JULHO DE 2011 JORNAL MEIO AMBIENTE
meio ambiente >>> e d i t o r i a l
DANILO OLIVEIRA DA SILVA
Administrador Hospitalar e Diretor Geral do Hospital Municipal de Araucária
Sustentabilidade
Florestas 2011foi eleito pela ONU como o Ano Internacional das Florestas, iniciativa que visa sensibilizar a sociedade sobre a importância da conservação das florestas em todo o mundo. Afinal, não se constrói o futuro sem a preservação no presente. Entre nós, o dia 17 de julho foi consagrado como o Dia de Proteção das Florestas, e esse é o tema principal da edição deste mês do Jornal Meio Ambiente. Criam-se datas, eventos, porém, o poder de realizar as necessárias mudanças está nas pessoas que constituem as empresas, os governos, as organizações e a sociedade como um todo, responsáveis que são em alterar os padrões de produção e consumo, a fim de assegurar um desenvolvimento sustentável. Outro assunto da maior relevância é o uso indiscriminado de agrotóxicos no País, num artigo do jornalista Casemiro Linarth com Wanderlei Pignati, mestre de Saúde e Meio Ambiente e professor da Universidade Federal do Mato Grosso. Crimes ambientais, ações sustentáveis das empresas, a presença de renomados colunistas, as dicas literárias e muito mais você encontra nesta edição. Uma ótima leitura.
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Quando se fala no termo sustentabilidade, muitos o remetem exclusivamente aos aspectos que impactam nas questões ambientais e sociais, esquecendo que o fator financeiro possui papel fundamental para a manutenção de todo esse trabalho. Para as organizações que visam lucro, os projetos de desenvolvimento sustentável devem ser condizentes com o seu perfil econômico. Já as instituições públicas devem prezar pela redução de custos e o consumo consciente, sem esquecer de algo essencial: a transparência. A transparência em relação às ações executadas, seus resultados e os investimentos realizados, demonstram o respeito que aquela instituição tem para com os seus Stakeholders, que são todos os públicos que de alguma maneira mantém algum tipo de relação com a organização, seja cliente, fornecedor, entidades de classe, órgão
público, entre outros. Um bom exemplo para colocar em prática a transparência pode ser através da publicação de um relatório de sustentabilidade. Nós do Hospital Municipal de Araucária acabamos de publicar nosso relatório, divulgando os dados nos pilares: econômico, ambiental e social. Durante o ano de 2010, monitoramos diversos dados estatísticos, os compilamos e publicamos um relatório contendo as principais ações e resultados realizados por nós durante o período. Para relatar tais dados, existe uma metodologia padronizada internacionalmente pela GRI - Global Reporting Initiative, ONG holandesa que preconizou informações e indicadores que um relatório de sustentabilidade deve conter. O relatório com base na metodologia da GRI deve conter no mínimo 10, dos 79 indicadores de monitoramento, além de informações que englobam: visão e es-
tratégia da organização; perfil organizacional; estrutura e governança corporativa; engajamento dos stakeholders e forma de gestão. Com isso, conseguimos apresentar à sociedade o trabalho que está sendo realizado pela Pró-Saúde - Associação sem fins lucrativos que administra o Hospital através do sistema de Organização Social, com recursos da Prefeitura Municipal de Araucária. Para conferir um pouco mais sobre como publicar um relatório de sustentabilidade, acesse o site da GRI www.globalreporting.org. Você também pode consultar o conteúdo do relatório do nosso Hospital acessando o endereço eletrônico www. hospitaldearaucaria.org.br .
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Países amazônicos se unem para medir desmatamento Os países da região amazônica iniciarão em agosto uma série de estudos para medir a taxa de desmatamento dessa zona, que abriga 20% das reservas de água doce do planeta, anunciou em Quito a associação que os representa. O monitoramento sobre desmatamento busca harmonizar critérios para medir a perda de área verde, que varia de país para país, explicou o diretorMauricio Dorfler executivo da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), o boliviano Mauricio a pressão sobre o uso da terra, a agriDorfler. Trata-se do primeiro estudo desse cultura, a exploração madeireira e a tipo de alcance regional, e contará com extração de minerais. A OTCA também empreenderá especialistas de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname em agosto o primeiro estudo de recursos hídricos fronteiriços, com o e Venezuela, destacou Dorfler. Entre as causas do fenômeno do objetivo de promover uma melhor e desmatamento, o diretor mencionou mais adequada utilização da água, dis-
se Dorfler. A Amazônia representa 6% da superfície do planeta. Contém mais da metade do parque úmido tropical e 20% das reservas de água doce do mundo, o que a converterá em um território estratégico frente a fenômenos como o aquecimento global, segundo a OTCA.
A região abarca 7,4 milhões de quilômetros quadrados - equivalentes a 40% da superfície do território sul-americano. É uma das mais diversas da Terra, um "grande espaço de riqueza cultural", sendo habitada por 420 povos indígenas, disse Dorfler.
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Uso seguro de agrotóxico é impossível, diz especialista Casemiro Linarth Mato Grosso é o estado que mais consome agrotóxicos no Brasil. E é também o estado mais crítico em relação ao uso desses produtos no país. A afirmação é do mestre em Saúde e Meio Ambiente Wanderlei Pignati, professor na Universidade Federal do Mato Grosso. Dos quase um bilhão de litros de agrotóxicos usados em 2010 no Brasil, Mato Grosso foi o que mais consumiu, porque é o maior produtor de soja, milho e gado. Nesse estado são cultivados 50% do algodão brasileiro, produto que utiliza mais agrotóxicos por hectare. Agrotóxicos são usados inclusive nas pastagens para o gado. Em segundo lugar vem São Paulo, seguido por Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Minas Gerais. Mas o consumo de agrotóxicos é grande no país inteiro. No Brasil, o uso intensivo é, em média, de dez litros de agrotóxicos por hectare de soja plantado. Esse produto químico inclui fungicidas, herbicidas, inseticidas e dissecante para secar a soja para a colheita. O milho usa em torno de cinco litros de agrotóxico por hectare, enquanto a cana de açúcar utiliza aproximadamente quatro litros. Já o algodão emprega cerca de vinte litros dessa substância por hectare. Wanderlei Pìgnati fez parte da perícia de um acidente agudo que ocorreu em Lucas do Rio Verde, município do Mato Grosso, em 2006, de contaminação tóxica por pulverização aérea. Na época, estavam dissecando soja de avião em volta das plantações, que se estendem até a beira da cidade. Usavam diquat e paraquat, extremamente tóxicos, o último proibido na União Europeia. Uma nuvem foi para dentro da cidade e queimou mais de cem canteiros de plantas medicinais. Também foram queimadas hortaliças e plantas ornamentais. Houve um surto agudo de vômito, diarréia e alergia de pele em crianças e idosos. IMPACTO NA SAÚDE Pignati, que concedeu entrevista por e-mail à revista IHU Online, do Instituto Humanitas Unisinos, de São Leo-
Wanderlei Pignati, mestre em Saúde e Meio Ambiente
poldo, Rio Grande do Sul, estuda a contaminação das águas e das bacias no estado, e faz parte de uma equipe com a qual faz diversas pesquisas junto à Fiocruz do Rio de Janeiro. Segundo o professor, a água é um dos componentes ambientais para onde os resíduos de agrotóxicos se dirigem. Com o uso intensivo de agrotóxicos na agricultura brasileira, o problema vem se agravando. No ano passado, foram usados cerca de um bilhão de litros de agrotóxicos no país, do tipo que é comprado em agropecuárias. "Não estou falando do agrotóxico diluído. Um litro de herbicida comprado nesses estabelecimentos é diluído em cem litros de água para fazer a calda e pulverizar. Isso tem um destino, e parte vai para combater aquilo que se costuma chamar de 'pragas da lavoura'. São insetos e ervas classificadas como daninhas, como os fungos", afirma o mestre em Saúde e Meio Ambiente. Pignati explica que uma parte vai para o solo, outra evapora e se dirige para o ar. Outra condensa e vai para a chuva. Outra, ainda, vai para o lençol freático e deixa resíduos na água potável ou na água dos rios, dos córregos e inclusive do Pantanal. Isso terá impactos na saúde dos animais e dos seres humanos. AGROTÓXICO NA ÁGUA Se há na região um grande consumo do princípio ativo glifosato, que é o agrotóxico mais consumido no Brasil, ele será encontrado na água. Também serão detectados os clorados, mais "persistentes" em se desfazer, como o endosulfan, que ainda não foi banido no país, o que só está previsto para julho de 2013. Há, ainda, a atrazina, herbicida muito persistente e liberado para uso nas lavouras. Ambos aparecerão na água. O mesmo acontecerá com os
fungicidas, se forem usados para combater a ferrugem da soja. Existe, no país, uma legislação relativa aos agrotóxicos que delimita o máximo de contaminação permitida na água. "Na verdade, isso nem deveria acontecer. É um absurdo. Como é que se pode permitir algum tipo de agrotóxico na água? Temos de fazer uma análise dos agrotóxicos mais consumidos na região para ver qual é o tipo de contaminação que vamos supor. Tudo depende da solubilidade do agrotóxico, da sua persistência, se foi usado perto de rios ou córregos, se o lençol freático é profundo ou superficial. Na maioria das vezes há a contaminação desses componentes ambientais em suas mais variadas formas", explica Pignati. O mesmo pode ser dito dos alimentos que contêm esses produtos químicos. Todos os tipos de agrotóxicos usados nos alimentos, como o tomate, o pimentão, a abobrinha, o arroz, o soja ou o milho, serão posteriormente encontrados neles. São chamados de resíduos nos alimentos.
É um absurdo. Como é que se pode permitir algum tipo de agrotóxico na água?
NÃO HÁ USO SEGURO Segundo Wanderlei Pignati, não se pode falar em uso seguro dos agrotóxicos. "Esta é outra discussão que precisa ser desmistificada. O uso totalmente seguro dos agrotóxicos é impossível. Eles penetram pela mucosa da pele, do olho, da orelha, e até pela respiração. Mesmo que sejam usados equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos trabalhadores que fazem as aplicações nas lavouras, a eficiência do fil-
tro químico é de 80 a 90%", adverte. "Com as moléculas dos novos agrotóxicos, essa eficiência diminui mais ainda, pois algumas delas penetram no filtro de agrotóxicos da máscara e prejudicam quem realiza a aplicação. O impacto pode não ser imediato. O efeito pode levar de cinco a dez anos para ser sentido", observa o professor. E acrescenta: "E a segurança do ambiente, como é que fica? Não é possível colocar equipamentos de proteção individual nos peixes, nos bois, nos cachorros e nas plantas que não se quer afetar. Não existe, portanto, uso seguro dos agrotóxicos. O ambiente será poluído com substâncias que têm como objetivo matar as 'pragas' da lavoura. Mas, com isso, criase todo um ônus ambiental". O grande problema, segundo o professor, não são as embalagens vazias de agrotóxicos. "Claro que o ideal é que elas sejam recolhidas, pois em sua maioria são feitas de plástico. Mas quem se preocupa com a saúde pública e o ambiente como um todo se pergunta onde foi parar o que estava dentro desses frascos. Resíduos de agrotóxicos podem ser encontrados não só na água, mas também nos alimentos, na chuva, no ar e no solo", observa Wanderlei Pignati. NO LEITE MATERNO "Fizemos uma pesquisa na cidade de Lucas do Rio Verde e constatamos a presença de agrotóxicos inclusive no leite materno. Vários tipos de agrotóxicos se depositam na gordura e muitos, como os clorados, nunca saem dela. É o caso do endosulfan. Quando a mulher produz o leite para amamentar o filho, esse líquido tem agrotóxico na sua composição, pois o leite é composto por dois a três por cento de gordura. Assim, a própria criança pode ser prejudicada", declara o professor. Por isso, segundo Pignati, a análise de resíduos de agrotóxicos no leite materno é muito importante. "Foi o que fizemos, analisando dez tipos diferentes desses produtos. Todos eles estavam presentes no leite de 62 mulheres dessa cidade. Isso é muito problemático, pois o alimento que deveria ser o mais puro da vida do recém-nascido
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entrevista >>> já está contaminado. Espero que sejam tomadas medidas para que isso não continue a ocorrer", reivindica. INTOXICAÇÕES CRÔNICAS O grande problema dos agrotóxicos são as intoxicações crônicas, cuja exposição ocorre a doses baixas durante meses e anos. Após um período mais longo podem surgir problemas como o câncer e o descontrole da tireóide e do sistema neurológico, além de diabetes. Surdez, diminuição da acuidade visual e outros distúrbios neurológicos também são frequentes. Quando a mulher está nos três primeiros meses de gestação e entra em contato com agrotóxicos, pode ocorrer má formação fetal. Esses produtos
Fizemos uma pesquisa na cidade de Lucas do Rio Verde e constatamos a presença de agrotóxicos inclusive no leite materno.
também podem provocar intoxicações agudas, dependendo do tipo de agrotóxico usado. Pignati aponta que a vigilância em relação aos agrotóxicos existe, de certa forma. "A lei regulamenta e limita o
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Também é preciso que a população se conscientize e não consuma produtos que têm agrotóxicos no seu desenvolvimento Uso seguro de agrotóxico é impossível, diz Wanderlei Pignati
registro, a venda e a aplicação dos produtos. A maioria dos estados tem leis próprias quanto a isso. Mas grande parte dessa legislação não é cumprida. Então, a primeira questão é o cumprimento dessas leis, como no que diz respeito à pulverização perto de rios e córregos, e à pulverização aérea, que nós, médicos sanitaristas, lutamos para proibir", ressalta. Mesmo assim, existe hoje uma legislação do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a Instrução Normativa n. 2, de 2008, que permite pulverizar agrotóxicos de avião a, no mínimo, 500 metros de distância das nascentes de águas, onde moram populações e onde há criação de animais. Isso, na maioria das vezes, não é respeitado, como ocorre no Mato Grosso. Nas legislações estaduais quanto à pulverização terrestre consta que o limite é de, no mínimo, 250 metros afastados dessas nascentes, de criação de animais e de moradia humana. Também não é respeitado. Planta-se e pul-
veriza-se até encostado nas residências, sobretudo em comunidades rurais e nas pequenas cidades do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e no Sul do Paraná. AÇÃO NA JUSTIÇA Em segundo lugar, há toda uma discussão a ser feita pela Vigilância Sanitária nacional e dos estados para tentar proibir os agrotóxicos que já são banidos na União Europeia. "Por que ainda estamos consumindo o endosulfan, o metamidofós, o 2,4-D e o paraquat? Esses são os produtos mais consumidos no Mato Grosso. São mais de 30 tipos de agrotóxicos, muito consumidos no Brasil, que são proibidos na União Europeia. Alguns já têm legislação que irá proibi-los, como o endosulfan, que a partir de julho de 2013 será tirado do mercado. O metamidofós sai de circulação a partir de julho de 2012. Mas e os outros?", pergunta o médico sanitarista. Wanderlei Pignati destaca que a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está fazendo a revisão de 14 tipos de agrotóxicos, mas não consegue avançar porque os produtores dessas substâncias entraram com ação na Justiça. Um juiz federal concedeu liminar exigindo que a agência nacional suspendesse a revisão. O processo iniciado em 2008 ficou mais de um ano parado e foi retomado somente agora. Com toda a dificuldade, a Anvisa vem insistindo no processo. "Também é preciso que a população se conscientize e não consuma produtos que têm agrotóxicos no seu desenvolvimento. Todos os anos o Ministério da Saúde apresenta os resultados da Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos. Desde o ano 2000, dos vinte alimentos analisados, a maioria contém agrotóxicos. Tem de haver uma divulgação mais ampla para a sociedade. A vigilância sanitária só irá funcionar se a população se conscientizar e mobilizar para isso", recomenda Pignati.
Indústria do agrotóxico projeta novos recordes para 2011 e 2012 A indústria do agrotóxico registrou em 2010 o maior volume de vendas da história do setor. Conforme levantamento do sindicato nacional da indústria, o Sindag, o segmento obteve resultado 9% acima do alcançado em 2009. O ano que passou superou o desempenho de 2008, até então o melhor resultado obtido pela indústria. Para 2011, o presidente do conselho diretor da Andef,
João Lammel, projeta mais 5% sobre as vendas do ano passado, mas que podem subir até 10%, dependendo das condições climáticas e cambiais. De janeiro a maio deste ano, a venda de agrotóxicos cresceu 7%, segundo o Sindag. E deve continuar aumentando no segundo semestre. As culturas de algodão, cana, trigo e milho estão entre as que puxaram o resultado.
Em 2010 o mercado brasileiro ficou abaixo do estadunidense, ocupando o posto de segundo maior do mundo. "Em 2011 e 2012, esse cenário deve mudar e devemos ultrapassar os Estados Unidos em vendas, a exemplo do que aconteceu em 2008", afirma Eduardo Daher, diretor-executivo da Andef. A euforia no início do ano, quando projeções indicavam novos re-
cordes, com uma safra de pouco mais de 150 milhões de toneladas de grãos, foi superada em junho por novas previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ambos indicando que a safra de 2011 será superior a 161 milhões de toneladas, recorde absoluto. (CL)
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Engeplas lança sistemas inéditos de cerâmica e de isolamento material que está entre os melhores isolantes térmicos que existem.
Empresa genuinamente paranaense, a Engeplas vem se destacando por sua visão empresarial, sempre preocupada em oferecer soluções inovadoras e produtos ambientalmente corretos. OXIGENA A cerâmica que respira Um dos mais recentes lançamentos que fazem parte da sua nova linha de produtos é a OXIGENA, a chamada cerâmica que respira. Uma nova maneira de combater os efeitos nocivos da poluição, melhorando o ar que respiramos. Produto importado, produzido pela empresa italiana Ceramiche Gambarelli, Oxigena é a única COMO FUNCIONA cerâmica que - Superfície de titânio contém Bióxido - Reação oxidante de Titânio, um - Raios ultravioleta precioso elemento que de modo 1 Os raios solares atingem a superfície completamente do oxigênio natural reage aos 2 O dióxido de titânio, graças às proprigases da poluiedades fotocatalíticas, produz oxigênio ção, eliminandoO oxigênio ativo oxida gases poluentes 3 os e, graças às Os gases são transformados em íons 4 de nitrato combinado com água ou ousuas propriedades fotocatalítitros itens, torna-se eco-friendly cas, produzem oxigênio ativo que oxida os gases poluentes, neutralizando-os. APLICAÇÃO A cerâmica Oxigena foi criada para aplicação em áreas externas, como prédios, calçadas, terraços possuindo, ainda, várias cores e modelos para aplicação em prédios públicos, praças, calçadas, hospitais, escolas, aeroportos. Pode ser aplicado também em áreas internas, como cozinhas, banheiros, etc. A cerâmica Oxigena possui a garantia de vários certificados internacionais
ISOTEC Isolamento térmico para telhados Outro lançamento exclusivo da Engeplás é Isotec, um revolucionário sistema de isolamento térmico para telhados. Produto da Brianza Plastica, da Itália, Isotec é um sistema de isolamento térmico para telhados inclinados, projetados para a restauração e telhados novos. Isotec tem um núcleo interno de espuma de poliuretano, de célula fechada,
VANTAGENS O SISTEMA Isotec contribui significativamente para o conforto do lar. Durante o inverno contribui para a economia de energia, reduzindo a perda de calor para o exterior. No verão, contribui para a atenuação através da redução do calor transmitido pela radiação da luz solar. O painel de viga de aço integrada tem buracos que favorecem a microventilação natural, a partir dos beirais para a ventilação do cume. Este permite o movimento do ar no verão, a termorregulação natural da tampa, removendo o excesso de calor que se acumula à radiação solar. Além do aumento da ventilação durante o verão ajuda a melhorar o desempenho térmico da cobertura, reduzindo os fenômenos de superaquecimento. Durante o inverno a microventilação facilita a remoção de condensação que podem se formar entre o isolamento e o fator de cobertura do telhado que contribuem para a durabilidade do revestimento em si. Consulte a Engeplas SERVIÇO Engeplas - Engenharia da Reciclagem e Meio Ambiente Rua Hugo Simas, 1757 - Lj. 10 Tel. 41-3338-7790 Fax- 3338-7756 - Jardim Schaffer - Curitiba - PR www.engeplas.com.br engeplas@engeplas.com.br
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Agora é oficial: Pinhais é território livre do analfabetismo Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE revela que no Brasil ainda pouco mais de 7% da população acima dos 15 anos é analfabeta. Em Pinhais, os números são muito mais satis- Seu Francisco, o alufatórios. Apesar no e Solange, a prodo crescimento fessora. Esforço dos dois é o principal ingrepopulacional, diente para o bom rehoje, a taxa de sultado de Pinhais analfabetismo no município é de 3,4%, bem menor do que em 2000, quando o IBGE registrou taxa de 5,84% de pessoas que não sabiam ler e escrever. Com este novo resultado, Pinhais passou a ser reconhecido pelo Ministério da Educação - MEC como "território livre" do analfabetismo. A secretária municipal de Educação, Rosa Maria de Jesus Colombo comemorou os dados do IBGE e destacou as ações que o município tem desenvolvido para combater o analfabetismo em
Alunos do EJA junto com professores e a secretária de Educação Rosa Maria se preparando para a formatura
Pinhais. "Por meio de diversas mobilizações conseguimos ampliar expressivamente a participação dos alunos nas aulas do EJA (Educação de Jovens e Adultos)", contou. No último dia 14, mais uma turma do EJA se formou. Nesta etapa, 50 alunos conseguiram concluir o curso. Um deles é o manobrista Francisco Antonio Oliveira Franco. Aos 57 anos de idade, Seu Francisco resolveu vol-
tar aos estudos no ano passado e agora está radiante com a oportunidade de seguir em frente. "Comecei na primeira série e agora não quero parar mais. Minha família está muito orgulhosa de mim", comentou. O aluno Francisco também reconhece que seu sucesso na escola é proveniente a estrutura que o município oferece, principalmente, na qualidade
dos profissionais educadores. "Só tenho a agradecer a Escola Maria Chalkoski, boa merenda, bons colegas, excelentes professores", completou. Uma de suas professoras, a Solange Martins Kuss disse que o esforço dos alunos é o que surpreende. "Estas pessoas são guerreiras, passam por muitas dificuldades, enfrentam todas as barreiras e demonstram muita força de vontade", acrescentou.
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A ciência na fotografia Kirlian e sua aplicação agronômica No século XIX, Faraday e Maxwell descreveram o campo elétrico como o campo gerado por forças resultantes de descargas elétricas. Os campos magnéticos são produzidos por correntes elétricas (cargas em movimento). Os campos elétricos e magnéticos podem atravessar o espaço na forma de ondas de rádio, de luz ou outras formas de radiação eletromagnética. A teoria da relatividade unificou os conceitos de cargas, correntes e campos magnéticos. Na física todo movimento é relativo, pois a carga elétrica também pode parecer campo magnético ou corrente. Dessa forma, seu campo elétrico também pode se apresentar como campo magnético. Por essa razão, os dois campos podem ser unificados num único campo eletromagnético. A física moderna também considera a matéria como energia condensada, que forma campos energéticos ou eletromagnéticos (Milhomens, 1999). Os seres vivos são envolvidos por campos eletrodinâmicos ou eletromagnéticos, que podem ser medidos por meio de voltímetros sensíveis e registrados por meio da bioeletrografia. A bioeletrografia também pode ser denominada fotografia eletrográfica, eletrografia, eletrofotografia ou fotografia Kirlian. A bioeletrografia utiliza elétrons estimulados eletricamente (ionização) e detecta os delicados contornos associados ao corpo sutil, registrando o corpo bioenergético dos seres vivos. No início do século XX, em Porto Alegre (RS), o padre católico Roberto Landell de Moura criou uma 'máquina de eletrofotografia' e é um dos pioneiros mundiais na área. O halo luminoso em torno dos corpos humanos eletrofotografados por ele foi cha-
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FIGURA 1. Bioeletrografias de discos foliares de yacon: (a) cultivado em sistema biodinâmico; (b) cultivado em sistema convencional. Botucatu UNESP, 2003 (Quijano-Krüger e Câmara, 2008).
mado de 'perianto'. Ele havia cursado a Escola Politécnica do Rio de Janeiro e estudado física e química na Universidade Gregoriana, em Roma. Não pôde prosseguir em suas pesquisas no Brasil devido a preconceitos religiosos. A denominação 'Kirlian' tem origem em Semyon D. Kirlian, eletrotécnico autodidata russo que verificou, em 1939, que a interação de correntes elétricas muito fracas, alta voltagem e chapas fotográficas, possibilitava a obtenção de fotos onde, ao redor de diferentes minerais e seres biológicos, era retratado um halo luminoso (efeito Kirlian). Entretanto, a comprovação científica desse fenômeno aconteceu somente em 1995, pelo também russo Konstantin G. Korotkov, Ph.D. em física. Atualmente, a fotografia Kirlian é mais conhecida como modelo bioeletrográfico ou modelo GDV (Gas Discharge Visualization). A denominação 'fotografia Kirlian' (bioeletrografia) apresenta uma conotação mística, por ser empregada no
registro da 'aura' humana (campo bioeletromagnético). Mas a explicação científica desse fenômeno é a seguinte: o metabolismo celular faz com que diferentes substâncias químicas, como uréia [(NH2)2CO], gás carbônico (CO2), amônio (NH4), dióxido de enxofre (SO2) e feromônios entre outras, sejam liberadas, pelos poros da epiderme, na forma de gases e vapores. Quando esses gases e vapores entram em contato com a placa eletrificada da máquina Kirlian, eles são ionizados e emitem um halo luminoso e colorido ao redor do ser ou fragmento bioeletrografado, o que sensibiliza a película do filme fotográfico (Milhomens, 1999). Os gases e vapores produzidos pelo metabolismo celular e liberados pelos poros da epiderme, indicam o estado de saúde orgânica do ser que está sendo estimado. Por essa razão, a 'aura' (bioeletrografia) é dinâmica e pode se apresentar em diferentes dimensões, configurações, cores e intensidades num mesmo ser, em fun-
ção das condições orgânicas no momento do registro bioeletrográfico. Na área agronômica, a bioeletrografia pode ser utilizada na avaliação da qualidade biológica ou vitalidade (energia vital) dos vegetais. QuijanoKrüger e Câmara (2008) avaliaram discos foliares de yacon (Smallanthus sonchifolius), um tubérculo com importantes propriedades medicinais, como redução nos níveis de colesterol, no teor de glicose no sangue e na pressão sanguínea entre outras. Esse tubérculo ocorre naturalmente nas regiões andinas e foi introduzido no Brasil por volta de 1989, em Capão Bonito (SP). Os resultados (Figura 1) demonstram que, quando o yacon é cultivado em sistema biodinâmico, ele exibe um campo bioenergético com estrutura única e grau de luz elevado. Quando produzido em sistema convencional, ele mostra luminosidade menos intensa e sinais semelhantes a 'palmeiras' no limite do campo. A unidade de luz manifesta equilíbrio e harmonia, enquanto a divisão (falhas) significa alterações fisiológicas. Assim sendo, com base nesses resultados, a 'qualidade vital' do yacon cultivado em sistema biodinâmico é superior em relação ao do sistema convencional de produção agrícola. Na agricultura biodinâmica, o vegetal é resultado da interação de forças terrestres e cósmicas que permanecem na planta como 'energia vital', continuando a atuar nela mesmo após sua separação do substrato (Steiner, 2000). A 'energia vital' é refletida na bioeletrografia. É de importância fundamental o prosseguimento de pesquisas na busca de padrões bioeletrográficos em diferentes espécies vegetais, pois essa técnica é de grande valor diagnóstico.
Referências: Milhomens, N. Fotos Kirlian: a comprovação cientifica. Curitiba: EEG Tecnologia, 1999, 148p. (Em CD Rom). Quijano-Krüger, F.G.; Câmara, F.L.A. Avaliação da agricultura biodinâmica por meio da bioeletrografia: estudo de caso. Revista Brasileira de Agroecologia, 3(1): 42-48, 2008. Disponível em: <http://www.aba-agroecologia.org.br/ojs2/index.php?journal=rbagroecologia&page=article&op=view&path%5B%5D=6682>. Acesso em: 31 mai 2011. Steiner, R. Fundamentos da Agricultura Biodinâmica - vida nova para a terra. 2ª. São Paulo: Antroposófica, 2000. 235p. Robinson Rolim Ressetti, M.S., Eng. Agr. <robinsonrr@bol.com.br>
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Florestas brasileiras estão desprotegidas As Unidades de Conser vação (UCs) são importantes para preservação florestal e possibilitam o uso da diversidade biológica de forma sustentável. As florestas podem prestar valiosos serviços sociais a comunidades locais, principalmente quando são protegidas por Reservas Extrativistas (Resex) e Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS). Arpa - A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do planeta e abriga uma em cada dez espécies do mundo. Desde 2003, essa fonte inesgotável de riqueza é resguardada pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), o maior projeto de conservação de florestas tropicais existente, que é coordenado pelo MMA. Serão aproximadamente 60 milhões de hectares de florestas conservadas por meio da criação e consolidação de UCs. Um dos maiores problemas, no entanto, é a falta de servidores em áreas importantes o que favorece a ocu-
pação irregular, as queimadas e o desmatamento. Das 310 unidades de conservação federais, como parques, florestas nacionais e reservas, 105 têm somente um ou dois servidores efetivos, o que representa um total de apenas 34%, e 25 unidades não tem nenhum. Uma das áreas com escassez de funcionários é a Floresta Nacional de Altamira, no Pará, localizada numa região sob grande pressão de desmatamento. Ela tem área equivalente a quatro vezes e meia a cidade de São Paulo. É possível observar ainda que hou-
ve um recuo na criação de novas unidades de conservação (UCs) no Brasil. Na Amazônia, nenhuma foi estabelecida no ano passado e neste ano pelo governo federal. Em 2010, apenas seis UCs federais foram criadas no País. Para se ter uma ideia, em 2005 surgiram 21 novas unidades no Brasil, sendo 9 delas na Amazônia. E em 2006, foram 22 no total - 16 na região. Existem vários tipos de UCs, Os parques, por exemplo, são classificados como de "proteção integral" e neles é permitida a realização de turismo e pesquisas. Mas há unidades de "uso sustentável", como as reservas extrativistas - áreas que podem ser exploradas e abrigar moradores. Mesmo com poucos funcionários, pesquisas indicam que as UCs ajudam a frear o desmatamento. Estudo liderado pelo professor Britaldo Soares Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e publicado na revista científica PNAS em 2010, diz
que a expansão das UCs foi responsável por uma redução de 37% no desmatamento na região entre 2004 e 2006. Com isso, também houve corte nas emissões de gases-estufa, que provocam o aquecimento global. "Elas prestam um grande serviço. Segundo Paulo Moutinho, diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), existem cerca de 65 milhões de hectares de terras públicas na Amazônia que poderiam ser transformadas em UCs Até 2050, a meta é que as áreas protegidas induzam uma redução de emissões de carbono entre 4,3 bilhões e 1,2 bilhão de toneladas. O cálculo é que só as UCs apoiadas pelo Arpa seriam responsáveis por evitar a emissão entre 1,4 e 0,47 bilhão de toneladas de carbono, o que equivale a 16% das emissões anuais provenientes de todas as fontes globais ou a 70% da meta de redução de emissões previstas para o primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto.
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Desenvolvimento sustentável A expressão "desenvolvimento sustentável" surgiu em 1980, na "Estratégia mundial de preservação", tendo recebido posição de destaque no relatório Brundtland na Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. A definição oficial das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável é: "um desenvolvimento que satisfaça as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas". Existem algumas linhas que refutam o termo desenvolvimento, alegando que o (des) envolvimento deixa de
integrar, e esse conceito não inclui de forma participativa e democrática todos os envolvidos e outras linhas que adotam a terminologia Cultura da Sustentabilidade para ilustrar a intenção de crescer e integrar harmoniosamente homem e natureza. Fonte: Manual SOS Sustentabilidade, por Believe Comunicação Viva e Fundação Getúlio Vargas
Academia de Tênis de Curitiba aposta no diferencial ecológico Academia de tênis de Curitiba vem chamando a atenção por se basear em conceitos ecológicos como diferenciais a seus clientes: A Eco Tênis Clube, localizada em Santa Felicidade utiliza-se do conceito ecológico para se manter competitiva. Segundo Eduardo Borges dos Reis, proprietário da academia, a linha de atuação fundamentada no respeito a natureza e aliança entre o desenvolvimento e a preservação é fundamental para o sucesso da academia, que em agosto completa seu
primeiro ano de funcionamento. tema de iluminação de LED nos caAinda segundo minhos noturnos, a Eduardo, as ações "Sociedade sustentável redução de impressos mais simples são as é aquela que é capaz e utilização de matemais efetivas em se riais reciclados, até a de satisfazer suas tratando da Eco Têpreservação de um necessidades sem nis Clube. A preocugrande bosque com comprometer as pação com o meio mata nativa com árchances de ambiente vem desde vores tradicionais da a captação da água flora paranaense. sobrevivência das da chuva que é reuO conceito ecológerações futuras." tilizada nas hidratagico também é repasção das quadras de Lester Brown, fundador do Instituto Worldwatch sado a todos os alusaibro, passando pela utilização de sis- nos - incluindo aí a escolinha para cri-
anças, que passam a ver a academia com outros olhos e contribuem na redução e seleção dos resíduos ali gerados. A academia também oferece ponto de coleta para pilhas e baterias, vidros, óleo e outros resíduos que jogados no lixo comum seriam extremamente nocivos à natureza. SERVIÇO: ECO TÊNIS CLUBE Rua Brasílio Cuman, 1324 - Santa Felicidade - Curitiba / PR Fone (41) 3272-9654 www.ecotenisclube.com.br facebook.com/EcoTenisClube
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17 de julho: Dia de Proteção das Florestas As florestas cobrem 4 bilhões de hectares do planeta e, segundo dados, estão desaparecendo a uma taxa média de, no mínimo, 9 milhões de hectares por ano. A devastação das florestas é uma perda irreparável em termos econômicos, estéticos e ecológicos. A floresta é um componente dos mais importantes para o meio ambiente terrestre pelas funções que desempenha, proporcionando habitats para as mais diferentes espécies, além de preservar a estrutura e a função do ecossistema. A biodiversidade é de vital importância para o futuro do nosso planeta. BRASIL E A FLORESTA AMAZÔNICA A Floresta Amazônica é uma floresta equatorial situada na bacia amazônica com mais de 7 milhões de Km2. Sua maior parte 60% - encontra-se no território brasileiro, extendendo-se na Colômbia, no Peru, na Venezuela, no
Equador, na Bolivia, na Guiana, no Suriname e na Guiana Francesa. Considerada a floresta fluvial mais rica em biodiversidade de espécies animais e vegetais. Cientistas classificaram na região 2,5 milhões de espécies de insetos, mais de 40 mil espécies de plantas, 3 mil espécies de peixes, cerca de 1.300 pássaros, 430 mamíferos, 430 anfíbios e 380 répteis. Contudo, o desmatamento da Amazônia é uma das maiores preocupações
O cultivo da soja, em franco crescimento no nosso país, foi a principal causa da construção das rodovias Belém-Brasília e CuiabáPorto Velho, nos anos sessenta, devido às necessidades dos produtores de transportarem seus produtos. Nos anos 70 a rodovia Transamazônica foi construída. Tais estradas de rodagem simbolizam o centro do desmatamento da floresta. Esse acesso facilitado à floresta provocou o desmatamento de suas margens, o desenvolvimento de infrastruturas e o estabelecimento de cerca de 2 milhões de pessoas nos primeiros 20 anos.
A Floresta Amazônica estende-se, além do Brasil, pelos países Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia e Guianas
de cientistas e estudiosos do mundo inteiro. O homem, movido por fins lucrativos, é o principal responsável pela exterminação das florestas. Uma
das maiores causas do deflorestamento da Amazônia é o cultivo de suas terras para a agricultura e para a pecuária, bem como o estabelecimento de fazendas.
DEPOIS DE 1974 O projeto para integrar e desenvolver a região amazônica brasileira com a Transamazônica foi realizado em ritmo acelerado e cortou 3.400 km de floresta tropical em quatro anos, alcançando a fronteira com o Peru em 1974. Durante sua construção, milhares de pessoas foram trazidas para
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data >>> ocupar terras e começar a exploração econômica da região. Em Altamira, por exemplo, cidade ribeirinha alcançada pela nova rodovia, a população passou de mil habitantes, em 1970, para 10 mil, em 1972. Após a crise do petróleo houve uma drástica redução nos serviços e na construção das estradas secundárias. Nas décadas de 1980 e 1990, grandes áreas da Amazônia foram derrubadas, e a maioria delas se transformou em pastos para a pecuária extensiva, subsidiada por incentivos governamentais e que continuam até os dias de hoje. Assim, nos últimos vinte anos, as grandes áreas desflorestadas da Amazônia transformaram-se em fazendas de gado improdutivas, beneficiando muito poucas pessoas. Entre 1990 e 2000, cerca de 33 milhões de hectares de floresta foram desmatados em toda a Amazônia (uma do tamanho da Finlândia) e, entre 2000 e
Código Florestal Brasileiro Elaborado em 1934, o Código Florestal Brasileiro surgiu com o objetivo inicial de garantir a proteção dos solos, das águas e a estabilidade dos mercados de madeira no país. Com a Lei nº 6.938/81, as florestas nativas passaram a ser protegidas como um bem jurídico ambiental. A Constituição de 1988 subordinou a atividade econômica ao uso racional dos recursos ambientais e estabeleceu a função social da propriedade rural. Em fevereiro de 1988, o código foi ampliado com a aprovação da Lei nº 9.605, dos Crimes Ambientais, que definiu penalidades para as agressões à natureza no Brasil. NOVO CÓDIGO A aprovação do novo Código Florestal pela Câmara dos Deputados gerou veementes protestos, tanto de ambientalistas como de autoridades ambientais. O texto, que agora segue para o Senado, vem mobilizando todos os setores da sociedade, em razão dos pontos considerados polêmicos e que foram aprovados pela Câmara.
2005, cerca de 18,6 milhões de hectares foram desmatados. O Brasil, com aproximadamente 60% da floresta tropical amazônica, apresenta a maior perda florestal líquida, enquanto o Equador e a Venezuela, que possuem porções consideravelmente menores, têm maiores taxas de desflorestamento. Estudos do Programa de Grande Escala da Biosfera - Atmosfera da Amazônia (LBA) demonstram que a floresta está em crescimento contínuo, e por isso, capta mais carbono do que libera, aumentando a importância de manter as florestas existentes em pé. O problema é que o aquecimento reduz a umidade na vegetação rasteira facilitando a propagação de incêndios, fenômeno que pode ser observado nos últimos anos na Europa, Austrália e nos Estados Unidos e, igualmente, nas regiões tropicais da África, da Amazônia e da Ásia. A exploração industrial da madeira fragiliza a mata ao abrir caminhos que secam a vegetação.
Certificação Florestal A certificação florestal é um atestado de que os produtos oriundos de determinada floresta, nativa ou plantada, respeitam os requisitos, relativos ao manejo. O processo de certificação também avalia questões relativas ao sistema de trabalho e aos impactos sociais nas comunidades do entorno das florestas. A certificação funciona como uma garantia para o consumidor de que os produtos que ele está adquirindo não são resultado de uma atividade que provoca degradação ambiental.
Taxa de desmatamento anual na Amazônia Legal
Fonte: www.obt-inpe.br/prodes
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Ibama flagra desmatamento feito com aviões na Amazônia O Ibama identificou uma área de floresta amazônica, do tamanho de 180 campos de futebol, destruída pela ação de herbicidas. A terra, que pertence à União, fica ao sul do município amazonense de Canutama, na fronteira com Rondônia. O responsável pelo crime ambiental ainda não foi identificado pelo órgão. Em sobrevoo de duas horas de helicóptero, na segunda semana de junho, analistas do Ibama observaram milhares de árvores em pé, mas desfolhadas e esbranquiçadas pela ação do veneno. Encontraram também vestígios de extração de madeira por motosserras e queimadas, práticas usadas para limpar o terreno. Especialistas dizem que os agrotóxicos, pulverizados de avião sobre as florestas nativas, matam as árvores de imediato, contaminam solo, lençóis freáticos, animais e pessoas. O Ibama informou também, que já apreendera quatro toneladas de agrotóxicos que seriam usados para esse fim. Até agora, o único registro de uso dessas substâncias em desmatamentos no Estado era de 1999. FLORESTAS PÚBLICAS Jerfferson Lobato, chefe da Divi-
Foto: Ibama/Divulgação
Velho (RO). A terra atingida fica entre o Parque Nacional de Mapinguari e a terra indígena Jacareúba/Katawixi, que ainda não foi demarcada. De acordo com o chefe da delegacia especializada em repressão contra crimes ambientais e patrimônio histórico da Polícia Federal, delegado Carlos André Gastão, pulverizar agrotóxicos em florestas é crime. Um inquérito deve ser aberto para investigar a denúncia, após a notificação do Ibama. "A pessoa será responsabilizada pelo uso indevido de agrotóxicos e pelo desmatamento", disse. A multa pode chegar a R$ 2 milhões, afirma o órgão.
Foto aérea de mata destruída (manchas brancas) no Amazonas
são de Controle e Fiscalização do Ibama no Amazonas, afirma que o uso de agrotóxicos acelera o desmatamento de florestas públicas (pertencentes à União ou aos Estados), que são um dos alvos da ação de grileiros, fazendeiros e madeireiros. O fenômeno é recente, no entanto. O mais comum é devastar com motosserras, tratores e queimadas. "Eles [os infratores] mudaram de estratégia porque em pouco tempo conseguem destruir mais áreas com os agrotóxicos. Assim, deixam de mobilizar muitos extratores para driblar a
fiscalização do Ibama", afirmou Lobato. O Ibama chegou à área destruída, de 178 hectares, depois que o sistema por satélite Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontou indícios do crime ambiental. "Fomos verificar e confirmamos a destruição." Para encontrar o local no sul de Canutama (555 km em linha reta de Manaus), os analistas ambientais do Ibama partiram de helicóptero de Humaitá (AM) em direção a Porto
ALTA E BAIXA O Inpe divulgou ontem os dados do Deter correspondentes ao mês de maio deste ano. Foram derrubados 268 km² de mata na Amazônia, um aumento em torno de 2,5 vezes em relação ao mesmo mês do ano passado. É, no entanto, uma desaceleração no desmate em relação aos meses de março e abril, quando a média da área derrubada chegou a quase 300 km². O governo atribui a diferença ao fortalecimento da fiscalização em abril. Kátia Brasil
Brasil vai sofrer "explosão" de focos de queimada em 2011, diz governo Alta no desmatamento fomenta em áreas já devastadas; Mato Grosso deverá ser uma das regiões mais afetadas por incêndios Com a proximidade do período de estiagem no Brasil, que inicia em junho e segue até setembro, o governo federal prevê uma 'explosão' de queimadas em 2011, principalmente em Mato Grosso, estado responsável pelo maior índice de desmatamento neste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável pela gestão do Prevfogo, sistema nacional de prevenção aos incêndios florestais, áreas de mata nativa que foram derrubadas podem ser atingidas por incêndios clandestinos, no intuito de limpar terrenos para dar espaço à agricultura. "A região Centro-Oeste é a que mais poderá sofrer com isso. O fogo é a forma de manejo mais utilizada para limpeza de terrenos antes da im-
plantação de pastagem. O Mato Grosso poderá registrar mais ocorrências porque até agora é o estado que mais desmatou", afirmou José Carlos Mendes de Morais, coordenador do Prevfogo. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dos 593,0 km² de desmatamento detectados entre março e abril na região da Amazônia legal, 480,3 km² ficam em Mato Grosso. Uma das regiões mais afetadas foi a fronteira entre o Cerrado e a Amazônia. "Essas áreas estão embargadas e nada poderá ser feito porque houve o desmatamento ilegal. Nós aumentamos nossa fiscalização no Mato Gros-
so, onde há vários casos de fragilidade, e ainda analisamos ocorrências graves em Rondônia, Tocantins e Pará, estados que no ano passado registraram grandes quantidades de queimadas", disse Morais. O Prevfogo conta com 2.500 funcionários entre analistas, brigadistas e técnicos. "É um apoio do governo federal às esferas estadual e municipal no combate às queimadas", complementou o coordenador do sistema de prevenção aos incêndios. DADOS Levantamento feito pelo Ibama no estado de Rondônia já aponta um crescimento de 10% nos casos de queimada entre janeiro e junho deste ano. De 1º de janeiro a 13 de junho de 2010, foram registrados 306 focos de calor no estado. No mesmo período de 2011 já são 338, principalmente nas margens de rodovias federais, o que dificulta o combate. No Brasil, foram registrados no
ano passado 133.149 focos de incêndio detectados por satélites, a maioria concentrada no Mato Grosso (35 mil), Tocantins (18 mil) e Pará (17 mil). "Isso acontece quando há pouca chuva. Não foi recorde histórico, mas acredito que este ano o número será bem maior em virtude do alto desmatamento", afirmou o coordenador do Prevfogo. Segundo Philip Fearnside, pesquisador de ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), áreas do estado do Amazonas também serão atingidas pelas queimadas, mas a partir de agosto. O especialista afirma que grande parte dos animais e árvores não sobrevive aos incêndios ou simplesmente desaparece das áreas devido às poucas chances de regeneração. "Ainda estamos longe do pico dos incêndios e acredito que eles só vão aumentar ano após ano devido ao avanço na devastação das florestas", disse Fearnside. Fonte G1
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Florestas absorvem até um terço das emissões mundiais
ELOY FASSI CASAGRANDE JR
Estudo publicado na revista Science afirma que as árvores sequestram quatro bilhões de toneladas de dióxido de carbono ao ano, porém o desmatamento faz com que quase três bilhões de toneladas sejam devolvidas para a atmosfera
Meio ambiente e ambientalistas estão desprotegidos no país emergente
O papel das florestas mundiais como mitigadoras do aquecimento global acaba de ganhar um grande reforço com o que está sendo considerado o "mais abrangente relatório sobre a capacidade de absorção de dióxido de carbono (CO2) das árvores já publicado". Divulgado em recente edição da revista Science por um grupo internacional de cientistas, a pesquisa "A Large and Persistent Carbon Sink in the World's Forests" aponta que as florestas são responsáveis por absorver até um terço das emissões de gases do efeito estufa causadas pelo homem. "Nosso trabalho coloca as florestas em um nível ainda mais alto de importância para regular a presença de CO2 na atmosfera. Se continuarmos devastando áreas de vegetação, estaremos perdendo uma grande ajuda para minimizar o aquecimento global", explicou Josep Canadell, presidente do Projeto Global de Carbono da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth. Cientistas sempre tiveram dificuldade em medir exatamente quanto CO2 as florestas absorvem e quanto liberam em caso de desmatamento.
Para conseguir achar essas respostas, um grupo de pesquisadores de diversas instituições internacionais e universidades, combinou dados de inventários florestais, modelos climáticos e imagens de satélites para traçar o real papel das florestas durante o período entre 1990 e 2007. Com esse método, calcularam que as árvores sequestram quase quatro bilhões de toneladas de carbono por ano. Infelizmente, 2,9 bilhões de toneladas acabam voltando à atmosfera por causa do desmatamento, o equivalente a 25% do total das emissões mundiais. Isso agrava ainda mais as previsões que afirmavam até hoje que a destruição das florestas seria responsável por algo entre 12% a 20% das emissões. "Os resultados são inesperados e incríveis. Se conseguíssemos parar totalmente a devastação das florestas, seria possível remover da atmosfera quase 50% das emissões resultantes da queima de combustíveis fósseis", afirmou Canadell à AFP. Segundo os autores, preservar e reflorestar continua sendo importante, até porque são atividades que levam a outros benefícios para os ecossistemas.
Professor, PhD em Recursos Minerais e Meio Ambiente, Pós-doutor em Inovação Tecnológica e Sustentabilidade, Coordenador do Escritório Verde e Professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná-UTFPR
Muito se fala hoje do sucesso econômico brasileiro e de seu novo papel no cenário mundial, mas o país ainda não consegue implantar um único programa eficiente de proteção de seu patrimônio natural e a vida daqueles que tentam defendê-lo. Sofremos com o descaso de políticos que trabalham para defender seus interesses pessoais e não coletivos, tratando as questões ambientais em segundo plano, como um empecilho para o desenvolvimento do Brasil. Uma visão retrógrada e perigosa para as atuais e futuras gerações! Somente no mês de maio, vimos acontecimentos que nos deixaram perplexos em relação a preservação do meio ambiente. Primeiro, o lobby do agronegócio conseguiu a maioria na Câmara de Deputados para votar um novo Código Florestal que anistia os desmatadores, aprova a diminuição das Áreas de Proteção Permanentes (APPs) e a estadualização da política ambiental. Tudo isto num cenário que se repete todo o ano --- o do desmatamento na Amazônia que quintuplicou no bimestre março-abril em comparação com o mesmo período de 2010. Os satélites de detecção em tempo real do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram o corte de 593 quilômetros quadrados de florestas, extensão equivalente a mais da terça parte da cidade de São Paulo! Duvido muito que estes números atrapalharam o sono dos 410 deputados que votaram o código ruralista! E quando se acha que a situação não pode ficar pior do que isto, três ambientalistas são assassinados por jagunços, dois no Pará e um em Rondônia. O casal de seringueiros de Nova Ipixuna, Pará, José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, já havia registrado queixa junto ao IBAMA sobre as ameaças que sofria. Enquanto que Adelino Ramos, conhecido como Dinho, foi assassinado em Porto Velho (RO). Dinho era um sobrevivente do Massacre de Corumbiara, ocorrido em agosto de 1995 e denunciava ação de madeireiros na região. Cenas de um filme que volta as telas, como o assassinato de Chico Mendes e da Irmã Dorothy Stang, e que certamente ainda não chegou ao fim. Infelizmente, nossos representantes em Brasília acompanham apenas como expectadores! O fato é que a visão ainda ortodoxa do poder político-econômico instalado no Planalto não tem interesse ou mesmo a capacidade de entender o valor dos serviços globais prestados pela floresta, como por exemplo, para estocar e sequestrar carbono que gera o benefício de regular o clima no planeta. De acordo com estudos de ecoeconomistas, se liberado na atmosfera, esse carbono seria equivalente a cerca de 20 anos de consumo de combustíveis fósseis. Isto sem contar o valor da sua biodiversidade e seus recursos hídricos. Além de não proteger o que temos de mais valioso, a última grande reserva de floresta tropical do Planeta, o governo da presidenta Dilma insiste em projetos como a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, Pará. Uma usina que produzirá menos energia, proporcionalmente à capacidade de produção, e que terá maior custo para os investidores na comparação com outros empreendimentos de grande porte, em razão da intensidade dos impactos sociais e ambientais na região. Depois da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitar oficialmente ao governo brasileiro a suspensão imediata do processo de licenciamento de Belo Monte e da imprensa mundial condenar a votação do Código Florestal, se espera que alguma luz (solar) ilumine os nossos senadores e que este absurdo seja revertido.
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geral >>> CRYSTIAN PETTERSON GALANTE Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental pela Faculdade de Direito de Curitiba, Autor de trabalhos científicos ligados ao tema de Resíduos Sólidos. email: crystian@galante.adv.br
Responsabilidade Administrativa Ambiental A Administração Pública, em sentido amplo, exerce seus atos de fiscalização e autuação ambiental através do chamado Poder de Polícia Ambiental, incumbência destinada ao Estado através do Art. 225 da Constituição Federal, que nada mais é do que uma atividade da Administração que regula prática de ato ou abstenção de fato em razão do interesse público tangente à saúde da população, conservação de ecossistemas, regulamentação de atividades poluentes, etc. Portanto, o Poder de Polícia Ambiental é uma prerrogativa da Administração Pública, o qual legitima as intervenções em face do particular em detrimento ao interesse coletivo, que reflete diretamente na defesa do ambiente em todos seus segmentos. Segundo entendimento já consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça, é objetiva a responsabilidade administrativa ambiental por omissão quanto ao poder-dever de fiscalização do Estado, o qual reconhece inclusive a solidariedade entre todas as esferas da Federação.
Fundamental, nesse processo será o papel da formação de profissionais com cultura em marketing ambiental. As infrações administrativas, previstas na Lei de Crimes Ambientais (9605/1998), podem ser punidas com advertência; multa simples; multa diária; apreensão de animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos da qualquer natureza utilizados na infração; destruição ou inutilização do produto, suspensão de venda e fabricação de produto; embargo ou interdição de obra ou atividade, demolição de obra, suspensão parcial ou total das atividades, restrição de direitos e reparação dos danos causados. Assim, após apurada a infração, a Administração Pública, seja Federal, Estadual ou Municipal, utilizando-se de legislação própria e sempre supletiva à Federal, inicia o processo administrativo geral, garantindo aos infratores o direito de ampla defesa e do contraditório, visando a não condenação injusta de ninguém. O processo se inicia com a lavratura do Auto de Infração, abrindo prazo para defesa do infrator, com instrução de provas e julgamento. Das decisões administrativas ambientais cabe recurso, onde a autoridade pode inclusive reconsiderar sua decisão. Enfim, mesmo sendo objetiva a responsabilidade ambiental, seja civil ou administrativa, o processo garantirá sempre aos autuados o direito a ampla defesa e ao contraditório, garantido que ninguém será condenado por crime injusto ou atípico.
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Preservação da Amazônia é questão global, não do Brasil, diz Ban Ki-moon O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta sexta-feira (17) em Brasília que está 'muito preocupado' com a redução das florestas mundo afora e que o desmatamento da Amazônia não diz respeito somente ao Brasil, mas a todos os países. 'Espero que o governo brasileiro, o Parlamento, todas as indústrias alimentícias e comunidades envolvidas discutam esse assunto sinceramente e seriamente, tendo em mente que esta não é uma questão brasileira, é uma questão global', disse Ban a jornalistas. Segundo Ban, por abrigar a maior floresta do mundo, as ações do Brasil no combate ao desmatamento terão grande impacto nos esforços globais sobre o tema. 'O desmatamento mundial representa 20% das emissões de gases de efeito estufa. Precisamos parar com essa
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon
tendência', afirmou. A coletiva encerrou o giro do secretário-geral pela América do Sul. Nesta semana, antes de visitar o Brasil, onde se encontrou com a presidente Dilma Rousseff e com ministros de Estado, ele esteve na Colômbia, na Argentina e no Uruguai. Horas antes, Ban recebeu a notícia de que o Conselho de Segurança da ONU recomendou que ele seja eleito para um novo mandato de cinco anos à frente das Nações Unidas. A recomendação deve ser
submetida a votação na Assembleia Geral da ONU na próxima terça-feira. Ban disse que colocará 'humildemente' sua candidatura à apreciação dos Estados-membros da ONU. 'Se eu for confirmado pela Assembleia Geral para um segundo mandato, eu estarei muito mais motivado, honrado e preparado para continuar trabalhando'. Ban voltou a defender que a América do Sul amplie sua atuação na ONU e elogiou os esforços da região em promover relações sul-sul. Disse ainda que, caso seja reeleito, suas prioridades serão costurar um acordo global sobre mudanças climáticas na Conferência de Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012, garantir melhores condições para a saúde de mães e crianças e ampliar a assistência humanitária da ONU a vítimas de conflitos armados. (Fonte: G1)
Desmatamento já atingiu 48% da caatinga, diz MMA Levantamento divulgado no último dia 17 de junho pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), mostra que 1.921 quilômetros quadrados de floresta de caatinga foram desmatados no período de 2008 a 2009, o que equivalente a uma taxa anual de 0,23%. O ritmo foi um pouco menor que o registrado no período de 2002 a 2008, quando a média anual de derrubada era de 0,28%. Os Estados que mais desmataram no período 2008/2009 foram Bahia, com 638 quilômetros quadrados; Ceará, com 440 quilômetros quadrados; e Piauí, com 408
quilômetros quadrados. A área original de caatinga é de 826.411 quilômetros quadrados. De acordo com o ministério, 48% do bioma já foi
destruído. Uma das principais causas do desmatamento da região é a extração ilegal de mata nativa, para ser convertida em lenha e carvão vegetal.
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Estado de São Paulo construirá a primeira Usina Termelétrica movida a lixo do Brasil A tecnologia das usinas termelétricas não é nada nova, pois por aqui, já existem diversas do mesmo tipo porém ao invés de queimar diesel ou carvão esta nova e inédita usina queimará gás metano originado do lixo.Esta tecnologia já é utilizada em mais de 30 países, e chega já um pouco atrasada por aqui, mas é melhor do que nada pois por aqui ainda não temos um regulamentação e aplicação firme que busque o tratamento do lixo (resíduos sólidos) e a extinção dos aterros sanitários livres e a céu aberto. A nova usina será construída em São Bernardo do Campo, custará cerca de R$ 600 milhões, com capacidade de processar até mil toneladas de resíduos gerando cerca de 30 MW de energia, o que será suficiente para fornecer energia para 200 mil habitantes. Utilizando um processo chamado digestão anaeróbica
meio ambiente e mercado HUGO WEBER JR. Consultor em Marketing Ambiental
Reciclagem de Vidro: um mercado a ser descoberto "Lixo é o único recurso em expansão no planeta" Buckminster Fuller - Designer, arquiteto, visionário 1895 - 1983
Em recente visita a uma Feira de Vidros em Florianópolis, tive a oportunidade de observar um mercado que não conhecia: O MERCADO BRASILEIRO DE VIDROS.
(parecido com a compostagem), em que o gás metano liberado na decomposição, o gás proveniente da digestão seria transformado em energia, e os resíduos sólidos que não puderem ser reciclados e que não se transformar em gás, serão incinerados e filtrados para que no final não haja nenhum gás que seja prejudicial ao meio ambiente.
Acreditamos que esta nova usina possa reduzir drasticamente a produção de lixo local, apesar de sua capacidade ser ínfima em comparação ao lixo produzido, esta iniciativa serve de exemplo para outros estados procurarem novas formas de tratar seriamente seus resíduos que além de favorecer ao meio ambiente, é uma magnífica fonte de energia.
Usina de Belo Monte já faz desmate crescer em Altamira O município de Altamira, no Pará, onde será construída a hidrelétrica de Belo Monte, foi o campeão de desmatamento na Amazônia em maio. Os dados são da ONG Imazon e podem refletir uma pressão sobre a floresta devido à expectativa de construção da usina, que recebeu licença de instalação no começo deste mês O SAD, sistema de monitoramento de desmatamento via satélite desenvolvido pelo Imazon, detectou um crescimento da devastação amazônica de 72% no mês passado em relação a maio de 2010. Em toda a região foram perdidos 165 quilômetros quadrados de floresta. Houve, porém, queda em relação a abril, quando o corte raso sofreu uma explosão de 362% e chegou a quase 300 quilôme-
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tros quadrados. Altamira desmatou sozinha, 22 quilômetros quadrados no mês. Segundo Adalberto Veríssimo, pesquisador do Imazon, a expectativa da construção de Belo Monte é o fator que melhor explica o dado. "O desmatamento está concentrado perto da sede, e não em outras regiões do município", afirmou. Altamira é o maior município do mundo em área. Em segundo lugar na lista de desmatadores do mês de maio está Porto Velho, que
também abriga mega-hidrelétricas (Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira). O Inpe divulga nesta quarta-feira as estatísticas de desmatamento do sistema Deter, que usa imagens dos mesmos satélites que o sistema do Imazon, mas um processamento diferente. Os dados devem mostrar queda no desmatamento em maio. Segundo Veríssimo, é cedo para comparar as tendências entre os dois sistemas, porque as metodologias são diferentes e a cobertura de nuvens na Amazônia ainda está alta -- foi de 47% em maio. "Mas acho que vamos terminar o ano [os dados são coletados de agosto a julho] com tendência de alta, mais perto de 8.000 quilômetros quadrados do que dos 6.000 do ano passado", disse o pesquisador.
O MERCADO DO VIDRO - Este setor, o videiro, experimenta um crescente desenvolvimento tecnológico e mercadológico, vivendo um momento de considerável expansão impulsionado pela economia do país e atualizado pelas necessidades sociais. A evolução desse comércio no Brasil foi espantosa. Em pouco tempo, a indústria vidreira alcançou posição de destaque no mercado e no desenvolvimento industrial com a produção de 3.600 T/dia de vidros planos e mais a importação de 1.800 T/dia de vidros. O futuro do mercado de vidros no Brasil é promissor. O CONTRAPONTO - Em contraponto a este crescente mercado está a sua reciclagem. Material que pode ser totalmente reciclado indefinidas vezes, este vidro, atualmente, esta sendo reaproveitado, com a reciclagem, em somente 30% de seu potencial. E este vazio existe por falta de materiais que não chegam a ser capturados e enviados de volta a indústria para serem reciclados, compondo novos produtos, a famosa Logística Reversa. O que quer dizer que esta diferença está toda ficando no meio ambiente, para sempre, além do contínuo aumento da extração de matéria prima. Só que agora existe a Lei 12.305/10 em que o produtor (fabricante) e toda a sua cadeia de comercialização serão responsabilizados e terão que criar mecanismos e estímulos, para a captura deste material que abundantemente degrada o meio ambiente ou serão punidos com os rigores da Lei. E bota rigor nisso. Multas altíssimas. Aí esta uma fatia de mercado em que os recicladores, em toda a sua cadeia, podem e devem aproveitar esta oportunidade para um crescimento da indústria da reciclagem neste mercado de vidros. A tonelada de vidros planos para reciclagem tem sido adquirida a US$ 100 e o vidro novo é vendido a US$ 850. Muito aquém dos valores ofertados à reciclagem de latas de alumínio e ao papel/papelão. Por aí pode ser observado o "gap" de valor existente e o porquê da pouca atividade neste setor. Um mercado de reciclagem dinâmico e economicamente compensador, exclusivamente dedicado a este nicho, sanaria este problema e tornar-se-ia uma ativa e rendosa atividade no setor de reciclagem de vidros contribuindo consideravelmente para mitigar este grave problema ambiental. Voltaremos a este assunto na próxima edição.
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geral >>> FÁBIO NASCIMENTO Graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade de Franca.
A álgebra de Belo Monte As discussões acerca da construção da usina de Belo Monte no norte do Brasil ganharam um contorno maniqueísta. A pergunta que está em voga é: Belo Monte fará bem ou mal para o país? Dentro deste contorno maniqueísta, a álgebra é o termo que melhor ilustra o contexto conflituoso de prós e contras a usina. Belo Monte figura como uma metáfora contemporânea mais próxima de uma equação matemática. A usina virou pauta de debates de cientistas sociais, analistas políticos, ambientalistas e alguns segmentos da sociedade que ao defenderem seus posicionamentos deixaram nítido que Belo Monte é uma verdadeira operação algébrica com soluções de incógnitas diferentes, podendo ser positiva ou negativa. A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no Pará com estimativa para conclusão em 2015 é um projeto do Governo Federal que visa garantir o fornecimento de energia elétrica para todo o país. Um dos argumentos que o governo se esmera é o de impedir que os apagões da última década ocorridos no Brasil venham a se repetir nesta década. A hidrelétrica tende a ser a terceira maior do mundo, somente ficando atrás da chinesa Três Gargantas e da brasileira e paraguaia Itaipu. No entanto, este projeto do governo não encontra apreciação por parte de muitos ambientalistas que vêem na usina um forte indicativo de impacto ambiental com o eventual desmatamento de uma boa parte da floresta amazônica. A usina viria extirpar o habitat de muitos seres vivos da região, também ocasionando um impacto, assim como o ocorrido nas construções das usinas de Itaipu; Furnas, ambas hidrelétricas. O projeto também não agrada muitos cientistas sociais que vêem em Belo Monte um diluidor cultural devido à possibilidade de muitas comunidades indígenas predominantes na região terem que deixarem o local, se desfazerem de seus traços culturais para abrirem espaço para a construção da hidrelétrica. Tribos indígenas já formalizaram protesto por intermédio da FUNAI. O contexto em torno de Belo Monte é tão sensível que já arrebatou os olhares, a atenção de um dos principais diretores de cinema na atualidade, o diretor, James Cameron, dos longas-metragens de grande bilheteria, Titanic e Avatar. Cameron se opõe a Belo Monte e por diversas vezes já insinuou em entrevistas que pensa em produzir um documentário que aborde a problematização sócio-ambiental relacionado à criação da hidrelétrica no norte do país. Dos que defendem a bandeira pró usina tem-se como um dos argumentos a criação de 40 mil vagas de emprego direta e indireta o que aqueceria a economia do país. Há muitos diagnósticos, há muita álgebra em relação à criação da usina de Belo Monte. Que esta equação em que se traduz Belo Monte traga como solução para a incógnita que se apresenta no momento a plena observação em se aliar desenvolvimento com preservação e, sobretudo alicerçando isto com inclusão social, com o predomínio da sustentabilidade. Que Belo Monte possa vir a ser um sinônimo de belo ambiente, bela qualidade de vida, para mim, para você, para todos nós. O meio ambiente agradeceria.
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Ministra diz que desmatadores devem ter oportunidade de reparar danos A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, criticou no último dia 13, no Senado, o novo Código Florestal e afirmou que o projeto "não deve colocar no mesmo cesto aqueles que cumpriram a lei e aqueles que não cumpriram". Segundo a ministra, o que respeitaram as regras devem ser beneficiados pelas políticas do governo, enquanto os que as desrespeitaram devem ter a oportunidade de regularizar sua situação de acordo com os mecanismos a serem previstos em lei. Ao condenar a possibilidade de se anistiarem produtores que desmataram no passado, a ministra disse que manutenção deste benefício pelo Senado seria "inaceitável". "O que acho inaceitável é que o Brasil tenha propriedades licenciadas, produzindo da melhor maneira possível e que pratiquem desmatamento. Precisamos de segurança jurídica para que a produção seja de maneira sustentável. Qualquer entendimento sobre anistia de desmatamento o ministério e o governo não concordam. Quem não cumpriu a lei tem que ter os caminhos para se regularizar, mas quem cumpriu não pode ser colocado no meio dos que não cumpriram", ressaltou Izabella Teixeira. Izabella criticou a possibilidade de os senadores manterem uma emenda incluída pela Câmara dos Deputados na aprovação do novo Código Florestal, que prevê que todas as atividades rurais mantidas em Áreas de Preservação Permanente (APP) - incluindo lavoura e pecuária - até julho de 2008 serão legalizadas. Para a ministra, o texto da discórdia, de autoria do deputado Paulo Piau (PMDB-
Foto: Agência Brasil
Izabella Teixeira debate com senadores as alterações no Código Florestal
MG), pode também ampliar o desmatamento ao dar aval para que novas culturas possam ser autorizadas nas APPs em atendimento às peculiaridades de cada região. "A emenda tem problemas, sim, não só o de induzir desmatamentos. Como é uma matéria muito complexa, temos que sentar e discutir linha a linha. A lei deveria trazer critérios e parâmetros do que é utilidade pública, interesse social e baixo impacto e, a partir daí, tratar de uma regulamentação", disse a ministra, ressalvando que não se inclui na categoria de pessoas "que são contra o desenvolvimento". "O País tem maturidade política, econômica, social e ambiental para enfrentar esse problema", afirmou, completando ter sido "refém" dos debates que ocorreram na Câmara. POLÊMICAS Aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto do novo Código Florestal traz diversos pontos polêmicos na avaliação dos ambientalistas. Confira os principais deles: Anistia a desmatadores: o Programa de Regularização Ambiental (PRA), a ser feito pela União, Estados e Distrito Federal, definirá regras para a legalização de proprietários
que tenham desmatado áreas proibidas. Com a adesão ao programa, a multa aplicada ao produtor pode ser anulada caso ele cumpra um cronograma de recuperação da destruição que causou. O governo defende que apenas a União possa elaborar o programa. Reserva legal: ficam liberados de reflorestar a reserva legal todos os donos de pequenas propriedades (de 20 a 400 hectares, conforme a região do País), devendo apenas manter o que ainda está preservado. No caso de áreas de maior extensão, essas propriedades precisam manter o percentual de vegetação existente em julho de 2008. Na reserva legal, que corresponde à área que os proprietários devem manter preservadas, os produtores podem também utilizar o cálculo das áreas de proteção permanente (APP) como forma de atingir o percentual exigido. Áreas de proteção permanente: as APPs, criadas para preservar a biodiversidade e a flora, englobariam região de morros e encostas com inclinação acima de 45°, nascentes de rios, chapadas, topos de morro, faixas de mata ciliar nas margens de rios e restingas fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues.
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Ações sustentáveis nas empresas pelo Brasil Alguns dos produtos que integram o projeto deste ano
Danoninho O projeto teve base nas melhorias no processo produtivo, com destaque para redução no consumo de energia, na redução da massa da embalagem e na geração de resíduos de embalagem no pósconsumo.
Linha Elsève Na linha de cabelos Elsève foram identificadas oportunidades de apoiar ações de fornecedores, reduzir o peso da embalagem do creme de pentear, reduzir o uso de água e energia na planta produtiva e divulgar conceitos ambientais na comunicação com o consumidor.
Whiskas O aperfeiçoamento do processo produtivo e a otimização de rotas de entrega de matérias-primas permitiram a redução do consumo de recursos naturais, insumos e energia elétrica e redução da emissão de GEEs.
WalMart e fornecedores lançam produtos mais sustentáveis O consumidor brasileiro conta agora com mais opções de produtos com menor impacto ambiental. São 13 itens líderes de categoria - desde alimentos e eletrônicos a itens de perfumaria e higiene e limpeza - fabricados por algumas das principais indústrias de consumo do País. O projeto "Sustentabilidade de Ponta a Ponta" é uma parceria do Walmart, idealizador do programa, com os fornecedores Ambev, Danone, Kimberly-Clark, Kraft Foods, L'oreal, Mars, Nat Cereais, Philips, Reckitt Benckiser, Santher, Sara Lee, SC Johnson e Whirlpool. Pelo programa, os fornecedores escolheram um item líder de categoria para que fosse analisado tecnicamente todo o seu processo de produção. O Walmart, mais uma vez, deu o suporte técnico representado pelo CETEA (Centro de Tecnologia de Embalagens, ligado ao Instituto de Tecnologia de Alimentos, do governo de São Paulo), que durante 18 meses fez reuniões com as indústrias a fim de sugerir mudanças em qualquer fase da produção. O CETEA avalizou os resultados apresentados do início ao fim da cadeia produtiva. "Optamos por focar produtos líderes de mercado por duas razões: o consumidor não precisa abrir mão do item de sua prefe-
O presidente da WalMart Brasil, Marcos Samaha em reunião com os fornecedores
rência e, ao mesmo tempo, acreditamos que podemos influenciar outros fornecedores a adotar ações semelhantes, gerando um efeito multiplicador em todo o mercado", afirma Marcos Samaha, presidente do Walmart Brasil. Os produtos que integraram o projeto este ano são: Guaraná Antarctica PET dois litros, da Ambev; Danoninho morango 360g, da Danone; Papel Higiênico Neve Naturali, da Kimberly Clark; Balas Halls; da Kraft Foods; Elsève shampoos, condicionadores e cremes para pentear, da L'Oréal Brasil; Ração Whiskas lata, da Mars; TV LED 32', da Phillips; Veja Perfumes Sensações, da Reckitt Benckiser; Toalha de papel Snob Eco, da Santher; Café Pilão Ori-
gem, Sara Lee; Pato Pastilha Adesiva, SC Johnson; Refrigerador Brastemp Inverse Viva, da Whirlpool; além da Aveia marca própria Sentir Bem, do Walmart (fabricado pela Nat Cereais de Lagoa Vermelha RS). O Walmart ofereceu, ainda, a garantia de compra, maior visibilidade e exposição diferenciada desses itens no ponto de venda, além de divulgação destacada em material promocional específico para os clientes. Só em resíduos, os 13 produtos representam redução de mais de 250 toneladas por ano, considerando a estimativa de venda em um ano no Walmart. Pelo mesmo critério, a redução do uso de água chega a dois milhões de litros e, de energia, mais de 19 milhões
de Kwh. Além disso, em relação às emissões de gases de efeito estufa, houve redução de 3.171ton CO2 equivalente, o que corresponde a uma economia de 17,3 milhões de km rodados. ANÁLISE E RESULTADOS As etapas do ciclo de vida do produto foram detalhadas para identificação das oportunidades de melhorias que levassem à redução de indicadores de consumo de recursos naturais, de energia, de emissões de GEE e de geração de resíduos sólidos, tanto industrial como no pósconsumo. Também foram identificadas ações de contribuição social e voltadas à educação ambiental.
Aveia Sentir Bem
Guaraná
O projeto teve como foco a forma de produção (plantio direto) com menor erosão, menor consumo de recursos e aproveitamento de resíduos em toda a cadeia produtiva, além da campanha educacional com foco na sustentabilidade ambiental e ação de responsabilidade social na região de produção da aveia.
O projeto usou tecnologia para utilização do PET 100% reciclado pós-consumo com aprovação para contato com alimentos e bebidas, implementou melhorias no processo produtivo e no transporte e reduziu massa de embalagem.
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As empresas mais sustentáveis Pelo terceiro ano consecutivo, a empresa de auditoria de imagem Mídia B realiza, a pedido de IMPRENSA Editorial, o ranking “As 100 empresas mais sustentáveis segundo a mídia” que, com base na análise de matérias publicadas por nove revistas no período de um ano, aponta as empresas que estiveram presentes no noticiário de maneira positiva, em razão de práticas e ações sustentáveis. O levantamento referente ao ano de 2009, adiantado agora pelo Portal IMPRENSA e publicado, na íntegra na edição de agosto da revista IMPRENSA, foi elaborado a partir de análise de matérias publicadas em todas as edições do ano de 2009 das revistas Veja, IstoÉ, Época, Carta Capital, Amanhã-RS, América Economia, Época Negócios, Exame e IstoÉ Dinheiro, possibilitando a participação de mais empresas no ranking. “Com a análise de mais revistas, mais empresas entraram no levantamento. Foram 600 companhias citadas e as análises ficaram ainda mais consistentes”, diz Alexandre Martins, diretor da Mídia B. A pesquisa verificou os conteúdos das edições e extraiu tudo o que dissesse respeito ao tema Sustentabilidade. As matérias foram classificadas entre os assuntos Meio Ambiente, Transparência, Relações com os Diversos Públicos e Comunidade. “Foram dois meses de análise de todo o material clipado, cerca de 1000 páginas editoriais”, completa Martins. Segundo Rodrigo Manzano, Diretor editorial de IMPRENSA, o ranking não revela quais empresas são mais sustentáveis, mas sim as companhias que melhor trabalham sua imagem diante dos formadores de opinião, entre eles as redações. “Trata-se de uma iniciativa pioneira e exclusiva que põe foco na capacidade de multiplicação que os meios de comunicação têm”, afirma Manzano. Com relação aos anos anteriores, a grande novidade do levantamento é que ele mostra o desempenho de setor a setor, tais quais Telecomunicações, Serviços Públicos, Papel e Celulose, Mineração e Comércio Varejista, entre outros. E, fato inédito desde o primeiro ranking, uma empresa do setor varejista alcança o primeiro lugar geral: trata-se da rede Walmart. Em 2009, o primeiro lugar foi para a Indústria (com
a Microsoft) e, em 2008, para Serviços (com o Banco Real). Outros destaques deste ano são: Natura (2º lugar geral e 1º no setor Far-
macêutico, Higiene, Cosméticos e Limpeza), Native (3º lugar geral e 1º em Alimentos, Bebidas e Fumo), Suzano Papel e Celulose (4º no geral e 1° em
Papel e Celulose), além de Tetra Pak, também do setor de Papel e Celulose, que ficou em 5º lugar geral. Veja, abaixo, os resultados do levantamento:
Rankings setoriais da pesquisa Sustentabilidade na Mídia 2010 ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO Indústria Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia
Posição
Native Coca - Cola Agropalma AmBev Cadbury
100.227 64.977 22.625 18.338 10.795
Geral 3o 7o 22o 27o 44o
ATACADO E COMÉRCIO EXTERIOR Comércio Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia
Posição
Cosan Caloi Haworth Ipiranga Essilor
7.323 3.853 2.075 1.898 706
Geral 63o 93o 125o 133o 242o
Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia
Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
38.031 28.407 26.595 22.246 20.518
Geral 13o 15o 16o 23o 25o
Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia
Posição
Walmart Pão de Açúcar Surf Works Starbucks Mc Donald’s
129.294 15.710 6.146 5.548 4.503
Geral 1o 35o 70o 78o 85o
Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia
Posição
Hering Ice Breaker Gatos de Rua Havaianas Brooks
1075 967 934 738 379
Geral 184o 190o 192o 236o 300o
Companhia
Posição
Ecoesfera Kitson & Partner Odebrecht Advento Promon
5.790 4.018 1629 1.601 1.172
Geral 75o 90o 145o 147o 170o
Fonte:
Companhia
Posição
Whirlpool Nokia GE - General Ele BSH Motorola
Thaís
Naldoni
17.724 12.344 9.878 6.001 3.482
-
9.358 9.284 8.526 3.112 1.433
Geral 51o 52o 57o 105o 154o
Companhia
Posição
Porto Seguro Mapfre Icatu - Hartford Sul América Allianz Seguros
4.418 1.817 1.220 1.106 339
Geral 86o 135o 166o 178o 318o
Companhia
Posição
Vale do Rio Doce 45.226 Brenco 2.645 Estação Resgate 918 Anglo American 406 Sama 110
Geral 10o 110o 197o 290o 420o
Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia Posição Geral Suzano Papel e Celulose99.803 4o Tetra Pak 82.657 5o Aracruz 15.772 34o International Paper 2.959 107o Vitopel 2.444 116o
Portal
Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia Lego Michelin Estrela Goodyear Poly Blo
Geral 29o 39o 49o 72o 99o
IMPRENSA
Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia Monsanto Petrobras Chevron TerraCycle Exxon
Posição no setor 1o 2o
Companhia Weg Dedini
Posição 12.128 344
Geral 40o 316o
SERVIÇOS DE TRANSPORTE Serviços Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia TAM IdleAire Infraero Continental Airlin Grupo Libra
Posição 6.223 837 552 337 182
Geral 69o 205o 262o 320o 383o
SERVIÇOS DIVERSOS Serviços Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia Unimed McKinsey Editora Mol Cavo ABC - Publicidad
Posição 13.164 10.947 10.217 9.492 9.052
Geral 38o 43o 48o 50o 53o
SERVIÇOS FINANCEIROS Serviços Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia Santander Bradesco Itaú Unibanco Banco do Brasil
Posição 46.707 29.507 23.878 21.002 13.276
Geral 9o 14o 18o 24o 37o
SERVIÇOS PÚBLICOS Serviços Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia Ecotricity ECT - Correios Sabesp Green Ocean En AES
Posição 17.507 10.579 8.641 8.429 7.950
Geral 30o 45o 55o 58o 59o
SIDERURGIA E METALURGIA Serviços Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia
Posição
Usiminas Alcoa Arcelor Mittal Brasilata Tecsis
69.525 38.980 22.936 6.082 3.426
Geral 6o 11o 20o 71o 100o
Posição 4.735 410 378 322 254
Geral 84o 289o 301o 323o 350o
QUÍMICA E PETROQUÍMICA Indústria
ELETROELETRÔNICO Indústria Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Posição
PLÁSTICOS E BORRACHAS Indústria
CONSTRUÇÃO Indústria Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia Votorantim Camargo Corrêa Cerâmica Luara Solarium Revesti Masisa
PAPEL E CELULOSE Indústria
CONFECÇÕES E TÊXTEIS Indústria Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Natura 107.672 O Boticário 7.616 Laborátorio Sabi 5.005 Dasa Diagnóstic 4.059 Kimberly-Clark 3.490
Geral 2o 61o 82o 89o 98o
MINERAÇÃO Indústria
COMÉRCIO VAREJISTA Comércio Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Posição
SERVIÇOS DE SEGUROS Serviços
Posição
Caterpillar GM - General M Volkswagen Renault Fiat
Companhia
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO Indústria
AUTOMOTIVO Indústria Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
MECÂNICA Indústria
FARMACÊUTICO, HIGIENE, COSMÉTICOS E LIMPEZA Indústria
TECNOLOGIA E COMPUTAÇÃO Serviços Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia IBM Microsoft HP Google Chemtech
Posição 38.606 23.434 22.921 11.191 7.746
Geral 12o 19o 21o 42o 60o
Posição 58.803 26.228 18.033 8.705 5.656
Geral 8o 17o 28o 54o 77o
TELECOMUNICAÇÕES Indústria Posição no setor 1o 2o 3o 4o 5o
Companhia GVT Claro Oi Telefônica Vivo
Posição 11.841 10.457 6.782 5.189 3.182
Geral 41o 46o 67o 81o 104o
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Brasil inicia preparativos para a Rio+20 O Brasil iniciou oficialmente no último dia 7 de junho os preparativos para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20. A presidente Dilma Rousseff assinou decreto criando órgãos considerados fundamentais para a realização do evento, em junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. Foram criados a Comissão e o Comitê Nacional de Organização da conferência e uma Assessoria Extraordinária, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, dedicada ao tema. A assinatura do decreto ocorreu em solenidade no Palácio do Planalto, com a presença dos ministros, governadores, senadores, embaixadores e do subsecretário-geral do Departamento Econômico e Social da ONU
Logotipo do evento Rio+20, que será realizado no Rio de Janeiro em julho de 2012 - 20 anos depois da ECO-92
e coordenador da Rio+20, Sha Zukang. "Meu governo fará todo empenho para que a Rio+20 não seja só uma autoconsciência brasileira a res-
peito de uma trajetória, de um compromisso, mas, também, que seja um 'diálogo' com o futuro, no sentido de que o mundo possa traçar um 'caminho' para os sete bilhões de humanos que vivem no planeta", declarou a presidente. Convidado especial do evento, Sha Zukang se disse "honrado em participar deste evento nacional, mas de significado internacional". O representante da ONU agradeceu o País por sediar a conferência e destacou que o Brasil já é considerado um exemplo mundial em questões ambientais. "A Rio+20 vai renovar os compromissos feitos em 1992 [quando o tema 'desenvolvimento sustentável' foi tratado pela primeira vez, durante a ECO-92]", acrescentou.
A ministra Izabella Teixeira lembrou que a assinatura do decreto dando o pontapé oficial da preparação para a conferência da ONU aconteceu no momento em que o Brasil celebra a Semana do Meio Ambiente que ocorreu de 2 a 10 de junho. "Daqui um ano, estaremos em plena Rio+20", risou. Os órgãos criados para a Rio+20 serão presididos por ministros e ficarão responsáveis pelo planejamento, pela articulação e organização do evento. A Assessoria Extraordinária coordenará a elaboração de estudos que subsidiem a formação das posições brasileiras nos principais temas da conferência, especialmente 'economia verde' e 'governança internacional para o desenvolvimento sustentável'.
Brasil alcança marca de 1 gigawatt de potência instalada de energia eólica O Brasil alcançou pela primeira vez, em junho, a potência de 1 gigawatt (GW) de energia elétrica gerada nos parques eólicos instalados, principalmente, nas regiões Nordeste e Sul do país. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o potencial, suficiente para abastecer uma cidade com população com 1,5 milhão de habitantes, é proveniente do funcionamento de 51 parques eólicos, distribuídos por nove estados. Mas o potencial nacional para energia limpa vinda dos ventos poderia ser bem maior se os custos para instalação das torres e do sistema de distribuição fossem menores e houvesse ainda mais incentivos públicos. A expectativa da ABEEólica é de que, até 2013, a matriz energética brasileira receba 5,3 GW gerados por turbinas movidas por ventos. Os investimentos devem ultrapassar os R$ 25 bilhões e serão feitos pela iniciativa privada, através de incentivos dados
constante queda. O valor estava em torno de R$ 148, mas já caiu para R$ 135 o MWh em 2011, segundo a ABEEólica. Entretanto, não se equipara ao custo da energia elétrica gerada por hidrelétricas (R$ 115 por MWh).
pelo governo federal pelo Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica). Estão em construção atualmente outras 36 usinas eólicas, com capacidade de gerar mais 1 GW, e que devem operar ainda este ano. ATRASO Porém, o número ainda é baixo se comparado a outros países emergentes como China e Índia, que desde 2010
estão entre as cinco nações que mais detêm este tipo de tecnologia, segundo o Conselho Internacional de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês). "O Brasil ainda tem um megapotencial para energia hidrelétrica e facilidade para energia térmica. Além disso, a exploração é feita pelas fontes consideradas mais baratas", disse Pedro Perrelli, diretor-executivo da ABEEólica. O preço do MWh proveniente de usinas eólicas tem registrado
MAPA Muitas regiões do país ainda são pouco exploradas quando se trata da questão eólica. De acordo com a ABBEólica, apenas nove estados brasileiros têm uma ou mais usinas com turbinas eólicas (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí). Entretanto, estados como Mato Grosso do Sul, Roraima e São Paulo têm potencial para fornecer este tipo de energia. O governo de São Paulo já reconheceu o potencial elétrico dos ventos e encomendou estudo à Secretaria de Energia para verificar quais regiões do estado podem receber torres eólicas. Fonte: Eduardo Carvalho / ]Globo Natureza
Parque Indígena do Xingu está completando 50 anos de criação Governo do Estado de Mato Grosso e a Funai vão assinar acordo de cooperação para evitar o desmatamento e ampliar a proteção dos índios no entorno do Parque. Segundo o diretor de promoção para o desenvolvimento sustentável da Funai, Aloysio Guapindaia, o órgão sabe dos problemas que existem no
entorno da reserva e reconhece que são uma ameaça aos índios. O cacique Kotok Kamaiurá, de 53 anos, líder da etnia kamaiurá, que vive no sul do parque, reclama que os índios "já não conseguem pescar e fazer roça como no passado" e que não tem muito o que comemorar. "A gente sofre muito com o desmatamento,
com as queimadas. O governo ainda quer construir Belo Monte. Estamos preocupados." A antropóloga Marina Kahn, que trabalha com índios do Xingu há mais de 30 anos, defende medidas que recuperem a qualidade de vida nas aldeias. "A preservação do entorno do parque é fundamental, pois tem efei-
to direto sobre o que ocorre dentro da área reservada aos índios." A criação do Parque Indígena do Xingu é considerada um marco da política de proteção aos índios. Com quase 27 mil km² de área, a primeira grande reserva indígena do País garantiu a sobrevivência de 16 etnias. Andrea Vialli, com Agência Brasil
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Golfinhos e baleias são ameaçados pelo lixo plástico nos oceanos O lixo plástico na superfície dos oceanos é uma ameaça mortal para as baleias e os golfinhos e ainda não foi estudado pela ciência, segundo um estudo apresentado na reunião da Comissão Baleeira, na ilha britânica de Jersey. Em 2008, 134 tipos de redes diferentes foram encontradas nos estômagos de duas cachalotes que encalharam no litoral da Califórnia, Estados Unidos, e que provavelmente morreram de oclusão intestinal. Em 1999, na cidade de Biscarrosse (sudoeste da França), uma baleia de Cuvier encalhou com 33 kg de plástico no corpo. Os cetáceos, como as tartarugas e os pássaros, têm grande dificuldade de digerir esses dejetos, cada vez mais numerosos, indica o estudo apresentado ao comitê científico da Comissão Baleeira Internacional (CBI), viando à reunião de Jersey. "A ameaça dos dejetos marinhos
Foto: Divulgação
sar dano aos animais, seja porque os ingere, ou porque ficam enredados neles", explicou. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) destacou em fevereiro, em seu informe de 2011, a forma com que milhões de dejetos plásticos ameaçam os litorais devido à utilização cada vez mais importante do plástico e de taxas de reciclagem ainda fracas. A WDCS é favorável que a Muitos golfinhos (detalhe) morrem por causa da poluição CBI assine o finhos é menos clara", considera o au- "Compromisso de Honolulu", um petor, Mark Simmonds, cientista chefe da dido internacional lançado em março, Sociedade para a Conservação dos no Havaí, para incentivar os governos, de plástico para inúmeros animais Golfinhos e Baleias (WDCS), uma associações e cidadãos a agir para remarinhos foi estabelecida há tempos, ONG britânica. "No entanto, foi esta- duzir os dejetos marinhos. mas a ameaça para as baleias e os gol- belecido que esses dejetos podem cau(Fonte: Portal Terra)
Ranking indica países mais expostos a catástrofes naturais Pequenas, idílicas e desprotegidas: Vanuatu e Tonga, ilhas localizadas no Pacífico, são os dois países mais expostos ao risco de acidentes naturais trazido pelas mudanças do clima. O dado consta no novo Relatório de Risco Mundial, um índice criado pelo Instituto de Meio Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas, apresentando em Bonn nesta semana. O estudo analisou 173 países e considerou aspectos ambientais e humanos, como exposição a catástrofes naturais provocadas pelo clima e vulnerabilidade social. O índice também avaliou fatores econômicos, assim como aspectos governamentais, todos considerados decisivos para evitar que um evento natural, como terremoto ou
Ilha de Tonga
enchente, se transforme numa catástrofe. Segundo o ranking, as Filipinas são o terceiro país com risco mais elevado. Na outra ponta da escala, a ilha de
Ilha de Vanuatu
Malta e o Qatar aparecem como locais menos expostos ao perigo. Numa escala de cinco níveis que vai de risco "muito elevado" (grau 5) a "muito baixo" (grau 1), a situação no
Brasil é tida como de pouco perigo -grau 4. Já os demais países da América Latina foram classificados como nações que oferecem risco "muito elevado" ou "elevado".
JULHO DE 2011 JORNAL MEIO AMBIENTE
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"Livros não mudam o mundo, pessoas mudam o mundo, livros mudam pessoas" M. Quintana
ARAUCÁRIA - OLHAR BRASILEIRO A FLORESTA DO BRASIL MERIDIONAL MARIA CELESTE CORREA, ZIG KOCH
A obra aborda a formação dos pinheirais desde o surgimento do primeiro antepassado da araucária, há 250 milhões de anos, passando pela riqueza da flora e da fauna, revelando o modo de vida de seus primeiros habitantes, os índios Kaingang, e delineando a ocupação do território pelos colonizadores, bem como a exploração comercial da madeira, fator determinante para o seu quase extermínio. DICIONÁRIO ILUSTRADO DE MEIO AMBIENTE - YENDIS PATRICIA NARVAES
Traz um amplo conteúdo com informações adicionais e dicas de leitura complementar sobre a natureza e suas particularidades, podendo ser utilizado como instrumento de conscientização. As soluções e atitudes que podemos ter para garantir o futuro do planeta são simples e a mudança de hábitos é a principal ferramenta para conseguirmos reverter a atual situação. Destinada a estudantes, profissionais da área e interessados no assunto, esta obra é ricamente ilustrada com mais de 1.000 imagens que tornam as definições dos verbetes mais concretas,- facilitando sua compreensão e fixação. ESPERANÇA É O BICHO BRINCANDO COM AS PALAVRAS E A BIODIVERSIDADE ROGERIO G NIGRO
O Brasil tem uma das maiores biodiversidades do mundo. Neste livro, o especialista em biologia Rogério G. Nigro convida você a descobrir essa riqueza. Unindo poesia e informação, ele brinca com os significados das palavras que dão nome aos seres vivos e apresenta bichos e plantas curiosos da nossa natureza. DVD RIO - CARLOS SALDANHA FOX FILM
Blu é um exótico pássaro de estimação que acredita que é o último de sua espécie. Mas quando sua dona fica sabendo sobre Jade, uma fêmea da espécie de Blu no Rio de Janeiro, eles iniciam a aventura de suas vidas. Apesar de nunca ter aprendido a voar, Blu torna-se amigo de um grupo esperto de pássaros da cidade que o ajudam a encontrar a coragem de abrir suas asas e seguir seu destino.
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exposições | eventos |feiras XXII Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente Promovida há 21 anos consecutivos pela AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp, a Fenasan - Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente é hoje consolidada e reconhecida como uma das mais importantes feiras do setor de saneamento realizadas no Brasil e no exterior. E em caráter simultâneo com o Encontro Técnico da AESabesp é considerada como o maior evento do setor na América Latina. Data: De 01 a 03 de agosto de 2011 Local: Pavilhão Branco - Expo Center Norte, São Paulo-SP A FIMAI - Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade Acontecerá nos dias 8, 09 e 10 de novembro de 2011, no Pavilhão Azul, do Expo Center Norte, em São Paulo, SP, representa uma mostra atualizada de opções na área ambiental e possibilita o contato com os mais importantes especialistas e empresários atuantes no Brasil. www.fimai.com.br 26º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental O mais representativo marco nacional do setor que espera contar com a participação de profissionais das áreas pública e privada atuantes no setor de saneamento ambiental em nível nacional e internacional. Instituição: ABES - Local: Porto Alegre - RS Período: 25 a 28 de setembro de 2011 EXPOURBANO 2011 Data: 22 a 24 de Novembro de 2011 Local: Pavilhão Azul, Expo Center Norte - São Paulo Site: http://www.expo-urbano.com.br/ Mais informações sobre o evento: O Expo Urbano é uma feira e conferência para a melhoria dos espaços urbanos. Os principais temas do evento são Estética, Conforto, Segurança e Recreação de lugares públicos como ruas, praças, parques, jardins, parques infantis, instalações esportivas, praias, áreas de lazer e estacionamentos. Fórum Brasileiro e Feira Internacional de Resíduos Sólidos Data: 05 a 07 de outubro de 2011 Evento organizado e promovido pelo Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Brasileiro - IBDS, que busca apoiar e acompanhar os atores sociais e os agentes da cadeia produtiva brasileira na busca pela excelência da gestão da sustentabilidade, incentivando nas organizações o fomento contínuo da responsabilidade socioambiental.
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