GAZETINHA 13
:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS -SÁBADO E DOMINGO, 02 e 03/03/13
Gazetinha DO OESTE
Mitos Brasileiros: Minas Gerais Fotos: Divulgação
Liziane Ricardo
liziane.ricardo@gazetaoeste.com.br
Olá criançada, na edição de hoje vamos dar continuidade ao tema da última semana, quando falamos de contos de fadas! E seguindo uma certa seqüência folclórica, o assunto de hoje são os mitos brasileiros e também os de nosso estado: Minas Gerais! Então, para a turminha entender tudo direitinho, vamos apresentar a história de Minas Gerias feita
Curupira
Mãe d’Água
pelo seu próprio nome. Minas é a região onde há montanhas com esmeraldas, rios repletos de diamantes, terras com ouro aflorando aos olhos dos visitantes. As cidades do nosso estado nasceram debaixo de muitas guerras e amparadas pelo ciclo do ouro e das pedras preciosas. Assim, para as Minas Gerais, correram as forças do Brasil colonial, pois era preciso defender estas tão cobiçadas terras. Galera, o folclore mineiro é,
portanto, um prolongamento enorme, assimilado com traços próprios, mas um prolongamento, do folclore paulista. Porém essa continuidade não é uma dependência completa dos mitos dos outros estados. E para a meninada entender melhor, assim são os mitos gerais europeus e indígenas, especialmente dos Tupis que foram levados e disseminados pelas bandeiras. Mas o trabalho de mineração trouxe outros elementos distantes que movimentaram a imaginação mineira. O ciclo do ouro, se confundiu com os “mitos do fogo” e estes com o boitatá. MITOS Deste modo, a “Mãe do Ouro” reuniu vestígios de outros mitos. Entre eles a Mãe d’Água, o Batatá, chamado em Minas Gerais, Batatal, Bitatá, como na Bahia é o Biatatá. Sacis-Pererês e Mãos-Peladas, assustam ao redor das casas. Fantasmas noturnos deixam as crianças em pânico. Monstros de todos os tamanhos se arrastam pelas montanhas, saindo das furnas sombrias, como o Minhocão, que sai do leito do rio São Francisco cavando passagens subterrâneas. O folclore do rio da Prata deixou migrar algumas de suas criações preferidas. Os negros, reunidos em multidão, deram um aspecto diferenciado aos seres fabulosos que se confundiam com a noite. Para os mineirinhos que não
Ciclo do Ouro
sabem, nosso Estado permite uma divisão, arbitrária e convencional, em seus mitos. A zona do São Francisco, a zona limítrofe, que é longa e complexa, com Goiás, a zona sul com as mil portas da influência fluminense e justamente uma das mais densamente povoadas, são os rumos que nortearam os estudiosos. Essas zonas não têm mitos peculiares, desta e daquela espécie, o que facilita uma determinante linha de sua origem. Os mitos gerais de origem européia são predominantes. A influência negra é muito mais sensível embora não caracterize
Lagoa do Rio Prata
a criação de nenhum ser sobrenatural. O Caapora, onipotente, perde sua importância para o Saci-Pererê, que não pertence a nenhum dos dois, foi exportado pelos nortistas. Os mitos secundários e locais são, na maioria, comuns a São Paulo. Outros são oriundos de Goiás e Mato Grosso. A HISTÓRIA DO CAIÇARA É um mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas. É um anão de cabelos verme-
lhos com pelo e dentes verdes. Como protetor das árvores e dos animais, costuma punir os agressores da natureza e o caçador que mata por prazer. É muito poderoso e forte. Seus pés voltados para trás serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe do Mato, Curupira e Caapora.
14 GAZETINHA
:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS -SÁBADO E DOMINGO, 02 e 03/03/13
Quebra-Cabeça
Para Colorir
Criança em Ação
Beijooo!!! A fofa da Ana Wichel de Castro de 9 meses aprendeu nestes últimos dias a mandar beijo para seus familiares. Olhem só que delícia!
Está no Cinema AS AVENTURAS DE TADEO
O pedreiro Tadeo sempre quis se tornar um famoso arqueólogo e aventureiro. No entanto, passa seus dias sonhando entre guindastes e cimento da obra onde trabalha. A oportunidade de realizar seus sonhos surge quando seu amigo, um arqueólogo de renome, recebe uma tabuleta de pedra misteriosa, a chave que leva à cidade perdida de Paititi e seu lendário tesouro.
Gênero: Infantil • Duração: 92 min • Censura: Livre
Interestadual. Hoje recebemos a foto da Laura Ferreira de 3 anos que mora em Varginha-MG. Na foto a lindinha está pulando Carnaval num clube de sua cidade.
Correio Gazetinha Envie sua foto, ou a foto de seu filho em ação. Seja na escola, em uma viagem, num simples passeio, ou em casa. Os garotinhos que estiverem fazendo aniversário, também sairão na coluna Aniversariantes. E-mail: liziane.ricardo@gazetaoeste.com.br / Endereço: Rua Rio Branco, 948 – Bairro Porto Velho – Divinópolis/MG – CEP: 35500-430 – Telefone: 37 3222-6322