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Está de volta ensinar de forma divertida na Quinta Pedagógica de Portimão

Vai ser retomada a realização dos ateliês dedicados às crianças, que vão ter lugar nos dias 15, 22 e 29 de janeiro, sempre a partir das 11:00.

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Este sábado, dia 15, a proposta será aprender a fazer e instalar caixas-ninho para aves e conhecer algumas das residentes na Quinta Pedagógica, enquanto no sábado, dia 22, o tema central vai ser o projeto de alimentação saudável e económica “Prato Certo”. Neste caso, e de forma divertida, os pequenos visitantes aprenderão a preparar alimentos saborosos, saudáveis e económicos, inspirados nos princípios da cozinha mediterrânica. Em ambos os ateliês, poderão participar crianças a partir dos 6 anos. Por fim, no dia 29 de janeiro a alimentação dos animais da Quinta dominará todas as atenções, estando este ateliê aberto a crianças sem idade mínima, que têm a oportunidade de conhecer de perto os cavalos, os burros, os patos, as ovelhas, as galinhas, os porcos e os outros moradores deste espaço didático e recreativo, onde é divulgada a vida rural em plena cidade de Portimão, sensibilizando os visitantes de palmo e meio para a natureza e o meio ambiente. Os ateliês têm inscrição prévia, até um máximo de 15 participantes, as quais deverão ser efetuadas até às 17:00 da sexta-feira anterior à data de cada atividade, através do telefone 282 248 595 ou do email quinta.pedagogica@cm-portimao.pt

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2021: Grande Rota Pedestre do Guadiana com mais de 55 mil passagens

Um número superior a 55 milhares de passagens foi registado em 2021 na Grande Rota do Guadiana, percurso pedestre para promover o turismo de natureza criado pela Odiana, Associação de Desenvolvimento do Baixo

Guadiana, foi esta quarta-feira anunciado.

A Grande Rota do Guadiana (GR15) prolonga-se por 165 quilómetros, atravessando áreas de Vila Real de Santo António,

Castro Marim e Alcoutim, entre o litoral e a serra, num total de 17 localidades, no distrito de

Faro, estendendo-se até ao concelho de Mértola, já no distrito de Beja.

Em comunicado, a Odiana adianta que no ano passado a rota registou “55.539 as passagens de pedestrianistas”, número “elevado” e que “confirma a aposta” no turismo de natureza e “na promoção do pedestrianismo e apetrecho de estruturas pedestres”, referiu a associação criada por aqueles três municípios. Além da aposta na preparação dos percursos, foi também feita uma aposta em “sistemas de contagem” para dotar a associação de “dados estatísticos” para “avaliar o impacto deste recurso, de forma a delinear estratégias futuras no desenvolvimento do Baixo Guadiana”, acrescentou a Odiana, criada para promover o desenvolvimento no Baixo Guadiana. “Os dados foram aferidos através de um sistema avançado de monitorização na Grande Rota do Guadiana que permite a contabilização do número real de utilizadores. Fornece ainda informação útil sobre a carga de utilização dos troços, permitindo minimizar o impacto no meio envolvente e garantindo a sustentabilidade dos recursos”, precisou a mesma fonte. A mesma fonte referiu que esta ação de monitorização contou com apoio comunitário do Programa Interreg V-A Espanha- Portugal (POCTEP) 2014-2020 e foi cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional (FEDER). No entanto, o “projeto, bem como os equipamentos e sistema de monitorização, foram instalados pela associação Odiana, com o apoio dos municípios de Castro Marim, Vila Real de Santo António e Alcoutim”. A GR15 começou a ser criada em 2015 para promover a “paisagem, o património, a aventura e a atividade física ao ar puro” e conta com uma “oferta de percursos pedestres” que “aproximam” o litoral ao interior serrano do Algarve. No percurso, os praticantes de pedestrianismo podem ter contacto com “elementos históricos, patrimoniais e naturais”, que começam nas “praias a sul” e acabam nas “paisagens serranas a norte”, acrescentou. O “contacto com o rio Guadiana”, a “observação da diversidade de fauna e flora” são também pontos de interesse da GR15, que serve também como “ponto de ligação e convergência à Ecovia em Vila Real de Santo Antóbio e à Via Algarviana (GR13) em Alcoutim”, concluiu a mesma fonte.

“MUSEÓLOGO DO ANO”

São Brás de Alportel atribuiu voto de louvor a Emanuel Sancho

EMANUEL SANCHO foi distinguido como museólogo do ano, pela Associação Portuguesa de Museologia no âmbito dos prémios APOM 2021. O diretor do Museu do Traje de São Brás de Alportel recebeu, por decisão da autarquia, um voto de louvor municipal. Para a autarquia são-brasense, é “uma distinção que muito dignifica o seu percurso de longos anos de exemplar dedicação à salvaguarda da Memória da Comunidade”. Volvidos 35 anos desde a abertura a público do Museu do Traje, cumpre ao Município enaltecer o notável contributo prestado por esta instituição particular de solidariedade social, na defesa do património e no incremento cultural do concelho e da região.

SUBSTITUIÇÃO DO HOMEM DE NEANDERTAL PARA SAPIENS

Projeto de investigadora da UAlg recebe bolsa europeia de 2 milhões de euros

Um projeto para investigar como dinâmicos que levou à transição de homens de Neandertal para uma espécie atual, na Europa, vai receber uma bolsa de quase dois milhões de euros, atribuída a Vera Aldeias, investigadora da Universidade do Algarve.

A bolsa, do Conselho Europeu de Investigação (ERC, na sigla original), é a primeira atribuída à Universidade do Algarve e também a primeira vez que uma bolsa ERC em arqueologia é atribuída a Portugal, diz a instituição de ensino em comunicado.

Vera Aldeias é investigada pelo Centro Interdisciplinar de Arqueologia e Evolução do Comportamento Humano (ICArEHB) da Universidade do Algarve. Além dela bolsas de estudo, há mais de acordo com uma lista atribuída hoje aos portugueses que recebem valores, mais de acordo com a mesma. O projeto da investigação, “MATRIX - Into the Sedimentary Matrix: Mapping the Replacement of Neanderthals by Early Modern Humans using micro-contextualized biomolecules”, pretende ser dinâmicos de transição para o “Homo Sapiens” e baseia-se numa nova abordagem, o uso de biomoléculas (ADN, proteínas e lípidos) preservadas nos sedimentos na terra) dos sítios arqueológicos. “Esta oportunidade irá possibilitar desenvolvermos a ciência de ponta e ao mais alto nível a partir da Universidade do Algarve”, diz Vera Aldeias citada no comunicado. O projeto MATRIX “foca-se no período de transição de Neandertais para os Sapiens – um momento fulcral na nossa evolução e que pode ajudar-nos a explicar porque é que a nossa espécie é hoje a única a habitar o planeta”, explica a investigadora , segundo a qual a equipa que lidera vai analisar um conjunto alargado de sítios arqueológicos, de Portugal à, no leste da Europa. “Uma grande inovação proposta nesta bolsa é conseguirmos não extrair só ADN, mas também proteínas e lípidos DNA para que sejam percebidos exatamente como foram depositadas e, portanto, podem confiar na sua veracidade”, e como dinâmicos por trás da transição, explica. O ERC Starting Grant” é atribuído por cinco anos a pesquisadores promissórias que iniciam a equipe de investigação e o programa de investigação e iniciados como membros selecionados por sua própria equipe ou programa de investigação e como candidatos selecionados áreas de investigação. O ERC foi criado pela Comissão Europeia em 2007.

Câmara de Aljezur terá orçamento de 14,68 ME

A Câmara de Aljezur (PS) vai contar, em 2022, com um orçamento de 14,68 milhões de euros, mais cerca de dois milhões do que o valor total orçamentado para o ano transato, anunciou a autarquia. A aprovação da proposta orçamental do executivo liderado por José Gonçalves, com os votos favoráveis da maioria PS e a abstenção das forças políticas da oposição, tanto na Câmara como na Assembleia Municipal, “reforça a realidade do rigor” financeiro e permite “continuar a investir”, mesmo numa conjuntura de “grande complexidade e exigência” acusada pela pandemia de covid-19. “O orçamento da Câmara Municipal de Aljezur, para o ano económico de 2022, prevê uma receita global e uma despesa global no montante de 14.686.202,00 de euros, um acréscimo de cerca de 2.032.432,00 de euros em relação ao ano de 2021”, destacou o município num comunicado, quantificando o crescimento em 16,6%. Em termos fiscais, o município aprovou uma taxa de IMI de 0,30%, o valor “mínimo” previsto, e vai “prescindir da totalidade do IRS, os 5% a que o teria direito”, num ano que o executivo municipal prevê “ser muito difícil para as famílias”. “Este é um orçamento objetivo, e que espelha a realidade dos compromissos já assumidos ao longo dos anos, contudo os tempos em que vivemos, de incerteza, leva-nos a ter mais cuidado e atenção, pois o agravamento da situação da pandemia, e por consequente a situação socioeconómica, poderá condicionar ainda mais o próximo ano”, argumentou a autarquia. O apoio sanitário e aos mais afetados economicamente pela pandemia “continuarão a ser uma das prioridades” para garantir “condições de segurança para todos, assim como o fornecimento de equipamentos de proteção individual para cada um dos trabalhadores da autarquia”. A Câmara continuará a ter como “parceiros privilegiados” neste esforço a Santa Casa da Misericórdia, a Casa da Criança do Rogil ou a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aljezur e definiu como prioridades para o concelho projetos como o “novo quartel da GNR”, a “desativação da ETAR [Estação de Tratamento de Águas Residuais] de Rogil e Esgotos do Carrascalinho” ou o “Centro de Interpretação do Rîbat de Arrifana”. “No domínio da Educação, teremos em 2022 o arranque das negociações para que o concelho venha a ter oferta educativa de ensino secundário”, referiu ainda a Câmara do distrito de Faro, considerando que o “alargamento da capacidade das atuais ofertas educativas” se torna necessário em função do “aumento da população escolar” para evitar “constrangimentos ao nível da atual capacidade da rede educativa do concelho”. A Câmara algarvia assegurou que vai também estar “atenta e interventiva” quanto à “situação do Perímetro de Rega do Mira” para “que se possam criar regras” e “compatibilizar a atividade agrícola com a atividade turística e com a preservação dos recursos naturais e ambientais”. A execução da Estratégia Local de Habitação, a conclusão dos projetos para o Mercado de Aljezur e para o Centro de Negócios e Paços do Concelho, o Circuito Cultural e Ambiental de Odeceixe, a obra de intervenção da Ribeira de Aljezur e a revisão do Plano Diretor Municipal são outros dos projetos que a autarquia pretende desenvolver em 2022.

Castro Marim com 22,6 ME de orçamento para 2022

ACâmara de Castro Marim vai contar com um orçamento de 22,6 milhões de euros este ano, valor que supera em cerca de um milhão e meio a verba de 2021, anunciou o município. O valor global do orçamento para o presente ano conta com 12,4 milhões de euros de despesas correntes e 10,2 milhões de euros de despesa de capital e é “o maior desde 2013”, colocando a “primazia” nos investimentos para permitir o “abastecimento de água domiciliária” à população de aldeias serranas dispersas do concelho, destacou o município do distrito de Faro. O abastecimento de água em povoações da serra com uma população maioritariamente envelhecida tem sido “um dos maiores desígnios dos últimos 8 anos” na ação da autarquia presidida pelo social-democrata Francisco Amaral, eleito nas autárquicas de setembro passado com maioria absoluta para o seu terceiro mandato consecutivo, o limite legalmente previsto para os presidentes de câmara em Portugal. “Prevê-se que arranquem, já no início deste ano, as empreitadas de abastecimento de água a Pisa Barro de Baixo, Pisa Barro de Cima e Matos, bem como a reabilitação do reservatório de água do Azinhal”, anunciou a autarquia num comunicado. A autarquia considerou que o abastecimento de água, “paralelamente à cobertura de rede móvel e internet”, traz uma “indiscutível valorização do interior do concelho” e permite incentivar a “atratividade a novos residentes”, assim como “alavancar” a economia local. “No interior do concelho, e enquadrados numa política de combate ao despovoamento e à desertificação, estão também investimentos como o Centro de Atividades Náuticas, na Barragem de Odeleite, empreitada já em execução, e a empreitada de regadio das margens da ribeira de Odeleite”, realçou também a Câmara algarvia. A criação de uma ciclovia, a reabilitação e requalificação urbana e a criação de infraestruturas previstas em planos de pormenor, nomeadamente na freguesia de Altura, são outros projetos que o município prevê executar em 2022, a par do desenvolvimento de uma Estratégia Local de Habitação a seis anos para criar “habitação a custos controlados e renda apoiada nos núcleos urbanos mais consolidados” e “nas povoações dispersas, onde já existe rede de água potável”. O município salientou a importância para a economia local da “concretização de grandes empreendimentos como a Verdelago [turístico], o Eco Hotel da Maravelha ou a Cannprisma (plantação e exploração de canábis medicinal), com as contrapartidas financeiras associadas e que vão permitir avançar, por exemplo, com a “requalificação da Rua da Alagoa, em Altura” ou a “construção da Rotunda Praia Verde”. “Outro investimento determinante neste orçamento está na recolha de resíduos sólidos e limpeza urbana. A nova política nacional de resíduos sólidos urbanos, imposta a partir de março de 2022, obriga a que haja uma separação seletiva dos biorresíduos, o que tem de passar pela consciencialização dos grandes produtores, os restaurantes, de acordo com os termos da lei, e pela criação de uma estrutura interna eficiente”, referiu ainda a autarquia. Em termos fiscais, a Câmara de Castro Marim decidiu manter a taxa de IMI nos 0,40% e sublinhou a importância desta receita fiscal para poder avançar com “obras fulcrais” como o “Lar de Alzheimer da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim, em construção, e a Unidade Local de Formação de Bombeiros na aldeia do Azinhal (com financiamento aprovado)”. A Câmara destacou ainda o peso que a transferência de competências do Estado central para as autarquias vai ter nas áreas das praias, da saúde, da educação, da ação social e dos espaços naturais, o que vai obrigar a uma “reorganização orgânica dos serviços internos da Câmara”, acarretando um “aumento com as despesas com o pessoal na ordem dos 19%”.

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Câmara de Monchique tem orçamento de 21,6 ME em 2022

A Assembleia Municipal de Monchique aprovou o orçamento camarário para este ano, no valor de 21,6 milhões de euros, superior em cerca de 100 mil euros ao de 2021, anunciou o município. O orçamento apresentado pelo executivo liderado pelo socialista Paulo Alves foi aprovado por maioria na Assembleia Municipal, na passada sexta-feira, com 11 votos a favor do PS e um da CDU e a abstenção dos seis eleitos pelo PSD. Em comunicado, o município alega que o orçamento para 2022 foi elaborado “tendo como base de concretização, o equilíbrio financeiro e a sustentabilidade”, assim como “linhas estratégicas bem definidas, associadas a um planeamento rigoroso dos investimentos”. Segundo a autarquia do distrito de Faro, o documento pretende, ao mesmo tempo, “a promoção de respostas sociais de forma a assegurar e dar resposta a questões mais prementes e urgentes”. A autarquia aponta “as pessoas, a habitação, saúde, educação, proteção civil e a rede viária”, como as principais áreas de investimento para este ano, refletindo “a concretização dos projetos que foram apresentados à população”. Entre as prioridades apontadas pelo município estão ainda a beneficiação, pavimentação e sinalética da rede viária, a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), a construção do centro de meios aéreos, a reabilitação da Escola Básica 2,3 Manuel de Nascimento e o projeto para um espaço multiúsos. A modernização administrativa, digitalização, eficiência energética, ambiente e o investimento das redes de abastecimento de água e saneamento são outras das apostas do executivo municipal para 2022. “Para o executivo municipal, este orçamento foi elaborado com propostas rigorosas, com caráter realista face aos recursos financeiros disponíveis, tendo sempre em vista os objetivos que foram traçados e propostos, e os interesses coletivos”, conclui a nota.

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