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COMO ADAPTAR

um negócio de alimentação ao período de pandemia


ÍNDICE Introdução

A importância do setor de alimentação para a economia brasileira................................................. 7

1. Análise da situação

A chegada da pandemia ao Brasil................................... 11 O setor de alimentação é um dos mais afetados pela Covid-19..................................................... 11 Medidas que podem ajudar empreendimentos de alimentação diante da crise......................................... 13 Inovar no cardápio....................................................... 13 Realocar pessoal........................................................... 13 Trabalhar com quadro reduzido.................................. 13 Negociar com fornecedores........................................ 15 Negociar o aluguel........................................................ 15 Trabalhar sob demanda............................................... 15 Unir a equipe em prol de soluções.............................. 16

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ÍNDICE 2. Soluções para amenizar a crise

Medidas dos órgãos de saúde que englobam o setor de alimentos.......................................................... 18 O exemplo do setor de alimentos em outros países........................................ 19 Estados Unidos............................................................. 19 Europa........................................................................... 20 Exemplos de negócios que se reinventam no Brasil........ 21 Bia Hoi........................................................................... 21 Sterna Café................................................................... 21 Premium....................................................................... 22

3. Atraindo clientes antigos para um novo formato de atendimento

Como estruturar um sistema de delivery e atrair clientes.................................................................. 24 Reveja o Código de Defesa do Consumidor..................... 24 Treine os funcionários.................................................. 25

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ÍNDICE Mantenha o máximo de higienização......................... 26 Padronize os pacotes e as embalagens....................... 26 Trabalhe com máquinas de cartão.............................. 26 Proporcione uma boa experiência.............................. 28 Informe os clientes sobre o novo sistema de atendimento.............................................. 28 Campanhas e aplicativos digitais para a atração de clientes no delivery.................................... 29 Coloque um cartaz na fachada do negócio................. 29 Distribua panfletos pelo bairro.................................... 30 Cadastre-se em aplicativos de delivery....................... 30 Como não depender dos apps: campanhas de marketing digital................................. 31

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ÍNDICE Cadastre o seu comércio no Google Meu Negócio...................................................

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Use o WhatsApp Business........................................... 32 Crie redes sociais para o negócio................................ 34 Explore os formatos das redes sociais......................... 35 Aproveite as lives.......................................................... 36 Tenha um site................................................................ 37 Monte um blog do negócio.......................................... 38 A importância da comunicação visual e das fotografias para a atração de clientes no setor de alimentação.............................................. 39

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ÍNDICE Conclusão

Convivendo com a ideia e a realidade do "novo normal"............................................................. 42 Saúde, segurança e solidariedade: os três "S" que norteiam as novas decisões dos consumidores............................................................. 43 Apesar das incertezas, isso vai passar............................... 44

Sobre a MegaG................................................ 47

Como adaptar um negócio de alimentação ao período de pandemia


INTRODUÇÃO A importância do setor de alimentação para a economia brasileira Todo mundo precisa se alimentar. Mas será que damos a devida atenção ao que o mercado de alimentos — do qual você faz parte! — traz de positivo para o Brasil? Além de colocar comida na mesa do povo, o setor alimentício faz a nossa economia girar. Para você entender melhor, vamos começar pelo número de restaurantes e estabelecimentos semelhantes em todo o Brasil. São mais de 1 milhão de negócios, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Neles, gera-se até 450 mil empregos, boa parte em micro e pequenos negócios. Muitos postos de trabalho são gerados por quem produz marmitas, vende frango assado aos domingos, monta a sua banca de pastel e caldo de cana e faz delivery de comida, entre outras iniciativas típicas de bairros. Ou seja, quando falamos em economia e empregos, quem faz o país rodar para valer são os comerciantes locais. Em números: o setor de alimentos é responsável por 10,1% do Produto Interno Bruto ÍNDICE

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(PIB) brasileiro, que representa tudo aquilo que o país produz. Na outra ponta, as grandes indústrias de alimentos também fazem diferença para a economia do Brasil, uma vez que possuem a capacidade de vender grandes quantidades de produtos internamente e para países que não os produzem. Nesse último quesito, o Brasil ainda é uma terra privilegiada, pois é um dos maiores produtores rurais do planeta. Realidade bem diferente de outros países, principalmente da Europa, que são pobres em solo e clima para cultivar alimentos como soja, feijão, cana-de-açúcar, laranja e, claro, criar gado e outros animais para abate.

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Toda essa cadeia, que vai do pequeno ao grande empresário do ramo de alimentos, gera milhões de empregos. E os empregados têm rendas que sustentam as suas famílias. Assim, a indústria alimentícia faz com que o consumo de outras áreas seja mantido. As reações positivas desse efeito dominó chegam em setores como os de roupas, eletroeletrônicos e automotivos, entre outros. Agora você já sabe que, quando alguém compra uma roupa, um celular ou um carro, pode ter sido graças a recursos que vieram de um negócio de alimentos. O que prova que esse meio sustenta não só a economia, mas também muitas vidas. Por isso, o setor de alimentos não pode parar. Adequar um negócio desse ramo em meio a uma crise de saúde pública como a pandemia é essencial para manter a roda da economia a girar. E sim, há muitas formas de adaptar um estabelecimento e conseguir ótimos resultados! Neste e-book, você descobrirá como fazer para se adaptar à crise sanitária causada pelo novo coronavírus. Siga com este guia que a MegaG preparou para você e entenda como transformar a sua empresa.

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A chegada da pandemia ao Brasil


1. Análise da situação

A chegada da pandemia ao Brasil Desde o primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil, os tempos são difíceis para as pessoas e para a economia. Em São Paulo, capital econômica do país, com quase todos os tipos de comércio fechados nos meses de março, abril, maio e junho, milhões de famílias sentiram os impactos da pandemia. Do aumento do desemprego à redução da renda, muitos foram afetados. Com a perspectiva de que só uma vacina vai garantir a imunidade e ajudar a superar esse momento no futuro, governos estaduais e municipais controlam a abertura dos comércios. Nesse sentido, as empresas do setor de alimentação — especialmente os self-services, restaurantes à la carte e bares — precisam se adaptar a uma situação que ainda não tem data para terminar.

O setor de alimentação é um dos mais afetados pela Covid-19 Infelizmente, o setor alimentício foi duramente impactado pela Covid-19. Espaços que antes eram prestigiados e conhecidos por serem pontos de encontro de familiares, amigos, colegas de ÍNDICE

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trabalho e parceiros de negócios foram fortemente abalados. Muitos não conseguiram resistir aos efeitos de ficar três meses fechados — período médio de bloqueio do comércio na maior parte dos estados brasileiros. A soma dos custos com aluguéis, funcionários, fornecedores, energia elétrica e água em crescimento com um mínimo de dinheiro entrando em caixa e, na maioria dos casos, sem uma reserva emergencial, fechou muitas portas. De acordo com o presidente executivo da Abrasel, Paulo Solmucci Jr., mais de 1 milhão de empregos foram perdidos no setor desde o começo da pandemia no Brasil. Muitos dos negócios, mesmo depois de reduzirem os seus quadros de funcionários e negociarem com proprietários de imóveis e imobiliárias, foram obrigados a encerrar as suas atividades. Nesse contexto, o consumo das famílias diminuiu e os imóveis desocupados subiram. Esse é um retrato do que a queda violenta da economia baseada no setor alimentício causou ao país.

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Medidas que podem ajudar empreendimentos de alimentação diante da crise Para driblar os desafios que o novo momento impôs aos negócios alimentícios, há uma série de medidas que podem ser tomadas e que garantem resultados consistentes para o comércio "se pagar" e manter um fluxo de caixa que dê lucros.

Inovar no cardápio No ramo de alimentação, os clientes sempre esperam sabores novos. Portanto, esse é um bom momento para criar pratos, aproveitando ingredientes que o local já usa, despertando a atenção e agradando os consumidores.

Realocar pessoal Alguns funcionários que trabalham em apenas uma função ou que podem realizar outras atividades que não apenas as suas devem ser realocados. Isso trará um aproveitamento maior da mão de obra sem a necessidade de novas contratações.

Trabalhar com quadro reduzido É preciso, em muitos casos, reduzir o quadro de funcionários, para que o negócio se mantenha mais equilibrado diante da crise causada pela panÍNDICE

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demia. Nesse momento, é importante conversar com contadores e advogados, calculando todos os encargos e as obrigações que a empresa deve pagar, sempre seguindo as leis trabalhistas.

Negociar com fornecedores Em qualquer crise, é preciso negociar condições justas com fornecedores. Assim, novas formas de pagamento, pacotes de compras e outros acordos são estabelecidos, diminuindo o impacto financeiro e garantindo insumos para trabalhar. Isso também reforça a confiança entre parceiros comerciais.

Negociar o aluguel É preciso conversar com o dono do imóvel ou com a imobiliária para negociar tanto o valor quanto as condições de pagamento dos meses em que a sua empresa foi abalada. Proponha diminuir o aluguel até que o movimento melhore.

Trabalhar sob demanda A saída para crises é não acumular estoques. Trabalhar com uma quantidade de produtos menor, desde que ela atenda às demandas diárias dos clientes, é uma maneira de controlar as finanças do negócio e não correr o risco de produtos vencerem ou estragarem. ÍNDICE

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Unir a equipe em prol de soluções Fases difíceis precisam de ações que envolvam todo o time, para que o negócio se adapte mais rápido e sobreviva ao momento. Nesse sentido, reunir as equipes de cozinha, salão, bar, entrega e administração fará a diferença em busca de soluções melhores.

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Medidas dos ĂłrgĂŁos de saĂşde que englobam o setor de alimentos


2. Soluções para amenizar a crise Medidas dos órgãos de saúde que englobam o setor de alimentos

Para ajudar o comércio a retomar as suas atividades de forma segura, tanto para quem trabalha nos estabelecimentos quanto para os clientes que os frequentam, órgãos de saúde definiram regras para diminuir as chances de contaminação pelo coronavírus. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pontua em uma nota técnica, entre outras ações, avaliar o estado de saúde do trabalhador, aumentar o espaço entre mesas no salão e fazer a higiene das mãos constantemente. Já o Conselho Federal de Nutrição (CFN), que também divulgou uma nota técnica com várias orientações para os comércios de alimentos, reforça que, a qualquer indício de sintomas como febre, falta de ar e tosse, típicos da Covid-19, o funcionário deve ser afastado imediatamente para tratamento. Além desses documentos, medidas básicas como o uso de álcool gel ou líquido 70% em bancadas,

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mesas, cadeiras e utensílios e a separação total de equipamentos de limpeza de cozinhas e banheiros reforçam os cuidados com a saúde pública.

O exemplo do setor de alimentos em outros países Não foi apenas no Brasil que a pandemia exigiu novos jeitos de restaurantes e bares funcionarem. Em diversos países, medidas foram tomadas para a retomada do trabalho com segurança, por iniciativa de governos locais ou donos de negócios.

Estados Unidos Em Nova York, o restaurante-fazenda Blue Hill at Stones Barns faz a entrega de caixas prontas com alimentos cultivados no próprio local, que é de propriedade do chef. Com a ação, carnes bovinas, suínas, grãos, cereais, folhas e outros alimentos são usados, fazendo a economia local girar. Isso inspirou os pequenos agricultores próximos a venderem os seus produtos no mesmo formato. Ações comunitárias também são conduzidas por alguns negócios. A casa especializada em carnes Heritage Barbecue, na Califórnia, doa lanches de ÍNDICE

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carne de porco desfiada para restauradores de obras, que foram demitidos por causa da pandemia e estão sem perspectivas de retornar ao trabalho.

Europa Na Itália, um dos países mais afetados pela pandemia, os restaurantes tiveram que adotar medidas duras. O Capra e Cavoli, em Roma, só trabalha com mesas individuais para manter o distanciamento social entre os clientes. A casa, que funcionava com até 180 lugares, hoje só tem 50 cadeiras disponíveis para evitar o risco de transmissão da Covid-19. Ainda na Itália, o Ministério da Saúde determinou a distância mínima de 2 m entre clientes dentro dos restaurantes ou de 1,5 m para os estabelecimentos que usam placas de acrílico entre as mesas. Já uma medida que foi bem reforçada e ajudou um restaurante na Holanda a atrair mais clientes foi fazer cabines na área externa com capacidade para até três consumidores. Para atender a um trio, o local exige que as pessoas comprovem que moram juntas. ÍNDICE

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Exemplos de negócios que se reinventam no Brasil Muitos restaurantes e bares se reinventaram nesse período para garantir a sustentabilidade dos negócios. Tudo com segurança e recursos para atender aos novos hábitos dos clientes.

Bia Hoi Esse restaurante de cozinha vietnamita que fica em São Paulo adotou um sistema de vouchers para estimular o consumo. No novo modelo, o cliente compra um cartão de determinado valor e recebe um crédito. Por exemplo, quem paga R$ 50 recebe R$ 60 para gastar.

Sterna Café A cafeteria que ficava em um prédio comercial de São Paulo teve que mudar do modelo de atendimento presencial quando os mais de 300 clientes do mesmo edifício começaram a trabalhar de casa. O que a empresa fez foi fechar a unidade e atender via delivery. Assim, passou a entregar cestas de refeições, recheadas de produtos com validade acima de cinco dias. Isso funciona quase como ÍNDICE

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o mercado ou a feira da semana e faz com que o negócio sobreviva em meio à crise. A dona do empreendimento também contou com o trabalho de uma influenciadora digital para divulgar os seus produtos e serviços em redes sociais como Facebook e Instagram.

Premium Um restaurante de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, preparou todo o salão e sistema de atendimento de self-service para enfrentar o novo momento. Algumas das ações para evitar contaminações foram espaçar as mesas, usar uma placa acrílica que separa as pessoas e deixar apenas um funcionário para fazer a montagem de pratos para os clientes. Assim, basta o consumidor pedir os alimentos e as quantidades que o prato é feito na hora. Isso evita que ele toque em talheres, bancadas e aparatos do buffet.

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Como estruturar um sistema de delivery e atrair clientes


3. Atraindo clientes antigos para um novo formato de atendimento Como estruturar um sistema de delivery e atrair clientes Há uma série de passos que você deve seguir em direção a esse novo modelo de atendimento para aproveitar a alta do mercado. Segundo uma pesquisa da startup de finanças pessoais Mobills, entre janeiro e maio deste ano, as vendas cresceram 94,67% em comparação com o mesmo período de 2019. Em termos de faturamento, os maiores aplicativos de delivery de alimentos repercutiram a alta do setor. O Rappi chegou ao ticket médio de R$ 97,20 em maio, sendo que, em janeiro, era de R$ 54,51. Já o iFood aumentou o seu ticket médio em R$ 7 em maio — um dos piores meses de pandemia para o comércio.

Reveja o Código de Defesa do Consumidor Leia os trechos do Código de Defesa do Consumidor (CDC) que têm relação com o sistema de delivery. Afinal, cada modalidade de atendimento

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tem as suas leis, e como o seu negócio passará a trabalhar em um novo formato, você precisará se atualizar. Para você ter uma base das leis que regem o CDC nesse sentido, de acordo com o artigo 30, o consumidor tem direito àquilo que lhe foi ofertado. Em outras palavras, ele deve receber o produto e ter o serviço que foram anunciados. Já o artigo 35 evidencia que se a oferta não for cumprida, isso se configura como má prestação de serviço. Esses e outros pontos fundamentais do documento mostram que há tantos riscos de o cliente acionar o Procon da sua cidade quanto se fosse em um sistema de self-service, à la carte ou rodízio.

Treine os funcionários Treine o pessoal que fica na cozinha e no atendimento para que se organizem da melhor forma para o novo sistema. Caso você prefira ter uma equipe própria de motoboys, é importante fazer um treinamento com todos esses profissionais também.

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O treinamento deve ter foco em explicar como será o método de trabalho e relembrar as regras de higiene para com os alimentos.

Mantenha o máximo de higienização Prepare soluções com cloro, álcool gel 70%, panos, máscaras e demais recursos para fazer tanto o trabalho interno quanto externo em segurança. Isso vai garantir a saúde de funcionários e clientes.

Padronize os pacotes e as embalagens Prepare os pacotes e as embalagens para fazer as entregas com qualidade. Faça testes com todo o cardápio para ver em quais recipientes os alimentos se acomodam melhor, pensando em aparência, qualidade e economia. Junto às embalagens, itens para temperar, servir e limpar devem ser devidamente padronizados e higienizados. Mas é importante calcular a quantidade ideal de cada extra para envio, já que mandar mais do que o necessário causará prejuízos ao seu negócio.

Trabalhe com máquinas de cartão O serviço de cartão deve ser priorizado nesse momento, uma vez que o dinheiro físico aumenta o risco de contaminação de funcionários e clientes. ÍNDICE

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Pesquise modelos que atendam às suas necessidades e estude as condições e taxas das principais bandeiras. Contar com as máquinas mais atualizadas, que funcionam com o serviço de pagamento à distância (contactless), também é uma ótima forma de ajudar o seu cliente e os seus funcionários a se protegerem do coronavírus.

Proporcione uma boa experiência Algumas formas de proporcionar uma boa experiência ao cliente no delivery são dar brindes com os pedidos, conduzir pesquisas de satisfação que ofereçam brindes a quem responder e criar um programa de fidelidade que forneça vantagens a quem compra com frequência. Tudo isso destaca o seu negócio em meio à ampla concorrência e coloca o seu cliente como a figura que mais merece atenção.

Informe os clientes sobre o novo sistema de atendimento É importante que os seus clientes saibam que você passou a atender no sistema delivery. Para isso, vale desde fazer ligações até mandar mensagens em aplicativos. ÍNDICE

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Campanhas e aplicativos digitais para a atração de clientes no delivery O marketing é uma ferramenta essencial para se adaptar a esse momento e fazer o negócio mais próspero. E não estamos falando em prosperidade apenas no sentido de vender um produto ao seu cliente, mas também em se comunicar com ele de forma clara e humanizada. Portanto, essa adaptação do negócio é uma boa forma de transmitir empatia — uma virtude ainda mais importante nesse período em que o mundo vive — e, consequentemente, fechar vendas.

Coloque um cartaz na fachada do negócio É importante informar sobre o novo serviço de delivery, com algumas informações sobre pratos, valores, formas de pagamento e horários de atendimento. Além disso, esse material deve contar com uma boa arte e usar o logotipo do seu estabelecimento, de modo a ficar na mente de quem passar na frente.

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Distribua panfletos pelo bairro Contrate uma gráfica e tenha um ou dois ajudantes para distribuir panfletos do seu negócio pelo bairro. Nesse material, coloque fotos de alguns dos pratos, valores, formas de pagamento e horários de atendimento. Como esse será um dos principais canais de atração de clientes, ele deve ser bem completo.

Cadastre-se em aplicativos de delivery Um jeito de ter o seu negócio reconhecido é se cadastrar em aplicativos de delivery. Eles reduzem custos por eliminarem a necessidade de empregar um motoboy para fazer as entregas e aumentam o faturamento ao atingirem mais pessoas no seu bairro e nas localidades próximas. Alguns dos apps nos quais você pode se cadastrar são:

iFood;

Uber Eats;

Rappi; Loggi.

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Como não depender dos apps: campanhas de marketing digital Para além dos aplicativos, que trazem embutidas as taxas de serviço, você precisa conquistar os seus clientes de maneira direta. De acordo com pesquisa da Compre&Confie, o e-commerce teve um aumento de 81% de faturamento, o que representa R$ 9,4 bilhões. Outros dados reforçam que essa é a melhor hora para se investir no marketing digital, que cresceu muito com a pandemia. Segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), houve um aumento de 40% nos pedidos online, em diversos setores e nas modalidades atacado e varejo, em comparação com o mesmo período no ano passado.

Cadastre o seu comércio no Google Meu Negócio Esse é o primeiro passo no marketing digital para negócios de alimentos. Basta acessar a plataforma e se cadastrar para que a sua empresa apareça no Google. ÍNDICE

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Assim, toda vez que alguém pesquisar sobre locais para comer na região em que o seu comércio fica, o estabelecimento aparecerá para a pessoa, aumentando as chances de você receber pedidos e conquistar clientes. Nesse espaço, você também poderá responder às dúvidas de interessados.

Use o WhatsApp Business A versão business do WhatsApp é perfeita para qualquer comércio que precisa se atualizar. Com uma conta comercial, os clientes identificarão rapidamente que estão conversando com uma empresa, e não uma pessoa em particular. Isso transmite mais profissionalismo. As empresas contam com um selo de verificação, que comprova que o WhatsApp autorizou a conta para uso comercial, evitando suspeitas do cliente de que seja falsa. As funções do WhatsApp Business que facilitam a sua comunicação com os clientes incluem:

perfil: você coloca todos os dados da empresa,

como descrição, endereço, site, e-mail e horário de atendimento;

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catálogos: apresente todas as informações rele-

vantes sobre os seus produtos, como nomes, imagens, descrições, valores e formas de pagamento;

etiquetas: organize o contato com os seus clien-

tes para ter um controle maior de pedidos abertos e concluídos;

mensagens: você programa textos para respon-

der às perguntas mais comuns automaticamente, sem deixar o cliente esperando muito tempo;

estatísticas: ferramenta ideal para avaliar como

as suas mensagens impactam os seus clientes. Com números altos, é só seguir em frente; com números baixos, é bom adaptar o atendimento;

WhatsApp Web: você também pode usar essa

versão do aplicativo no navegador.

É por esse canal que você deve enviar as promoções e o cardápio para os clientes. Isso aumenta as chances de eles pedirem diretamente pelo aplicativo.

Crie redes sociais para o negócio Se você ainda não tem um site, o jeito mais prático de começar a divulgar o seu comércio de alimentos é pelas redes sociais. E uma das que mais ÍNDICE

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fazem sucesso atualmente é o Instagram na versão comercial. Na descrição do perfil, você pode colocar, além de endereço e horário de funcionamento, um link de acesso ao WhatsApp. Assim, as pessoas que tiverem vontade de consumir do seu negócio encontrarão um contato rápido. Da mesma forma que o Instagram, o Facebook oferece facilidades para os negócios. Com ele, você pode criar uma página dedicada ao seu estabelecimento, inserir todas as informações e fazer publicações. É bom ficar de olho nessa rede, porque você pode ganhar muitos clientes sendo atencioso nos comentários e nas interações.

Explore os formatos das redes sociais Nas redes sociais, você deve explorar formatos como o Stories, ideal para publicar novidades, o que está sendo feito na empresa, promoções relâmpago etc. Como esse material pode ser descartado em 24h, procure colocar apenas o que não tem importância de sumir de vista do seu cliente em só um dia. ÍNDICE

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Você pode deixar o feed para os anúncios mais relevantes, como promoções do mês, novo cardápio ou serviços exclusivos. Como esses conteúdos ficam sempre disponíveis, capriche em cada um, para que o seu cliente consulte quando quiser. Já em uma das últimas novidades do Instagram, o IGTV, você pode fazer lives ou publicar vídeos longos. Dicas de conteúdos que sempre funcionam são receitas rápidas, sobremesas, conversas com o público respondendo dúvidas e bate-papos com convidados. Não se esqueça de ter sempre um cronograma de postagens, afinal, redes sociais exigem trabalho e constância de publicações para que tenham o efeito de alcançar o seu público. Portanto, invista em memes que tenham a ver com o seu negócio e a sua linguagem, crie questionários para ter ideias de sabores e compartilhe novidades com os seus clientes, entre outros conteúdos interativos.

Aproveite as lives Os vídeos ao vivo no Instagram, no Facebook e no YouTube são a sensação do momento. E, com eles, é possível conquistar muitos clientes e admiradores para o seu negócio. ÍNDICE

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Compartilhe receitas, faça lives com convidados do meio alimentício e produza conteúdo original para atrair mais consumidores.

Tenha um site Mesmo que você não possa fazer um site de imediato, é importante investir nisso a médio ou longo prazo. Afinal, por causa da pandemia, as pessoas tendem a se habituar aos pedidos online. Os clientes acreditam que uma empresa que tem um site bem feito é de confiança. Isso os estimula a comprar com mais frequência. Um bom site de restaurante deve ter as seguintes páginas:

home: essa é a página inicial do seu site, onde o

cliente precisa visualizar tudo o que a sua empresa oferece;

história: essa página deve contar a trajetória da empresa e mostrar o lado mais humano dela;

cardápio: uma página exclusiva para as comidas

e bebidas, informando nomes, ingredientes e valores. Capriche nas imagens de exemplo com fotos reais;

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pedidos: considere a possibilidade de ter um sis-

tema desses dentro no seu site para não depender tanto dos aplicativos de entrega;

contato: página com formulário para que o clien-

te preencha. Também deve informar e-mail, telefones e endereço;

promoções: uma página que reúna todas as

suas ofertas, itens sazonais e temáticos, para incentivar as vendas;

blog: pode ser uma das páginas internas do seu

site, para compartilhar conteúdos em formatos de texto, imagem, vídeo e áudio. Busque uma empresa especializada em fazer sites de negócios de alimentos ou com histórico de trabalhos nessa área para construir o seu. Assim, o resultado será melhor.

Monte um blog do negócio Para atrair os seus clientes, não basta apenas fazer boas fotos, caprichar nas descrições e ter um bom atendimento. É preciso entregar conteúdo. Para isso, o blog é essencial, pois é uma página que reúne textos, imagens, vídeos e áudios, entre outros, para praticamente qualquer pessoa que acessa a internet. ÍNDICE

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Por meio desse canal, o seu negócio não terá como objetivo principal vender, mas sim conquistar uma audiência e mantê-la sempre por perto, transmitindo credibilidade. Você pode utilizar plataformas gratuitas como o WordPress ou o Blogger para começar sem precisar investir.

A importância da comunicação visual e das fotografias para a atração de clientes no setor de alimentação O setor de alimentos conta com uma vantagem grande sobre muitos outros no meio digital porque, como se diz no popular, "as pessoas comem primeiro com os olhos".

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Depois de fazer um prato salgado ou doce bem bonito, capriche nas fotos para despertar a vontade de consumo dos clientes. Certamente, cliques bem enquadrados e iluminados vão atrair muitos interessados. Além das imagens, a descrição do produto deve ser boa e explicar os ingredientes e diferenciais que ele tem. Esse texto deve vir acompanhado do nome do seu estabelecimento, endereço, telefones para contato e hashtags, por exemplo, #PizzaDeCalabresa. Todo esse arsenal de recursos melhora muito a experiência do cliente, algo que não começa no momento em que ele liga para a sua empresa ou recebe o pedido dele em casa, mas sim na primeira vez em que ele "ouve falar" do seu negócio.

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Convivendo com a ideia e a realidade do

"novo normal"


Conclusão

Convivendo com a ideia e a realidade do "novo normal" Acostumar-se com a ideia de uma nova realidade não é uma tarefa fácil em termos pessoais e empresariais. O que a pandemia mostrou até agora é que a adaptação e a paciência são duas habilidades vitais para viver em um mundo que exige novas formas de se comunicar. Este momento, que traz diariamente novas maneiras de pensar não só os negócios, mas a vida e o papel de cada pessoa, também é uma oportunidade de crescimento. No entanto, para evoluir, é preciso estar aberto às mudanças e aprender com elas. Esse "novo normal", que exige passar álcool gel 70% nas mãos, usar máscaras sempre que sair e atender os clientes a distância vai continuar por um tempo ainda indeterminado. Por isso, cada ação para manter a segurança individual e coletiva com certeza trará ótimos resultados, tanto no pessoal quanto no profissional.

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Saúde, segurança e solidariedade: os três "S" que norteiam as novas decisões dos consumidores A pandemia acelerou algumas tendências de consumo que já estavam em crescimento. Logo depois de buscar fontes de renda e tratar de mantê-las, saúde, segurança e solidariedade devem se tornar prioridades, fazendo desses três "S" o norte para os hábitos de compras. No quesito de saúde, as pessoas buscam produtos mais saudáveis, comprando de comércios locais e apostando em marcas originais. Ou seja, sai na frente quem se coloca à disposição para ajudar o cliente, preza pelo atendimento personalizado e traz não só um produto ou serviço, mas valor. Na segurança, os comércios físicos agora são marcados por novas rotinas, e os clientes esperam que os espaços tenham estrutura para que eles se sintam protegidos. Disponibilizar álcool gel 70%, dar distância entre mesas e fazer os atendimentos de delivery via WhatsApp são atitudes básicas a partir de agora. Quanto à solidariedade, muitos consumidores fazem a mesma pergunta nesse momento: "será ÍNDICE

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mesmo que eu preciso disso?". Isso leva as pessoas a ajudarem instituições, vizinhos e comunidades com maior frequência. Podemos até estender e dizer que o quarto "S" é a sustentabilidade. A ideia de que um produto ou serviço consumido deve ter menor impacto no meio ambiente e maior efeito positivo no meio social ganha força. Adoção de embalagens reaproveitáveis, uso de materiais reciclados e contribuição com instituições de caridade são algumas das práticas sustentáveis que guiam os consumidores hoje.

Apesar das incertezas, isso vai passar Para se adaptar ao "novo normal" e fazer com o que o seu negócio siga em frente mesmo em meio a um cenário de crise, o jeito é correr para o sistema de delivery. Que muitos clientes já estão acostumados a pedir comida desse jeito é verdade, mas agora é preciso ter cuidados extras para garantir a segurança e a confiança deles no seu negócio. Apesar das dificuldades e exigências que o momento impõe, há muito a se descobrir testando novos jeitos de trabalhar e viver enquanto os dias ÍNDICE

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passam. A ciência e o mercado mostram que há, sim, motivos para ter esperança e conquistar resultados positivos no meio da crise. Não se sabe quando esse período vai terminar. O que se sabe é que pode ser difícil, mas vai passar.

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Sobre a MegaG


Sobre a MegaG Nossa organização foi fundada em março de 2005 e, desde então, se dedica a atender com qualidade e competência diversas empresas do segmento de Food Service. Oferecemos mais de 2.000 produtos de marcas conceituadas no mercado e uma linha especial própria para consumo em pizzarias, restaurantes, padarias, churrascarias, hotéis, mercados e cozinhas industriais, entre outros. Contamos com uma megaestrutura em nosso centro de distribuição em Vargem Grande Paulista. São estoques modernos, verticalizados e informatizados, com área total de 46.000 m². Temos 14.000 m² de área construída, sendo 2.000 m² para o recebimento e a expedição, com 8.000 posições de paletes para armazenagem de produtos secos e 4.000 destinadas aos refrigerados, congelados e super congelados. Utilizamos equipamentos de última geração e contamos com equipes devidamente treinadas para separar e preparar cada pedido para entrega. Tanto na matriz, localizada na zona sul de São Paulo, quanto em Vargem Grande Paulista, temos sistemas de retirada em condomínios fechados ÍNDICE

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com infraestrutura, segurança e conforto. A MegaG tem como foco o aprimoramento profissional de seus clientes. Para isso, contamos com a parceria de instituições como o Sebrae/SP, a faculdade Hotec e o CTP, maior centro de formação de pizzaiolos do Brasil. Com essa rede, garantimos descontos em cursos, convites para eventos da área e outros benefícios para profissionais do setor. Como forma de distribuir ainda mais conteúdos aos nossos parceiros e clientes, também temos a TV MegaG, canal especializado que sempre traz receitas, novidades sobre a MegaG e notícias do setor que auxiliam os nossos clientes. Para completar, realizamos workshops periodicamente, para ensinar novas técnicas e oferecer cursos com profissionais especializados no mercado, entre outras vantagens aos clientes. Acesse o nosso site e saiba mais sobre a MegaG! ÍNDICE

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