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Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
Edição 1094 • Ano XXI • 24 de fevereiro de 2015 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no PUB
BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA
CHURRASQUEIRA DA QUINTA
De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!
Sandra Marques encontrada morta no rio Minho em Espanha Página 3
Castelo Branco
Pág. 5
Idanha-a-Nova
Pág. 11
Vila de Rei
Pág. 14
Oleiros
Pág. 17
Tiro com Arco
Pág. 19
Página 13
Secretário de Estado João Almeida evidencia crescimento económico já alcançado Penha Garcia recebe Congresso das Ciências do Oculto
Obras privadas aumentam no concelho
Videiras callum em processo de legalização
Henrique Caiola é Campeão Nacional de sala
Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco abre dentro de um ano
Associação InterAge na luta Página 12 pela comunidade albicastrense
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Juntos vamos melhorar a sua saúde oral !!! Castelo Branco: 2ª a 6ª Feira Idanha-a-Nova: 3ª e 5ªFeira
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Destaque
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
Beira Baixa define metas de crescimento até 2020 O presidente da CIMBB – Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, João Paulo Catarino, considera que algumas das metas definidas na Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial até 2020 só poderão ser alcançadas caso haja uma discriminação positiva para a região por parte do Governo. “Estamos conscientes de que na componente da sustentabilidade facilmente conseguiremos alcançar as metas propostas atendendo a que a região tem elevados índices de conservação ambiental e de energia produzida por métodos renováveis, para além de uma qualidade do ar ao nível dos melhores índices nacionais. Agora, na componente do crescimento económico e da inclusão social, dificilmente seremos bem-sucedidos se não tivermos um apoio concreto e específico, tendo em conta que somos a região com o menor rendimento per capita do país”, refere João Paulo Catarino. “Se as medidas e os apoios forem transversais ao território nacional, os mais pobres continuarão sempre mais pobres e a coesão mais distante”. A Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial, apresentada aos conselheiros do Conselho de Coordenação Intersetorial da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Centro (CCDRC) no dia 13 de Fevereiro, aponta indicadores e metas que as comunidades intermunicipais terão de alcançar até finais de 2020. Entre elas incluem-se uma taxa de desemprego inferior a 5 %: “Só será possível alcançar esta taxa se o país, de uma forma geral, crescer acima dos 2,5 % do PIB, caso contrário dificilmente a região, e o país, atingirá esta meta”, salienta João Paulo Catarino. Também o objetivo que aponta 1% do PIB a ser investido em I&D se revela difícil de alcançar tendo em conta que a maior parte do tecido empresarial da Beira Baixa é composto por micro e pequenas empresas, com dificuldades acrescidas em
apostar na investigação & desenvolvimento. Também no âmbito do crescimento inclusivo, o presidente da CIMBB vê com grande apreensão a proposta de reduzir a população em risco de pobreza para uma percentagem inferior a 25%, quando o valor atual é de 45%, atendendo a que uma das fontes de rendimento da população da Beira Baixa é proveniente das contribuições da Segurança Social (pensões, subsídio de desemprego e RSI) e, no caso das pensões sociais, uma parte significativa é de sobrevivência e de valor reduzido. “Consideramos que apenas a criação de emprego com rendimentos superiores ao salário
mínimo nacional poderá ajudar a atingir os objetivos nesta vertente”. Esta Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial foi elaborada com o apoio de uma empresa de consultoria e pelos parceiros regionais que compõem o Grupo de Ação Regional, que reuniram com cerca de 60 entidades da Beira Baixa, nas vertentes de crescimento inclusivo, sustentável e inclusivo. “Em 2020, a Beira Baixa deve afirmar-se como um espaço de ligação à Europa, através da aposta em dinâmicas socioeconómicas e empresariais transfronteiriças, da valorização económica dos seus recursos naturais e culturais e do reforço de
um sistema urbano policêntrico como elemento chave para a retenção e captação de talento”, revela o documento. Agroindústria, floresta e turismo são eixos prioritários de acordo com a estratégia de desenvolvimento da região. As medidas a desenvolver incluem programas de apoio à iniciativa empresarial, à fileira florestal, à gestão e valorização integrada dos recursos naturais e à marca Beira Baixa – Terras de Excelência, entre outros. A estratégia definida está igualmente alinhada com as prioridades nucleares CRER 2020 e as prioridades Europa 2020. “O documento foi aprovado por unanimi-
dade por todos os conselheiros e a garantia que a CIMBB deixou é que tudo faremos para alcançar as medidas aí definidas. Mas temos consciência que algumas metas não dependerão só de nós: a estratégia propriamente dita tem como eixo central as empresas e a criação de riqueza através do tecido empresarial”, conclui João Paulo Catarino, presidente da CIMBB. A coordenação geral e gestão dos fundos comunitários é assumida pela CIMBB, tendo o acompanhamento do Grupo de Ação Regional Beira Baixa 2020, estando ainda prevista a criação do Observatório Regional da Beira Baixa. ■
Designer Albicastrense conquista prémio ibérico António Courela, Designer de Interiores e Equipamento, ganhou o Prémio Larus/Jornal Arquitecturas Equipamento Urbano Ibérico no passado dia 11, numa cerimónia que decorreu no Museu da Água em Lisboa. Licenciado pela Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESART), o designer albicastrense foi o vencedor com a linha de Equipamento Urbano Interior
City que desenvolveu no âmbito do projeto final de curso em 2011. Quatro equipamentos urbanos surgem resultado da pesquisa e desenvolvimento. Um bebedouro, uma cadeira, uma papeleira e um banco corrido assumem-se como elementos de peso, transmitido pelo uso do granito, característico da região. As peças são produzidas e comercializadas pela empresa de transformação e comercialização de mármores e granitos
Duarte & Fazenda, de Escalos de Baixo, onde António Courela se assume como designer residente desde o final da sua licenciatura. A linha “Interior City” tem como potenciais clientes as autarquias, a nível nacional e internacional. Com este prémio a linha terá seguramente mais reconhecimento no mercado, sendo também uma nota muito importante para a abertura de mercados internacionais. ■
Destaque
Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
Três dias de Luto Académico
EDITORIAL
Sandra Marques encontrada sem vida
Foto: La Voz de Galicia
E
POR CRISTINA VALENTE
Sandra Marques, a estudante desaparecida em Ourense, foi encontrada sem vida durante a manhã de domingo. Desaparecida desde o dia 16, o corpo foi encontrado nas ribeiras do rio Minho. A estudante albicastrense, de 22 anos, encontrava-se em Ourense, da região de Vigo, a realizar estágio do programa Erasmus. O ultimo contacto de Sandra com a família, foi na segunda-feira à noite, quando falou com a mãe, dizendo que ia jantar a casa de uma amiga. A mãe da estudante portuguesa explicou que Sandra estava "um pouco desanimada" e que "queria desistir do estágio" que se encontrava a realizar, numa fundação espanhola. Na terça-feira à noite, dia 17, a jovem já não atendeu o telemóvel, nem respondeu pelo Skype, e depois de várias tentativas PUB
infrutíferas para contactar com a filha, os pais fizeram a participação do desaparecimento às autoridades espanholas em Ourense. Segundo a familiar, foi-lhes comunicado pelas autoridades espanholas que Sandra Marques esteve na terça-feira até às 00:00 na casa de uma colega. A partir daí, ninguém soube mais nada sobre o seu paradeiro. A jovem estava a viver em Ourense numa casa que partilhava com mais três jovens estudantes espanholas, onde deixou todos os seus pertences. O estágio terminava dentro de um mês altura em que Sandra regressaria a Portugal. Sandra Marques tinha concluído a licenciatura em Serviço Social na Escola Superior de Educação de Castelo Branco em 2014 e encontrava-se a realizar um estágio Erasmus de seis meses em Ourense. O seu desaparecimento e morte, deixaram em choque o Ninho do Açor, aldeia onde vivia, e a cida-
de de Castelo Branco, onde estudara e onde tinha muitos amigos. Em comunicado, o Conselho de Tradições Académicas da ESECB, decretou três dias de luto académico. Todas as atividades planeadas para estes dias foram canceladas, e segundo o comunicado, durante estes dias, até 3ª feira, os estudantes quando utilizarem o traje devem respeitar o estipulado em Código de Praxe, e os caloiros, devem utilizar uma fita preta no braço. ■
nquanto se aguardam os passos seguintes sobre o caso Marquês, atentemos na iniciativa de criminalizar o enriquecimento ilícito. Já não os projetos que violavam a presunção de inocência, onde se fazia recair sobre o arguido a prova de que não era culpado, mas sim os que enfatizam um dever de transparência patrimonial. A declaração do património que fossem adquirindo, comparativamente com o pré-existente, já declarado em sede de IRS, durante determinado período de tempo, permitiria verificar se existiria, ou não, um crime de enriquecimento injustificado. Porque este é exatamente o problema: só acontece ilicitude no enriquecimento se ele se verificar sem qualquer justificação. Assim deveria exigir-se aos titulares de cargos públicos, e políticos, transparência patrimonial, para evitar tantos escândalos que têm sido gerados. Ao mesmo tempo que teria de ser o Ministério Públi-
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A Reparação DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO
co (MP) a provar o ilícito, invertendo assim o ónus de prova. E é isto que o MP tem vindo a fazer com Sócrates. Vai puxando os fios da meada procurando verificar a justificação de circulação de tantos milhões de euros. Dificilmente este quantitativo poderia ter sido gerado pelo seu desempenho como político, em vencimentos ou subsídios, pelo que é necessário fazer o circuito do dinheiro para provar ou o eventual crime ou a sua ilibação. Não devemos advogar a justiça de rua, pelo que deveremos aguardar serenamente que os investigadores façam o seu trabalho. E esta serenidade que tanto precisam, poderia ser beliscada se o putativo arguido se encontrasse com liberdade para alterar/destruir provas incriminatórias. Acusar, quem investiga, de lentidão é desconhecer
as mil e uma formas sórdidas de tentar apagar o rasto do dinheiro. Escutar o silêncio do arguido dá-nos ainda mais a certeza de que a culpa não cairá em saco roto. Outro assunto são as declarações de um senhor responsável deste Governo, mas para muitos, pouco conhecido. Machete diz que se as medidas do resgate prejudicaram o país, a troika deve reparar esse prejuízo. Ao contrário de Marques Guedes e de Passos Coelho, para quem as palavras de Juncker não caíram bem. Foram palavras infelizes do chefe do Eurogrupo, lamentando a má implementação daquilo com que ele próprio esteve de acordo. No entanto brincar-se com a dignidade das pessoas como todos têm feito, além de ser feio, não ajuda a minorar tanta desgraça que sobre nós se abateu.
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Castelo Branco
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
Municipalização da Educação: Pareceres entregues à Câmara Municipal de Castelo Branco
POR PATRÍCIA CALADO
Na passada sexta-feira, dia 20, o Sindicato dos Professores da Região Centro, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) entregaram pareceres à Câmara Municipal de Castelo Branco demonstrando a desaprovação do processo da Municipalização da Educação. Em comunicado conjunto, José Rocha, do
STAL, afirmou que “este processo mostrou-se nefasto e perverso em termos de igualdade de oportunidades e qualidade de ensino”, justificando que apenas vai acentuar as assimetrias entre escolas de diferentes municípios. De acordo com o sindicato, a municipalização da educação, que tem a autarquia de Castelo Branco como um dos pilotos do processo, não será uma “verdadeira descentralização já que vai agravar e aumentar os problemas que urgem resolver na Escola Pública”.
Neste processo, segundo explicou o sindicato, o Governo vai incentivar as autarquias com prémios de poupança “à custa de se deixar de investir em áreas essenciais para o funcionamento das escolas”, tais como recursos humanos, cantinas, aquecimento, material pedagógico, entre outros. A posição dos diversos sindicatos em relação ao processo da Municipalização da Educação já foi demonstrada variadíssimas vezes. Inclusivamente, no concelho de Castelo Bran-
co foi entregue uma petição com cerca de 700 assinaturas para além das oito Moções aprovadas, seis das quais por unanimidade. Desta vez, os sindicatos entregaram pareceres sobre a Municipalização da Educação à Câmara Municipal de Castelo Branco. Dulce Pinheiro, do Sindicato dos Professores da Região Centro, afirmou que este “é um problema que afeta a todos”, sendo crucial lutar contra o mesmo. A sindicalista informou a Comunicação Social que o único compromisso as-
sumido pela autarquia albicastrense foi o de reunir com todos os Agrupamentos de Escolas. “Consideramos que isso representa algum avanço. Contudo, do nosso ponto de vista, aquilo que representará o avanço total será o não avanço à municipalização”, informou. A luta contra este processo vai assim continuar, sendo que, já na próxima sexta-feira, dia 27, pelas 20H30, a Biblioteca Municipal vai receber um debate público, para o qual
Luís Correia, Presidente do Município de Castelo Branco, foi convidado. Para o início de março, dia 7, pelas 14H15 em frente à Câmara Municipal de Castelo Branco está marcada uma concentração prévia ao embarque para a manifestação descentralizada da CGTP-IN, na Covilhã. Ainda no mês de março, dia 13, haverá mais uma concentração em frente à Câmara Municipal, um dia que será marcado pela luta nacional dos trabalhadores da Administração Pública.■
Trabalhadores não docentes do distrito aderiram em massa à greve
A Escola Básica Faria de Vasconcelos e a Escola Básica Cidade de Castelo Branco encerraram na passada sexta-feira
POR PATRÍCIA CALADO
Na passada sexta-feira, dia 20, cerca de 80% dos trabalhadores não docentes do país fizeram greve, sendo que o distrito de Castelo Branco não fugiu à regra. Cristina Hipólito, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autóno-
mas, informou que em todo o distrito “houve uma boa adesão”. “Por exemplo, o Fundão com as escolas totalmente fechadas. Castelo Branco com a Escola Faria de Vasconcelos encerrada, a da Cidade de Castelo Branco também, assim como a EB1 Boa Esperança. As secundárias não
fecharam. Mas, na Escola Secundária Nuno Álvares andaram a deslocar trabalhadores para terem o bar aberto, uma situação lamentável”. Cristina Hipólito declarou ainda que as escolas de Idanha-a-Nova estavam sem trabalhadores, porém a autarquia fez transportar trabalhadores dos Campos
Livres para as escolas não encerrarem. Uma situação que levou o sindicato a apresentar uma queixa-crime. Os trabalhadores não docentes demonstraram assim a preocupação em relação às escolas públicas com uma greve que resulta, segundo anuncia o comunicado dado à redação, “da ausência de resposta
por parte do Ministro da Educação, aos sucessivos pedidos de abertura de negociações do caderno reivindicativo dos não docentes”. Nesta luta, os trabalhadores exigem a admissão de pessoal não docente em número suficiente para dar resposta “às dramáticas necessidades existentes”.
Esta é assim uma luta que está longe de chegar ao fim, visto que, os trabalhadores prometem continuar a lutar “com novas ações, incluindo a greve”. A próxima já está marcada para o dia 13 de março, com hora ainda por definir, a concentração será em frente à Câmara Municipal de Castelo Branco. ■
Castelo Branco
Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
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João Almeida: “Precisamos de fazer mais pelo país” POR PATRÍCIA CALADO
O Secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, esteve em Castelo Branco, na passada sexta-feira, dia 20, para uma sessão organizada pelo PSD e CDS-PP, sob o lema “Jornadas do Investimento”. Durante a sessão, os oradores evidenciaram o caminho de crescimento económico já alcançado. Em ano de eleições, João Almeida acredita que “quem governou nestas circunstâncias [relativamente ao resgate da troika], tem o direito de mostrar como governam fora desta situação”. Convictamente, o Governante afirmou que
Ana Camilo, João Almeida, António Carvalho e Manuel Frexes
“antes de José Sócrates governar, existia país”, sendo que o Governo liderado pelo PS “acabou na situação mais humilhante” ao recorrer ao pedido de res-
gate. Posto isto, o Secretário de Estado da Administração Interna diz que, o atual Governo começou com “as maiores dificuldades”,
conseguiu “recuperar”, porém “precisamos de fazer mais pelo país”. Ideias partilhadas por Manuel Frexes, Presidente da Federação Distrital do
PSD de Castelo Branco, que afirmou que a coligação do PSD com o CDS-PP à frente de Portugal alcançou resultados. “Fizemos um percurso
notável, ajudámos a salvar Portugal. Está na altura de governar pelas nossas ideias e ambições”, disse Manuel Frexes. Ana Camilo, Vice-presidente da Distrital do CSD-PP, aproveitou a sessão para garantir aos militantes presentes que a coligação tudo fará para “manter Portugal no bom caminho”. “Apesar das dificuldades, o Interior não será esquecido. A nossa região precisa de mais imperativo, de criar condições para o investimento. Com o programa Portugal 2020, estão assim criadas todos os fatores para investir”, concluiu Ana Camilo.■
Santa Casa da Misericórdia recebe projeto de melhoria de qualidade da UCC No âmbito do 3º Mestrado em Cuidados Paliativos da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, foi apresentada a 18 de fevereiro de 2015 a proposta de melhoria de qualidade, destinada à Unidade de Cuidados Continuados de Castelo Branco, desenhada pela enfermeira Joana Ribeiro, colaboradora da Santa Casa da Misericórdia desde 2012. Na reunião de apresentação do projecto estiveram presentes o Provedor Coronel José Alves, a Diretora Técnica Ana Barata, o Director Clínico António Guardado, o médico Carlos Borga e a Enfermeira Coordenadora Carla Meneses, em representação da restante PUB
equipa. Como factor preponderante para a aprovação do projecto apresentado, tendo em conta o tema Identificação e Gestão
dos Últimos Dias e Horas de Vida, referem-se as evidentes necessidades da população traduzidas na admissão de um número considerável de pessoas
em situação de doença crónica, avançada e progressiva na Unidade de Cuidados Continuados. Consciente dos obstáculos existentes ainda em PUB
Portugal no acompanhamento destes utentes e respectivas famílias, nomeadamente pela carência de equipas de Cuidados Paliativos, foi
reconhecida pela Enfermeira Joana Ribeiro a importância da formação e valorização dos cuidados prestados, tendo em conta a complexidade e especificidade de cada situação. Para que seja possível optimizar os cuidados prestados em fim de vida, oferecendo a máxima qualidade, humanismo e eficiência, Joana Ribeiro conta com a valiosa orientação da Enfermeira Ângela Simões, Mestre em Cuidados Paliativos, o apoio da Escola Superior de Saúde de Castelo Branco dirigida por Paula Sapeta, da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco e a colaboração de todos os Profissionais da Unidade de Cuidados Continuados. ■
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Castelo Branco
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
PS entende que processo do Hospital do Fundão é pouco transparente POR PATRÍCIA CALADO
Hortense Martins, Presidente da Federação Distrital de Castelo Branco do Partido Socialista, e o Secretariado da Federação, concretizaram, na última semana, reuniões de trabalho com os militantes Socialistas das Concelhias de Vila Velha de Ródão e do Fundão. Um dos temas em debate foi a questão do Hospital do Fundão. O Partido Socialista entende que “o processo em curso é demasiado confuso e muito pouco transparente, e tem consequências graves para a prestação dos melhores cuidados de saúde às populações”. Em comunicado da Federação Distrital de Castelo Bran-
co do PS, pode ler-se que é “fundamental conhecer os pressupostos em que se baseia o Governo, e que determinaram o recurso ao compromisso de cooperação para o setor social e solidário, aplicado ao Hospital do Fundão,
quando esta unidade integra o CHCB e detém um protocolo estratégico com definição do seu futuro”. Recorde-se que em causa está a transferência de poderes do Hospital do Fundão, que pertence ao Centro Hospitalar da
Cova da Beira, para a Santa Casa da Misericórdia do Fundão. Posto isto, Hortense Martins pretende desencadear uma série de iniciativas parlamentares para esclarecer a situação que considera ser “sensível
para o fundanenses e para todos os trabalhadores daquela unidade de saúde”. Depois das sessões em Vila Velha de Ródão e no Fundão, a Federação Distrital do PS de Castelo Branco mostra-se agora
Jovens Rotários brincam ao Carnaval na CIJE O Rotaract, Interact e Rotary Clubs de Castelo Branco uniram-se para desenvolver uma atividade de carnaval na CIJE (Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco). A atividade juntou cerca de quinze companheiros dos três clubes, e cerca de onze crianças e jovens da CIJE, e consistiu num concurso de máscaras. As jovens e crianças compuseram máscaras alusivas ao tema do Carnaval,
com a ajuda dos vários companheiros, usufruindo de vários materiais para o fazerem, e mais tarde, cada uma apresentou o trabalho desenvolvido ao longo da tarde. A tarde ficou completa após um pequeno lanche que os clubes ofereceram às meninas, e ainda houve tempo para as brincadeiras típicas de Carnaval com balões e serpentinas. Foi uma tarde bastante agradável, tantos para os três clubes, como para as
Associação de Apoio à Criança no desfile de carnaval O Carnaval é uma época de muita festa e alegria, em que todos se transformam com os seus fatos e máscaras originais. No dia 13 de fevereiro, clientes e colaboradores da Associação de Apoio à Criança, este ano, vestidos com fatos de criança, desfilavam pelas ruas da cidade, juntamente com o cortejo das escolinhas de Castelo Branco. Pela tarde, a AACCB proporcionou aos seus clientes e colaboradores um local com muita animação, a discoteca Alternativa, pairando uma enorme e alegre
tarde onde se festejou o Carnaval com bastante entusiasmo. No final houve um lanche convívio para todos, onde não podia deixar de haver os papelinhos, serpentinas, muita animação, e muita música de carnaval. ■
preocupada com a prestação dos Cuidados de Saúde aos cidadãos. Os socialistas “reafirmam a necessidade de incentivos para a localização de médicos no Interior, que tem população mais idosa e mais carenciada, e reivindicam maior e melhor integração dos cuidados de saúde primários com os hospitalares”. Durante as sessões, a Distrital de Castelo Branco do PS e os militantes socialistas discutiram acerca da ação política e da mobilização para os combates públicos. Assim, o Secretariado da Federação vai propor à Comissão Política da Federação da Distrital a aprovação da proposta de calendário dos atos eleitorais respetivos. ■
crianças e jovens da CIJE, que se encontravam em reduzido número, uma vez que uma pausa letiva leva alguma das habitantes a passar o fim-de-semana alargado com as suas famílias. Esta foi mais um atividade solidária elaborada e desenvolvida pelo Rotaract, Interact e Rotary Clubs de Castelo Branco, com o objetivo de arrancar sorrisos em Castelo Branco. ■
Castelo Branco recebe I Jornadas de Investigação em Cuidados Paliativos De 20 a 21 de Março, a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) realiza na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, do Instituto Politécnico de Castelo Branco as suas Primeiras Jornadas de Investigação em Cuidados Paliativos. As jornadas de investigação da APCP são dirigidas a multiprofissionais, alunos, estudantes de pré-graduação, docentes de instituições de ensino Superior, sócios e não sócios da APCP. O programa científico conta com a realização de conferências, sessões plenárias e workshops dirigidos
por uma comissão científica: Manuel Luís Capelas, Carla Reigada, Catarina Simões, Cátia Ferreira, Cristina Pinto, Herminio Araújo, Paula Sapeta e Rita Abril. Estarão em discussão temas como: “Investigação em Cuidados Paliativos em Portugal: o tempo e o
modo, com António Barbosa como orador; “Questões éticas de investigação em cuidados paliativos, com o grupo de reflexão Ética da APCP; “Particularidades multiculturais e religiosas na investigação em cuidados paliativos, com Paulo Mendes Pinto e “Novida-
des e desafios científicos Cuidados Paliativos no Norte de Portugal”, com Barbara Gomes, entre outros temas livres. As Jornadas de Investigação em Cuidados Paliativos 2015 têm como objetivo revelar investigação nesta área realizada em Portugal e como tal com resultados adequados à nossa realidade. Serão abordados temas, como controlo e melhoria dos cuidados, competências dos profissionais, cuidados paliativos pediátricos, controlo de sintomas, melhoria da qualidade de vida, apoio à família e cuidadores. ■
Castelo Branco
Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
António Salavessa da Costa lança livro com histórias da sua vida POR PATRÍCIA CALADO
“A minha Viagem: Pelo Mundo em tempo de Tufão e Bonança” dá nome à mais recente obra do cebolense António Salavessa da Costa. O livro retrata todas as suas histórias de vida, desde a sua infância passada em Cebolais de Cima, a sua juventude em Castelo Branco e, mais tarde, na Academia Militar em Lisboa. De acordo com o autor, o livro, apesar da sua dimensão, é de fácil leitura, sendo que as primeiras 80 páginas são dedicadas à sua terra natal, Cebolais de Cima, onde apresentou o livro no passado sábado, na Junta de Freguesia. “É sempre bom voltar à terra, volto sempre que posso”, disse António Salavessa da Costa. Na apresentação, o autor também explicou a razão da capa ser um barco. “A capa do barco chinês é da autoria da minha filha. Um barco, por-
Fernando Raposo, Arnaldo Brás, António Salavessa da Costa e Miguel Vaz
que sou um barco que foi construído nos estaleiros da aldeia de Cebolais de Cima, foi o meu primeiro porto. Mandaram-me para os estaleiros de Castelo de Branco. Entretanto passei a ser um barco militar quando fui para a Academia Militar”, contou. Durante esta “viagem”, António Salavessa da Costa passou pelos cinco continentes, e passou grandes tempos em Macau, onde pertenceu ao Governo como Secretário de Esta-
do Ajunto do Governador, para o turismo, comunicação social e cultura. Macau foi um país marcante para o cebolense, daí ter escrito 300 páginas do livro acerca das suas aventuras por terras macaenses. António Salavessa da Costa demorou mais de um ano para escrever o livro, tendo o feito à mão. “Este livro não é uma biografia, é um hino a Portugal, a Macau, à família, aos amigos e à vida. Há períodos da vida que são
autênticos tufões, mas se tivermos perseverança acabará por vir a bonança, daí o título do livro”, explicou. Presente na apresentação da obra, e para além do vice-presidente da autarquia albicastrense, Arnaldo Brás, e do vereador Fernando Raposo, esteve também Miguel Vaz, presidente da União de Freguesias Cebolais de Cima e Retaxo. Este último deixou clara a importância do livro que retrata a vida dos cebolenses há alguns anos. ■
Dadores deram uma “Prova de Vida” na Associação da Carapalha A ACDC – Associação Cultural e Desportiva da Carapalha em colaboração com a Associação de Dadores de
Sangue da Beira Interior Sul e Instituto Português do sangue realizaram no passado sábado durante a manhã no
Salão Multiusos, mais uma recolha de sangue e medula dedicada a quem gosta da palavra solidariedade.
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Exposição de Banda Desenhada “Humberto Delgado - O General sem Medo”
No ano em que se completam 50 anos do assassinato do General Humberto Delgado, os Serviços Descentralizados do IPDJ - Loja Ponto JA de Castelo Branco, o GICAV - Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu e o Centro UNESCO Educação para Todos de Castelo Branco, promovem a Exposição de Banda Desenhada “Humberto Delgado - O General sem Medo”. Esta exposição, que
estará patente no IPDJ de Castelo Branco – Loja Ponto JA até 6 de março e pretende dar a conhecer aos jovens a vida de Humberto Delgado; sensibilizar os jovens para os valores de liberdade e democracia e promover a Loja PONTO JA de Castelo Branco e o Centro UNESCO Educação para Todos de Castelo Branco como local privilegiado de encontro e promoção da educação não formal. ■
Retaxo
Associação Cultural organiza Passeio Pedestre
Estiveram presentes 88 dadores solidários, 14 dos quais novos e 79 dadores que contribuíram ativamente. ■
Workshop sobre "Tratamento de Imagem" A sociedade atual vive um momento onde a imagem reina. A importância e omnipresença nos media, nas mais diversas situações do dia-a-dia das empresas, das instituições e dos cidadãos faz dela vedeta. Ciente desta importância a AJUP, associação juvenil os perdigotos, leva a cabo uma iniciativa dirigida a todos aqueles que se interessam pelo mundo da imagem. O workshop de iniciação ao tratamento de imagem visa apetrechar os participantes com conhecimentos básicos que lhes permitam usar algumas ferramentas muito úteis a todos os que no seu quotidiano usam a imagem nas suas actividades, especialmente as que têm como suporte a informática e mais
Associação realiza terceiro Passeio Pedestre
particularmente a internet. O workshop realizar-se-á nas instalações da AJUP, no dia 28 de fevereiro entre as 9.30 e as 17.30 horas e será dinamizado por Adriana Vieira.
Os interessados poderão obter informações complementares e inscrever-se nas instalações da AJUP – rua Comandante Filipe Trajano Vieira da Rocha, Lote 246, S-C Esq (junto ao mercado),
todos os dias úteis entre as 15 e as 18 horas ou através dos telefones 963532927, 936582909 e também do EMAIL: ajupcb@gmail. com. As inscrições decorrerão até 27 de fevereiro. ■
Inserido no seu plano de atividades, a ACS Rancho Folclórico de Retaxo leva a efeito no dia 28 de Março o seu 3º Passeio Pedestre. De grau médio/fácil, a iniciativa tem as inscrições abertas, na sede da coletividade e em diversos estabelecimentos comerciais, até dia 23 de Março, suportando os sócios o valor de sete passeios, e os restantes oito passeios, incluindo a inscrição um kit (água, peça de fruta e um bolo), almoço e lembrança. Os inscritos, podem
optar pela caminhada, ou, em alternativa, apenas pelo almoço, com direito também a lembrança. Este Passeio, em que o contacto com a natureza, o caminhar e o convívio são os fatores mais importantes, conta com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco, Instituto Português do Desporto e Juventude e Junta de Freguesia da União de Freguesias de Cebolais de Cima e Retaxo, em cujo Centro de Convívio, de Retaxo, será efetuada a concentração, e servido o almoço a todos os participantes. ■
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Educação
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
Os nós e as gravatas de Pedro Seromenho Pedro Seromenho foi o autor convidado pela biblioteca escolar Afonso de Paiva, com a cooperação ativa dos educadores e professores envolvidos, para um encontro realizado no passado dia 12 de fevereiro, na semana do amor na biblioteca, com os alunos do pré-escolar e 1º ciclo das escolas de Castelo, Salgueiro do Campo, Sarzedas e S. Tiago, do agrupamento de escolas Afonso de Paiva. Um encontro descontraído como é apanágio das apresentações do escritor e ilustrador bracarense que estabelece uma interação muito forte com o público, dramatizando os seus textos e ilustrando alguns dos momentos mais marcantes, numa dinâmica muito apreciada por miúdos e graúdos que se encantaram com o extraordinário poder de comunicação, simpatia e jovialidade do autor. Foi uma plateia muito “engravatada”, que recebeu as palavras carregadas de sonoridade do autor, acompanhadas de uma caneta mágica que criou personagens e locais fantásticos,
recheados de magia!... “As gravatas do meu Pai” foi o título escolhido para a apresentação do escritor, inspirado nas gravatas do pai e na gravata que teve de usar enquanto economista, a sua formação inicial, numa vida que não o preenchia. Até que um dia… decidiu ‘desatar o nó’ para se dedicar exclusivamente à escrita e à ilustra-
Parlamento dos Jovens, Mesa da Sessão Distrital já está constituída
Já foram eleitos os deputados que irão constituir a Mesa da Sessão Distrital de Castelo Branco, a realizar no dia 2 de Março de 2015, nos Serviços Descentralizados do IPDJ de Castelo Branco, participam 16 Escolas num total de 48 deputados efetivos e 16 suplentes. A mesa é presidida por José Alberto Ferreira da Escola Secundária Amato Lusitano de Castelo Branco, é vice-presidente Mariana Carrola Duarte da Secundária Campos de Melo da Covilhã e secre-
tário Paloma del Pillar Nunes da Escola Secundária da Sertã. Este Programa, que a Assembleia da República organiza em colaboração, entre outras entidades, com o Instituto Português do Desporto e Juventude, tem por objectivo promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pela participação cívica e pelo debate de temas de actualidade. Este ano o tema selecionado para a Sessão do Secundário é “Ensino Público e Privado: Que desafios?”. ■
ção dos seus livros. “O livro é uma metáfora. Ser menino e sonhar em usar gravata é ficarmos adultos mais cedo, tornar a vida mais sombria e cinzenta e esquecer os sonhos que um dia tivemos. Nesta história, as gravatas são máscaras que em vez de taparem a cara, tapam o peito. É uma homenagem aos pais e, ao mesmo tem-
po, servem para nos fazer pensar nesses sonhos que tínhamos e que gostávamos de concretizar”. Pedro Seromenho acrescentou ainda que se sente um privilegiado por poder fazer aquilo que o apaixona. No final das sessões, o autor ofereceu um desenho numa dedicatória muito personalizada nos livros dos alunos e as ilustrações
que realizou durante o encontro, que vão agora ficar nas nossas bibliotecas e, quem sabe, servir de inspiração para “desatar nós”. As gravatas e a visita do autor foram igualmente a fonte de inspiração para os alunos das turmas do 6º1 e 6º3 e da Oficina de Artes, que realizaram dois magníficos retratos do escritor e muitas borbole-
tinhas e gravatinhas, espalhadas nos diversos trabalhos expostos no auditório e em marcadores de livros especiais para a ocasião, com a oferta simbólica de um ao autor convidado. Muitas foram ainda as leituras feitas e os trabalhos plásticos e de escrita realizadas pelos alunos com as professoras em sala de aula, após as sessões de mediação de leitura realizadas pela professora bibliotecária, a partir dos livros Porque é que os animais não conduzem? do autor e A grande fábrica de palavras da editora Paleta de Letras, propriedade do escritor. Foi mais um contributo de novas dinâmicas no tempo de aprendizagem, promovido pela biblioteca escolar, empenhada na educação linguística e literária dos alunos, com o conhecimento de escritores e ilustradores e das suas obras e com a promoção do livro, da leitura, da escrita e da arte da ilustração, mostrando que um encontro de autor é uma mais valia e um momento único para mais tarde recordar. ■
Agrupamento Afonso de Paiva promoveu "Um amor de biblioteca!" O "Dia dos Namorados" que se vem comemorando ultimamente, ano após ano, no dia 14 de fevereiro nas escolas, não poderá nunca converter-se em subtil incentivo a relacionamentos irresponsáveis e precoces. Deve sim, confluir para uma data sinalizadora de sentimentos humanos alicerçados em amor e amizade entre as pessoas, numa camaradagem saudável e numa vivência com respeito e responsabilidade, pois só assim serão contributos sérios para a formação integral de crianças, adolescentes e jovens. Num contributo para o desenvolvimento destes valores e atitudes, a biblioteca escolar Afonso de Paiva promoveu na semana de 9 a 13 de fevereiro a Semana Um amor de biblioteca nas bibliotecas do agrupamento de es-
colas Afonso de Paiva e muitas foram as surpresas amorosas onde o amor
dos apaixonados, o amor fraterno, o amor profissional, o amor em toda a ple-
nitude da sua essência, até um amor monstro, foram o tema predominante. Ao longo da semana, alunos, professores, pais e encarregados de educação, puderam apreciar as mostras bibliográficas de títulos em diferentes suportes (livro, DVD…) sobre o Amor, com montra alusiva e decoração a rigor, bilhetinhos de namorados e uma exposição de “Monstros do Amor”, com desenhos elaborados pelos alunos de 4º ano das escolas Afonso de Paiva, Mina e S. Tiago, numa iniciativa promovida pela professora da atividade extracurricular de Inglês, no âmbito dos conteúdos do corpo humano e descrição física, a partir da história “Amor Monstro, o amor onde menos se espera”, de Rachel Bright, que fez as delícias dos nossos visitantes. ■
Fundão
Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
No dia 25 de fevereiro
Inscrições até dia 30 de abril
O Museu Arqueológico Municipal do Fundão comemora o seu oitavo aniversário, esta quarta-feira, dia 25, com um conjunto de atividades que vão decorrer até dia 28. Na quarta-feira será lançado o oitavo numero da Revista Eburóbriga. A apresentação ficará a cargo de José d’ Encarnação, catedrático da Universidade de Coimbra. Dia 26 realizam-se ao longo de todo o dia oficinas de arqueologia experimental no Museu Arqueológico Municipal até às 22.00h. Na sexta-feira, dia 27, realiza-se, às 18 horas, uma expedição noturna às gravuras rupestres do rio Zêzere, na Barroca, com transporte para todos os participantes na Praça Amália Rodrigues, no Fundão. No sábado, para fechar as comemorações, às 15
O Município do Fundão irá organizar a segunda edição do Concurso de Poesia “Albano Martins”. A entrega de candidaturas poderá ser realizada até dia 30 de abril. O concurso tem como objetivos estimular a produção de originais de poesia e de homenagear Albano Martins, um vulto da poesia, natural da freguesia do Telhado, no concelho do Fundão. Serão admitidas a concurso poesias inéditas, de temas livres, no máximo de quatro textos por concorrente, nas categorias “Geral”, para concorrentes com idade superior a 18 anos, e “Prémio Revelação Juvenil”, ao qual poderão concorrer jovens até aos 18 anos de idade inclusive. Aos melhores classificados serão atribuídos os
Museu Arqueológico Municipal comemora oitavo aniversário
horas, é apresentado o livro “A Urbs Romana da Encosta Meridional da Serra da Gardunha”, da autoria de João Mendes Rosa e Joana Bizarro, na Moagem
– Cidade do Engenho e das Artes. Será ainda realizado o colóquio “José Alves Monteiro: memórias dos que o conheceram”. Durante o período das
comemorações as entradas no Museu serão gratuitas, com o objetivo de dar a descobrir à comunidade o espaço cultural que constitui o Museu. ■
Quadragésima – Ciclo de Tradições da Quaresma e Semana Santa Está a decorrer até 5 de abril no concelho do Fundão, a 13ª edição da Quadragésima – Ciclo de Tradições da Quaresma e Semana Santa do Concelho do Fundão, um dos mais importantes eventos culturais fundanenses. A Quadragésima é um ciclo de turismo religioso, dedicado ao teatro, às artes, à música e às tradições do sagrado. Este evento fomenta a redescoberta das tradições religiosas do território, tanto nas formas populares (festas, procissões e representações sacras), como nas formas mais eruditas (dramas litúrgicos, sermões medievais, antigas orações) e divulga o património artístico local. No âmbito das celebrações religiosas, durante a Quaresma, a Semana Santa e a Páscoa, destacam-se em quase todas as aldeias do Concelho as Encomendações das Almas, os Cânticos dos Martírios, os percursos de Regrar dos Passos e, em Lavacolhos, a
singular Procissão dos Penitentes, enquanto que na Barroca decorre a Procissão das Pinhas e no Souto da Casa decorre o Cantar as Alvíssaras. A Serra da Gardunha vai ser o cenário noturno e contemplativo para a realização de uma Via Sacra, durante a qual as pessoas poderão percorrer e parar, para contemplar, dentro da floresta, Estações de Quadros Vivos da Paixão de Cristo, encenadas pelo Agrupamento do Corpo Nacional de Escutas do Fundão. Destacam-se na cidade do Fundão a Procissão dos Passos, a Procissão do Ecce Homo, as Ermidas, uma enc enação litúrgica de Quadros Vivos Teatrais da Via Sacra da Paixão de Cristo, e a Procissão do Enterro do Senhor, que envolve a cidade num ambiente de profundo pesar e de escuridão, solenidades organizadas pela Santa Casa da Misericórdia do Fundão. No âmbito cultural,
destacam-se a Gardunha Sacra, percurso organizado pela Associação Caminheiros da Gardunha e o G.E.G.A. – Grupo de Estudos e Defesa do Património Cultural e Natural da Gardunha, que revisita caminhos antigos e lugares sagrados da Gardunha, apelando ao conhecimento, à espiritualidade e à procura interior, sendo um reflexo do caminho quaresmal; o concerto Officium Tenebrae, interpretado pelo Ensemble Barroco Les Secrets des Roys, que se inspira nas Matinas do Tríduo Pascal, tal como se celebravam na Igreja Católica do Ocidente até ao Concílio Vaticano II. A iniciativa Itinerários do Sentir tem como objetivo realizar visitas às geografias das paisagens religiosas históricas, conjugando materialidade com imaterialidade. A proposta de criação para a Quadragésima no ano de 2015 – Quadraginta Dies Silentio – Um Silêncio de Quarenta Dias – é uma peça em três capítulos, de
Ruben Saints, que é um espetáculo teatral, inspirado na caminhada refletiva dos fiéis durante a Quaresma. Trata-se de uma viagem pelos textos sagrados, pela poesia e pela música: o encontro do Amor a Deus e ao próximo como a si próprio. Por fim o concerto Stabat Mater interpretado pela Academia de Música e Dança do Fundão. No âmbito turístico, destaca-se o programa Visitações que tem como objetivo realizar visitas guiadas a algumas aldeias e vilas do Fundão, com interesse especial na Arquitetura Religiosa e na Arte Sacra. Irá ainda decorrer, entre os dias 20 de março e 5 de abril, o Festival Gastronómico “Fundão, Aqui Come-se Bem” – Sabores da Páscoa, que procura ser o reflexo das tradições gastronómicas da Páscoa e pretende recriar nos restaurantes do Concelho o imaginário da reunião da família à mesa, com ementas ligadas à Páscoa.■
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Segunda edição do Concurso de Poesia “Albano Martins” seguintes prémios: 1º prémio - 1.000€; 2º prémio – 500€; 3º prémio – 250€. Será ainda atribuído o valor de 250€ para o “Prémio Revelação Juvenil” e todos os concorrentes irão receber diplomas de participação. Os interessados poderão entregar a sua candidatura na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, através do correio eletrónico concursopoesiaalbanomartins@gmail.com, ou por correio através da morada Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, Rua Conselheiro José Alves Monteiro, 6230-250 Fundão. As normas de participação no concurso poderão ser consultadas em www. cm-fundao.pt ou em face book.com/Municipiodo Fundao. ■
PSD congratula-se com distinção a Frexes
O Partido Social Democrata do Fundão congratula-se com a agraciação de Manuel Frexes com o grau de Comendador da Ordem de Mérito, atribuído por Sua Excelência o Presidente da República. Para o PSD do Fundão, esta distinção é o justo reconhecimento do papel desempenhado por Manuel Frexes enquanto autarca que liderou a Câmara Municipal do Fundão durante 10 anos e que, através da sua acção, elevou o concelho para novos patamares de desenvolvimento, reco-
nhecimento e de exigência, que hoje muito orgulham os fundanenses nas mais diversas manifestações. Manuel Frexes foi, entre outros cargos que desempenhou, Presidente dos Autarcas Social Democratas, o que é por si só revelador da importância que a sua acção teve para a afirmação do Fundão no contexto autárquico nacional, sobretudo quando é reconhecida a importância do poder local para o desenvolvimento equitativo do país ao longo das últimas décadas. ■
· 10· Vila Velha de Ródão
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
A “Ética da Mão”, retrospetiva da obra do artista David de Almeida Vila Velha de Ródão tem patente ao público, desde o dia 14 de fevereiro, data da inauguração, uma exposição de gravuras de David de Almeida. Designada por a “Ética da Mão”, a exposição resultou de uma parceria que envolveu o município de Vila Velha de Ródão, a Biblioteca Nacional e o Centro Português de Serigrafia, colaboração que tornou possível a mostra retrospetiva da obra de um ilustre e prestigiado artista português, reconhecido nacional e internacionalmente. Deste artista multifacetado - pintor, escultor, gravador, ilustrador - autor de uma vasta obra que se espelha em praticamente todo o universo das artes plásticas, José Saramago, referindo-se a ele, discorre sobre as mãos que moldam, que gravam, e que são possuidoras de pequenos cérebros que revePUB
lam o oculto e transportam para o cérebro o conhecimento do real, das sensações e da criação artística. A obra de David de Almeida contempla trabalhos que constituem o resultado de uma intensa e continuada caminhada à descoberta do património arqueológico português, que lhe proporcionou o contato com o tempo das antas e das “pedras escritas” que alguém, algures no tempo, deixou gravados na pedra. Foi esta “escrita” que trouxe o autor até Vila Velha de Ródão onde encontrou em Francisco Henriques, arqueólogo local, o interlocutor e o parceiro ideal na viagem pelo passado arqueológico das inspiradoras gravuras do Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo, que David de Almeida há-de transpor, magistralmente, para a sua arte. Desta viagem pelas ter-
ras de Ródão ficou a paixão pela paisagem e pelas raízes mais profundas dos primeiros habitantes do território nacional. Com este conhecimento e cumplicidade desenvolveu-se o compromisso de trazer até nós, à Casa de Artes e Cultura do Tejo, a exposição retrospectiva da sua obra, com uma selecção de trabalhos que foram Prémio Nacional de
Oportunidade Terreno Construção de Moradia Castelo Branco Área (m2) - 933,80 Uso - Hab. Unifamiliar Área Bruta de Construção (m2) - 355,00
Gravura da Fundação Gulbenkian, em 1980, e muitas delas nunca antes expostas em Portugal. Na inauguração da exposição, que contou com a presença das suas filhas uma vez que David de Almeida, lamentavelmente, nos deixou prematuramente, o presidente da Câmara Municipal, Luís Pereira, destacou o carinho e o en-
tusiasmo que o artista tinha por esta exposição e o empenho que colocou para que a mesma fosse apresentada em Vila Velha de Ródão, lugar pelo qual tinha um espacial apreço. Agradeceu a todos os que tornaram possível a concretização do desejo mútuo de realizar esta exposição, mostra distintiva e marco de uma nova etapa que se pretende para a Casa
de Artes, um espaço nobre e onde com regularidade, terão lugar eventos de prestígio para Ródão e para a Região da Beiras. A Exposição a “Ética da Mão” é comissariada por João Prates, Diretor do Centro Português de Serigrafia, que proporcionou aos presentes uma viagem pela arte de David de Almeida, e é acompanhada por um catálogo que inclui a reprodução das obras expostas. Antecedeu a inauguração da exposição um momento musical proporcionado por José Raimundo e Filomena Silva, professores e músicos da ESART, do Instituto Politécnico de Castelo Branco. A exposição estará patente ao público até ao dia 15 de maio de 2015 e poderá ser visitada, de segunda a sexta-feira, na Casa de Artes e Cultura do Tejo. ■
Autarquia promove mais uma edição dos Estágios PEPAL O município de Vila Velha de Ródão está a promover mais uma edição do programa Estágios PEPAL, Programa de Estágios Profissionais na Administração Local. Os estágios destinam-se a jovens até aos 29 anos, à procura do primeiro emprego ou desempregados, com qualificação correspondente à licenciatura. O estagiário receberá, durante um ano, uma bolsa mensal de 691,7 euros, acrescida de subsídio de refeição e seguro. Assim, todos os que se querem candidatar têm obrigatoriamente que apresentar a sua candidatura,
através do preenchimento do “Formulário de Candidatura” e da cópia dos documentos solicitados no mesmo, no site do município de Vila Velha de Ródão. Nesta 5.ª edição foram distribuídos um contingente de 1500 estágios pelas entidades da administração local que manifestaram interesse na promoção de estágios. O Programa de
Estágios PEPAL está incluído no Plano Nacional de Implementação de uma Garantia Jovem (PNI-GJ), aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 104/2013, de 31 de dezembro, o que vem possibilitar que na presente edição do PEPAL os custos com os estagiários sejam cofinanciados através de fundos comunitários. ■
Revista Alma Azul 10, apresentada na Biblioteca Municipal de Ródão
Contacto: 965 865 126
A Alma Azul em parceria com a Biblioteca Municipal de Ródão apresentam no próximo dia 27 de Fevereiro, sexta-feira, às 18 horas, a Revista Alma Azul 10, que conta com a colaboração de 15 autores. Dedicada à literatura e
fotografia, com uma relação directa com o cinema e o teatro, a Revista Alma Azul entra numa nova fase onde as ideias e o pensamento contemporâneo têm espaço privilegiado. A apresentação na Biblioteca Municipal de Vila
Velha de Ródão contará com a presença dos colaboradores José Manuel Batista, professor na Escola de Ródão, que participa com o conto: O Guardião; e Nuno Marçal, Bibliotecário-Itinerante da Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova. ■
Idanha-a-Nova · 11·
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Penha Garcia recebe I Congresso das Ciências do Oculto Penha Garcia vai ser palco do I Congresso das Ciências do Oculto, Crenças e Superstições que, entre os dias 20, 21 e 22 de março, apresenta um conjunto de palestras e um vasto programa de animação. O certame foi apresentado pelo presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, pelo comendador da Comenda das Idanhas, Mário Piçarra, e pelo presidente da Junta de Freguesia de Penha Garcia, Raúl Antunes. A estas entidades, juntam-se, na organização, a Associação de Defesa do Património Cultural e Natural de Penha Garcia e o Rancho Folclórico de
Penha Garcia. Coincidindo com o equinócio da primavera, as palestras do evento decorrem na Lapa, uma gruta situada por baixo do Castelo de Penha Garcia, à qual é
atribuída uma grande carga esotérica. Vão estar presentes vários especialistas e investigadores das ciências do oculto, num Congresso “que tem uma componen-
te cientifica muito significativa”, afirmou Armindo Jacinto, realçando a “qualidade e o cuidado” empregues na preparação deste evento “único”. Durante os dias do
Ajidanha aprova relatório e contas de 2014 A Ajidanha – Associação de Juventude de Idanha-a-Nova aprovou por unanimidade as propostas de Relatório de Atividades e Conta de Gerência do ano de 2014, em reunião de Assembleia Geral realizada no passado dia 6 de fevereiro. O ano de 2014 foi muito produtivo para a Ajidanha, tendo a associação alcançado a maioria dos objetivos a que se propôs no seu Plano de Atividades. Foram ainda desenvolvidas atividades não previstas, como a participação no Festival da Primavera,
a descentralização do festival de teatro da Ajidanha e a itinerância do projeto "TóLôNJS", entre outros. Acresce ainda o enorme sucesso da digressão "À Deriva" e os prémios que este
espetáculo recebeu. Estes documentos encontram-se arquivados na sede da associação, para consulta de sócios ou outros interessados. Foi também aprovada,
Encontro Internacional "Cidades Criativas e a Música" O Encontro Internacional "As Cidades Criativas e a Música", terá lugar entre 26 e 28 de Fevereiro de 2015, no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova. Organizado no contexto da Candidatura de Idanha-a-Nova à Rede das Cidades Criativas, da UNESCO-BID, este Encontro, para além de tratar da importância e dos impactes das Indústrias Criativas para o desenvolvimento dos territórios, abordará também a riqueza do patri-
mónio musical de Idanha-a-Nova e o potencial do seu contributo no desenvolvimento sustentável deste território no plano social,
económico e cultural, onde a integração em redes operacionais de maior escala se reveste da maior importância. ■
Congresso, à volta da crista quartzítica de Penha Garcia, encimada pelo Castelo, haverá animação de rua, dramatizações históricas, cenários vivos, desfile de medos (boa hora,
má hora, bruxas, diabólica, lob'somem), exposições, mercado de produtos tradicionais, plantas medicinais, ervas aromáticas, chás, entre muitos outros artigos. A escolha de Penha Garcia para acolher o certame deve-se ao “levantamento exaustivo que ali existe de todo o tipo de matérias esotéricas, ao longo do tempo”, explicou Mário Piçarra. Os painéis estão distribuídos pelos dois primeiros dias do Congresso, sexta-feira (20) e sábado (21), com o domingo (22) a ser reservado para o Percurso Pedestre “Mistérios, Crenças e Superstições na Rota dos Fósseis”.■
Crianças de Idanha-a-Nova brincam ao Carnaval
nesta reunião, a lista de sócios ativos do ano de 2014. No final foram ainda discutidos alguns assuntos de interesses para a associação, sendo os mais significativos o formato do festival Gargalhadas e a aprovação do regulamento para o novo nome e logótipo do festival da Ajidanha. De destacar que a associação se encontra atualmente a organizar um Workshop de Sevilhanas, o qual decorrerá às quartas-feiras, no estúdio teatro da Ajidanha, das 18 às 19h30.■
Momentos de cor, música e alegria marcaram o Desfile de Carnaval das crianças do 1º Ciclo e dos Jardins de Infância de Idanha-a-Nova, numa manhã de sexta-feira dominada por imaginativas máscaras e fantasias. Acompanhados por professores, educadores e auxiliares, os pequenos encheram de ritmo e animação várias ruas da vila, por entre os muitos disparos de máquinas fotográficas dos familiares que assistiram ao desfile. À semelhança do que
aconteceu em anos anteriores, o executivo da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova adoçou o carnaval das crianças com a oferta de sacos de rebuçados. ■
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CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCO - Eu, abaixo assinada, Maria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, número oito, primeiro andar, certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exarada a partir de folhas quarenta e uma do Livro de Notas para Escrituras Diversas número cento e noventa e oito-G, deste Cartório, Carlos Manuel Ribeiro Mendes, NIF 115 798 714 e sua mulher, Maria de Fátima Jorge Farinha, NIF 174 90'1 680, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão e ela de Angola, residentes na Rua Central, n.o2, Vilar do Boi, freguesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão, justificaram a posse do direito de propriedade, invocando a usucapião sobre o prédio rústico, composto por mato e oliveiras, com a área de cinco mil metros quadrados, sito em "Hortinha", freguesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão, a confrontar do norte com Francisco Marques Esteves e Maria Piedade Marques da Silva, do sul com Manuel Ribeiro Mendes, do nascente com caminho publico e do poente com ribeiro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Vila Velha de Ródão, inscrito na respectiva matriz predial em nome de Carlos Manuel Marques Mendes e Alzira Piedade Marques, sob o artigo 56, secção Z, com o valor patrimonial tributário, igual ao valor atribuído de nove euros e trinta e um cê n ti mos - Está conforme ao original. - Cartório Notarial de Castelo Branco, treze de Fevereiro de dois mil e quinze A Notária, (Assinatura ilegível)
· 12· Destaque
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
InterAge: uma associação recém-nascida que luta pelas famílias A InterAge – Associação de Desenvolvimento Comunitário e de Apoio Familiar foi criada no último trimestre de 2014 e tem como intuito extrair soluções inovadoras na potenciação do desenvolvimento tendo em foco a família e a comunidade em geral. Esta associação sem fins lucrativos está a participar no concurso “Todos Queremos um Bairro Melhor”, apresentado em comunidadeedp.pt, com a ideia “Agir.Com – Uma Comunidade em Movimento”. O POVO da BEIRA quis conhecer melhor a mais recente associação albicastrense que tem Madalena Ferreira e Elisabete Cairo como mentoras. POR PATRÍCIA CALADO
POVO da BEIRA: A InterAge é uma associação que nasceu há poucos meses. Como surgiu a vossa ideia? Madalena Ferreira: A InterAge surgiu do nosso Mestrado de intervenção escolar, onde estão inseridos os nossos projetos de conclusão. Com estes projetos conseguimos identificar algumas necessidades das famílias e da própria escola, daí criarmos a InterAge para ser mais fácil chegar junto da comunidade. A nível individual seria mais complicado, daí termo-nos juntado. Tanto a escola como a família têm necessidades que podemos ajudar a minimizar ou a solucionar. Elisabete Cairo: Criámos no dia 11 de novembro, dia de S. Martinho, ainda é uma associação muito recente, mas toda a parte burocrática só ficou finalizada em janeiro e a partir desse momento até agora podemos desenvolver atividades, apresentar projetos que já concluímos junto dos potenciais parceiros. Parceiros que também têm a ganhar, sendo que só assim faz sentido uma parceria e a nossa associação resultou desses projetos que incluía investigação, onde achámos necessidades que podíamos intervir, relacionados com família e com a escola. Conseguimos perceber que há famílias, que não são desfavorecidas, que também apresentam problemas. POVO da BEIRA: Que tipo de necessidades? Madalena Ferreira: Privilegiamos as necessidades relacionadas com a capacitação parental. Pretendemos dar instrumentos aos pais para educar os filhos, apostamos numa parentalidade positiva, de forma a melhorar a qualidade das famílias. Na nossa opinião, a parte afetiva está um bocado debilitada, também devi-
Elisabete Cairo e Madalena Ferreira são as mentoras da Associação InterAge
do às situações económicas. Queremos ajudar os pais a solucionar os conflitos. Os pais têm de saber dizer que “não”, muitas vezes os jovens não conseguem aceitar o “não” e revoltam-se, as vezes é complicado. Há que justificar aos filhos o porquê de dizerem “não”. Temos de ser sinceros e realistas. Elisabete Cairo: Apercebemos que as famílias até a uma dada altura estabeleceram a sua rotina e agora, com o aumento do desemprego, obrigaram os pais a terem que lidar de outra forma. As crianças não estão habituadas para aceitar um “não”. POVO da BEIRA: Há, portanto, uma falta de diálogo entre pais e filhos? Elisabete Cairo: Hoje em dia, ambos trabalham e a comunicação entre os pais e filhos foi-se perdendo. A comunicação é muito mecanizada. Já assisti a situações em que uma família está sentada à mesa e estão todos a olhar para a televisão. POVO da Beira: Por exemplo, os filhos já não chegam a casa e contam o seu dia aos pais… Elisabete Cairo: Exatamente. Muitas vezes quando têm problemas, recorrem a outras pessoas que não os pais. Madalena Ferreira: As
crianças e os jovens chegam a casa, jantam, vêm televisão ou vão para o computador e depois vão para a cama. Muitas vezes no fim de semana, os pais querem estar descansados e colocam os filhos em várias atividades, que por um lado é muito bom, mas por outro, os pais também deviam participar em certas atividades. Por isso, queremos fazer workshops para pais e filhos aos fins de semana para poderem estabelecer relação, trabalharem em conjunto, refletir. Já que durante a semana é quase impossível essa relação… POVO da BEIRA: E que outras atividades estão a pensar desenvolver? Elisabete Cairo: Também estamos a pensar realizar atividades tanto dentro da escola como fora de forma a envolver as famílias na escola. Tudo isto em prol do sucesso escolar e social. Madalena Ferreira: A família está muito desligada da escola, queremos aproximar mais a família à escola, levar a família à escola. A própria escola quer também trabalhar com as famílias. POVO da BEIRA: Até porque hoje em dia, há pais que nem sempre conhecem os professores dos filhos, certo? Elisabete Cairo: Sim,
principalmente quando os filhos chegam ao 2.º ciclo. Porque no 1.º ciclo só há um professor e a relação é maior. Quando passam para o 2.º ciclo já há um maior número de professores e falam apenas com o diretor de turma, os outros acabam por não conhecer. Começámos a perceber que a partir do 2.º ciclo já há um afastamento da família da escola, que piora no 3.º ciclo. Madalena Ferreira: A adolescência é uma fase complicada, vai ser um desafio trabalhar com eles. Mas estamos a contar trabalhar com os gabinetes de apoio, vai ser uma mais-valia, também eles têm o diagnóstico das problemáticas. De momento podemos contar com as escolas. Já falámos com os respetivos diretores e todos eles se demonstraram interessados. Mas ainda estamos na fase de divulgação e dar a conhecer o nosso projeto e os nossos objetivos.
se encontra em concurso. Ao início éramos os únicos de Castelo Branco, agora aparecem mais dois, mas a nível pessoal, como associação somos a única. Elisabete Cairo: O nosso primeiro projeto, o de arranque, designámos como “Família.com”, dentro desse projeto criámos três grandes atividades, uma delas é “Em Família”, que está dirigida para as famílias e a escola, depois temos outras duas direcionadas para a comunidade e para o desenvolvimento da comunidade, uma intitulamos como “Hortas Comunitárias” e a outra é a “Loja Solidária”. O “Agir.com” foi uma ideia que está relacionada com o projeto de arranque, mas está direcionado para a comunidade em geral. No “Em Família” pretendemos criar o gabinete de apoio à família e também queremos criar uma parte de investigação sobre crianças, jovens e famílias.
POVO da BEIRA: E já têm um grande projeto que, inclusivamente, está a participar no concurso “Todos Queremos um Bairro Melhor” da EDP e da Visão. Em que consiste o vosso projeto? Madalena Ferreira: O projeto principal é o “Família.com”, dentro desse projeto surgiu o Agir.com que
POVO da BEIRA: E que atividades têm em mente? Elisabete Cairo: Estamos na fase da divulgação do nosso projeto, para saber qual o interesse dos parceiros. A associação já tem um programa de ação para este ano que dividimos em dois grandes núcleos. Por um lado o núcleo da sustentabi-
lidade da nossa associação e por outro o núcleo de intervenção social escolar, onde se inserem os projetos que queríamos realizar de acordo com as necessidades que temos a vindo diagnosticar, com o nosso projeto família.com. Estamos a tentar perceber o que já foi feito em relação à parentalidade. É curioso perceber que já há tanto tempo que se fala nestas questões, mas decorridos estes anos continua a haver os mesmos problemas e as mesmas situações. Madalena Ferreira: As primeiras formações parentais surgiram em 1965 nos Estados Unidos, mas as problemáticas são as mesmas. Por isso, há qualquer coisa que não está bem, há alguma coisa que deve ser feita. POVO da BEIRA: Sendo esta uma associação sem fins lucrativos, estão a pensar criar parcerias? Elisabete Cairo: Para conseguirmos implementar o projeto, precisamos de um parceiro para financiar o mesmo. Claro que há atividades que conseguimos implementar sem que o parceiro precise de financiar. Somos recentes, as pessoas ainda não nos conhecem e daí estarmos preocupadas com a divulgação, porque é importante que as pessoas nos conheçam. POVO da BEIRA: E sentem-se confiantes com o sucesso da InterAge? Elisabete Cairo: Temos consciência que vai ser difícil. A nossa intenção não é invadir a privacidade das famílias, é ajudar. E difícil ou não, nós vamos tentar. Não podemos baixar os braços, devemos encarar as dificuldades como um desafio. Madalena Ferreira: Vão haver portas que se vão fechar e janelas que se vão abrir, mas a melhor coisa é não desistir. Acima de tudo temos força de vontade. ■
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Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
Dentro de um ano, abrirá o Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco POR PATRÍCIA CALADO
Falta cerca de um ano para a inauguração do Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, segundo anunciou Fernando Raposo, Vereador do Pelouro da Cultura da autarquia albicastrense. Com o intuito de preservar e inovar para valorizar o Bordado de Castelo Branco, este projeto liderado pela ADRACES e que conta com o apoio do Município de Castelo Branco, já começou a dar os primeiros passos. O programa conta já com três objetos, um livro, um caderno de especificações com características do bordado e um software que irá “facilitar tarefas” nesta arte de fazer bordados. “O Risco” designa esta inovação que, de acordo com Fernando Raposo, “permitirá transferir o desenho do linho sem recorrer a métodos tradicionais, como o papel vegetal”. O Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco estará situado na antiga Biblioteca, na zona histórica da cidade, com oficinas, formações, entre outras iniciativas.
Aida Rechena, Jorge Neves, Fernando Raposo, Ana Pires e Luísa Arruda
Fernando Raposo avançou ainda que, no futuro, muito possivelmente haverá Certificados do Bordado. O projeto já conta com uma oficina do Bordado de Castelo Branco, a funcionar no antigo edifício dos CTT, uma iniciativa importante para “promover e valorizar o Bordado de Castelo Branco adaptando às circunstâncias da contemporaneidade”. A par da oficina, até esta quarta-feira, dia 25, está a ser organizado um conjunto de atividades que contou com palestras, workshops e visitas. Esta segunda-feira, a Biblioteca Municipal recebeu uma palestra que contou com Ana Pires, autora do estudo “Bordado de Castelo Branco. Elementos para uma Geografia” e com
Luísa Arruda, autora do estudo “Bordado de Castelo Branco. Estética e Desenho”. Jorge Neves, Presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, enalteceu a iniciativa, considerando-a “importante para a valorização do Bordado de Castelo Branco, um dos mais nobres produtos que temos”. “Esta é uma cultura com centenas de anos, mas o tempo evolui e temos de adequar às novas ideias e aplicações. Vamos colher muitos frutos nestas jornadas que juntam alunos da ESART, que podem dar um aspeto muito prático aos bordados, com as pessoas que já trabalham nesta área. Conjugamos a tradição com a inovação”, disse o autarca.
Conhecer o Bordado de Castelo Branco O Bordado de Castelo Branco é hoje um elemento patrimonial definidor da identidade cultural da cidade albicastrense, assumindo um papel estrutu-
rante no desenvolvimento regional. “É uma decoração que se põe numa base, normalmente, em têxtil. Um bordado, sendo uma decoração, acrescenta alguma coisa, alguma riqueza. Era usado nas grandes alfaias e no vestuário da corte, ou seja, a Igreja e a Nobreza eram os grandes clientes”, explicou Ana Pires. Em 1891, aquando a vinda do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia para a inauguração da Linha da Beira Baixa, os poderes locais arranjaram salas como aposentos forradas por colchas de Castelo Branco.
Na altura, a Rainha ficou fascinada com a quantidade de colchas que tinha nos aposentos e com as que a população colocava nas suas janelas. Porém, apenas em 1929, ao participar na Sexta Sessão do IV Congresso Beirão, realizada em Castelo Branco, Maria Júlia Antunes, professora do Liceu Infanta D. Maria em Coimbra, apresentou a sua tese Rendas e Bordados das Beiras onde faz referência aos “bordados albicastrenses” pela primeira vez divulgados em público. A partir de então criou-se uma marca e a denominação “Bordados de Castelo Branco”. ■
Ana Pires falou acerca da história do Bordado de Castelo Branco
Escuderia de Castelo Branco promove Enduro solidário POR PATRÍCIA CALADO
Já está marcada a terceira edição do Enduro Castelo Branco. Dias 7 e 8 de março, a cidade albicastrense receberá assim a prova que conta para o Campeonato Nacional de Enduro, para o Troféu Enduro CUP e para o Troféu Beta. Este ano o Enduro será composto por oito provas. O Enduro será a primeira prova de 2015, um ano em que a Escuderia associará cada prova a uma instituição da região, sendo que, a primeira associação a ser apoiada é a Casa de Infância e Juventude (CIJE). “Quisemos associar cada prova a uma associação. Neste caso foi a CIJE. As jovens que estão na instituição vão ajudar a Escu-
António Sequeira, Graça Frade, Fernando Raposo e Hélder Esteves apresentaram o III Enduro Castelo Branco
deria no dia da prova, por exemplo no secretariado”, explicou António Sequeira, Presidente da Escuderia de Castelo Branco, na apresentação do III Enduro. A prova está a ser pre-
parada por uma equipa de 200 pessoas, um trabalho que António Sequeira quis destacar. “As pessoas da Escuderia têm trabalhado muito, fim de semana após fim de semana, têm
trabalhado para conseguir os melhores trilhos, as melhores zonas de espetáculo para que todos os que se vão deslocar a Castelo Branco possam continuar a considerar esta uma das
melhores provas do campeonato nacional”. Para esta edição, a Escuderia espera alcançar mais de 200 inscritos, sendo que, quem quiser efetuar a sua inscrição, poderá fazê-
-lo até à próxima segunda-feira. Hélder Esteves, diretor da prova, explicou que a prova é composta por três especiais, a Cross Test na Quinta da Talagueira com uma extensão de 5 Km, a Extreme Test no Barrocal, com 800 metros, e a terceira especial o Enduro Test que este ano se realiza no Antigo Campo de Futebol militar, ao Valongo. “Foi-nos pedido pelas federações que as especiais crescessem e vamos tentar subir a Escuderia para um nível Europeu ou Mundial, por isso tínhamos que fazer uma especial maior, mudámos da zona de lazer para esta zona [Antigo Campo de Futebol Militar], que é mais dentro da cidade o que também é bom para o público”, contou Hélder Esteves. ■
· 14· Vila de Rei Piscina Coberta de Aprendizagem celebra Carnaval Os participantes da modalidade de Hidrosénior da Piscina Coberta de Aprendizagem realizaram, na manhã do dia de Carnaval, uma aula dedicada a temática Carnavalesca. Mascarados a rigor e ao som de músicas alusivas a esta época festiva, os idosos
realizaram a sua aula em clima de festa, com o divertimento e a animação a serem a marca predominante durante toda a manhã. No final da aula, teve lugar um lanche convívio entre os praticantes de Hidrosénior e o staff da Piscina Municipal. ■
Biblioteca Municipal comemora Semana da Amizade com Lares e IPSSs do Concelho
A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires celebrou, de 9 a 13, a Semana da Amizade, visitando as instalações dos lares e IPSSs do Concelho, onde realizaram diversas atividades com os utentes. Ao longo da semana, a equipa da Biblioteca Municipal visitou assim a Casa do Idoso, Centro de Dia da Fundada, Casa dos Avós, Fundação João e Fernanda Garcia, Casa da Infância, Juventude e 3ª Idade do Milreu, Centro de Acolhi-
mento de S. João do Peso e Unidade de Cuidados Continuados, convivendo com os utentes e apresentando-lhes uma peça de teatro. Numa semana marcada pela afetuosidade e constante interação com os idosos do Concelho, a Biblioteca Municipal José Cardoso Pires conseguiu alargar a sua área de intervenção, incentivando os utentes das IPSSs do Concelho a celebrarem a Semana da Amizade com aqueles por quem sentem maior ternura. ■
Lombas de redução de velocidade reforçam medidas de Prevenção Rodoviária
O Município procedeu à colocação de novas lombas de redução de velocidade no Concelho, numa medida que pretende reforçar a segurança rodoviária de peões e automobilistas. As novas lombas de redução de velocidade estão colocadas nas aldeias de Silveira, com seis, S. João do Peso, com duas, e Ladeira.
“A colocação de lombas de redução de velocidade, instaladas em locais onde a circulação automóvel se deve fazer de forma mais lenta, vai obrigar à redução da velocidade do tráfego automóvel, contribuindo para uma maior segurança de peões e automobilistas”, disse Ricardo Aires, Presidente da autarquia. ■
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
Número de Obras Privadas aumenta no concelho O número total de processos de licenciamentos de obras privadas a decorrer no Concelho de Vila de Rei aumentou no ano de 2014, em relação aos números apresentados no ano anterior. Ao longo do ano de 2013, deram entrada nos serviços técnicos do Município 31 processos de licenciamento e comunicação prévia para novas construções. Em 2014, o número subiu para 44 processos, dos quais 34 de licenciamentos de edificações e 10 de comunicações prévias de construção. O número de alvarás
emitidos aumentou também durante o último ano, passando de 21 para 24. Para o Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, “os dados apresentados mostram que Vila de Rei tem conseguido contornar os efeitos da crise económica que assolou o País nos últimos anos. O aumento dos números das construções privadas no Concelho dão-nos um importante sinal de recuperação que, certamente, se traduzirá na melhoria de outros fatores como o emprego e o poder de compra da população.” ■
Biblioteca Municipal foi palco da entrega dos Certificados de CEFA em Geriatria A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires recebeu, na manhã da passada quarta-feira, a entrega dos Certificados de Curso EFA – Educação e Formação para Adultos em Geriatria, numa cerimónia que contou com a presença de Lurdes Fernandes, Diretora do Centro de Emprego e Formação Profissional do Médio Tejo, e de Paulo César Luís, Vice-Presidente
da Câmara Municipal de Vila de Rei. A formação, realizada nas instalações da Biblioteca Municipal e que contou também com o apoio do CLDS+ de Vila de Rei e do Centro de Emprego e Formação Profissional da Sertã para a sua realização, contou com a presença de 25 formandas, dos Concelhos de Vila de Rei, Mação e Sertã, que, ao longo
das 1024 horas de curso, adquiriram novos conhecimentos que garantem um equilíbrio pessoal e institucional no relacionamento interpessoal do dia-a-dia com pessoas idosas e outros profissionais e que complementam o cuidado da pessoa idosa nas suas vertentes física, mental e pessoal. O Vice-Presidente da Autarquia, Paulo Cé-
sar Luís, aproveitou para destacar “o esforço e a motivação demonstrados por todas as formandas, que ficou bem patente ao longo da realização deste Curso”. “Esperamos que estas novas ferramentas e conhecimentos adquiridos possam contribuir para uma rápida integração no mercado de trabalho”, referiu.■
Caches Vilarregenses entre as melhores do distrito Seis caches Vilarregenses, três delas da responsabilidade do Município de Vila de Rei, estão entre as dez nomeadas para os Prémios GPS para o distrito de Castelo Branco. A iniciativa, da responsabilidade do Portal de Geocaching e Aventura www.geopt.org, pretende eleger a melhor cache portuguesa criada durante o ano de 2014, assim como a melhor cache de cada um dos 20 distritos de Portugal Continental e Regiões Autónomas. No Concelho de Vila de Rei encontram-se assim nomeadas as caches do Município de Vila de Rei “Alcamim”, “Arrancoei-
ra” e “Ponte dos Charcos” (esta última em parceria com os geocachers CaixoteiroTeam), Conheira Fundeira, do utilizador geo_tugas, Penedo Furado v2, dos geocachers angelPT e paulohercules, e #POKER#
Bónus, de r.m.f. Todos os Geocachers registados em www.geopt. org poderão votar nas suas caches favoritas até 24 de Agosto. As cinco caches Finalistas de cada distrito serão conhecidas a 26 de
Agosto, a partir das 21:00 horas, e a Cerimónia de Entrega dos Prémios GPS acontecerá no dia 5 de Setembro, no Auditório do Centro Cultural Municipal de Mirandela. O Geocaching é uma atividade ao ar livre, que reúne já milhares de praticantes em Portugal, e que consiste em encontrar pequenos “tesouros” e desfrutar de momentos de ação. Os objetos a encontrar não possuem qualquer valor monetário, mas permitem a descoberta de novos locais, tirando partido de todos os espaços envolventes e interagindo com a natureza.■
Proença-a-Nova · 15·
Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
Desfile de Carnaval contou com três centenas de pessoas
Cerca de 300 pessoas, entre alunos do Centro Educativo de Proença-a-Nova, creche / jardim de infância “O Cortiço” e utentes do lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia, deram corpo ao desfile de Carnaval que animou, no passado dia 13,
as ruas da vila. Os foliões prometeram animação e cumpriram, deixando atrás de si um rasto de serpentinas, farinha, balões e alegria, tendo sido muito aplaudidos na Rua de Santa Cruz, onde se concentrou o maior número de público.
Os 198 alunos do Centro Educativo de Proença-a-Nova, que inclui primeiro ciclo e pré-escolar, puderam escolher livremente a máscara a utilizar. Princesas, palhaços, super-heróis, piratas, bombeiros e animais: de tudo se encontrou entre os mais
novos. Do “Cortiço”, 67 crianças de diversas idades apresentaram o resultado final de várias semanas de trabalho. Cada um dos quatro grupos trouxe um tema específico ao desfile: uns basearam-se na história da cigarra e da formiga
para construir a sua máscara, outros no tema do Universo e os dois grupos restantes apresentaram-se como joaninhas e ovelhas. O desfile de Carnaval foi assim uma festa de cor que trouxe mais animação ao dia cinzento que, ainda assim, foi brindado por
uns tímidos raios de sol. Também na Sobreira Formosa, dezenas de foliões coloriram as ruas da vila, com os alunos 1.º Ciclo, as crianças do Jardim de Infância “A Carochinha” e os utentes do Centro de Dia de Sobreira Formosa a fazer a festa. ■
Autarquia coloca estrutura para receber ninho de cegonhas pretas Um casal de cegonhas pretas, que há quatro anos nidifica no Moinho Novo, na freguesia de São Pedro do Esteval, já foi avistado este ano na zona mas encontrou um inesperado problema: o pinheiro onde habitualmente construíam o ninho caiu durante o tempo em que estiveram migrados. Para evitar que abandonem a região, a Junta de Freguesia de São Pedro construiu uma estrutura circular e, com a colaboração da divisão de Ambiente e Espaços PUB
Verdes do Município, acoplou-a a um poste, na expetativa que as cegonhas considerem o espaço suficientemente apelativo para aí construir o ninho. Trata-se de uma experiência sem qualquer garantia de resultados práticos tendo em conta que esta espécie prefere nidificar em zonas rochosas ou nos ramos de pinheiros mais altos, como acontecia até ao momento. Ainda assim, a proximidade da água, de alimento, e o isolamento do local podem PUB
ser fatores preponderantes para a fixação das aves. O concelho está na rota das cegonhas pretas pois há mais de uma década que um casal desta espécie nidifica em Penafalcão. O município está assim disponível para instalar estruturas semelhantes em outros pontos do concelho onde sejam avistadas cegonhas, pretas ou brancas, e alerta para o máximo cuidado na observação das cegonhas pretas que preferem distância dos humanos. ■
· 16· Sertã
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
Cernache do Bonjardim
Seminário classificado como monumento de interesse público COM RÁDIO CONDESTÁVEL
O Seminário das Missões de Cernache do Bonjardim foi classificado como monumento de interesse público, segundo uma portaria do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, publicada na passada sexta-feira em Diário da República (DR). Situado no local onde terá nascido Nuno Álvares Pereira, reconhecido pela Igreja Católica como São Nuno de Santa Maria, o Seminário das Missões Ultramarinas resultou da refundação do Real Colégio das Missões, criado em 1791 pelo príncipe D. João, futuro D. João VI, em terrenos pertencentes ao Priorado do Crato. No mesmo local, “ficavam os Paços de Bonjardim, pertencentes a D. Álvaro Gonçalves Pereira, prior da Ordem Militar dos Hospitalários, onde terá presumivelmente nas-
cido, em 1360, seu filho D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável”, refere Jorge Barreto Xavier. Para o Padre Jerónimo Nunes, vice Superior Geral da Sociedade Missionária da Boa Nova, que tem a seu
Concelhia socialista contesta comentários do PSD acerca da visita de Hortense Martins ao concelho
POR PATRÍCIA CALADO
Em virtude da visita de Hortense Martins, Presidente da Federação Distrital do PS de Castelo Branco, ao concelho da Sertã, a concelhia do PSD liderada por José Farinha Nunes tinha comentado a mesma através de um comunicado não muito bem visto aos olhos da Concelhia do PS da Sertã. Posto isto, a Comissão Política Concelhia socialista decidiu assim responder igualmente através de um comunicado onde se pode ler que, passados estes seis anos de governação social-democrata,
“o concelho da Sertã está mais pobre e desigual”. “Encerraram os CTT de Cernache do Bonjardim, Extensões de Saúde, o Laboratório de Análise Clinicas do Centro de Saúde, perderam-se o Serviço de Urgência Básica, valências no Tribunal da Sertã e retirou-se a EN 238 da Concessão do Pinhal Interior”, lê-se. No comunicado, a Comissão Política do PS da Sertã acusa ainda o “PSD-Sertã” de misturar ações partidárias com desempenho de funções de Estado, uma “prática bem entranhada na sua génese”. ■
cargo esta casa, congratulou-se com esta declaração, esperando que agora se abram outras portas já que o espaço “precisa de uma reforma”, mas sabe que “agora as burocracias são maiores, mas vamos tentar
fazer alguma coisa para bem da região e estamos a elaborar um projeto”, garantiu. Para o ano está prevista a chegada de seminaristas e se dependesse da sua vontade aquele espaço
poderia funcionar como “universidade ou escola ligada aos interesses dos países pobres”, ciente contudo que nesta região o turismo rural tem uma forte implementação, deixando assim em aberto o futuro
daquele espaço, mas nunca colocando de parte a vertente seminarista. Também José Farinha Nunes, presidente da autarquia sertaginense, reconhece a importância desta declaração. “Valoriza o património do concelho e deixa-nos satisfeitos pois estamos a falar de valores materiais, técnicos, estéticos, de memória coletiva e de um espólio muito importante”. É objetivo da câmara “valorizar o seminário e toda a quinta envolvente”, sendo que “há abertura por parte do seminário”, disse, ciente de que dentro de pouco tempo “aquela zona será uma zona viva em Cernache”. Quanto ao facto de agora qualquer obra de requalificação ter de obedecer a fortes exigências técnicas vem, no entender do autarca, reforçar a qualidade do trabalho a desenvolver. ■
Teatro “Daqui fala o Morto” A Companhia Teatral A.com.te.ser vai subir ao palco da Casa da Cultura com a peça “Daqui fala o Morto”, no próximo domingo, a partir das 15 horas. Da autoria de Carlos Llopis, esta versão daquela peça traz os personagens para uma Lisboa dos anos 70, onde ninguém é o que parece. Trata-se de uma sátira aos diferentes estratos sociais e respetivos comportamentos, que promete gargalhadas, um morto e muitos disparos, uns mais Recorde-se que a Câmara Municipal promove espetáculos de teatro para toda a família, uma vez por mês, na Casa da Cultura. No âmbito da campanha “Cultura Solidária”, os espetadores desta peça são convidados a contribuir com bens alimentares, tratando-se assim da “entrada solidária”. Os bens alimentares entregues ajudarão a minimizar as dificuldades socioeconómicas de algumas famílias do Concelho. A contribuição é
facultativa. Com encenação de Zélia Machado, o elenco conta com João Biscaia, Carolina Silva, Paloma Nunes, Bruno Alves, João Nunes, Zélia
Machado, Salete Rodrigues, Tiago Martins, Ricardo Fernandes, Fernando Ferreira e André Latado. A A.com. te.ser é um grupo de teatro que surgiu na Sertã em 2012
sendo formado, entre outros elementos, por alunos e ex-alunos do Agrupamento de Escolas da Sertã e da Academia Sénior da Sertã. Conta com o apoio da autarquia. ■
Oleiros · 17·
Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
Videiras Callum em processo de legalização Os técnicos da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, com o apoio do Município, estão a proceder à legalização das videiras Callum no concelho de Oleiros, naquele que é um dos primeiros passos para a valorização deste produto endógeno através de uma certificação IGP. Só desta forma se consegue garantir que este produto tradicional não se perderá. Este é um processo que tem decorrido sema-
nalmente nas instalações da Câmara Municipal. Os produtores apenas têm de proceder à sua identificação e localização das suas videiras nas suas propriedades. Todos os viticultores que aderirem a este procedimento poderão, se a sua produção for de excelência, em termos físico-químicos e organoléticos, engarrafar mediante um registo prévio no IVV como produtor engarrafador de um produto que se pretende que adqui-
ra valor acrescentado. Os interessados em legalizar as suas videiras devem inscrever-se junto do Núcleo de Oleiros da DRAPC (Engenheiro Rui Silva, pelo telefone 272 682 415 e 927 513 540 ou presencialmente, às terças-feiras, das 9 horas às 12H30 e das 14 às 17 horas, na Galeria Comercial do Mercado Municipal, Loja 27) ou Junto da Câmara Municipal (Gabinete Técnico - 272 680 130). ■
Páscoa é tempo de Cabrito da Paz Pelo sétimo ano consecutivo, o Município prepara-se para destacar um menu beirão com realce para um dos pratos mais antigos e difíceis de encontrar no país: o Cabrito Estonado. Nos dias 28 e 29 de março e 4 e 5 de abril, os restaurantes aderentes do Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho, todos no concelho de Oleiros, esperam por si. Em pleno período pascal, Oleiros oferece uma sugestão suculenta, dando destaque a uma receita medieval que se confeciona desde tempos remotos em Oleiros. Trata-se de um cabrito assado no forno com uma particulari-
GAIO promove bailes mensais O Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho (GAIO) iniciou em janeiro a série de Bailes mensais com vista a recriar uma tradição antiga, mas também tendo em
vista os benefícios para a saúde. Assim, no próximo sábado, dia 21, haverá mais uma sessão da iniciativa “Bailes Mensais para Todos”. ■
CPCJ promove palestra sobre segurança na Internet dade única: é assado com a sua pele, passando anteriormente por um processo de “estonagem”, que não é mais do que a remoção de todo o pelo do animal. Sendo o cabrito um pitéu nacional, esta forma
Oleirense de o confecionar tem atraído anualmente muitos visitantes e turistas. Em pleno coração da Beira Baixa, nesses dias pode também degustar os maranhos, uma especialidade da cozinha tradicional da
chamada Zona do Pinhal. Estes consistem numa espécie de enchido fresco recheado com carne de caprinos, alguns produtos do fumeiro, arroz e uma quantidade apreciável de hortelã. ■
Biblioteca Municipal recebe 520 livros O presidente da Generg, João Bártolo, decidiu doar 520 livros do seu espólio pessoal à Biblioteca Municipal. Com raízes na região, o benemérito desempenhou um papel determinante no investimento efetuado pela Generg na zona do pinhal interior, exemplo disso é a construção do Parque Eólico do Pinhal Interior, um dos maiores do país, tendo mantido sempre uma boa relação com a autarquia oleirense. “Sou incapaz de deitar um livro para o lixo e de cortar uma árvore”, justifica o benemérito, lembrando que deste modo “foi dado um sentido útil a uma parte da minha biblioteca de onde, de vez em quando, tirava um livro para ler”.
Esta doação foi articulada com a Câmara Municipal que de imediato acedeu ao desafio proposto. João Bártolo refere que este ato foi movido “pela esperança de que algo pudesse acrescentar - por modesto que fosse - ao alimento cultural das gentes da região onde mergulham as minhas raí-
zes”. Os livros agora doados e já na posse da Biblioteca Municipal são “acima de tudo de boa literatura”. João Bártolo disse ter o cuidado de escolher livros em português, com autores diversos, com diferentes prémios Nobel. Nomes como José Saramago, Lobo An-
tunes, Eugénio de Andrade ou Virgílio Ferreira fazem parte do lote de autores que compõem a coleção doada à Biblioteca João Bártolo. “Esses 520 livros fizeram parte de uma biblioteca que me foi alimentando ao longo da minha vida, pois a cultura também nos alimenta”, disse. ■
No próximo domingo, dia 22, pelas 15 horas, no Auditório da Casa da Cultura, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oleiros vai promover uma palestra intitulada “Como Minimizar os Riscos Para Maximizar os Benefícios da Utilização da Internet por Crianças e Jovens”. Para o efeito, a palestra vai contar com a presença do Dr. Tito de Morais, responsável pelo Projeto MiúdosSeguros-
Na.Net. No mês em que se comemora o Dia da Internet Mais Segura, dia 10 de fevereiro, esta iniciativa tem como objetivo dar a conhecer as formas de minimizar os riscos para uma navegação mais segura na internet. Os principais destinatários desta palestra são os pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas, no entanto, ela é aberta a toda a comunidade, inclusive às crianças e jovens. ■
· 18· Desporto Campeonato Distrital A.F.C.B. Juvenis 14/15
Nacional de Futsal 1ªDivisão 21ª Jornada - 21/2/2015
AD Fundão 6-4 Boavista Burinhosa 5-5 Leões Porto Salvo Belenenses 1-3 Rio Ave SL Olivais 1-4 Benfica Sporting 4-1 Cascais Póvoa Futsal 4-4 SC Braga Unidos Pinheirense 4-2 Modicus 1 Benfica 2 Sporting 3 SC Braga 4 AD Fundão 5 Modicus 6 SL Olivais 7 Leões Porto Salvo 8 Burinhosa 9 Belenenses 10 Boavista 11 Cascais 12 Rio Ave 13 Unidos Pinheirense 14 Póvoa Futsal
Jgs 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21
Pts 59 52 50 34 32 29 28 27 20 20 20 17 17 14
22ª Jornada - 28/2/2015
Leões Porto Salvo - Boavista Rio Ave - Burinhosa Benfica - Belenenses Cascais - SL Olivais Póvoa Futsal - Sporting Modicus - SC Braga Unidos Pinheirense - AD Fundão
Nacional de Futsal 2ªDivisão-Série D 14/15 16ª Jornada - 21/2/2015
Casal Velho 7-2 Soujovem Boa Esperança 2-2 Vila Verde Amarense 2-2 Electrico FC Caranguejeira 5-4 Miranda Corvo Fatima 7-3 Olho Marinho Jgs 16 1 Vila Verde 16 2 AR Amarense 16 3 Fátima 4 Bairro Boa Esperança 16 16 5 Eléctrico 16 6 Casal Velho 7 Olho Marinho 16 8 Acad. Caranguejeira 16 9 CP Miranda Corvo 16 10 Associação Soujovem16
Pts 41 36 33 32 24 21 20 16 7 3
17ª Jornada - 28/2/2015
Casal Velho - Miranda Corvo Boa Esperança -Amarense Vila Verde - Fatima Caranguejeira - Soujovem Olho Marinho - Electrico FC
12ª Jornada - 21/2/2015
CB Oleiros 7-1 Alcaria Proença 3-5 Carv Formoso Retaxo 13-2 CP Ferro Ladoeiro 1-3 Penamacorense Jgs Pts CB Oleiros Retaxo Carv. Formoso Penamacorense Ladoeiro CP Ferro Proença Alcaria
12 12 12 12 12 12 12 12
13ª Jornada - 7/3/2015
Ladoeiro - CB Oleiros Alcaria - Proença Carv Formoso - Retaxo Penamacorense - CP Ferro
Albicastrenses vencem no último suspiro Desportiva Cultural Proença-A-Nova 1 Desportivo Castelo Branco 2
Bela manhã para a prática do futebol em Proença-A-Nova, mas onde o jogo a que se assistiu não foi aquele que os poucos espetadores presentes esperariam assistir. De facto globalmente o jogo não foi bem jogado de parte a parte, apesar de alguns lances bem gizados por parte de ambas as equipas. Começou praticamente a ganhar a equipa da casa através de um belo lance individual de Jorge que contou com a apatia geral da defensiva albicastrense e descoordenação de Nuno e Algarvio com a bola a sobrar para David que só teve que empurrar para o fundo das redes. Após o golo tentaram reagir os alvinegros, mas o seu futebol era pouco esclarecido, lento e com sucessivas perdas de bola o que inviabilizava aproximações perigosas à área dos jovens
da casa. O equilibrio era a nota dominante com os donos do terreno com um futebol mais prático a chegarem com mais perigo junto da área forasteira. Neste periodo nota para um golo anulado ao Desportivo por pretenso fora-de-jogo num lance duvidoso, mas onde o posicionamento do auxiliar lhe confere o beneficio da dúvida. Em cima do intervalo chega o empate por Edgar, que oportuno
aproveita da melhor maneira um erro do guarda-redes local. Após o intervalo e com as alterações efectuadas regressou melhor o Desportivo, jogando um futebol mais fluido, mais assertivo e a explorar melhor as alas o que lhe permitiu instalar-se no meio campo da equipa da casa criando algumas situações de golo a que os seus atletas não conseguiram dar a melhor sequên-
cia. A equipa da casa via-se remetida ao seu reduto defensivo tentava através de lançamentos longos surpreender o seu adversário, mas apenas por uma vez criou perigo, após um livre lateral Nuno não segura o esférico e Marco encosta para o fundo das redes, no entanto o lance seria anulado pelo auxiliar que bem colocado assinala fora-de-jogo. Na parte final carregaram os forasteiros que
por intermédio do capitão, Pombo, podiam ter chegado à vantagem, mas o seu remate sais rente ao poste de Pedro. Pouco depois novamente o capitão a dar o exemplo, não desistindo do lance e a cruzar com qualidade ao segundo poste onde Eduardo, com classe, apenas teve que confirmar o golo que viria a dar a vitória aos jovens albicastrenses. Pouco depois terminaria o encontro com a vitória a sorrir aos alvinegros mas onde o empate se aceitaria pela forma como decorreu o jogo. Num jogo correto a equipa de arbitragem realizou uma actuação positiva sendo que nos lances dos golos anulados o bom posicionamento do auxiliar, em ambos os casos, lhe confere o beneficio da dúvida, tomando nós por acertadas ambas as decisões. ■
sitantes inauguraram o marcador à passagem dos 10 minutos. No entanto, na resposta, a Boa Esperança empatou num forte remate de Fábio Carrilho, repondo a justiça no resultado. Na segunda parte, a equipa da casa voltou a entrar muito bem e numa excelente combinação entre Mauro e Pina, este último faz o 2-1 num belo remate cruzado. Nesta fase do jogo o resultado era mais
que justo. À passagem dos 11 minutos da segunda parte, André falha isolado aquele que seria o 3-1 e na resposta, num lance com imensa sorte, os visitantes acabam por empatar. Até final observou-se uma equipa da casa em busca da vitória e os forasteiros a defender um ponto que lhes garantia, desde já, a passagem à fase de subida. Resultado justo, com boa arbitragem. ■
Futsal/Campeonato Nacional 2ª Divisão
Boa Esperança 2 Vila Verde 2 POR JOSÉ MANUEL R. ALVES
Grande jogo de futsal, bem jogado, com respeito pelos adeptos e por todos os intervenientes na partida. Começou melhor a Boa Esperança, com domínio de jogo e acutilância no ataque, mas foi o SC Vila Verde que se adiantou no marcador numa jogada rápida de contra ataque. Depois de uma bola no poste, na recarga, os vi-
Ténis de Mesa
Distritais de Futsal
1 2 3 4 5 6 7 8
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
33 30 22 19 19 8 7 2
Jorge Mendes da APPACDM de Castelo Branco vence torneio em Viseu O atleta Jorge Mendes da APPACDM de Castelo Branco venceu o XVI Torneio de Ténis de Mesa de Viseu, organizado pela APPACDM local. O atleta sagrou-se vencedor do torneio na vertente adaptada, superando todas as expetativas. Para alcançar este feito, Jorge Mendes venceu o grupo inicial onde se encontravam atletas da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde e do Fu-
tebol Clube do Porto. Após esta etapa, os vencedores de cada grupo reagruparam-se e constituíam o grupo final, onde nesta fase os jogos foram pautados pelo equilíbrio e incerteza no resultado. O atleta da APPACDM de Castelo Branco venceu os adversários e sagrou-se vencedor do torneio, sendo seguido pelo atletas do F.C.Porto, Clube de Gaia e SCM de Vila do Conde. ■
Desporto · 19·
Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
Campeonato Nacional Seniores (Fase Subida}
Campeonato Distrital
Anti jogo local dita vitória POR JOSÉ MANUEL R. ALVES
Nesta prova cada vez é mais evidente que cada jogo é uma autêntica final, que causa ansiedade e emoção até final de cada partida. E se dúvidas houvessem sobre este pormenor, elas ficaram dissipadas em Sintra, onde o Benfica e Castelo Branco defrontou um adversário bastante difícil, praticando anti-jogo quando se situou na posição de vencedor. Assim aconteceu efetivamente, a partir dos 15 minutos, altura em que o 1º de Dezembro já vencia por 2-0 com golos obtidos aos 12 e 15 minutos por Didi e Seba. Perante a complacência do árbitro, os jogadores locais "inventavam" algumas faltas, embora outras tivessem crédito. No entanto, os encarnados souberam gerir esta situa-
13ª Jornada 22/2/2015
Dezembro
2
Benfica CB
1
Campo Conde Sucena em Sintra Árbitro: João Mendes Auxiliares: Jorge Maia e Manuel João (AF Santarém)
ção, conseguindo impor o seu futebol, e criando lances de laboratório que só não foram concretizados devido à boa exibição do guardião local. A partida endureceu, e abusando de entradas violentas os homens de Sintra, viram reduzida a sua equipa a 10 elementos, por expulsão de César aos 28 minutos. O intervalo não chegaria sem
que os albicastrenses reduzissem para 2-1, com um golo apontado magistralmente por Dani Matos, através de livre direto. Na etapa complementar, o Benfica e Castelo Branco tudo fez para alcançar um resultado positivo, mas a forte pressão do público local, por vezes com alguma hostilidade com o árbitro, foi bastante
notória, mas nunca impediditiva para que os homens comandados tecnicamente por Ricardo António, baixassem os braços. Apesar da insistência atacante, o resultado não viria a sofrer alteração. Surpreendentemente o árbitro da partida, apenas deixou jogar mais quatro minutos para além do tempo regulamentar. ■
Dezembro: Andrade, Lima, Fary, Didi, Toy (Moreno), Viegas, Cuca, César, Rente (79, Semedo) Bicho e Seba. Treinador: João Sousa Marcadores: Didi e Seba (12 e 15) Cartão amarelo: Fary (35), Andrade (38), Viegas (42), Seba (77) e Seba (90+2) Cartão vermelho: César (28) Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, Vasco Matos, Chileno, Job (45, Balde), Fábio Marinheiro, Fábio Santos, Marocas, Telmo (73, Ragner), Dani Matos e João Rui (79, Tiago Pereira) Treinador: Ricardo António Marcador: Dani Matos (43) Cartão amarelo: Marocas (47), Vasco Matos (57), João Rui (72), Tiago Pereira (88) e Ragner (89)
Uma mão cheia de alegria Portalegrense 2 Desportivo Castelo Branco 5 siva da equipa da casa que estava bastante avançada permitindo aos avançados albicastrenses darem uso da sua velocidade. Porem, a equipa da casa adiantou-se bem cedo no marcador por Mariano, isto após dispor de duas boas oca-
siões anteriormente. Mas a equipa alvinegra conseguiu reagir ainda na primeira parte, através da velocidade de Filipe que conseguiu fazer dois golos e colocar a equipa do Desportivo na frente do marcador para o intervalo. No inicio da
2ª parte o jogo reatou-se e logo a abrir Cardoso fez o 1-3 para o Desportivo. Num lance algo caricato, o Portalegrense ainda reduziu para 2-3 por Boleta, mas Cardoso pouco tempo depois fez o 2-4. Para completar o ramalhete o 5º golo
Centro Social Padres Redentoristas promove 3º Torneio de Natação No passado dia 14 de fevereiro de 2015, realizou-se na piscina do Centro Social Padres Redentoristas o “3º Torneio de Natação”. Participaram neste evento algumas Escolas de Natação da zona centro, o “Clube de Natação” do 1º ciclo do C.S.P. Redentoristas, Escola de Atividades Aquáticas do C.S.P. Redentoristas, Academia de Judo Ginásio de Castelo Branco, Piscina Municipal de Penamacor, Piscina Municipal de Vila de Rei e a Piscina Municipal de Oleiros. Mais de 80 nadadores entre os 7 e 18 anos, não federados, mostraram os seus dotes nos estilos de crawl, costas e bruços. Os primeiros classifi-
cados foram os seguintes: nos SUB/9, venceu Filipa Oliveira (Penamacor) no estilo Crawl e Costas. Nos SUB/10, no estilo Crawl e Costas, Afonso Marujo (CSPR) conquistou o 1º lugar. Por sua vez, no estilo Costas venceu Carolina Carmo (Oleiros). Nos SUB/11, no estilo Crawl, venceu Beatriz Martins (Oleiros), no estilo Costas
Francisca Martins (CSPR) e Beatriz Catarino (Vila de Rei) no estilo Bruços. No SUB/13 venceu Rui Mendes (Vila de Rei) no estilo Crawl; no estilo Costas Francisco Carvalho (CSPR) e nos Bruços venceu Simão Brito (Vila de Rei). No SUB/15 venceu Mariana Pina (CSPR) nos 3 estilos. No SUB/17+ venceu Nuno Gonçalves
Jgs Pts 1 Águias do Moradal 13 2 Alcains 13 3 AD Estação 13 4 ARC Oleiros 13 5 Ac. Fundão 13 6 Proença-a-Nova 13 7 Vila Velha de Ródão 13 8 Belmonte 13 9 Pedrogão 13 10Atalaia do Campo 13
30 29 26 18 17 13 12 11 10 10
14ª Jornada 1/3/2015
Vila Velha de Ródão - Ac. Fundão Á.g. do Moradal - Atalaia do Campo Belmonte - Proença-a-Nova ARC Pedrogão - AD Estação Alcains - Oleiros Campeonato Nacional Seniores - Série E 2ª Jornada - 22/2/2015
1º Dezembro 2-1 Benfica CB Operário 2-0 Nogueirense Louletano 1-1 Caldas Mafra 1-0 Casa Pia Jgs Pts
Campeonato Nacional Iniciados
Neste domingo, 22 de fevereiro, realizou-se mais um jogo referente ao Campeonato Nacional de Iniciados, na casa do penúltimo classificado, o Portalegrense. Desde cedo se notou que o jogo teria golos devido á disposição defen-
Atalaia do Campo 1-1 Ac. Fundão Proença-a-Nova 0-0 Águias do Moradal ARC Oleiros 1-1 Belmonte Vila Velha de Ródão 2-0 Pedrogão AD Estação 0-2Alcains
(CSPR) no Crawl, Sara Próspero (CSPR) nas Costas e José Graça (Oleiros) nos bruços. Passou-se assim uma bela tarde desportiva, onde o Centro Social Padres Redentoristas mostrou a todos os amantes da modalidade de natação o trabalho que se vem desenvolvendo junto das crianças e dos jovens no nosso distrito. ■
albicastrense teve a autoria de Filipe que faz o seu hat-trick, o 1º da época. De destacar a boa capacidade de transição defesa-ataque dos pupilos de Horácio Santos que proporcionaram um belo espetáculo de futebol. ■
1 2 3 4 5 6 7 8
1º Dezembro Operário Casa Pia Benfica C.Branco Mafra Caldas Louletano AD Nogueirense
2 2 2 2 2 2 2 2
6 4 3 3 3 2 1 0
3ª Jornada - 1/3/2015
1º Dezembro -Operário Nogueirense - Louletano Caldas - Mafra Benfica CB - Casa Pia
Final Round Tiro com Arco – Mafra Campeonato Nacional de Sala
Campeão Nacional É (Juventude) Albicastrense Realizou-se no passado domingo, 22 de fevereiro, no Complexo Desportivo de Mafra, a Final Round de Tiro com Arco, Campeonato Nacional de Sala, época 2014-2015. Henrique Caiola Ribeiro sagrou-se campeão nacional ao derrotar na final Diogo Lopes (Clube de Tiro com Arco do Porto) por 6-2. Ainda assim, não foi fácil esta conquista por parte do Henrique que nos confessou que “comecei o torneio um pouco nervoso e a acusar a pressão de uma Final Round logo na minha primeira época de sala, e vi-me a perder por 0-4 nas duas primeiras séries da meia-final (com Pedro Costa do Arco Clube das Caldas), mas depois con-
segui controlar a situação e acabei por dar a volta ao resultado e vencer por 6-4”. Visivelmente feliz o jovem arqueiro mostrou de que fibra é feito um campeão conseguindo trazer para a Juventude Albicastrense, clube que representa, mais um título Nacional para juntar ao seu palmarés.■
· 20· Cultura
Livros & Leituras
O Caso do Funeral Fatal
A morte do abastado Richard Abernethie é um acontecimento infeliz, mas não há motivos para crer que se trate de homicídio – pelo menos até ao momento em que a irmã, Cora, é brutalmente assassinada. Só nessa altura é que alguém recorda o comentário que Cora fez a respeito da morte do irmão: «O caso foi todo muito bem abafado... Mas ele foi assassinado, não foi?» Cabe a Hercule Poirot e às suas celulazinhas cinzentas dar algum sentido a tão críptico comentário… O Caso do Funeral Fatal (After the Funeral) foi originalmente publicado em 1953 nos Estados Unidos, tendo sido editado no mesmo ano na Grã-Bertenha. O livro foi adaptado para o cinema em 1963, com o título Murder at the Gallop e teve Miss Marple (Margaret Rutherford) como protagonista não Poirot, como foi concebido originalmente por Agatha Christie.
Agatha Christie Agatha Christie nasceu Agatha May Clarissa Miller, em Torquay, na Grã-Bretanha, em 1890. Em 1971, a rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu em 12 de Janeiro de 1976. Em 2000, a 31st Bouchercon World Mystery Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios: ela foi considerada a Melhor Escritora de Livros Policiais do século XX e os livros protagonizados por Hercule Poirot a Melhor Série Policial do mesmo século.
N.º de páginas: 288 PVP: 13,50€ As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
Sugestões de Cristina Valente
Castelo Branco - Cine-Teatro Avenida Dia 27 às 21:30 - 5 euros
Cheio - de Filipa Francisco E Thorsten Gruetjen Um carrinho parceiro e cúmplice que guarda alguns objetos que se transmutam e ganham identidade própria. Um intérprete que se transforma em clown. Objetos que são manipulados e utilizados de forma absolutamente inesperada: Podem tubos transformar-se em parceiro de um pas de deux? Pode um saco de papel ter peso suficiente para ser o fio condutor de um espetáculo? Em “Cheio” tudo pode
acontecer e o público é convocado pelo intérprete a descobrir e explorar o seu processo de trabalho artístico.
O Sentimento dum Ocidental, de Cesário Verde sário Verde (25 de Setembro de 1855), um dos maiores poetas da Língua Portuguesa. O Sentimento dum Ocidental é dedicado a Guerra Junqueiro e serão interpretados as 4 partes em que se divide o poema: Avé-Marias; Noite Fechada; Ao Gás; Horas Mortas.
Castelo Branco - Sala Da Nora Dia 4 de março às 21:30 - Entrada gratuita
Memórias na Nora - Nossa Senhora De Mércules Nesta edição de Memórias na Nora, a ermida da Srª. de Mércules será o centro de todas as atenções. Numa primeira parte, será apresentada uma comunicação por. Adelaide Salvado, seguindo-se os comentários fotográficos e em ilustração. No final, a conversa abre-se a todos os presentes.
A Teoria de tudo Dia 25 às 21:30 M/12
Castelo Branco - Pastelaria Belar Dia 25 de fevereiro às 17 horas
A Alma Azul, em parceria com o Grupo de Poesia e Teatro - Mãos ao Ar, promove a Leitura de O Sentimento dum Ocidental, de Cesário Verde, no próximo dia 25 de Fevereiro, às 17 horas, na Pastelaria Belar, em Castelo Branco. Trata-se de assinalar os 160 anos do nascimento de Ce-
Cinema no Cine-Teatro Avenida
Nascido em Oxford (Reino Unido), a 8 de Janeiro de 1942, Stephen William Hawking é considerado um dos mais importantes astrofísicos de todos os tempos. Em 1963, enquanto estudante de Física na conceituada Universidade de Oxford, Stephen está decidido a encontrar uma "simples, eloquente explicação" para o Universo. Nesta época, já depois de conhecer Jane Wilde, uma jovem estudante de Artes por quem se apaixona, é-lhe diagnosticada esclerose lateral amiotrófica, uma doença incurável e degenerativa que leva à perda permanente de movimento muscular. Os médicos não lhe dão mais de dois anos de esperança de vida. Com capacidades físicas a cada dia mais limitadas, casa com Jane, com quem vem a ter três filhos. Com a ajuda dela, supera os maiores obstáculos, sem nunca perder a vontade de viver nem a sua extraordinária capacidade de se assombrar com o Universo. Depois
de três décadas de vida em comum, a relação do casal termina e cada um segue o seu caminho… Um filme dramático sobre o amor e capacidade de superação, realizado por James Marsh ("Homem no Arame") segundo um argumento de Anthony McCarten. "A Teoria de Tudo" adapta a obra biográfica "Travelling to Infinity: My Life with Stephen", onde Jane Wilde Hawking descreve os seus anos ao lado de Stephen. Com Eddie Redmayne no papel do astrofísico e Felicity Jones no de Jane, o elenco conta ainda com a participação de Tom Prior, Harry Lloyd e Emily Watson, entre outros. Vencedor de dois Globos de Ouro – Melhor Actor (Redmayne) e Melhor Banda Sonora Original (Jóhann Jóhannsson) –, o filme recebeu ainda cinco nomeações para os Óscares, entre elas para Melhor Filme, Melhor Actor e Melhor Actriz (Redmayne e Jones, respectivamente).
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C
aros Munícipes de Vila de Rei Após leitura da notícia/comunicado do PS de Vila de Rei no jornal “Comarca da Sertã”, não consigo ficar indiferente e calado pois, como diz o POVO (classe na qual me incluo): quem não se sente não é filho de boa gente, e passo a descrever os motivos da minha indignação: Como primeira nota é preciso deixar claro que o orçamento da Câmara Municipal de Vila de Rei para 2015 padece do mesmo mal que os seus antecedentes: é curto para as necessidades do Concelho. No nosso país, a esmagadora maioria das autarquias locais confrontam-se com um crónico subfinanciamento através do Orçamento de Estado. Pretende-se assim que as autarquias consigam financiar-se através de receitas próprias, ou seja, o mesmo é dizer que têm que conseguir financiamento através das receitas que cobram o que implicaria aumentar as taxas, de entre elas, por exemplo, o IMI, as tarifas e o preços, a não cedência de parte do IRS a favor das famílias e por aí fora. A nossa opção sempre se direcionou para a melhoria da Qualidade de Vida de Todos os munícipes, optando por aplicar taxas, preços, tarifas e impostos tendo em consideração a capacidade económica das famílias não querendo contribuir para a diminuição do seu rendimento disponível, o que tem como consequência a limitação ao nível do orçamento camarário. Será que o PS considera sobrecarregar os Vilarregenses com aumentos de
taxas e impostos locais se um dia for poder em Vila de Rei, ou propõe desde já esse aumento? A par do diminuto orçamento temos uma elevada consideração por Todos os Vilarregenses, como podemos comprovar. Resultado disto mesmo é o fato de apesar das dificuldades financeiras (que em alguns períodos foram elevadas, por exemplo em 2010 e 2011) nunca recorremos ao aumento de impostos, mantivemos uma taxa reduzida de IMI, sendo que 2015 será mais um ano sem qualquer aumento. Uma segunda nota para referir que, apesar de o orçamento municipal ficar aquém das necessidades do Concelho, não significa que não temos recursos para implementar todas as ações e projetos que desejaríamos. Temos uma situação financeira estabilizada, com um equilíbrio entre receitas e despe-
sas obtido em resultado de uma gestão muito rigorosa dos recursos disponíveis. Esta estabilidade permite-nos, apesar dos constrangimentos, aumentar a qualidade do serviço público prestado em todas as suas vertentes e ainda nos permitirá desenvolver um conjunto de ações e investimentos que se revelam de elevada importância para o Concelho e bem-estar da população. Caros munícipes, tentei ser um pouco pedagógico naquilo que descrevi, dado que fiquei com a sensação de que o PS de Vila de Rei ainda não sabe (espero que depois do que escrevi fique mais esclarecido) como se elabora um orçamento municipal e quais os diversos fatores que se têm que ter em consideração na elaboração do mesmo, sendo que o orçamento depende do orçamento de estado em quase 85% da sua receita.
Correio do Leitor
Sejamos credíveis Quando o PS de Vila de Rei refere no seu comunicado que “...o orçamento, é de 5,4 milhões, desses, 4 milhões são só para despesas permanentes e de recursos humanos, ficam 1,4 milhões para tudo o que anda a prometer...”, haja paciência! Será que o PS de Vila de Rei não sabe que de entre esses 4 milhões estão diversos apoios bastante importantes para bem da nossa população (que para nós são autênticas obras), como sejam os apoios na área Social, ao nível da Educação e Cultura e também da Saúde, entre outros. Só nestas áreas que foquei estão envolvidos cerca de 1 milhão de euros. Temos, felizmente, bons equipamentos e espaços públicos. Será que o PS acredita que os mesmos não têm custos de manu-
tenção? Sabem, fazer obra até é fácil. Contudo, não nos podemos esquecer de que é necessário mantê-la com qualidade e que essa qualidade que queremos manter custa dinheiro. É bom termos uma boa biblioteca, um bom complexo de piscinas, um bom ginásio, um bom núcleo de museus, possuirmos a gestão própria da água que bebemos em nossa casa (e não estarmos obrigados a cobrar taxas elevadas pelo consumo da água, como o que sucede nos outros municípios), só que tudo isto tem custos. Será intenção do PS entregar a nossa rede de abastecimento de água para a gestão das águas do Centro e sujeitar as nossas gentes no preço da referida água? Sabem que temos cerca de 300 Km de vias municipais alcatroadas e que também elas têm que ter intervenções de manutenção e que isso custa dinheiro? Tudo isto, entre muitas outras coisas que contribuem para o bem-estar da população está incluído na parcela desses 4 milhões que o PS quer fazer passar como desperdício e relevar como despesa quase inútil. Digo isto porque, da leitura do comunicado que fazem, tornou-se claro para mim que não souberam ler o orçamento nem como teriam que votar. Mas sempre teriam que argumentar qualquer coisa…. Caro PS de Vila de Rei, para se chegar ao leme ou ser uma oposição construtiva é necessário
Nota da Direção Só serão publicadas no Jornal as cartas que nos chegarem acompanhadas com a identificação dos autores, cópia do BI ou CC. Na publicação o texto pode não ir identificado, mas perante o jornal tem que o autor estar devidamente identificado. PUB
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ter a humildade de verificar aquilo que dizemos, se efetivamente dizemos a verdade ou não. Lê-se ainda no dito comunicado: “Dá-nos a ideia de que uma coisa é ser Vice-Presidente outra bem diferente é ser Presidente” e sobre isto apenas tenho a referir que as pessoas conhecem-me e sabem aquilo que fiz pelo concelho ao longo de 12 anos como Vice-Presidente. Fruto dessa experiência, quando me candidatei sabia que estava bastante preparado para assumir este cargo que muito me honra. Servir os outros é algo de muito gratificante para mim e os Vilarregenses sabem. Não vou explanar aqui o que fizemos no primeiro ano de mandato, mas posso desde já afirmar que foi um ano trabalhoso, de sementeira, cujos frutos todos os Vilarregenses poderão recolher dentro em breve. E serão, sem dúvida, os Vilarregenses que dirão se sou para eles um bom Presidente ou não. No vosso comunicado colocaram uma frase de Dalai Lama que vos retrata a vós certamente. Porquê? Porque eu sou um Social Democrata que me revejo em Francisco Sá Carneiro que afirmava “Quero um país em que os idosos tenham presente e os jovens tenham futuro”. Assim termino, desejando a TODOS um bom presente e um ótimo futuro. Ricardo Aires Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei
· 22· Lazer
Povo da Beira Diretor: João Tavares Conceição (TF1034) Coordenação: Cristina Valente (CP2370) (povodabeira@gmail.com) Redação: José Manuel R. Alves (CP8361) Patricia Calado (TP2076) Colaboradores: Paulo Jorge Marques Álvaro Baptista Ana Paula Atanásio Armando Soares Carlos Vale César Amaro Clementina Leite Cristina Granada Eduardo Bastos Fernando Jorge Filipe Antunes Guilherme Almeida João Carlos Nunes Luís Malato Mário Marinho Nuno Figuinha Patrícia André Pedro Pitté Ricardo Portugal João Teixeira Carlos Almeida Francisco Pombo Lopes Conceção gráfica: Leticia Ramos Pina (paginacaopbeira@gmail. com) Publicidade: Gustavo Teixeira (publicidadepbeira@gmail. com)
Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094
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Retificação:
CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCO - Maria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º8, 1.º andar, certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exarada a partir de folhas cento e duas do livro de notas número cento e noventa e oito-G, Florinda da Ressurreição Fontes, NIF 153 495 278 e seu marido, Joaquim Martins, NIF 153 495 260, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, onde residem, em Casas da Zebreira, na Rua da Tapada da Ribeira, n.º4, justificaram a posse do direito de propriedade, invocando a usucapião, sobre os seguintes bens: - Um - prédio rústico, composto por mato, cultivo e oliveiras, com a área de dois mil duzentos e trinta metros quadrados, sito em "Afonte” freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com ribeiro, do sul com caminho, do nascente com Manuel Mateus e do poente com Joaquim Francisco, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.333, com o valor patrimonial tributário e atribuído de catorze euros e cinco cêntimos. - Dois - prédio rústico, composto por pinhal e mato com castanheiros, com a área de oitocentos metros quadrados, sito em "Costa", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com Ventura Martins, do sul com Trindade de Jesus, do nascente com Sandra Ivo Martins e do poente com José Simão Chamiça, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.365, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trinta e quatro euros e noventa e um cêntimos. - Três - prédio rústico, composto por terra de cultivo, videiras em cordão e curral, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, sito em "Tapada da Ribeira", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte e do nascente com Américo Nunes da Silva, do sul com Ribeiro e do poente com Anunciação de Jesus e outro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.532, com o valor patrimonial tributário e atribuído de dezanove euros e sessenta e quatro cêntimos. - Quatro prédio rústico, composto por pinhal, mato, cultivo, oliveiras e videiras em cordão, com a área de nove mil e trezentos metros quadrados, sito em "Vale Cortiço", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com ribeira, do sul e do nascente com António Nabais e do poente com Manuel Joaquim, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.234, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e sessenta e seis euros e oitenta e oito cêntimos. Cinco - prédio rústico, composto por pinhal, cultivo, pastagem, oliveiras e videiras em cordão, com a área de sete mil e setenta metros quadrados, sito em "Chão das Hortas freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com Ventura Martins, do sul com ribeiro, do nascente com Firmino Barata e do poente com Manuel Gil, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.292, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e setenta e um euros e noventa e sete cêntimos. Seis - prédio rústico, composto por terra de cultivo, pastagem, oliveiras e videiras em cordão, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em "Barroca do Lameiro", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com barroco, do sul com Anunciação de Jesus, do nascente com António Fernandes e outros e do poente com Francisco Morgado, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.307, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e quatro euros e dez cêntimos. - Sete - prédio rústico, composto por pinhal, com a área de nove mil e novecentos metros quadrados, sito em "Barroca do Seixo", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte e do nascente com Manuel João e outros, do sul com José do Nascimento Vaz e do poente com João Nunes, omisso na conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de António Joaquim, sob o artigo 3.617, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e quarenta e oito euros e quarenta e seis cêntimos - Está conforme o original. - Castelo Branco vinte de Fevereiro dois mil e quinze A Notária (Assinatura ilegível)
Na notícia da última edição, da página 7, relativamente ao Aniversário do Dia dos Namorados da Sapataria Nela, por lapso, foi chamada à proprietária da sapataria, Manuela Cruz, sendo que o nome certo é Manuela Nunes. Sendo que, o nome do seu marido é Joaquim Nunes e não José Cruz como foi escrito. Por lapso, também noticiámos que a Sapataria Nela se situa no Centro Comercial Nuno Álvares, porém a loja está situada no Centro Comercial S. Tiago. Pedimos as nossas mais sinceras desculpas.
ANEDOTAS A professora pergunta aos alunos: - Se eu for à feira e comer 3 peras, 7 bananas, 15 laranjas e 1 melancia, qual será o resultado? Do fundo da sala, alguém grita: - Uma dor de barriga!
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Opinião · 23·
Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira
Dignidade
CRIVO ALENTEJANO
POR FRANCISCO POMBO LOPES
POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA
N
o final da tarde da passada Sexta-Feira, chegaram notícias de Bruxelas de um acordo de princípio para a Grécia. O documento provisório acordado será submetido à aprovação dos parceiros europeus. A imprensa grega informou que o acordo prevê uma extensão do programa de resgate em quatro meses e não inclui medidas de austeridade, comprometendo-se o Governo de Alexis Tsipras a não tomar qualquer medida unilateral como aumentar o salário mínimo. Caso seja aprovado, o Governo helénico terá que apresentar um conjunto de reformas aos seus credores. Ainda na semana passada, na noite de quarta-feira o atual presidente da Comissão Europeia e ex-presidente do Eurogrupo Jean-Claude Juncker reconheceu que “falta legitimidade democrática" à troika e que a Europa atentou “contra a dignidade” dos países que pediram resgates: “Pecá-
mos contra a dignidade dos povos, especialmente na Grécia, em Portugal e também na Irlanda. Eu era presidente do Eurogrupo e pareço estúpido em dizer isto, mas há que retirar lições da história e não repetir os erros”, disse Juncker, em declarações no Comité Económico e Social Europeu, em Bruxelas. Tal mea culpa, não pode deixar de incluir o ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso. A assunção de erros e o reconhecimento dos mesmos não é novidade no seio da troika, já antes a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde no final 2013, assumiu que o Fundo errou e que a Grécia e Portugal deveriam ter tido "mais tempo" para cumprirem programas que exigiam “demasiada consolidação orçamental, demasiado depressa”. Na campanha eleitoral do Syriza uma das bandeiras foi recuperar a dignidade da Grécia, bandeira que o ora primeiro-ministro helénico
mantém. Sabemos que as finanças públicas devem ser uma preocupação dos Estados, nomeadamente, para que as gerações futuras não sejam oneradas, mas sabemos também, da existência de soluções que permitem solucionar os problemas das finanças dos Estados sem sacrificar a dignidade dos seus Cidadãos. Não se torna compreensível a continuidade da retórica do “bom aluno” seguida pelo nosso Governo, considerando o Executivo helénico “aluno mal comportado”, quando ambos os Estados foram, reconhecidamente ofendidos na sua dignidade. Respeitar a dignidade não é sinónimo de irresponsabilidade, é antes um ato de Poder Soberano. Como referiu António Costa, num comentário às declarações do chefe do executivo comunitário: “há um problema na Europa, que não é um problema exclusivamente grego e que tem de ser resolvido de uma forma solidária".
* Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico
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Modo de preparação: Lavar as beringelas e a abobrinha, secar e cortas as pontas. Cortar em tiras finas, no sentido longitudinal. Numa frigideira com azeite fritar um pouco dos dois lados as tiras de beringela e abobrinha, temperar com sal e pimenta e reservar. Cozer as folhas de massa em água temperada com sal cerca de 10 minutos. Escorre-las e estende-las sobre um pano. Lavar a manjerona, retirar os talos. Pelar os tomates, retirar as sementes e picá-los. Picar os alhos e misturar com a manjerona, juntamente com o tomate. Cortar a mozarela em fatias finas. Com o forno pré-aquecido a 200ºc., dispor num tabuleiro uma camada de massa, uma de verduras, outra de mozarela e outra de tomate. Terminar com massa e uma camada de tomate. Polvilhar com queijo e levar ao forno cerca de 15-20 minutos.
M
exendo nos “papeis” velhos, dei por mim a reler O nº. 7 (de 2007) da Revista Alentejo Terra Mãe – por sinal, um excelente exemplo de publicação regional – um pequeno apontamento a propósito da edição do “Tratado das Alcunhas Alentejanas”,, da autoria do Professor Francisco Martins Ramos, “a meias” com Carlos Alberto da Silva, também Professor na Universidade de Évora. Apesar de ter deambulado um par de vezes pelo “Tratado”, este apontamento na Terra Mãe trouxe-me à lembrança alguns episódios que nesta matéria tive oportunidade de constatar ao longo dos anos em que vivi no Alentejo. A alcunha que mais me intrigou foi “Buraco à Zorra”, mas nunca tive do próprio explicação para a mesma. Depois julguei curiosas ou algo picantes, respectivamente, “Pão Mole”, “Paitio”, “Agaixado”, “Tim-Tim”,”Fadista”, etc. que, afinal, são apelidos. Desde logo, a confusão entre alcunha e apelido é enorme. É que, normalmente no Alentejo, uma ou outra designação são a mesma coisa, e até é mais comum definir-se como apelido o nome que é dado aos indivíduos por
alcunha. Mais do que em qualquer parte do país, estes cognomes têm expressão quase geral no sul do país. O Professor Francisco Ramos, refere este fenómeno como um modo pronto e eficaz de identificação das pessoas e, também, derivado ao aguçado sentido crítico dos alentejanos, uma vez que as alcunhas comportamentais correspondem ao maior grupo, “com cerca de 32% dos falsos nomes alentejanos”. Embora alentejano por força das circunstâncias durante doze anos, ou, se calhar, por isso mesmo, tenho também uma explicação para o facto: concordo com o “sentido crítico”, mas acrescentaria que com um modo muito próprio de encontrar defeitos no alheio (um misto de desconfiança e zombaria idiossincráticas) que terminam à porta de cada um. Posso testemunhar que a Amareleja (terra natal do Prof Martins Ramos e onde a família tem a alcunha de “Laranja”…), se não é o epicentro desta singularidade, é pelo menos o centro mais conhecido, cultor desta prática. Na verdade, é naquela localidade, como não, que o maior promotor de alcunhas tem por… alcunha, Registo Civil. Das inúmeras vezes
que passei por aquelas bandas – Mourão, Granja, Amareleja – sempre me deram conta das estórias mais bizarras sobre alcunhas e alcunhados. Achei, no entanto, imensa graça àquela que agora vos conto: É voz corrente que quem entra em Amareleja, sai com uma alcunha, por mais subtil que seja a sua passagem, por mais inócua que seja a sua presença. Por isso, todos os forasteiros que são avisados evitam dar nas vistas ou recusam a entrada na aldeia. Certo vendedor, sabendo que se entrasse na Amareleja, mais dia, menos dia, saía de lá com uma alcunha, decidiu: - A mim não me apanham lá, passo de lado e não vão ter essa oportunidade. O problema é que o assunto chegou ao conhecimento dos amaralejenses… Razão pela qual hoje, o homem, de quem não se sabe nome ou apelido, é conhecido pelo… “Passa à Roda”… Não deixaria de ser interessante que os nossos ministros colocassem a Amareleja nos seus itinerários. Estou certo de que não haveria surpresas, mas com certeza tornaria a vida política muito mais divertida e a casa de Gepeto mais próspera.
Lasanha de verduras com aroma de manjerona POR MÁRIO MARINHO - chef
Ingredientes: 10 Folhas de massa de lasanha 1 Abobrinha 2 Beringelas 3 Tomates 3 Dentes de alho 2 Embalagens de mozarela (2 bolas) 60 G.de queijo parmesão ralado 1 Molhinho de manjerona 5 C. (sopa) de azeite Sal e pimenta q.b.
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Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094