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Revista
Alunos do Ensino Integral do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II
Produções da Oficina de Linguagens e Tecnologias Ano 0 - Edição Especial - 2013
Entrevista Especial Rômulo Cardoso: um empreendedor de sucesso
Visita à Assembleia Legislativa do ES
Viagem ao Sítio do Carroção
Jogos Interclasses
Exposição de fotos
*apenas para alunos do 3Âş ano e do prĂŠ vestibular.
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Revista
Ano 0 - Edição Especial - 2013
Produções da Oficina de Linguagens e Tecnologias Alunos do Ensino Integral do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II
Apresentação / Editorial
Quando pensamos em escrever um texto, temos muitas e nos sentimos livres para escrever tudo aquilo que estamos pensando de uma maneira mais informal. Porém, para que possamos produzir um texto de qualidade, é necessário ficarmos atentos às regras e normas da língua portuguesa que conduzem a um sentido completo, coerente e coeso, promovendo assim, a comunicação. A oficina Linguagens e Tecnologias tem a proposta de promover o diálogo entre a comunicação e a tecnologia, fazendo com que o aluno perceba a atual necessidade nos dois campos do conhecimento. Apresentamos os textos jornalísticos com suas diferentes características e intenções. Trabalhamos o processo de comunicação, a linguagem, a forma, a interpretação e, finalmente, a produção. As produções dessa revista são resultados do incentivo à prática da escrita dentro de características bem específicas. O diálogo com o interlocutor, quando noticioso, se apresenta de maneira informativa e impessoal. Quando se apresenta de maneira intimista e pessoal, dialogamos de modo opinativo. Estamos orgulhosos com esse trabalho. Um trabalho experimental que com tamanha dedicação e prazer dos alunos ganha espaço para que, no próximo ano, se torne periódico. Em 2014 nossa revista será informação e entretenimento através das mãos de nossos alunos, ganhando vida em nossa leitura. Aproveitem!
Gabriela Nunes de Menezes Professora de Língua Portuguesa Professora da Oficina Linguagens e Tecnologias
Sara Oliveira Coordenadora Ensino Integral - 6º ao 9º ano
Expediente Ana Clara dos A. A. Tardem Breno Duarte Castro Bruno Campos Arthmar Bruno de Oliveira Afro Caio Jordão T. T. Carvalho Cecília Minette I. Carvalho Daniel Morbeck Mamão Danny Gonçalves Frisso David Bernardo A. Natalli Eduardo Vitcoski Botti Enzo G. P. Perin da Cruz Enzo Neves Vieira Fernanda Ferrari Botelho Gabriel Cipriano Nicolau Gabriel de Lemos Gomes Gabriela Rodrigues Braga Gabriela Zucatelli Pontes Gustavo Sampaio Silva Heitor Romero L. Carvalho
Helena Paegle Frufrek Hentony Ardição Cau Igor Santos Silva Isabela Ann Attardi Isadora Noveli F. Santos João Vitor Costa Pella João Vitor Nunes Malini Joel Peyneau Moukarjam Jonas Vianna da Motta Julia Pache de Omena Lara Ferreira Bezerra Lara Pina Silva Lorrayne Laube Luana Narciso Valentim Lucas Cardoso R. Teixeira Lucas Lube Santos Almeida Lucas Ronchi Reggiani Morelli Luciano Bassini Werner Luiz Carlos Sartório Filho
Luiz Eduardo C. Sodré Conde Luiza Fundão de Mello Luiza Rego Freitas Mendonça Lukas Fagundes Duus Maria Eduarda Fidelis Ceolin Matheus Castello de Rezende Matheus Guimarães Egido Matheus Rezende Pereira Nathália Cozac M. Papaleo Nelson Luis Bragatto Filho Nicolas Zucatelli Pontes Philippe F. Metidieri Rafael Castro Teixeira Sarah Drummond Costa Leite Thomas Fundão Sabino Valentina S. V. Goulart Vitoria Karoliny H. Pereira William Donatelli Ruffo Yasmin Faissal Ramos
Direção Andréa Regis Cardoso Paulos Fonseca Luciana Regis Cardoso São Mateus Eduardo Regis Cardoso
Coordenação Coordenadora Pedagógica: Adriana Selga Coordenadora Ensino Integral: Sara Oliveira
Diagramação e Arte Werlen Carvalho (Departamento de Comunicação e Marketing) e Ideale Comunicação Integrada
www.pmundo.com.br
Índice Visita à Assembleia Legislativa do ES Viagem ao Sítio do Carroção
Jogos Interclasses Entrevista Especial Exposição de Fotos
06 e 07 08 e 09 10 e 11 12 e 13 14 e 15
Visita à Assembleia Legislativa do ES
Alunos no “plenarinho” e na biblioteca do ALES.
06
6º ano
E
m maio de 2013, nós, alunos do 6º ano do Ensino Integral Fundamental II, visitamos à Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.
Durante nossa visita aprendemos muitas coisas a respeito da política de nosso país. Fomos à biblioteca do local onde as pessoas podem realizar pesquisas, estudar e também utilizar os computadores, pois é aberta ao público em geral. Lá existe a Constituição Brasileira, escrita em braile, possibilitando a todos os brasileiros terem acesso aos nossos direitos e deveres. Após a visita à biblioteca, nos dirigimos ao “plenarinho” (um pequeno plenário) onde aprendemos como as leis são pensadas e aprovadas ou não. No “plenarinho”, fizemos uma simulação de julgamento de uma lei. Foi muito legal! Por fim, fomos ao plenário onde vimos uma sessão acontecendo de verdade e muitos deputados discutindo sobre uma importante decisão. Foi uma experiência importante, pois conhecemos mais sobre a estrutura política de nosso país e conhecemos também a tão falada “Casa do Povo”.
07
Viagem ao Sítio do Carroção
N
o dia 05 de junho deste ano, o 7º ano do Centro Educacional Primeiro Mundo viajou para São Paulo, na cidade de Tatuí onde fica localizado o Sítio do Carroção.
Além do lugar promover muita diversão e lazer, há uma parte que possibilita o estudo arqueológico, onde os alunos puderam praticar a escavação de ossos. Os alunos participaram de palestras orientadas por um guia que trabalhava assuntos relacionados à geografia, química, história e ciências. O lugar possui muitas belezas naturais como cachoeiras, lagos com peixes e crocodilos, e piscinas naturais. Muitas atividades eram voltadas ao conhecimento e os alunos puderam aprender praticando e vivenciando os conteúdos apresentados. Nas horas vagas, podia-se brincar, jogar bola, ir ao labirinto e passear ao redor da lagoa. À noite, a galera participou de gincanas, chá da noite e até uma boate para descontrair. Valeu à pena!!! Os alunos se divertiram muito e aprenderam coisas novas!
08
7º ano “O que mais gostei foi o labirinto e o spazukamonaring . Um dia gostaria de ir novamente.” (Ana Clara dos Anjos – 7º AM)
“Eu adorei o lugar. Gostei das piscinas, dos lagos, das gincanas e aprendemos muitas novidades. Os guias eram muito legais.” (Gustavo Sampaio – 7º AM)
“Foi pouco tempo, mas inesquecível! Aprendemos várias coisas novas na prática. Foi muito bacana!!!” (Matheus Resende Pereira – 7ºAM)
“Foi muito legal porque aprendemos coisas novas nos divertindo. As pessoas que nos receberam viraram nossos amigos. Foi muito bom viajar com os colegas da escola.” (Fernanda Botelho – 7ºAM)
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Jogos Interclasses
10
8º ano
E
ste ano, mais uma vez foram organizados os jogos interclasses no Centro Educacional Primeiro Mundo. Pela primeira vez foi a própria escola quem escolheu o design das camisas.
Os jogos contaram com a participação de todas as turmas do 6º ano do Ensino Fundamental II, até o 3º ano do Ensino Médio. Contaram com as mais diversas modalidades esportivas, desde o velho futebol, até o pingue-pongue. O Centro Educacional Primeiro Mundo acredita no esporte como uma porta para o desenvolvimento físico e mental. A diversão estava em todos os lugares da escola. A cada ano os professores de educação física estão se superando. Mal podemos aguardar pelos jogos interclasses 2014!!!
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Entrevista Especial
Capa
Sr. Rômulo Rodrigues Cardoso Para termos uma empresa, seja ela de qualquer ramo, tem que ser um empreendedor. Quando o senhor se percebeu um empreendedor? Para se ter uma empresa é preciso ser um sonhador. Tem que sonhar com objetivo para depois ir para a parte de empreendimento. Geralmente, todas as empresas como essa aqui, começam pequenas. O número de alunos quando começamos eram 50. Hoje, passamos de 1000. Isso é fruto de trabalho, honestidade e seriedade. Você não pode faltar com a verdade. A empresa, você vive 24 horas por dia e 7 dias por semana. A empresa é uma coisa que entra no seu sangue. O Sr. vem de uma família muito numerosa? Meus pais tiveram 6 filhos. Como foi sua criação? Bom, eu morava aqui. Tinha de supermercado há um tempo atrás. Nós desativamos o supermercado, pois houve um problema na família. Eu não queria vender esse terreno, pois gostava daqui. Então pensei: porque não montar uma escola aqui? Luciana já era professora e, assim, montamos uma escola. Conte-nos um pouco de sua infância. Eu poderia resumir em uma palavra só. Maravilhosa! (risos). Porque o mundo naquela época era diferente. Parece que não, mas houve uma mudança muito significativa no mundo, um negócio fantástico. Vou dar uma ideia para vocês: na minha « « infância e na minha juventude, não existia um negócio chamado droga. A droga balançou o mundo. A gente andava na rua e não tinha assalto. Na minha infância eu morava na Capixaba e ia até a praça Costa Pereira, até o Parque Moscoso, a qualquer hora do dia e não tinha roubo nem nada. Tínhamos segurança e as pessoas eram respeitadas. Quando eu vim construir minha casa aqui, minha esposa não queria, porque aqui era muito ermo, não tinha nada. Hoje é tudo urbanizado, não tem nem lugar para passar direito. Então, antigamente, o mundo era muito tranquilo. Eu estudei no São Vicente de Paula. Era uma coisa diferente. Por exemplo: quando o professor entrava na sala, todos levantavam. Nós tínhamos um respeito pelo professor que é incalculável e hoje, o aluno bate em professor. Qual a lembrança mais agradável da sua infância? A segurança, a tranquilidade, o carinho que eu tinha com meus pais, com meus irmãos. É um sentimento de muita confraternização. Nós valorizávamos muito as coisas. Com quantos anos o senhor começou a trabalhar? Meu pai era português. Mudou para o Brasil com 17 anos e tinha um armazém. Eu estudava nos dias de semana e aos sábados eu ia ajudar no armazém. Naquela época, os pais não tinham muitos recursos. Vocês hoje têm um benefício enorme. Tem carro, uma escola maravilhosa e, às vezes, não dão muito valor. Naquela época, nós dávamos muito valor, pois era difícil. Para fazer uma faculdade no Rio de Janeiro, só uma família com muito dinheiro. Hoje vocês podem fazer em qualquer lugar do Brasil. Então deem muito valor, pois tudo que vocês aprenderem daqui para frente, vai servir para vida. A base de tudo é o estudo. Porque depois, a vida vai se sustentar em cima do que você aprendeu. Não perca a oportunidade de estudar, não tenha preguiça.
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Maria Carmen Natalli ”Dona Carminha”
9º ano
Natural de: Santa Teresa. Profissão: Coordenadora de Compras e Serviços Gerais. Com quantos anos a Srª começou a trabalhar? 22 anos. A Srª vem de uma família numerosa? Oito irmãos. Desde quando a Srª conhece a família Primeiro Mundo? Desde 1966. Era gerente do Supermercado Santa Marta, que antigamente era propriedade da família Primeiro Mundo. Gosta de trabalhar com eles? Sim, muito. Gosta do que faz? Sim, muito. Teve oportunidades de outros empregos? Se teve, por que não aceitou? Sim. Tive, mas nunca quis deixar eles. Durante todos esses anos que trabalha aqui, qual foram o(s) momento(s) feliz(es) que a Srª viveu? Foram muitos. O nascimento das crianças, ver as crianças crescerem, os filhos, os netos e agora bisnetos. Existiu algum momento triste? Perdas de pessoas queridas da família é sempre muito ruim. Hoje em dia, fala-se muito em bullying. Na época em que a Srª estudou (adolescência) a Srª sofreu algo parecido? Conte-nos! Não. Nem se falava sobre isso. Qual a mensagem que a Srª daria aos jovens para seguirem a vida e serem felizes? ”(...) Dona Carminha se emocionou muito durante toda a entrevista. Ela é a nossa própria mensagem de trabalho, perseverança, força e firmeza.” 9° ano. Programa de TV: novela. Religião: católica. Cor favorita: branco/azul. Estilo musical: calma. Estado civil: casada. Tem filhos? Quantos? Não tenho filhos. Comida favorita: salada. Lazer: não possui. Gosta e/ou tem animais de estimação? Qual? Sim, tenho um cachorro. Última viagem: Belo Horizonte para o casamento da sobrinha. Qual a viagem que a Srª mais gostou? Porto Seguro com o pessoal da escola. Foi muito bom. Família é... tudo. Trabalhar é... tudo. O Primeiro Mundo é... minha vida.
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Projeto “Voando através do olhar” FOTOGRAFIAS Fotografia significa “desenhar com luz e contraste”. Por essa definição, podemos pensar que fotografar é a técnica de criação de imagens por meio da exposição luminosa em uma superfície sensível. Fazer fotografia não é apenas apertar o disparador de um aparelho. É necessário haver uma sensibilidade, registrando um momento único, singular. Vivemos em um mundo dominado pela comunicação visual e a fotografia vem para acrescentar aos contextos significações e reflexões da realidade e/ou da arte. Dessa forma, a fotografia entra em um dos módulos da oficina aplicada como mecanismo de comunicação, informação e arte. Essa atenção ao olhar em relação aos temas propostos é o que queremos provocar no aluno: a capacidade de enxergar e diferenciar a informação da arte, através da fotografia.
Gabriela Zucatelli e Nicolas Zucatelli 6º e 9º ano
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Helena Frufrek 6º ano
Matheus Rezende 7º ano
Exposição
Luana Narciso 6º ano Luiza Mendonça 6º ano
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