jornal meio ambiente, agosto, 2011

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AGOSTO DE 2011 JORNAL MEIO AMBIENTE

meio ambiente >>> e d i t o r i a l

EDÍVIO BATTISTELLI - INDIGENISTA

Os índios e a ONU em 9 de agosto

Energia

O Departamento de Informação Pública das Nações Unidas divulgou há um ano atrás que a população indígena é de aproximadamente 370 milhões de pessoas - em torno de 5% do total - e constitui mais de um terço das pessoas que vivem em extrema pobreza em áreas rurais do mundo. O relatório acrescenta ainda que a expectativa de vida dos índios é vinte anos menor que a média. No Brasil, comparativamente, pelo censo no início deste século do total de 750 mil cerca de 285 mil(38%) dos índios viviam em extrema pobreza.

O desenvolvimento sustentável tem sido tema de debates e discussões em todo o mundo e um dos grandes desafios deste século é a busca constante por uma energia que seja economicamente competitiva e ambientalmente compatível com os recursos naturais. Que, além de preservar a natureza, possa gerar eletricidade a partir de fontes limpas e renováveis, demandas que propiciem a descentralização e o desenvolvimento, contribuindo para a diversificação da matriz energética. Este é um dos assuntos abordados nesta edição que trás ainda, informações sobre saúde e a alimentação que previne o câncer, as ações e produtos sustentáveis das empresas pelo Brasil, crime ambiental, os bons ares de Curitiba, dicas literárias e artigos de renomados profissionais que mensalmente abrilhantam as páginas do Jornal Meio Ambiente. Uma ótima leitura.

c a p a

minante - as minorias, embora deten- resolução 49/214 de 23 de dezembro toras de espaços etnobiodiversos na- de 1994 o dia 9 de agosto como senturalmente próprios e ecologicamente do o Dia Internacional do Indio. Mais invejáveis, continuam a representar um adiante, em sua 107ª Sessão Plenária, estorvo, impecilho, atrapalho, aos pre- em 13 de setembro de 2007 foi aprotensos avanços dos interesses e vonta- vada a Decaração das Nações Unidas des dos governos e de segmentos so- sobre os Direitos dos Povos Indígeciais não indíge- nas assegurando que estes "são iguais a nas. Nesta mes- todos os demais povos e reconhecenma liha, a mas- do ao mesmo tempo o direito de tosificação eco- dos os povos a serem diferentes, a se nomica frag- considerarem diferentes e a serem resmenta, dispersa peitados como tais.Que todos os poe aniquila estas vos contribuem para a diversidade e a populações mi- riqueza das civilizações e culturas, que lenares, e etnica- constituem patrimonio comum da huFotos: Rafaelle Mendes mente distintas. manidade". Os organisPara os índios, se assinala, a cada mos nacionais e inter- momento, a necessidade da garantia e nacionais atentos, e fortalecimento de seus valores cultusob pressão do esfor- rais na busca da sobrevivencia enquanto ço crescente de repre- povo etnicamente distinto. No ensentantes indígenas e tanto, sabem também, que precialiados procuram sam ampliar seus conhecimentos mobilizar-se criando para competir em nivel de igualmecanismos de pro- dade com os demais representanteção, ainda que tardi- tes da sociedade nacional. Enquanto os e acanhados, para nas aldeias, apesar da classificação Luiz Eduardo C. Bueno, coordenador do CAOP muitas regiões e fatos, que recebem, de serem consideraIndígena/MPE-PR e o indigenista Edívio Battistelli. permitindo avanços dos economicamente pobres, e que No detalhe Cacique Raoni significativos nos pro- conhecem duramente a falta dos Pelo indigenismo é facilmente com- cessos de inserção e inclusão, garantin- meios para a sobrevivência, o sorripreendida esta condição, pois da lógi- do o direito de serem ouvidos e o res- so é comum e faz parte do cotidiano ca economica nunca se afeiçoaram os peito a alteridade que ostentam. Aqui, indígena, que apesar de tudo e nem por aborígenes em qualquer região que no Brasil, apesar das importantes con- isso, são menos felizes do que nós. habitam. Afinal, o hábito de guardar, quistas constitucionais nos difepoupar, não faz parte dos referenciais rentes níveis de governos e nas históricos e nem cultural destes povos. leis que regulam o assunto, ainFaz-se para hoje - amanhã é outro dia. da somos frágeis na fiscalização, Os índios pagaram e pagarão alto projetos e programas específipreço pelo desequilíbrio patrocinado cos, e dependemos de mudanpelos não índios na sua relação com o ças de posturas e atitudes em remeio ambiente. Os interesses das duas lação à causa indígena, similar a sociedades, na maioria das vezes, tra- outros países referenciados pela fegam em patamares diferentes. ONU em seu relatório. Em nome de um modelo de proNão foi por menos, que a Kaingang Romancil Cretã dução, acumulo e consumo desiguais mesma Organização das Nacoordenador da ARPIN-Sul, o cacique Raoni e Edívio Battistelli - considerado ideal pela sociedade do- ções Unidas instituiu através da Foto: Rafaelle Mendes

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Usina de energia eólica: Arte e Tratamento de Imagens: Exceuni

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J O R N A L

M E I O

A M B I E N T E

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L T D A

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5 de agôsto: Dia Nacional da Saúde A data foi escolhida em homenagem ao dia do nascimento do médico sanitarista Oswaldo Cruz, pelo seu pioneirismo no estudo de moléstias tro-

picais e da medicina experimental no Brasil. Atualmente, uma das grandes preocupações co saúde pública é com o grande número de casos de dengue que nos

últimos anos vem se alastrando por grande parte dos estados brasileiros. Nesse período de inverno, com chuvas e eventuais dias mais quentes, favorecem

a reprodução do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença, por isso é preciso redobrar os cuidados para evitar a sua proliferação.


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HMA recebe certificação da 3M e lança relatório de sustentabilidade O Hospital foi o 1º do Sul do Brasil a receber a certificação e o 2º da América Latina a publicar um relatório aprovado pela GRI

No dia 28 de agosto o Hospital Municipal de Araucária e a Prefeitura Municipal de Araucária realizaram um evento para receber oficialmente da empresa 3M a placa de certificação, na categoria diamante, no programa de fixação segura, e também, para o lançamento do relatório de sustentabilidade do Hospital, certificado internacionalmente pela Global Reporting Initiative - GRI. O evento aconteceu no anfiteatro do HMA e contou com a participação de colaboradores do Hospital, médicos, diretores, membros da comunidade e servidores da Prefeitura, além do Presidente da Pró-Saúde, Paulo Roberto Mergulhão, do Secretário de Saúde de Araucária, Dr. Haroldo Ferreira, do Vice-Prefeito do município, Isac Fialla, e do Prefeito, Albanor José Ferreira Gomes, o Zezé. Através do seu programa de certificações, a empresa 3M premiou o HMA em reconhecimento ao alto grau de qualidade nos processos que envol-

vem a fixação de acessos intravenosos nos pacientes. O HMA é o 1º hospital do sul do Brasil a receber esta importante certificação. No país, apenas 18 hospitais conquistaram o título. Durante a entrega da placa e do troféu, a enfermeira técnica da 3M, destacou a importância deste programa e como reconhecimento, presenteou o Hospital com o novo produto para fixação lançado recentemente pela 3M. A placa e o troféu foram entregues respectivamente para o Prefeito de Araucária e para o Secretário de saúde do município. Já em relação ao relatório de sustentabilidade, no início de 2010, o HMA começou o trabalho em prol do desenvolvimento sustentável, implantando ações socioambientais e monitorando indicadores relacionados às questões econômicas, ambientais e sociais (os três pilares da sustentabilidade). Com base nestas informações, foi realizado o relatório de sustentabilidade do hospital, que reúne informações sobre o funcionamento da instituição, dados estatísticos e ações realizadas. Tudo isso, realizado conforme as diretrizes internacionais da GRI, conceituada ONG holandesa responsável pela criação da única metodologia para divulgação de relatórios de sustentabilidade no mundo. Na área hospitalar, a

publicação deste relatório ainda é pouco comum, visto que o HMA foi o 2º hospital público da América Latina a ter um relatório reconhecido pela GRI, recebendo o selo GRI Checked Level C, que contempla o monitoramento e divulgação de no mínimo 11 dos 79 indicadores preconizados pela ONG. Durante a cerimônia, o Diretor Geral do HMA, Danilo Oliveira da Silva, destacou a importância desta certificação da 3M no atendimento prestado aos pacientes e a representatividade do relatório de sustentabilidade, utilizado como forma de transparência na gestão do hospital. Este discurso foi reforçado pelo presidente da Pró-Saúde, Paulo Mergulhão, que destacou o papel dos colaboradores do Hospital neste processo de qualidade. Para o Secretário de Saúde, Dr. Haroldo, este e os demais trabalhos realizados pelo HMA comprovam a qualidade da assistência à saúde ofertada pelo município à população. Já o prefeito, Albanor Zezé, parabenizou toda a equipe do Hospital e da Pró-Saúde pelo trabalho realizado, além de destacar que o atendimento ofertado hoje no HMA serve como exemplo para a saúde pública do país. José Leonardo e Gilberto Costa do Jornal Meio Ambiente estiveram presentes no evento. Foto: Carlos Poly

Paulo Roberto Mergulhão, Presidente da Pró-Saúde, Albanor José Ferreira Gomes, Prefeito de Araucária, Haroldo Ferreira, Secretário de Saúde de Araucária, Danilo Oliveira da Silva, Diretor Geral do HMA e Isac Fiala, Vice-Prefeito de Araucária

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DANILO OLIVEIRA DA SILVA Administrador Hospitalar e Diretor Geral do Hospital Municipal de Araucária

O papel ambiental do Hospital Se pararmos para pensar, a priori, a principal preocupação e negócio de um hospital é o cuidado com a saúde das pessoas, seja na atenção primária (a prevenção da doença), secundária (atendimento de urgência e emergência ), na atenção terciária (que é o atendimento hospitalar) ou então na atenção quaternária (que é o tratamento hospitalar de alta complexidade). Entretanto, o que muitos talvez ainda não tenham percebido é que a preocupação ambiental da instituição Hospital não se trata apenas de estratégia de marketing ou algo para colocar a empresa no status de "ambientalmente responsável", esta preocupação está diretamente ligada com a atividade fim das instituições de saúde. Se imaginarmos um acidente ambiental ocorrido em alguma empresa, como a emissão de gases poluentes, por exemplo, fatalmente a população daquela região desenvolverá problemas pulmonares graves, o que resultará em atendimentos nos hospitais. Ou então, se imaginarmos um derramamento de óleo em algum rio, muitos que venham a banhar-se ou beber da água deste rio vão desenvolver algum tipo de doença, que futuramente resultará em internações no hospital da região. Podemos também imaginar o impacto que pode causar a negligência que um hospital pode ter com o seu resíduo químico e infectante. Certamente muitos trabalhadores da coleta de lixo comum podem contaminar-se com este material o que resultará em atendimentos nos hospitais. Claro que a atividade de um hospital é atender estas pessoas, mas todos os casos acima eram situações que poderiam ser evitadas. Desta forma, a demanda por atendimento será maior do que a oferta, prejudicando certamente aqueles que normalmente já precisariam dos serviços do hospital. Por isso, a saúde do homem e a saúde do meio ambiente são assuntos indissociáveis. Da mesma forma cabe a preocupação social. A maioria dos problemas sociais tem o seu fim no hospital: vítimas de estupro, assalto, acidentes de trânsito, agressões físicas, alcoolismo, dependência química, entre outros. Neste cenário, encaixa-se o Hospital como responsável por preocupar-se com estes aspectos (social e ambiental), minimizando o impacto que isso pode causar negativamente para o seu negócio do futuro e também à população. Quando debate-se a sustentabilidade nas instituições de saúde é exatamente isso: criar ações que de alguma forma ajudem a minimizar estas conseqüências futuras. Quando um hospital aplica um programa de gerenciamento de resíduos ou de conscientização ambiental, ele está agindo de maneira estratégica para a sobrevivência do seu negócio, fazendo bem aquilo a que se propôs: cuidar da saúde da população.


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Satisfatório o nível do ar em Curitiba O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou relatório onde revela que o ar da Região Metropolitana de Curitiba, esteve dentro dos padrões de qualidade na maior parte de 2010, conforme as normas estabelecidas pela legislação brasileira. Além da capital paranaense, as cidades de Colombo e Araucária também foram analisadas. O levantamento que é realizado desde 1995, é feito, atualmente, por meio de 11 estações de medição automática e manuais distribuídas nos três municípios. Essas estações medem os níveis de partículas em suspensão, fumaça, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio. Segundo esse estudo, a classificação permaneceu "boa" em 95% do tempo, "regular" em 4,8% e, "ina-

dequada" ou "má" em apenas 0,2% do período. São dados importantes para avaliar a ajudar a estabelecer políticas públicas de controle da poluição atmosférica e avaliar os riscos à saúde da população, uma vez que uma pessoa consome cerca de 10 mil litros de ar por dia. O resultado positivo surpreendeu alguns especialistas

porque Curitiba possui a maior frota de carros per capita do país (0,72 veículo por habitante), porém, com uma frota mais nova e o grande número de áreas verdes na capital ajudam a mitigar os fatores de poluição. A ONU considera o padrão brasileiro pouco rígido, pois enquanto o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), baseia-se na Resolução 03/90 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e que estabelece, por exemplo, em 160 microgramas por metro cúbico (ug/m³) o índice médio recomendado para a exposição ao ozônio no período de uma hora, a ONU, desde 2005, fixou padrões mais rigorosos para a exposição a este e outros elementos, como o caso do próprio ozônio, cuja tolerância baixou para 100 ug/m³.

p o l u e n t e s SUBSTÂNCIAS PRESENTES NO AR DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA Os padrões são violados quando ultrapassam os seguintes valores no Índice de Qualidade do Ar (IAQ): PTS (Partículas totais em suspensão e partículas inaláveis

A partir de 100 ug/m³ (em 24 horas) Representam os materiais sólidos e líquidos suspensos no ar, como poeira e fuligem. PI Partículas inaláveis

A partir de 150 ug/m³ (em 24 horas) SO2 Dióxido de Enxofre

A partir de 365 ug/m³ (em 24 horas) O dióxido de enxofre está relacionado com o uso de combustíveis fóssil, tanto em veículos quanto em instalações industriais. O3 Ozônio

160 ug/m³ (em 1 hora) Gás composto por três átomos de oxigênio, invisível, com cheiro marcante e altamente reativo. NO2 Dióxido de Nidrogênio

320ug/m³ (em 1 hora) Formado pela reação do óxido de nitrogênio e do oxigênio reativo presentes na atmosfera. Fonte: IAP


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Engeplas: soluções práticas e sustentáveis Empresa genuinamente paranaense, a Engeplas vem se destacando por sua visão empresarial, sempre preocupada em oferecer soluções inovadoras e produtos ambientalmente corretos. OXIGENA: A CERÂMICA QUE RESPIRA Um dos mais recentes lançamentos que fazem parte da sua nova linha de produtos é a OXIGENA, a chamada cerâmica que respira. Uma nova maneira de combater os efeitos nocivos da poluição, melhorando o ar que respiramos. Produto importado, produzido pela empresa italiana Ceramiche Gambarelli, Oxigena é a única cerâmica que contém Bióxido de Titânio, um precioso elemento que de modo completamente natural reage aos gases da poluição, eliminando-os e, graças às suas propriedades fotocatalíticas, produzem oxigênio ativo que oxida os gases poluentes, neutralizando-os.

COMO FUNCIONA

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Os raios solares atingem a superfície do oxigênio O dióxido de titânio, graças às propriedades fotocatalíticas, produz oxigênio O oxigênio ativo oxida gases poluentes Os gases são transformados em íons de nitrato combinado com água ou outros itens, torna-se eco-friendly várias cores e modelos para aplicação em prédios públicos, praças, calçadas, hospitais, escolas, aeroportos. Pode ser aplicado também em áreas internas, como cozinhas, banheiros, etc. A cerâmica Oxigena possui a garantia de vários certificados internacionais.

APLICAÇÃO A cerâmica Oxigena foi criada para aplicação em áreas externas, como prédios, calçadas, terraços possuindo, ainda,

CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA: A SOLUÇÃO QUE VEM DO CÉU Água é vida. Esse patrimônio natural de humanidade está seriamente ameaçado pelo desperdício de achar que é um recurso infinito e encontrar soluções imediatas para esse problema não é tarefa fácil, porém ações preventivas podem contribuir para reduzir o desperdício da água potável. A captação de água de chuva, por exemplo, é um importante aliado para a economia dos recursos hídricos. O Brasil é o país com maior índice de chuvas do mundo, e aproveitar esses recurso disponível e ilimitado é a solução mais inteligente para se evitar o desperdício de água potável e colaborar com o meio ambiente. Muito utilizado em países como Austrália e Alemanha onde novos sistemas vem sendo desenvolvidos, armazenar água de chuva, além das vantagens de reduzir o consumo de água da rede pública e a consequente economia no custo, ajuda a conter as enchentes amenizando os impactos sobre as cidades. Um exemplo dos mais significativos e que há um bom tempo vem sendo utiliza-

No desenho, a água poderá ser captada de um ou dos dois lados do telhado, dependendo do sistema de calhas

do acontece nas regiões semi áridas do Nordeste brasileiro, onde captar água de chuva para armazenar em cisternas e reservatórios construídos em áreas remotas do sertão, tornou-se uma solução e uma benção para as populações mais isoladas e que antes caminhavam quilômetros para conseguir um pouco de água. As águas captadas podem ser utilizadas na limpeza dos banheiros e vasos sanitários, lavagem de carros, lim-

peza de pisos, regas de jardim e algumas outras atividades que não exigem água potável e que, segundo estatísticas, representam cerca de 50% do consumo da água das cidades. Residências, escolas, estabelecimentos comerciais e industriais, condomínios, podem se beneficiar desse sistema. Atualmente existe empresas especializadas na instalação de sistemas da captação da água de chuva, que projetam e instalam sistemas de acordo com a necessidade do

Esquema de instalação residencial

usuário e com a disponibilidade pluviométrica local para a correta instalação.

SERVIÇO Engeplas - Engenharia da Reciclagem e Meio Ambiente Rua Hugo Simas, 1757 - Lj. 10 Tel. 41-3338-7790 Fax- 3338-7756 - Jardim Schaffer - Curitiba - PR www.engeplas.com.br engeplas@engeplas.com.br


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Obras da Prefeitura de Pinhais melhoram vazão no Rio Atuba No momento, as obras estão concentradas na região do bairro Weisópolis A Prefeitura de Pinhais vem priorizando ações que visam o combate às enchentes. Recentemente, o prefeito Luizão Goulart realizou a entrega de uma retroescavadeira hidráulica Long Reach com capacidade de alcance de 15 metros, adequada para a limpeza e desassoreamento dos rios. No momento a máquina está em obras concentradas no Rio Atuba, região do bairro Weissópolis, no sentido de melhorar a vazão do rio. Durante as escava-

ções, uma grande quantidade de objetos que agridem o meio ambiente foram encontrados no rio. Pneus, sofás, eletrodomésticos... Enfim, materiais que foram jogados no rio e que são os principais causadores da poluição e, conseqüente assoreamento do rio. Além da dragagem no Rio Atuba, nesta semana, a Prefeitura está executando obras de drenagem na Rua Rio Piquiri. Próxima a Rua Rio Madeira, no bairro Weissópolis. Este serviços também tem como objetivo melhorar o escoamento da água das chuvas para evitar alagamentos.


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Pesquisa revela que maior consumo de vegetais previne câncer Uma análise feita pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), a partir dos resultados da Pesquisa de Orçamento Familiar sobre o consumo alimentar no país, revelou que os brasileiros consomem apenas um terço da quantidade diária recomendada de alimentos que previnem o câncer. Em julho, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que, diariamente, o brasileiro consome apenas 126,4 gramas de frutas, verduras e legumes, o equivalente a uma pera. A estimativa do Inca e do Fundo Mundial para a Pesquisa contra o Câncer é de que se a população brasileira passasse a consumir diariamente 400 gramas de legumes, frutas e verduras um de cada três casos de câncer de cavidade oral (boca, faringe e laringe), um da cada três casos de câncer de pulmão e um de cada quatro casos de câncer de estômago deixariam de ocorrer. Segundo a chefe da área de Alimentação, Nutrição e Câncer do Incra, Sueli Couto, "a alimentação tanto pode ser um fator de proteção contra o câncer quanto propiciar o aparecimento da doença. Esses alimentos são sentinelas do nosso corpo, o exército que impede o desenvolvimentode doenças e deve ser consumidos em maior quantidade", afirma.

É preciso aumentar o consumo de frutas e verduras

O consumo excessivo de carne vermelha é prejudicial a saúde

CARNE Outra preocupação dos especialistas revelada na Pesquisa de Orçamento Familiar é quanto o alto consumo de carne vermelha, num total de 523 gramas semanais. A redução dessa quantidade na alimentação equivale a diminuir 7% os casos de câncer de cólon e reto (intestino grosso). Sabese que o consumo ideal de carne vermelha equivale a duas porções semanais e outro detalhe importante é o modo de preparo. De acôrdo com Sueli do Couto, "tanto a carne vermelha quanto a branca devem ser consumidas cozidas ou assadas, não grelhadas ou fritas. Quando se expõe a proteína a altas temperaturas, ela libera substâncias cancerígenas - aminas heterocíclicas aromáticas. A dica que se dá é primeiro cozinhar a carne, antes de grelhá-la porque o tempo de exposição na chapa passa a ser menor"ensina. A pesquisa chama a atenção, ainda, para o consumo exagerado pelas famílias de guloseimas e refrigerantes, fatores que contribuem decisivamente para a obesidade aumentando os riscos de câncer de esôfago em 23%, de pâncreas em 18% e de endométrio em 29%. A estimativa do Inca é que até o final deste ano, meio milhão de brasileiros terão recebido diagnóstico de câncer. Fonte: Inca


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Os enquitreídeos, ou ‘minhoquinhas brancas’, pertencem a mesofauna edáfica (organismos com diâmetro do corpo entre 0,2 e 2 mm) tendo, em média, de 2 a 40 mm de comprimento. São parentes das minhocas (Annelida, Clitellata, Oligochaeta) e tem hábito terrestre, aquático ou semiterrestre. Vivem, preferencialmente, na camada superior do solo (0 - 5 cm). De maneira geral, sua dieta é constituída em 80 % de microrganismos e 20 % de matéria orgânica (Didden, 1993). A América do Sul é considerada o possível centro de origem da família Enchytraeidae. Existem 690 espécies válidas de enquitreídeos no mundo, 47 na América do Sul e, no Brasil, 28 até 2009, caracterizando o pequeno investimento em pesquisa nesse grupo. Schmelz et al. (2011) descrevem mais sete espécies encontradas na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba (PR). Atualmente, são conhecidas em torno de 10 % das espécies de organismos

Fotos: Schmelz e Römbke (2003)

Os enquitreídeos duo fecundam os gametas femininos do outro e vice-versa), mas algumas espécies são capazes de se reproduzir por partenogênese (desenvolvimento do óvulo sem fecundação) ou autofertilização. Outra forma de reprodução é por fragmentação, onde o indivíduo se divide em algumas partes e cada uma delas dá origem a um novo ser. Mas a forma de reprodução usual é sexual, com fertilização e deposição de casulos (Jänsch et al., 2005).

multicelulares no planeta (Rahbek

e Colwell, 2011), se considerar-se um total estimado de 15 milhões. Os enquitreídeos podem estar presentes em números de 0 a 23.000 indivíduos/m2 e 9 a 25 espécies em florestas tropicais. Em pastagens, podem ocorrer de 500 a 7.000 indivíduos/m2 e 6 a 12 espécies. (Römbke, 2007). Os enquitreídeos são hermafroditas com fecundação cruzada (os gametas masculinos de um indiví-

Como funções no solo, eles atuam na decomposição da matéria orgânica, estimulando sua colonização por microrganismos, e na microporosidade do solo (ex. armazenamento de água) entre outras. Em regiões de clima temperado, os enquitreídeos são utilizados no monitoramento dos efeitos de chuva ácida em ecossistemas florestais (Römbke, 2007). A função dos organismos do solo deve ser conhecida para incrementar a preservação, o manejo e a conservação de diferentes ecossistemas.

REFERÊNCIAS: Didden, W.A.M. Ecology of terrestrial Enchytraeidae. Pedobiologia, 37: 2-29, 1993. Jänsch et al. The use of enchytraeids in ecological soil classification and assessment concepts. Ecotoxicology and Environmental Safety, 62: 266-277, 2005. Rahbek, C.; Colwell, R.K. Species loss revisited. Nature, 473: 288-289, 2011. Römbke, J. Enchytraeidae of tropical soils: State of the art, with special emphasis on Latin America. Folia Facultatis scientiarum naturalium Universitatis Masarykianae Brunensis, Biologia, 110: 157-181, 2007. Schmelz et al. Mata Atlântica enchytraeids (Paraná, Brazil): A new genus, Xetadrilus gen. nov., with three new species, and four new species of Guaranidrilus Èernosvitov (Enchytraeidae, Oligochaeta). Zootaxa, 2838: 01-29, 2011. Robinson Rolim Ressetti - M.S., Eng. Agr. <robinsonrr@bol.com.br>


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Desenvolvimento sustentável A expressão "desenvolvimento sustentável" surgiu em 1980, na "Estratégia mundial de preservação", tendo recebido posição de destaque no relatório Brundtland na Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. A definição oficial das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável é: "um desenvolvimento que satisfaça as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das

gerações futuras de satisfazer as suas". Existem algumas linhas que refutam o termo desenvolvimento, alegando que o (des) envolvimento deixa de integrar, e esse conceito não inclui de forma participativa e democrática todos os envolvidos e outras linhas que adotam a terminologia Cultura da Sustentabilidade para ilustrar a intenção de crescer e integrar harmoniosamente homem e natureza. Fonte: Manual SOS Sustentabilidade, por Believe Comunicação Viva e Fundação Getúlio Vargas

Academia de Tênis de Curitiba aposta no diferencial ecológico Academia de tênis de Curitiba vem chamando a atenção por se basear em conceitos ecológicos como diferenciais a seus clientes: A Eco Tênis Clube, localizada em Santa Felicidade utiliza-se do conceito ecológico para se manter competitiva. Segundo Eduardo Borges dos Reis, proprietário da academia, a linha de atuação fundamentada no respeito a natureza e aliança entre o desenvolvimento

e a preservação é fundamental para o sucesso da academia, que em agosto completa seu primeiro ano de funcionamento. Ainda segundo Eduardo, as ações mais simples são as mais efetivas em se tratando da Eco Tênis Clube. A preocupação com o meio ambiente vem desde a captação da água da chuva que é reutilizada nas hidratação das quadras de saibro, passando pela utilização de

sistema de iluminação de LED nos caminhos noturnos, a redução de impressos e utilização de materiais reciclados, até a preservação de um grande bosque com mata nativa com árvores tradicionais da flora paranaense. O conceito ecológico também é repassado a todos os alunos - incluindo aí a escolinha para crianças, que passam a ver a academia com outros olhos e contribuem na redução e seleção dos

resíduos ali gerados. A academia também oferece ponto de coleta para pilhas e baterias, vidros, óleo e outros resíduos que jogados no lixo comum seriam extremamente nocivos à natureza. SERVIÇO: ECO TÊNIS CLUBE R. Brasílio Cuman, 1324 - Santa Felicidade Curitiba / PR Fone (41) 3272-9654 www.ecotenisclube.com.br facebook.com/EcoTenisClube


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Alternativas de energia para um A energia é o grande fator de desenvolvimento da humanidade e foi a Revolução Industrial, que teve início na segunda metade do século XVIII, responsável pelo crescimento econômico e a notável evolução tecnológica com o desenvolvimento da indústria de bens de produção, expansão ferroviária e o aparecimento de novas formas de energia, como hidrelétrica e a derivada do petróleo.

No Brasil, durante o Império, D. Pedro II pode ser notabilizado pelo desenvolvimento energético brasileiro pelas três patentes concedidas. A do invento do carburador, a implantação da luz elétrica e a criação da geração eólica, por meio de um invento denominado Helicolda Pantanemone, fatos de grande repercussão na sociedade. Em 1879, foi inaugurada a Estação Central da Estrada de Ferro D. Pedro II, atual Estrada de Ferro Central do Brasil, a primeira instalação de iluminação elétrica permanente do país. Posteriormente, foi construída a primeira hidrelétrica do país em Diamantina, Minas Gerais, em 1883, em afluente do rio Jequitinhonha. A energia elétrica no Brasil se torna, a partir da década de 1920, fator de desenvolvimento nacional com os avanços da tecnologia instituída. A cada ano, sete bilhões de toneladas de dióxido de carbono são lançados na atmosfera, principalmente por veículos automotores movidos a gasolina e diesel e por usuários de geração de energia que utilizam gás e combustíveis fósseis como matéria prima. É preciso alterar rapidamente a matriz energética com a utilização de energia limpa e renovável, como eólica, solar ou biomassa. Cerca de 80% do consumo mundial de energia está relacionado a combustíveis fósseis, responsáveis pelo efeito estufa, e o restante é complementado pela energia nuclear. O Brasil tem um potencial imenso para a produção de energias renováveis

Os acidentes nas usinas de Chernobyl e Fukushima alertaram para o

e, por ser um país tropical, pode usufruir dos seus recursos naturais sem causar danos ambientais, como por exemplo, eólicas, solar e pequenas hidrelétricas. PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA Pode-se afirmar cientificamente que a vida sobre a Terra interagiu com três fontes primárias de energia: Fonte Solar, Fonte Geotérmica e Fonte Gravitacional. Todas as três são fontes renováveis de energia, ou seja, fontes eternas produtoras de energia. É importante observar que as Fontes Primárias de Energia apresentam-se disponíveis aos seres vivos na forma ou estado em que os ciclos da natureza oferecem e determina. A energia elétrica é uma das formas de energia mais utilizadas no mundo. Ela é gerada, principalmente, nas usinas hidrelétricas, usando o potencial energético da água. Porém ela pode ser produzida também em usinas eólicas, termoelétricas, solares, nucleares entre outras. ENERGIA EÓLICA Fonte inesgotável de energia, pois abastece locais onde a rede elétrica comum não chega. O único lado ruim que a energia eólica possui é que como depende do vento, que é um fenômeno natural, ele faz interrupções temporári-

as, a maioria dos lugares não tem vento o tempo todo, e não é toda hora que se produz energia. Na maioria dos casos essa forma de energia é usada para complementar as usinas hidroelétricas e termoelétricas. Um exemplo para mostrar como a energia dos ventos é econômica, é que no Estado da Califórnia, que com o aproveitamento dessa energia, economizou mais de 10 milhões de barris de petróleo. ENERGIA HIDRÁULICA É a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa. ENERGIA SOLAR A energia solar é uma fonte limpa e renovável, não gerando poluição e nem impactos ambientais e existem três maneiras de fazer o seu uso: Células fotovoltáicas, que são consideradas as que mais prometem da energia solar. A luz solar é diretamente transfor mada em energia,

através de placas que viram baterias. Os captadores planos, ou, coletores térmicos, que, num lugar fechado, aquecem a água, que com pressão do vapor, movem turbinas ligadas aos geradores. Também chamados de captadores de energia, os espelhos côncavos refletores, mantém a energia do sol que aquecem a água com mais de 100° C em tubos, que com a pressão, movimentam turbinas ligadas ao gerador. O único e pequeno problema dos espelhos côncavos, é que eles têm que acompanha diretamente os raios do sol, para fazer um aproveitamento melhor. Como à noite e em dias chuvosos não tem sol, a desvantagem da energia solar, é que nesses casos ela não pode ser aproveitada, por isso que é melhor produzir energia solar em lugares secos e ensolarados. Um exemplo do aproveitamento dessa energia é em Freiburg, no sudeste da Alemanha. A chamada "cidade do sol", lá existe o bairro que foi o primeiro a possuir casas abastecidas com energia solar. As casas são construídas com um isolamento térmico para a energia ser "guardada" dentro. Quando as casas são abastecidas com mais energia do que necessário, os donos vendem o restante de energia para companhias de eletricidade da região. Na cidade , há casas que giram de

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um desenvolvimento sustentável Atualmente, 74% da energia consumida no Brasil saem das usinas hidrelétricas, instaladas em diversos rios do Brasil. Já os combustíveis fósseis (derivados de petróleo, gás) são responsáveis por apenas 6% da produção de energia elétrica em nosso país.

para o perigo das usinas nucleares

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acordo com o movimento do sol. A igreja e o estádio de futebol, são abastecidos com energia solar. Com o uso de energia solar, a cidade já deixou de usar mais de 200 toneladas de gás carbônico por ano. ENERGIA FÓSSIL Formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global.

A energia solar é considerada uma fonte limpa e renovável de energia

Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor. ENERGIA DE BIOMASSA É a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia. Contra, apenas o fato de ser um gás de difícil armazenamento.

Usina de Itaipu A usina de Itaipu é, atualmente, a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia. Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, fornece 16,4% da energia consumida no Brasil e abastece 71,3% do consumo paraguaio. Itaipu produziu em 2010 um total de 85.970.018 megawattshora (85,97 milhões de MWh), o suficiente para suprir todo o consumo do Paraná durante três anos e sete meses. Ou então, os três Estados da região Sul por um ano e dois meses. O mesmo volume ainda abasteceria a demanda de Portugal por energia elétrica durante um ano e oito meses. O recorde histórico de produção de energia ocorreu em 2008, com a geração de 94.684.781 megawatts-hora (MWh). O recorde anterior foi em 2000, quando Itaipu gerou 93.427.598 MWh.

ENERGIA NUCLEAR O urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo. ENERGIA GEOTÉRMICA Nas camadas profundas da crosta

terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada. ENERGIA GRAVITACIONAL Gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.


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Advogado e eng. agrônomo, graduado em Direito - Faculdade de Direito de Curitiba e em Engenharia Agronômica - UFPR, especialização Lato ODAIR SANCHES Sensu em Gestão Ambiental com Ênfase em Perícia e Auditoria Ambiental - IMEC - Instituto Martinus de Educação e Cultura

As Inadequadas (ainda) Leis Ambientais Brasileiras Ao estudarmos as normas ambientais brasileiras, que diga-se de passagem é constituída de um cipoal de portarias, resoluções, decretos, leis, etc. a primeira impressão que se tem é de que estas foram feitas atendendo a diversos interesses, menos o de preservar efetivamente o que precisa ser preservado ou o de permitir a produção agrícola nas área não passíveis destas restrições, ou seja, áreas que podem produzir alimentos. Não há uma correlação entre estes dois princípios básicos do desenvolvimento. Sustentabilidade é o nome deste equilíbrio. O Código Florestal Brasileiro, Lei 4.771/1965 em seu art. 2º disciplina quais são as áreas de preservação permanente, a bem da verdade, os parâmetros foram sendo modificados ao longo do tempo. Em 1965 eram uns, em 1986 outros e em 1989 houve novamente alterações, estamos em vias de novas mudanças, mas sem a solução da questão, como adiante veremos. É bom dizer que sempre as mudanças seguiram a linha de mais e maiores restrições, há agora com a revisão do Código Florestal, uma tentativa de flexibilização nesta questão apesar que sem impactos significativos. Porque então sucessivas mudanças na legislação? Alguns podem alegar que houveram avanços científicos que serviram de base para tais alterações, entretanto não se tem uma informação clara de qual foi o estudo técnico cientifico utilizado para ditar os comandos da lei. Se houveram foram postos

de lado atendendo a outros interesses, muitos destes interesses chegando às raias da imoralidade. Como exemplo tomo a normativa que determina a largura da vegetação ciliar, necessária à preservação das margens dos rios. Se tivesse sido utilizado um mínimo de bom senso, não teríamos a mesma largura de mata ciliar em um rio da Amazônia e outra nos Campos Gerais, quando ambos possuem a mesma largura de leito. Quem conhece o bioma amazônico sabe muito bem as grandes diferenças entre esta região e a de Ponta Grossa, por exemplo. Lá as chuvas são torrenciais, milhares de milímetros ao ano, solos frágeis, vegetação alta, calor infernal, atividade biológica intensa, solos planos. Muito pouco de similar acontece nos Campos Gerais. Em resumo, a lei que protege o meio ambiente de lá não deveria ser nem de longe a aplicada aqui. Há injustiça e erro principalmente em termos ambientais quando se passa uma régua achando que tudo é igual. Não, não é tudo igual na natureza. Um país continental como o Brasil deveria ter leis ambientais diferenciadas e que levassem em conta as suas diversas paisagens, proteger sim o que deve ser protegido, mas não penalizar regiões que não precisam de regras descoladas da realidade. Temos outros casos absurdos destas inadequações. Quer outro exemplo? Analisemos a situação de Matelândia PR. Como este município faz parte do

Parque Nacional do Iguaçu, ficam assim distribuídas as suas terras. Área total do município 640.000 ha, porção do município ocupada pelo Parque Nacional do Iguaçu 338.000 ha, ou seja 52% da área total do município. Sobram portanto 48%. Se a grosso modo retirarmos 20% do restante da área à título de Reserva Legal dos 48% que remanesceram, isso dá uma área de 60.000 ha que deve ser destinada para este fim. Sobram até o presente calculo 242.000 ha. Se ainda retirarmos todas as áreas de preservação permanente que são estimadas em 15.000 ha, sobrará por fim 227.000 ha ou 23% da área original. Se subtrairmos ainda as áreas de aglomerações humanas urbanas (cidade, distrito e vilas), sem medo de errar podemos afirmar que sobrará ao final 20% da área original para a produção agropecuária. É razoável tal situação? Achamos que não. Por incrível que pareça há municípios que por estarem "mais inseridos" nas áreas de conservação integral são ainda mais penalizados. Seria bem razoável que uma inteligente Lei Ambiental previsse tal situação, desonerando os produtores destas regiões da obrigatoriedade de manter em suas propriedades a Reserva Legal. É bom que se frise que a flora e a fauna destas regiões estão amplamente protegidos no parque em questão. Sabemos que a área de Reserva Legal é imposta por propriedade e não por município. Mas a proposta é revisar tais conceitos. Es-

tas modificações seriam salutares para a população em geral e por incrível que pareça, também para a urbana. Basta ver que se houvesse uma adequação das normativas ambientais não haveria uma perda de receita tributária do município, pois este não teria sua arrecadação comprometida, visto que a maior parte de suas áreas não se prestam à exploração econômica efetiva. É certo que há o repasse do ICMS ecológico, mas mesmo assim os valores não ressarcem o que se deixa de arrecadar pela atividade produtiva. Além do que é bom ressaltar que a aplicação do imposto, por sua natureza, apresenta problemas. Alguma voz pode se levantar e dizer que não deve ser visto unicamente o aspecto financeiro, que a preservação é importante e tal. Não se discute o valor que tem preservar a natureza, não há discordância neste ponto, o mal reside na incoerência dos valores tutelados e na falta de uma compensação. É bom lembrar por fim, que menor arrecadação de impostos significa de modo claro menos projetos sociais, menos obras de infra-estrutura etc. Todos prejudicados em decorrência dos recursos públicos escassos. Esta situação não é razoável em nenhum lugar do mundo e pelo relatado, menos ainda para os moradores de Matelândia - PR.

Consumo irregular de energia gera prejuízo de R$8 bilhões ao ano O prejuízo causado pelas perdas não-técnicas de energia elétrica - causadas por erros de medição, deficiências no processo de faturamento, além de fraudes e furtos de energia - atingiu o patamar de R$8,1 bilhões ao ano. O cálculo, feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), leva em conta 61 das 63 distribuidoras que passaram pelo segundo ciclo de revisões tarifárias entre 2007 e 2010. O montante inclui, além do custo da energia, os impostos que deixaram de ser arrecadados aos cofres públicos. Levando em conta a energia perdida, são mais de 27 mil GWh, o que representa apro-

ximadamente 8% do consumo do mercado cativo brasileiro. Esse total seria suficiente para, por exemplo,

abastecer por um ano todos os 991 municípios atendidos pela Cemig e pela Cemar em Minas Gerais e no Maranhão. No ranking de perdas por região, o Norte apareece na frente, como responsável por 20% das ocorrências, sendo seguido pelo Sudeste, com 10%, e o Nordeste, com 9%. No CentroOeste, o percentual é de 5% e, no Sul, de 3%. Entre as concessionárias responsáveis pela distribuição de energia, a Celpa, que atende o Pará, ocupa o topo, com 24,4% de perdas não-técnicas na rede. Em segundo lugar aparece a Light, responsável por parte do Rio de

Janeiro, com 24,2%. As companhias são seguidas por Ceron (22%), Cemar (17,8%) e Ampla (17,1%). Na Eletropaulo, que atua parte do estado de São Paulo, as perdas são de 10,8%, o que dá à empresa o 11º lugar na lista. A Aneel lembra que as perdas impactam a tarifa, uma vez que parte desse prejuízo é rateada entre os demais consumidores ligados às distriubuidoras, no momento do cálculo tarifário. A agência exemplifica que, em uma área de concessão como a da Light, a redução nas contas poderia ser de 18% caso não houvesse consumo irregular. Luis Fernando Arruda


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Energia solar pode reduzir consumo elétrico em até 17% O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo. E esse padrão deve ser mantido, mesmo com o desenvolvimento econômico previsto para os próximos anos. Para isso, o Governo Federal incentiva projetos de energia solar para aquecimento da água, aproveitamento dos ventos, da biomassa e das ondas do mar. "É importante montar estratégias de consumo energético que também contribuam para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, mantendo o crescimento econômico", observa o secretário de Mudanças Climáticas do MMA, Eduardo Assad. As alternativas energéticas à produção são importantes para evitar o aumento da participação das fontes fósseis de energia. O esforço nacional é chegar a 2020 com o mesmo padrão de emissões de 2005. "Há potencial de redução do consumo de energia elétrica em até 17% nos horários de pico, com aquecimento da água do banho por energia solar. Estamos buscando esse caminho", afirma Eduardo Assad. Opções populares - Por meio da Portaria 238, de 21 de junho de 2009, o MMA criou um grupo de trabalho para incentivar o uso de Sistemas de Aquecimento Solar de Água, incluindo os conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida. A meta estipulada é de 15 milhões de m² de áreas com coletores solares até 2015. Hoje são 6,24 milhões de m². "Para tanto, as linhas de atuação são políticas públicas que incluam gestões junto a programas governamentais como o

Secretário de Mudanças Climáticas do MMA, Eduardo Assad

Minha Casa Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além do foco na criação de 'empregos verdes' e inovação tecnológica, por exemplo", explica o secretário. Já foi alcançada a primeira meta de 40 mil unidades habitacionais com os sistemas de aquecimento solar. Para a segunda fase, deve se atingir outras 260 mil. "Acho que os coletores solares para aquecimento de água são viáveis, e podem reduzir o consumo de energia elétrica, com bom resultado na conta de luz", diz Assad. "O Minha Casa Minha Vida é um programa que está adotando a energia solar, e o Fundo Clima está apoiando. Na área de inovação tecnológica também. Sem ciência e tecnologia, o País não cresce." O secretário enfatiza a importância da conscientização, que é uma das soluções, aliada a fortes campanhas educativas, além da apresentação de projetos

factíveis. "E a energia solar é fundamental." INFRAESTRUTURA O Ministério do Meio Ambiente firmou contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aplicação de R$ 233.727.463,00 previstos no Orçamento da União, por meio do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, para incentivar a economia de baixo carbono no País. As primeiras chamadas públicas e editais já foram publicados. O BNDES vai operar linhas de crédito reembolsáveis a governos, empresas públicas ou privadas para a redução de emissões de gases-estufa e também de adaptações a situações provocadas por mudanças climáticas. Entre os temas prioritários estão projetos para a geração de energia renovável. Há previsão para o desenvolvimento tecnológico e cadeia produtiva de energia solar para todo o Brasil. Mas, especialmente para as regiões sem acesso ao sistema integrado de energia elétrica (como áreas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste), existem recursos a serem liberados para geração e distribuição local de energias eólica, de biomassa e marés. "Existem no Fundo Clima dois tipos de financiamentos: não reembolsáveis e reembolsáveis. No primeiro tipo, serão estimulados estudos de potencial de utilização e incentivo à busca de novos materiais, incluindo a geração de energia por células fotovoltaicas (onde a energia solar é transformada em energia elétrica). O segundo incentiva a ampliação

do uso de coletores solares, principalmente para aquecimento de água", detalha o secretário Assad. O Fundo Clima possibilita, inclusive, acesso a crédito para indústrias que invistam na compra de máquinas e equipamentos de melhor eficiência energética. E ainda para o setor de energia com uso de resíduos sólidos nas 12 capitais metropolitanas que sediarão os jogos da Copa do Mundo em 2014. SUSTENTABILIDADE Um dos maiores desafios do planeta é o desenvolvimento com sustentabilidade. Estudos científicos indicam um limite de aumento de 2° C na temperatura mundial. "A partir desse patamar, será muito difícil voltar à situação de, por exemplo, 350 ppm de CO² na atmosfera. Hoje estamos chegando a 400 ppm. O limite seria algo próximo de 450 a 500 ppm", enfatiza Eduardo Assad. Os reflexos poderão ser reduções na produção agrícola, aumento da vulnerabilidade das regiões costeiras e mais riscos de desastres naturais, com consequente impacto na saúde. A meta é deixar de emitir até 1,2 bilhão de toneladas de CO² até 2020, com reduções de até 38%. O secretário, que há 25 anos trabalha com mudanças climáticas, afirma que os impactos ainda são controláveis, mas já se observam eventos extremos de temperatura e de chuva, que podem estar diretamente influenciados pelo aquecimento global. Fonte: Cristina Ávila/ MMA

Menino de 13 anos revoluciona captação de energia solar O americano Aidan Dwyer, 13, criou uma maneira de aproveitar melhor a energia do sol, organizando painéis solares. O resultado de sua invenção aumentou de 20% a 50% a eficiência do sistema. O invento se assemelha a uma planta em sua forma e função. A ideia de Dwyer, apresentada em uma feira de ciência na escola, lhe rendeu o prêmio "Jovem Naturalista 2011" concedido pelo Museu Americano de História Natural e foi inspirada no mecanismo que as árvores possuem de absorver a luz solar. Hoje em dia, os painéis solares são dispostos horizontalmente ao contrário do sistema criado pela natureza e, ao perceber isto, o menino resolveu gerar um dispositivo vertical com pe-

quenos painéis solares de maneira que ficassem organizados como as folhas nos galhos.

Em uma entrevista ao portal de notícias norte-americano Huffington Post, Dwyer contou que durante suas caminhadas às montanhas de Catskills, nos EUA, ele percebeu que as folhas e os galhos das árvores obedeciam a uma sequência e ele queria saber o por quê. "Eu sabia que aqueles galhos e folhas coletavam a luz do sol para fotossíntese, então meu próximo experimento iria investigar se a sequência de Fibonacci ajudaria", disse o estudante. A sequência de Fibonacci se caracteriza pelo uso dos números zero e um, antes de cada sequência, a cada número seguinte, faz-se a soma dos dois números anteriores. Por exemplo, 0-1-1-2-3-5-8-13-21. Estes números, quando colocados em proporções, mostram-se nos padrões de

galhos e folhas em árvores. A pequena árvore criada pelo adolescente é feita em PVC e as folhas e galhos são pequenos painéis solares que respeitam esta ordem. Testes realizados mostram que a "árvore solar" é mais eficiente, inclusive em épocas de menor incidência solar. Outra vantagem é que em épocas de nevasca, o sistema não fica enterrado" pela neve e nem é prejudicado pela chuva além do que, ele ocupa menos espaço, sendo perfeito para ambientes urbanos onde o espaço e a luz solar direta podem ser difíceis de encontrar. O estudante ganhou uma patente provisória, do governo dos Estados Unidos, além do interesse de diversas entidades aparentemente ansiosas em comercializar sua inovação.


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geral >>> CRYSTIAN PETTERSON GALANTE Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental pela Faculdade de Direito de Curitiba, Autor de trabalhos científicos ligados ao tema de Resíduos Sólidos. email: crystian@galante.adv.br

A Constituição Federal e o Ambiente A Constituição Federal de 1988 traduziu em vários dispositivos o que pode ser considerado um dos sistemas de tutela do meio ambiente mais abrangentes do mundo. Tamanha sua abrangência que pode ser denominada, e como é por muitos, de "Constituição Verde", pelo fato da ênfase dada a proteção do ambiente. O texto constitucional no que se refere à proteção do ambiente - que é tido como um dos mais avançados do planeta -, foi construído ao longo dos anos através das outras constituições brasileiras; constituições estaduais e Leis Orgânicas municipais. Podemos citar como exemplos a Lei 7.735/89 - cria o IBAMA; Lei 8.746/93 - cria o Ministério do Meio Ambiente; Lei 9.984 - cria a ANA (Agência Nacional das Águas), as quais serviram de escopo para a atual Constituição "verde". A Carta Magna Brasileira coloca o meio ambiente como princípio da ordem social e econômica, tendo em vista que todo crescimento socioeconômico deve respeitar e obedecer aos limites do ambiente, justamente para proporcionar as futuras gerações um ambiente socialmente e economicamente preservado. Ou seja, o desenvolvimento sustentável é um dos objetivos maiores da Constituição, a qual visa essencialmente fornecer condições sociais e econômicas aos cidadãos, que devem utilizar os recursos com consciência e respeito.

...o desenvolvimento sustentável é um dos objetivos maiores da Constituição, a qual visa essencialmente fornecer condições sociais e econômicas aos cidadãos... O Direito do Ambiente está normatizado em nossa Constituição no Artigo 225, seus parágrafos e incisos, o qual está inserido no Capítulo VI do Título VIII (que é justamente o capítulo da ordem social). Esse artigo cria um direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; cria um direito autônomo considerando o ambiente como "bem de uso comum do povo"; passa a ser considerado como bem essencial à sadia qualidade de vida e por fim cria para o Poder Público um dever constitucional quanto a sua preservação. Diante disso, o cidadão deixou de ser um mero titular de um direito, obtendo para si a titularidade do dever de preservar e defender o ambiente em todos os seus aspectos, conjuntamente com o Poder Público. Este por sua vez possui deveres específicos diversos do cidadão comum, tais como: preservação e restauração dos processos ecológicos essenciais; promoção do manejo ecológico das espécies e ecossistemas; preservação da biodiversidade; espaços territoriais especialmente protegidos, dentre outros. Enfim, a Constituição de 1988 encurtou distâncias entre a sociedade e o Poder Público no que tange à preservação do Ambiente, visando essencialmente à manutenção da ordem social e econômica para esta e futuras gerações.

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Meio Ambiente: desmatamento cresce no Brasil O desmatamento ainda é a maior fonte de emissão de carbono no Brasil No momento em que o País discute as etapas finais do processo de votação do seu novo Código Florestal, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela que a taxa anual de desmatamento na Amazônia vai superar a do ano passado. A notícia não poderia ser mais preocupante, mobilizando os que exigem maior rigor na legislação ambiental. O incremento da devastação da mata foi acusado pelo sistema Deter. Como se sabe, o programa de monitoramento da Amazônia do Inpe conta com quatro sistemas operacionais: Prodes, Deter, Queimadas e Degrad. Eles atuam de forma complementar entre si. O Deter é encarregado de apoiar a fiscalização e controle do desmatamento da Amazônia, através da divulgação mensal de um mapa de alertas para áreas maiores que 25

hectares. Os alertas indicam tanto áreas totalmente desmatadas (corte raso) como áreas em processo de desmatamento por degradação florestal progressiva. Já o Prodes mede as taxas anuais de corte raso para os períodos de agosto do ano anterior a julho do ano corrente, considerando desmatamentos com áreas superiores a 6,25 hectares. Por ser mais detalhado e depender das condições climáticas da estação seca para aquisição de imagens livres de nuvens, o Prodes é realizado uma vez por ano. Além deles, há um sistema operacional de monitoramento de queimadas por satélite e o Degrad, um novo sistema destinado a mapear áreas em processo de desmatamento em imagens Landsat e CBERS, onde a cobertura florestal ainda não foi totalmente removida. Em 11 meses, o Deter de-

tectou uma área de desmatamento 35% maior do que a captada entre agosto de 2009 e julho de 2010. Em termos absolutos isso soma 2.429,5 quilômetros quadrados de matas abatidas. Os dados totais só serão divulgados no fim deste mês. Contudo, já se sabe que aumentou a devastação. Ora, esse resultado poderá comprometer os compromissos de redução das emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, pois o desmatamento ainda é a maior fonte de emissão de carbono no Brasil. Ainda que o Governo tenha reagido ao desmatamento verificado na véspera da votação do novo Código Florestal os dados anunciados reforçam os apelos no sentido de um maior rigor na legislação ambiental para coibir o retrocesso nessa área.


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mercado >>>

Sacola biodegradável: Degradação em ambiente microbiológico Tecnologia 100% reciclável

A Sacola Biodegradável da Bioecológico foi o primeiro produto a receber a tecnologia Eco-One no Brasil e como temos pela certeza das garantias do composto consolidamos a marca junto à tecnologia. Quando adicionamos o Composto Eco-One nas transformações dos plásticos proporcionamos uma biodegradação por ação de bactérias não alterando suas particularidades, resistências e tão pouco o ciclo de reciclagem ao contrário das outras tecnologias. PRODUTO SACOLA BIODEGRADÁVEL Por se tratar de uma biodegradação em ambiente microbiológico não comprometemos a durabilidade ou resistência dos polímeros, ou seja, se não há bactérias não ocorre a biodegradação. Atendemos a algumas normas inter-

nacionais que comprovam a biodegradação dos nossos produtos sendo: ASTM D5511: Determinação do grau e da taxa de biodegradabilidade anaeróbia de materiais plásticos em altas sólidos condições anaeróbias, ou seja, ambientes desprovidos de oxigênio tais como aterros sanitários, lixões entre outrosISO 15985:2004 especifica um método para a avaliação da biodegradabilidade anaeróbia final de plásticos à base de compostos orgânicos com alto sólidos digestão anaeróbia, condições por medição do biogás desenvolvido e o grau de desintegração no final do teste. Esta em conformidade junto a ANVISA e FDA.Não se trata de tecnologia OXO, FOTO, degradável ou PLA de amido, tais produtos não são Biodegradáveis em aterros sanitários ou em ambientes des-

providos de oxigênio denominados ambientes anaeróbios. Veja a tabela de comparação de tecnologias em nosso site www. sacolabiodegradavel.com.br . A biodegradação da Sacola Biodegradável Eco-One em ambiente aeróbio também ocorre porem em prazos maiores. O Produto Sacola Biodegradável é 99% mais Biodegradável que um polímero convencional, ou seja, produtos que levariam 500, 300 e 200 anos para se decompor feitos com nossa tecnologia passariam para 5, 3 e 2 anos em ambientes de aterros sanitários, lixões entre outros ambientes anaeróbios, em ambientes aeróbios sua decomposição ocorrerá, porém de forma mais lenta. O resultado da biodegradação será Húmus, Metano e o CO2, podendo ser aproveitados como fontes de energia baratas nos aterros sanitários.

Maiores informações e comparação de tecnologias podem ser obtidas no site e nos links abaixo:http://www.youtube.com/watch?v=FMqXh77B3_o http://www.youtube.com/watch?v=IKUGdsFwR6I https://www.facebook.com/sacolabiodegradavel www.sacolabiodegradavel.com.br

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meio ambiente e mercado HUGO WEBER JR. Consultor em Marketing Ambiental

RECICLAGEM DE VIDROS: Um mercado a descoberto. Parte II “Na natureza não existe prêmios nem castigos. Há apenas conseqüências” Robert Green Ingersoll A reciclagem deverá ter grande destaque na indústria vidreira a partir da Lei 13.205, recentemente instituída pelo Governo federal e poderá ganhar mais força ainda com os grandes investimentos que serão feitos para promover e estimular o retorno do vidro descartável como matéria prima. Com um kg de vidro se faz outro kg de vidro, com perda zero e sem poluição ao meio ambiente. O vidro por suas características é matéria prima sem igual. Com vantagens de reaproveitamento em 100%, ainda permite economia das matérias primas naturais, como a areia, barrilha, calcário e outras tantas. A construção de parcerias com o setor publico, empresas e organizações do terceiro setor para implementos de Logística Reversa e reciclagem com profundos programas de educação ambiental e cidadania, resultará em ganhos para todos – sociedade, o meio ambiente, a indústria e também para o setor artístico que se utiliza deste material para produzir excelentes e criativos novos produtos. Benefícios da reciclagem do Vidro 1) Lucratividade – A reciclagem de vidro, bem administrada, deverá ser uma atividade econômica bem lucrativa. No Brasil, a atividade ainda é vista como marginal, de subsistência e carente de mentalidade empreendedora. A reciclagem é um nicho num mercado a descoberto e inexplorado com grande potencial de lucratividade. 2) Geração de empregos – Uma mini-usina de reciclagem de vidros gerará empregos que não requererá, em sua maioria, qualquer especialização, beneficiando assim, as camadas mais carentes da população. É atividade lucrativa e também tem um forte apelo social. 3) Preservação do Meio Ambiente – O vidro pode ser totalmente reaproveitado no ciclo produtivo, sem perda alguma de material. A reciclagem preserva a natureza ao reduzir a necessidade de captação de novas matérias primas. Sua produção a partir do vidro reciclável também consome menor quantidade de energia e emite menor quantidade de aerodispersóides e particulados com pouca emissão de CO2, o que também contribui para a saúde ambiental. Outro aspecto, também importante, é o menor descarte de lixo, reduzindo custos de coleta urbana, eliminando ou diminuindo a incidência desses produtos nos aterros sanitários, aumentando-lhes assim sua vida útil. É preciso que toda a população se conscientize dos benefícios da reciclagem do vidro reaproveitando totalmente suas embalagens com os enormes benefícios ecológicos, econômicos e sociais. Podemos considerar que o vidro é material grande amigo do Homem.


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Venda ilegal de animais silvestres era feita pela internet Numa operação comandada pela Polícia Federal e pelo Ibama, sete pessoas foram presas e aproximadamente 10 mil animais silvestres e exóticos apreendidos que seriam vendidos ilegalmente pela internet. O site oferecia animais criados em cativeiros ilegais ou capturados da natureza, como arara-azul, puma, jaguatirica e outras espécies brasileiras ameaçadas de extinção, além de importar espécies como cobra corn snake e antílopes que podiam ser adquiridos em promoções parceladas em até 18 vezes no cartão de crédito. A operação foi denominada de Arapongas em alusão à cidade do interior paranaense onde se concentravam as negociações e a investigação, comandada pela Delegacia de Combate a Crimes Ambientais do Paraná, durou aproximadamente um ano. Os administradores do site que foram presos aceitavam encomendas de animais e depois providenciavam pedidos acionando contatos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba. Cerca de 250 agentes, en-

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FERNANDO DE BARROS Engenheiro civil, especialista em Planejamento e Gestão Ambiental, responsável técnico da Master Ambiental

Vai ter que provar!

PREÇOS DE ALGUNS ANIMAIS Arara Azul ....................................................... R$ Leopardus pardalis ........................................ R$ Coruja da Virgínia ......................................... R$ Quati ................................................................ R$ Milileopardo (Bengal Cat) ............................ R$ Jiboia ................................................................ R$ tre policiais e fiscais, participaram da operação e para conhecer os detalhes do esquema e comprovar o crime, a Polícia Federal chegou a comprar animais. Os animais eram transportados por avião e o cliente recebia o animal em casa e, segundo a PF, todas as compras passavam pelo aeroporto de Londrina, no norte do Paraná. As principais apreensões

55.000,00 13.000,00 4.999,00 3.499,00 1.999,00 1.499,00

foram em fazendas no interior de São Paulo, mas até na capital os agentes encontraram cativeiros. Os envolvidos devem responder por crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria e os valores das multas só serão definidos depois do levantamento das espécies encontradas.

O comércio ilegal de animais silvestres movimenta mais de US$ 10 bilhões no mundo, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas. Quem compra animais não legalizados também está cometendo um crime.

A sustentabilidade - ou seja, a capacidade de se explorar algum recurso natural sem comprometer as futuras gerações - está na moda. Na área empresarial, rodos propagandeiam que buscam a sustentabilidade, que o empreendimento X ou produto Y é ecológico. Ao acessarmos a TV, o rádio, jornais e a internet, a impressão é de que todo mundo se tornou ambientalista. Pena que não seja verdade: na maioria das empresas, a sustentabilidade estacionou no departamento de marketing - e lá ficou. A apelação é tão grande que levou o CONAR. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, a alterar o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, dando nova redação ao artigo 36. Agora, qualquer anúncio que trate de poluição de águas, do ar, das matas e dos recursos naturais, que trate da poluição visual dos campos e das cidades, da poluição sonora e dos desperdícios dos recursos naturais, estará sujeito à verificação de que efetivamente o produto anunciado produz efeitos benéficos ao meio ambiente.

...agora, para falar que seu produto ou serviço é ecológico ou sustentável, vai ter que provar... A nova redação do artigo 36 afirma que, com a crescente utilização de informações e indicativos ambientais na publicidade institucional e de produtos e serviços, deverão ser atendidos os princípios de Veracidade (as informações ambientais devem ser verdadeiras e passíveis de verificação e comprovação), Exatidão (as informações ambientais devem ser exatas e precisas, não cabendo informações genéricas e vagas), Pertinência (as informações ambientais veiculadas devem ter relação com os processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados) e Relevância (o benefício ambiental salientado deverá ser significativo em termos do impacto total do produto e do serviço sobre o meio ambiente, em todo seu ciclo de vida, ou seja, na produção, uso e descarte). Resumindo: agora, para falar que seu produto ou serviço é ecológico ou sustentável, vai ter que provar, senão estará sujeito à suspensão do anúncio e, pior, a empresa vai passar uma vergonha danada diante de seus consumidores. Aguarda-se uma mudança de atitudes pelas empresas. Se querem agradar seus consumidores, que passem efetivamente a se preocupar com as questões ambientais, e o façam de maneira efetiva. De blá-blá-blá estamos todos cheios. Precisamos de atitudes concretas. Matéria publicada originalmente na Folha Rural


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sustentabilidade >>>

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Ações sustentáveis das empresas pelo Brasil Alteração na forma de produzir materiais de comunicação visual para o Walmart Brasil vira case de sustentabilidade Walmart Brasil desafiou arquiteto gaúcho a alterar produtos e processos, sem existência prévia de referências no mercado. Pesquisas iniciaram há pouco mais de três anos e resultaram em soluções originais que combinam materiais alternativos na confecção de peças de comunicação visual O Walmart Brasil é empresa pioneira no varejo brasileiro na busca do emprego da sustentabilidade em todo o seu negócio. Já são conhecidas suas ações conjuntas junto aos clientes, como o programa de diminuição do uso de sacolas plásticas, e também suas iniciativas nos empreendimentos próprios - caso das lojas ecoeficientes, de soluções arquitetônicas que valorizem o aproveitamento solar, da troca generalizadas de lâmpadas, dos espaços externos coberturas capazes de absorver água da chuva, etc. CASE NOTÁVEL Um case notável e ainda não divulgado, porém, é o que resultou do problema apresentado para o arquiteto gaúcho Claudio Strüssmann, da 9DEA Design - Produto e Sinalização, em 2008: sustentabilidade para a totalidade da comunicação visual de todas as bandeiras da rede Walmart no país. Isso seria absolutamente inédito. Não havia casos a serem copiados nem referências unificadas. A iniciativa das equipes de Comunicação Visual e Compras Nãorevenda do Walmart de Porto Alegre era inédito e realmente desafiador. Anéis aéreos, nas lojas, antes executados em tubos metalon e revestidos com lâmina de MDF, com acabamento em selador e pintura e aplicação das informações em auto-adesivo vinílico, pesavam

entre 50 e 278 kg. Hoje, pesam entre 20 e 60kg. Os luminosos de fachada, antes iluminados por lâmpadas fluorescentes, hoje utilizam-se do LED - diodo emissor de luz - lâmpadas de tamanho muito pequenos que possuem potência de iluminação superior, proporcionando maior duração - vida útil de 50.000 horas - e consumo de energia até 70% menor. O MDF não é mais utilizado, o que representa menos 15,9 litros de formol empregado por m3 de chapa e aproximadamente 88% de redução de peso (peso específico do papelão X peso específico do MDF). As trocas aconteceram principalmente nos quadros com imagens e nas letras que compõem mensagens nas paredes. Em todos a função estrutural foi plenamente resolvida com o emprego do papelão; o MDF estava super dimensionado. EQUIPE Estes são exemplos, entre vários, que levam as pesquisas do Walmart Brasil e da 9DEA Design a ganhar evidência. Claro que não fizeram tudo isso sozinhos. Se não fossem as bases de conhecimentos fornecidas pelo Instituto Venturi para Estudos Ambientais e o CNTLSENAI (Centro Nacional de Tecnologias Limpas), o início do "fio" condutor não teria sido encontrado. "Mas a 'comunicação visual' também não era familiar aos

consultores do CNTL. Assim, em um primeiro momento nivelaram-se os conhecimentos. Depois, pesquisamos soluções empregadas em atividades semelhantes e que poderiam ser redirecionadas para Comunicação Visual. E começamos os contatos com empresas de fornecimento de matéria-prima e fornecedores de comunicação visual para a empresa, tentando despertar a consciência para o fato de que as necessidades desta nova ótica passavam por um viés diferente do que a demanda usual ou os materiais comumente utilizados pedia", comenta Claudio Strüssmann. Assim, redução, de peso, dimensionamento correto a partir dos insumos básicos (para evitar desperdícios e aparas), pensamento no descarte ou na logística reversa passam a ser fundamentais na concepção de uma linha de projeto. Com o sucesso do projeto, o Walmart Brasil conseguiu atingir os três pilares da sustentabilidade: o econômico, com a economia nos processos; o social, promovendo nova capacitação profissional e diminuindo o impacto de determinados materiais para a saúde dos trabalhadores; e ecológico, preservando recursos e diminuindo prejuízos à natureza. E ganham todos: Walmart, parceiros, mercado e sociedade. Thatiana Bueno Assuntos Corporativos PR

Papa Lâmpadas® assegura destino ambientalmente correto do mercúrio 2011 é ano internacional das Florestas e a Naturalis Brasil faz sua parte com o Papa Lâmpadas® No ano internacional das florestas, a Naturalis Brasil, empresa de descontaminação de lâmpadas fluorescentes, ciente dos riscos do mercúrio, reforça, por meio da máquina Papa Lâmpadas, a importância do descarte correto deste material. Ao realizar o descarte incorreto de algum material que contenha mercúrio, ele não apenas irá contaminar a região afetada, como toda a fauna e flora que a rodeia, desde florestas até a saúde dos seres humanos - No Brasil a comercialização de lâmpadas que contêm mercúrio passa de 200 milhões de unidade/ano. Com um processo de descarte 100% seguro aos profissionais que manipulam a máquina e seus usuários, a Naturalis Brasil atende, atualmente, aproximadamente 2,7 mil empresas com o Papa Lâmpadas®, garantindo o destino ecologicamente correto do mercúrio, sem fazer uso de transporte de resíduos - o que

levou a empresa a conquistar a dispensa do CADRI (Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais) pela CETESB. O PAPA LÂMPADAS® A Naturalis Brasil trouxe a tecnologia dos Estados Unidos e desenvolveu no Brasil o Papa Lâmpadas®, máquina que separa o mercúrio do vidro e do alumínio, possibilitando posterior reciclagem dos resíduos gerados. O Papa Lâmpadas® é um processador triturador que funciona como uma usina de tratamento. Quando inserida na máquina, a lâmpada é quebrada, o material pesado fica no fundo do tambor e o vapor de mercúrio é filtrado e adsorvido por carvão ativado, depois levado para uma câmara de alta temperatura, que o volatiza, resfria e o traz novamente a seu estado metálico, sendo reaproveitado em novas aplicações próprias do mercúrio. A Naturalis Brasil está instalada em Itupeva (interior de São Paulo) e conta com concessionários Papa Lâmpadas®, em 15 estados brasileiros.


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BiciRio discute uso da bicicleta como modal de transportes Com o objetivo de estimular o uso da bicicleta como modal de transporte urbano na vida do carioca e preparar a Cidade do Rio de Janeiro para receber o evento internacional VeloCity , em 2014, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro (SMAC) promove de 25 a 27 de setembro, no Centro Empresarial Rio, o 1º Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta - biciRio. O evento é parte de um conjunto de ações que estão sendo organizadas pela Prefeitura para a semana em que acontece em várias cidades do mundo o "Dia Mundial Sem Carro", com o objetivo contribuir com a redução dos gases de efeito estufa, reforçando a cultura do uso da bicicleta como meio de transporte. VELO-CITY GLOBAL 2014 O biciRio é parte das iniciativas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para trazer para a cidade do Rio

Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro promove biciRio em setembro e prepara a Cidade para receber o Velo-City em 2014

de Janeiro, em 2014, a Conferência Internacional "Velo-City Global". Essa conferência se realiza desde 1980 e congrega mais de 1000 cidades. É uma iniciativa da Federação Européia de Ciclistas sendo o mais importante encontro sobre planejamento cicloviário do mundo! Dentre os seus objetivos está o de fomentar o uso da bicicleta

como modo de transporte não poluente, eficiente, saudável e ecológico, além de promover a sua maior utilização e integrar o planejamento cicloviário ao planejamento de transportes. Programa Rio, Capital da Bicicleta -Hoje, o Rio conta com 240 km de malha cicloviária em operação e mais 100 km em construção. Até 2012, a

previsão é chegar a 300 km de ciclovias construídas, além do incentivo à instalação de bicicletários, pontos de aluguel de bicicletas e equipamentos de apoio, e da conservação das vias já existentes. Segundo relatório publicado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC), os transportes rodoviários são a principal fonte de emissão de gases de efeito estufa e representavam, em 2010, 37% do total das emissões. Para contribuir com a redução desses gases, a SMAC quer difundir a cultura do uso da bicicleta como modal de transportes. BICIRIO - Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta, dias 25, 26 e 27 de setembro, Rio de Janeiro.Inscrições e mais informações:www.bicirio.com.br |e-mail: secretaria@bicirio.com.br |www.facebook.com/biciRio |www.twitter.com.br/biciRio].

EcoBike Courier - Entregas sustentáveis Inspirado em modelos bem sucedidos na Europa e outras cidades brasileiras que utilizam bicicletas para o transporte de pequenas mercadorias, foi criada em Curitiba a EcoBike Courier, uma empresa com uma proposta sustentável na entrega de encomendas. Segundo Cristian Trentin, a intenção da EcoBike não é concorrer com as empresas de motoboys e sim atender clientes que estejam preocupados com as questões ambientais. "Queria montar uma empresa que não fosse só dar lucro, eu queria que ele tivesse algo mais. A gente começou a pesquisar sobre os couriers e acabou montando aqui", releva Trentin. VANTAGENS Considerada solução para os problemas de trânsito, cada vez mais caótico, as bikes preservam espaços pú-

blicos, não poluem e possuem a vantagem da mobilidade pelo tempo que levam para fazer um determinado trajeto. Essa vantagem foi comprovada

em 2010, na comparação intermodal realizado pelo projeto Ciclovida da Universidade Federal do Paraná (UFPR), entre bicicletas, motos, carros,

pessoas a pé e no transporte coletivo em Curitiba. Neste episódio, os ciclistas chegaram antes de todos os outros competidores. É claro que também existem desvantagens nesse tipo de entrega como as grandes distâncias e com relação ao peso. -"A moto consegue transportar grandes volumes e nós, transportamos até 5 kg", salienta Trentin. "No centro da cidade, a bicicleta não perde para nenhum outro meio de transporte", complementa. De acordo com os clientes que já se utilizam da EcoBike Courier para entregar seus produtos em Curitiba, a escolha deu-se em razão da sustentabilidade, dos diferenciais de atendimento e pelos valores praticados pela empresa. SERVIÇO: EcoBike Courier Fone: (41) 3244-4880 www.ecobikecourier.com.br

Projeto Destilador Solar O Destilador Solar foi construído objetivando reduzir ao máximo o esgotamento dos recursos naturais e a redução dos impactos ambientais, a utilização da energia renovável favorece a aprendizagem e minimiza o consumo de recursos não renováveis, além do incentivar o uso das energias limpas. O destilador construído utiliza ma-

teriais de baixo custo, fácil operação e manutenção. A construção do aparelho foi executada dentro do espaço escolar, e tem por objetivo trazer benefícios para os atuais e futuros alunos do Colégio Estadual Professor Elysio Vianna, tanto no uso do laboratório como na aprendizagem ambiental. Atualmente a produção do Destilador é 300 ml ao dia.


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Brasil foi o país da América Latina que mais investiu em energias renováveis em 2010 A América Latina (AL) foi a segunda região do mundo que mais investiu no setor de energias renováveis em 2010. Ao todo, foram aplicados US$ 13,1 bilhões, o que representou um aumento de 39% em relação a 2009, segundo dados de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgados na quinta-feira, 7 de julho. O Brasil, o Chile e a Argentina conquistaram a liderança dos investimentos da AL, com destaque para os brasileiros, que empregaram o valor de US$ 7 bilhões - 5% a menos em relação ao que o país investiu em 2009, fato que não impediu o primeiro lugar verde e

l a n ç a m e n t o

amarelo entre os investidores da região. O documento pontua que a queda de 2010, no Brasil, foi consequência da "consolidação do setor de biocombustíveis brasileiro que está em grande medida fragmentado". O fato apontou uma baixa contínua em 2009, na quantidade de 44%. "Não foi por falta de interesse, [o segmento] simplesmente ficou concentrado em fusões e aquisições que não são contabilizadas como novos fundos para esse setor", adicionou o relatório. De acordo com o relatório, o país possui 220 empresas de etanol no mercado, embora apenas dez tenham capacidade para gerar mais de 10 milhões de toneladas

de combustível. O texto também destaca que a consolidação do mercado brasileiro deve continuar nos próximos anos. OUTROS LATINOS Já em relação aos vizinhos latino-americanos, o relatório do Pnuma informa que o objetivo do Chile é alcançar 10% de energia renovável até 2025. Os investimentos chilenos totalizaram US$ 960 milhões em 2010, o que representa um aumento de 21% comparado a 2009. A meta da Argentina é que, até 2016, o setor energético resulte de fontes renováveis, em até 8%. O governo Mexicano visa aumentar a capacidade das enérgicas

renováveis para 7,5% até o ano de 2012. Em 2010 os investimentos cresceram 348%, até chegar a US$ 2,32 bilhões, com destaque para a geotérmica e energia eólica, que faz parte dos principais planos das autoridades, cujo 4,3% da energia total do país devem ser originadas em fazendas de vento. O peru fixou que as energias renováveis devem chegar a 5% até 2013. O investimento de 2010 dobrou, em relação a 2009, alcançando o valor de US$ 480 milhões. O setor das energias renováveis recebeu em 2010, em todo o mundo, investimentos no valor de US$ 211 bilhões (327 bilhões), 32% a mais que em 2009 e 540 % acima do valor de 2004.


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Seu carro por um transporte vitalício Para incentivar o uso do transporte público, o governo de Murcia fez uma proposta interessante aos seus habitantes: trocar um automóvel por um passe vitalício para transitar pela novíssima linha de trens elétricos da cidade. Bastava aos interessados ter um veículo em boas condições, com todos os tributos pagos, e fazer uma inscrição online no site da Tranvía. Essa iniciativa marcou a primeira fase de uma campanha com o objetivo de diminuir a circulação de carros em suas ruas. Passado o período de inscrições, os automóveis trocados pela população ficaram expostos em uma das ruas das cidades e foram gradualmente desmontados por mecânicos convidados pela companhia de trens até desaparecerem completamente daquele cenário. Para tornar esse processo mais "interativo", uma peça dos carros era retirada a cada comentário recebido no Facebook ou no Twitter da campanha. A

A nova linha de trens elétricos da Tranvía, em Murcia

companhia também tentou chamar a atenção para a dificuldade de se achar uma vaga para estacionar, instalando veículos em locais inusitados do centro da cidade. Tinha até um automóvel empilhado em cima de outro. Toda essa "promoção" parece ter

tido efeito. Durante seu primeiro mês de funcionamento, os trens elétricos de Murcia, sétima maior cidade da Espanha, receberam em média 4,5 mil pessoas por dia - resultado tido como positivo pelo Conselho dos Transportes - e percorreram mais de 66 mil quilôme-

tros, de acordo com dados do Município. Outras duas linhas deverão ser lançadas entre 2014 e 2022, e o governo pretende continuar o incentivo ao uso do transporte público, mas terá muito trabalho pela frente. Estudos apontam que, hoje, 80% da população murciana se locomove por meio de veículos privados. Uma das estratégias para consolidar a utilização dos trens elétricos tem sido conquistar os cidadãos pelo bolso. Para tanto, são oferecidos descontos para usuários que privilegiem esse meio de transporte. Enquanto o bilhete normal custa 1,35 euros, estudantes chegam a pagar 20 euros por uma carteirinha que dá direito ao uso ilimitado dos trens pelo período de um mês, e quem tiver uma família numerosa, por exemplo, pode se cadastrar para comprar um pacote de bilhetes pagando apenas 0,50 euros por viagem. * Publicado do site Mercado Ético.

Um navio movido a energia solar chegou a Hong Kong, depois de seis dias de difícil navegação por causa das condições meteorológicas nas Filipinas, e se tornou a primeira embarcação deste tipo a atravessar o mar da China. A superfície da embarcação serve como "gerador solar" e ela pode navegar, inclusive, sem insolação direta, pois a energia produzida é armazenada em uma bateria. No trajeto de mil quilômetros, que separam as Filipinas de Hong Kong, o navio passou por condições delicadas, entre a monção e as tempestades tropicais, declarou a equipe suíça responsável pela iniciativa.

Alex Hofford/Efe

Pela 1ª vez, navio a energia solar atravessa o mar da China

O PlanetSolar começou a volta ao mundo em 2010, em Mônaco, e espera-se que termine em 2012

Em Hong Kong, o catamarã, chamado PlanetSolar, participou de vários eventos. A embarcação começou sua volta ao mundo em setembro de 2010, em Mônaco, e espera-se que termine em maio de 2012. O objetivo do projeto é que o navio passe oito meses no mar, movido unicamente pela energia solar para provar que o sol é uma fonte confiável para o transporte ecológico de pessoas e mercadorias pela via marítima. Sua superfície serve como "gerador solar" e a embarcação pode navegar, inclusive, sem insolação direta, pois a energia produzida é armazenada em uma bateria. * EFE

Países dividem tarefas para reduzir emissão de gases na atmosfera Os quatro países que participaram da Reunião Ministerial de Coordenação entre Brasil, África do Sul, Índia e China (Basic) dividiram tarefas para atingir números desejados na redução de emissões de gases na atmosfera. A decisão foi tomada no último dia 27, durante a reunião, que foi realizada em Inhotim, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo é chegar com resultados e propostas convincentes para a 17ª Conferência das Partes da UNFCCC (Cop17), que acontece em Durban, na África do Sul, entre os dias 28 de novembro e 9 de dezembro. Na reunião, ficou definido que o Brasil vai cuidar do es-

forço internacional para a mudança do clima; a China vai desenvolver subsídios para a contabilização de esforços para a redução dos gases; a Índia vai ficar por conta das estratégias para aumentar a redução dos gases; e a África do Sul vai cuidar dos aportes financeiros dos países desenvolvidos. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, disse que o grupo de países do Basic adquiriu uma voz respeitosa frente às outras nações. "É importante a confiança mútua, a afinidade e a amizade deste grupo para tomar as decisões", disse. Durante o encontro, os ministros ressaltaram a importância do Protocolo

de Kyoto e defenderam a continuidade de seus objetivos. Eles afirmaram ainda, que esperam que o Cop-17 possa atingir um resultado amplo, equilibrado e ambicioso em Durban. A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, afirmou que a reunião no ponto de vista político foi bem sucedida. "Temos a construção de posições políticas em comum. Esses países vão ter grande responsabilidade nos próximos meses até Durban", afirmou. O vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Xie Zhenhua, disse que a crise financeira em alguns países vai interferir na reunião em Durban, mas isso

não pode deixar de lado os objetivos da redução da emissão de gases. "Todos os países têm problemas e sempre tiveram. Mas a emissão de gases é um problema do planeta", falou. Na reunião também foi discutida a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, o Rio+20. Sobre o encontro, os ministros afirmaram que os países do Basic vão ter um papel importante na busca do compromisso em avançar em soluções multilaterais para os problemas globais. O Rio+20 será em maio e junho de 2012, e tem o objetivo de discutir a inclusão social, a preservação do meio ambiente e o crescimento econômico. (Fonte: G1)


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"Livros não mudam o mundo, pessoas mudam o mundo, livros mudam pessoas" Mário Quintana

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conhecimento >>>

AGRO DISTRIBUIDOR - O FUTURO DA DISTRIBUIÇÃO DE INSUMOS NO BRASIL LUCAS SCIENCIA DO PRADO, MATHEUS A. CONSOLI, MATHEUS KFOURI MARINO

Este livro aborda diversas temáticas referentes ao setor, desafios e aspectos de gestão nas empresas de distribuição de insumos (revendas). Os assuntos apresentados nos capítulos que compõem a obra estão divididos em seis temas principais: ambiente de negócios e perspectivas para o setor de distribuição de insumos; planejamento e estratégia na distribuição de insumos; gestão de vendas e relacionamento com clientes; gestão de pessoas e TI; gestão financeira e risco; o futuro da distribuição de insumos. GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA AMERICA LATINA - LEYA DUDA TEIXEIRA, LEANDRO NARLOCH

Che Guevara, Fidel Castro e Salvador Allende são os alvos desta vez. Utilizando a mesma fórmula que consagrou o Guia politicamente incorreto da história do Brasil com mais de 200 mil exemplares vendidos, Leandro Narloch e Duda Teixeira retomam alguns dos personagens e fatos marcantes da história da América Latina para mostrar que a história não aconteceu exatamente como aprendemos na escola. Fidel Castro foi capitalista, Che Guevara ordenava torturas ou Os Incas aprovaram a dominação espanhola são algumas das afirmações polêmicas que os autores defendem e explicam por meio de outras correntes de pesquisa histórica rejeitadas como oficiais. JN NO AR - GLOBO CRUZANDO O PAIS NUMA COBERTURA HISTORICA ERNESTO PAGLIA

Foram anos de planejamento cerrado e vontade obstinada para que a equipe de jornalismo da TV Globo ousasse executar um dos mais complexos projetos de cobertura das eleições no Brasil: o JN no Ar. A bordo de um avião, e sob a liderança de Ernesto Paglia, um grupo de oito profissionais percorreu, em quarenta dias, o país do Oiapoque ao Chuí mapeando os desejos, as queixas e os projetos dos brasileiros. Este diário de bordo de Paglia, pura adrenalina, com imagens por vezes perturbadoras, é uma aula de jornalismo límpido e comprometido, uma radiografia e um alerta. Acima de tudo, nos faz pensar com urgência sobre nosso destino comum. TURMA DO INFINITO - COSAC RAI

Raí estreia como autor de literatura infantojuvenil; livro conta a história de quatro crianças que se conhecem na escola e percebem que juntas podem fazer a diferença no mundo ao seu redor

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exposições | eventos |feiras 26º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental O mais representativo marco nacional do setor que espera contar com a participação de profissionais das áreas pública e privada atuantes no setor de saneamento ambiental em nível nacional e internacional. Instituição: ABES - Local: Porto Alegre - RS Período: 25 a 28 de setembro de 2011 IX Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas - 24 a 26 de maio de 2012

Informações: GSC Eventos Especiais - (35) 3697-1551 A FIMAI - Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade Acontecerá nos dias 8, 09 e 10 de novembro de 2011, no Pavilhão Azul, do Expo Center Norte, em São Paulo, SP, representa uma mostra atualizada de opções na área ambiental e possibilita o contato com os mais importantes especialistas e empresários atuantes no Brasil. www.fimai.com.br EXPOURBANO 2011 Data: 22 a 24 de Novembro de 2011 Local: Pavilhão Azul, Expo Center Norte - São Paulo Site: http://www.expo-urbano.com.br/ Mais informações sobre o evento: O Expo Urbano é uma feira e conferência para a melhoria dos espaços urbanos. Os principais temas do evento são Estética, Conforto, Segurança e Recreação de lugares públicos como ruas, praças, parques, jardins, parques infantis, instalações esportivas, praias, áreas de lazer e estacionamentos. Fórum Brasileiro e Feira Internacional de Resíduos Sólidos Data: 05 a 07 de outubro de 2011 Evento organizado e promovido pelo Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Brasileiro IBDS, que busca apoiar e acompanhar os atores sociais e os agentes da cadeia produtiva brasileira na busca pela excelência da gestão da sustentabilidade, incentivando nas organizações o fomento contínuo da responsabilidade socioambiental.



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