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DISTRITAL DO PSD DO PORTO REPUDIA NOMEAÇÃO DE PRESIDENTE DA APDL
A distrital do Porto do PSD repudiou os métodos de nomeação baseados em “simpatias pessoais e benefícios políticos futuros” para presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
“Como é possível escolher um alto quadro de gestão para um cargo público não pelas competências, mas sim pelas simpatias pessoais e benefícios políticos futuros”, declarou o Presidente da distrital do Porto do PSD, Sérgio Humberto, através de comunicado, dia 11.
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O social-democrata lamentou as notícias que vieram a público nos últimos dias, nomeadamente o facto dos dirigentes do PS estarem em desacordo com o Governo socialista quanto à nomeação do presidente da APDL.
“Os dirigentes do PS estão em desacordo com o Governo porque o ministro [das Infraestruturas] João Galamba nomeou um gestor contra a indicação, por exemplo, de Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da AMP [Área Metropolitana do Porto] e da Câmara Municipal de Gaia. O distrito do Porto nada ganha com esta guer- ra interna do PS”, observou.
Sérgio Humberto, também Presidente da Câmara Municipal da Trofa, no distrito do Porto, entendeu que são estas notícias que afastam os cidadãos da causa pública e dos partidos políticos, dando espaço ao aumento do populismo.
“Na verdade, não se pode aceitar que figuras políticas, tais como presidentes de câmaras municipais do distrito do Porto em reuniões internas dos seus partidos somente olhem para os seus interesses pessoais e benefícios que possam colher no futuro”, lamentou.
Infelizmente são estas notícias que afastam os cidadãos da causa pública e dos partidos políticos, dando espaço do aumento do populismo.
“Na verdade, não se pode aceitar que figuras políticas, tais como presidentes de câmaras municipais do dis- trito do Porto, em reuniões internas dos seus partidos, somente olhem para os seus interesses pessoais e benefícios que possam colher no futuro”, lamenta Sérgio Humberto.
O Presidente da distrital do PSD Porto refere ainda que a administração nomeada e todos aqueles socialistas indignados, por não lhes ter calhado o brinde, “representam unicamente a vontade de um partido político, que muito tem penalizado os portugueses e corresponde a interesses contrários à administração pública, em ordem às regras de boa governança”.
“É inegável que a ADPL é um dos poucos símbolos cujo poder de decisão se mantém a Norte e da maior importância económica para País, sendo atualmente uma das principais portas de entrada e saída de mercadorias, de incremento das exportações e do crescimento do tu- rismo da própria Península Ibérica”, assinalou.
Na opinião de Bruno Pereira, líder do PSD de Matosinhos, concelho onde está sediada a APDL, esta situação “não é caso virgem”. “As sucessivas administrações socialistas da APDL agem como se o território fosse seu e não se preocupam com o bem-estar destas populações”, entendeu o social-democrata, igualmente citado no comunicado.
No final de janeiro, o jornal “Eco” avançou que o atual presidente-executivo da Águas do Alto Minho, João Neves, ia substituir Nuno Araújo na presidência da APDL. Entretanto, o “Jornal de Notícias”, na edição de 11 de fevereiro, noticiou que “a relação do novo ministro das Infraestruturas, com a distrital do PS/Porto, liderada por Eduardo Vítor Rodrigues, começa mal devido à escolha para a presidência da APDL”.