Jornal Primeira Impressão nº 456 de 02/05/2023

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ARTIGO

É urgente um novo olhar para o trabalho

Por Wagner Rodrigues, especialista em saúde mental no trabalho

Essa semana se comemora o Dia do Trabalho aqui no Brasil e em cerca de 80 países. Uma data para se lembrar das conquistas históricas dos trabalhadores e do movimento trabalhista por redução de jornada e outros direitos básicos.

Vou aproveitar para uma reflexão sobre a relação do ser humano com o seu trabalho.

As discussões sobre equilíbrio entre vida pessoal e profissional ganham cada vez mais força e a redução da jornada é um apelo no mundo todo. Nos últimos anos o aumento do Burnout, como doença ocupacional, e o crescente afastamentos por transtornos mentais relacionados ao trabalho tem preocupado empresas e o governo. Uma pesquisa da TalentLMS e BambooHR com jovens da geração Z, que estão entrando agora no mercado de trabalho, revela que 42% deles deixariam o emprego caso tivessem sintomas de Burnout.

Há muito o que se refletir quanto às mudanças das relações do ser humano com seu trabalho. A reivindicação da redução na jornada de horas, por exemplo, visa a obtenção de se ter tempo livre do trabalho para se divertir, descansar e aprender outras coisas. Partindo deste pressuposto, poderíamos concluir que no trabalho não há tempo livre, nem diversão ou aprendizado de coisas novas. Se esta é a realidade, não deveríamos pensar em mudá-la ao invés de suportá-la para ter uma compensação só mais tarde ou outro dia?

A consistência que nós esperamos, que irá elevar este momento a uma relação engajada com o trabalho, virá

do quanto estas pessoas acreditam no que estão fazendo e sentem que aquele trabalho as representa e tem valor para a comunidade.

Esta relação comprometida com o trabalho é possível quando este sentimento de orgulho e prazer é nutrido quando há um ambiente comunitário na empresa, onde cada qual é respeitado como indivíduo nas suas capacidades e limitações, e cada contribuição tem igual importância para o todo. Onde as pessoas aprendem e se divertem porque aceitam a si mesmas e aos outros e expandem suas capacidades criativas.

Quem sabe dentro de um futuro bem próximo nosso chamado de socorro será ouvido? Mayday, mayday, mayday, há muitas pessoas sofrendo no trabalho! E a partir deste dia as máquinas farão o que lhes compete, deixando para a humanidade o que é essencialmente humano, ou seja, criatividade, empatia e propósito. Quem sabe a partir deste dia vamos celebrar uma nova conquista da humanidade.

Porque ainda somos tão afetados pelas chuvas?

Os problemas são recorrentes na região. E em abril, novamente um temporal provocou alagamentos e fechou ruas da cidade, que ficaram cobertas de lama.

Essa foi a pergunta que ficou na cabeça de boa parte da população após os alagamentos ocorridos em meados de abril passado. Ruas alagadas, muita lama, além é claro do trânsito caótico que atrapalhou a vida dos moradores. Mas por que essa situação ainda persiste em nossa região? Sabemos que o Rio Juquery, que corta toda a região, recebe todo volume das chuvas e periodicamente passa por um processo de desassoreamento, para suportar o volume da água, no entanto, ao que tudo indica, só esse processo já não é mais o suficiente, tornando-se apenas um “paliativo”, algo

com pouco efeito prático e infelizmente quem paga por essa situação é a população que sofre com os efeitos dos alagamentos e enchentes. É claro e notório, que as cidades da região precisam se mobilizar, sobretudo Caieiras, que é uma das cidades mais afetadas pelas chuvas. É necessário tirar alguns projetos do papel, entre eles a construção de um piscinão, além de realizar a dragagem e desobstrução do rio Juquery

no trecho que corta a cidade. A administração precisa se mexer, caso contrário, a popu-

lação continuará sofrendo com uma situação que poderia de fato já ter sido resolvida.

Após indicação do vereador Fabricio Calandrini, quadra da Vila Rosina foi

reformada

O local, há tempos, precisava de uma reforma

Foi reinaugurada no dia 29, sábado a quadra da Vila Rosina, que foi totalmente reformada. O local, que já era muito frequentado pelos moradores do bairro para realização de jogos e lazer, há tempos, precisava de uma reforma e através da indicação do presidente da Câmara, Fabrício Calandrini, ela passou por uma grande transformação e foi reinaugurada com playground, melhoria na iluminação, pintura completa e acessibilidade.

Agora, o espaço leva o nome "Maria Madalena Oliveira da Silva", em homenagem a uma moradora do bairro que sempre esteve disposta a ajudar a sua comunidade. Os familiares da homenageada estiveram presentes e receberam uma placa de homenagem em nome da Dona Maria Madalena.

VILA ROSINA

Sindicato dos Papeleiros realiza festival e comemoração no Dia do Trabalhador

“Essa data não pode passar em branco, o nosso Sindicato sempre vai exaltar a força do trabalhador, e iremos realizar muito mais ainda em prol dos associados do sindicato

O Sindicato dos Papeleiros de Caieiras, realizou na segunda-feira, Dia do Trabalha-

dor, um festival para comemorar a data. O evento foi realizado nas dependências

do Esporte Clube São Francisco em Caieiras, onde os associados participaram de

um Festival de Futsal, e logo na sequência, foi realizado um churrasco, onde todos puderam se divertir e se confraternizar. Em entrevista ao Jornal Primeira Impressão, Chicão, Presidente da entidade falou sobre a importância da data para o povo trabalhador. “Essa data não pode passar em branco, o nosso Sindicato sempre vai exaltar a força do trabalhador, e iremos realizar muito mais ainda em prol dos associados do sindicato, bem como para a população da nossa cidade. O sindicato sempre estará buscando melhorias para a categoria”. Finalizou Chicão.

Jogo Festivo FOI REALIZADO EM Franco da Rocha

Foi realizado também na manhã de 1 de maio, um jogo beneficente na cidade de Franco da Rocha, que reuniu ex-craques do Corinthians, contra o time promovido pelo ex-vereador Valdir da Santa Casa.

Esta será a oitava edição do evento, que tem um objetivo principal: proporcionar uma manhã de lazer e entretenimento à população da cidade e região que gosta de futebol e quer rever os ex-craques do Timão em campo.

O evento foi realizado no Parque Municipal, Benedito Bueno de Moraes,e toda a

arrecadação será destinada ao Fundo Social de Solidariedade do município.

FRANCO DA ROCHA