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UMA BREVE HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
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UMA BREVE HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
Durante séculos, as imagens foram projetadas em superfícies. A câmera obscura e a câmera lúcida foram utilizadas pelos artistas para traçar cenas já no século XVI. Essas primeiras câmeras não corrigiam uma imagem a tempo; eles apenas projetaram o que passava por uma abertura na parede de uma sala escura em uma superfície. Na verdade, toda a sala foi transformada em uma grande câmera pinhole. Na verdade, a frase câmera obscura significa literalmente "sala escura", e é depois dessas salas escurecidas que todas as câmeras modernas foram nomeadas.
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A primeira fotografia é considerada uma imagem produzida em 1826 pelo inventor francês Nicéphore Niépce em uma placa de estanho polida coberta com um derivado do petróleo chamado betume da Judéia. Foi produzido com uma câmera e exigia uma exposição de oito horas ao sol forte. No entanto, esse processo acabou sendo um beco sem saída e Niépce começou a fazer experiências com compostos de prata com base na descoberta de Johann Heinrich Schultz em 1724 de que uma mistura de prata e giz escurece quando exposta à luz.
Niépce, em Chalon-sur-Saône, e o artista Louis Daguerre, em Paris, refinaram em parceria o processo de prata existente. Em 1833, Niépce morreu de derrame, deixando suas anotações para Daguerre. Embora não tivesse formação científica, Daguerre fez duas contribuições essenciais para o processo.
Ele descobriu que expondo a prata primeiro ao vapor de iodo, antes da exposição à luz, e depois aos vapores de mercúrio após a fotografia ser tirada, uma imagem latente poderia ser formada e tornada visível. Ao banhar a prata em um banho de sal, a imagem poderia ser corrigida.
Em 1839, Daguerre anunciou que havia inventado um processo usando prata em uma placa de cobre chamado Daguerreótipo. Um processo semelhante ainda é usado hoje para Polaroids. O governo francês comprou a patente e imediatamente a tornou de domínio público.
Do outro lado do Canal da Mancha, William Fox Talbot havia descoberto anteriormente outro meio de consertar uma imagem do processo de prata,
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mas o manteve em segredo. Depois de ler sobre a invenção de Daguerre, Talbot refinou seu processo, para que fosse rápido o suficiente para tirar fotos de pessoas como Daguerre havia feito e em 1840 ele havia inventado o processo de calótipo.
Ele revestiu folhas de papel com cloreto de prata para criar uma imagem negativa intermediária. Ao contrário de um daguerreótipo, um negativo de calótipo pode ser usado para reproduzir impressões positivas, como a maioria dos filmes químicos faz hoje. Talbot patenteou esse processo, o que limitou muito sua adoção.
Ele passou o resto de sua vida em ações judiciais defendendo a patente, até que desistiu totalmente da fotografia. Mais tarde, porém, esse processo foi refinado por George Eastman e hoje é a tecnologia básica usada pelas câmeras de filme químico. Hippolyte Bayard também desenvolveu um método de fotografia, mas demorou a anunciá-lo e, portanto, não foi reconhecido como seu inventor.
Na câmara escura em 1851, Frederick Scott Archer inventou o processo de colódio. Foi o processo usado por Lewis Carroll.
O esloveno Janez Puhar inventou o procedimento técnico para fazer fotografias em vidro em 1841. A invenção foi reconhecida em 17 de julho de 1852 em Paris pela Académie Nationale Agricole, Manufacturière et Commerciale.
O Daguerreótipo provou ser popular em resposta à demanda por retratos emergente da classe média durante a Revolução Industrial. Essa demanda, que
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não poderia ser atendida em volume e custo pela pintura a óleo, pode muito bem ter impulsionado o desenvolvimento da fotografia.
No entanto, os daguerreótipos, embora bonitos, eram frágeis e difíceis de copiar. Uma única fotografia tirada em um estúdio de retratos custava US $ 1000 em dólares. Os fotógrafos também encorajaram os químicos a refinar o processo de fazer muitas cópias a baixo custo, o que eventualmente os levou de volta ao processo de Talbot. Em última instância, o processo fotográfico moderno surgiu de uma série de refinamentos e melhorias nos primeiros 20 anos.
Em 1884, George Eastman, de Rochester, Nova York, desenvolveu o gel seco em papel, ou filme, para substituir a chapa fotográfica, de forma que o fotógrafo não precisasse mais carregar caixas de chapas e produtos químicos tóxicos por aí. Em julho de 1888, a câmera Kodak de Eastman foi ao mercado com o slogan "Você pressiona o botão, nós fazemos o resto". Agora qualquer um pode tirar uma fotografia e deixar as partes complexas do processo para outras pessoas. A fotografia tornou-se disponível para o mercado de massa em 1901 com o lançamento da Kodak Brownie.
Desde então, o filme colorido tornou-se padrão, assim como o foco e a exposição automáticos. A gravação digital de imagens está se tornando cada vez mais comum, já que as câmeras digitais permitem pré-visualizações instantâneas em telas LCD e a resolução dos modelos topo de linha excedeu o filme de 35 mm de alta qualidade, enquanto os modelos de resolução mais baixa se tornaram acessíveis. Para o fotógrafo entusiasta do processamento de filme preto e branco, pouca coisa mudou desde a introdução da câmera Leica de filme 35mm em 1925.
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