedro I às margens do riacho do Ipiranga em São Paulo (SP). Com isso, o Brasil
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passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.
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OPERACIONAL
agosto, mas este tipo de ação não tem previsão de acabar. A Força Aérea Brasileira, em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), atua na inspeção de aeródromos. Foram realizadas mais de 60 abordagens, 24 notificações, nove interdições e a apreensão de uma aeronave irregular em Porto Velho (RO). Também são desenvolvidas ações de defesa aérea, vigilância e controle do espaço aéreo, transporte aéreo logístico, além de envolvimento
em ações cívico-sociais. A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) trabalha na produção de informações que auxiliam no planejamento e execução das ações táticas e repressivas. O trabalho, em cooperação com a Anac e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), já resultou na detecção de cerca de 200 pistas de pouso em propriedades particulares e áreas de preservação ambiental nas regiões de fronteira.
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FOTO : 3S BATISTA / CECOMSAER
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ais de quatro toneladas de maconha e 65 toneladas de gêneros alimentícios sem procedência. Esse é o resultado da Operação Ágata 9, responsável pelo combate do tráfico de drogas e o contrabando em 4.045 quilômetros ao longo da fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai. A venda de materiais proibidos e o descaminho de mercadorias, sem o pagamento de tributos, estão avaliados em cerca de R$ 700 mil. A Ágata 9 se estendeu pelo mês de
“Os objetivos da Força Aérea Brasileira são realizar a Defesa Aeroespacial do território nacional e apoiar o Comando da Área de Operações, a fim de contribuir para a redução das ações do crime organizado e práticas ilícitas nas regiões de faixa de fronteira”, afirma o Major-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, Comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Trabalho O trabalho, que envolve unidades governamentais e as Forças Armadas, é responsável por 42.509 inspeções, vistorias
e revistas em postos de bloqueio e controle de estradas distribuídos entre Rondônia e o Paraná, na faixa de fronteira destes estados. Ainda foram realizadas 709 patrulhas fluviais, motorizadas ou a pé. Nesta edição, o aparato militar atua em 166 municípios indo de Vista Alegre do Abunã (RO) à Foz do Iguaçu (PR), envolvendo 5.310 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e 255 profissionais de agências federais e órgãos públicos estaduais e municipais. Ao todo, 46 instituições federais, estaduais e municipais participam da Ágata 9.
ACISO Maranhão
entenas de pessoas da comunidade do Peru, povoado a 14 quilômetros do município de Alcântara (MA), receberam diversos atendimentos durante a Ação Cívico-Social (ACISO), no mês de abril. Profissionais das áreas de enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, odontologia, psicologia e serviço social do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) prestaram atendimento à população da região. A comunidade do Peru, que possui uma população
total estimada em 2.894 habitantes, foi construída nas imediações do CLA por ocasião da implantação da organização militar da FAB, responsável pelo lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais, em meados da década de 80. FOTO : 1S JOHNSON / CECOMSAER
FAB participa de operação contra crimes na fronteira do Brasil
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EXPEDIÇÃO YANOMAMI
Aeronaves da FAB apoiam ação de médicos na Amazônia Força Aérea Brasileira (FAB) apoiou com três aeronaves e 40 profissionais a Expedição Yanomami. A missão da organização sem fins lucrativos “Expedicionários da Saúde” teve o objetivo de levar atendimento médico especializado e cirurgias de pequena complexidade a índios da etnia yanomami. A ação durou uma semana e foram realizadas 237 cirurgias e mais de 1700 atendimentos. Os indígenas atendidos estão espalhados por cerca de 30 aldeias localizadas no Amazonas, na área da “Cabeça do Cachorro“ , próxima à fronteira com a Venezuela. Ameia Yanomami foi uma das pacientes. Ela estava com uma hérnia abdominal avançada e precisou ser transportada com urgência. Após o procedimento cirúrgico, a índia passa bem. “Eu estava sentindo muita dor. Agora estou melhor”, afirmou. Um hospital de campanha foi montado em Maturacá, cerca de 800 km de Manaus (AM), no meio da selva amazônica. O cargueiro C-105 do Esquadrão Arara (1º/9º GAV), sediado na capital amazonense, auxiliou no transporte da estrutura do centro cirúrgico móvel da organização não governamental. Foram levadas 15 toneladas de carga de Manaus até o local dos atendimentos. De acordo com a coordenadora geral da ONG, Márcia Abdalah, esse apoio da FAB não é novidade. “É uma parceria bem antiga. Desde 2005 contamos com o apoio logístico da Força Aérea que é fundamental nas nossas expedições”, ressaltou.
Anjo do helicóptero
Há quatro anos no Esquadrão Harpia, o Sargento Leandro da Cruz Barbosa tem certeza de ter escolhido a profissão certa. “Após sair da Escola de Especialistas, eu vim para o esquadrão Harpia porque sabia que ele apoiava esse tipo de missão na Amazônia. Aqui eu me sinto útil e fazendo a diferença”, ressaltou o militar ,que também participou
da Expedição Yanomami. Mecânico de aeronaves, ele afirma que, além de fazer a manutenção, é preciso auxiliar o piloto em voo. “Nós ajudamos durante a aproximação final. Às vezes é uma área que não é possível enxergar e nós passamos as coordenadas para ele”, explica. Devido às condições geográficas na Amazônia, o pouso acontece em locais irregulares, como areais, campos de futebol e áreas próximas a construções de palha. “Aqui o acesso é bem crítico. Mas, é durante esse tipo de missão que tenho certeza que escolhi a unidade certa. O esquadrão certo. Eu me sinto muito realizado”, finalizou
Resgate na selva Já a equipe médica, composta por mais de 40 profissionais de saúde, praticamente cruzou o Brasil na aeronave C-99, do Esquadrão Condor (1º/2º GT), sediado no Rio de Janeiro (RJ). Eles partiram de Campinas (SP) com destino à região norte do País. “Conseguimos interligar o sudeste com a região norte, aproximando a população do Brasil”, destacou um dos pilotos da aeronave, Tenente Antonio Roberto Costa. O presidente da organização, Ricardo Afonso Ferreira, fez uma avaliação do trabalho. “Acho que o que fica para todos é uma satisfação de ter podido ajudar. De ter podido viver essa semana de uma maneira solidária. Não
só junto aos pacientes, mas entre nós mesmos. Mostrar que é possível ter um mundo diferente” ressaltou. Transporte de índios O helicóptero Black Hawk do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV) realizou uma ponte aérea entre as aldeias mais distantes e o local dos atendimentos. A aeronave transportou mais de 200 índios de três comunidades. O transporte de passageiros é fundamental para esse tipo de missão na Amazônia. “O helicóptero consegue levar um quantitativo de índios maior do que outras aeronaves. Isso facilita muito o trabalho”, explica uma das médicas da ONG, Déa Teresa Torres.
A FAB resgatou, durante a expedição, uma criança indígena vítima de acidente com uma roçadeira na tribo Marauiá. A pequena Maria Ivani Yanomami, nove anos, teve três dedos da mão direita comprometidos e precisou ser resgatada com urgência para evitar uma infecção. O helicóptero pousou na aldeia e levou a criança com o acompanhante para receber atendimento dos Expedicionários da Saúde. A paciente fez uma cirurgia e passa bem. “Para mim é uma grande satisfação poder ajudar outras pessoas”, declarou o Tenente José Ivan Pedroza, da FAB, um dos integrantes da tripulação do helicóptero. Ele precisou levar a menina nos
FOTO : CB V. SANTOS / CECOMSAER
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FOTO : CB V. SANTOS / CECOMSAER
Foram realizadas mais de 200 cirurgias em índios da etnia yanomami na fronteira com a Venezuela
braços até o atendimento médico. Segundo o cirurgião plástico Fábio Paganini, a ajuda do Black Hawk e a rapidez do resgate foram fundamentais. “Ter tido o pronto atendimento foi importante porque nós conseguimos preservar parte do dedo, o que vai manter a função da mão. Além de termos prevenido infecção”, explicou.
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JOGOS MUNDIAIS MILITARES
Atletas da FAB brigam por pódio nos Jogos Mundiais Militares na Coreia
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stou vivendo uma boa fase. Está tudo tranquilo na parte física e emocional. Nós temos uma equipe muito forte. Acredito termos grandes chances de brigar por medalhas”. É com esta disposição que o Coronel Julio Almeida desembarca na República da Coreia do Sul para disputar a 6ª Edição dos Jogos Mundiais Militares (JMM). A competição ocorre entre os dias 2 e 11 de outubro e deve reunir mais de sete mil atletas de 110 países. A delegação brasileira será composta por 417 pessoas, incluindo comissão técnica. No mundial, o Brasil será representado por 285 atletas, sendo 175 homens e 110 mulheres. A Força Aérea Brasileira (FAB) participa com um plantel de 78 integrantes em 14 esportes. O Coronel Julio Almeida é uma das grandes esperanças da FAB no Mundial. Medalha de Ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, no mês de julho, na modalidade pistola de ar 50 metros, o militar enfrenta uma rotina diária de treinamento envolvendo de quatro a cinco horas só de estande de tiro. Ele participa nas modalidades de pistola Fogo Central e Rápido Militar. Para o Coronel Julio, Turquia, França, Ucrânia, além dos donos da casa, a Coreia, estão entre os fortes adversários na competição. Mas um, em especial, chama a atenção. “Os chineses são grandes favoritos, pois possuem uma boa estrutura de treinamentos além de serem muito competitivos”, explica. A abertura dos Jogos será realizada no dia 2 de outubro,
FOTOS : 3S BATISTA / CECOMSAER
Evento esportivo reunirá mais de sete mil competidores de 110 países
Cadete Ariel Kaczmark, Sargento Clemilda Fernandes e Coronel Julio Almeida fazem parte do time da FAB nos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul. (no sentido horário)
mas as partidas de futebol começarão no dia 30 de setembro. Os atletas brasileiros participam da disputa nas 24 modalidades da competição: atletismo, boxe, basquete, ciclismo, futebol, golfe, handebol, judô, maratona, pentatlo moderno, pentatlo naval, pentatlo militar, pentatlo aeronáutico, orientação, natação, triatlo, vôlei, lutas associadas, taekwondo, tiro com arco, esgrima, paraquedismo, vela e tiro esportivo. A maioria dos atletas militares faz parte da elite do esporte brasileiro e, desde 2008,
do Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas, uma união de esforços entre os ministérios da Defesa e do Esporte. O Major-Brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, Diretor do Departamento do Desporto Militar (DDM) do Ministério da Defesa, aponta as vantagens proporcionadas pelo PAAR aos atletas. “Ao ser incorporado pela lei de serviço militar, o atleta tem uma profissão durante oito anos. Se porventura se lesionar, terá todo um sistema de saúde para cuidar dele. Fora isso, disponibiliza-
mos nossos centros esportivos com toda a infraestrutura para atender às comissões desportivas da Marinha, Exército e Aeronáutica. São profissionais, laboratórios e uma estrutura hospitalar voltada para o desporto”, explica o Major-Brigadeiro Amaral. Atualmente o PAAR conta com 708 atletas, sendo 541 temporários e 167 de carreira. A Marinha do Brasil possui 222 atletas; o Exército Brasileiro, 275 e a Aeronáutica, 211. “No Time Brasil das Olimpíadas de Londres (2012), tínhamos 57 atletas militares. Neste Pan-Americano do Canadá computamos 123. Eles foram responsáveis por 48% das medalhas conquistadas, ou seja, 67 das 141 obtidas pelo País. O programa amadureceu positivamente e a ideia é sua continuidade após o ciclo olímpico de 2016”, explica o diretor do DDM, Major-Brigadeiro Amaral. O Sargento Ronald Odair Oliveira Julião é um desses atletas de alto ren-
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dimento. Medalha de prata no Pan de Toronto, ele também é umas das promessas no Mundial Militar no lançamento do disco. “Os Jogos Militares estão dentro das minhas prioridades. Estamos treinando para essa competição da mesma forma como fizemos para a disputa do Pan-Americano”, ressalta o Sargento Julião. Esta será a primeira participação dele nos Jogos Militares. O militar sabe dos difíceis adversários. “Devo encontrar atletas muito fortes como os alemães, russos
e poloneses, mas vou brigar por medalha”, analisa. Incorporado em 2015 à FAB, o Sargento Julião ressalta os benefícios de ser um atleta de alto rendimento. “Ajuda bastante, pois, no meu caso, preciso de uma dieta balanceada, entre suplementos e proteínas, isso tem um custo alto. Fora as viagens para competição e treinamento. Com o auxílio do programa, tenho mais tranquilidade e foco para pensar exclusivamente no esporte”, complementa. Retrospecto O Brasil participa dos Jogos Mundiais Militares desde
a primeira edição, realizada em 1995, na Itália. Organizado a cada quatro anos, eles antecedem em um ano os Jogos Olímpicos. A Rússia é a grande campeã dos Jogos Mundiais Militares. Obteve a primeira colocação nas quatro primeiras edições, nos anos de 95, 99, 2003 e 2007. Em 2011, essa hegemonia foi quebrada pelo Brasil, com a conquista da primeira colocação, perfazendo um total de 114 medalhas. Foram 45 de ouro, 33 de prata e 36 de bronze. O evento, realizado no Rio de Janeiro, reuniu cerca de 4,2 mil atletas de 114 países.
FOTO : 1S REZENDE / CECOMSAER
FOTO : 3S BATISTA / CECOMSAER
FOTO : CB FEITOSA / CECOMSAER FOTO : 1T ENILTON / CECOMSAER
MODALIDADES
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MAPA DAS CIDADES-SEDE
COREIA DO SUL MUNGYEONG-SI YECHEON-GUN
YEONGJU-SI
ANDONG-SI
SANGJU-SI POHANG-SI GIMCHEON-SI
YEONGCHEON-SI DAEGU
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PARA-SAR
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onquistar o famoso coturno marrom não é tarefa fácil. Requer muito esforço, garra e força de vontade, principalmente para uma mulher. A Sargento Ágatha Brenda Rodrigues Lima, da Base Aérea de Campo Grande (MS), superou todos os desafios e conquistou o brevê de paraquedista. Em julho, ela foi a única a realizar o Curso de Paraquedismo Militar da Aeronáutica, num universo de 31 homens. Todo treinamento foi realizado pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), o PARA-SAR, em Campo Grande. Foi uma rotina de intensos exercícios físicos e instruções. Ágatha superou todas as dificuldades físicas e só pensava que o esforço valeria a pena. “Na fase dos exercícios eu sentia muitas dores. Achava
pretende fazer o curso de resgate para poder salvar vidas usando o paraquedismo. Saiba Mais O Curso de Paraquedismo Militar da Aeronáutica é realizado a cada dois anos e dividido em duas fases. A primeira é dedicada aos exercícios para condicionamento físico e a segunda consiste no treinamento das técnicas de salto, como a saída da aeronave e chegada ao solo. Os alunos também têm instruções para as fases noturna e na água. Ao final, os militares realizam saltos semiautomáticos, em que o sistema de acionamento do paraquedas é conectado a um gancho na aeronave, proporcionando lançamentos em altitudes mais baixas. Num deles, inclusive, o militar é equipado com mochila e armamento.
que não ia aguentar, mas em momento algum eu pensei em desistir. Os colegas do curso sempre me apoiaram e me deram força para que não desistisse. É uma realização profissional muito grande”. Após se equipar e estar pronta, na porta da aeronave, para realizar o primeiro dos seis saltos, a militar relata o momento como a melhor sensação que teve. “Valeu a pena ter passado por tantos obstáculos e ter vencido todos. Quando o paraquedas abriu senti uma paz interior e uma felicidade sem fim. Chorei muito!”, afirma. Apesar de ser da área administrativa, a militar sempre quis atuar operacionalmente e a oportunidade de realizar o curso foi a primeira de muitas que ela ainda quer exercer. Ela
FOTOS : CAP VALCHIR / PARA-SAR
O desafio de ser uma mulher paraquedista
Rotina intensa, esforço físico e muita superação fizeram parte do curso pelo qual a sargento passou
Um voo pela vida Esquadrão Guará transporta coração para transplante em Brasília
“N
ão há como expressar a satisfação quando ajudamos a salvar uma vida”. Com essas palavras, o Tenente Vitor Freitas, piloto da aeronave Learjet U-35 do Esquadrão Guará (6º ETA), sintetiza o sentimento de fazer parte de uma missão de transporte de órgão no início do mês de agosto. A aeronave decolou da Base Aérea de Brasília (BABR) com destino a Joinville (SC). A bordo estava uma equipe do Instituto de Cardiologia de Brasília encarregada da captação de um coração para ser transplantado em um
homem de 42 anos, morador de Luziânia (GO). A missão, coordenada pelo Salvaero Curitiba - unidade da Aeronáutica responsável por missões de busca e salvamento na região Sul - era bastante delicada. O tempo de isquemia do coração, ou seja, falha na circulação sanguínea por obstrução, é de no máximo quatro horas. Por isso, minutos significavam a diferença entre o sucesso ou não da operação. Foram realizadas, então, coordenações com os centros de controle de tráfego aéreo e o Salvaero para a missão ser bem sucedida.
FOTO : CB FEITOSA / CECOMSAER
AJUDA HUMANITÁRIA
Órgão foi captado em Joinville (SC)
“Decolamos de Brasília com a prioridade prevista dentro das regras de tráfego aéreo para que pudéssemos chegar ao destino com maior rapidez e segurança. Com isso conseguimos ganhar em torno de quinze a vinte minutos tanto na ida quanto na volta”, explica o Tenente Freitas. De acordo com o Tenente Lucas Ferreira Rosa, do Salvaero Curitiba, que coordenou
o apoio aéreo, em função do tempo restrito para o deslocamento do órgão, a missão de transporte de órgãos é uma operação muito sensível. “É necessário prontidão, agilidade e operacionalidade de todos os elos envolvidos nos apoios aéreos e terrestres da missão”, explica. A enfermeira Karine Lustosa Araújo Melo acompanhou a captação do órgão e
destacou a importância da sinergia entre as diferentes instituições para a realização com sucesso do transplante. “Para a gente fazer esse procedimento é necessário sempre um trabalho conjunto. Se não fosse a equipe de aviação, por exemplo, isso não seria possível”, ressalta. Até o início do mês de agosto, o Esquadrão Guará já tinha realizado dez missões de transporte de órgãos. Em 2013, a Força Aérea Brasileira recebeu o prêmio Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos. A homenagem foi um reconhecimento pelo apoio às centrais de captação distribuídas pelo Brasil e pelo esforço logístico aéreo para acessar localidades de difícil acesso, como a região amazônica por exemplo.
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SEU DINHEIRO Por que ficamos endividados?
Tecnologia aliada à saúde financeira Aplicativos e conteúdo online auxiliam na gestão das finanças pessoais
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esquisas revelam que as pessoas superestimam os salários em 7%. Isso mesmo! Elas acreditam que recebem mais do que realmente é depositado na conta ao final do mês. Consequentemente, elas gastam mais do que poderiam. Essa falta de conhecimento da realidade financeira é um dos fatores que levam ao endividamento. Gasta-se muito tempo para lançar as contas em planilhas. Mas com a tecnologia disponível, isso não é mais desculpa. Além de softwares e planilhas simplificadas, existem aplicativos que ajudam a lançar receitas e despesas, trazem lembrete de vencimento das contas, informam parcelamento de dívidas, geram gráficos e até propõem planejamento das finanças pessoais. A calculadora do cidadão,
disponível no site do Banco educação, saúde) devem Central do Brasil, ajuda a fa- corresponder a 50% do sazer cálculos financeiros sim- lário. A meta para investiples e cotidianos. Há também mento ideal é 15%, valor o curso online gratuito de que deve ser poupado para gestão de finanças pessoais, formar uma reserva de três a disponível no site seis salários, com o objetivo cidadaniafinanceira. bcb.gov.br, com o Como empregar a renda objetivo de ajudar o cidadão a conhecer Cinema, Bares e bem a realidade do restaurantes, Viagens, próprio bolso, usar Academia, Salão de o dinheiro de forma beleza consciente e otimizar gastos. Como empregar a renda O G u i a B o l s o, site de controle de finanças pessoais, sugere uma divisão da renda mensal em três partes. É a regra do 50/ 15/ 35. Os gastos essenciais Investimentos e (moradia, alimenprevidência privada tação, transporte,
de cobrir despesas com situações imprevistas. Já os 35% restantes devem ser destinados a atender ao estilo de vida (lazer, cuidados com o corpo, aprimoramento profissional e beleza).
35%
Moradia, Água, Energia, Telefone, Transporte, Alimentaçào, Saúde
50%
Gastos essenciais
15% Fonte:Guia Bolso
Por uma série de fatores. O principal é o desconhecimento sobre as próprias finanças. Ignorar a realidade do próprio bolso facilita assumir compromissos que não serão honrados. Além disso, atualmente há variedade de linhas de crédito, sofisticação dos serviços bancários e a digitalização dos pagamentos (cartão de crédito, transferências online, etc). “A economia comportamental mostra que não fomos preparados psicologicamente para o dinheiro virtual, nem para contas de valores pequenos. Por isso passamos o cartão de crédito várias vezes e estimamos o gasto. Quando vem a fatura, o valor é sempre maior”, declara Thiago Alvarez, sócio e fundador do Guia Bolso. Acesse: www.guiabolso.com.br para saber como funciona e quais os critérios de segurança.
FOTO : 3S BATISTA / CECOMSAER
GESTÃO Comando da Aeronáutica busca integrar e padronizar processos
SISCONIAER: tecnologia a serviço da auditoria interna
Mais de 100 militares da Aeronáutica participaram, em julho, do Curso de Gestão Integrada, promovido pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER). Vindos de unidades operacionais e de apoio distribuídas por todo o País, os participantes debateram temas como gestão de resultados e de projetos. De acordo com o Vice-Chefe do EMAER, Major-Brigadeiro Mário Luis Jordão, o curso faz parte da prepara-
Para otimizar o registro e a supervisão das atividades relacionadas aos trabalhos de auditoria no Comando da Aeronáutica (COMAER), o Centro de Controle Interno da Aeronáutica (CENCIAR) implementou há um ano o Sistema de Controle Interno da Aeronáutica. Desde então, já contabilizou mais de 30 auditorias e deve realizar mais 11 até o final desse ano. Segundo o Chefe da
ção da Aeronáutica para, até o fim do ano, lançar o escritório de processos, que vai coordenar trabalhos com os demais órgãos setoriais. “O objetivo de tudo isso é aprimorar a gestão do Comando da Aeronáutica”, diz. “É muito importante para padronização de conhecimentos”, afirma o Coronel César Guimarães, chefe do Centro de Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR), um dos participantes do evento.
Divisão de Metodologia e Normas, Tenente-Coronel Luiz Augusto de Moura Magalhães, o diferencial do sistema é que os pontos observados vão para um banco de dados e podem ser divulgados de forma sistematizada. “É uma gestão de conhecimentos, em que podemos enviar recomendações para todas as organizações e não apenas para aquela em que foi verificada uma incongruência”, explica.
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OPERACIONAL
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Esquadrão Mangrulho (4°/1° GCC) tem agora uma nova tecnologia para suas missões de apoio às atividades aéreas. O Grupo de Comunicações e Controle, sediado na Base Aérea de Santa Maria (BASM), iniciou os exercícios com um radar TPS-B34 modernizado. O equipamento, originalmente empregado na Amazônia, recebeu atualizações no processador de dados e no sistema de refrigeração da antena. As mudanças de hardware e de software vão aumentar as capacidades em um ambiente de guerra eletrônica. “Essa capacidade de guerra eletrônica é a mesma que os Estados Unidos têm”, ressalta o Comandante do Esquadrão Mangrulho, Major Luiz Fernando Ferraz. O radar agora tem maior capacidade de se defender de ataques eletrônicos, isto é, o equipamento poderá localizar aeronaves
mesmo se elas utilizarem táticas de guerra eletrônica, como emissões eletromagnéticas para “cegar” a antena. “Houve uma grande dedicação pessoal dos nossos militares. Estamos participando de aulas em conjunto com o Esquadrão Centauro (3°/10° GAV) e temos feito cursos para adquirir conhecimento”, explica o Major Ferraz. Além do novo radar, a unidade também recebeu um simulador de guerra eletrônica. Iniciado em outubro de 2014, o processo de modernização envolverá seis radares e será finalizado em 30 meses. O investimento é de 18,5 milhões de dólares, pagos à empresa norte-americana Lockheed Martin. Por outro lado, a companhia terá que desenvolver 12 projetos de compensações (offset) para a indústria nacional e o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
Com uma antena de 45 metros quadrados que gira entre 6 e 12 vezes por minuto, os radares TPS-B34 têm alcance de 470 quilômetros. O conjunto que envolve a antena, o sistema mecânico, a estação de controle e equipamentos eletrônicos de apoio, pode ser transportado a bordo de aeronaves. Interceptação a baixa altura O primeiro controle de interceptação com o radar TPS-B34B modernizado foi realizado no dia 25 de junho pelo Esquadrão Mangrulho. Um C-98 Caravan da Base Aérea de Santa Maria, proveniente de Cacequi (RS), foi interceptado por um H-60 Black Hawk, do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), quando assumia uma rota em direção à Base. Após ser vetorado pelo controle de solo até a aeronave a ser interceptada, o H-60 realizou as medidas de policiamento do espaço aéreo de re-
conhecimento a distância, interrogação, mudança de rota e pouso obrigatório. Em solo, militares do Esquadrão Mangrulho puderam comparar o desempenho do novo radar com os dados repassados pelo Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (CINDACTA 2), de Curitiba (PR). Ainda em fase de homologação, o radar impressionou a equipe de solo. “Uma interceptação com helicóptero geralmente é difícil de detectar a baixa altura. Com esse radar, melhora a detecção e o acompanhamento dos alvos”, explica o Major Ferraz. Segundo ele, a unidade, que também opera equipamentos como datalink e telesat, está preparada para se deslocar e cumprir suas missões em qualquer parte do País.
FOTO: 4º/1º GCC
Nova tecnologia é usada em radares de defesa aérea
Radares preparados e posicionados para defesa aéreaa
PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO
Nível de consciência situacional dos pilotos
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estado de alerta que temos do contexto imediato e da rotina de voo é chamado pelos pilotos de Consciência Situacional. Quanto mais o piloto tem noção de como está o ambiente à sua volta, maior é a sua Consciência Situacional. Este cenário inclui a posição espacial atual, a trajetória da aeronave e a evolução de fatos que possam afetar as circunstâncias, posteriormente. Na literatura, a Consciência Situacional baseia-se em três conceitos: percepção,
compreensão e projeção. Nesse sentido, temos a percepção dos elementos ambientais, no que diz respeito ao tempo ou espaço; a compreensão do seu significado; e a projeção do seu estado, depois que alguma variável tenha mudado, tal como o tempo ou um evento predeterminado. Num espaço aéreo dentro de um raio de 27 milhas (50 km do aeródromo), atua o Serviço de Informação de Voo do Aeródromo ou Aerodrome Flight Information Ser-
vice (AFIS), também conhecido como informação-rádio. Serve como auxílio aos pilotos com informações sobre posicionamento de aeronaves, repassando dados que preservem a segurança nas operações, como as condições do aeródromo e outros tráfegos conhecidos. Nesse sentido, não cabe ao AFIS sugerir manobras ou estabelecer o fluxo do tráfego aéreo. A diferença para os aeronavegantes entre o AFIS e o controle de tráfego aéreo é que o primeiro emite informações e, o segundo, efetua o controle, pois tem a prerrogativa de dar autorizações para o tráfego
aéreo, além de poder repassar informações semelhantes às emitidas pelo AFIS. No contexto de voo em área de AFIS, o piloto deve discernir que a responsabilidade de separação entre as aeronaves não pode ser atribuída ao operador da informação-rádio, contudo somente entre os pilotos. Isso posto, faz-se necessário destacar a percepção, a iniciativa e a proação das tripulações envolvidas, podendo-se lançar mão das seguintes dicas: - estar na frequência correta para uso da informação-rádio, divulgada pelo ROTAER; - manter escuta perma-
nente nesta frequência, estando em solo ou em voo, a fim de conhecer os tráfegos em evolução e se fazer conhecido; - informar a sua posição no aeródromo, no circuito do tráfego e nas fases de procedimentos; coordenar, precisamente, as manobras e altitudes, a fim de que não haja riscos para as operações; e realizar manobras sempre após as necessárias coordenações, pois não estão sujeitas às autorizações da torre de controle do espaço aéreo local. O piloto deve, então, estar atento durante o voo. (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
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Quem desenvolve os cenários de simuladores de voo? Equipe do Notaer explica como é feito o trabalho no CCA-SJ
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FOTO : TEN LUISA / CCA-SJ
eitor assíduo do NOTAER e do site da FAB, o Sargento Pedro dos Santos Alves é tido pelos colegas do Centro de Computação de Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-SJ) como uma “enciclopédia” da instituição. “Pouca gente sabe o que fazemos aqui”, explicou. Por isso, é dele a sugestão desta pauta: como são desenvolvidos os cenários virtuais da localidade onde estão instalados os diferentes simuladores de voo das aeronaves empregadas pela FAB. A ferramenta permite manter a atividade
operacional, especialmente, no treinamento de emergências em voo, e ainda reduz o custo de operação. Quem desenvolve os cenários tridimensionais de simuladores de voo é um grupo de 11 profissionais do CCA-SJ, especialistas nas áreas de eletrônica, informática, análise de sistemas, engenharia de computação e aviação. Com 18 anos de FAB e há sete na unidade, Sargento Pedro, especialista em cartografia, exerce a função de modelador 3D. O militar é o responsável por construir objetos, como aviões e edificações, que conferem realismo aos cenários visuais, e completa o time da Subdivisão de Simuladores. “Nosso trabalho é possibilitar que o piloto treine em um voo virtual o mais próximo do real”, explica o sargento. Com a instalação do cenário no Esquadrão Joker (2º/5º GAV), em Natal, em 2006, foi possível realocar
cerca de 400 horas de voo do treinamento básico. Neste momento, a equipe trabalha no desenvolvimento do cenário de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, que vai auxiliar na ambientação dos pilotos na aeronave de caça F-5M. A área virtual em construção está na fase de levantamento aerofotográfico que envolve os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O processo inicia com a definição dos requisitos pela unidade aérea, desde a pista de pouso até detalhes como hidrografia e malha viária. Em algumas ocasiões, as linhas de transmissão de energia elétrica também precisam ser mapeadas para servirem de referência visual. O segundo passo é o levantamento aerofotográfico. Para a construção do relevo, a equipe conta com dados numéricos de elevação cobertos por imagens de satélite. Quando necessário, também é construído o cená-
FOTO : 1S JOHNSON / CECOMSAER
SUGESTÃO DO LEITOR
rio radar que auxilia no treinamento de uso do dispositivo. É preciso quase um ano de trabalho para ser finalizado. O trabalho dos profissionais também envolve a configuração dos auxílios à navegação, como o ILS (Instrument Landing System). Histórico O grupo já desenvolveu outros cinco cenários empregados nos simuladores do A-29 Super Tucano das uni-
dades aéreas localizadas em Natal (RN), Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), além da área de mais de 400 mil km2 do eixo Rio-São Paulo. O grupo também estuda a interligação dos simuladores usando o padrão High Level Architecture, que vai permitir, no futuro, ampliar a interoperabilidade entre as Forças Armadas e interligar simuladores em diferentes localidades.
Participe você também! Envie-nos sugestão de pauta sobre a sua unidade: notaer@fab.mil.br
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NO PADRÃO
COMUNICAÇÃO
FORÇA AÉREA BLOG está de cara nova!
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Força Aérea Blog está de cara nova. Mais dinâmico, amigável e rápido, o blog oficial da FAB entra agora em uma outra fase e investe ainda mais no relacionamento com o público interno e externo da Força. A ideia do canal é promover um espaço diferenciado das redes sociais e das mídias mais tradicionais, como o portal www.fab.mil.br. Na plataforma, o público pode encontrar, de maneira leve e informal, um universo de informações sobre a Força Aérea Brasileira. É a melhor maneira de descobrir e entender a FAB – seja o internauta militar com muitos anos de farda ou civil. Por lá, você sempre encontra algo que ainda não sabia. Com a atualização, o blog agora conta com uma estrutura mais organizada e de fácil
compreensão. A paginação foi melhorada e o processo de busca está mais eficiente. Além disso, o canal agora se adapta aos diversos tamanhos de tela. Não está perto do computador? Tenta no celular: forcaaereablog.aer.mil.br Fique Por Dentro - Entre os conteúdos abordados no Força Aérea Blog estão formas de ingresso, detalhes da carreira militar, rotina interna, aeronaves, história, curiosidades, organizações militares e até entretenimento. Enfim, um espaço para ver
conteúdo mais descontraído, curiosidades e bastidores. E o mais importante: postagens completas, com fotos, vídeos e informações exclusivas. Participe – Agora queremos saber de você! O blog é um ambiente opinativo. Para a Força Aérea, que escreve, e para os leitores, que perguntam, explicam, criticam e questionam as postagens. A participação é elemento fundamental para o sucesso do canal e esperamos sempre por sua contribuição. Passa lá!
É tempo de seca na maior parte do país, mas vamos nos preparar para a época de chuva? Não precisa mais correr para não se molhar quando estiver fardado. O RUMAER (inciso III do artigo 80) já prevê a utilização de guarda-chuva. Mas, atenção! Ele deve ser apenas na cor preta e não pode ser utilizado pelo militar em forma ou compondo equipe de serviço. Então, nada de pegar emprestado aquele guarda-chuva todo colorido. Providencie um “no padrão” e mostre que nem todo mundo que sai na chuva é para se molhar. Às vezes só estamos indo cumprir nossa missão!
DESAFIO FAB/NOTAER
A
Fanpage da Força Aérea Brasileira (FAB) no Facebook promoveu durante os meses de julho e agosto o Desafio FAB. A proposta era testar o conhecimento de quem acompanha a FAB na rede social com perguntas sobre diversos temas. O vencedor levou um kit engrenado para casa, com livros, pastas, revistas e outros materiais institucionais da FAB. Agora é a vez do nosso leitor do NOTAER participar... Mostre seu conhecimento de FAB mandando as respostas às perguntas abaixo para o e-mail notaer@fab.mil.br. As 10 primeiras pessoas que enviarem as repostas corretas ganharão um kit especial da FAB.
Confira algumas das perguntas: 1) Qual a aeronave empregada pelo Esquadrão Escorpião? 2) Em que cidade está localizado o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo Morro da Igreja? 3) Em que dia o avião B-25B da FAB atacou o submarino Barbarigo, da marinha italiana? 4) “Ser, Saber, Agir e Liderar (atitudes imprescindíveis ao exercício do oficialato)”. Esse é o lema de qual Escola da FAB? 5) Quanto tempo dura o Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica (CFS)? 6) Em qual cidade está localizado o 2º Comando Aéreo Regional? 7) Quem é o Patrono da Aviação de Caça Brasileira? 8) Quem é o Patrono da Aviação de Patrulha? 9) Qual o órgão do Comando da Aeronáutica responsável pelo controle do espaço aéreo sobre o território nacional e águas internacionais sob a responsabilidade do Brasil? 10) Em 1986, qual unidade da FAB tornou-se a terceira unidade não pertencente às Forças Armadas Americanas a receber a Presidential Unit Citation, comenda do governo dos Estados Unidos? Já notou que não está difícil, não é? Agora é só enviar!
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ENTRETENIMENTO
RESPOSTA DA EDIÇÃO ANTERIOR
CAÇA PALAVRAS Os 6º Jogos Mundiais MILITARES, que acontecem em Outubro na COREIA do Sul, irão reunir MILHARES de militares de todo mundo. Ao todo, serão disputadas 24 MODALIDADES esportivas em COMPETIÇÕES individuais e em equipe. Entre elas, estão: IATISMO, PENTATLO, Arco e Flecha, ATLETISMO, Basquete, BOXE, CICLISMO, Futebol, ESGRIMA, golfe, HANDEBOL, judô, maratona, ORIENTAÇÃO, PARAQUEDISMO, TIRO AO ALVO, natação, TAEKWONDO, TRIATLO, vôlei e LUTA LIVRE. Localize agora as palavras destacadas do texto.
Jogo dos seis erros
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CONSTRUINDO
O FUTURO Projetos Estratégicos da FAB
FORÇA AÉREA BRASILEIRA
A aquisição de 12 helicópteros AH-2 Sabre faz parte do Projeto AH-X, que prevê o cumprimento de missões associadas às Tarefas de Superioridade Aérea e Interdição. Com grande capacidade de fogo, a aeronave conta com um canhão de 23 mm capaz de disparar até três mil tiros em um minuto. Com peso de 12 toneladas, os helicópteros têm blindagens em partes essenciais, como o tanque de combustível. A cabine dos pilotos, além de blindada, também é vedada para o caso de contaminação química ou biológica.
FOTO : 1S JOHNSON / CECOMSAER