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é puro veneno e coincidência

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Gonçalves

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Tiragem desta edição 7.297 exemplares

Elefante em loja de porcelana

Nem a idade lhe travou o ímpeto guerrilheiro que trouxe do seu tempo de militância vermelha. Agora mais alaranjado, Lameiro das Aves, é um elefante em loja de porcelana. E não se ensaia nada em apoiar ou desapoiar este ou aquele, como bem lhe apraz e conforme os seus alinhamentos partidários internos de ocasião. Foi acérrimo defensor de Rio, no Algarve, mas hoje, deslidudido pela pose de estado e de compromisso do homem do Porto, mudou-se de armas e bagagens para as tropas de Montenegro. E é vê-lo passar sempre em alta pedalada, curvado sobre os seus próprios pensamentos e estratagemas em busca de novos caminhos. Para ele, é sempre em frente e fé em Deus, na luta contra o Costa, Rio, Marcelo e... a Covid-19. Ninguém o segura e lhe trava o frenesim que o transforma num temível “agitprop” da política algarvia. Cuidado com ele!

O Mandador do corridinho algarvio

Qualquer semelhança com a realidade é puro veneno e coincidência Com a verdade me enganas

Andam tão discretos, tão discretos que dir-se-ia que não existem. Pelo menos é o que o Mandador escutou um dia destes, num grupo onde o tema de conversa era a câmara de Faro e a oposição cor de rosa. O objeto em comentário era que nas reuniões do executivo não havia decisão que não recebesse dos vereadores da rosa um frenético aplauso de apoio. E como amor com amor se paga, não faltam os elogios da bancada da maioria, à postura – que classificam – de séria e responsável da oposição socialista. “Pois claro, pudera”! Foi o desabafo sonoro de alguém do grupo. Mas para a coisa não parecer tão descarada e escandalosa, o edil Pero Magrinho não resistiu a comentar tamanha generosidade laranja: “sejam mais comedidos nos elogios, meus senhores, senão ainda vão pensar que estamos feitos uns com os outros!”. Com a verdade me enganas, rematou o outro ao lado! E siga a roda...

Uma mulher ao volante

Herdou uma câmara afogada em dívidas. E dela se dizia que não teria mãos para aquele Ferrari. Não apenas se enganaram os profetas da desgraça, como Ilda Gomez está a ser a grande surpresa da política algarvia. Pé ante pé, sem se dar por ela, foi resolvendo o enorme fardo financeiro que estrangulava o município, revelando-se também uma gestora de expectativas como não se via há muito por todo este reino. Sempre a acelerar, arrumou a casa, e fez eleger Portimão a cidade europeia do desporto em Portugal. Agora acaba de colocar o seu concelho no mapa do desporto motorizado, acolhendo o regresso da Fórmula 1 e garantindo, pela primeira vez, a realização do grande prémio MotoGP. Contaram ao Mandador que ela não anda a correr atrás de nada. Pelo contrário, ela segue à frente dos autarcas e dos políticos deste reino, na capacidade de trabalho e de inovação. É uma mulher ao volante que está ali para as curvas e que acabará por surpreender ainda muito mais gente! Afinal, a voz que o Algarve precisa veio nas asas do vento norte, com sotaque da Beira Alta!

Por onde andarão os senhores da ASAE?

Esta aconteceu um dia destes. Conforme contaram ao Mandador, no serviço de saúde das Gamelas só lá entra por estes dias quem tiver máscara cirúrgica. E vale de nada argumentar que as outras são tão eficazes como a deles. Nem mesmo que nada consta na recomendação da DGS a obrigar aquele modelo e aquela cor. Só lá entra mesmo quem tiver a azulinha, que se encontra disponível para venda pela módica quantia de 100 cêntimos! Afinal, o preço de umas três ou quatro em qualquer mercado lá fora. É pegar ou largar, meus senhores! E mais – garantiram ao Mandador – não há recibo nem IVA ou se houver é de cara torcida: “acha que vou passar um recibo de 1 euro?”. Pois... já toda a gente sabia que a saúde é um negócio, mas assim à descarada? Pela vossa saúde!!!... Por onde andarão os senhores da ASAE?

Santos da casa não fazem milagres

Há as obras de Sta Engrácia e há as obras de S. Nunca à Tarde. As últimas parecem ser as mais numerosas. Por exemplo, a variante à 125 que atravessa a cidade de Olhão, já anunciada vezes sem conta. E pelo andar da carruagem vai demorar ainda muito mais tempo do que a variante de Faro. Trata-se de uma obra fundamental para a fluidez do trânsito na 125 e para Olhão, que não há maneira de se livrar da confusão que por ali corre todos os dias. O Pina Júnior mandador do palácio do condado, foi visto, por estes dias, a examinar à lupa se o orçamento do Estado trazia alguma novidade em relação a este assunto. Mas para seu desancanto nem um tostão e nem uma linha. Mal podendo acreditar, apressou-se a ligar ao Zé da Pontinha na esperança de garantir um lugar na primeira fila dos milhões que hão-de chegar da Europa, se Deus quiser. Até lá, está a ponderar construir um heliporto no cerro de S. Miguel e mudar-se para lá, para ficar com o céu ao alcance das mãos. Talvez, assim, o milagre aconteça mais depressa! Vrummmmmm

O POSTAL ERROU

Há pormenores que fazem toda a diferença. No caso, uma simples preposição no lugar de outra, adulterou completamente o pensamento do nosso entrevistado, Carlos Brito, na edição do passado do dia 6 de novembro. Pelo respeito à verdade aqui fica a retificação. Na resposta à sexta pergunta onde se lê: “Refiro-me à tese de

que nas condições de Portugal não podia haver democracia sem

monopólios”, deve ler-se “...com monopólios”. Na resposta anterior, fica também o esclarecimento de que o teórico do marxismo Rodney Arismendi era uruguaio e não argentino como se referia. Ao Carlos Brito e aos leitores, as nossas desculpas.

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Carlos Pacheco, diretor do Teatro Boa Esperança “O país está mal, mas a classe artística está bem pior do que o país”

Para Carlos Pacheco, "o público está 'descrente' em ir assistir a espetáculos"

Em baixo:

"Marafada Quarentena" teve lotação esgotada

FOTOS D.R.

Texto FILIPE VILHENA HENRIQUE DIAS FREIRE

Acovid-19 chegou e com ela todos os setores foram afetados. O confinamento colocou a arte de quarentena, cancelando espetáculos de música, cinema, teatro e exposições de pintura. As mãos que outrora aplaudiam, estão agora mais desinfetadas e as pessoas passam mais tempo em casa, tendo a lotação dos espaços também sido reduzida. Contudo, quem faz arte não deixa de comer. Começou por ser um grupo local de comerciantes que se juntaram para fazer matrafonas no carnaval, com nomes conceituados em Portimão, tendo um público muito abrangente, pela situação insólita a que se propunham: estar em cima de um palco vestidos de mulher. Nasceu desta forma o Teatro Boa Esperança de Portimão, que conta com a Revista à Portuguesa do Boa Esperança, já com mais de 50 anos de tradição, que tem crescido e evoluído ao longo destes anos. O autor, ator, encenador, relações públicas, diretor comercial e financeiro, Carlos Pacheco, fala da situação da covid-19 e do modo que esta alterou todo o guião do Boa Esperança. Começa por explicar que em março, quando surge a pandemia, “estava tudo preparado para o nosso próximo espetáculo e eu recebi um telefonema da câmara a dizer que tudo iria ser cancelado”. Quando em dezembro o vírus surge na China, Carlos Pacheco pensou “vamos viver mais ou menos o que assistimos na altura da gripe A”. As dimensões da covid-19 eram desconhecidas, mas a verdade é que o pano vermelho dos espetáculos acabou por fechar-se.

Estava tudo preparado para o nosso próximo espetáculo e eu recebi um telefonema da câmara a dizer que tudo iria ser cancelado

Em termos da gestão económica, o responsável afirma que “pensámos que íamos ter uma retoma ao fim de um mês, depois do nosso investimento de 16 mil euros (em guarda-roupa, caracterização e adereços)”. Neste valor, não entram os números que foram efetuados para assegurar a equipa, que trabalhou durante dois meses, e onde entram roteiristas, atores, bailarinos e técnicos. “Se fossemos contabilizar a outra parte, chegaríamos facilmente aos 30 ou 40 mil euros”. Depois do cancelamento, entrou o confinamento e neste momento não haverá mesmo estreia. “A nossa sala é pequena 250 lugares, mas devido às medidas da Direção-Geral de Saúde (DGS) era impossível fazer o teatro”. Depois do cancelamento, Carlos Pacheco reuniu-se com a sua equipa para falar do projeto “O Sonho do Ernesto”, que teve sucesso no Natal do ano passado, e “por começarmos a ver os Bombeiros ir cantar os parabéns às portas das pessoas, pensámos: ‘porque não fazermos nós isto’?”. As licenças foram aprovadas e o projeto foi para a frente, tendo “um sucesso muito grande e uma reportagem na televisão”. A Câmara Municipal de Portimão pegou depois na ideia, feita de forma gratuita, e “tentou na abertura das escolas que nós fossemos atuar lá”. Nasceu assim o “Ernesto vai à Escola sem medo da covid-19”, uma ação de sensibilização para explicar às crianças o que era a doença e como se poderiam proteger, de forma leve e divertida, conforme a idade o merece. Com a chegada do verão, chegou também o plano de contingência para a abertura da sala maior. A autarca Isilda Gomes informou Carlos Pacheco que poderiam assistir ao espetáculo 100 pessoas no mês de agosto. Baseado na experiência do confinamento, o Teatro Boa Esperança abriu o palco para “Marafada Quarentena”, que teve sempre lotação esgotada. Lagoa recebeu também três apresentações, sempre com o público máximo. “Foi o que nós fizemos deixando a Revista na prateleira e pronta a estrear assim que fosse possível”. Quanto à equipa, “todas as pessoas que trabalham de forma mais sazonal ficaram sem trabalho”, explica o empresário. “As verbas a entrar são cerca de um terço das que entravam”, devido à diminuição da plateia e “tudo isto veio prejudicar a classe artística”. “O país está mal, mas a classe artística está bem pior do que o país”, afirma Carlos Pacheco, que reforça a ideia de que a classe deveria ser olhada pelo Governo. “Eu ainda não estou nessa fase [de passar dificuldades económicas], mas corro o risco de ficar”. O responsável realça também que o público está “descrente” em ir assistir a um espetáculo, depois de tantos apelos para ficar em casa. “Somos animais de hábitos, vai ser complicado”. Na visão de Carlos Pacheco, “a cultura em Portugal é um parente pobre da nossa economia”.

A cultura em Portugal é um parente pobre da nossa economia

“Se não houver um trabalho profundo, que pense na nossa cultura, vamos ter lacunas muito grandes”, continua Carlos Pacheco. No dia 4 de novembro, Marcelo Rebelo de Sousa saudou a iniciativa lançada pela GDA - Gestão dos Direitos dos Artistas, juntamente com a Audiogest, que reuniu donativos no valor de 1,35 milhões de euros para um fundo coletivo solidário de apoio aos artistas e técnicos do sector cultural que ficaram sem trabalho nos últimos meses, fundo que será gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Já a União Audiovisual lembra que continua “a nobre missão de entregar alimentos nas casas e famílias dos profissionais de audiovisual que estão sem trabalho por causa da pandemia” e, para isso, “organiza concertos cujo valor do bilhete é significativamente inferior ao normal, apelando em contrapartida, à compra e entrega no dia, de sacos de alimentos, por parte do público”. Apesar dos consecutivos apoios, realizados até pelo Ministério da Cultura, a arte continua a ser dos setores em Portugal com menor apoio. “Um país sem cultura, é um país mais pobre”, lembra o responsável pelo Boa Esperança. “Vão aos espetáculos”, conclui Carlos Pacheco.

Festividade do MotoGP em Portimão… sem público

CARLOS SOUSA Jornalista

O traçado da Mexilhoeira Grande, próximo da cidade de Portimão, recebeu recentemente o “Grande Circo” da Fórmula 1 com público mas, desta vez, o MotoGP neste fim-de-semana não terá a massa humana nas bancadas para ver “in loco” o português Miguel Oliveira

O Grande Prémio MEO de Portugal, no Autódromo Internacional do Algarve, de sexta-feira a domingo, coloca um ponto final no MotoGP, versão 2020. O MotoGP regressa ao nosso país oito anos após o último Grande Prémio que teve lugar no Autódromo do Estoril, em Maio de 2012. Fruto do esforço e abnegação da Dorna – entidade responsável pela organização do Campeonato do Mundo de Motociclismo –, Autódromo Internacional do Algarve e Federação Motociclismo de Portugal, foi possível “inflamar” as emoções, mesmo com a ausência de público. Contrariando a vontade de Paulo Pinheiro, que pretendia que o campeonato fosse decidido em Portimão, o administrador do Autódromo Internacional do Algarve, no entanto, está feliz pela grande conquista de trazer os “magos” mundiais das duas rodas. O título foi entregue no pretérito fim-de-semana, no Grande Prémio da Comunidade Valenciana, em Valência, a Joan Mir, tornando-se no primeiro campeão da Suzuki desde 2000 antes do Grande Prémio MEO de Portugal. O espanhol de Palma de Maiorca, de 23 anos, sucede a Marc Márquez (seis títulos) e Jorge Lorenzo (dois, após um primeiro em 2010), prolongando para nove anos a série de títulos mundiais dos espanhóis em MotoGP. Joan Mor chegou ao título de forma precoce, tal como os seus compatriotas, mas chegou ao título de forma bem mais discreta. O novo campeão do mundo apenas alcançou um triunfo, registado precisamente há uma semana, em Valência e, no regresso ao mesmo traçado, oito dias depois, terminou no sétimo lugar, atrás de Miguel Oliveira, que foi sexto pela quarta vez. Com os títulos de construtores e equipas por atribuir, a “estrela” da companhia MotoGP dá-se pelo nome de Miguel Oliveira, não só por enfrentar as “feras” no asfalto da “Montanha Russa”, como também encerrar a excelente temporada em território nacional. Mal terminou a prova em Valência, o piloto de Almada não escondeu que regressa a casa motivado com o objectivo de se divertir na última corrida de 2020. Mesmo sem público nas bancadas do Autódromo Internacional do Algarve, Miguel Oliveira quer dar uma alegria aos seus milhares de seguidores, pelo que o Grande Prémio MEO de Portugal é encarado com muito fervor pelo almadense para mais um duelo de titãs. Pilotos, equipas e as motos mais rápidas do mundo vão estar em Portimão onde, de resto, estiveram recentemente alguns intervenientes para realizar testes, entre os quais Valentino Rossi, Maverick Viñales, Johann Zarco e, naturalmente, o português Miguel Oliveira. Recorde-se que o Autódromo Internacional do Algarve foi escolhido para uma das corridas do Campeonato do Mundo da mais importante categoria do motociclismo de velocidade. A falta de público nas bancadas surgiu depois daquele local de culto dos desportos motorizados ter recebido uma prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 e autorizada a presença de pouco mais de 27 mil espectadores. A forma como o público não guardou as distâncias de segurança durante a competição, mereceu críticas de diversos sectores, incluindo das autoridades de saúde. Perante este cenário, foi comunicado, em tempo útil, ao promotor que o Grande Prémio MEO de Portugal não teria público, ficando vincada a incapacidade de organizar eventos com público.

Classificações dos “Mundiais” Pilotos Equipas

MotoGP MotoGP

1.º Joan Mir, 171 pontos; 1.º Team Suzuki Ecstar, 309 pontos; 2.º Fábio Quartararo, 142; 3.º Alex Rins, 138; 2.º Petronas Yamaha SRT, 250; 3.º Red Bull KTM Factory Racing, 209; 4.º Ducati Team, 203; 4.º Maverick Viñales, 127; 5.º Monster Energy Yamaha MotoGP, 169; 5.º Franco Morbidelli, 125; 6.º Pramac Racing, 163; 6.º Andrea Dovisioso, 125; 7.º Pol Espargaro, 122; 8.º Jack Miller, 112; 7.º LCR Honda, 134; 8.º Red Bull KTM Tech3, 127; 9.º Repsol Honda Team, 85; 10.º Esponsorama Racing, 81. Marcas 9.º Takaaki Nakagami, 105; 10.º Miguel Oliveira, 100. Estão classificados mais 13 pilotos Moto2 1.º Enea Bastianini, 194 pontos; 2.º Sam Lowes, 180; 3.º Luca Marini, 176; 11.º Aprilia Racing Team Gresini, 46. Moto2 1.º Sky Racing Team VR46, 347 pontos; 2.º EG 0,0 Marc VDS, 243; 3.º Red Bull KTM Ajo, 239; 4.º Italtrans Racing Team 199; 5.º Liqui Moly Intact GP, 149; 6.º Flexbox HP 81, 127; 7.º MB Conveyors Speed Up, 123; MotoGP 1.º Suzuki, 201 pontos; 2.º Ducati, 201; 3.º Yamaha, 188; 4.º KTM, 175; 5.º Honda, 133; 6.º Asprilia, 43; 4.º Mauro Bezzecchi, 171; 5.º Jorge Martin, 150; 6.º Remy Gardner, 110; 8.º Petronas Sprinta Racing, 117; 9.º Tennor American Racing, 117; 10.º Onexox TKKR SAG Team, 110. 11.º Inde Aspar Team Moto2, 87. Moto2 1.º Kalex, 350 pontos; 7.º Tetsuta Nagashima, 89; 12.º Federal Oil Gresini Moto, 37. 2.º Speed Up, 117; 8.º Joe Roberts, 85; 9.º Marcel Schrotter, 77; 10.º Xavi Vierge, 73. 13.º MV Agusta Forword Racing, 36. 14.º Aprilia Racing Team Gresini, 19. 15.º Idemitsu Honda Team Asia, 10. 3.º MV Agusta, 32; 4.º NTS, 19; Estão classificados mais 18 pilotos Moto3 Moto3

Moto3 1.º Albert Arenas, 170 pontos; 1.º Leopard Racing, 209 pontos; 2.º Gaviota Aspar Team Moto3, 207; 3.º Sky Racing Team VR46, 197; 4.º Rivacold Snipers Team, 189; 1.º Hoda, 306 pontos; 2.º KTM, 293; 3.º Husqvarma, 86; 2.º Ai Ogura, 162; 5.º Red Bull KTM Ajo, 174; 3.º Tony Arbolino, 159; 4.º Jaume Masia, 140; 5.º Celestino Vietti, 137; 6.º Raul Fernandez, 134; 6.º Honda Team Ásia, 162; 7.º Kommerling Gresini Moto3, 151; 8.º Petronas Sprinta Racing, 124; 9.º SIC58 Squadra Corse, 119; 10.º CIP Green Power, 112. 7.º John McPhee, 124; 11.º Sterilgarda Max Racing Team, 98. 8.º Darryn Binder, 112; 12.º Red Bull KTM Tech 3, 93. 9.º Tatsuki Suzuki, 83; 13.º Estrella Galicia 0,0, 91. 10.º Gabriel Rodrigo, 80. Estão classificados mais 15 pilotos 14.º Reale Avintia Moto3, 24. 15.º Boe Skull Rider Facile Energy, 10.

RESTAURANTE O TACHO

S P ORT.TV (directos)

Sexta-feira (20 DE NOVEMBRO 2020)

09h00 SPORT.TV2 10h10 SPORT.TV2 11h35 SPORT.TV2 12h50 SPORT.TV2 14h00 SPORT.TV2 15h25 SPORT.TV2

Moto3 – Treinos Livres 1 MotoGP – Treinos Livres 1 Moto2 – Treinos Livres 1 Moto3 – Treinos Livres 2 MotoGP – Treinos Livres 2 Moto2 – Treinos Livres 2 Sábado (21 DE NOVEMBRO 2020)

09h00 SPORT.TV2 09h55 SPORT.TV2 10h55 SPORT.TV2 12h35 SPORT.TV2 13h00 SPORT.TV2 13h30 SPORT.TV2 13h30 SPORT.TV + 14h10 SPORT.TV2 14h10 SPORT.TV + 14h35 SPORT.TV + 14h35 SPORT.TV2 15h10 SPORT.TV2 15h35 SPORT.TV2

Moto3 – Treinos Livres 3 MotoGP – Treinos Livres 3 Moto2 – Treinos Livres 3 Moto3 – Qualificação 1 Moto3 – Qualificação 2 MotoGP – Treinos Livres 4 MotoGP – Treinos Livres 4 MotoGP – Qualificação 1 MotoGP – Qualificação 1 MotoGP – Qualificação 2 MotoGP – Qualificação 2 Moto2 – Qualificação 1 Moto2 – Qualificação 2 Domingo (22 DE NOVEMBRO 2020)

09h00 SPORT.TV2 09h30 SPORT.TV2 10h00 SPORT.TV2 11h00 SPORT.TV2 12h20 SPORT.TV2 14h00 SPORT.TV2 18h30 SPORT.TV + Moto3 – Warm Up Moto2 – Warm Up MotoGP – Warm Up Moto3 – Corrida Moto2 – Corrida MotoGP – Corrida MotoGP – Rescaldo

Ausência de público reduz impacto na ocupação e

promoção A ausência de público no Grande Prémio de Portugal de MotoGP devido à pandemia de covid-19 “reduz substancialmente” o impacto económico e mediático que a prova poderia alcançar, defendeu a principal associação hoteleira do Algarve. “Neste contexto atual, o grande impacto do MotoGP, tal como a Fórmula 1, é a cobertura mediática internacional. Não havendo espetadores e, sobretudo, espetadores vindos do exterior, é óbvio que se reduz substancialmente o impacto económico desse evento”, afirmou à Lusa o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA). Elidérico Viegas argumentou que a decisão governamental de impedir a presença de público nas bancadas do Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, para a 14.ª e última prova do calendário de 2020 de MotoGP, no próximo fim de semana, tem efeitos negativos no volume de dormidas que eram esperadas na região, mas escusou-se a avançar com estimativas de perdas.

Ausência de público "tem impacto mínimo" nas freguesias vizinhas

Autarcas das freguesias da Mexilhoeira Grande e de Odiáxere, próximas do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, consideram que a ausência de público no Grande Prémio de Portugal de MotoGP, “tem um impacto mínimo” na economia local. “Em alguns eventos com público verifica-se um acréscimo de pessoas a circularem pela freguesia, com reflexo nos estabelecimentos de restauração e no comércio de produtos locais, mas não se pode dizer que seja muito significativo”, disse à agência Lusa José Nunes, presidente da Junta de Freguesia da Mexilhoeira Grande, no concelho de Portimão, onde se situa o ‘palco’ da 14.ª e última prova do campeonato do mundo de motociclismo de velocidade MotoGP. Na opinião do autarca, a ausência de público devido à pandemia de covid-19 no Grande Prémio de Portugal, que vai ser disputado entre sexta-feira e domingo, “não terá grande reflexo nas receitas dos estabelecimentos locais, embora pudesse ser uma pequena ajuda para minimizar os prejuízos dos pequenos empresários” de uma freguesia com cerca de quatro mil habitantes (Censos de 2011). “As provas com público representariam apenas uma pequena ajuda para os cerca de sete estabelecimentos comerciais locais, mas penso que sem grande significado em termos de receitas de caixa”, frisou. José Nunes indicou que, segundo o que lhe tem sido transmitido pelos proprietários dos estabelecimentos, a afluência de público às provas no AIA “contribuem sempre com alguma coisa para a receita, mas longe do que seria expectável”. “Com a abertura das provas ao público, existe um maior movimento de pessoas nos estabelecimentos de restauração e de bebidas, bem como nos de produtos locais, com a procura de mel e outros derivados produzidos nesta freguesia rural”, apontou. Por seu turno, o presidente da Junta de Freguesia de Odiáxere, no concelho de Lagos, outra das freguesias vizinhas do AIA, manifestou à Lusa “pouca preocupação com o impacto económico na vila” provocado pela ausência de público na prova. “Só registámos um aumento de pessoas nos estabelecimentos, principalmente nos de restauração, aquando da realização da prova do Mundial de Fórmula 1. Em outras provas, em anos anteriores, não houve grande impacto na economia na vila de Odiáxere”, sublinhou Carlos Fonseca. Segundo o autarca, os eventos no AIA refletem-se no aumento do trânsito automóvel pela vila, “até porque a mesma é atravessada pela Estrada Nacional (EN) 125, uma das principais vias rodoviárias de acesso ao circuito algarvio”. “Este ano com a Fórmula 1 notou-se uma procura pelos restaurantes e estabelecimentos similares que se situam junto à EN125, o que não sucedeu noutras ocasiões”, acentuou. Para o autarca de Odiáxere, freguesia com cerca de três mil habitantes (Censos 2011), a ausência de público no MotoGP “não terá, por isso, grande impacto na economia local, mas sim para a região do Algarve”. “É mau para a economia do Algarve, mas temos de reconhecer que a altura não é propícia para eventos que possam aglomerar um elevado número de pessoas devido à pandemia de covid-19 que estamos a viver. A saúde está primeiro!”, concluiu. O circuito de Portimão recebe de sexta-feira a domingo a 14.ª e última prova do Mundial de MotoGP, numa corrida que decorrerá sem público, devido à pandemia de covid-19. Miguel Oliveira, o único piloto português a competir naquela que é considerada a prova ‘rainha’ do motociclismo de velocidade, procura a segunda vitória da carreira na categoria, depois de ter vencido o GP da Estíria, na Áustria, no passado dia 23 de agosto.

Calendário de MotoGP 2021

A Dorna, entidade responsável pela organização do Campeonato do Mundo de Motociclismo, revelou o calendário para 2021, que terá 20 corridas e uma data em aberto. A principal novidade é a introdução do Grande Prémio da Finlândia, que fecha a primeira metade da temporada, com Portugal e Rússia a serem candidatos à prova seguinte que está por definir.

Qatar

Argentina

Estados Unidos

Espanha

França

Itália

Catalunha

Alemanha

Holanda

Finlândia

A indicar

Áustria Losail International Circuit

Termas de Rio Hondo

Circuit of The America

Circuito de Jerez

Le Mans

Autódromo de Mugello

Barcelona – Catalunya

Sachsenring

TT Circuit Assen

KymiRing

A indicar

Red Bull Ring – Spielberg 28 MAR

11 ABR

18 ABR

2 MAI

16 MAI

30 MAI

6 JUN

20 JUN

27 JUN

11 JUL

15 AGO Grã-Bretanha

Aragon

San Marino

Japão

Tailândia

Austrália

Malásia

Comunidade Valenciana Silverstone Circuit

MotorLand Aragon

Misano World Circuit

Twin Ring Motegi

Chang International Circuit

Philip Island

Sepang International Circuit

Ricardo Torno 29 AGO

12 SET

19 SET

3 OUT

10 OUT

24 OUT

31 OUT

14 NOV

RESTAURANTE O TACHO

Presidente da FIM espera nova corrida em Portimão em abril de 2021

Opresidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) admitiu à Lusa que, apesar de estar no calendário de 2021 apenas como prova de reserva, existe a possibilidade de o Grande Prémio de Portugal se disputar mesmo em abril. "Portimão tem pré-acordo para ser prova de reserva até 2022. A partir desse ano, há um pré-acordo [com a Dorna, empresa promotora do campeonato] para entrar no calendário. Em 2020 já entrou como prova de reserva. Em 2021, caso se repitam as restrições devido à pandemia, Portimão entrará normalmente no calendário", acredita o português Jorge Viegas. Neste momento, o Grande Prémio da República Checa está ainda pendente do novo asfaltamento do circuito de Brno e, caso a obra não avance até agosto, "deverá ser a Rússia a entrar no calendário", explica. No entanto, Jorge Viegas adverte que Portugal pode vir a ser chamado a entrar no calendário, caso as viagens para a América do Norte estejam condicionadas devido à pandemia em abril de 2021. "É mais fácil [Portugal entrar no calendário] logo em abril, desde que falhe a prova da Argentina ou dos Estados Unidos, se nessa altura, ainda houver restrições de viagens para o continente americano", explicou Jorge Viegas. O dirigente máximo do motociclismo mundial garantiu, ainda, tudo fazer "para que Portugal venha a ter um Grande Prémio regularmente”, apesar de se estar “a viver tempos diferentes". Sobre a corrida deste fim de semana, em Portimão, que fecha a temporada de 2020, Jorge Viegas espera "que seja uma prova muito disputada, que o Miguel [Oliveira, em KTM] tenha uma boa classificação e que corra tudo bem". Sobre a ausência de público nas bancadas do Autódromo Internacional do Algarve, o presidente da FIM admitiu que "a saúde pública está em primeiro lugar". "A ausência de público, na prova em si, não tem nenhum impacto. O único que poderá ter é para as finanças do organizador e para as pessoas que queriam ir ver a prova e não podem. Eventualmente, terá algum impacto para a motivação do Miguel, mas a saúde pública está em primeiro lugar", destacou Jorge Viegas. Sobre o que aconteceu durante o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, prefere "não comentar". "Vi as imagens, como toda a gente. O organizador diz que foi uma situação pontual. De qualquer forma, o concelho de Portimão passou a integrar a lista de concelhos de maior risco. Portanto, se não fosse na altura [a proibição de haver público na prova de MotoGP], seria agora, pois as pessoas não se poderiam deslocar", disse o presidente da FIM. Jorge Viegas lembrou ainda que ao longo das 13 corridas do Mundial de MotoGP já disputadas, "apenas duas tiveram cinco mil pessoas nas bancadas [Le Mans, em França, e Misano, em Itália]". A situação da pandemia levou ainda ao cancelamento da Gala dos Campeões, que todos os anos se realiza no local que acolhe a última corrida da temporada. "Vamos fazer a entrega das medalhas dos três primeiros de cada classe, mas na sala de imprensa e restrito apenas a pilotos", concluiu Jorge Viegas. O GP de Portugal de MotoGP é a 14.ª e última corrida da temporada. Disputa-se no Autódromo Internacional do Algarve entre sexta-feira e domingo.

Vinales e Rossi ansiosos para correr pela primeira vez no

Algarve Maverick Vinales e Valentino Rossi, pilotos da Yamaha, mostraram-se ansiosos por competir pela primeira vez no Autódromo Internacional do Algarve, que recebe no domingo a 14.ª e última ronda do Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade. “Ninguém ainda conduziu motos de MotoGP na pista do Algarve, o que vai tornar esta corrida muito especial. Nós faremos nosso melhor. Vai ser divertido ganhar experiência num novo circuito”, disse Vinãles, em declarações divulgadas pela equipa japonesa. O piloto espanhol chega ao Grande Prémio de Portugal no quarto posto da classificação dos pilotos, com 127 pontos, a 44 do líder e compatriota Joan Mir (Suzuki), que já assegurou o título da categoria rainha. O veterano Valentino Rossi, de 41 anos, classificou o circuito algarvio de “fantástico” e destacou a aderência da pista. O piloto italiano segue no 15.º posto da classificação dos pilotos, com 62 pontos. Sete vezes campeão do mundo, Rossi vai fazer no Algarve a corrida 354 da carreira em MotoGP. Desde 2000, o italiano somou 89 vitórias e teve 199 presenças no pódio.

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