INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE BEJA CURSO DE ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL 1ºANO – 2º SEMESTRE 2010/2011
RELATÓRIO INDIVIDUAL PROJETO TEATRO DE FANTOCHES: “ O PRÍNCIPE SAPO”
Unidades Curriculares: Artes Performativas II: Artes Plásticas; Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia
Docentes: Marco Silva e Ana Velhinho
Trabalho realizado por: Florinda Lourenço – nº 10248
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PROJETO TEATRO DE FANTOCHES: “ O PRÍNCIPE SAPO”
Índice
Pág. Introdução ............................................................................................................2 Seminários e Visitas de Estudo .............................................................................3 Seminário: Acessibilidade digital – conceitos e casos práticos .................3 Visita à Casa da cultura e ao Museu Jorge Vieira ......................................4 Museu da Marioneta .................................................................................6 Aulas ......................................................................................................................7 Aulas de Artes Plasticas .............................................................................7 Aulas de TICM ............................................................................................7 Decorrer do projecto .............................................................................................9 Parte plástica .............................................................................................9 Parte multimédia .....................................................................................10 Conclusão.............................................................................................................11
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Introdução
Este relatório é realizado no âmbito da Unidade Curricula de Artes Plásticas, leccionada pelo professor Marco Silva, e na Unidade Curricular de Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia (TICM), leccionada pela professora Ana Velhinho. Estas duas Unidades Curriculares funcionaram em articulação, pois foi desenvolvido um projecto de teatro de animação, onde em artes plástica foi pensado e desenvolvido tudo o que envolvia a peça de teatro e em TICM, foi realizada a divulgação da peça e o que estava a ser feito do projecto. Ao longo deste relatório é possível encontrar informações sobre Seminários e visitas de estudo realizadas no âmbito das disciplinas, assim como o que aprendemos nas aulas.
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Seminários e Visitas de Estudo
Seminário: Acessibilidade digital – conceitos e casos práticos
No dia 9 de Março de 2011 realizou-se, no auditório da ESE, um seminário com o tema “Acessibilidade digital – conceitos e casos práticos”. A exposição esteve a cargo do professor Luís Bruno, docente na ESTIG. O objectivo deste seminário foi evidenciar as dificuldades que pessoas com certos tipos de deficiências têm para utilizar algumas páginas na internet, páginas essas que estão desenvolvidas incorrectamente. No início do seminário foram-nos explicados alguns conceitos, nomadamente o de acessibilidade digita e Web. A acessibilidade digital consiste na falibilidade de acesso e de uso a diferentes âmbitos por qualquer pessoa e qualquer contexto, envolve inclusivo o design. Web consiste em desenvolver sites Web que possam ser utilizados por todas as pessoas, sejam elas portadoras ou não, de qualquer tipo de deficiências. Quando esses sítios são correctamente desenvolvidos todos podem aceder de igual modo a informação. Depois visualizamos um vídeo intitulado “Acessibilidade Web: custos ou benefícios”, onde podemos observar os problemas de acessibilidade na primeira pessoa. Com este vídeo pude constatar, quem muitas pessoas com deficiências têm dificuldades para aceder a determinas páginas da Web, pois apesar de terem o certificado de serem construídas correctamente, de modo a que portadores de deficiências possam aceder as mesmas, as páginas Web estão desenvolvidas de forma incorrecta o que dificulta e chega mesmo a impedir o acesso de portadores de deficiências. As necessidades especiais de deficientes podem ser de ordem visual, motora/mobilidade, auditiva, convulsões e cognitiva/intelectual.
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Existem tecnologias de apoio que possibilitam uma maior facilidade no acesso a páginas Web, nomeadamente as ferramentas de apoio e as referências. Nas ferramentas de apoio encontramos leitores de ecrãs, terminais braille e amplificação de ecrãs (deficiências visuais), os reconhecimentos de fala, reconhecimento de olhos, rato de pés, interfaces cérebro-computador, manípulos de controlo manual e ponteiros de controlo de cabeça (deficiências motoras), aceleradores de escrita (deficiência cognitiva) e legendagem (deficiência auditiva). No que respeita as referências encontramos referências internacionais, nomeadamente Web acessibility intiative (WAI) e referências nacionais, nomeadamente programa de acesso da UMIC e acessibilidade.net. existem quatro princípios das directrizes: perceptível, operável, compreensível e robusto. Quando uma empresa desenvolve uma página na Web deve ter a preocupação, que seja desenvolvida de acordo com todos os critérios que permitam a acessibilidade a todas as pessoas. Infelizmente ainda são muitas as páginas Web que não estão preparadas para que pessoas com algum tipo de deficiência acedam a elas.
Visita à Casa da cultura e ao Museu Jorge Vieira No dia 22 de Março de 2011 realizou-se uma visita a Casa da Cultura de Beja e ao Museu Jorge Vieira, esta visita foi realizada no âmbito da Unidade Curricular de Artes Plásticas, leccionada pelo professor Marco Silva. O objectivo desta visita foi darmos a conhecer histórias e formas para realizarmos o nosso projecto. Há entrada da Casa da Cultura vimos uma exposição intitulada “o essencial é (in)visível aos olhos”, do artista Pedro Fausto Monteiro, onde eram visíveis varias tonalidades de cor. Depois vimos uma exposição sobre banda desenhada de Carlos Pascoa. Na Bedeteca, o local que mais nos interessava, fomos recebidos por Nuno Sousa que nos explicou que a Bedeteca de Beja, é uma das três que existem no país. A Bedeteca de Beja, tenta trazer sempre novas novidades e livros em várias línguas,
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assim como vários autores para as suas exposições, tendo ainda edições de BD alternativas. A bedeteca encontra-se dividida por vários temas, como o humor e BD para adultos, e também serve como ateliê para vários autores. Este local organiza sessões de cinema, relacionadas com a BD. Orgenizam ainda diversos inventos como o festival internacional de banda desenhada de Beja, neste festival são convidados alguns autores conhecidos a nível mundial. A bedeteca tem oficinas e clubes a funcionar, também tenta dar visibilidade a alguns autores através da publicação e distribuição de livros como “Venham mais cinco” ou “Splaf”. No Museu Jorge Vieira, foi possível constar que a peças expostas, são uma grande reapresentação do touro e da forma humana. Este museu tem cerca de 69 esculturas e mais ou menos 160 desenhos, que por falta de condições não se encontram todas expostas.
Exposição de Carlos Páscoa
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Peça de Jorge Vieira
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Museu da Marioneta
A visita Museu da Marioneta decorreu no passado dia 6 de Maio. Começamos por ver a exposição das marionetas, onde há marionetas de todos os tamanhos, tipos e formas. A marioneta pode ser complexa ou simples, podendo ser feitas praticamente a partir de todo o tipo de materiais, como o papel, a madeira, o plástico, a espuma… As marionetas variam conforme o país e cultura onde são construídas, pois cada país adapta as marionetas à sua cultura e meios, como é o caso das marionetas de água do Vietname. Estas marionetas são feitas de madeira e são sempre manipuladas em tanques de água estando os banqueiros imersos até a cintura e ocultos do olhar do público. A tradição destas marionetas está associada aos rituais animistas da fertilidade e aos ciclos agrários dos campos e aldeias do delta do rio Vermelho, no norte do
Vietname. As marionetas de água representam
frequentemente cenas do quotidiano convocando por exemplo pescadores e homens do campo. Em Portugal, as primeiras marionetas eram os Robertos e os Bonecos de Santo Aleixo. Na parte da tarde construímos marionetas, onde primeiro fomos divididos em grupos de cinco e cada grupo usou uma técnica diferente para construir as suas marionetas. Depois das marionetas construídas cada grupo apresentou as suas marionetas e contou a sua história. No meu grupo era a história dos três porquinhos e eram marionetes de sombra
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Aulas
Aulas de Artes Plásticas
Nas aulas de Artes Plásticas era feito um a acompanhamento do decorrer do projecto, onde começamos por escolher a história, depois o tipo de materiais que utilizaríamos. Vimos também vídeos tutoriais sobre a construção de fantoches e os materiais utilizados. Em seguida foram feitos os esboços dos personagens e cenários, passando depois há pratica, sendo no inicio feito moldes do corpo da personagens, no entanto tivemos mesmo assim muitas dificuldades em realizar a cabeça da princesa e do rei, pois não conseguíamos fazer um molde de modo a que proporcionais ao corpo e com aspecto humano. De resto a construção de cenários e personagens foi mais ou menos fácil, no entanto foi um processo moroso.
Aulas de TICM
Mas aulas de TICM, aprendemos a utilizar programas que nos foram úteis para a divulgação do projecto e não só. Os programas utilizados foram o Gimp, o Mozilla Thunderbird, o Celtex e o Windows Movie Maker. O Gimp é um programa para manipulação edição de imagem, que utilizamos para construímos o banner e botões do blog, assim como o cartaz e flyer utilizados na divulgação do projecto e a sua apresentação. O Mozilla Thunderbird foi utilizado para gerir o e-mail do projecto, assim como para enviar newsletter digital a divulgar o projecto. O Celtex foi para escrever o guião da peça, pois permite organizar as cenas e falas dos personagens, no fundo a sua formatação. O Windows Movie Maker foi utilizado na construção do vídeo sobre o projecto, neste vídeo encontra-se a
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construção dos personagens e cenários, assim como os meios de divulgação do projecto. O blog e o facebook são instrumentos que utilizamos para divulgar em que consistia o nosso projecto e ao mesmo tempo o publico poderia acompanhar a evolução de todo o projecto.
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Decorrer do projecto Parte plástica
Começamos por fazer um esboço, em papel, de cada personagem e cenários, fizemos ainda um sapo em plasticina – sugestão do professor Marco – para termos outra noção do sapo. Depois dos esboços foi preciso fazer moldes em cartão de cada parte do corpo de cada personagem, para passar posteriormente para a esponja. Depois dos modelos passados para a esponja foi necessário corta-los e cola-los com cola de contacto. Uma vez colados, foi necessário colar os olhos, feitos com bolas de pingue-pongue pintadas, colar os cabelos e pintar as bocas, foi ainda necessário vestir e calçar os boneco, isto no caso das personagens humanas. No que diz respeito aos anfíbios, foi necessário pinta-los com spray verde. Nos cenários foram utilizados lençóis brancos, posteriormente pintados e colados, isto é, foram feitas colagens nos lençóis brancos. Nas colagens foram utilizados roupa velha, antes de colar os tecidos foi necessário corta-los aos pedaços, para colar os mesmos foi utilizada cola branca e cola quente. As tintas utilizadas era tinta acrílica. Para montar os cenários na apresentação foi utilizada uma estrutura metálica, onde depois os cenários eram colocados, tipo cortinado, à medida que era necessário. Fizemos ainda uma coroa, em cartão, para o rei e outra para a princesa, assim como a camada da princesa e a mesa e cadeiras da sala de jantar.
Quanto a mim pintei cenários, fiz fantoches, fiz a cama da princesa e decorei as coroas.
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Parte multimédia A primeira coisa multimédia que fizemos foi a criação do e-mail do projecto, seguiu-se o blog, que tentamos ter sempre actualizado, e o facebook. Também criamos um canal no youtube, mas não o utilizamos. Passamos o guião da peça para o programa Celtx, de modo a ser mais fácil guiamo-nos nos ensaios da peça. Fizemos ainda cartazes para afixar e flyer’s a anunciar a apresentação do projecto. No total foram feitos quatro cartazes e dois flyer’s até chegar aos finais. Foram ainda feitas duas Nwesletter’s para enviar via e-mail. No final foi feito um vídeo de todo o decorrer do projecto.
Eu criei o e-mail e o facebook, mas também fui actualizando o blog, assim como o facebook. Fiz o botões e banner do bolg, o cartaz final e o flyer distribuído. Assim o vídeo do projecto.
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Conclusão Com este projecto fiquei a conhecer melhor o mundo das marionetas e as suas
formas de construção, pois antes de passarmos à prática foi necessário fazer pesquisas sobre o assunto. Por outro lado foi uma experiencia diferente, pois nunca tinha trabalhado com esponja e assim ganhei experiência noutra área. No que diz respeito à área multimédia, aprendi a utilizar programas que mais tarde me puderam ser úteis enquanto animadora, como é o caso do gimp, pois deste modo posso por exemplo criar cartaz de eventos organizados no meu local de trabalho e com a vantagem de serem programas gratuitos. Constatei ainda que hoje em dia, a os meios de divulgação online tem um grande impacto junto da comunidade e pode ser um processo decisivo no sucesso da actividade/projecto que estamos a divulgar. Penso que todo este projecto foi uma mais-valia pois para além de aprender a manipular estes fantoches, também fiquei a conhecer, de modo geral, tudo aquilo que envolve uma peça de teatro.
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