Capas jornal 3

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TERÇA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2008 www.odia.com.br

ODIAD

04 TELEVISÃO Orlandinho diz a Halley que o ama e que desistiria de casar para fugir com ele em ‘A Favorita’

CULTURA, DIVERSÃO E ESTILO DE VIDA s MÚSICA

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Capa do CD, com músicas como ‘Funk do Xixi’, que já está bombando na Internet

de criança Ivete Sangalo e Saulo Fernandes contam como se inspiraram para fazer CD infantil, que chega às lojas amanhã Sara Paixão sara.paixao@odianet.com.br

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eveta e Saulinho chegam às lojas de todo o País a partir de amanhã cantando juntos no CD ‘A Casa Amarela’. Para quem não sabe, é assim que Ivete Sangalo e Saulo Fernandes, vocalista da Banda Eva, eram chamados quando pequenos e assim assinam o álbum só de canções infantis, que lançam de olho no Dia das Crianças. Em 11 faixas, compostas e cantadas por eles — salvo algumas participações —, a dupla canta o desejo das crianças de se transformar em animais como leão, baleia e golfinhos; uma canção de ninar e até o ‘Funk do Xixi’, que ela já canta em apresentações em micaretas. E por sua letra irreverente (‘É quentinho, é quentinho, é quentinho, é bem quentinho (bis) /Não faça drama, porque eu fiz xixi na cama/Todo mundo faz, todo mundo faz/A babá já fez e o vovô ainda faz’) já está fazendo sucesso no YouTube. “Desde que comecei a partilhar das minhas lembranças com Saulo, eu me senti muito à vontade para fazer esse disco. As idéias fluíram rápido, com um recheio de

quem teve uma infância ‘massa’. Era assim, meu pai, minha mãe, irmãos, e muito amor para deixar que a minha cabeça voasse e alcançasse um mundo lúdico, bem colorido. Tive uma infância inesquecível” conta Ivete, que já tinha feito dobradinha com o cantor baiano em ‘Não Precisa Mudar’, de seu DVD ‘Ao Vivo no Maracanã’ e em ‘Não me Conte os Seus Problemas’, do álbum ‘Banda Eva 25 anos’. “A parceria com Saulo aconteceu porque somos amigos e nos amamos mutuamente”, resume ela, que também teve outras influências para se aventurar no universo infantil. “Meus sobrinhos são hoje minha fonte inesgotável de inspiração, assim como todas as crianças que nos nutrem de bons fluidos e pensamentos”, explica a cantora. Entre os destaques, o CD tem ainda ‘Bichos’, com um quê de clássicos infantis como ‘Saltimbancos’ e ‘Arca de Noé’, com muitos metais (sax, trompete, trombone e flauta), e ‘Enfim vencer’, uma espécie de oração em linguagem de criança. Saulo também é só elogios. “Só tenho a agradecer a João Lucas, meu maior motivo e inspiração, a minha família e a Ivete, pela cumplicidade e generosidade. A gente se gosta, gosta da presença um do outro e juntos damos certo, fazemos muita coisa boa, engraçada”, diz Saulo, referindo-ao filho de 10 anos e à amiga que conquistou há seis anos, quando assumiu a Banda Eva, em que Ivete conquistou o Brasil. f

Kelly faz matinê no sábado s BAIXINHOS

KELLY KEY SURFA NA ONDA INFANTIL dA

‘As idéias fluíram rápido, com um recheio de quem teve uma infância massa’ diz Ivete

cantora Kelly Key também está vendo a faixa etária de seu público diminuir. Em seu novo CD, ela reduz a voltagem sensual, investe nas pré-adolescentes e promete não cantar mais nada que possa chocar crianças. Sábado, faz matinê no Canecão para fãs mirins. “Comecei a perceber nos meus shows que o público infantil crescia cada vez mais. Foi a partir daí que decidi pensar em um projeto especial para eles. Quanto mais artistas pensarem e produzirem especialmente para as crianças, melhor", diz ela, que sonha no próximo ano fazer um DVD para os baixinhos e há quatro anos já apresentou um programa infantil na Band. A precursora Adriana Calcanhoto, que em 2004 lançou-se como Adriana Partimpim, faz sucesso até hoje. Com repertório lúdico, o CD resgatou pérolas como ‘Ciranda da Bailarina’, de Edu Lobo e Chico Buarque, e a marcha de carnaval ‘Lig-Lig Lig Lé’, de 1937, e vendeu mais 150 mil cópias. “A produção de música feita especificamente para crianças tem um exagero que não me interessa, canções que tentam educar... Quando criança, detestava me sentir subestimada”, diz ela.


SEXTA-FEIRA, 26 DE DEZEMBRO DE 2008 www.odia.com.br

ODIAD

06 TELENOTÍCIAS Stela vai deixar a cidade depois que Catarina começa a namorar em ‘A Favorita’

CULTURA, DIVERSÃO E ESTILO DE VIDA s RETROSPECTIVA FOTOS DIVULGAÇÃO

Herói nacional O filme ‘Meu Nome Não É Johnny’, o melhor dos brasileiros, e o recordista ‘Batman’ foram destaque do cinema este ano. Mercado faz aposta para 2009 Pedro Landim landim@odianet.com.br

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ada a ver com a astrologia chinesa, mas 2008 foi o ano do morcego. ‘Batman — O cavaleiro das Trevas’, segunda maior bilheteria dos EUA em todos os tempos, terminou em primeiro no Brasil, com 4 milhões de espectadores. Mas James Bond teve que tirar seu Aston Martin da chuva diante da história real de um traficante brasileiro: perdeu para ‘Meu Nome Não É Johnny’, sétimo colocado geral, levando mais de 2 milhões ao cinema. Fenômeno num ano em que houve queda de bilheteria em nossas produções. “O resultado de 2008 aponta que o espectador é sensível às histórias, e a gente tinha u m a grande história. Temos que produzir mais e trabalhar para o grande público, que é o avaliador, sem preconceitos”, diz Mariza Leão, produtora de ‘Meu Nome Não É Johnny’. Foram 82 produções nacionais em 2008, apesar da baixa participação entre ‘blockbusters’ como ‘Kung Fu Panda’ e ‘Homem de Ferro’, respectivamente, segunda e terceira maiores bilheterias. Manoel Rangel, diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), cita a criação do Fundo Setorial do Audiovisual, destinado a financiar projetos, como esperança para o ano que chega. “Vamos fechar o ano com 10,2% de participação no mercado, aquém do esperado. Mas em 2009 haverá boas possibilidades, com o Fundo investindo R$ 74 milhões no setor”, diz Manoel. Entre os brasileiros, depois de ‘Johnny’ aparecem ‘Ensaio Sobre a Cegueira’, de Fernando Meirelles (890 mil espectadores); ‘Era uma Vez’ (565 mil), de Breno Silveira; ‘Casa da Mãe Joana’, de Hugo Carvana (525 mil); e ‘Última Parada 174’, de Bruno Barreto (518 mil). ‘174’ é candidato a concorrer ao Oscar de filme estrangeiro — as indicações saem dia 22 de janeiro. Em termos de prêmio, ‘Linha de Passe’, de Walter Salles e Daniela Thomas (440 mil), rendeu a Sandra Corveloni o de melhor atriz no Festival de Cannes. O filme está na lista dos melhores de 2008 do jornal britânico ‘The Times’. “Há apostas para 2009 , como ‘Se Eu Fosse Você 2’ (es-

s PROTESTO

POLÊMICA DO MANIFESTO CONTRA NUDEZ d Maior nome entre os ato-

tréia dia 2, com Toni Ramos e Glória Pires), ‘Divã’ (março, com Cauã Reymond e Lília Cabral ) e ‘A Mulher Invisível’ (junho, com Selton e Luana Piovani)”, diz Marisa. Vêm ainda ‘Bolt, o Supercão’, da Disney (dia 2); ‘Harry Potter e o Enigma do Príncipe’ (julho); e nacionais como ‘A Festa da Menina Morta’, de Matheus Nachtergaele (fevereiro), e ‘Jean Charles’ (junho), em que Selton é o brasileiro morto pela polícia inglesa. f

Destaques de público e crítica: ‘Johnny’, ‘174’ ‘Batman’, ‘Cegueira’ e ‘Linha de Passe’. ‘Menina Morta’ (acima) e ‘Divã’, ao lado, são apostas do próximo ano

res nacionais no ano, Selton Mello fechou 2008 estreando como diretor no longa ‘Feliz Natal’. E a chapa esquentou: teria sido por causa de uma cena de nudez da namorada, Graziela Moretto, que o ator Pedro Cardoso apresentou manifesto condenando a nudez no cinema nacional como gratuita e inimiga da dramaturgia. Pedro disse até que há diretores que filmam as atrizes para mostrarem em sessões privê entre amigos. Em resposta, Selton escreveu em blog na internet que o filme foi realizado em hambiente harmônico, com “respeito e delicadeza”, e que acredita que uma cena de nudez, dentro de um contexto, “é algo natural e belo”.




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SÁBADO, 1º DE MARÇO DE 2008 www.odia.com.br

DMULHER CULTURA, DIVERSÃO E ESTILO DE VIDA s HUMOR FOTOS DIVULGAÇÃO

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como?

A humorista na pele da cantora Vãnessa: deboche

Samantha Schmutz leva espetáculo ‘Curtas’ para o Canecão, e Juninho vira funk

Ricardo Calazans ricardo.calazans@odianet.com.br

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MC San Danado é fã de carteirinha do ‘Zorra Total’. Depois de compor um funk, com o parceiro Koringa, sobre o humorístico global, ele decidiu ser mais específico. Há duas semanas, foi até o Teatro dos Grandes Atores, na Barra, e deixou um CD com a atriz Samantha Schmutz, que encenava ali o humorístico ‘Curtas’ — dos quais o ‘marrento’ Juninho Play é um dos personagens. “Quando ouvi a ‘Dança do Play’, achei o máximo. É prova de que o personagem realmente agradou”, diz ela. Hoje e amanhã, Samantha vai testar a extensão deste sucesso, ao levar, pela primeira vez, seu espetáculo para o Canecão. “Dá um friozinho na barriga, que vai aumentando de acordo com o avanço do relógio. Quando faltarem 10 minutos para o espetáculo começar, tenho certeza: vai me dar a maior vontade de fazer xixi”, brinca ela, que em cena representa sete personagens. “O Canecão vai representar um ‘up’ de alguns degraus nessa minha luta de tantos anos.” Em ‘Curtas’, cujos textos Samantha escreveu na companhia de Gustavo Damasceno e André Frade, seus colegas da época de CAL, Juninho é o esquete mais conhecido. Mas não arranca mais risadas do que a cantora de churrascaria Fátima, com suas versões fracassadas de Maria Rita e Ana Carolina. Ou a sexóloga Conchita Serena, que dá conselhos estapafúrdios para as pessoas se realizarem sexualmente. Fátima e Conchita são os personagens mais recentes

NATASHA PRADO

da galeria de Samantha, que inclui ainda a aspirante a cantora Vãnessa, a ginasta Bailante dos Santos, a socialite Leonina Borges e a ‘garota-enxaqueca’ Marina. “Todas elas são bem caracterizadas”, diz Samantha, que apesar de nunca aparecer de cara limpa em cena, não tem o menor problema de auto-estima. “Eu sou muito satisfeita comigo mesma”, afirma. “É que, na hora de compor os personagens, procuro fazê-los o mais distantes de mim. Fica mais divertido.” Juninho Play, no entanto, é mesmo seu carro-chefe. Prova de sua popularidade é que, além de San Danado, outro grupo funkeiro, Os Brotinhos, compôs uma música para o personagem. E Samantha, fica como diante do sucesso? Feliz, mas com os pés bem fincados no chão. “O Juninho agrada às crianças, então pode ser que ele fique aí por um bom tempo. Tomara que sim.” f

As novinhas ‘tão’ olhando O passinho que eu inventei Bate a mão uma na outra Pega ela e faz o play (‘Juninho Play’, Os Brotinhos)

Pode ser homem, mulher, sapatão e até gay Vamos mudar a zorra toda na dança do Juninho Play Disposição e habilidade Play! Play! Play! Se der mole tu já sabe Play! Play! Play!

O marrento Juninho Play feito por Samantha (abaixo)

(‘Dança do Play’, MC San Danado)

“Achei o máximo o Juninho virar funk. É prova de que ele realmente agradou”

“Eu sou muito satisfeita comigo mesma”


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SÁBADO, 29 DE MARÇO DE 2008 www.odia.com.br

DMULHER CULTURA, DIVERSÃO E ESTILO DE VIDA s LITERATURA ERNESTO CARRIÇO

Maitê Proença lança biografia em que lembra as drogas que já usou e o assassinato da mãe pelo pai

‘Deixei de ser virgem aos 16 anos. Quer dizer que esperei esse tempo todo por isso, esse fiasco?’, diz no livro

Julio Biar julio.biar@odianet.com.br

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uando criança, Maitê Proença nunca foi elogiada por sua beleza. Os pais, intelectuais, não falavam sobre frivolidades em casa. “Só percebi que esse negócio de ser bonita era importante quando cheguei no Rio e virei atriz”, conta a paulista. A atriz, que também virou apresentadora e escritora, lança segunda-feira, na Livraria Argumento, do Leblon, seu segundo livro: “Uma Vida Inventada — Memórias Trocadas e Outras Histórias”, romance com tintas autobiográficas em que duas personagens narram histórias separadas que se tocam e se confundem. “Quero esse jogo de pistas falsas. Se fizesse biografia clássica, não falaria sobre determinados assuntos, por pudor, por discrição”, diz. Com franqueza desconcertante, Maitê conta no livro aventuras pelo mundo — ela conhece mais de 60 países. Também dramas como o do pai, que matou a mãe dela num crime passional: “Eu tinha 12 anos quando minha mãe morreu e o mundo se desfez. Meu pai, que a matou no auge de um ódio pelo amor que sentia, foi cuidar de si”, escreve. E a descoberta do sexo: “Deixei de ser virgem aos 16 anos (...). Quer dizer que esperei esse tempo todo por isso, esse fiasco? Não quero mais”, para depois concluir: “não considero sexo fundamental. Sexo é apenas delicioso”. Outras viagens também são contadas: “No período das drogas, experimentei todas as que me passaram pela frente: ácido não (...), mas cogumelos, muitos”. Tudo com humor, “a única maneira de evitar qualquer pingo de autopiedade”. Direta, ela diz não gostar de entrevistas: “Está tudo no livro, não gosto de ter que repetir”. Maitê não teme reação adversa do público: “Quando você opta por qualquer manifestação artística, não pode ter medo de se expor”. Mas quando o assunto é a ditadura da beleza, a atriz reage: “As exigências são tantas que as pessoas gastam horas do seu dia com isso. São capazes de tomar veneno de rato se disserem que acaba com estrias”, afirma. A vaidade surgiu tarde: “Furei a orelha na Farmácia Piauí, depois de casada”, revela. Na mesma época, conheceu a depilação: “Detestei. Achava uma perda de tempo”, diz, surpreendendo aqueles que a idealizam: “A imagem que o público faz de um artista é um colcha de retalhos, às vezes você interpreta um personagem marcante, às vezes sai uma entrevista e o leitor não sabe se o texto foi editado, se o jornal foi sensacionalista. O sujeito acaba construindo uma pessoa, mas essa pessoa não sou eu”, avisa. f

Sem censura ATRIZ VOLTA ÀS NOVELAS

ARROGANTE DE ‘O DIABO VESTE PRADA’ NA TV d Depois de escrever e ence-

nar sua primeira peça, ‘Achadas e Perdidas’, Maitê — que acumula a função de apresentadora do programa ‘Saia Justa’ (às quarta-feiras, 22h30, no GNT) — voltará às novelas este ano na próxima trama das 19h: “Es-

tarei em ‘As Três Irmãs’, do (Antônio) Calmon. Quem me contou foi o Dennis Carvalho (diretor), e eu confio muito nele”, diz. Seu personagem será inspirado na atriz Meryl Streep, no filme ‘O Diabo Veste Prada’. “Só que com

mais humor”, garante ela, que nega ser ‘workaholic’: “Posso ficar sem fazer nada durante três meses, tranqüila e feliz da vida. Acho maravilhoso”. E revela que escreveu nova peça, que em breve pretende produzir e encenar. f




06 O DIA D

QUINTA-FEIRA, 25 DE DEZEMBRO DE 2008 ● O DIA

REGINA RITO

TELENOTÍCIAS & CELEBRIDADES FOTOS DIVULGAÇÃO E BANCO DE IMAGENS

PAPAI NOEL DOS FAMOSOS Noel teve trabalho antes de fechar o sacolão para satisfazer os famosos em 98. Teve que dar ‘pitaco’ até nas eleições dos Estados Unidos e conseguiu eleger Barack Obama, para alegria dos americanos e de brasileiros como Carolina Dieckmann. Alguns conseguiram realizar o sonho de um bom papel na TV, como Grazi Massafera, Lilia Cabral e Bruno Mazzeo. Há também os que ficaram felizes com o time do coração ou o simples fato de ser chamada de vovó. Mas Noel já pode anotar no caderninho os pedidos das estrelas em 2009. Confira!

s CLAUDIA ABREU está realizada. Presente para ela em 2008 foi se formar em Filosofia, participar do filme ‘Os Desafinados’, de Walter Lima Júnior, e ainda voltar à telinha, na novela ‘Três Irmãs’. Ano que vem, porém, Claudia só deseja uma coisa: “Férias totais do trabalho, mais nada”. s CAROLINA DIECKMANN acredita que a eleição de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos foi o melhor presente não só para ela, mas para a humanidade. “Para o novo ano, torço por menos catástrofes naturais”.

s JORGE FERNANDO acha

que a maturidade foi o grande presente de 2008. “Depois dos 50, o melhor presente é a maturidade. A gente aprende a ouvir.” Para 2009 espero continuar a valorizar as pequenas coisas que a vida oferece”, revela. s VERA HOLTZ conta: “O

melhor presente deste ano foi ter a Carolina Dieckmann como filha na televisão pela segunda vez. A primeira foi há 10 anos, na novela ‘Por Amor’. Ficamos muito amigas desde então”. Para o próximo ano, ela diz que espera “que vençam as diferenças”. s DEBORAH SECCO tam-

s REGINA DUARTE não tem do que se queixar de 2008. Segundo ela, os melhores presentes que recebeu este ano — “já que seria injusto escolher um só” — foram “Minha neta falando ‘vovó Ezina’; Waldete com Dábliu em ‘Três Irmãs’ e a recuperação de problema de saúde com a solidariedade da família, amigos e fãs.” Para 2009, ela deseja: “Saúde e equilíbrio; capacidade de gerenciar melhor meu tempo em benefício da vida familiar e com meus amigos, uma boa proposta de trabalho e um belo personagem no cinema.” s MIGUEL FALABELLA acha que presentão foi a viagem que fez com sete amigos “maravilhosos” para Nova Iorque: “Nós nos divertimos muito”. Para este ano, o que deseja? “Ver todos os meus amigos empregados e trabalhando”

s GRAZI MASSAFERA considera que Lívia, seu primeiro papel como protagonista na novela ‘Negócio da China’ foi o maior presente de 2008: “Um desafio que não poderia deixar de encarar”. O que ela espera para o próximo ano: “Espero terminar a novela com saldo positivo e continuar nesta Cidade Maravilhosa, onde tudo de bom está acontecendo comigo”. E o namorado, Cauã Reymond? Ela brinca: “Cauã está no pacote.”

bém acredita que nada foi melhor do que ter participado do especial ‘Decamerão’ e da novela ‘A Favorita’. “Fiz novos amigos. E estive perto de gente legal como o Jorge Furtado (diretor do especial), do João Emanuel Carneiro (autor da novela) e também do Matheus Nachtergaele, que amo de paixão. Seu desejo para 2009? “Que ‘Decamerão’ vire uma série e também que eu encontre um texto bacana para estrear no teatro”. s LILIA CABRAL garante

que o melhor presente foi ter feito o longa ‘O Divã’ — o filme ainda não foi lançado — e ter sobrevivido na novela: “A Catarina resistiu e deu a volta por cima nessa novela maravilhosa (‘A Favorita’). E também ter assistido à estréia da minha filha, de 11 anos, em uma peça na escola”. Para o ano que vai iniciar: “Não costumo esperar nada. Quero é ter saúde ao lado da minha família”

E-mail da colunista reg_rito@odianet.com.br

s BRUNO MAZZEO diz que “pode parecer lugar comum (e é), mas o melhor presente que ganhei foi o Zé Henrique em ‘Beleza Pura’. Estrear em novelas com um papel como esse, com um texto delicioso, colegas divertidos e incríveis, a equipe do Papinha (Rogério Gomes, o diretor). Não poderia ser melhor”. E o que espera do próximo ano? “Continuar ganhando presentes como esse de 2008, afinal, a carreira do artista é formada por bons trabalhos. E não é sempre que aparecem, nem todo mundo tem essa sorte.” s CÁSSIO GABUS, que é são-paulino roxo, considera que o melhor presente foi ver seu time chegar ao hexacampeonato do Brasileirão. “Ano que vem, quero que o time seja campeão novamente”, torce. s GUILHERME BERENGUER acha que seu melhor presente foi o apê onde mora: “É muito importante quando arrumamos um tempo para poder criar essa harmonia entre o que somos e o lugar que escolhemos para viver. Estou muito feliz com a minha casa.” Para 2009, ele quer saúde e força: “Elementos essenciais para quem quer cooperar com o que está à sua volta, ajudar, plantar novas sementes em causas ligadas a qualquer assunto, sejam de interesse individual ou coletivo.”


SÁBADO, 6 DE DEZEMBRO DE 2008 www.odia.com.br

DMULHER CULTURA, DIVERSÃO E ESTILO DE VIDA s SHOW REUTERS

Ponto de bala

Bruno Astuto bruno.astuto@odianet.com.br d BUENOS AIRES s Não

interessassa se ela é coroa, como apregoam seus críticos mais ácidos. Aos 50 anos, Madonna continua superando os próprios limites em apresentações impecáveis, como a que foi vista na última quinta-feira, em Buenos Aires, Argentina, abrindo a turnê de 11 shows na América do Sul. Nem o estresse da véspera — o show de quarta-feira teve de ser adiado para quinta por conta do atraso no vôo que levava parte dos equipamentos — tirou o brilho da noite. A estrela estava extremamente simpática com a platéia de 66 mil pagantes. Uma platéia um tanto fria, é verdade, mas que despertou do estupor quando ela disparou ‘Don’t Cry For Me Argentina’, que cantou pela primeira vez ao encarnar no cinema a ex-primeiradama do País, Evita Perón.

Abrindo sua fantástica fábrica de doces na América do Sul com show para 66 mil pessoas em Buenos Aires, Madonna mostra que quem é rainha nunca perde a majestade

Cantora emocionou argentinos cantando ‘Don’t Cry For Me Argentina’ Às 20h, o DJ Paul Oakenfold começou os trabalhos. Depois, silêncio até as 21h50, quando a diva surge no trono cantando ‘Candy Shop’, seguida de ‘Beat Goes on’, de seu CD ‘Hard Candy’. Trata-se de um show feito sob medida para uma senhora de 50 anos no auge da boa forma — mas sempre uma senhora. Daí vem um aparato tecnológico de deixar o queixo caído, que exige menos acrobacias da estrela. Os cenários são quase todos virtuais, passados nos telões de altíssima definição, e a qualidade do som, irrepreensível. Fica impossível reproduzir em palavras a grandeza do apuro eletrônico: é preciso ver para crer. Os bailarinos e as ‘backing vocals’ têm menos personalidade do que nas outras turnês. Em ‘Sweety’, Madonna é absoluta. Ainda na primeira parte, surge Britney na tela fazendo duo em ‘Human Nature’, e ‘Vogue’. Em seguida, um intervalo para um clipe de ‘Die Another Day’, abrindo a seção boxeadora. Zica: o ringue montado para servir de cenário aos bailarinos-lutadores se desmonta, mas Madonna dá um nocaute no problema aparecendo de shortinho vermelho para um dos grandes momentos, ‘Into the Groove’ remixada a ‘Jump’. Seguem inúmeros solos com guitarra em ‘Ray of Light’ e nas versões roqueiras de ‘Borderline’, ‘Miles Away’ e ‘Hung Up’. A cantora dedica ‘She’s Not Me’ “às melhores amigas que roubam seu namorado” e trava uma luta sensual com seus clones — uma bailarina recebe um beijo na boca da diva, repetindo a cena que ela viveu com Britney no MTV Awards. O figurino da terceira parte do show é o mais acertado — um vestido Givenchy com colares de muitas voltas. Ela inicia com ‘Devil Wouldn’t Recognize You’ e ‘Spanish Lesson’ e termina com ‘La Isla Bonita’ e um grupo de música cigana entoando ‘Doli Doli’. Depois, ‘You Must Love

Madonna beija bailarina na boca, repetindo cena que protagonizou com Britney Me’ e ‘Don’t Cry For Me Argentina’. Um vídeo com o rosto de Barack Obama ao som de ‘Get Stupid’ anuncia a parte final. Justin Timberlake aparece em telas que dan-

çam com Madonna em ‘4 Minutes’ e mensagens cabalísticas ilustram ‘Like a Prayer’. Quando ela pede a um rapaz da platéia que escolha uma de suas músicas antigas para cantar à capela, ele grita ‘Like a Virgin!’. Uma dica: o sortudo que escolhe a música fica sempre do lado direito do palco, na chamada ‘platéia vip’, que por aqui custa R$ 600 e está com lotação esgotada, ao contrário dos demais ingressos, ainda disponíveis. ‘Give it 2 Me’ encerra a apresentação. f

s TURNÊ SERÁ A MAIS RENTÁVEL DA HISTÓRIA

MULHERES DE 50 ANOS VIRAM CAUSA DA DIVA POP dA

mulher que inventou os shows-videoclipes é um caso único de artista pop que permanece no trono há mais de 25 anos e preparase para faturar R$ 600 milhões na turnê mais rentável da História. Quinze anos depois de deixar os brasileiros fascinados com ‘The Girlie Show’, Madonna volta ao País no próximo

domingo, dia 14, diferente: religiosa, mãe de três filhos e recém-divorciada pela segunda vez. Talvez isso se reflita na platéia, em que, pelo menos na Argentina, viam-se menos gays-seguidores e mais famílias com crianças e mulheres maduras. A mocinha que quebrou tabus e virou de cabeça para baixo

os costumes ao longo dos anos 80 e 90 levanta nesta turnê a bandeira de um novo tipo de revolução: a das mulheres de 50 anos, para quem a vida está apenas começando e deve ser saboreada como um doce sem medo de ser feliz. Não pense duas vezes: é hora de esquecer a dieta e correr para o Maracanã.










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RCARVALHO

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SEXTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 2008 www.odia.com.br

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08 TELENOTÍCIAS Juliana Paes volta da Índia para passar o bastão à nova rainha da bateria da Viradouro

CULTURA, DIVERSÃO E ESTILO DE VIDA s COMPORTAMENTO

DEOLHONELAS

DIVULGAÇÃO / REVISTA CRIATIVA

Juliana Didone em ‘Negócio da China’ é descoberta por olheiro

FOTOS DIVULGAÇÃO

Gisele Bündchen ROBSON MOREIRA / AG.NEWS

Carol Campanharo carol.campanharo@odianet. com.br

Esta semana, Celeste, personagem de Juliana Didone em ‘Negócio da China’, é abordada por um fotógrafo que a convida para fazer um teste como modelo. A história vira-e-mexe se repete: uma garota linda é avistada por um olheiro que a convida para se apresentar numa agência de modelos. Nomes como Gisele Bündchen, Raica Oliveira, Gianne Albertoni e Ana Paula Arósio, que hoje são reconhecidas internacionalmente, foram descobertas assim: em ruas, parques e supermercados. Nos próximos capítulos da novela, Celeste posa pela primeira vez para as lentes de Beto, fotógrafo que a encontrou. Ela trabalha na padaria da família e sonha com a independência. Na trama, a nova carreira terá alguns impasses, pois os pais de Celeste não aceitam que ela saia de casa para investir na

profissão. “A história da Celeste é um pouco diferente da minha. O que a leva a ser modelo é a falta liberdade em casa, o que eu já tinha. Mas, como ela, eu também não pensava em ser modelo, comecei meus trabalhos para ganhar um dinheiro mesmo. A oportunidade que ela

‘Como a Celeste, eu não pensava em ser modelo, comecei para ganhar dinheiro’, Juliana Didone tem vai decidir a vida dela e o Beto a ajuda muito”, conta a atriz Juliana Didone. Muitas top models que se tranformaram em símbolos de elegância e beleza foram descobertas por um olheiro. Eles estão em colégios, shoppings, filas de cinema, ônibus, enfim, em todos os luga-

res. Os scouters, termo usado no mundo da moda, estão sempre à procura de um novo rosto deslumbrante para brilhar nas passarelas. Sérgio Mattos, da 40 Graus Models, está há 20 anos no ramo e coleciona histórias. Thaís Damaso, por exemplo, foi um achado. Ela estava numa festa do Carlos Tufvesson e eu dei um cartão à ela e pedi que me procurasse na agência. Depois descobri que ela era a pessoa super interessante de quem o Tufvesson falava nos vários recados que me deixou no celular”, conta. Isso foi há quatro anos e, desde então, Thaís deslanchou e tem importantes trabalhos no currículo. “Fui a primeira modelo negra a desfilar para a grife Maria Bonita Extra. Meus trabalhos recentes incluem editoriais para as revistas Marie Claire Taiwan, Code france-

sa e um que fiz para a Daslu com o super Michael Roberts, descreve Thaís. Hoje, a modelo tem uma carreira sólida em São Paulo, onde participou do último desfile da Neon, causando polêmica por aparecer com os seios de fora. “Preciso estar sempre atento e ter na cabeça o padrão de mulher internacional: alta, magra e bonita. Você pode revelar um talento a qualquer momento e transformar a vida de alguém", explica Serginho.


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SÁBADO, 23 DE FEVEREIRO DE 2008 www.odia.com.br

DMULHER CULTURA, DIVERSÃO E ESTILO DE VIDA s MODA FOTOS MARCIO MERCANTE

Lana Rodes, a Esmeralda de ‘Caminhos do Coração’, mostra o glamour de vestidos dignos do Oscar, que acontece amanhã

Puro glamour com vestido Carlos Tufvesson (preço sob consulta), sandália Constança Basto (R$ 580), gargantilha e anel Deborah Bressan (preços sob consulta)

Marcia Disitzer mdisitzer@odianet.com.br

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cerimônia do Oscar, que acontece amanhã, premia os melhores do cinema. Mas uma outra competição — para alguns, quase tão importante — acontece paralelamente: a eleição das atrizes mais bem vestidas que passam glamourosas pelo tapete vermelho. A atriz Lana Rodes, a Esmeralda da novela ‘Caminhos do Coração’, encarna uma diva de cinema e mostra que, sim, nós também temos vestidos dignos do Oscar. “Adoro assistir à cerimônia, é o evento de maior encanto”, diz Lana. Os looks estilo tapete vermelho servem de inspiração para quem vai ser madrinha de casamento ou foi convidada para aquela festa inesquecível. Longos, os vestidos vêm em tecidos nobres, corte sensual e sem estampas. No mais, é subir no salto e brilhar no diamante. Ou no strass. f

Mulher de vermelho: vestido e sandálias Carlos Tufvesson, brincos e anel Deborah Bressan (preços sob consulta)

tapete

vermelho Como uma deusa com modelo de Marcela Sant’Anna para Espaço Lundgren (R$ 330) e sandálias Constança Basto (R$ 359). Brincos e anel Deborah Bressan (preços sob consulta)

s VISIBILIDADE

A MAIOR PASSARELA DO MUNDO d A expectativa de qual

Ficha técnica s Coordenação Marcia Disitzer; Produção Ligia Rock; Modelo a atriz Lana Rodes; Cabelo e Maquiagem Ronald Pimentel; Endereços Carlos Tufvesson - Rua Nascimento Silva 304, Ipanema; Espaço Lundgren São conrado Fashion Mall, 3º piso; Deborah Bressan - Rua Visconde de Pirajá 547, Ipanema; Constança Basto São Conrado Fashion Mall, 2º piso.

atriz vai usar roupa de qual estilista aumenta a cada ano. Grifes e joalherias, como a brasileira H.Stern, sabem que a visibilidade do Oscar não tem preço e, por isso, não medem esforços para agradar estrelas. Juliana Cairone, da butique nova-iorquina Rare Vintage, que forneceu o vestido Hermés usado por Angelina Jolie no prêmio do sindicato dos atores, prevê para amanhã vestidos de inspiração grega, sem alças e com um ombro de fora, e looks sensuais e boêmios para as atrizes mais jovens. As cores que estão em alta na estação, como amarelo forte, azul cobalto e roxo, devem prevalecer no tapete vermelho. As divas mantêm segredo do que usarão até o último minuto, criando clima de puro suspense. Mas, claro, existem previsões: Nicole Kidman e Penélope Cruz devem brilhar em vestidos de cores ousadas e a top Heidi Klum prometeu usar um vestido vermelho, de John Galliano, em benefício do combate às doenças cardíacas em mulheres.



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