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fins-de-semana em que se mantenham as atuais limitações de circulação

UAlg com número mais elevado de casos covid-19

Paulo Águas afirma que não existem

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cadeias de transmissão na academia FOTO D.R.

Texto FILIPE VILHENA HENRIQUE DIAS FREIRE

Às 00:00 horas do dia 8 de janeiro, a Universidade do Algarve (UAlg) tinha 23 casos ativos de covid-19 na comunidade académica. Este é “o número mais elevado desde o início do ano letivo”, anunciou a reitoria. Alertando para a obrigatoriedade da utilização do uso da máscara, quer nos espaços fechados, quer nos espaços exteriores da Universidade, o reitor Paulo Águas explicou ao nosso jornal que “de facto temos tido um aumento do número de casos, mas não há cadeias de transmissão ativas na Universidade”. “Os casos de covid-19 entre estudantes acontece porque eles vivem na mesma casa, andam de carro juntos sem máscaras ou porque jantam em espaços fechados. São essas situações que temos verificado”, acrescenta ainda. Deste modo, a fonte de contacto continua a ser externa. “É crucial que os estudantes se abstenham de participar em festas, reuniões e encontros nas residências particulares, colocando em risco, assim, os colegas que não o fazem”, lembra a reitoria. “Todos, e em particular os estudantes, devem correr risco zero. Um período de isolamento profilático no final de semestre provoca graves inconvenientes, por impedir a realização das avaliações nas datas programadas. O distanciamento físico e o uso da máscara são indispensáveis para que não sejam considerados contactos de alto risco de casos positivos. Por favor, para o vosso bem, não corram riscos”, apela. Questionado se as aulas se irão manter em regime presencial com o novo confinamento, Paulo Águas explica ao POSTAL que “se nos for dada a possibilidade de continuar como temos vindo a trabalhar até agora [com regime presencial], continuaremos”. O Governo – à data desta entrevista – não anunciou ainda os contornos do novo confinamento, mas a intenção seria manter os estabelecimentos de ensino abertos, por não representarem um risco de contágio elevado. A Universidade do Algarve tem no seu interior diversos dispositivos de álcool gel e mantém os alunos com horários rotativos, para evitar aglomerados no interior da academia entre várias turmas. Segundo apurou o POSTAL, várias turmas já foram colocadas de quarentena, após ser descoberto um ou mais casos de contágio pela covid-19.

Albufeira garante serviço take-away gratuito durante estado de emergência

O Município de Albufeira reativou o apoio do serviço gratuito de “take away”, devido à nova classificação do concelho em situação de Risco Muito Elevado, com as condicionantes de circulação que tal acarreta

Este apoio, no âmbito do Programa “Município Presente – Vale Restauração”, será válido para todos os fins-de-semana em que se mantenham as atuais limitações de circulação. Deste modo, e à semelhança daquilo que foi feito entre os dias 31 de dezembro e 3 de janeiro, a Câmara vai financiar os serviços de “take-away” efetuados dentro do concelho de Albufeira. Para esse efeito, recorre à Bolsa de Quilómetros recentemente protocolada com a Albucoop - Cooperativa de Rádio Táxis de Albufeira. A Câmara de Albufeira explica que "este serviço é aberto a todos os que dele necessitarem. Ao contactar o restaurante ou similar, o cliente deixa nome, contato e morada postal e combina o modo de pagamento". De seguida, "o estabelecimento a quem foi pedida a refeição, deverá contatar a Albucoop através do 289 58 32 30, que designará o transporte

Serviço será válido para todos os fins-de-semana em que se mantenham as

atuais limitações de circulação FOTO D.R.

mais próximo para providenciar a entrega. No ato de entrega, não haverá lugar a qualquer pagamento e este serviço funcionará no respeito pelo horário de funcionamento determinado pela Governo". Os estabelecimentos de restauração e similares que desejarem aderir a este serviço devem fazer a respetiva divulgação junto dos seus clientes. José Carlos Rolo apela à colaboração de todos nesta situação, na medida em que “tudo quanto nos está a ser pedido e tudo quanto consideramos ser necessário e urgente para os munícipes, estamos a fazer. Vivemos tempos como não há memória de tal e, por parte deste executivo, não temos poupado esforços. É importante que todos compreendam e colaborem com estas e outras ações”.

Aprovada proposta do Plano de Pormenor do Paul de Lagos

A Câmara de Lagos aprovou a proposta do plano de pormenor para a área do Paul, para renaturalizar e valorizar uma das principais entradas da cidade, cujo investimento global ronda os 16,5 milhões de euros

“O que se pretende com este plano é a preservação e valorização ambiental de toda a área, estipulando o documento a classificação do solo, diferenciando os usos principais e complementares, definindo as operações urbanísticas”, disse à Lusa o presidente da Câmara de Lagos, Hugo Pereira. De acordo com o autarca, a proposta do plano agora aprovado pelo executivo camarário vai entrar em discussão pública, perspetivando que o primeiro dos sete projetos específicos de intervenção previstos possa iniciar-se em 2022. A conclusão dos trabalhos tem um prazo temporal previsto de 10 anos. Para Hugo Pereira, sendo o Paul de Lagos uma zona com características naturais muito peculiares e importantes ao nível ambiental, "com muitos habitats naturais, é importante que a mesma seja preservada e até explorada em termos de turismo de natureza". Entre os projetos de valorização ambiental, destaca-se a erradicação de espécies exóticas invasoras, com um custo previsto de 8,4ME, a criação do parque ambiental numa área aproximada de 24,4 hectares (equivalente a cerca de 25 campos de futebol), cuja instalação prevê a relocalização do aeródrom Entre as sete intervenções previstas, com um investimento global de cerca de 16,5ME, estão a recuperação e requalificação da Ribeira de Bensafrim, a criação de centro interpretativo e a criação da sinalética, projetos que, segundo o autarca, “são considerados prioritários e deverão avançar em primeiro lugar”. A proposta de plano vai ser enviada à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve. Segundo a Câmara de Lagos, a elaboração do plano de pormenor do Paul é uma das ações previstas na candidatura ao programa operacional CRESC Algarve 2020, que foi aprovada e contratada, tendo um custo total de 159 mil euros, um montante elegível de 143 mil e uma taxa de cofinanciamento de 60% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

UALG É a única portuguesa na comissão da ONU que avaliou o estado do oceano

Maria João Bebianno, professora catedrática da UAlg e coordenadora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), é a única portuguesa a integrar um grupo de 25 peritos nomeados pela Organização das

Nações Unidas (ONU), que participaram na elaboração do segundo

Relatório do Estado do Oceano, aprovado recentemente.

Este segundo relatório, que identifica problemas e soluções, tendo em conta a evolução do estado do ambiente marinho a partir de 2015, foi aprovado no final de 2020, em reunião da Assembleia Geral da ONU.

Da UAlg participaram ainda Alice

Newton, investigadora do CIMA, no capítulo sobre o impacto das alterações da introdução de nutrientes no meio marinho, e Sérgio de Jesus, professor catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologias, na parte sobre o ruído no oceano. Segundo a UAlg, "este segundo relatório inclui uma avaliação das alterações que ocorreram no oceano desde a elaboração do primeiro relatório, contribuindo diretamente para que possam vir a ser alcançados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Indica temas relevantes para a ciência dos oceanos e para o seu Desenvolvimento Sustentável, tendo em conta os objetivos societais da década, incluindo uma importante contribuição para conhecer e limpar o oceano, explorá-lo de uma forma sustentável, quer para fins alimentares, quer para o uso económico, promovendo a sua segurança e a dos ecossistemas marinhos".

Para Maria João Bebianno, este relatório reveste-se de primordial importância porque “faz uma avaliação mundial do estado do oceano, em todas as suas vertentes, desde o impacto das atividades humanas próprias fixas". "Este serviço municipal chegou a estar alocado às instalações da Biblioca Municipal de Faro durante o período de confinamento geral devido à pandemia, quando ali foi montado, em permanência, um posto de coordenação da Proteção Civil Municipal, no oceano e do oceano na saúde humana, passando pela vertente ambiental, até à identificação do impacto da exploração dos recursos não biológicos (recursos minerais, petróleo e energia)”.

Oceano cobre 70% do planeta e corresponde a 95% da biosfera

O mesmo relatório “indica ainda qual o atual conhecimento do oceano, o que falta e é urgente conhecer, bem como as lacunas existentes em formação nas diferentes áreas do conhecimento e da tecnologia, necessárias para que melhor se possa gerir o oceano à escala global. A coordenadora do CIMA lembra “que há uma grande preocupação mundial com a diminuição da qualidade do estado do oceano, que cobre 70% do nosso planeta e corresponde a 95% da biosfera”, realçando ainda que “qualquer alteração que nele é produzida tem influência no clima, na vida na terra e nos ecossistemas

Proteção Civil Municipal de Faro mudou-se para a antiga sede do CDOS

O Serviço da Proteção Civil Municipal de Faro (SPCMF) assumiu na semana passada as novas instalações na antiga sede do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, no âmbito do protocolo de cedência celebrado, no Dia do Município, a 7 de setembro, entre a autarquia e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)

O momento simbólico foi assinalado no passado dia 8 de janeiro com o descerramento de uma placa alusiva ao SPCMF no edifício por Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, e por Abel Gomes, comandante Operacional Distrital de Faro. Segundo a Câmara de Faro "este protocolo entre a autarquia e a ANEPC permite assim aproveitar parte das instalações do CDOS de Faro, que ficaram vazias e estavam disponíveis, e dar melhores condições ao SPCMF, que não tinha, até ao momento, instalações marinhos”.

tendo entretanto sido deslocado, transitoriamente, para outras instalações alugadas pelo Município", recorda a autarquia. No âmbito do momento que assinalou a tomada de posse das instalações, Rogério Bacalhau agradeceu a disponibilidade da ANEPC para ceder este espaço, já adaptado a este tipo de serviço, que “vai permitir dar boas condições ao Serviço de Proteção Civil Municipal, além de permitir também uma cooperação e sinergias ainda mais próximas entre a autarquia e o Comando Distrital”.

DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA PARA EFEITOS DE EXPROPRIAÇÃO,COM CARÁTER DE URGÊNCIA, DE PARCELAS NECESSÁRIAS À EXECUÇÃO DO PROJETO DE "REQUALIFICAÇÃO VIÁRIA MUNICIPAL - E. M.537 (QUATROESTRADAS - VILA DA LUZ)" - MUNICÍPIO DE LAGOS

EDITAL

Nos termos e para os efeitos previstos na parte final do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 17.º do Código das Expropriações (Lei n.º 168/99, de 18 de setembro), ficam notificados os proprietários e demais interessados de que o Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, por despacho de 17 de agosto de 2020, a pedido da Câmara Municipal de Lagos, declarou a utilidade pública urgente da expropriação das parcelas a seguir identificadas:

“Corrida à vacina” começa nos lares de idosos no Algarve

A expropriação destina-se à "Requalificação Viária Municipal - E. M. 537 (Quatro Estradas- Vila da Luz)".

Aquele despacho foi publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 182, de 17 de agosto de 2020, através da Declaração (extrato) n.º 78/2020, e posteriormente retificada pela Declaração de Retificação n.º 694/2020, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 199, de 13 de outubro de 2020 e pela Declaração de Retificação n.º 770/2020, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 218, de 9 de novembro de 2020.

DIREÇÃO-GERAL DAS AUTARQUIAS LOCAIS (09/11/2020)

A Diretora-Geral, Sónia Ramalhinho

Durante os meses de janeiro e fevereiro, o objetivo é vacinar 9.000 utentes e profissionais

FOTO D.R.

Texto FILIPE VILHENA HENRIQUE DIAS FREIRE

Aprimeira fase da vacinação contra a covid-19 já arrancou nos lares de idosos e unidades de cuidados continuados do Algarve. O objetivo é abranger 9.000 utentes e profissionais até final do mês de fevereiro, anunciou a Administração Regional de Saúde (ARS) Algarve. Os primeiros a receber a vacina foram os lares e unidades da rede de cuidados continuados de Albufeira e de Tavira. A entidade gestora dos cuidados de saúde na região justifica o início do processo de vacinação em Albufeira e Tavira, com o critério de prioridades definido pela Direção-Geral da Saúde (DGS) que coloca os dois concelhos em risco elevado de contágio. Durante a manhã do dia 12 de janeiro, nas ERPI e UCCI da região, foram vacinados os utentes e profissionais do Lar do Centro da Quinta da Palmeira, em Albufeira, e da Unidade Media Duração e Reabilitação da Rede de Cuidados Continuados Integrados, de Tavira. No período da tarde, foi a vez dos utentes e profissionais da Unidade de Convalescença de Loulé e da Unidade de Longa Duração e Manutenção de Vila Real de Santo António. Nesta primeira fase, dos profissionais de saúde, vai ser realizada a vacinação dos utentes e profissionais de todas as ERPI e das unidades da RNCCI da região, por equipas de saúde dos três Agrupamentos de Centros de Saúde - ACeS Barlavento, ACeS Central e ACeS Sotavento - que se deslocarão a estas estruturas no decorrer dos meses de janeiro e fevereiro.

Serão vacinados 900 utentes e profissionais ao longo da semana

Reconhecendo o simbolismo da vacinação, Paulo Morgado estima que “vamos vacinar ao longo desta semana cerca de 900 utentes e profissionais das instituições destes concelhos. No total, estimamos que, durante os meses de janeiro e de fevereiro, as equipas dos nossos três ACeS, vacinem cerca de 9 mil utentes e profissionais destas estruturas, incluindo também as não legalizadas, de acordo com o levantamento que foi efetuado junto dos serviços competentes”. O secretário de Estado e Coordenador Regional do Combate à Covid-19, Jorge Botelho, o presidente do Conselho Diretivo da ARS Algarve, Paulo Morgado, Margarida Flores, diretora de Segurança Social do Centro Distrital de Faro, a Diretora Executiva do ACeS Central, Sílvia Cabrita, o presidente da Câmara de Albufeira, José Carlos Rolo, e o presidente do Centro Paroquial de Paderne e responsável do Lar, padre Pedro Manuel, acompanharam o arranque da vacinação no Lar do Centro da Quinta da Palmeira em Albufeira. Nas unidades da Rede de Cuidados Continuados Integrados de Tavira e de Loulé, estiveram presentes a vogal do Conselho Diretivo da ARS Algarve, Josélia Gonçalves, a coordenadora regional dos Cuidados Continuados Integrados do Algarve, Fernanda Faleiro, as diretoras executivas do ACeS Sotavento, Luísa Prates, e do ACeS Central, Sílvia Cabrita, assim como o vice-presidente da Câmara de Loulé, Pedro Pimpão, e o diretor do Centro Humanitário da Cruz Vermelha Portuguesa de Tavira, Manuel Marrafa.

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