GRUPOS FAMILIARES E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. Atos 2.42-47 Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam, pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo. Atos 28.30-31. Definindo Grupos Familiares Chamamos de Grupos Familiares o ajuntamento de pessoas nascidas de novo, que são membros de uma igreja local, liderados por irmãos maduros e compromissados com a fé evangélica reformada, enviados e acompanhados por ela. A figura bíblica da igreja como família expressa o nível de relacionamento que deve haver entre os seus membros. O Grupo Familiar serve como mais um canal, onde nos conscientizamos de que em Cristo nos tornamos membros da família de Deus, cuidando uns dos outros, firmando relacionamentos e estabelecendo vínculos: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus” (Ef. 2.19).
Objetivos Culto a Deus, Edificação Espiritual, Evangelização e Comunhão. Todo grupo deve se envolver em três aspectos: 1. Evangelizar (Mc. 16.15). Essa é uma tarefa que a igreja deve cumprir com muito empenho. Todo filho de Deus cheio do Espírito Santo, deve ter em seu coração um sentimento de amor e urgência para alcançar os perdidos. Mas, por onde começar? Nos grupos familiares temos a oportunidade de convidar nossos vizinhos e amigos, orar por eles, para que Deus os alcance com o Evangelho da
graça. A reunião nos lares é uma excelente porta de entrada para as pessoas serem integradas à igreja. Mas, para isso, temos que nos empenhar. 2. Ensinar (Mt. 28.20). Tão importante quanto gerar é cuidar. Pessoas não crentes que visitam o seu grupo familiar podem ser acompanhadas por uma família ou indivíduo comprometidos com Deus. Podem, se assim desejarem, receber visitas e discipulado para conhecerem o Senhor Jesus. 3. Treinar (2Tm. 2.2). Precisamos ter em mente que nos grupos familiares formaremos homens e mulheres aptos para a liderança. O grupo familiar é um ótimo lugar para treinamento. E há uma gama de possibilidades: tocar um instrumento, dirigir o momento de louvor, cuidar de crianças, dirigir orações, visitar pessoas, pregar, dirigir estudos e assim por diante.
Aplicação Servir ao Senhor é um privilégio imenso. Somos nós mesmos que ganhamos com isso. Além do mais, estamos fazendo missões e essa é uma tarefa gloriosa em que podemos nos envolver. O missionário David Livingstone escreveu essa frase: “Senhor, envia-me a qualquer lugar, mas vai comigo! Põe em mim qualquer peso, mas sustenta-me; desfaz todos os laços, menos os laços que prendem a ti! Eu ainda prefiro a pobreza e o serviço de missões à riqueza e facilidades. Esta é a minha decisão!” Por fim, medite nessa pequena história:
Charles Peace foi um assassino, condenado a morte em 1902 na Inglaterra, que seria enforcado. Ao caminhar para o palanque do enforcamento, um pastor anglicano o acompanhava citando-lhe partes da Palavra de Deus. No meio do caminho Charles Peace parou e perguntou ao pastor: – “O senhor crê no que está falando?” – “Sem dúvida” – respondeu o ministro. Ao que Charles Peace completou: “Não, o senhor não crê. Se eu cresse no que o senhor afirma crer, correria ou mesmo rastejaria por toda a Inglaterra e pelos campos, ainda que estivessem cheios de cacos de vidro, para falar a homens e mulheres a respeito da minha fé. Não o senhor não crê!. Funcionamento Todas as quintas-feiras, às 20h00, nos lares. Observação: o culto de quinta-feira na igreja será substituído por essas reuniões nos lares.
Liderança Cada grupo familiar funcionará com dois líderes e um(a) secretário(a). Função dos líderes: dirigir as reuniões ou escalar pessoas idôneas para isso;
orar com o grupo; aconselhar; relatar aos pastores eventuais dificuldades ou problemas enfrentados. Função do(a) secretário(a): criar e manter uma agenda da data e local que acontecerá as reuniões; notificar a secretaria da igreja sobre quantas pessoas haviam na reunião, e onde será o próximo encontro. O secretário(a) será escolhido pelo grupo ou pela liderança do grupo. Lembre-se: “Tudo o que você tiver de fazer faça o melhor que puder”. (Ec. 9.10 – NTLH)
Estudos Os estudos utilizados nos encontros serão previamente repassados aos líderes pelos pastores. Todos os grupos estudarão o mesmo material, que será dividido por temas.
Orientações para funcionamento Local: É imprescindível que o grupo mantenha um rodízio de lares para funcionamento das reuniões. Isso entre os membros do grupo e pessoas de fora que queiram ceder suas casas. O secretário deve organizar uma agenda com as datas que as famílias receberão o grupo. Edificação: Os líderes do grupo estão responsáveis pela edificação espiritual. Devem atentar que as reuniões não ultrapassem uma hora de duração. Não devem se estender na mensagem. Procurem inserir pessoas para dirigir cada parte do encontro. Exemplo: liturgia; tocar; orar. No caso do grupo possuir um bom número de crianças, essas podem ser divididas na hora da oração. Lembre-se: os pequenos grupos são oportunidades de despertar novas vocações: pregadores, cantores, instrumentistas, etc. Dê oportunidades a quem deseja trabalhar. Social: Faça pequenas refeições em grupo, aperitivos ou café. Comida promove interação para a construção de relacionamentos. Os membros vão gostar de conversar e conhecer uns aos outros durante este momento informal da reunião do grupo de célula. O grupo pode entrar em acordo sobre como proceder em relação a isso. Se achar por bem, pode combinar em que cada membro leve um prato ou refrigerante à reunião. Manutenção do grupo: As reuniões acontecerão todas as quintas-feiras, no mesmo horário, com exceção da primeira semana do mês (semana de oração), que funcionará no templo da IPCG. Uma vez que o grupo familiar comece a se desenvolver, os líderes juntamente com os pastores, formarão um novo grupo familiar, obedecendo a mesma estrutura. Os pastores da IPCG visitarão todos os grupos, num sistema de rodízio. A função dos pastores será supervisionar o funcionamento do grupo, sanar quaisquer problemas que possam surgir (ou encaminhar ao conselho) e sugerir estratégias para o bom andamento do grupo.
Estrutura do encontro
20h00 – Início com boas 20h00 a 20h20 – Hinos 20h20 a 20h40 – 20h40 a 21h00 – Orações e Encerramento
e
vindas e Cânticos Mensagem
oração Espirituais Bíblica
Orientações gerais 1. Se possível, coloque as cadeiras de forma circular. 2. Recepcione as pessoas do grupo com alegria e apresente os visitantes. 3. Ao iniciar a reunião, use uma forma de quebra gelo (pode ser algo relacionado ao tema do estudo. Não ultrapasse 10 minutos). 4. Faça uma introdução rápida, passando para o momento do louvor. 5. Ministre a Palavra indicada para a reunião; 6. Facilite o compartilhamento do grupo de acordo com o tema. 7. Ore pela necessidade das pessoas. 8. Termine com um momento de comunhão, se possível, servindo um pequeno lanche.
Grupos Os grupos se reunirão nos seguintes lugares: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Setor Central – Dc. Ricardo Santana, Elias Martins; Dc. André Setor Sul – Pb. Laelton; Dc. Rubens; Dc. José Roberto Setor Leste – Dc. Adriano; Rivaldo; Edivaldo Setor Norte – Pb. Anderson; Camilo e Diego Setor Oeste – Edna, Antônio Celso, Dc. Cleber Setor de Indústrias – Dc. Helder; Eunice Patrão; Ilídia Ponte Alta Norte – Jóston, Wagner, Luiz Carlos.