Revista Hype 65

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Exclusivo:

Bruno Gagliasso

Leonardo Tristão,

um capixaba à

frente do Facebook

consciente de seu papel político

Prêmio Hype: emoção e alegria em noite de festa

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ISSN 2237-5589

R$ 10,00 ano 11 | no 65

Edu Henning, antes e depois de Paul McCartney

Verão 2015

Chic, hot e tropical



Loja Dressy apresenta:

Rua Comissário Octávio Queiroz • 750 Lojas 8 e 9 • Galeria Santarém • Jardim da Penha Telefone: 27 2142.6716 dressy @lojadressy






Editorial hype

Haja otimismo! » Acabou. Finito. E já vai tarde, se me permitem o desa-

bafo. 2014 foi o ano em que vivemos em perigo (embora, neste país, vivamos sempre entre indignação e alto risco): Copa do Mundo vexatória, eleições que chegaram a um nível deplorável, escândalos, escândalos... precisa dizer mais? Melhor baixar a cortina e torcer - haja otimismo! - por enredo e cenário melhores em 2015. Foi assim que fizemos com esta edição, onde elegemos o melhor da arte, da cultura, da moda e da beleza, oferecendo a você, querido(a) leitor(a) um conteúdo rico e diverso, que já se tornou marca registrada de Hype ao longo de sua trajetória de quase 12 anos de vida. Para confirmar isso, trazemos - com exclusividade para o Espírito Santo - uma entrevista com o diretor geral do Facebook, o capixaba Leonardo Tristão. Ele fala sua experiência à frente desta invejável plataforma, eleita por 91 milhões de brasileiros. E tem mais: Bruno Gagliasso, Edu Henning, Jeferson Neves e Carlos Eduardo de Lacerda, um clube do Bolinha que faz a diferença nesta edição. Com tanto conteúdo assim, não poderíamos esquecer, é claro, da cobertura do Prêmio Hype e do lado fashion da publicação. Para garantir que a última edição do ano deixasse saudades, fomos buscar a competência e o estilo de um consagrado fotógrafo carioca, mas capixaba de coração: Eduardo Negrão. Ele assina nossa bela capa e os dois ensaios de moda que recheiam a revista que, garanto, irá arrancar de vocês suspiros de admiração e desejo. Duvidam? Então sigam em frente e confiram. Nos veremos em 2015. Até lá!

Betty Feliz

Editora Betty Feliz

Editora adjunta Ariani Caetano

Colaboradores André Andrès Antônio Carlos Félix Ariani Caetano Bárbara Hilsenbeck

Ester Jacopetti Luis Taylor Marcelo Netto Sylvia Lis

Redação

ua Prof. Sarmento, 41/Lj 01, Ed. Eller, R Praia do Suá, Cep 29.052-370, Vitória, ES. Telefax: 27 3225.6119 redacao@hypeonline.com.br

Comercial

27 3225.0184 comercial@hypeonline.com.br

Projeto gráfico e diagramação Link Editoração 27 3337.7249

Impressão

Gráfica e Editora GSA 27 3232.1266

Site

www.hypeonline.com.br

Nossa capa Fotografada por Eduardo Negrão, a modelo Emanuelle Lima usa vestido em pedraria com matizes de turquesa, amarelo, creme, pérola e cristal translúcido, de Ivan Aguilar. Beleza: Verônica Lima. Produção: Eduardo Negrão e Leandro Coelho.

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A Revista Hype é uma publicação bimestral da Preview Editora Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.



hypeonline.com.br

rdo Negrão, que O fotógrafo Edua s ensaios de assina as fotos do o ão, é um talentos moda desta ediç São e vive hoje entre profissional qu ho. al ab tr mpre a Paulo e Vitória,se tre en s conhecido Edu, como é mai s bém assina belo seus amigos, tam a para revistas editoriais de mod te. e Elle. Mais no si como Vogue, GQ

A voz do leitor A festa de entrega do Prêmio Hype, cuja cobertura ganhou matéria especial nesta edição, gerou muitos posts e simpáticas mensagens. Infelizmente, nosso espaço é limitado e, na impossibilidade de publicar todas estas carinhosas manifestações aqui, agradecemos aos leitores e amigos,esperando que em 2015 vocês continuem prestigiando nossa revista.

Pelo Facebook Tudo maravilhoso na entrega do Prêmio Hype!

Toninha Denadai

Por e-mail

Festa linda e revista idem. Obrigada pelo carinho, gentileza, elegância e savoir faire.

•••

Achei esta ideia de premiar com o troféu Hype personalidades importantes da moda, da cultura e do terceiro setor uma iniciativa simpática e inteligente da revista. Especialmente porque esta premiação é séria e confiável. Vida longa para o Prêmio e a revista Hype!

Odília Siqueira Mota

Adorei a última edição de Hype, especialmente da “Personagem” Lala Deheinzelin. Não conhecia a economia criativa. Ela deu uma verdadeira aula. A revista está de parabéns!

Beatriz Nogueira

Gosto de Hype porque, além de ser uma revista antenada, que respeita leitores inte-

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Bernadette Lyra

ligentes e críticos,tem iniciativas ousadas como o Prêmio Hype, o Clube Hype e outras ações inovadoras das quais nossa cidade tanto carece.

Paulo Sérgio Azevedo

Amei a capa e a última edição! A revista só vem ganhando a minha simpatia e cada vez que a recebo percebo o quanto evoluiu desde que a conheci, em 2003. Um orgulho para os capixabas!

Ana Maria Queiroz Sena

Estou louca para ver a próxima edição de Hype. Adoro turismo e gastronomia,que vocês tratam com originalidade.

Paula Teixeira


Sumário hype

24

12

Papo Surreal

»

Recentemente, a atriz Renné Zellweger foi criticada por sua aparência “estranha”, que muitos atribuíram a intervenções estéticas desastrosas. A atriz morreu de rir.

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Entrevista » Bruno Gagliasso, que estava dis-

putado para atuar em “Alto Astral” e “Império”, recusou ambas as propostas para estrelar o seriado "Dupla Identidade".

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Personagem » Engenheiro e apaixonado por tec-

nologia. Não por ocaso, o capixaba Leonardo Tristão ocupa o cargo de diretor-geral do Facebook.

Prêmio Hype

» O calor e a proximidade das férias

para quem pode desfrutá-las no verão exigem uma nécessaire apropriada para atender às exigências da estação.

Turismo »

O arquiteto Carlos Eduardo de Lacerda adora viajar e já visitou a Grécia pelo menos uma dúzia de vezes.

66 Zoom

50

» Na hora H a chuva parou e a fes-

Narciso

60

ta foi um sucesso. Emoção e alegria, lágrimas e sorrisos se alternaram na hora de receber os troféus na linda Oficina de Ideias de Ana Paula Castro. Muita gente elegante, bonita e antenada prestigiou a festa.

» Trabalhando na noite desde que nem tinha idade para isso, Jeferson Neves comanda hoje eventos que são uma experiência única e mobilizam seu lado de empreendedor ousado.

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Depoimento

»

Produtor e líder da Banda Clube Big Beatles, Edu Henning fala dos bastidores do show de Paul McCartney no Espírito Santo, revelando dificuldades e desafios.

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76 78 80 Fi na l

Po nt o

V id a

Fe liz Be tt y Li vr os Ci ne m a

64 68

62 63

La nç am en Ve to rã o To ta l Tu do Cl ub eH yp e V in ho Co m er Be m Ca sa

Ci da da ni a Di vã

30 56 58

16 20 22

E mais

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Entrevista hype

Bruno Gagliasso O ator que viveu o assustador serial killer de "Dupla Identidade" ainda era uma criança quando começou, fazendo figuração em novelas da Rede Globo. Ainda menino, passou pelo SBT, quando participou de “Chiquititas”, até que, em 2001, sua carreira deslanchou na Globo Fotos: Divulgação

D

e “As Filhas da Mãe”, como Artur, filho da personagem Rosalva, de Regina Casé, ao polêmico papel de um homossexual, na novela “América”, Bruno Gagliasso amadureceu seu talento e confirmou sua vocação para incorporar personagens controversos, como o assustador Edu, serial killer de “Dupla Identidade”, série assinada por Glória Perez. Disputado para atuar em “Alto Astral” e “Império”, o ator recusou ambas as propostas para estrelar o seriado. Nesta entrevista a Ester Jacopetti, o ator carioca de 32 anos fala de seu desafiador personagem, de suas convicções políticas e de sua paixão por animais. Confira.

Como foi interpretar o Edu em “Dupla Identidade”?

» A série fala sobre a mente de um serial

killer e a maneira como ele pensa e age. Antes de começar a gravar, me preparei durante dois meses. O Sérgio (Penna) é um ótimo preparador de elenco. Li muitos livros, assisti a muitos filmes e seriados.

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Tudo para incorporar o Edu. É o tipo de personagem que todo ator deseja fazer. Ele é um autêntico psicopata do qual ninguém desconfia. É um serial killer que precisa conquistar, ganhar e envolver você, ser, enfim, seu amigo de alguma forma. Uma pessoa da qual você jamais desconfiaria.

Quais foram os principais elementos que você usou para compor o personagem?

»

Eu li todos os livros da Ilana Casoy, da Ana Beatriz Nogueira, como “Mentes Perigosas”. Li um livro americano maravilhoso, do qual não lembro o nome... Li muitas entrevistas de psicopatas reais depois que foram presos. Li muito jornal, porque o Brasil está cheio de psicopatas. Em Brasília, então, está lotado. Não de psicopatas graves, é claro... (risos)

O Brasil está cheio de psicopatas. Em Brasília, então, está lotado

Você tem uma posição política ou prefere apenas posar de observador?

»

Nunca deixei de falar aquilo em que acredito em relação à política ou me furtar de qualquer outro posicionamento. Se eu posso fazer isso através do meu trabalho, por que não o faria? O ator deve participar da política sim! Esta é a nossa função, questionar. O papel do ator é levantar questões e problematizar. Você faz política. Que tipo? Social! Quando as pessoas falam sobre política, pensam só em Brasília, no governo... Mas não é só isso, política também diz respeito ao comportamento de toda a sociedade.

Você já atuou em filmes (“Isolados”) e novelas (“Cordel Encantado”, de 2011, e “Caminho das Índias”, de 2009) que brincam com o suspense...

» “Isolados” é um trailer psicológico, totalmente diferente do que já foi feito aqui. Um suspense, bem na linha terror. Neste ano de 2014, só fiz personagens intensos, mas eu gosto disso, é o que me move. Esse é meu primeiro filme que estreia por minha produtora. O Tarso (“Caminho das

Índias”) que eu fiz era diferente, porque ele era esquizofrênico, era uma doença. Mas gosto de personagens assim... Gosto de problematizar! A função do ator é perguntar, questionar, não responder e, sim, levantar questões. Posso fazer isso através do meu trabalho. Ainda mais esse tipo de personagem, que é muito mais difícil de fazer na televisão. Então, por que não encarar, não é mesmo?.

Você acha que sai da sua zona de conforto interpretando esses personagens?

» Não sei... acho que a minha zona de

conforto é justamente essa. Gosto e estou acostumado a fazer personagens assim. Acredito que sair da minha zona de conforto, hoje, seria fazer um mocinho. Tem pessoas que dizem que gostariam de sair, mas eu adoro e prefiro ficar.

É verdade que você pediu pra fazer o teste para a série?

» Foi gostoso participar do teste porque há muito tempo eu não fazia. Pedi para fazer porque é um desafio muito importante na carreira do ator. Nós temos que estar sempre nos desafiando. Recebi o convite da Glória (Perez, escritora) e fiquei super feliz. Aconteceu o que tinha que acontecer. Adorei participar do seriado.

Você fez um vídeo apoiando sua mulher, Giovanna Ewbank, na Dança dos Famosos e ficou muito bom. Tem vontade de participar do quadro?

» Você viu que eu tenho o dom da dança, né? (risos) Seria uma tragédia participar do quadro. Infelizmente, não tenho esse dom... Sou até cara de pau, mas ser cara de pau é fazer o vídeo que fiz. Em uma entrevista você comentou que está viciado em crossfit...

» Estou viciado sim! Conseguia praticar

o esporte porque, trabalhando em um seriado, tive mais tempo. A preparação do

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Entrevista hype » Bruno Gagliassso como o serial killer Edu e (abaixo) com a mulher Geovana Ewbank

Quando tem a oportunidade de viajar para recarregar as baterias, para onde normalmente você gosta de ir?

» Gosto muito de Fernando de Noronha.

É o lugar que eu mais amo no mundo. Lá eu consigo correr, ficar com os meus amigos que moram na ilha. Não sinto falta da minha liberdade porque vou para lá. Se eu não fosse, talvez sentisse. Gosto tanto de Noronha que tenho um portal chamado “Eu amo Noronha”, com dicas de restaurantes, entrevistas... Lá eu também dou dicas de lugares fantásticos para visitar.

meu corpo faz parte do personagem. Ele tem que estar preparado fisicamente para qualquer tipo de imprevisto.

Você é um cara vaidoso que está sempre usando anéis, correntes... Você gosta de algum estilo específico?

» Eu não sei se posso dizer que colecio-

no anéis, mas uso o que gosto. Tem um moleque, no Rio de Janeiro, que se chama Antony, que faz joias incríveis. Ele tem vinte e poucos anos, mas é muito talentoso! Criou um anel para mim inspirado nos animais. Eu tenho vários anéis.

Surgiram alguns fios brancos nos seus cabelos... Você está curtindo esse momento, digamos assim, mais maduro?

»

Uma hora isso chega pra todo mundo... (risos), e chegou para mim. Estou adorando, faz parte da vida. Recebo isso muito bem!

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Você diz isso porque nas grandes cidades falta privacidade e o assédio dos fãs é grande?

»

Esse assédio não me incomoda. Incomoda quando você começa a dar importância para isso. Sei que esses detalhes fazem parte da profissão que eu escolhi, da vida que levo, mas tenho uma relação boa com isso.

No Rio de Janeiro você acha que o assédio é menor?

» É bem menor, em São Paulo também

é tranquilo... É mais difícil no interior, quando a gente vai levando uma peça. Tudo é uma maneira de como a gente lida com o outro. Quem não gosta de ser bem recebido? De ter carinho? De ser admirado e elogiado? É mentira dizer que não.

A Giovanna já participou do “Ampara Animal” e você também. Como foi essa experiência?

»

A minha relação é como de qualquer pessoa que ama os animais, que é dar valor à vida. Sempre que eu puder estar presente

Sair da minha zona de conforto, hoje, seria fazer um mocinho


e ajudar de alguma maneira, qualquer causa que seja a favor da vida, ajudarei ativamente! Eu e a Giovanna já participamos de várias passeatas contra os maus tratos. Nós ajudamos várias ONGs. É impressionante, mas tem animais que são muito bem tratados. Nós ajudamos na adoção e em vários outros aspectos, que a gente se esquece de mencionar. No filme que eu fiz no ano passado (“Mato Sem Cachorro”), o maior estresse que os animais tiveram comigo foi porque eu os agarrava e fazia carinho. É muito difícil me controlar, porque gosto muito de cachorro!

Você está sempre nas redes sociais, falando sobre a importância da ajuda às ONGs. Você tem ideia do alcance dessa ação?

» Eu tenho noção da importância da nos-

sa ajuda, e é por isso que eu faço questão de continuar ajudando. É muito fácil a gente achar um problema, mas vamos achar a solução e jogar a nosso favor, e não contra. Eles podem contar sempre comigo. Aliás, quando aconteceu aquela atrocidade do cara que matou um animal, eu fui até a cidade dele. Deu uma vontade de... Meu Deus!

Quantos animais você tem em casa?

Eu sempre gostei! Tive vários animais de estimação, porque a minha família sempre me incentivou. Meu pai, principalmente. Frequentei muito sítio, fazenda e sempre tive os animais presentes na minha vida.

Tem algum animal de estimação que você gostaria de ter, mas os outros bichos impedem?

»

Adoraria ter gatos! Não posso por causa dos cachorros e talvez desse uma briga danada entre eles. Os da Fiorella (Mattheis) são acostumados desde filhotes, por isso não têm problema. Os meus já são grandes e podem brigar. Meus cachorros são de gangues. (risos)

No filme “Mato Sem Cachorro”, você perde o seu bichinho de estimação. Isso já aconteceu com você?

Fernando de Noronha é o lugar que eu mais amo no mundo

»

Graças a Deus, eu nunca tive um cachorro perdido, mas um amigo teve e foi um momento muito difícil.

Como foi gravar ao lado de um animal que você adora?

» A minha relação com ele foi muito tran-

quila, mas temos que estar alertas, porque animais são sempre imprevisíveis.

» Bruno nas gravações de 'Mato sem cachorro'

» Nós temos cinco cachorros no Rio de

Janeiro e quatro em São Paulo. Caramba, a gente tem nove cachorros! Nós temos três cachorros que estavam abandonados na rua. Um deles é Blue, que é preto e tem um olho azul e o outro castanho e mora aqui em São Paulo. Temos uma labradora, a Peste, que foi abandonada e nós a resgatamos. E temos o Favela, que nós encontramos no final do ano, no Natal.

E quando foi que você percebeu que era apaixonado pela vida animal?

» Eu não descobri essa paixão, ela nasceu comigo. Essa paixão é despertada quando você começa a conviver com eles.

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Cidadania hype » Crianças atendidas pelo Projeto Meimei, da Osgade. A entidadea aceita todo tipo de ajuda material, de alimentos a calçados novos e usados

Proteção e cuidado Crianças e adolescentes em boas mãos na Obra Social Gabriel Delanne Por Ariani Caetano

F

undada em 2003, a Obra Social Gabriel Delanne (Osgade) é uma organização não-governamental sem fins lucrativos. Atualmente são atendidas 196 crianças e adolescentes do bairro Novo Horizonte, em Cariacica. Seu trabalho teve início a partir do pioneirismo social de Elza da Silva Santos, sua atual presidente, que identificou, ainda em 1999, que a região carecia de aparelhos públicos que pudessem auxiliar na educação das crianças e adolescentes. A Osgade tem como missão promover e articular ações para contribuir com a melhoria da qualidade de vida dessas crianças e de seus familiares, através de serviços de educação, nutrição, esporte, cultura e lazer. O atendimento é feito em horário integral para crianças em idade pré-escolar e também em contraturno escolar, além de atendimento de assistência social e pedagógica, projeto da Osgade intitulado Meimei.

“Ao acolhermos seus filhos, as mães do nosso bairro ficam mais tranquilas, sabendo que eles estão protegidos e bem cuidados. Isso, além de elevar a autoestima dessas mulheres, ajuda a reduzir os problemas disciplinares na escola”, afirma Elza. Atualmente, são ofertadas atividades de música (cordas, percussão, teoria e prática musical), dança (dança de rua, capoeira e samba), atletismo, informática e recreação. E isso na sede própria da instituição, que ocupa uma área construída de 700 metros quadrados e uma área livre de 3 mil metros quadrados. “Nosso principal desafio hoje é a busca de novas parcerias de trabalho e de sustentabilidade, o que temos enfrentado com muita coragem, credibilidade e perseverança”, ressalta a presidente. A entidade é mantida a partir de doações de pessoas físicas e jurídicas, e só não tem condições de expandir sua atuação para outras regiões por falta de recursos financeiros. Por isso, toda ajuda é bem-vinda.

Como ajudar Quem quiser colaborar com a Obra Social Gabriel Delanne, pode fazer contato com a instituição pelos telefones: 27 3201-8292, 3043-0979, 99797-1043, 99797-1035 e

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99797-1968 e pelo e-mail gdelanne@bol.com.br. Doações em dinheiro podem ser feitas na Caixa Econômica Federal, Agência 1564, Conta Poupança 051-6, Operação 022.


Saúde

O fim do jejum para exames Você sabia que maioria dos exames clínicos não exige mais jejum de 12 horas? Pois é, estudos comprovam que passar longas horas em jejum antes de fazer exame de sangue parece ser algo que ficou no passado

A

obrigação de jejuar para realizar o procedimento não é mais uma unanimidade entre médicos e laboratórios de análises clínicas no Brasil. Isso porque os profissionais e pesquisadores da área da saúde garantem que, com a nova metodologia dos laboratórios, o alimento ingerido até quatro horas antes da coleta não provoca alteração no resultado dos exames. O exame de colesterol, por exemplo, não exige mais do paciente ficar 12 horas sem se alimentar. Dos mais de dois mil tipos de exames laboratoriais, cerca de 60 apenas precisam de jejum, e, com exceção da dosagem de triglicerídeos, a frequência dos demais é pequena. Os exames que exigem essa pausa longa entre as refeições para os pacientes não chegam a 3%. Nos postos laboratoriais, entretanto, ainda é muito comum encontrar pessoas na parte da manhã que não fizeram o desjejum, mesmo sem necessidade, e aguardam o momento para colher sangue. “Isso acontece por falta de informação e também por se tratar de senso comum. Ainda está arraigada na cabeça das pessoas que é necessário sempre fazer jejum antes dos exames laboratoriais”, ressaltou o farmacêutico e químico Henrique Tommasi Neto. A nova prática da desnecessariedade do jejum foi comprovada no Estado em recente

pesquisa realizada pelo Centro de Estudos e Pesquisas do Tomnasi Laboratório, em trabalho conjunto com o médico e professor José Geraldo Mill, da Ufes, e acadêmicos de Medicina da Emescam. Trabalhos internacionais publicados em periódicos de renome no meio de diagnóstico laboratorial e a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica também confirmam que os novos métodos analíticos empregados atualmente para a maioria dos testes de laboratório tornam o jejum não mais obrigatório. É possível afirmar hoje que alguém que almoçou e queira ir ao laboratório quatro horas depois, exceto quando o exame envolve triglicerídeos na pesquisa, vai ter seus resultados no mesmo parâmetro dos que fizeram a colheita de sangue pela manhã. “Graças à ciência e à tecnologia, a vida dos pacientes será mais facilitada em relação a esse esforço. Assim, evita-se acordar bem mais cedo para ir ao laboratório, deixar de tomar o café da manhã... Enfim, sem estresse. A comodidade dos pacientes também é um fator muito importante”, conta Henrique. Vale frisar que, se o médico solicitar o jejum para determinado tipo de exame, então, nesse caso, é necessário seguir as orientações do profissional, totalmente soberano em sua conduta específica.

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Narciso hype

Direto para a

necessaire

A temperatura e a estação exigem alguns cuidados com a pele. Veja nossas dicas

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» A Dermage lança para o

verão o Photoage Wet FPS 40, protetor solar spray para o corpo oil free, de alta resistência, rápida absorção e toque seco e refrescante. Já para as mais branquinhas, a marca colocou no mercado o Photoage FPS 99 Max, que previne contra queimaduras.

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2

» A L’anza apresenta dois

novos integrantes da linha Keratin Healing Oil: Keratin Healing Oil Intensive Hair Masque, uma máscara com proteína de queratina e ativos concentrados, e Keratin Healing Oil Lustrous Finishing Spray, um spray de secagem rápida e forte fixação.

» Da atriz Jennifer Aniston,

a marca Living Proof desembarca no Brasil. Os produtos das linhas Full, No Frizz, Perfect Hair Day, Restore e Style Lab já estão nas prateleiras das lojas Sephora.

4

» Camera Ready CC Cream Dark

Spot Correcting é a nova geração dos produtos multifuncionais da Smashbox. O produto oferece sete benefícios: prepara a pele, corrige, hidrata, protege, controla a oleosidade, é anti-idade e oferece benefícios de tratamento para a renovação celular.

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5

» Disponíveis na Empório

Body Store, os produtos The Body Shop são 100% vegetarianos e jamais testados em animais. Entre seus eles está a primeira Body Butter do mundo, disponível em dez diferentes fragrâncias.


anĂşncio


Divã hype Antônio Carlos Félix das Neves Psicólogo, psicanalista e professor antonic@terra.com.br

Eu preciso que você precise que eu te ajude

E

la tinha uma disposição invejável. Parecia que dava conta de tudo e de todos. Estava sempre disponível quando era solicitada. Certo dia, uma amiga sua muito próxima precisou de um favor, mas recorreu a outra amiga, comum a ambas. A mulher sempre disponível, vamos denominá-la dessa maneira, ficou sabendo por outros dessa ajuda prestada e se sentiu preterida, por não ter sido a escolhida. Ressentida, afastou a amizade, sem dizer o porquê. Ela nem sequer se deu ao trabalho de responder às mensagens de sua amiga. Dias se passaram, mas essa mulher não conseguia diluir a mágoa contida: “Como pode alguém me dispensar assim?”. Ela, que era muito querida por todos; ela, que ajudava a todos. Incapaz de dizer um não, deixava de resolver seus próprios problemas para ajeitar os dos outros. Não media esforços para atender a qualquer chamado. Os e-mails, respondia a todos num tempo mais breve possível e com aquela escrita impecável. Mas todos esses reconhecimentos não a faziam esquecer aquele acontecimento único: o de não ter sido a solicitada. Não podia suportar tal fato e se culpava em pensamentos, tentando descobrir se deixou de fazer alguma coisa para aquela amiga. Na verdade, na maioria das vezes, ela se fazia solicitar. Essa partícula assinala que as pessoas, de uma maneira geral, são ativas

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em seus sofrimentos: se fazem de vítima, se fazem reprovar, se fazem endividar, se fazem agredidas e por aí vai. E como é difícil convencê-las a mudarem esse estado de coisa, pois elas se satisfazem nesse se fazer. É o nosso conhecido masoquismo, aquela atitude autopunitiva, culposa, em que o sujeito se contenta em lamentar-se do estado em que se encontra. São maneiras de se fazer amar por um outro, às custas mesmo do seu próprio querer. Renuncia a desejar para se ver acolhido no olhar complacente dos que estão próximo.

Ilustração: Fernando Augusto


Prevenção

Lourival Lougon Médico ultrassonografista, doppler vascular e diretor da Primatus

Coração forte,

mesmo antes de nascer

O

período pré-natal é um momento especial na vida de todo casal. Os pais misturam felicidade intensa com a chegada desse filho, com a preocupação sobre o desenvolvimento e a saúde dele. Todos querem saber se o seu filho está bem e se o “coração dele está batendo forte”. Essa preocupação procede, visto que as doenças cardíacas congênitas estão entre as malformações fetais mais comuns. De forma geral, para cada 100 nascimentos, há cinco recém-nascidos com alguma anormalidade cardíaca, desde casos extremamente simples, sem significado clínico, até os mais complexos, que requerem atendimento adequado e imediato após o nascimento. Com o avanço atual das técnicas de Ecocardiograma Fetal, podemos ter uma boa ideia se o coração está se desenvolvendo adequadamente e apresenta função normal ainda dentro do útero da mãe. Não há dúvidas de que o diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas durante a gestação contribui para um melhor atendimento ao bebê e aumenta as chances de sucesso no tratamento, na medida em que permite o planejamento do parto em estruturas hospitalares preparadas para receber e tratar devidamente esse recém-nascido. Além da vantagem dessa programação para o parto em condições apropriadas, certas doenças cardíacas podem ser trata-

das ainda dentro do útero, tal como algumas arritmias. O Ecocardiograma Fetal pode diagnosticar e acompanhar a resposta do feto ao tratamento dessas arritmias, sendo ferramenta importantíssima no pré-natal. Existem alguns fatores que aumentam os riscos para alterações cardíacas fetais. A idade materna avançada e a presença de casos de cardiopatia congênita na família do pai ou da mãe e em filhos anteriores são fatores bem conhecidos. Algumas infecções adquiridas pelas gestantes, como a toxoplasmose, a rubéola e a citomegalovirose também podem comprometer a formação do coração fetal, assim como a diabetes, tanto a pré-existente quanto a adquirida durante a gestação. Certas medicações de uso materno também estão associadas ao desenvolvimento de doença cardíaca fetal, principalmente quando utilizadas nos primeiros meses de gestação. Temos exemplos que incluem alguns anticonvulsivantes e certos antidepressivos. Outra indicação absoluta é medida da translucência nucal alterada, que é o aumento do líquido na região da nuca do feto no exame de primeiro trimestre. Sabemos que, de todos os bebês com alteração congênita do coração, apenas 10% têm algum fator de risco. Por isso, algumas entidades médicas preconizam a realização desse exame na rotina de pré-natal. O Ecocardiograma Fetal é um exame sem riscos para a mãe e para o feto, que utiliza recursos de ultrassonografia e de doppler para avaliação do coração. Pode ser realizado através do abdômen materno, a partir de 20 semanas, embora a melhor época seja em torno da semana 28 da gestação.

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Lançamento hype

De volta às virtudes

Em um país onde parece não haver mais espaço para a prática de virtudes, onde a ética prevalente é viciosa, abusiva e vergonhosa, um projeto original revê o tema, tão bem explorado pelo filósofo materialista francês André Comte-Sponville

“O

Tempo das Virtudes”, que dá o nome ao kit cultural 2015 que a gráfica GSA acaba de lançar, foi impresso em papel de altíssima qualidade, trazendo três peças – book, organizer e calendário – ricamente ilustradas e cujo bem cuidado design é assinado pela Link Editoração. O trabalho contou com a participação da editora de Hype, Betty Feliz, que elegeu o tema e assina a curadoria do projeto desde sua primeira edição, ocorrida em 2011, sempre em parceria com a Link. As virtudes eleitas para compor a edição de 2015 foram generosidade, fé, esperança, prudência, tolerância, humildade, disciplina, fidelidade, honradez, coragem, justiça e amor. “Vivemos um tempo em que o ato de uma pessoa que acha uma carteira com dinheiro e a entrega ao dono é considerado tão inédito que vira notícia. Ora, isso deveria ser uma atitude normal, mas a

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honestidade, infelizmente, virou artigo raro neste país”, diz Betty. Para o diretor comercial da GSA, Conrado Vieira, “este projeto, de valor intangível, é tão gratificante para nós quanto para quem dele participa, no caso os 24 talentosos profissionais que assinam nosso kit 2015”. E completa: “Só temos a agradecer por eles terem aceito o convite para participar de ‘O Tempo das Virtudes’”. O book traz textos de Wilberth Salgueiro, Paulo Sodré, José Irmo Goring, Jô Drumond, Luiz Guilherme Santos Neves, Márcia Selvatice Tourinho, Ester Abreu, Elisa Lucinda, Maria Sanz Martins, Jace Theodoro, Flávia Dalla Bernardina e Bernadette Lyra. As ilustrações são assinadas por Amarildo, Atílio Colnago, César Cola, Genildo, Wagner Veiga, Ilvan Filho, Zappa, Zota, André Felix, Humberto Freitas, Jean Diaz e Wilson Ferreira. (Mais sobre o kit no site de Hype.)


27 3386-4896 •

carvalhobambu www.carvalhobambu.com.br


Papo surreal hype

Renné

Zellweger

Bela e

autêntica Assim como a Bridget Jones gordinha, divertida e atrapalhada que tornou ão fosse assim, a filha do imigrante suíço Renée Zellweger famosa, a Emil Eric Zellweger e da imigrante noatriz também é muito bem rueguesa Kjellfrid Iren Andreassen teria humorada na vida real ficado deprimida quando, recentemente, começaram

N

a pipocar, na mídia internacional, comentários maldosos sobre seu visual "retocado". Ao contrário, a bela atriz de Chicago riu e disse que a transformação de seu rosto revelava apenas amadurecimento e idade. Simples assim. Em um meio onde beleza e juventude são passaporte para o sucesso e é proibido envelhecer, a reação da atriz de 45 anos revela uma mulher muito autêntica e bem resolvida. É por essas e outras que Hype ama Renée e todas as personagens que ela já encarnou desde que iniciou a carreira, no Texas, fazendo filmes B. “Reality Bites”, “8 Segundos” e “O Retorno do Massacre da Serra Elétrica” foram alguns deles. Sua grande chance no cinema viria em 1996, com “Jerry Maguire”, filme em que ela interpreta a namorada do personagem de Tom Cruise. Em seguida viriam “Um amor verdadeiro” (1998), “Eu, eu mesmo e Irene”, “Enfermeira Betty” (2000), “O diário de Bridget Jones” (2001) e “Chicago” (2002). Em 2004, Renée recebeu o Oscar como Atriz Coadjuvante por sua atuação em “Cold Mountain”. A atriz americana, que (até o fechamenbo desta edição) namora o músico Doyle Bramhall, está afastada de Hollywood desde “A minha canção de amor”, em 2010. Ela é nossa focalizada nesta seção ficcional, onde verdade e fantasia se misturam sem intenção de ferir: ao contrário, só queremos nos divertir junto com vocês.

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Em 2005, você teve um casamento relâmpago com o cantor Kenny Chesney: a relação só durou quatro meses. Dizem que você não suportou a voz dele...

»

(risos) Imagine... De onde você tirou essa conclusão? Eu acho que foi ele que não suportou a minha voz.

E com Bradley Cooper, aquele pedaço de mau caminho? O namoro até que foi longo (de 2009 a 2011). O que houve?

» Veja bem: por que as relações termi-

nam? Por que elas têm, obrigatoriamente, que dar certo? Adoro Bradley, mas, sabe, como vocês dizem aí no Brasil, a fila anda...

Eu não queria insistir nesse tema, mas é que também com Jim Carrey a coisa não engrenou. Foram as caretas dele que a afugentaram?

»

(risos) Você é fogo, hein! Eu e Jim nos conhecemos durante as filmagens de “Eu, eu mesmo e Irene”. Foi uma relação intensa, mas durou o que tinha que durar.

Sobre a polêmica recente que a envolveu, quando as pessoas se mostraram surpresas com seu visual, sua reação também surpreendeu...

» Gente, eu envelheci, foi apenas isso! Até o jornal inglês “The Daily Mail” falou sobre o assunto e chegou a entrevistar seu exnamoradinho de escola, Rhett Baker...

» Você veja como

as pessoas são obcecadas com a aparência!

Namorei Rhett, que agora é casado e tem três filhos, entre os 15 e 17 anos, fiz faculdade com ele e ainda somos amigos. Rhett foi muito cavalheiro e o que ele disse confirmou o que eu já havia declarado: sou uma mulher de 45 anos e é assim que pareço. Eu me reconheço quando me olho no espelho: sou Renée, uma mulher madura.

Mas você usa botox?

» Quem não usa? Botox não desfigura nin-

guém, apesar de, em excesso, congelar as expressões. Mas meu rosto, todo mundo pode ver, não tem nada de congelado e eu tenho, sim, várias rugas. Talvez seja isso que as pessoas estejam estranhando...

Você, então, não tem medo de envelhecer?

»

Não tenho medo, mas também não quero ficar uma velha feia, desfigurada por plásticas e, tampouco, malcuidada.

De todas as personagens que encarnou, com qual se sente mais identificada?

» Você está pensando que vou dizer

Bridget Jones, não? Adoro a Bridget, ela até que se parece muito comigo, mas eu me identifico mesmo é com Roxie Hart, de “Chicago”. Também tenho meus ímpetos assassinos (risos)!

Que papel ainda gostaria de viver?

» Gostaria de interpretar uma

personagem que causasse em mim uma transformação radical, como Charlize (Theron) e m “ M o n s t ro” e Meryl (Streep) como Margareth Thatcher (“A Dama de Ferro”). Você acha que eu daria uma boa Dilma Rousseff?

...risos.

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Personagem hype

O capixaba do Facebook Leonardo Tristão Linha do Tempo

Sobre

Fotos

Amigos

Mais

Nesta entrevista exclusiva para Hype, o executivo fala sobre sua trajetória na empresa, ressaltando que, quando começou a trabalhar nela, a rede social tinha “apenas” 25 milhões de usuários, contra mais de 91 milhões atualmente. Por Ariani Caetano | Fotos: Divulgação

E

engenheiro, 42 anos, casado, pai de três filhos é, claro, ele é um apaixonado por tecnologia. Não fosse, não ocuparia o posto máximo do Facebook no Brasil, de diretor-geral. Na empresa desde 2011, o capixaba Leonardo Tristão já passou pela Ericsson, IBM e Google, além de atuar em países como Estados Unidos e outros da Ásia, onde conviveu de perto com empreendedorismo tecnológico, que é o DNA do Facebook. Esta é a primeira vez que Leonardo Tristão fala a um veículo de comunicação capixaba sobre sua experiência à frente desta grande rede social.

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Como é trabalhar no Facebook?

» As operações do Facebook são muito

dinâmicas, com múltiplos projetos acontecendo ao mesmo tempo. Em todas as áreas, porém, de marketing a recrutamento, nosso lema é “Move Fast”, e o “mover-se rapidamente” significa ser flexível, aberto às oportunidades e novidades que nossa empresa abraça todos os dias. Trabalhar no Facebook significa ter espírito empreendedor, aderir aos novos projetos constantemente, ter flexibilidade para adapta-los à medida que precisamos – às vezes várias vezes em uma mesma semana, por exemplo – e não ter medo de arriscar.

Trabalhar no Facebook significa ter espírito empreendedor


É verdade que o Facebook tem escritórios divertidos, sem horários definidos para seus colaborados, mas como muita cobrança por metas?

» O Facebook possui, em todos os seus escritórios, um ambiente extremamente acolhedor para os profissionais criativos, participativos e dinâmicos. Conservamos o clima de startup. Incentivamos nossos funcionários a participar de projetos mesmo fora de suas áreas. Estamos falando de diversas áreas de “descompressão”, como a sala de jogos – como tênis de mesa, dardo, cartas –, ou mesmo a sala de videogame, bastante frequentada pelos funcionários. A flexibilidade de horários é uma realidade, mas todos sabem o compromisso que têm com a empresa, já que temos sempre metas agressivas de crescimento e de melhoria constante de nossos serviços para usuários e anunciantes. Ainda é muito importante dizer que contratamos pessoas que queiram fazer a diferença para os negócios no Brasil.

E que tipo de talento a empresa busca para compor seus quadros?

» Procuramos pessoas que se encaixem na filosofia do Facebook. Profissionais qualificados, dinâmicos, com visão para aproveitar oportunidades. Buscamos evidências na carreira do candidato para descobrir se ele é uma pessoa que tem capacidade de se adaptar e absorver mudanças rapidamente. Você já passou por várias empresas até se estabelecer no Facebook. Aonde quer chegar profissionalmente?

» O maior desafio que busco quando olho

para o futuro é ter a possibilidade de continuar inovando. Oportunidades que me deem a chance de fazer a diferença na realidade de outras pessoas ou empresas. Isso é o que faço no Facebook todos os dias, e estou muito feliz de estar aqui.

O ano de 2014 foi bem emblemático, principalmente para os brasileiros. Tivemos Copa do Mundo e eleições. Qual foi o comportamento dos brasileiros no Facebook diante desses acontecimentos?

» Nunca vimos na plataforma índices de engajamento tão grandes quanto nesses eventos. As eleições geraram 674 milhões de interações dentro do Facebook. Para se ter uma ideia, as eleições da Índia geraram 277 milhões de interações. Esses eventos também nos deram indícios interessantes sobre o consumo dos brasileiros na internet. Houve uma consolidação do Facebook como uma plataforma de vídeo. O consumo de vídeo cresceu 50% de maio a agosto. Outro ponto muito importante nesses eventos de 2014 foram os dispositivos móveis. A adesão de dispositivos móveis no Facebook está mais rápida do que prevíamos. São, mensalmente, 91 milhões de brasileiros conectados ao Facebook. Destes, 72 milhões acessam a rede via dispositivos móveis. O celular está mudando como as pessoas se relacionam com o conteúdo, e elas estão recebendo cada vez mais conteúdo mais personalizado. Quando olhamos para 2015, vemos que a combinação entre celular e vídeo deverá ser determinante para os negócios entre as marcas, da mesma forma como os vídeos continuarão sendo muito consumidos pelos usuários.

As eleições geraram 674 milhões de interações dentro do Facebook. Para se ter uma ideia, as eleições da Índia geraram 277 milhões de interações

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Personagem hype

Qual será o futuro da rede?

»

O Facebook já se solidificou como a principal ferramenta digital. As pessoas confiam na rede para se conectar com seus familiares e amigos, acompanhar notícias, se entreter e também descobrir coisas interessantes e gerar negócios. Um lema mundial para as nossas operações é sermos relevantes. Queremos sempre ser relevantes para usuários, anunciantes e empresários. Essa é a nossa meta, e o nosso trabalho é justamente pensar em ferramentas que continuem trazendo essa inovação todos os dias para eles.

Qual é o grau de importância dos brasileiros para o Facebook?

» O Brasil é o terceiro maior país em nú-

mero de usuários para a companhia globalmente. Todos os meses, são 91 milhões de brasileiros acessando a plataforma de todas as regiões. Somos um povo muito sociável, e essas interações são notáveis dentro da rede. Para dar um exemplo, o Brasil foi um dos responsáveis pelo recorde de interações que o Facebook quebrou durante a Copa do Mundo. No mundial, foram mais de 3 bilhões de interações (curtidas, compartilhamentos e comentários) sobre os jogos. O Brasil encabeçou as menções, à frente de países como Estados Unidos e Inglaterra. O fenômeno da segunda tela foi ampliado e se firmou na rede. Os brasileiros comentaram em massa no Facebook sobre os jogos, lances, vitórias e derrotas. Fizemos história na Copa, e isso acontece todos os dias em escala diferente. Isso só reforça a importância do povo brasileiro para o Facebook. Pelo ângulo de geração de negócios, é muito importante dizer que tanto as pequenas companhias – são mais de 2 milhões de pequenas empresas hoje com páginas no Facebook no Brasil – quanto os grandes anunciantes já utilizam a plataforma para encontrar seus consumidores e impulsionar suas vendas.

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Imagino que tenha perfil no Facebook. Em quais outras redes está presente?

» Sou usuário assíduo do Facebook não

apenas para lazer, mas também no trabalho recorro a grupos ou listas como forma de conexão imediata aos profissionais com quem preciso entrar em contato para as tarefas do dia a dia. Também uso frequentemente Facebook Messenger, Instagram e WhatsApp. Quando falamos em aplicativos, uso bastante Spotify e também o TuneIn Radio.

E em quais momentos você fica totalmente desconectado?

» Sou uma pessoa normalmente conecta-

da, mas tenho os meus momentos de desconexão. Acho importante dizer, no entanto, que algo que é muito valioso para mim é o momento da descompressão, em que dedico tempo à minha família perto da natureza. Onde eu recupero a energia, normalmente, é surfando, nadando ou praticando stand up paddle no litoral norte de São Paulo, ou mesmo numa corrida na beira da praia. Quando estou com meus filhos, também é um momento em que estou integralmente com eles, e desconecto totalmente.

O maior desafio que busco quando olho para o futuro é ter a possibilidade de continuar inovando


Conteúdo com muito design

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38 Sapatos, bolsas e bijoux que vĂŁo deixĂĄ-la mais linda

32 Chic, atemporal, linda e sedutora night and day


40 Fresh, colorida e tropical na estação mais caliente do ano


Moda hype

Leveza

e brilho Âť Body e capa de renda Duett. Brincos Martha Medeiros para Cia do AcrĂ­lico

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» Maiô e saída de praia Adriana Degreas para Duett. Chapéu Duett e brincos Martha Campos para Cia do Acrílico

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Moda hype

Âť Vestido laranja de lurex Talie Nk, para Duett, pulseira Martha Medeiros para Cia do AcrĂ­lico

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Âť Camisa branca Lilly Sarti, brincos e colar Duett

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Moda hype

Âť Vestido de festa, colar e brincos Ivan Aguillar. Costume Maison Libanesa Homem

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» Vestido preto bordado Bo.Bo, para Duett

Ficha Técnica » Fotos: Eduardo Negrão » Styling e edição: Ticy Chieppe » Beleza: Verônica Lima » Produção: Eduardo Negrão e Leandro Coelho » Modelos: Emanuelle Lima e Rafael Berger » Agradecimentos: Vitor Nogueira, Rafael Berger e Leandro Coelho

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Consumo hype

Pura

tentação Você resiste a uma bolsa, sapato ou qualquer outro adorno que a torne mais feminina e sensual? Se respondeu não, junte-se a nós neste delicioso garimpo

1

» A Arezzo reuniu Sophia Alckmin, Cris Tamer, Lala Noleto e Fabiana Justos para assinar quatro linhas cápsulas, da mini coleção “Arezzo por elas”.

2 38

» Nada combina mais com o verão do que cores fortes e vibrantes. A Dumond, em sua coleção inspirada no Rio de Janeiro e nas cariocas, lança uma linha de calçados e bolsas neon.


3

» Conhecida por criar peças a partir de elementos encontrados na natureza, Marília Capisani inovou e lança colares e pulseiras feitas com papel kraft. O material é resistente, maleável e a peça é 100% reciclável.

4

» A Schutz lança uma linha exclusiva de handbags, com modelos que permitem a personalização com as iniciais no momento da compra. A coleção é composta por sete modelos diferentes, propondo opções para todos os estilos.

6

5

» Da Loucos e Santos, esta sandália reúne dois hits do verão num único modelo: animal print e neon.

» Criada pelo alemão Konrad Birkenstock,

a sandália Birken voltou a fazer sucesso em grandes desfiles de moda. Por ser anatômica e menos “dura”, o modelo é confortável e deixa o look cool e descolado, como sugere este modelo da Ramarim.

7

» Da coleção cápsula Ultragirl + Liberty do Clube Melissa: estampas nascidas da parceria entre a marca inglesa Liberty e o chef Jamie Oliver.

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VerĂŁo hype

Luz

e cor

Âť Vestido Cult, colar e braceletes Morana, brincos e pulseiras Metal Nobre

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 Vestido estampa Havai Dressy e colares ouriço Morana

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Verão hype

» Top com renda Dressy, saia Novitá e anel em resina Metal Nobre

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Âť Vestido estonado Illusyon e colares florais Miss Girassol

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Verão hype

» Hot pant Magia do Mar e anel Au'Affetto

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Âť Biquini coral Cia Maritima, camisa estampada Stroke e pulseira em couro Metal Nobre

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Moda hype » Body estampado Marcí e pulseiras com pérolas Metal Nobre

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Ficha Técnica »  Fotos: Eduardo Negrão »  Produção e Stylist: Eduardo Presoti »  Beleza: Verônica Lima »  Modelo: Sofia Selvatice

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Balanço

Indústria

do vestuário capixaba mais criativa e competitiva

O

ano de 2014 se encerra com a indústria do vestuário capixaba atuando de maneira articulada e incisiva para se tornar mais competitiva e com maior inserção nos mercados externos. Por meio da Câmara Setorial da Indústria do Vestuário da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), o segmento colhe os frutos desse trabalho. Além disso, o sucesso de mais uma edição do Vitória Moda, com cerca de R$ 17 milhões em negócios gerados nas edições Fashion (em Vitória) e Business (Colatina), atesta a capacidade do setor em superar o baixo desempenho em geral da economia brasileira, atualmente, e a concorrência com produtos importados. O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, ressalta a importância do Vitória Moda e as ações da Federação das Indústrias para fortalecer o setor. “O Sistema Findes

» O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, e o superintendente do Sebrae-ES, José Eugênio Vieira

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tem investido na qualificação profissional e na interiorização das ações de desenvolvimento, estimulando a inovação nas indústrias. Inauguramos o Senai Centromoda Colatina no início de 2014, espaço que inclui uma minifábrica para simular o ambiente de trabalho, e vamos construir também um Centromoda em Vila Velha”, diz Marcos Guerra. “Trabalhamos para tornar a indústria do vestuário cada vez mais competitiva, com marcas mais fortes no mercado, e o Vitória Moda é parte fundamental desse processo”, completa o presidente do Sistema Findes. “Existem no Estado quase 1,5 mil empresas representadas pelo setor de vestuário, sendo que 98,1% delas são micro e pequenas. Além disso, esse setor é responsável pela geração de mais de 18 mil empregos diretos, o que é bastante significativo”, diz Marcos Guerra, enfatizando a importância do setor para a indústria capixaba.

» Salão da Economia Criativa 2014


Vitória Moda: a força da indústria criativa Realizado pelo Sistema Findes, por meio de sua Câmara do Vestuário, e pelo Sebrae/ ES, o Vitória Moda, que, na última edição adotou o tema “Cinco Sentidos – Razão e Emoção”, realizou 17 desfiles, com um público estimado em mais de seis mil pessoas circulando pelo evento, só em Vitória. Entre os dias 29 e 31 de julho, o Salão da Economia Criativa apresentou os produtos de 20 micro e pequenas empresas, atraindo a atenção do público para o Itamaraty Hall. Cerca de 1.500 compradores do Espírito Santo e de outros estados do Brasil, como Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe, visitaram Colatina, Região Norte do Estado, para conhecer o alto verão de 95 marcas que expuseram suas peças na segunda etapa do evento, realizada entre 3 e 5 agosto, no Shopping Moda Brasil. O volume de negócios gerado na etapa business do evento girou em torno de R$ 17 milhões. O evento também envolveu modelos, maquiadores, cabeleireiros e estilistas, que trabalharam no evento, que foi coberto por

cerca de 100 jornalistas locais e nacionais. O Vitória Moda foi lançado em 2008, com o objetivo de inserir o Espírito Santo no calendário da moda nacional. Diferentemente de outros eventos de moda que acontecem pelo Brasil, o evento é voltado para a movimentação do circuito de negócios e a qualificação do setor de vestuário capixaba. Além disso, seu formato o coloca na vanguarda como evento lançador de alto verão. O presidente da Câmara da Indústria do Vestuário da Findes, José Carlos Bergamin, enfatiza a importância de se fortalecer e investir na indústria criativa, que tem no Vitória Moda sua maior vitrine no Espírito Santo. “Entre suas vantagens eu poderia citar sua baixa poluição, o fato de ser uma atividade que não é pautada pelo gigantismo, demandar menos insumos naturais, representar atividades mais rentáveis e valorizar o ser humano, com práticas mais saudáveis, que garantem a longevidade das pessoas, em um ambiente social de menos conflito.”

Ações Estratégicas

» Colatina: alto verão

Para 2015, a Câmara Setorial da Indústria do Vestuário da Findes preparou uma agenda para o desenvolvimento do setor, com foco no fortalecimento das marcas locais e sua maior participação nos mercados nacional e internacional. O conjunto de ações do Vestuário está alinhado com o Mapa Estratégico da Indústria Capixaba 2013/2022, unindo os esforços em torno de uma indústria mais sustentável, com maior densidade tecnológica e valor agregado, e com foco na qualificação profissional. A Câmara conta com o envolvimento de seis sindicatos: Sindicato das Indús-

trias do Vestuário de Colatina (Sinvesco); Sindicato das Indústrias de Calçados (Sindicalçados); Sindicato da Indústria de Alfaiataria e Confecções de Roupas em Geral (Sinconfec); Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem, Estamparia e Beneficiamento de Fibras Artificiais e Sintéticas do Vestuário (Sindutex); Sindicato das Confecções do Sul (Sincosul) e Sindicato da Indústria do Vestuário de Linhares (Sinvel). Todos atuam em conjunto para fortalecer o setor e, dessa maneira, fortalecer a indústria criativa no Estado do Espírito Santo.

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Gente hype

Uma

noite

i nes que cí vel Fotos: Cloves Louzada

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D

izem que chuva simboliza fertilidade, purificação, força, limpeza e cura por meio do poder sagrado da água. Mas quando ela é torrencial, como ocorreu na semana do Prêmio Hype, só mesmo pedindo trégua aos deuses e bênçãos divinas. Certamente, fomos atendidos, porque na hora da festa daquele esperado dia 28 de outubro parou de chover. E o evento transcorreu lindo, leve e solto, exatamente como havíamos planejado. A festa de premiação, que distinguiu personalidades com dez troféus assinados por Ana Paula Castro, teve importantes e gratos apoios, concedidos pelo Sistema Findes/Câmara do Vestuário e pelo Sebrae-ES. Além disso, o evento, realizado na Oficina de Ideias da designer, em Bento Ferreira, contou com as parcerias luxuosas da ONE, que cuidou do som, e da Import Decora, que assinou a bela ambientação da noite. O evento também teve a cobertura especial da Cia. do Ócio que gravou um vídeo sobre a premiação e música ao vivo a cargo de Leo Teixeira, Juninho Curcio e Guto Ferrari (Banda Club Big Beatles). Mais do que falar do Prêmio Hype, que nasceu em 2008, no evento Vitória Moda, queremos que você confira quem brilhou na festa, que alternou risos e lágrimas, em uma noite que consagrou, mais uma vez, o talento e a criatividade de conceituados profissionais e empresas do Espírito Santo.


» Bernadette Lyra

» José Carlos Bergamin e Iná Maria Mendes

» Cloves Louzada, Betty Feliz, Rodolfo Feliz e Ariani Caetano

» Renata Carvalho e Marcelo Zantti

» Jacqueline Chiabay hypeonline.com.br 51


Gente hype

» Mark Fernandez, Leo Teixeira e Juninho Curcio

» Emilio Aceti

» JB Souza e Damon Ferreira

» André Hees e Renata Rasseli

» Cris Patricia, Guto Ferrari, Gete Fernandez e Beth Arruda

» Cintia Dias e Breno Areas

» Marcí Vago

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»K elly Mata, Ana Paula Barbosa,

Herman Schneider e Karina Soares

» Danilo Martins, José Daher e Ido Risetto

» Fernanda e Rodolfo Stanzione

» Mariana Perini e Roberta Moura

» Ana Lúcia Coelho de Lima

» L uiz Guilherme M. Gomes, Martinha Gomes Varejão,

Herman Schneider, Andreia R. Gomes e Luiz Cláudio M. Gomes

» Ariani Caetano, Eder Mota, Nina Nogueira e Roges Morais hypeonline.com.br 53


Gente hype

»V iviane Melo, Denise Modolo e Carla Bortolozzo Bassetti

» Edu Henning

» Teresa Abaurre e Betty Feliz

» Sofia Selvatice e Pedro Permuy

» D ayanne Souhai, João Araújo, Gabrielly Becalli, Anderson Bonella e Kely Ferr

» P aula Shalders, Carla Nogueira e Fernanda Shalders

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» Toninha Denadai, Katiane Cabral e Karina Souza


» Ruy Dias e Rose Tristão

» Sonia Iamonde

» E duardo Negrão e Semiramis Dornelas

» E lizabete e Marta Colodetti

» Carla Nogueira e Tiago Feliz

» Allan Rizetto, Rodolfo Feliz e Ana Isabela Faria

» Anna Karla Chieppe e Juliana Modenese

» José Augusto Muleta hypeonline.com.br 55


Tudo hype

Pequenininha, mas poderosa » Apesar de as pessoas fazerem suas fotos pelo celular,

Xadrez eterno » Padronagem exclusivamente masculina na

década de 30 e eternizada por Coco Chanel no guarda-roupa feminino, o pied-de-coq (pé de galo) é um dos xadrezes mais famosos do mundo, facilmente visto em casacos, saias e vestidos. A versatilidade da estampa inspirou a designer paulista Samara Costa da S-Cards a fazer sua aplicação em convites e lembrancinhas super luxuosas e sofisticadas.

Cases dramáticos » Atenta ao que há de mais interessante no

universo geek, a Wookit firmou uma parceria com o artista britânico John Bolton, que ilustrou as capas de tablets da marca. Referência internacional em ilustrações e com estilo inconfundível, Bolton faz desenhos com pegada dark e traços marcantes, predominantemente densos. Nos cases desenvolvidas especialmente para a Wookit, a arte de John Bolton é dramática com fundos texturizados. São três ilustrações exclusivas e apenas 100 capas numeradas para cada uma delas.

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as câmeras digitais não estão em desuso. Pelo contrário, elas vêm cada vez mais com funcionalidades que auxiliam até mesmo os mais amadores. A Coolpix S9700, da Nikon, é projetada com a lente de cristal Nikkor, com incrível zoom ótico de 30x, que alcança até 60x com o zoom de ajuste fino dinâmico. Disponível nas cores preta e vermelha, a máquina grava vídeos em Full HD de 1080p com áudio de alta qualidade em som estéreo.

Cases dramáticos » A transição das fases do céu entre o dia

e a noite inspiram as novidades da Vivara. São oito coleções especiais: Alvorada, Boreal, Estelar, Ilumina, Névoa Prata, Noturno Prata, Poente e Begônia. As cores do nascer do sol inspiraram a coleção Alvorada, enquanto Boreal vem com um conceito versátil e prático. A inspiração para Estelar foi o brilho das estrelas, e para Ilumina, os raios solares. Begônia, traz como ícone a flor, principal símbolo da Vivara.


Consumo

É tempo de festa

O verão é uma estação que convida à alegria e à celebração

A

final, nada como o sol e o calor para criar aquela sinergia e motivar as mulheres a exibir o corpo com mais ousadia. É aí que entram os detalhes, os preciosos brincos, colares, pulseiras e anéis que cumprem, com distinção, a função de ornar e tornar ainda mais feminino o visual. A bela coleção de semijoias de Samia Creimer atende ao desejo das consumidoras de exibirem-se belas e sedutoras, fazendo do verão uma contínua e prazerosa festa.

» Samia Creimer 27 3314.1049

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» samia.saade@uol.com.br hypeonline.com.br 57


Clube hype

Fotos: Cloves Louzada

Além

da

estética “De zero a dez, qual nota você se daria no quesito vaidade?” Foi com essa pergunta que abrimos a última reunião do Clube Hype, na aconchegante varanda do restaurante Grotto Grill, na Praia do Canto. E o resultado surpreendeu, com números que foram de 2,5 a “quase dez”

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C

ontrariando as edições anteriores, apostamos na versão temática para que o encontro rendesse um conteúdo mais rico e instigante. E foi o que aconteceu. Integraram o grupo de convidados Martha Paiva, empresária de moda; Cintia Dias, gerente de Marketing do Sistema Findes; Cristiano Sarter, modelo; Teresa Abaurre, jornalista; Alexandre Negrão, fotógrafo; Hélia Dórea, colunista social; Telma Galfetti, restauratrice; Maria Helena Sandoval, dermatologista, e Manoel Carlos Rocha Lima, professor e gerente de Inovação. Depois de assumir sua porção vaidosa, com Maria Helena atribuindo-se generosos 9.8; Eduardo, “quase dez”; Martha, Cintia e Teresa, oito; Manoel, sete, e Telma e Cristiano implacáveis 4 e 2,5, respectivamente, seguiram-se justificativas e, mais do que isso, a constatação: vaidade vai além das questões puramente estéticas, dos excessos e superficialismos. Mas, bem dosada, a vaidade é saudável e necessária.


» C intia Dias e

Teresa Abaurre

A conversa rendeu duas horas de proveitoso papo, durante o qual foram abordados temas como saúde, estética, família, educação, competição, consumismo e globalização. A heterogeneidade do grupo garantiu não apenas diversas e aprofundadas visões do tema, como também momentos de bom e descontraído humor, culminando com um divertido sorteio patrocinado pela Folic e por Carla Nogueira Semijoias. O cardápio da casa foi outro momento alto do encontro. Nosso anfitrião, Marco Galfetti caprichou no drinque Mimosa (espumante Pizzato Fausto Brut com suco de laranja), além do espumante Rio Sol Grand Prestige Rosé, acompanhados dos deliciosos bruschetta de brócolis, azeitona preta, tomate assados,anchovas e grana padano; carpaccio de polvo; petiscos suíços, e do suculento escabeche de peixe branco com pickles caseiros, confit de salmão e creme cítrico, conserva de legumes na brasa e mix de folhas. Uma delicia de encontro.

»M artha Paiva e Manoel Carlos Rocha Lima

» C ristiano Sarter

»H elia Dórea e

Eduardo Negrão

»M aria Helena Sandoval e Telma Galfetti

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Turismo hype

Viajando.com

Carlos Eduardo de Lacerda » O arquiteto na Ilha de Mikonos

Radicado em Vitória desde 1994, este arquiteto carioca é, acima de tudo, uma pessoa de bem com a vida e que, além da paixão pela profissão, ama a família, curte golfe e a boa gastronomia. Mas Carlos Eduardo de Lacerda também adora viajar, com uma particularidade: já visitou a Grécia pelo menos uma dúzia de vezes. Desde que, em 2004, foi convidado por um amigo e cliente para projetar uma casa de praia em Piso Livadi, na Ilha de Paros, ele não mais parou de percorrer esse destino. Desse projeto surgiram vários outros e, até 2010, por motivos profissionais e turísticos, Lacerda fez da rota Vitória- Grécia uma prazerosa rotina. Seu desejo é retornar muitas outras vezes porque, decididamente, o arquiteto apaixonou-se por aquele país.

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A primeira vez que eu vi a Grécia...

» O mar de um azul profundo refletido no

céu, em setembro de 2004, me recebeu de forma encantadora na primeira de tantas visitas àquele país repleto de história e que deu vazão a muitas de minhas fantasias, criadas em conversas com meu pai a respeito dessa civilização que traçou as diretrizes do mundo ocidental.

O roteiro dos sonhos

» Na Grécia, uma viagem pela costa do Mar Jônico e pelo Peloponeso.

Cartão postal inesquecível

» O Templo de Poseidon no Cabo Sounio e

o pôr do sol em Ios, Santorini.

Melhor companhia para viajar

» Andrea (mulher do arquiteto), a qualquer

lugar, qualquer hora, dia ou programa. Companheira inseparável para o que der e vier e, ainda por cima, organizadíssima.


Pior parceiro de viagem

» O que acha tudo complicado, nunca sabe

o que quer, não planeja nada e está sempre cansado e de cara feia.

Um mico em trânsito

» Nosso carro foi rebocado em Atenas (os

gregos são animadíssimos e super boêmios) por não estar parado de forma adequada, apesar de em local permitido. Retirá-lo do depósito foi complicado, ainda mais porque meu amigo havia tomado todas, só ele falava grego e morria de rir de tudo.

Tropeçou na língua

» O tempo todo, pois o grego é indecifrá-

vel. Como vamos a muitos lugares fora das rotas tradicionais, acabamos com informações equivocadas e pedindo coisas estranhas em restaurantes.

Parte do país que ainda não conhece

» Ainda não tive oportunidade de ir à Creta. Voltaria mil vezes a...

» ... Paros, a ilha que chamo de minha, e Santorini.

Um prato de comer de joelhos

» O grego gosta de compartilhar os pratos

pedindo muitas entradas, as mezes. Inicio sempre com uma salada grega com muito queijo feta, dolmades e spanakopitas (enrolados de folhas de uva e repolho recheados), saganaki e, para finalizar, frutos do mar grelhados. Os calamares (lulas), nos seus variados tamanhos, são imperdíveis.

Uma comida que detestou

» Adoro experimentar tudo, mas a experiência com o kokoretsi, que é um prato típico, eu não repetiria: fígado enrolado em tripas e grelhado como churrasco. Há lugares especializados para degustá-lo.

A mala perfeita

» Sempre pouco volumosa e, para a Grécia,

roupas leves e informais, filtro solar, ócu-

los escuros e chapéu, além de bermudas, camisetas e tênis ou sapato confortável. Não deixo nunca de levar uma roupa mais formal, pois sempre surge uma necessidade para usá-la. Ah, e não se esqueça de um pequeno dicionário inglês/grego.

Um souvenir

»

Para as mulheres, os olhos gregos mais variados e lindos que já vi, e, para os homens, um komboloi, um rosário grego muito usado pelos homens.

Dica de viagem

» Roupas leves, tênis confor-

tável e muita disposição para caminhar. Com dois ou três dias em Atenas você vai ver tudo o que realmente importa. Sugiro sempre a ajuda de um bom guia quando na Acrópole. Ele vai ajudá-lo a sonhar e a entender a razão de a Grécia ser o berço da civilização ocidental, origem da democracia, da filosofia e da literatura ocidentais.

» Com Andrea, companheira de viagem inseparável, na Acrópole, e tendo ao fundo uma bela paisagem grega

Onde comprar

» Atenas é uma metrópole e, portanto, lá

você vai encontrar de tudo. Mas se procura diversão, vá à Plaka e Monasteraki, aos pés da Acrópole, onde ficam as lojas de souvenir e os restaurantes típicos. Ali é sempre uma festa.

Perfeito para uma lua de mel

» Um hotel boutique com seus apartamen-

tos encravados nas rochas vulcânicas, em Santorini, com vista para a Caldera. Santorini é um show de magia.

“Zorba, o Grego” ou “Casamento Grego”?

» Cada um tem sua hora. “Zorba” é um clás-

sico e um filme inesquecível, e “Casamento Grego”, realmente, mostra o jeito de ser do grego e a importância que ele tem por suas tradições. Para mim, não dá para ser um ou outro: gosto de ambos.

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Vinho hype

André Andrès andreandres.hype@outlook.com

Tente, invente...

T

enho um amigo radical. Calma. Não se trata de política (esse assunto anda chato demais, com debates geradores de calor, nunca de luz). Meu amigo é radical em sua escolha dos vinhos: só toma tintos. Quando vê uma mesa formada por brancos, pergunta, com sua voz anasalada: “Quando iremos começar a tomar vinho de verdade?” É um equívoco, óbvio. O mais atraente, o mais instigante do mundo dos vinhos é justamente sua vastidão. Lembro-me de certa vez ter provado um Oloroso 60 Anos sem saber como ele era produzido. Foi um espanto. O Jerez, tinto fortificado espanhol, havia amadurecido por 60 anos. O resultado é um tinto com cor de tijolo, defumado a ponto de dar a sensação de estarmos provando um naco de... bacon! É bom? É ruim? Bem, alguns poderão aprovar, outros irão reprovar. Mas num ponto todos hão de concordar: é algo incomum, uma nova sensação a ser experimentada. Algo novo, enfim. É essa a parte boa. Do vinho e da vida. A possibilidade de experimentar novas sensações, ouvir outras músicas, provar novos pratos, tentar reinventar-se nos deixa ainda mais vivos, porque são novas descobertas – e a vida é tão rica quanto mais descobertas fazemos. Vivemos dias de balanços. E de mudanças. Um período de convites para se experimentar o novo. Pode-se optar por algo profundo, como outro emprego ou outra atitude perante a vida. Ou algo mais simples, corriqueiro. Sempre ouviu jazz? Por que não colocar um bom samba para tocar? Gosta de restaurantes sofisticados? Talvez você não saiba ainda como é gostoso ficar relaxado num boteco qualquer. Gosta de tinto? Tome um branco. Importante é visitar o desconhecido. Há riscos? Sem dúvida. A mudança pode não ser satisfatória. Mas a única maneira de saber se o vinho servido é bom ou ruim é provando da taça. Vamos lá! Prove do vinho. Experimente a vida. Existe a possibilidade de você se tonar uma pessoa mais completa, mais feliz, mais viva. Convenhamos, não vale a pena arriscar?

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Até R$ 60

Bacalhôa Moscatel de Setúbal Está habituado a tomar vinhos de sobremesa do Novo Mundo? Ou mesmo os clássicos da França, como o Sauternes, e da Hungria, como o Tokaji? Arrisquese a provar o Moscatel português. É comum suas linhagens mais nobres vencerem provas mundiais. Mas, neste caso, comecemos com um rótulo básico, de ótimo custo-benefício. E muito bom.

Até R$ 100

Saint Clair Vicar’s Choice Sauvignon Blanc Para quem tem intimidade com tintos e brancos, não é novidade falar sobre a qualidade dos brancos da Nova Zelândia. Nunca provou? Olha, é muito difícil algum branco do Chile, Argentina ou mesmo do Velho Mundo atingir o frescor deste Sauvignon Blanc. Perfeito para o verão. Uma explosão de aromas e sabores de frutas cítricas. Uma delícia de vinho.

Até R$ 100

Papale Primitivo de Manduria Está habituado com a força da Malbec? Com a riqueza de aromas e sabores da Syrah? Com a tradição da Cabernet Sauvignon? Então arrisque-se a conhecer uma uva pouco citada por aqui. A Primitivo (neste caso, proveniente da região italiana de Manduria) é deliciosa quando bem conduzida. E uma curiosidade a mais: como indica o nome, esse vinho foi feito em homenagem ao Papa.


Comer bem hype

Sylvia Lis | Chef sylvialisc@gmail.com

Tá quente?! Tá frio!

H

Foto: Ari Oliveira

Confira no site www. hypeonline. com.br a receita da Salada Niçoise da chef Sylvia Lis

ora do almoço. Janeiro de qualquer ano em algum lugar do Brasil. Temperatura, 40º. Um grupo de chiques e famosos se senta na varanda de um restaurante com vista para o lindo mar do Atlântico, chama o garçom, trajado de bermudas e camisa florida, e pede: “Um Barolo safra 2005 e um risoto de linguiça e funghi porcini”. Delícia?! Sim, uma maravilha para os meses de junho a setembro, quando nossas temperaturas amenas convidam a um aquecimento da alma. Mas eu, ali, presenciando aquela cena que mais me parecia uma demonstração de poder pelo alto preço do vinho do que de amor à boa mesa, me senti invadida por um calor súbito e indescritível, que me fez ferver o sangue só de imaginar tudo aquilo penetrando as entranhas dos incautos cidadãos. No verão, nosso corpo clama por amenidades. Por brisa do mar, bebidas refrescantes, comidas leves e livres das gorduras e fervuras que, avidamente, procuramos no inverno. Precisamos “esfriar o sangue” e a cabeça, refrescar a alma e nos acalmar, fugindo do frisson que as altas temperaturas ambientais nos provocam. Como diz o velho ditado, “sombra e água fresca” seriam o melhor remédio.

Brasileiros que somos no caminho da evolução já alcançada por nossos irmãos europeus, cuja cultura gastronômica já se faz centenária, enquanto a nosso ainda engatinha, começamos a despertar para o que temos com fartura e ao nosso alcance e que causa inveja a tantos chefs de outros povos: nosso rico e vasto solo, onde, há muito, disse Pero Vaz de Caminha “em se plantando tudo dá”. E em que mesmo não se plantando nem se cuidando, mantém-se generoso, apesar da devastação e das agressões que tem sofrido. “Yes, nós temos banana!” E temos muito mais. No quintal de minha casa, por exemplo, temos três bananeiras que nasceram espontaneamente e que nos brindam com lindos cachos de deliciosos frutos que mais saudáveis seriam não fosse o pó de minério que os envolve desde embrionários! Em nosso país, temos folhas frescas em variedades, que ainda não conhecemos, legumes, frutas, grãos e tudo mais que precisamos para existir com força e leveza. Mas os lá de fora descobriram há mais tempo que verduras e proteínas se completam para nosso equilíbrio. E criaram saladas que se eternizaram, como a Salada Niçoise, francesa, da bela cidade de Nice, na Riviera Francesa. Nela se juntam a proteína do peixe e do ovo, as vitaminas e fibras dos legumes e folhas, a acidez do limão e a gordura saudável do azeite. Em tempos globalizados, a sabedoria gastronômica francesa e a riqueza de nossos produtos. Um vinho bem fresco e frutado, que pode vir de nossas terras do sul, ou mesmo um suco “detox”, como manda a moda atual. E lá vamos nós felizes e leves para o sol e a luz que nos envolve e abençoa todos os dias de nosso quente verão. Afinal, dizem que “Deus é brasileiro”!

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Casa hype

Renovando o

ambiente

Hype propõe novas e charmosas aquisições para conferir aos espaços de sua casa toques de cor, luz e conforto

1

» Que tal enfeitar aquele cantinho com capas de almofada divertidas como os modelos modelos Rolling Stones e bicicleta, ou presentear quem se ama com esta sugestiva escultura. Tudo Mobly.

2

» Para aquele jantarzinho à luz de velas, nada como um lindo castiçal para ajudar a compor o clima. Estas opções da Prestige são charmosas e sofisticadas.

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3

4

» A sala de jantar merece um toque colorido e de muita personalidade. Este candelabro de nove braços multicolor da Oren, de vidro com acrílico, é ideal para iluminar o espaço com estilo.

» As poltronas Thais (rosa), a cadeira pé palito, a poltrona infanto-juvenil Conforto e o pendente Orbit enchem a casa de cor e alegria. Mobly.

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ZoOm hype

Jeferson Neves

Para sempre empreendedor Por Ariani Caetano

Trabalhando na noite desde que nem tinha idade para isso, ele comanda hoje eventos que são uma experiência única

A

os 27 anos, Jeferson Neves, o Jefinho, como é conhecido entre amigos e também no mercado, está em uma posição que muitos considerariam privilegiada. À frente da ONE – One Nice Experience, ele usou o tino para os negócios e promoveu uma fusão entre empresas para formar um verdadeiro conglomerado do audiovisual, responsável pelas maiores e mais badaladas festas do Espírito Santo. Nascido em Vitória e formado em Administração de Empresas, Jefinho começou a trabalhar em seu próprio negócio aos 14 anos, mas antes disso chegou a vender chup-chup no prédio onde mora e também água de coco em ponto de ônibus. “Nasci com sangue de empreendedor. Aos 13 anos, construí meus primeiros equipamentos de iluminação e aos 14 comecei a fazer pequenas festas em residências cobrando de R$ 50 a R$ 150. O apoio da minha família foi e continua sendo fundamental. Minha mãe sempre me incentivou, mesmo não havendo necessidade de eu trabalhar. Durante anos, ela me leva-

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va e buscava incansavelmente nas festas e também financiou meu primeiro equipamento, que foi pago com o dinheiro dos eventos que eu fazia”, conta. Recentemente, Jefinho encontrou o modelo de negócios que considera ideal para trabalhar com eventos. A ONE, que oferece toda a produção visual e artistas para eventos, surgiu a partir da fusão entre as empresas Portson, de produção audiovisual; Agency One, de agenciamento de artistas, e JFernando Eventos e Campinho Vieira, de projetos de iluminação para eventos. Com isso, sua empresa, atualmente em sociedade com JFernando Varejão, tem condições de oferecer todo o suporte audiovisual que um evento necessita. “No longo prazo, queremos consolidar esse modelo de negócio para expandi-lo nacionalmente. Temos ainda uma grande novidade e que deve dar muito orgulho aos capixabas. Com ela, acredito que vamos transformar o mercado de entretenimento e a forma como se consome música no


Mais de perto Prato preferido

Estrogonofe da mamãe

Viagem dos sonhos mundo. Ainda não posso falar tudo, mas hoje temos a exclusividade de uma plataforma desenvolvida por uma startup de Israel que será aprimorada localmente”, revela Jefinho. E se as oportunidades para esse jovem empresário só aumentam, o tempo que ele tem para dedicar à família só diminui. “Nessa área de eventos, você tem que gostar e também abrir mão de muitas coisas. São noites sem dormir, finais de semana de muito trabalho. Tenho no máximo dois sábados livres por ano, é puxado.” Apesar de trabalhar com a noite restringir sua vida social, Jefinho não se imagina fazendo outra coisa. “Quero trabalhar bastante, empreender, gerar mais empregos, evoluir como ser humano e como empresário e ajudar as pessoas a minha volta a se tornarem melhores.” Determinado, criativo e assumidamente bagunceiro, Jefinho acredita que errar faz parte do apren-

dizado. Entretanto, para ele, grandes equívocos não podem ser cometidos, e quanto mais uma empresa cresce, mais cuidado se deve tomar. “O mercado de eventos no Espírito Santo ainda é um bebê, ou seja, está passando por todas as fases de evolução necessárias para chegar à maturidade. Existem muitas oportunidades para quem gosta do que faz, pensa no cliente e trabalha de forma profissional. O espaço para os amadores e aqueles que não focam nos clientes está diminuindo a cada dia”, observa. Além disso, Jefinho acredita que o complexo de inferioridade do capixaba tem que acabar, para o Estado evoluir em suas deficiências. “Você é aquilo em que acredita. Escuto muito o termo ‘Vitorinha’, no sentido de atraso em relação a outros estados, mas isso tem que acabar”, reflete o jovem, que é intolerante com a falta de caráter.

Nova Iorque, Vegas, Paris...

Rock, blues ou jazz?

Rock, blues e jazz! Tenho um gosto universal para música

Dia ou Noite?

Gostaria de poder acordar cedo todos os dias, o dia rende mais

Inverno ou verão? Verão

Cantor preferido

Não tenho um cantor preferido, mas estou curtindo já algum tempo o som de GoldFish

Filme inesquecível

Podem ser 3? “Em busca da felicidade”, “Prenda-me se for capaz” e “Um sonho de liberdade em Nova York”

Livro de cabeceira “Sonho grande”, de Cristiane Correa

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y t t e B z i l Fe Show à

prova de chuva Paul McCartney passou por aqui com sua linda e inesquecível turnê, “Out There”, e, em meio à multidão que foi conferir de perto o show no estádio Kleber Andrade, o fotógrafo Cloves Louzada registrou, no setor Premium, a emoção do público

» Rita Tristão e Ana Paula Castro

» Claudia Scarton e Andrea Pena

»M arcelo Peisino e Stella Miranda

» Jorge Alencar e Alessandra Vago

» Celinha e Lucas Izoton

» Terezinha e Abdo Chequer

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Fotos: Cloves Louzada

Hypidinhas » Heloisa Simão se reinventa e inova com o Salão Bossa Nova, uma iniciativa criativa que mistura moda, gastronomia, arte/decoração, música e comportamento, reunindo 29 marcas cariocas em torno do inverno 2015, no Lagoon, na Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio). Que venha a próxima edição! » Após um ano de funcionamento, Telma e Marco Galfetti estão felizes com os resultados do Grotto Grill. Repaginado por Luisah Dantas, o endereço tem sido apontado como um dos melhores para abrigar encontros gastronômicos e sociais. Neste verão, a varanda da casa também será palco de animados happy hours. » Depois de agitar 2014 com belas mostras e disputados leilões, a galerista e marchand Ana Coeli Piovesan prepara-se para uma grande exposição individual que promete realizar em março de 2015, na Ana Terra. Por enquanto, diz ela, até que chegue a hora de revelá-lo, o nome do artista ficará guardado em absoluto segredo. » Gosta de comida alemã? Daquela autêntica e saborosa? Então não deixe de conferir, no Shopping Jardins, as delícias preparada por Marlúcia Scheireber para o Feinkosten. Marlúcia,que viveu 30 anos na Alemanha, domina como ninguém os segredos desta culinária que,em seu bistrô, pode ser degustada em grandes e pequenas doses.


10 questões para

Lara Brotas Ela é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Santa Úrsula, viveu na Inglaterra, participou de diversos projetos culturais, cursou mestrado na UFRJ, passou uma temporada na Espanha, frequentou exposições, bienais, feiras de arte, visitou museus e bibliotecas especializadas... Em Vitória, há dez anos Lara Brotas é professora de História da Arte do curso de Arquitetura e Urbanismo da Multivix e, ao lado da sócia, Sandra Matias, desde 2006, comanda a galeria Matias Brotas Arte Contemporânea. Se pudesse ser retratada por um famoso pintor, quem escolheria?

» O gênio da água forte Rembrandt, artista holandês

Uma exposição histórica

» “Última casa a última paisagem”, com cura-

Se sua vida rendesse um filme, que tom ele teria: impressionista, surrealista, abstrato...?

doria de Agnaldo Farias. Nas palavras do curador, “um ambicioso projeto”, que tomou simultaneamente os espaços da Matias Brotas Arte Contemporânea e da Galeria Espaço Universitário, em uma parceria inédita entre instituições privada e pública.

Que exposição sonha realizar na galeria?

Se pudesse recuar no tempo, de quem gostaria de ser contemporânea?

blico do debate sobre a arte e, quem sabe, oferecer cursos de curta duração à cidade.

ca. Participar das rodas com João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Nara Leão...

que me emocionou ainda na adolescência…

» Com certeza, impressionista… Ao ar livre e repleto de luz!

» Sonho realizar projetos importantes, aproximar o pú-

Biografia autorizada ou liberdade de expressão?

» Nada de censura em biografias. Cada um é livre para dizer o que quer, desde que assuma a responsabilidade pelas eventuais bobagens que fala ou as consequências que podem advir do que diz.

Se tivesse oportunidade, com qual artista tomaria uma taça de vinho?

» Voltaria ao restaurante catalão centenário Els Quatre Gats, em Barcelona, para tomar um vinho com Picasso. Posso convidar Gaudi também? (risos)

» Gostaria de ter vivido a bossa nova cario-

Se arrependimento matasse...

» Não teríamos tentado… “Se arrepender é melhor do que nunca saber como teria sido” (Clarice Lispector).

Uma obra que não tem preço

» Presente de casamento que ganhei da ar-

tista Gabriela Machado.

Em outra encarnação, você seria

» ...um pássaro! Livre, como o ariano gosta. hypeonline.com.br 69


Depoimento hype

Edu Hennin g

encontra Paul McCartne y Por Betty F eliz | Foto: Cloves Lou zada

Edu Henning conta como abriu mão do cargo de diretor-geral da Record News para assumir a direção de Operações da turnê “Out There”, de Paul McCartney. Ele também fala dos momentos que antecederam a apresentação do ex-beatle, revelando os bastidores da complexa operação que foi montar a estrutura do show no estádio Kleber Andrade, em Cariacica

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Depois do susto...

» Quando Flávio Salles (produtor-ge-

ral) me ligou dizendo que tinha recebido a proposta de realizar aqui uma apresentação da turnê “Out There”, de Paul McCartney, levei um susto! Achei que fosse brincadeira. Mas quando percebi que era sério, pensei imediatamente em qual seria o lugar para uma apresentação de Paul McCartney no Espírito Santo. Juro que nada me veio à cabeça. Mas o Flávio já tinha tudo desenhado quando me ligou... Depois, acertamos detalhes pessoalmente e eu abandonei o que estava fazendo na vida para ajudar no que fosse possível, para que tudo desse certo. Na verdade, conhecia Flávio há muito pouco tempo. Ele havia me procurado por causa do show do Roger Hodgson (um dos vocalistas do Supertramp), que estava produzindo em Vitória. Mas a vida é cheia de riscos. E, sem trocadinho algum, o ônibus do Magical Mystery Tour só passa uma vez na frente da gente. Embarquei! Conversamos na terça-feira, e na sexta da mesma semana já estávamos envolvidos até o

pescoço com Paul McCartney. Foi o tempo de conversar com o presidente da Rede Sim, Rui Baromeu, para explicar o que estava acontecendo. Baromeu, diante da minha ansiedade e do momento, entendeu a situação. Só depois disso deixei o projeto da Record News, onde atuava como diretor-geral, para virar diretor de Operações da turnê “Out There” no Espírito Santo. Sem a compreensão e a força de Rui Baromeu, esse seria um momento traumático.

Um sonho materializado

» Nem nos mais coloridos e deliran-

tes sonhos deve ter passado pela cabeça de qualquer pessoa que curte a música dos Beatles e que conhece a história de Paul McCartney que ele se apresentaria no Espírito Santo. Sinto-me privilegiado. Sei que sempre trabalhei com muita determinação e prazer, mas nunca poderia imaginar que teria a chance de trabalhar com e para Paul McCartney e viver a emoção de atuar ao lado daquela equipe que sempre admirei e respeitei muito. Conheço a maioria há muito


tempo. De entrevistas, de shows, de histórias do universo do showbiz internacional... Quando me reunia com Barrie Marshall, empresário de Paul McCartney, estava diante de uma lenda viva. Foi assim também com Luiz Oscar Niemeyer, que é o responsável por todos os shows de McCartney no Brasil, dos Rolling Stones, em Copacabana, de todas as edições do Hollywood Rock e do Rock In Rio e muito, muito mais. Também convivi com Brian Ray, Abe Laboriel Jr. e Paul Wix, que são os extraordinários músicos que acompanham Sir Paul McCartney. Mas nada foi mais interessante do que a conversa descontraída que tive com Brian Riddle, o chefe da segurança dos shows de McCartney. Lembrei, rindo logicamente, que ele já tinha me barrado em Nova York e em Porto Alegre e que agora o 'chefe' ali era eu. Então, quando que eu iria sonhar com essas situações?

uma das, na ocasião, inacabadas cabines de transmissão do estádio. Mas não era um “jeitinho” brasileiro nem coisa para inglês ver, não. Tudo tinha que ser do jeito combinado. E como a obra era uma questão de cronograma, estávamos na mão da construtora. Estava tudo indo muito bem até que, cerca de dez dias antes do prazo para entrega do Kleber Andrade, caiu uma terrível chuva na Grande Vitória. Aí o cronograma das obras também caiu. E, por exemplo, a pista de atletismo que fica em torno do campo, que seria feita de asfalto e que receberia os caminhões, não ficaria pronta a tempo. Então, a pista de asfalto foi substituída por uma pista de ferro, que veio do Rio de Janeiro e foi alugada e montada em menos de 24 horas. Enfim, como já disse, tínhamos que matar um leão por dia.

Enfrentando a chuva

»

» Foram vários os pontos de tensão. A

chegada da carga foi um deles. Foi uma logística bem complexa, viu? Acabamos organizando a chegada do avião com os equipamentos via São Paulo. Depois trouxemos tudo em 38 carretas de 50 toneladas cada uma. Uma verdadeira operação de guerra. Também tínhamos nos comprometido que o Kleber Andrade ficaria pronto, do jeitinho que acertamos pessoalmente com Barrie Marshall em reunião que aconteceu em

Vencendo a tempestade

Foram dois meses e meio de muito trabalho, mas tudo arquitetado e administrado muito bem por Flávio Salles, é bom que se diga. No entanto, tínhamos que matar um leão por dia e derrubar um elefante a cada noite. Muitos e muitos entraves no meio do caminho. Mas conseguimos resolver tudo. Acredito que a maior pressão tenha sido, realmente, o Kleber Andrade. O estádio precisou de muito trabalho e dedicação para ficar com o mínimo necessário para receber

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Depoimento hype

toda aquela estrutura. Tivemos também uma grande preocupação com a mobilidade urbana e a segurança pública. Mas os responsáveis por esses dois pontos foram extremamente competentes e dedicados. Agora, o que mais nos preocupou foi o anúncio de uma tempestade para o dia anterior ao show. Os noticiários diziam que os especialistas em meteorologia estavam até projetando chuva de granizo. Isso não aconteceu, felizmente. Mas apavorou e deixou o ambiente super tenso tanto para nós quanto para a equipe internacional. Como não choveu nada, até pensamos em “teoria da conspiração” (risos) ou que esses especialistas amavam mais os Stones do que aos Beatles. E para deixar o dia do show “animado”, tivemos que encarar e trabalhar para reverter uma determinação que menores de 18 anos não poderiam entrar no estádio. Logo no show do Paul? O mais família dos shows sobre a face da Terra? No final, não choveu e tivemos uma grande fatia de jovens ouvindo e vendo uma dos mais completos e competentes artistas de todos os tempos no Kleber Andrade.

Paul, o lorde inglês

» Passei a tarde do dia do show traba-

lhando no backstage e em várias ações que precisavam da presença de McCartney. Coordenei a chegada dos vencedores do concurso que viabilizou a entrada antecipada de seis capixabas no Kleber Andrade para acompanhar a passagem de som e, em seguida, uma visita aos bastidores para conhecer Paul McCartney. Depois, fiz a ponte entre algumas autoridades locais com o próprio Paul. Também tive a chance de colocar o Clube Big Beatles diretamente em contato com ele, que, em todos os momentos, foi muito educado, atencioso e gentil com as pessoas. Um verdadeiro lorde inglês. Não é por descuido do destino que ele é um dos maiores da música pop em todos os tempos.

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Emoção, ao lado da mulher

»

Meu maior prazer foi ter assistido a esse show ao lado de minha mulher (a jornalista Alcione Lobato). Quantas e quantas vezes saí de casa para ver Paul McCartney, deixando-a para trás... Quantas e quantas vezes ouvi meu ídolo cantando, ao vivo, “Yesterday” e pensei nela... Então, trabalhei muito para que pudesse estar ao lado de Alcione naquele momento. Meu sentimento era que McCartney cantava “Yesterday” somente para nós dois. Que não existia mais ninguém no estádio, além da gente, entende? Tive a oportunidade de levá-la para conhecer Paul no camarim. Os dois conversaram e riram juntos. Falaram de Stella McCartney e que eu estive 21 vezes na cidade natal dele e que, agora, pela primeira vez, ele estava em Vitória, na nossa casa. Esses são os momentos que não sairão jamais da minha cabeça.

O show continua

» Eu diria que o sonho não acabou. Muitos

se mostraram incrédulos quando o Flávio Salles anunciou Paul McCartney no Espírito Santo. Milhares torceram a favor e alguns poucos contra. Então, a experiência foi extremamente positiva. E este também foi um ano especial para o Clube Big Beatles. Realizamos uma apresentação na Broadway, em Nova York, fomos tema de uma escola de samba de Vitória, completamos a sexta edição do Projeto Sócio de Carteirinha, que recebe em Vitória, mensalmente, artistas consagrados para cantar e tocar Beatles, fomos a Liverpool pelo 20º ano consecutivo, tendo como convidado especial o astro Ivan Lins e, agora, tivemos a chance de conhecer de perto, apertar a mão, conversar e até tirar um “sonzinho” com Sir Paul McCartney. Então, podemos passar 2015 dormindo, descansando, o tempo todo, né? Mas isso está longe dos nossos planos. Um livro e um CD estão para sair no próximo ano. Porque o show continua.


Feira hype

Insumos e design GO TEX Show apresentou novidades do setor têxtil a compradores brasileiros Por Ariani Caetano

C

erca de 200 expositores de diversos países estiveram reunidos na segunda edição da GO TEX Show – Feira Internacional de Produtos Têxteis, realizada entre 27 e 29 de outubro, em São Paulo. Entre os expositores, estavam players vindos de Bangladesh, Hong Kong, Itália, Paquistão, Peru, Singapura e Taiwan, além de alguns brasileiros e principalmente chineses, que vieram apresentar seus tecidos, aviamentos, produtos têxteis, de vestuário e para casa. O objetivo da mostra foi fortalecer o intercâmbio entre empresas e profissionais brasileiros com empresas de outros países, promovendo a troca de informação e tecnologia. Atualmente, a exportação da China para o Brasil corresponde a menos de 3% da produção do país. No topo desse ranking aparecem Estados Unidos, União Europeia, Japão e alguns asiáticos, com quem o comércio internacional chinês

é mais desenvolvido. “O Brasil é uma importante plataforma para a entrada de produtos chineses em outros países. Há quem ache que a nossa indústria está destruindo a do Brasil, mas eu não vejo assim. A maioria de nossas exportações é de produtos intermediários, como tecidos, que o Brasil compra para produzir suas próprias peças, podendo, por sua vez, exportá-las, inclusive para a China”, destaca o presidente da Câmara Chinesa de Comércio de Importação e Exportação de Têxteis (CCCT), Jian Hui. “Os produtos chineses têm boa qualidade, design e preço bom. Essas são vantagens competitivas que outros países ainda não têm. O diferencial para o Brasil seria fazer uma indústria cultural, agregando valor ao produto produzido com matéria-prima chinesa”, acrescenta Jian. E uma iniciativa realizada na própria GO TEX Show apontou para esse caminho (Veja no box ao lado).

A China produz hoje 50% dos produtos têxteis de todo o mundo. 75% de sua produção são destinadas ao mercado interno.

Novos designers-

Com o objetivo de estabelecer uma relação profissional entre a feira e as principais instituições de ensino com cursos de moda do Brasil, o evento promoveu a primeira edição do concurso Novos Designers Brasil (NDB), que incentiva o desenvolvimento de produtos com o design reconhecidamente diferenciado dos criadores brasileiros com matérias-primas de expositores de outros países, incentivando o Brasil a investir em design e nos designers. A ação visa a facilitar o intercâmbio entre os novos criadores com produtores têxteis dentro de um cenário global, promovendo uma sinergia criativa entre diferentes países.

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Som hype

Luis Taylor taylor@superig.com.br

Os

melhores de

E

2014

sta é a época de ouro das listas, apontando o que de melhor (e pior) saiu das mentes humanas em 2014. Como já virou tradição, a última edição do ano tem seu espaço musical reservado para falar dos melhores discos dos últimos 12 meses. O que podemos perceber é que 2014 foi coalhado de bons lançamentos e poderá muito bem ser lembrado, daqui a um tempo, como um ano prolífico em boas músicas.

Caribou – “Our Love”

Tame Impala e do Pond. Com uma provável bela carreira sendo anunciada por este primeiro disco, Temples é uma banda para se ficar de olho.

Real Estate – “Atlas”

» Um belíssimo álbum com, provavel-

mente, as mais lindas melodias do ano. É praticamente impossível ouvir a faixa Primitive sem ser atingido pela melancolia de tempos que já não voltam mais.

Beck – “Morning Phase”

» Como é bom ter nosso querido Beck

» Um belíssimo álbum com, provavel-

mente, as mais lindas melodias do ano. É praticamente impossível ouvir a faixa Primitive sem ser atingido pela melancolia de tempos que já não voltam mais.

Hansen de volta. Um disco do início do ano que se manteve firme até o final entre os melhores. Que este álbum seja uma volta aos trilhos e que tenhamos cada vez mais (e melhores) discos do Beck.

War on Drugs – “Lost in the Dream”

Woods – “With Light and With Love”

ao fim. Segundo a própria banda, um minucioso trabalho de dois anos que acabou sendo recompensado com posições destacadas nas listas de toda a imprensa especializada. Alguma semelhança com Dire Straits é mera coincidência.

para ouvir a qualquer hora e se sentir bem. Folk pop e uma levadinha country fizeram deste álbum um amigo fiel ao qual foi possível recorrer durante todo o ano.

» Um disco completo, redondo do início

Temples – “Sun Structures”

» Uma estreia espetacular dos inglesi-

nhos do Temples. Um álbum psicodélico e atual, seguindo a mesma onda do

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» Um daqueles discos aconchegantes,

Goat – “Commune”

» Tem coisas que só podem acontecer

na Suécia. O Goat é uma dessas coisas. Uma banda/coletivo com mascarados e mascaradas levando um rock com cara de world music a um patamar nunca antes atingido de caos e maluquice.


Studio hype

Nossos favoritos

A seleção passa por arte, gastronomia e literatura. O quadro Praia das Castanheiras, de César Cola, as mulheres coloridas de Matisse, a caricatura de Clarice Lispector e o livro “O Pintassilgo”, da norte-americana Donna Tartt, que conquistou um Pulitzer com as 720 páginas, fazem parte de nossa seleta galeria, que coleciona também imagens de um lindo pôr do sol em San Marino, um recorte do Lago de Como e deliciosos e sugestivos antepastos da Toscana, na Itália

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Livros hype

Dono de casa

» Claudio e Dani formavam um casal comum da classe média brasileira. Com pouco mais de 35 anos, tinham carreiras bem-sucedidas, haviam construído um bom patrimônio e curtiam a chegada da primeira filha, Luiza. Até que algo inesperado aconteceu: Dani recebeu uma proposta irrecusável para trabalhar em outro país. E Claudio teve que largar tudo para cuidar da casa e da filha, permitindo que a esposa realizasse seu sonho. Há três anos, Claudio trabalha como “dono de casa” e decidiu compartilhar a experiência no livro Macho do século XXI: o executivo que virou dona de casa. E acabou gostando (Claridade). A obra é uma história surpreendente e inspiradora, na qual o autor expõe os dilemas que viveu até que finalmente conseguisse entender que precisaria exercer sua nova função com tanta dedicação e perfeição quanto um executivo. E que não deveria sentir culpa ou vergonha pela escolha.

Lenda biografada » Foi durante a década de 70 que o mundo viu sur-

gir uma lenda chamada David Bowie. Conhecido como o “camaleão do rock”, incorporou diferentes personagens no palco, principalmente por sua peculiar forma de se vestir. Na biografia David Bowie e os anos 70: o homem que vendeu o mundo (Nossa Cultura), o autor Peter Doggett faz uma análise musical, lírica, biográfica e cultural do cantor britânico. Organizada cronologicamente, o texto ajuda o leitor a ter uma ideia da mutação de Bowie, desde sua figura andrógena do início da década, que abusava de psicodelia e maquiagem para compor seus personagens, até o sujeito de cara lavada mais depressivo e que queria ser apenas o “verdadeiro David Bowie” do início dos anos 80.

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Chita majestosa » Para resgatar a história da chita, esse tecido tão brasileiro e democrático, com a força e a personalidade que lhe permitem sobreviver à globalização, a escritora e ilustradora alemã Anna Göbel convidou o estilista Ronaldo Fraga para dar voz a ela no lançamento Uma festa de cores: memórias de um tecido brasileiro (Autêntica Editora). A narrativa é toda em primeira pessoa, feita pela própria chita, que explica sua origem e a de seu nome, fala de seus “antepassados”, originários da Índia na Idade Média e conhecidos como chintz. “Muito me honrou o convite feito por uma alemã (!) para dar palavras a suas lindas ilustrações, inspiradas na festa dessa sertaneja”, revela Ronaldo. O resultado é um brinde à cultura e à identidade nacional, numa homenagem a um tecido que é também uma expressão de brasilidade.

Cozinha prática

» Pasta de cebola caramelizada; bolo pelado de castanha de caju com doce de mamão verde ou naked cake brasileiro; torta rústica ratatouille; risoto de damasco, queijo meia cura e limão; moqueca de camarão com farofinha de dendê; caipirinha de carambola com maracujá; carré de cordeiro com geleia de frutas vermelhas; bolo de chocolate de liquidificador com ganache de laranja. Essas e outras delícias estão em Pitadas da Rita (Panelinha), de Rita Lobo. As receitas e dicas dadas no livro foram testadas, aprovadas e fotografadas no blog Pitadas, do site Panelinha, e no programa Pitadas da Rita na Rádio Eldorado. Deliciosas e práticas, essas pitadas de Rita prometem trazer novo fôlego para a cozinha do dia a dia.



Cinema hype

Boas promessas para 2015 » Se você assistiu a Intocáveis, filme de Olivier Nakache e Eric Toledano com Omar Sy (X-Men: dias de um futuro esquecido), certamente não vai abrir mão de conferir a atuação de Omar Sy em Samba, também dirigido pela bem sucedida dupla de diretores. O filme estreou no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián e é o primeiro longa de Nakache e Toledano depois de Intocáveis, fenômeno mundial com mais de 19 milhões de espectadores na França e mais de 1 milhão no Brasil. Samba, que também tem no elenco Charlotte Gainsbourg (Melancolia e Ninfomaníaca) e Tahar Rahim (Grand Central e O Passado) e promete estrear aqui em 2015, é o nome de seu protagonista (Omar Sy), que, há dez anos, veio do Senegal para a França e sempre teve empregos de segunda. Seu encontro com Alice (Charlotte Gainsbourg), uma diretora executiva estressada que trabalha para uma ONG, e a necessidade de Samba obter uma autorização para trabalhar no país é que conferem movimento e emoção à história.

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Prometido para maio de 2015, mês em que se celebra o centenário do nascimento de Orson Welles, The Other Side of the Wind que fala da amizade, por vezes atribulada, entre Welles e o escritor Ernest Hemingway, talvez venha a se tornar o cult do ano. Isso porque esse foi o filme no qual o famoso diretor trabalhou de forma obsessiva, durante 15 anos. Ele morreu em 1985, antes de conseguir terminá-lo. De lá para cá, foram muitas as disputas entre a família, realizadores, produtoras e amantes do cinema para ter acesso aos mais de mil rolos de negativos que Welles deixou em um armazém, nos subúrbios de Paris. Finalmente, depois de cinco anos de negociação, segundo o The New York Times, a pendenga terminou com a vitória da companhia de Los Angeles, Royal Road Entertainment, que teria adquirido os direitos de filmagem. Os produtores de sua reconstrução pretendem concluí-lo antes do dia 16 de maio de 2015. Welles é considerado um gênio do cinema e sua grande obra é “Cidadão Kane”, também protagonizada por ele.



Vida hype Barbara Hilsenbeck Palestrante e escritora www.avidaebarbara.com.br

Bye, bye

E

stive com você nos últimos quatro anos escrevendo sobre qualidade de pensamento, de vida e espiritualidade. Aprendi muito, cresci e me tornei uma coach e palestrante reconhecida pelo meu trabalho. Agora chegou a vez de ceder o lugar para que outra pessoa também aproveite este espaço e possa alçar voos mais altos. Escrever para uma revista é expor publicamente o que se pensa e se sente e, no meu caso, confesso que não tive o menor pudor em abrir meu coração para você e compartilhar tudo aquilo que eu acredito ter de melhor. Também confesso que por muitas vezes fiquei curiosa em saber se você me lia, se gostava dos textos, se me aprovava, mas, diferente de mim, você

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não quis se expor, o que deixa espaço para a minha imaginação voar. Na minha imaginação, você se emocionou várias vezes comigo. Em alguns momentos, me acompanhou por nascimentos de filho, aniversários, viagens à Índia. Eu compartilhei com você o que de melhor me aconteceu nestes quatro anos. Desculpe o excesso de intimidade... Em todas as despedidas, é natural que as pessoas desejem sucesso às outras, bom regresso, saúde etc. Desejo tudo isso e muito mais para você. Desejo que você tenha serenidade para enfrentar os desafios que certamente surgirão e também energia de sobra para comemorar todas as alegrias e vitórias que ainda lhe acontecerão. Eu realmente acredito no seu potencial para transformar 2015 no melhor ano da sua vida. Se por ventura no futuro você sentir saudades, é só buscar no Google “A Vida é Barbara”. Eu estou no Facebook, no Youtube, no Instagram, no Twitter. Eu sigo acreditando que a vida é bárbara, é maravilhosa, é um privilégio que não deve ser desperdiçado. É por isso que estou aproveitando o momento oportuno para evoluir e seguir adiante. Foi realmente um prazer escrever para você. Obrigada por tudo. Se por um acaso nos encontrarmos no futuro e eu não reconhecer o seu rosto, apenas me lembre de que já nos cruzamos pelas páginas da vida!


Ponto Final Marcelo dos Santos Netto Jornalista e escritor www.msnetto.com.br msanetto@gmail.com

O voto de Tuca E

ra uma época em que nas eleições ainda se usavam cédulas de papel. O eleitor marcava sua escolha e depositava a cédula em uma urna. É claro que esse sistema gerava desconfiança. Diziam que tinha de ser eletrônico, moderno, seguro. Foi por isso que muitos duvidaram dos resultados daquelas eleições presidenciais, disputadas por Collor e Lula. Depois dos governos militares, os brasileiros finalmente escolheriam seu presidente. A disputa estava acirrada. Perto do dia da votação, a maior parte dos eleitores havia decidido em quem votar e principalmente em quem não votar. A disputa passou a ser pelo voto de gente indecisa, como o da nossa vizinha Tuca. Na verdade, Tuca não tinha ideia do que estava acontecendo. O voto não faria diferença prática em sua vida sobrevivente. Por outro lado, o voto dela faria muita diferença para Heitor, nosso vizinho simpatizante de Lula, e Leonora, nossa vizinha eleitora de Collor. Tuca, você tem de votar no Lula, explicava Heitor. Lula pensa no trabalhador. Ele já foi pobre, como a gente. Nada disso, contestava Leonora. Você tem de votar no Collor. Ele vai nos salvar da inflação. Ele vai combater os corruptos. Não acredite nessa enganação da esquerda. Pois enganação é da direita!, Heitor se enfurecia. Nesse momento, os vizinhos passavam a discutir entre si, com a paixão de quem torce por time de futebol. Isso deixava Tuca ainda mais confusa. Ela não conseguia entender como política poderia ser tão importante assim. Parecia um luxo de

gente estudada. Mas a amizade de seus vizinhos, sim, era importante – ainda mais quando Heitor e Leonora resolveram apelar para a emoção. Se você não votar em Lula, fico de mal com você!, Heitor fez o ultimato. Pois, se você não votar em Collor, fico de mal com você!, Leonora respondeu. Tuca, angustiada, foi cumprir sua obrigação de eleitora. Na volta, teve de encarar os vizinhos: e aí, votou em quem? Votei nos dois!, respondeu Tuca. Marquei um “x” nos dois quadradinhos. É que eu não queria perder a amizade de vocês! Tuca!, você anulou o seu voto!, Leonora exclamou. Heitor levou a mão à testa – gente, mas que burrice! Tuca não entendeu o que poderia ter sido burrice. O maior interesse dela não era a eleição, mas ficar de bem com os vizinhos. No fim, a solução dela fez sentido e ainda conservou amizade. E foi dessa maneira que, naquelas eleições disputadíssimas, Tuca fez da política a arte do impossível.

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Hype end

Foto: Cloves Louzada

Era dia de rock, bebê! E quem não foi, perdeu! A passagem de Paul McCartney pelo estádio Kléber Andrade, em Cariacica, entrou para a história do Espírito Santo e, com certeza, marcou 2014, um ano conturbado, do esporte à política. O show impecável do ex-beatle nos salvou do tédio, lavou nossa alma e elevou a autoestima dos capixabas, que, orgulhosos, na hora do na na na, encheram o peito, cantando alto e em bom som.

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