Discipulado prático – gilberto penido bertho

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Gilberto Penido Bertho

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Uma publicação com direitos reservados à Rádio Trans Mundial Autor: Gilberto Penido Bertho Uberlândia - MG, 200 9,1a Edição

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Copyright © 2008 Rádio Trans Mundial do Brasil Impresso no Brasil / Printed in Brazil Direção Executiva Preparação de texto Capa Diagramação Revisão

José Carlos dos Santos Walkyria Freitas Calné de Oliveira Calné de Oliveira Andréa Pavel

Primeira edição, Fevereiro de 2009

Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida por qualquer meio eletrônico, mecânico, fotocópias, etc. sem a devida permissão dos editores, podendo ser usada apenas para citações breves. Publicado com a devida autorização e com todos os direitos reservados pela Rádio Trans Mundial do Brasil. Rua Épiro, 110 04635-030 São Paulo - SP Telefone: (11) 5031-3533 w ww.transm undial.com .br Uma publicação com direitos reservados à Rádio Trans Mundial Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SR Brasil) Bertho, Gilberto Penido Discipulado prático / Gilberto Penido Bertho. — 1. ed. — São Paulo : Rádio Trans Mundial, 2009. ISBN 978-85-89558-23-5 1. Conduta de vida 2. Cristianismo 3. Discipulado (Cristianismo) 4. Evangelização I. Título. 09-00772

_________________ CDD-248.4

índices para catálogo sistemático: 1. Discipulado : Vida cristã 248.4


AGRADECIMENTO A Deus, Senhor da minha vida, toda honra e glória, pela inspiração desta obra. À minha mãe, por ensinar e criar seis filhos na Pala­ vra de Deus. Somos o que somos, por causa de suas orações e exemplo de vida. Aos meus irmãos: Reinaldo, Aloísio, Reginaldo, Lea e Roberto, por estarmos na mesma jornada de fé; que Deus continue abençoando-nos. À minha esposa, Mara, um presente de Deus para minha vida. Ao meu amado filho, Jônatas, dado por Deus para ser uma bênção em nossa vida. Ao querido amigo e irmão em Cristo, Pastor Roberto Casas, um dos melhores discipuladores que co­ nheço, por ter me ajudado na parte prática deste material e por incentivar-me a escrever este livro. A irmã Andréia Kelmer, pelas sugestões, quanto ao conteúdo deste livro. Aos irm ãos Paulo H enrique, Késia, Dornelas, Adriana, Pierre, Flávia e Mariza, pela sugestão, digitação e composição deste material. As irmãs Cristina e Isabel, pela contribuição na cor­ reção do texto. E-mail: gílberto@transmundial. com. br



SUMÁRIO

Apresentação, 11 CAPÍTULO 1 - Introdução, 13 1 . Propósitos do Discipulado, 15 1.1 Propósito geral, 16 1.2 Propósitos específicos, 16 1.3 Propósitos pessoais, 16 2 . Visão Geral do Discipulado, 17 2.1. Relações na Igreja, 17 2.2 A prioridade do discipulador é fazer dis­ cípulos, 18 2.3 Cada crente tem seu ministério, 18 2.4 Estratégia do discipulado, 19 2.5 Nas palavras de Jesus, o discipulado pos­ sui três fases, 19 2.6 Discipulado Bíblico é Multiplicador, 20 2.7 Algumas razões para discipular, 20 3. Bases Bíblicas, 21 3.1 O discipulado foi ordenado por Jesus (Mateus 28.19 e 20), 21 3.2 O ministério de discipulado é permanen­ te, 22 3.3 Os apóstolos praticavam o discipulado multiplicador, 22 3.4 A multiplicação na Igreja Primitiva, 23


CAPÍTULO 2 - Etapas do Discipulado, 25 Discipulado passo a passo, 27 1. Pré-Evangelismo, 28 1.1 Como surgem os impedimentos, 28 1.2 Grupo de Comunhão, 29 Minha área de maior influência, 30 Mensagem, música, aproximando, 31 Dinâmicas, 31 1.3 Novas amizades, 34 A parábola do Semeador, 35 Avaliando nossos amigos, 37 1.4 Visitas à Igreja, 38 1.4.1 - As pessoas vão aonde são convida­ das e ficam onde são bem tratadas, 38 1.4.2 - Orientação para os introdutores e re­ cepcionistas, 39 2. Evangelismo, nas casas, pessoal, em lições, 40 Evangelismo, 41 2.1 Evangelismo pessoal, 41 2.1.1 Um guia para a introdução do evangelho, 41 2.1.2 Compartilhando seu Testemunho, 42 2.1.2.1 O valor do seu Testemunho, 43 2.1.2.2 Como compartilhar o testemunho pes­ soal, 43 Perguntas para responder, 44 Tempo gasto no testemunho pessoal, 46 2.1.3 O Plano de Salvação, 47 Perguntas, 50 Vamos orar, 54 2.2 Evangelismo em lições, 56 1. Primeira reunião, 56 2. Sétima reunião, 58 3. Oitava reunião, 58


3. Pós-Evangelismo, 59 Orientação para a integração, 60 Apresentação de novos irmãos, 63 3.1 Certeza da vida eterna, 64 3.2 Batismos, 64 3.2.1 - O Batismo bíblico, 64 3.2.2 - Por que ser batizado?, 65 3.2.3 - Quando se batizar?, 66 3.3 Visitas de restauração, 66 3.4 Discípulo multiplicador, 67 3.4.1 - Como formar outros discipuladores,67 3.4.2 Como iniciar o processo?, 68 Funcionamento das Classes do Discipulado, 70 Formulários e Planilhas, 73 Ficha de Pré-Evangelismo, 75 Testemunho Pessoal, 76 Avaliação das Atividades, 77 e 78 Plano Semanal, 79 Compromisso de Oração, 80 Pedidos de Oração, 81 Página de Oração, 82 Cartão de Visitantes, 83 Cartas, 84 Material Didático, 92 Bibliografia, 93



APRESENTAÇÃO Nos últimos dias de treinamento de seus seguido­ res, Jesus deu ênfase à importância de se fazer discí­ pulos. Hoje, temos o privilégio de fazer o mesmo. Veem então as perguntas: Por onde devo começar? Quanto tempo devo treinar? O que devo ensinar? A maioria dos membros de nossas igrejas não faz discípulos porque não sabe como. O nosso objetivo é alcançar os que não têm muito tempo para serem treinados, mas desejam colaborar com o crescimento da Igreja. O discipulado é um do melhores meios para se alcançar uma pessoa para Jesus, pois ele, mais que evangelizar, tem por finalidade conduzir o indi­ víduo desde sua conversão, passando por sua com­ pleta integração na igreja e maturidade quando estará frutificando. Em nossos dias, as pessoas, por decorrência das exigências cada vez maiores que lhes são impostas diariamente em seus locais de trabalho, não encon­ tram tempo para o lazer, ficando cada vez mais dis­ tantes de seus familiares e amigos. Ciente desta realidade, a igreja deve oferecer-lhes um ambiente agradável, que demonstre amor, solidariedade e conforto. Os membros da igreja devem mostrar aos visitantes a diferença que existe naqueles que têm Cristo como Senhor de suas vidas.


Mas como receber um visitante, se muitas ve­ zes não sabemos nem mesmo o que dizer a eles? Mais que uma alma a ser salva, as pessoas que nos visitam carecem de cuidados especiais. O discipulado possibilita o crente à apresentação do plano de salvação, o oferecimento de estudos bí­ blicos de edificação e encaminhamento dos novos conversos a participar integralmente da obra reden­ tora de Cristo, pois além de levá-los a um novo redireciomaneto espiritual, tornará cada um deles um verdadeiro discipulador. A nossa responsabilidade é levar o evangelho a todas as pessoas que perecem sem Cristo em nos­ so bairro, em nossa vizinhança e até mesmo den­ tro de nossas casas, lembrando das nações, paí­ ses e continentes.


INTRODUÇÃO



1. Propósitos do discipulado 0 que é o Discipulado? 0 que é um discípulo?

Aprendiz que segue o Mestre.

"Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disselhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu." Mateus 9.9

É o ministério que ensina o crente a orar e a torná-lo um cristão maduro na fé.

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo." Efésios 4.11 e 12.

d iscípulo? É um a o pção para o crente ser um discípulo?

Não, entretanto todos devem ser ensinados a caminhar de maneira frutífera como Jesus Cristo.

‘Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor; e será grande a paz de teus filhos.' Isaias 54.13

Todo cristão comprometido com Jesus Cristo e sua igreja.

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, afim de proclamar-des as virtudes daquele que vos chamou das trevas, para a sua maravilhosa luz;" 1 Pedro 2.9


1.1 Propósito Gera! Ef 4.12..."Tendo em vista o aperfeiçoamento (treinamento) dos santos (crentes)''. "Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo" (BLH). Este programa tem como finalidade treinar toda a igreja no discipulado, visando a um maior comprometi­ mento com a Evangelização e Integração do novo convertido. Em conseqüência, haverá um crescimento quantitativo, qualitativo, sadio e equilibrado.

1.2 Propósitos Específicos -Treinar - Treinar - Treinar - Treinar

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pré-evangelismo; evangelismo; pós-evangelismo; discipulado.

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1.3 Propósitos Pessoais - Ser bem treinado; - Saber como discipular; - Treinar outros crentes; - Conquistar a amizade das pessoas; - Ganhar almas para Cristo; - Ser conselheiro de novos decididos;


- Ter um núcleo de estudo bíblico; - Fazer novos discípulos.

2 . Visão Geral do Discipulado 2.1. Relações na igreja Precisamos aprender a arte de viver na graça e criarmos um ambiente onde as pessoas sintam-se aceitas e amadas. (Atos 2.41-47) O discipulador deve procurar não apenas fazer e s tu d o s b íb lic o s , mas deve d e s e n v o lv e r o c o m p a n h e iris m o e o cu id a d o para com o discipulando, principalmente, apresentando-o às pessoas da igreja. Essa amizade fortalece o novo convertido e o desafia ao exercício do amor e do exemplo pessoal.


2.2 A prioridade do discipulador é fazer discípulos 'Jesus ordenou que seus apóstolos fizessem dis­ cípulos e lhes ensinassem a guardar todas as coi­ sas que ele tinha mandado" (Mateus 28.19). Jesus queria que os apóstolos fizessem discí­ pulos à semelhança do que fizera com eles. Ele dera o exemplo; agora os discípulos deveriam imitálo. Ele ensinou-lhes sobre o perdão, oração, renún­ cia, amor, reino de Deus, vida eterna, missões e outros ensinamentos da fé cristã. Jesus investiu e deu a vida por eles.

2.3 Cada crente tem seu ministério no corpo de Cristo

Discipulado

Prático

"Tendo em vista o aperfeiçoamento dos san­ tos para o desenvolvimento do seu ministé­ rio " (Efésios 4.12). Nossa função no corpo de Cristo é capacitar os novos crentes para fazer a obra de Deus, que nos tem concedido, diariamente, oportunidade de tes­ temunhar a nossa fé. Precisamos ser audaciosos no falar, tendo a certeza de que o Espírito Santo nos usará para transmitir a Palavra de Deus. Não podemos nos acovardar. Temos que nos tornar tes­ temunhas vivas do evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer (Ro­ manos 1.16).


2.4 Estratégia do discipulado é: - Individual "Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta /saias e perguntou: Compreendes o que vens len­ d o?" (Atos 8.30).

- Em duplas Designou o Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir" (Lucas 10.1). "...

- Constantemente "E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo" (Atos 5.42).

2.5 Nas palavras de Jesus, o discipulado possui três fases: "Portanto indo, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a ob­ servar todas as coisas que eu vos tenho man­ dado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mateus 28.19 e 20).


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2.6 Discipulado Bíblico é Multiplicador "E o que de m im ouviste, ensma-o a homens fiéis que sejam idôneos para também ensina­ rem os outros." (2 Timóteo 2.2). “De sorte que crescia a Palavra de Deus... e se multiplicava rapidamente o número dos dis­ cípulos, e grande parte dos sacerdotes obe­ decia à fé " (Atos 6.7).

2.7 Algumas razões para discipular: • Apenas 1% da população cabe nos templos; • Passamos apenas cinco dias por ano nos Tem­ plos;


• 75% das pessoas nunca entraram nos te m ­ plos; • 95% dos recursos financeiros são gastos com programas; • Apenas 5% das arrecadações são gastos com discipulado; • A igreja morre no domingo à noite e ressuscita no domingo seguinte, pela manhã; • 15% da igreja trabalha e 85% da igreja não traba­ lha, apenas consome, O mundo está dividido em três classes: 1. Os que fazem as coisas acontecerem; 2. Os que observam as coisas acontecerem; 3. Os que não sabem o que está acontecendo. Há dois grupos de pessoas: 1. As que criam problemas; 2. As que solucionam problemas.

3. Bases Bíblicas 3.1 O discipulado foi ordenado por Jesus (Mateus 28.19 e 20) A ordem de Jesus aos seus discípulos apresen­ ta a única estratégia para crescimento da igreja em todos os tempos.


Método natural. "Indo", está expressando uma ação contínua. Por onde quer que os discípulos passassem, deveriam fazer novos discípulos, Método para alcançar o mundo. Jesus ordenou fazer discípulos de todas as nações. O mundo está na pespectiva de Deus. Método completo. Os novos discípulos devem ser batizados e ensinados a fazer novos discípulos.

3.2 O ministério de discipulado é permanente "E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Je­ sus, o Cristo"(Atos 5.42).

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Diariamente. “Todos os dias" Não se limitavam à ocasiões pré-estabelecidas, como: 4a feira, domin­ go, série de conferências, cruzadas, congressos, etc. Em todo lugar. “No templo e de casa em casa". Onde houvesse oportunidade, lá estava um crente evangelizando e discipulando uma pessoa, Continuamente. "Não cessavam". Contínua e permanentemente evangelizavam e discipulavam. O discipulado era a prioridade da igreja primitiva.

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3.3 Os apóstolos praticavam o discipulado multiplicador Os apóstolos discipularam a Barnabé (Atos 4.36 e 37). Barnabé discipulou Paulo (Atos 9.26-29; 11.25-28).


Paulo discipulou Timóteo (2 Timóteo 2.2). Timóteo discipulou homens fiéis (2 Timóteo 2.2). Homens fiéis discipularam outros (2 Timóteo 2.2).

Hoje estamos sendo discipu/ados para continuar a discipular outros?

3.4 A multiplicação na Igreja Primitiva Marcos 1.14...................... Jesus iniciou sozinho Mateus 10. 1............................Jesus ganhou 12 Lucas 10,1................................................ Eram 70 Atos 1.15..................................................Eram 120 Atos 2. 41........................................... Quase 3.000 Atos 4.4.............................................. Quase 5.000 Atos 5.28........................... Alcançaram Jerusalém Atos 8.5................................. Alcançaram Samaria Atos 9.3................... Alcançaram Judéia e Galiléia Atos 9.35......................Alcançaram Lida e Sarona Atos 9.42.................................... Alcançaram Jope Atos 11.12.......................... Alcançaram Antioquia Atos 14.1................................. Alcançaram Icônio Atos 19.10.....................Todas as pessoas da Ásia Atos 21.20............................... Milhares de judeus



ETAPAS DO DISCIPULADO



Discipulado Prático Passo-a-Passo Reduzir os im pedim entos Ganhar a am izade Ensinar os fatos básicos

Pré-Evangelismo

do Evangelho Encontro c om a família

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Visitar a Igreja

Evangelismo Família Interesses Levantam ento Espiritual

Se você morresse hoje, você tem certeza que iria para o céu

i Não | S u po nh a q u e v o c ê e stive ss e d ia nte d e D e u s ne ste m o m e n to e Eie lhe perg u ntasse: Po r q u e E u d e ve ria deixá-lo entrar no M e u c é u , o q u e v o c ê diria?

Como era a minha vida antes de receber a Jesus. Com o eu percebi que precisava aceitar a Cristo.

(^ T E S T E M U N H O P E S S C M L^ )

Onde e como eu aceitei Cristo. Como é a minha vida desde que aceitei Cristo.

1 João 5. )1 -13; João 17.3 João 14 1-3 Romanos 3.23

Romanos 5.8 ou João 3.16 Romanos 10.9-10 Romanos 10.13 Você Qostana de receber a Jesus Cristo, neste momento como seu único Senhor, Salvador

e Mediador da suavida? Oração Você crê que Jesus ouviu sua oraçáo? Onde estâ Jesus agora? Marcos 16.16

Integração

Pós-Evangelismo

Batismo Discipulado multiplicador

Etapas do Discipulado

Romanos 6.23 Lucas 16 19-31

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1. Pré-Evangelismo

Há muitas pessoas que têm impedimento para compreender o evangelho. O pré-evangelismo vem para suprir esta deficiência no evangelismo. Por­ tanto, pré-evangelismo é o ministério de reduzir os impedimentos, a fim de que a pessoa com­ preenda o evangelho e receba Jesus como o seu Senhor e Salvador.

oo) Discipulado

Prático

1.1 Como surgem os impedimentos • Mau testemunho; • Falta de interesse; • Falta de preparo; • Falta de conhecimento da Bíblia; • Falta de cooperação; • Muitas pessoas foram criadas em outras religi­ ões, das quais a família faz parte. Por não entende­ rem o evangelho, pensam que queremos que mu­ dem de religião. Isso faz com que se afastem. • Outro fato que afasta as pessoas de Cristo e da Igreja são as brigas e discussões nas assembléias. Esta


situação afasta até crentes antigos. "As contendas de palavras para nada aprovei­ tam, só pervertem os ouvin­ tes" (2 Timóteo 2. 14). • Uma apresentação preci­ pitada do evangelho, pode afastar mais as pessoas 7 I \ e fechar as portas para oportunidades futuras. Apressar-se para ganhar uma pessoa pode resultar em uma decisão super­ ficial. Esta é a razão por que há muitas manifesta­ ções sem resultado duradouro.

Dois m eios para reduzir os im pedim entos Ganhar a amizade das pessoas. Ensinar os fatos básicos do evangelho.

1.2 Grupo de Comunhão A maioria das pessoas que se convertem são m em bros de nossas fam ílias ou são n o s - ^ . sos amigos. Pesquisas reve­ lam que 86% a 96% das con-

Pré-Evangelismo

Importante: O discipulador transforma seus con­ tatos pessoais em oportunidades para fazer novas amizades e reduzir os impedimentos à compreen­ são do evangelho.


versões entre irmãos citam amizades ou paren­ tes como a maior influência. Portanto, devemos concentrar esforços nos nossos familiares, cole­ gas de escola, de trabalho, do bairro e nos visi­ tantes.

MINHA AREA DE MAIOR INFLUÊNCIA V IZ IN H O S

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CONHECIDOS _/ ,

"volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como foi bom para você" M c 5.19

Diante desta realidade, é de vital importância que nos aproximemos a fim de ganhá-los para Cristo. Para tanto, podemos realizar encontros semanais, com a finalidade de fortalecer a comunhão entre os irmãos. Estes encontros não devem ter um ca­ ráter muito formal, nos moldes de um culto, reali­ zado na igreja. Antes, deve tratar-se de uma reu­ nião alegre, descontraída, onde todos possam par­ ticipar livremente.


A Mensagem Cada encontro deverá tratar de um tema apro­ priado para o grupo, com mensagens rápidas e cri­ ativas. A reflexão bíblica deve ser participativa e não ultrapassar mais que 25 minutos, pois uma me­ ditação muito extensa torna-se cansativa, distrain­ do a atenção dos ouvintes.

As Músicas As m úsicas cantadas ta m b é m devem ser contextualizadas com o tema, tendo um caráter es­ piritual e alegre. É importante que haja alguém para tocar violão, teclado, ou algum outro instrumento musical acessível. Os participantes devem dispor das letras das músicas para poder acompanhar, afinal haverá pessoas que ainda não são crentes.

Aproximando os participantes As crianças devem participar ativam ente des­ te encontro. No início das reuniões poderá ha­ ver alguma pessoa que esteja envergonhada ou até m esm o sentindo-se deslocada. É im portan­ te portanto, a realização de um m om ento inicial de entrosam ento dos participantes, com dinâ­ micas ou atividades para "quebrar o gelo", a fim de deixar as pessoas mais confortáveis e envol­ vidas.


DINÂMICAS Quebra-Gelo Faça apenas uma pergunta por encon­ tro, a cada partici­ pante e a reflexão ba se a n d o -se na pergunta. Lembrese: a pessoa, quan­ do responder à per­ gunta estará contan­ do, nas entrelinhas, como é que está a sua situação atual.

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a) Que bicho você se sentiu esta semana? b) Que fruta você se sentiu esta semana? c) Se pudesse trocar de vida com alguém, troca­ ria? Com quem? d) Qual seu filme ou livro favorito? Por quê? e) Se você soubesse que tem uma semana de vida, o que faria? f) O que te deixa mais irritado, e o que te deixa mais feliz? g) O que você entende por amor? Você ama alguém? h) Se você pudesse ter dois desejos realizados, quais seriam? i) Encontre o objeto escondido: Esconda na casa um objeto, como uma caixa de bombom, por exempio. A pessoa que o encontrar pode dividir a sur­ presa com todos os participantes.


a) Apresente seu vizinho Forme duplas de pessoas que, preferencialm ente, não se conheçam. Os dois terão dois m inutos para trocar informações sobre suas vidas, tais com o nome, idade, gostos, sonhos, profissão etc. Após os dois mi­ nutos, todos se reúnem: e um apresenta o outro di­ zendo: este é o Marcos, ele tem vinte anos...

b) Junte as palavras Distribua papéis com palavras pela metade. Por exemplo, "Bíblia". Distribua dois papéis, um com a sílaba " B r e outro com a sílaba "b lia " Cada um deve procurar a pessoa que está com a outra me­ tade da sua palavra. Após juntarem-na, devem fa­ lar para o grupo o que ela significa para eles.

c) Caixinhas de perguntas para conhecimento mútuo: Coloque em uma caixinha perguntas para serem respondidas pelos participantes do grupo. Cada pessoa retirará uma pergunta e a responderá. Devese tomar cuidado para não fazer perguntas indis­ cretas ou ofensivas.


Perguntas sugeridas 1. Qual seu maior sonho? 2. O que você mais gosta na sua personalidade? 3. Dê seu testemunho de conversão. 4. Qual filme, livro ou música marcou a sua vida? 5. Uma lembrança triste que você gostaria de es­ quecer. 6. Uma notícia que você gostaria de comunicar. 7. Uma notícia que você nunca gostaria de comunicar.

d) Recados do coração: Os componentes do grupo devem enviar reca­ dos anônimos e por escrito para duas pessoas, elo­ giando-as, pedindo perdão ou dizendo o que ad­

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Prático

mira nelas. Um cesto deve ser colocado no centro da sala para que cada um, assim que terminar de escrever seu recado, deposite-o ali até que todos tenham terminado também. Nos recados devem ser escritos de forma visí­ vel, os nomes das pessoas para quem se está envi­ ando a mensagem. Em seguida, cada pessoa pega o recado que está com o seu nome. Cada partici­ pante deverá adivinhar quem lhe mandou o recado.

1.3 Novas Amizades A atividade principal do discipulador é fazer no­ vas am izades, p o rq u e esta é a chave do evangelismo eficaz.


Jesus fez novas amizades. Em Mateus 11.19 "Veio o Fi­ lho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um hom em com ilão e beberrão, amigo de cobra­ dores de impostos e pecado­ res. M as a sabed oria é justificada por suas ações .", Ele é cha m ad o de a m ig o de publicanos e pecadores. A igreja primitiva deu im­ portância às novas amizades. Em Atos 2.47 "Lou­ vando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo, Enquanto isso, acrescentava-lhes o Se­ nhor, dia a dia, os que iam sendo salvos". A Bíblia diz que a igreja ganhou a amizade de todo o povo. Os crentes aprenderam a conviver em amor. Abriam suas casas e comiam juntos, estudavam juntos e oravam juntos, Esta convivência ganhou a amizade dos familiares, conhecidos e vizinhos, e logo eles estavam aceitando a Cristo,

A Parábola do Semeador Mt. 13.1 a 23 "Tendo Jesus saído de casa, naquele dia, estava assentado junto ao mar; e ajuntou-se muita gente só pé de/e, de sorte que, entrando num barco, se


assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E falou-lhe de muitas coisas po r parábolas, di­ zendo: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeramna; e outra parte caiu em pedregais, onde não ha­ via terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; mas, vindo o sol, queimou-se, e se­ cou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cres­ ceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe

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Discipulado

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Por que lhes falas p o r parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo p o r parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem com­ preendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecha­ ram seus olhos; para que não vejam com os olhos,


e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure. Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos profe­ tas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram. Escutai vós, pois, a parábola do semeador. Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a en­ tendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi se­ meado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho. 0 que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pou­ ca duração; e, chegada a angústia e a persegui­ ção, po r causa da palavra, logo se ofende; e o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a pala­ vra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera; mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

Avaliando os nossos amigos Os amigos que estão à beira do caminho", cora­ ções superficiais; Os amigos "pedregosos", corações duros; Os amigos "espinheiros", corações distraídos; Os amigos "terra boa", corações receptivos.


A nossa tarefa é preparar a terra, à semelhança do agricultor. Claro que a cada tipo de solo, ele dedica um tem po específico. A amizade ainda é a melhor chave para Deus abrir corações, pois só um amigo pode entrar no coração do outro para tirar as pedras e espinhos, ou seja, mágoas, tristezas, ingratidões e incompreensões.

1.4 Visitas à Igreja

1.4.1 - As pessoas vão aonde são convidadas e ficam onde sio bem tratadas. Pesquisas revelam como perdemos membros em nossas igrejas 1% por morte; 3% por mudança de endereço; 6% por outras amizades; 10% por morarem perto de outras igrejas; 15% por não terem seus problemas resolvidos; 65% por serem mal atendidos. Cada pessoa insatisfeita propaga para mais 50 pessoas. Caso seja bem tratada, ela propaga para mais 10 pessoas. Portanto, a primeira visita preci­ sa ser uma experiência agradável e para tanto pre­ cisamos tom ar algumas providências.


1.4.2 - Orientação para os introdutores e recepcionistas Os recepcionistas receberão o convidado com en­ tusiasmo e interesse para que sinta-se à vontade; Os recepcionistas não devem ficar conversan­ do durante o cuíto com outros membros da igreja, para não distrair a atenção das pessoas que esti­ verem em culto; Regra dos três minutos: Cumprimentar o visi­ tante após o culto, convidando-o a participar das atividades regulares da igreja e dos grupos de co­ munhão. Anotar o nome do convidado e o endereço. A igreja oferecerá estudos bíblicos, enviará cartas e convites para os eventos especiais. Importante. O convidado passa a ser um crente em potencial da igreja.


EVANG ELISM O

NAS CASAS -‘ ‘sÊm

>PESSOAL EM LIÇÕES


2. EVANGELISMO Quase todos os brasi­ leiros creem em Deus e gostam de Jesus. Todos sabem que Jesus é cha­ mado Salvador, mas não sabem como ser salvos. As pessoas apresentam dificuldades em entender a diferença entre religião e salvação. É claro que isto varia de pessoa para pessoa. As pessoas reli­ giosas demoram mais a entender o evangelho.

2.1 EVANGELISMO PESSOAL Este método deve ser utilizado quando não for possível realizar os estudos bíblicos e for a única oportunidade para compartilhar o evangelho, ou quando você estiver terminado os estudos "Boas Novas", antes da 7a lição.(ver a pág. 58)

O guia do discípulo é a sigla FIEL: (Você precisa decorar esta parte): a) FAMÍLIA - Para iniciar uma conversa, um bom assunto é a família, visto que falar sobre este as­ sunto agrada à maioria das pessoas.

Evangelismo

2.1.1. Um guia para a introdução do evangelho


b) INTERESSES - Neste ponto, deve-se procurar saber onde a pessoa trabalha, que tipo de ativida­ des ela gosta de fazer etc. c) EXPERIÊNCIA RELIGIOSA - O objetivo aqui é saber se a pessoa freqüenta alguma igreja. d) LEVANTAMENTO ESPIRITUAL - Neste ponto, você fará as seguintes perguntas: "Se você mor­ resse hoje, você tem certeza de que iria para o céu?" (Memorize esta pergunta) Se ela responder que tem certeza, você fará a seguinte pergunta: "Suponha que você estivesse diante de Deus, neste momento, e ele perguntas­ se: por que deveria deixá-lo entrar no meu céu? O que você diria?" (Memorize esta pergunta) Se ele responder errado, continuar com o teste­ munho pessoal e com o evangelismo.

2.1.2 Compartilhando seu Testemunho Depois de fazer as pergun­ tas acima, o discipulador de­ verá ter o seu testemunho na ponta da língua para transmitir à pessoa. O propósito do testemunho compartilhar a sua experiência pessoal de conversão.


Davi, " Todos vocês que temem a Deus, venham e escutem, e eu contarei o que ele tem feito p o r m im " (Salmos 66.16). A mulher Samaritana, " Muitos samaritanos da­ quela cidade creram em Jesus porque a m ulher tinha dito...” (João 4.39). Pedro e João, " Pois não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido" (Atos 4.20). Jesus, "...Nós falamos daquilo que sabemos e con­ tamos o que temos visto, mas vocês não querem aceitar a nossa mensagem (João 3.11). Paulo, em Atos 22,1-16 e 26.9-23. 0 apóstolo Pau­ lo conta a história de sua vida, registrando o que aconteceu com ele, antes, durante e depois de aceitar Cristo.

2.1.2.1 O valor do seu Testemunho • • • • •

É único; E pessoal; As pessoas gostam de ouvir histórias; As pessoas relacionam sua história e a delas; E a forma mais efetiva de alcançar pessoas (1 Pedro 3.15 b).

2.1.2.2 Como compartilhar o testemunho pessoal a) Seja breve (no máximo dois ou três minutos). Lembre-se de que o propósito do seu testemunho é ajudar pessoas perdidas a entenderem como você encontrou Cristo. b) Não pregue um sermão. O plano de salvação será compartilhado mais tarde.


c) Não use termos vazios, como por exemplo: "Eu assisti a uma campanha na igreja e fui à frente"; um incrédulo não entende o que quer dizer. Diga: ''Numa noite, eu recebi Cristo em meu coração" ou "Eu aceitei Cristo como o meu único Senhor, Salvador e Mediador." • Gaste mais tempo na parte D do seu testemunho. • Não exagere contando pecados cometidos an­ tes da conversão. • Não faça comentários negativos sobre outras religiões. • Não faça comentários negativos sobre imagens. • Use pronomes EU, MEU, ME. É seu testemunho, • Seja positivo e agradável. • Seja você mesmo. Seja natural. d) É bom que o testemunho seja escrito para que haja fixação. Prepare-se bem. e) O testemunho precisa ser concluído com as se­ guintes frases: Agora eu tenho certeza da vida eterna.

Discipulado

Prático

Deixe-me explicar, pela Bíblia, como você pode ter certeza da vida eterna.

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Para escrever seu testemunho, as seguintes perguntas devem ser respondidas: A) Como era minha vida antes de receber Jesus? (Falar sobre religião, atitudes, estilo de vida e pecados).


B) Como eu percebi que precisava aceitar Cris­ to? (O que levou você a se converter? Quais as dores, problemas, que fizeram com que você per­ cebesse que precisava mudar? Como você buscou a Deus?) C) Onde e como eu aceitei Cristo? (O que você fez de modo específico? Onde aconteceu? Como foi?) D) Como é minha vida desde que aceitei Cristo? (Quais os benefícios? Os problemas foram resolvi­ dos? Como ísso melhorou seu relacionamento?) Conclusão: Termine o seu testemunho dizendo: Agora eu tenho certeza da vida eterna. Deixeme explicar, pela Bíblia, como você também pode ter certeza da vida eterna. (Memorize esta frase)


Tempo gasto no testemunho pessoal.


2.1.3 O Plano de Salvação Como ter a vida eterna Ao apresentar o plano de salvação para a pes­ soa que você está evangelizando, é necessário explicar bem os versos, a fim de que não haja ne­ nhuma dúvida. Para auxiliá-lo na exposição dos versículos, apresentarem os o Propósito (P), a Ex­

plicação (E) e a Aplicação (A) de cada um. Além disso, propom os algum as perguntas a mais, que podem ser feitas para levar a pessoa evangelizada a uma m aior reflexão sobre os textos bíblicos.

Lembre-se: O Espírito Santo está usando suas palavras. 1 João 5.11-13 “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creais no nome do filho de Deus". P: Deus o ama e quer lhe dar a certeza da vida eterna. Vida eterna são duas coisas: E: 1) Vida eterna é conhecer Jesus Cristo e te r sua paz no coração agora mesm o.

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João 17.3 "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo,

aquele que tu enviaste". Perguntas que ainda podem ser feitas sobre o texto: 0 que é vida eterna? (Conhecer a Jesus) Viver com Jesus Cristo no céu, por toda a eter­ nidade, depois que você morrer. João 14.1-3 "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há m ui­ tas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também". Perguntas que ainda podem ser feitas sobre o texto: Em quem eu devo crer? (Em Deus e em Jesus) 0 que Jesus prometeu preparar? (Um lugar para nós) Onde Jesus quer que nós estejamos? (Onde ele está) o '2

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A: De acordo com a Bíblia, hoje, você pode ter certeza da vida eterna,

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Perguntas que ainda podem ser feitas sobre o texto: 0 que Deus nos deu? (a vida eterna) Quem dá a vida eterna? (Deus) Quem é o Filho de Deus? (Jesus)


0 V. 11 o verbo tem está no passado presente ou futuro? (presente) Então, quando é que você a recebe? (agora) O que você receberá se tiver o Filho de Deus? (a vida eterna)

Romanos 3.23

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" P: Mostrar-lhe que som os pecadores. E: Pecado é desobedecer a Deus. Ira, inveja, mentira, orgulho, etc. A: Você já com eteu algum pecado em sua vida? Perguntas que ainda podem ser feitas sobre o texto: Quais foram as pessoas que pecaram? (todos) Você faz parte de todos? (sim) Então você é um pecador? (sim) O que é que afasta uma pessoa de Deus? (o pecado) De quem o pecado nos afasta? (de Deus)

Romanos 6.23

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor". P: iodos m erecem os a m orte e o inferno por cau­ sa dos nossos pecados. M orte significa separa­ ção de Deus, de duas maneiras.


E: a) M orte é estar separado de Deus agora, nesta vida. Uma vida sem alegria, sem paz e sem certeza da vida eterna. b) M orte é a separação de Deus por toda a eter­ nidade, no inferno. A: De acordo com a Bíblia, nós m erecem os a m or­ te por causa do pecado em nossa vida.

Perguntas que ainda podem ser feitas sobre o texto: 0 que é salário? (algo que recebemos) E o que você têm a receber pelos pecados que praticou? (a morte) Lucas 16.19 a 31 Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de Unho finíssimo, e todos os dias se

regalava esplendidamente. Ao seu portão fora deitado um mendigo, cha­ mado Lázaro, todo coberto de úlceras; o qual desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. Veio a m orrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e fo> sepultado. No inferno, ergueu os olhos, estando em tor­ mentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericór­ dia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe


na água a ponta do dedo e me refresque a lín­ gua, porque estou atormentado nesta chams. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado. E além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles tam­ bém para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Respondeu ele: Não! p a i Abraão; mas, se al­ guém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ain­ da que ressuscite alguém dentre os mortos. Perguntas que ainda podem ser feitas sobre o texto: - Exem plo de duas pessoas que viveram esta vida. - Pata onde foram o rico e o pobre após m orre­ rem? (inferno/céu) - Quais pedidos o rico fez a Abraão (Deus)? (v. 24)


- 0 que Abraão (Deus) respondeu? (v. 25 e 26) - Existe algum a fo rm a de ser salvo após a m or­ te? (não) - O que acontece com uma pessoa após a sua morte? (vai para o céu ou inferno) - Você já esteve em algum perigo de vida? (sim) - Imagine se você tivesse m orrido! Onde você estaria? (no inferno) - Quais pedidos você faria a Deus? (tem miseri­ córdia de mim ; Rogo-te... que o mandes à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testem unho, a fim de que não venham eles tam bém para este lugar de torm ento) - Ele poderia atendê-lo? (não) - Esta oração é para ser feita onde e quando? (aqui e agora) - Graças a Deus você não m orreu!

Romanos 5.8 "Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo

morreu por nós". P: M ostrar-nos que o Senhor Jesus é o nosso único Senhor, Salvador e Mediador. E: M uitos tentam chegar a Deus por m eio de cultos, missas, boas obras...Esses esforços não têm nenhum poder para elim inar os nossos peca­ dos. Cristo foi o único que morreu na cruz por cau­ sa de nossos pecados.

A: Você crê que Jesus é o único Senhor, Salva­ dor e Mediador?


Importante: Peça para a pessoa ler o texto na 1a pessoa do singular. Perguntas que ainda podem ser feitas: Deus ama você? (sim) O que o verso diz que Deus nos m ostrou? (seu amor) Em que situação nos encontrávam os quando Cris­ to morreu por nós? (pecadores)

Romanos 10.9 e 10

"Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação". P: Para receber Jesus, você precisa arrependerse, confessar seus pecados e crer apenas nele como seu único Senhor, Salvador e Mediador. E: Você precisa arrepender-se dos seus peca­ dos e receber Cristo com o seu único Senhor, Sal­ vador e Mediador. A: Você está pronto para deixar de confiar em outras coisas e entregar sua vida a Cristo, agora? importante: Peça para a pessoa ler este texto na 1a pessoa do singular.

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Perguntas que ainda podem ser feitas sobre o texto: 0 que você deve declarar com os seus lábios? que Jesus é o Senhor) Em quem você deve crer, de todo o coração? (em Deus) O que você receberá se confessar a Jesus com o seu Senhor e Salvador? (receberei a salvação) Quando quer fazer isso?

Romanos 10.13 "Porque: Todo aquele que invocar o nome do

Senhor será salvo". P: Qualquer pessoa que invocar o nome de Je­ sus, com fé, será salva.

E: Você pode tê-lo agora em sua vida, se crer. A: Você gostaria de receber Jesus Cristo, neste m om ento, com o o seu único Senhor, Salvador e M ediador da sua vida?

Importante: Peça para a pessoa ler este texto na 1a pessoa do singular.

Perguntas que ainda podem ser feitas sobre o texto: O que recebe uma pessoa que chama por Je-


sus? (salvação) Você precisa fazer algum sacrifício para ser sal­ vo? (não, apenas invocá-lo) Você quer pedir a Jesus para ser seu único Se­ nhor e Salvador? (sim) Quando você quer pedir (agora)

Vamos orar (faça esta oração m odelo com as pessoas que re­ ceberem Jesus)

"Senhor, sou um pecador. Confio em ti como o meu único Senhor, Salvador e Mediador. En­ trego a minha vida a ti. Entra em meu coração e salva-me, agora. Transforma a minha vida. Em nome de Jesus eu oro. Amém". Você crê que Jesus ouviu esta oração? (sim)

Onde está Jesus agora? (em meu coração) Marcos 16.16. ' Quem

crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". 0 que você precisa fazer para ser salvo? (crer) 0 que Jesus quer que você faça após a sua conversão? (que eu seja batizado) Quem é que pode ser batizado? (aquele que crer em Jesus com o salvador) 0 batism o pode te salvar? (não)

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Obs. Todas as perguntas devem ser respondi­ das pela pessoa que está sendo evangelizada ou está fazendo os estudos. Você não deve respon­ der, mas deve fazer com que a pessoa entenda e explique a sua pergunta. Se a pessoa se decidir, você deverá marcar uma visita na casa dela, para realizar os estudos bíblicos.

2.2 EVANGELISMO EM LIÇÕES Como Dirigir Estudos nos Lares 1.

Primeira Reunião

A. Orar, pois a oração é a base inicial para qualquer atividade cristã. B. Preparar-se com antecedência, sabendo previa­ m ente as lições antes de minístrá-las. C. O discipulador deve levar o seguinte à reunião: a) A Bíblia ou o Novo Testamento. b) Uma caneta ou lápis. c) A folha de estudo e a folha da lição seguinte. D. Apresente o seu propósito, deixando bem claro


que não é um debatedor de religião, filosofia ou política, mas um estudioso da Palavra de Deus. E. Não se prender exclusivam ente à leitura, mas ser um bom perguntador e explicar sem pre os ver­ sos e as respostas. F. Estar preparado para esclarecer as dúvidas que surgirem durante o estudo. Caso haja alguma ques­ tão que você não saiba responder de im ediato, diga aos participantes que irá pesquisar a resposta e apresentá-la no próxim o estudo. Não deixe que as perguntas tom e todo o tem po do estudo. Você deve saber voltar à iição. G. Evite usar palavras desconhecidas entre os par­ ticipantes do estudo. H. Esforce-se por prom over a participação durante o estudo. Não m onopolize a conversa faça todos participarem do estudo.

J. Deve-se anotar os nom es dos participantes em uma folha com os principais dados da pessoa para oração semanal.

Evangelismo

I. Não chegue atrasado para o estudo. Se houver alguma em ergência, tente avisar aos participantes assim que possível.

KD

Ky Cada participante receberá um livro contendo


as sete lições que deverão ser feitas individualm en­ te, uma a cada semana. L. No próxim o encontro, a lição feita em casa, será revista pelo participante com o discipulador. M. Gastar, no máximo, uma hora em cada casa. N. Nas reuniões seguintes, usar o m esm o roteiro da primeira lição, no que diz respeito ao estudo da mesma. O. Você deverá estudar com os participantes o pla­ no de salvação "Com o ter a Vida Eterna" (já visto na pg. 47. 2.1.3) antes de fazer a lição n°7. Boas Novas para você (Publicação do JM N e que faz parte do kit básico - pg. 92 Da 2a à 6alição seguiu-se o m esm o critério de dire­

Discipulado

Prático

ção da 1a reunião.

2. Sétima Reunião O estudo "Boas Novas" está m ostrando com o ter a vida eterna através de Jesus Cristo. Depois de seis semanas de estudos, muitas pessoas esta­ rão preparadas. Assim , uma outra fase está se de­ senvolvendo. No fim do estudo, o discipulador explica o pla­ no de salvação "Como Ter a Vida Eterna" e faz o


apelo

para as pessoas aceitarem Jesus Cristo,

com o Senhor, Salvador e M ediador de suas vidas.

3. Oitava Reunião Essa é a semana de uma outra decisão. O últi­ mo estudo, que é a 7a lição, é um resumo dos de­ mais. Durante este tem po, alguns já terão recebi­ do Cristo e estarão salvos. O discipulador deverá continuar com os estu­ dos. Ele deve recom endar o estudo do livro "E

Agora?" , caso a pessoa já tenha se convertido; se ela ainda não fez a decisão, o discipulador deverá começar um outro estudo, intitulado: "O que Je­ sus deseja que você faça". Logo em seguida, de­ verá começar a ensinar o livro Discipulado Prático.

A tarefa da Igreja é ensinar o novo convertido a andar e conviver com Jesus, no Espírito Santo. A Igreja Precisa amar e ensinar a cuidar uns dos outros.

Pós-Evangelismo

3 . PÓS-EVANGELISMO


Todos que irão trabalhar com os novos crentes devem saber andar com Cristo. Pessoas que vivem em comunhão contínua com Cristo, têm lugar defi­ nido e hora para conversar com ele, através da ora­ ção, leitura da Bíblia e da comunhão com os outros. Para trabalhar com novos crentes não é neces­ sário m uito treinam ento; não é preciso ser m estre na Bíblia. O mais im portante é ser um discípulo de Cristo, vivendo nele e integrando-se em sua Igreja.

ORIENTAÇÃO PARA A INTEGRAÇÃO A integração tem com o finalidade levar o decidido a envolver-se com pletam ente com o Reino de Deus. A integração dos novos decididos foi uma prá­ tica diária na vida de Jesus.

Discipulado

Prático

Jesus convidou hom ens a segui-lo. "Se alguém

quer me seguir, esqueça os seus próprios interes­ ses, carregue a sua cruz e me acom panhe" (M ateus 16. 24 BLH). Conviveu com eles, chamouos para o m inistério, treinou-os para o discipulado e enviou-os para integrar os novos decididos nes­ te m inistério. "Jesus subiu um monte, chamou os que ele quis, e eles foram para perto dele. Então escolheu doze homens para ficarem com ele e serem enviados para anunciara mensagem de sal­ vação. Chamou esses doze de apóstolos" (M arcos 3.13 e 14 BLH). Os discípulos orientaram, com clareza, os no­


vos decididos a se batizarem, a viverem unidos em a m o r e o ra ç ã o , c o m p ro m e tid o s ensinam entos de Cristo.

com

os

0 batism o é essencial à integração dos novos decididos, por isso, devem os encorajá-los a se batizar. Os discipuladores são conselheiros imediatos. Devem procurar sentar-se ao lado do visitante, au­ xiliando-o durante o culto. O m elhor acom panha­ mento será feito pela pessoa que fez o convite ou por quem a evangelizou. A

in te g r a ç ã o

com eça

no

a p e lo .

O

a co n se lh a m e n to é fe ito de m o d o bem pessoal. E o m o m e n to de v e rific a r se a pessoa que se m a n ife sto u en te n de u o apelo. M u ita s vezes as pessoas to m a m uma decisão, levadas pela e m o ­ ção e não sabem as suas im p lica çõ e s. O utras pessoas vão à fre n te porque tê m m edo de ir para o inferno. O u tro s q uerem algum tip o de ajuda. Q uando uma pessoa se m a nifesta, não sabem os qual a razão desta m a n ifestaçã o . side ra d a um a c o n v e rs ã o , m as um a o p o rtu n i­ dade para e va n g e liza çã o p e ssoa l e tra n q ü ila no lar. Pense em o u tra s s itu a ç õ e s q ue v o c ê vai e n c o n tra r: o m a n ife s ta n te que q u e r re c o n c ili­ ação, o ra çã o , ajuda fin a n c e ira ou se batizar. L e m b re -se que cada m a n ife s ta n te te m o seu m o tiv o pessoa As pessoas serão levadas para um lugar devida­

Pós-Evangelismo

A m a n ife s ta ç ã o p ú b lic a não p o de ser c o n ­


m ente preparado e receberão o aconselham ento pelos d iscip u la d o res treinados. Para cada uma, haverá um conselheiro. A atuação do conselheiro deverá ser discreta e objetiva, lim itando-se ao preenchim ento de uma ficha com to d o s os dados. Deve-se evitar esclare­ cim en tos prolongados sobre a Bíblia e a Igreja, assuntos que serão tratados nas futuras visitas. Logo em seguida, o conselheiro deverá m arcar a prim eira visita em local e horário mais convenien­ te para a pessoa que se m anifestou. Ao final, o conselheiro fará uma oração, aben­ ç o a n d o a vid a do d e c id id o . A d u ra ç ã o do aconselham ento não deverá ser superior a cinco m inutos, a não ser que a pessoa esteja com algum problema e necessite de apoio em ocional im edia­ to, situação em que o conselheiro deverá ouvi-la e d a r um a p a la v ra de in c e n tiv o , e s p e ra n ç a e encorajam ento. As fichas com os dados dos decididos serão re­ p a ssad o s para o s e c re tá rio re sp o n sá ve l p elo processam ento dos dados e na mesma semana, será providenciado o envio da primeira, das cinco cartas ao decidido. Nesta m esm a semana, cada um deverá rece­ ber a visita de um discipulador treinado para reali­ zar o estudo bíblico indicado (Boas Novas para Você). É aconselhável que seja realizada a lição na prim eira visita. Entretanto, pode ser necessá­ rio que o d iscipulador aproveite a oportunidade


para aum entar o vínculo de amizade com o deci­ dido e sua fam ília, procurando conhecê-lo, tornarse con he cid o e criando um clim a de confiança mútua. Nesta situação, a prim eira lição passará para a segunda visita. A partir deste ponto, deve­ rá ser m inistrada uma lição a cada visita. Ao m esm o te m p o , o d iscip u la d o r deverá e s ti­ m ular o d e cid ido a fazer parte da com unhão na igreja, p a rticip a n do das atividades que a igreja prom ove. M atriculá-lo na Escola Bíblica D om in i­ cal, na classe de novos de cid ido s, a fim de leválo ao b a tism o logo que possível. D evem os o fe ­ recer info rm a çõ e s sobre as atividades da Igreja: m u itim in isté rio , coral, orquestra, EBD, aco m pa ­ n ham ento no lar, e stu d o b íb lico no lar, c u lto s, grupos de com unhão, etc.

APRESENTAÇÃO DOS NOVOS IRMÃOS A festa dos novos

tes é um encontro que visa a diversas finalidades. Ex­ pressar a gratidão a Deus por eles, mostrar o interes-

se da igreja em ajudá-los a conhecer a Igreja e a sua lidí rança.

Pós-Evangelismo

A festa dos novos cren­


0 programa deve ser curto e informal. O objetivo é estimular a confraternização entre os novos cren­ tes e os membros antigos da igreja. Todos que se batizaram no ú ltim o m ês e seus fa m ilia re s serão c o n v id a d o s para esse e n c o n ­ tro , inclu sive os d is c ip u la d o re s . É m u ito im p o r­ ta n te a p a rticip a çã o da liderança da igreja. Podese o fe re c e r um lanche s im p le s, c o n fo rm e um plano elaborado pela e q uip e responsável da fe s ­ ta dos novos.

3.1 Certeza da vida eterna O estudo "Boas Novas" está m ostrando com o ter a vida eterna, através de Jesus Cristo. Depois de seis semanas de estudos, muitas pessoas esta­ rão preparadas para serem batizadas, outras en­ tretanto, necessitarão de um tem po m aior para que

2‘ ) Discipulado

Prático

possam ser batizadas. Depois de fazer as seis primeiras lições de "Boas

Novas" passa-se ao plano de salvação, "Como ter a Vida Eterna" . Explica-se diretam ente e faz-se o apelo para as pessoas aceitarem Jesus Cristo com o Senhor, Salvador e M ediador de suas vidas.

3.2 Batismos O Senhor Jesus, antes de subir aos céus, dei­ xou orientação sobre sua vontade (M ateus 28.1620). O rdenou a seus seguidores que fizessem no-


vo s d is c íp u lo s e q u e os m e s m o s fo s s e m batizados "em nom e do Pai e do Filho, e do Espí­ rito Santo'', e integrados nos seus ensinam entos, sem pre contando com a sua presença. O b a tis­ mo é ordenança clara de Jesus para to d o aquele que crer.

3.2.1 - O Batismo bíblico Para um batism o bíblico é ne­ ce ssá rio : água (João 3.23). O s im b o lis m o d e c o rre n te d e s te ato leva à visão da m orte para o pecado e para o m undo; sepultam ento para o pecado e para o m undo; ressurreição para uma vida viva

em Cristo e de salva­

ção. (Rm 6.4) O batism o deve ser m inistra­ do apenas àqueles que se arre­ pendem, creem e aceitam Jesus com o Salvador de suas vidas (Atos 8.36-38). Ao se batizarem te s ­ tem unham e te s tific a m a to d o s desta operação interior. O batism o não salva e nem

torna

ninguém

santo. Não confere graça especial, mas é sím bo­ lo de que se é realm ente um seguidor de Jesus Cristo. Este é um dos passos de obediência e de testem unho público da transform ação que Cristo operou no coração.

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3.2.2 - Por que ser batizado? A q u e le que crê em C risto deve ser batizado pelas s e g u in te s razões (M a rc o s 16.16): 1) Para obedecer a Cristo. 0 batism o foi ordenado por Jesus Cristo. Quem não se sujeita ao batism o está desobedecendo às ordens de Cristo; 2) Para dar um testem unho público de sua fé em Jesus Cristo, m ostrando a todos a transform ação ocorrida em seu coração após sua conversão: m orte para o pecado e para o m undo; ressurreição para uma nova vida em Cristo;

3.2.3 - Quando se batizar? Quando a pessoa fo r esclarecida sobre a obra redentora de Jesus Cristo e crer de to d o o cora­ ção, ela estará pronta para ser batizada. Não há data estabelecida, som ente critérios que o recém convertido deva satisfazer. "Pelo que, se

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alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17). Todos nós te m o s de te r em m e n te quando

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evangelizam os alguém , de levá-lo a este nívei de

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com prom isso tão im portante com Cristo e com a

5

igreja.


3.3 Visitas de Restauração São visitas que você faz aos afastados da igreja e do seu Grupo de C om unhão. Nós tem os uma grande respon­ sabilidade: pro­ curar, até e n co n tra r

Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma de­ las, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre?" (Lucas as ovelhas desgarradas.

15.4).

3.4 Discípulo Multiplicador 3.4.1 - Como formar outros Discipuladores

discipuladores,não deve se esquecer de ensinar os seguintes itens: 01. O Propósito Geral; 02. Os Propósitos Específicos; 03. Os Propósitos Pessoais. 04. Explicar o FIEL e o Plano Salvação, enfatizando que no ca

Pós-Evangelismo

O discipulador que se dispuser a form ar novos


de um só encontro com a pessoa, o testem unho

"Como Ter a Vida Eterna deve ser apresentado na íntegra. 05. Treinar o testem unho pessoal, até sabê-lo de cor. 06. Apresentar todos os estudos bíblicos ofereci­ dos pela igreja. 07. Ensiná-lo a preencher corretam ente os relatóri­ os e fichas. 08. Fazer uma prova oral ou escrita que inclua o FIEL e os versículos do Plano de Salvação exigin­ do que o aluno tire a nota máxima. Se não conse­ guir a nota desejada, ele deverá refazê-la em um outro m om ento. 09. Levá-lo à visita e ao estudo bíblico com você , para que aprenda, na prática, a ser um discipulador. 10. Só serão diplom ados os que fizerem teoria e prática. 11. Incentivá-lo a fo rm a r outros discipuladores. 12.

Dizer sobre a im por­

tância de se freqüentar as

Prático

sobre o discipulado e para

co) Discipulado

reuniões, para atualizar-se

mente. 13. Incentivá-lo a estudar diariam ente a Bíblia.

a p re s e n ta r re la tó rio de suas atividades, sem anal­

14. Ao term inar de discipulá-lo, passar o seu nome para a secretaria da igreja, para que seja providen­ ciado seu certificado de discipulador.


a) Comece pela oração. Todo discipulador precisa com eçar com a oração. É o prim eiro e o mais im ­ portante passo. Se você não orar, estará fadado ao fracasso. Precisamos colocar diante do Senhor os nom es das pessoas que vam os e v a n g e liz a r e tr e in a r no Discipulado Prático. Um m inis­ tério sem oração é um m inis­ tério sem poder. b) Saia do discurso e vá para a prática. c) Inform e à igreja, por meio de serm ões e estudos, sua in­ tenção de iniciar o m inistério de discipulado prático. d) Deus já colocou nomes de pessoas no seu coração; re­ lacione e convoque essas pessoas e abra espaço quem quiser participar do treinamento. e) Se você fo r im plantar este programa em sua igre­ ja, você precisará estar motivado e apaixonado p e lo p ro je to e d is p o s to a in v e s tir na conscientização, im plantação, consolidação e

ampliação desse m inistério. f) Sua igreja precisará investir na com pra do m ate­ rial necessário, para a im plantação do projeto

g) IMPORTANTE: Você vai levar, aproxim adam en­ te, 12 semanas estudando este projeto, durante

Pós-Evangelismo

3.4.2 Como iniciar o processo?


uma hora por semana. Atente para as partes que necessitam ser decoradas.

h) Na

primeira reunião, você vai explicar os m o ­

tivo s que o levaram a criar o m inisté rio . Contelhes que eles são respostas de suas orações. Ini­ cie o tre in a m e n to explicando os Propósitos, pá­ gina 15. i) Na segunda reunião, você deverá explicar a "Vi­

são Geral", página 17. j) Na terceira reunião, você deverá explicar "As Bases Bíblicas", na página 21. k) Na quarta reunião, você deverá explicar "O préevangelismo", na página 28. I) Na quinta reunião, vo cê deverá e xp lica r "O evangelismo Pessoal e o Testemunho", na pági­ na 41.

m) Na sexta e sétima reunião, você deverá expli­ car o plano de salvação, "Como Ter a Vida Eterna", nas páginas 47 a 55.

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n) Na oitava reunião, vo cê deverá e xp lica r o "Evangelismo Em Lições", nas páginas 56 a 58. o) Na nona reunião, você deverá explicar o "Pósevangelismo", nas páginas 59 a 63. p) Na décima reunião, você deverá explicar a "Cer­ teza de Vida Eterna", nas páginas 64 a 66. q) Na décima primeira reunião, você deverá expli­ car o "Discípulo Multiplicador", na página 67. r) Na décima segunda reunião, você deverá fazer uma prova oral ou escrita, com seus alunos, m oti­ ve-o a tirar a nota máxima.


FUNCIONAMENTO DAS CLASSES DO DISCIPULADO Existem três classes de discipulado, a saber:

a) Discipulado básico. Duração: três meses. Esta classe é direcionada para pessoas recém-batizadas, que já participaram da festa dos novos. Eles estu­ darão as doutrinas fundam entais da Bíblia. Os es­ tudos deverão ser conduzidos por alguém que co­ nheça bem as doutrinas, preferencialm ente o pas­ to r da igreja. Após o térm ino o aluno será encam i­ nhado para a classe seguinte.

b) Discipulado I. Duração: três meses. O aluno receberá inform ações sobre o livro "D iscipulado Prático". Pré-evangelismo; plano de salvação; te s ­ tem unho pessoal e toda a seqüência de versículos para o evangelism o pessoal. Aprenderão a dirigir as lições dos estudos "Boas Novas Para Você", "O Que Jesus Deseja Que Você Faça", integração e visita de restauração.



Formulรกrios

e Planilhas



FICHA

DE P R E -E V A N G E L IS M O


TESTEMUNHO PESSOAL Para escrever seu testem unho, as seguintes per­ guntas devem ser respondidas:

a) Como era minha vida antes de receber Jesus? (Falar sobre religião, atitudes, estilo de vida e pe­ cados). b) Como eu percebi que precisava aceitar Cris­ to? (O que levou você a se converter? Quais as dores, problemas, que fizeram com que você per­ cebesse que precisava mudar? Como você bus­ cou a Deus?) c) Onde e como eu aceitei Cristo? (O que você fez de m odo específico? Onde aconteceu? Como foi?) o

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d) Como é minha vida desde que aceitei Cristo? (Quais os benefícios? Os problem as foram resolvi­ dos? Como isso melhorou seu relacionamento?) Conclusão: Termine o seu testem unho dizendo: Agora eu tenho certeza da vida eterna. Deixe-me explicar, pela Bíblia, como você também pode ter certeza da vida eterna. (Memorize esta frase)


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3.04 - Discipulo Multiplicador

3.03 - Visitas de Restauração

3.02 - Batismos

3.01 - Certeza da Vida Eterna

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2.03 - Manifestações

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2.02 - Evangelismo em Lições

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2.01 - Evangelismo Pessoal

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1.02 - Novas Amizades

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1.01 - Encontro da Família e do Amigo

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PEDIDOS DE ORAÇÃO DUPLA DE O R A Ç Ã O : TELEFONE: DUPLA DE O R A Ç Ã O : TELEFONE:

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1


PÁGINA DE ORAÇÃO ORAR: adorar, confessar, agradecer, interceder e suplicar DIARIAMENTE

DOMINGO

SEGUNDA

TERÇA

F ir m a , e m p re g a d o s ,

P e s s o a s p erd id as ,

p a trã o e fam ília

a fa s ta d o s e a m ig o s

SABADO

C ô n ju g e , filh o s , p aís e irm ã o s

A lu n o s d a E B D , p a s to r e fam ília

QUARTA

QUINTA

SEXTA

G o v e rn a n te s d o p a is

P ro je to s d a igreja, d is cip u la d o .

1 T im ó te o 2 : 1 - 2

e v a n g e lis m o e co n stru ção

M is sio n ário s e lid e re s

P a re n te s p róxim o s

Usando este método você orará por muitas pessoas diariame


Cartão de Visitantes Dia/Mês Aniversário

Nomtí

Q Endereço

M asc Q F e m

N°/Apto

Ponto de referência

Bairro

CEP

Cidade

Telefone

□ 13 a 15 0 1 6 a 20 0 2 1 a 25 Q 2 6 a 30

Celular

D 31 a 40 0 4 1 a 50

E-mail

(I)5 1 a 6 0 Q 61 a 70 D a c im a d e d e T I

Escolaridade

□ Solteiro

O Casado

O Divorciado □ Viúvo

O Fundamental

Q Ensino Médio

Q Superior

□ Convidado (por quem?) ______ □ Membro de outra igreja (Qual?) □ Outro _____________________ Continua no verso I

Minha decisão hoje □ Aceito Jesus com o m eu S alvador

□ Q uero se r batizado

Minha opinião sobre a igreja

CORDIALIDADE

MUSICA

PALESTRA

□ Ótima

□ Ótim a

□ Ó tim a

□ Boa

□ Boa

□ Boa

□ Boa

□ Razoável

□ Razoável

□ Razoável

□ Razoável

□ Ruim

□ Ruim

□ Ruim

□ Ruim

□ Ótim a

Estou interessado em 0 Saber como me tornar membro

□ Pertencer a um pequeno grupo

D Servir em um ministério

□ C u rs a r as classes de treinamento do discipuado

Receber estudos bíblicos

! W ^ios de oração

Seg □ Ter □ Qua □ Qui □

Sex Q S a b Q Dom Hora:

O utras inform ações

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Formulários e Planilhas

R EC EP Ç Ã O


(cidade), (mês) de, (ano).

Amigo (a) Alegramo-nos muito em saber que você aceitou a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. Estamos escrevendo-lhe esta carta, porque você é ainda novo na vida cristã e como todo recém-convertido, precisa de cuidados especiais para o seu crescimen­ to em Cristo. Esses cuidados você pode receber em sua casa e também na igreja, Que tal crescer como Jesus cresceu? Sabe como? Em Lucas 2.52 encontramos a resposta: "Assim Jesus

crescia, tanto em estatura como em sabedoria, e era amado por Deus e pelos homens. " Então, o cresci­ mento de Jesus na terra foi mental, físico, espiritual e social . Jesus Cristo é o nosso exemplo em tudo. Para que você cresça espiritualmente é necessário que: 1 - Freqüente à igreja. 2 -Converse sempre com Deus como um Pai, atra­ vés da oração. 3 - Leia diariamente sua Bíblia, deixando Deus falar com você. 4 - Dê testemunho do que tem feito Jesus Cristo em seu coração, falando aos seus amigos. Você irá receber algumas cartas. Nelas explicaremos com mais detalhes os quatro pontos que citamos para seu crescimento em Cristo. Esperamos que você guar­ de todas as cartas. Estamos orando por você. Com amor em Cristo, Pastor


(cidade), (mês) de, (ano).

Amigo (a) Ao se tomar crente, você assumiu a responsabilidade de viver a vida cristã. A verdadeira vida cristã requer uma comunhão com os irmãos. Por isso, ao salvá-lo, Jesus Cristo lhe deu o direito de pertencer a uma igreja. A palavra igreja não é um lugar que se freqüenta. A igreja são as pessoas! Não são os prédios ou organiza­ ções. Igreja são os chamados para fora. Pessoas cha­ madas para fora do pecado para salvação, das trevas para luz, da morte para vida, do inferno para o céu, e da escravidão de Satanás para servir ao Salvador. Essa pa­ lavra é usada na Bíblia em dois sentidos: 1) Uma comunidade espiritual, no céu. "Na casa de meu Pai(céu) há muitas moradas. Eu vou preparar algu­ mas para você." (João 14.2). 2) Uma comunidade física, na terra. "Para: Os cris­ tãos de Corinto, convidados por Deus para serem seu povo, feitos dignos dele por obra de Cristo Jesus. E para: Todos os cristãos em toda a parte - todos quantos invo­ cam o nome de Jesus Cristo, Senhor nosso e deles tam­ bém" (1 Coríntios 1.12), à qual passamos a pertencer depois do batismo "E aqueles que acreditaram na pregação de Pedro foram batizados - ao todo uns 3.000!" (Atos 2.41). No sentido de comunidade terrena, a igreja pode ser entendida no aspecto local, que é a comunidade reunida na casa de um irmão "saudações a todos aqueles que se reúnem na casa deles para os cultos. Saúdem meu bom amigo Epêneto. Ele foi o primeiro na Ásia, a se tornar cristão" (Romanos 16.5) ou num local apropriado de uma cidade "E foram fazer uma reunião de oração num cômodo do andar superior da casa onde estavam" (Atos 1.13).

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Você poderá ver como surgiram as igrejas na Bíblia, lendo o livro de Atos dos Apóstolos. Embora as igrejas sejam compostas de pessoas regeneradas, não são elas perfeitas, porque os homens podem falhar. As igrejas do Novo Testamento foram atin­ gidas por problemas morais e espirituais, mas tinham também meios de resolvê-los e poder para continuar sua missão. As características da Igreja de Cristo, se­ gundo o Novo Testamento, são as seguintes: a) Ela crê em um só Deus, em Jesus Cristo como divino e único Salvador e no Espírito Santo como divino Consolador. b) Ela é uma comunidade local, soberana, que coo­ pera com outras igrejas na promoção do reino de Deus. c) Ela só aceita como membro as pessoas converti­ das a Cristo. d) Ela batiza seus membros. e) Ela crê que a bíblia é a infalível Palavra de Deus. f) Ela pratica a evangelização e tem como meta levar Cristo a todas as nações. Como você foi salvo por Je­ sus, o seu lugar é na sua igreja. Você deve participar dos cultos da igreja, de suas classes de estudos bíbli­ cos, de suas atividades evangelísticas, sociais e recrea­ tivas. Que Deus o abençoe no encontro da igreja que fará parte vital de seu crescimento em Cristo.

Sinceramente em Cristo,

Pastor


(cidade), (mês) de, (ano).

Amigo (a) Em o Novo Testamento, comunhão significa uma relação crescente, baseada em amor. Essa palavra re­ fere-se à relação que você tem com Cristo e com ou­ tros crentes . Você poderá medir a plenitude de sua vida cristã pelos momentos que você dedicar à comu­ nhão com Cristo, à oração e ao estudo da Bíblia. Separe em cada dia um tempo para crescer em sua comunhão com Cristo, à oração e ao estudo da Bíblia. Determine um período e faça dele o tempo mais impor­ tante de sua vida. Leia um texto da Bíblia, medite sobre ele e ore. Na continuidade desta prática, você descobri­ rá que vai precisar de mais tempo para isso. Nesse momento devocional, você vai falar com Deus e permitir que ele lhe fale pela Bíblia e pela sua consciên­ cia. Faça planos de ação para esse dia e para o futuro. A oração é comunicação. É diálogo com Deus. É compartilhamento. Tente ser natural em sua conversa com Deus. Deus não quer ouvir palavras decoradas ou frases artificiais. Jesus nos deu algumas idéias sobre a oração: "Orem

desta maneira: Nosso Pai do Céu, nós adoramos o seu santo nome" {Mateus 6,9-13). A oração deve ser inicia-

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da com a chamada de Deus (invocação, petição e ação de graças). A oração do cristão é sempre feita em nome de Jesus " Vocês podem pedir a Ele qualquer coisa,

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em meu nome, e Eu o farei, e assim o Pai será glorificado através do Filho" (João 14.13).

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Sempre que reconhecemos a grandeza de Deus, passamos a sentir 0 nosso estado pecaminoso. Isso é um assunto que nos leva à confissão de nossos pecados. Fale com ele sobre os seus problemas. Ore pelos outros (isso pode levá-lo a ajudar outros).

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Uma lista de assuntos pode ajudar muito. Devemos estar em constante atitude de oração Per­ maneçam sempre em oração" (1 Tessalonicenses. 5.1 7) Procure orar com outros irmãos e também na igreja ter novas experiências de oração. Ao lado da oração, procure também estudar a Bíblia. O Novo Testamento é o coração da mensagem de Deus. Este seria o melhor ponto para você começar o seu es­ tudo. Comece no Evangelho de João e depois leia Atos e Romanos, para ter um conhecimento básico da men­ sagem cristã. Continue então com o estudo de outros livros da Bíblia, na ordem que preferir. Quando estiver iendo, faça a si mesmo estas per­ guntas: O que diz esta mensagem? Qual é a idéia prin­ cipal apresentada? Como posso aplicar esta passagem à minha vida para que ela se torne mais significativa para mim? Que Deus o ajude a ter uma vida crescente de comu­ nhão com Cristo, de oração e de estudo bíblico. Sinceramente em Cristo,

Pastor


(cidade), (mês) de, (ano).

Amigo(a) Todo crente recebe de Jesus a gloriosa tarefa de dar testemunho daquilo que aconteceu em sua vida. Teste­ munhar é compartilhar. É contar a experiência de con­ versão. E o transbordar de sua experiência em Cristo, com a intenção de passá-la a outrem. Jesus disse: "Por­

que as Escrituras declaram que rios de água viva cor­ rerão do íntimo de todo aquele que crer em Mim" (João 7.38).

Nas atividades normais da vida, você conhece e en­ contra-se com pessoas. Por que não permitir que o Es­ pírito Santo use esses contatos diários para levar ou­ tras a Cristo? Essa pode ser a ocasião quando as boas novas de Cristo podem tornar-se mais significativas, quando estão sendo demonstradas através de sua vida. Testemunhar não é só falar de Cristo, pela eloqüência das palavras, mas comunicar experiências de vida sob a liderança do Espírito Santo, que glorifiquem a Cristo. Procure integrar-se na igreja e matricular- se no trei­ namento de evangelização pessoal, para aprender como testemunhar. Para facilitar a sua tarefa, sugerimos-lhe o seguinte: 1) Escreva o seu testemunho em poucas palavras . 2) Comece por contar como era sua vida antes de conhecer a Cristo. Sua religião, sua maneira de viver, suas dúvidas, etc. 3) Conte quando você ouviu o evangelho pela primeira vez, onde foi que o ouviu, quem o levou a ouvi-lo e como foi a sua decisão. 4) Conte o que aconteceu em sua vida, depois de aceitar Jesus.

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Aplicação - Procure contar sua experiência de con­ versão a uma pessoa hoje mesmo. Ore para ter essa oportunidade. Deus colocou você nesse lugar por um motivo especial. Seja natural e use as palavras certas. Não force a pessoa a ouvir. Ao terminar seu testemu­ nho, pergunte se a pessoa não gostaria de ter a mesma experiência . Em caso positivo, leve-a a falar com Deus, aceitando a Cristo e entregando -se a ele. Ajude-a , se precisar, nessa oração. Interesse-se por essa pessoa e mais tarde volte para ajudá-la a crescer espiritualmente. Procure orar ao levantar-se. Diga a Deus: "Senhor, eu pertenço a ti e este novo dia é teu. Ajuda-me a ser sen­ sível ao teu Espírito, em cada contato que eu tiver hoje. Dá-me sabedoria e poder para que Cristo seja uma rea­ lidade em mim e eu possa falar dele aos outros." Agradeça a Deus porque alguém falou de Cristo a você e peça a ele que a ajude no privilégio de falar de Cristo a outrem. Sinceramente, em Cristo,

Pastor

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(cidade), (mês) de, (ano).

Amigo (a) Foi uma grande satisfação e privilégio ter estado com você, tentando ajudá-lo um pouco, Estamos orando por você e desejamos ajudá-lo no que puder. Sinta-se à vontade para nos procurar sem­ pre que quiser. Ficamos felizes por você ter completado o Estudo Bíblico Boas Novas. Esteja memorizando os versículos das Escrituras. Para sua saúde espiritual, é importante que estude a Palavra de Deus regularmente e desfrute diariamente, do maravilhoso privilégio da oração. Não deixe de freqüentar a igreja todos os domingos, para adorar a Deus e ter comunhão com pessoas que professam a mesma fé que a sua.

Sinceramente,


MATERIAL DIDÁTICO Abaixo está a sugestão de material di­ dático para realização dos núcleos de Estu­ do Bíblico e formação de um discípulo. • Livretos: JM N (Junta de M issões Nacionais). • Boas Novas Para Você. • O que Jesus deseja que você faça. • E agora? • Discipulado Prático - do autor.


Bibliografia AKINS, Thomas Wade. Treinamento para teste munho pessoal. 3. ed. Rio de Janeiro: Junta de M issões Nacionais da CBB, 1989. AKINS, Thomas Wade. Evangelismo Pioneiro. 3 . ed. Rio de Janeiro: Junta de M issões Nacionais da CBB, 1989. BLACKMON, Dennis Lester. Pré-evange/ização. 3 . ed. Rio de Janeiro: Junta de M issões Nacio­ nais da CBB, 1989. BLACKMON, Dennis Lester. Integração. 3. ed. Rio de Janeiro: Junta de M issões Nacionais da CBB, 1989. BLACKMON, Dennis Lester, Eagora?. 9. ed. Rio de Janeiro: Junta de M issões Nacionais da CBB, 1989. MOORE, W alloon B. Multiplicando discípulos. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Pu­ blicações da CBB, 1994. WARREN, Rick. Comprometidos com a membresia. Rio de Janeiro: 2001. WARREN, Rick. Uma igreja com propósitos. São Paulo: Editora Vida. WILLINS, Jr. Avery, T. Vida Magistal. Rio de Janei ro: Junta de Educação Religiosa e Publicações da CBB, 1991. NEIGHBOUR, Randail G. Quebra-ge/os. Touch Outreach M inistries, Inc, 1999. SENA, Joselito F. Discipulado e células. Visão Missionária. Rio de Janeiro.: U M B .B . 2000


Gilberto Penido Bertho

| Discipulado |

PRÁTICO

os últim os dias de treinam ento de seus seguidores, Jesus deu ênfase à importância de

N

se fazer discípulos. A maioria dos membros de nossas igrejas não faz discípulos porque nâo sabe como.

0 discipulado é um dos melhores meios para se alcançar uma pessoa para Jesus, pois ele, mais que evangelizar, tem por finalidade conduzir à pessoa a conversão, integração na igreja e m atu­ ridade quando estará frutificando. Os discípulos estavam reunidos em Jerusalém, aguardando o cum prim ento da promessa da vinda do Espírito Santo. Pedro prega no dia de Pentecoste e quase três mil almas se convertem. 0 crescim ento numérico fazia parte da vida da igreja prim itiva. Era uma rotina e não uma exce­ ção. Lucas escreve vários textos mostrando este crescim ento que só aconteceu em decorrên­ cia da fidelidade em cum prir os objetivos deixados pelo Senhor Jesus. Isto é o que esperamos ver em nossas igrejas.

G

ilberto Penido nasceu em Paracambi - RJ. Por m uitos anos tem percorrido o Brasil como discipulador, treinando pastores e igrejas dentro deste empolgante método de evangelísmo e discipulado. Possui os graus de Bacharel em Teologia, Educação Religiosa e Pós-

graduado em Psicanálise. Em mais de duas décadas de m inistério, pastoreou diversas igrejas em Minas Gerais, trabalhou como m issionário e organizou a segunda igreja Batista de Três Corações e a Segunda e a Terceira Igreja Batista da Varginha. Coordenou projetos especiais de evangelização, com o a TransUberlândia, a Trans-Triângulo e coordenou a Campanha "M inha Esperança Brasil", da Associação Evangelística B illy Graham, em MG: Foi diretor e professor do Seminário Teológico do Triângulo Mineiro. Desde 2006 é o relator do com itê de evangelismo e Missões da Convenção Batista Mineira. É casado, há 25 anos, com Mara Raquel e tem um filho, Jônatas. 2008. Foi diretor e professor do Seminário Teológico Batista do Triângulo Mineiro.

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