E - CADERNO: UMA PROPOSTA PARA NOVOS TEMPOS
Belo Horizonte 2020
FICHA TÉCNICA Mostra Arca da Diversidade e Laboratório Criativo Fundo Estadual de Cultura – 2018.12.82 Coordenação Geral - Adriano Borges Direção Artística - Fabrício Belmiro Produção executiva - Carolina Cordeiro Oficineiro de Dança - Priscila Patta Oficineiro de Artes Visuais - Priscapaes Oficineiro de Circo - Rodrigo Robleño Oficineiro de Teatro - Bia Nogueira Assistente de Produção - Heber Loback Assistente Administrativo - Maria de Fátima Alves Cinegrafista - Kleber Bassa Iluminação – Régelles Queiróz ONG ARCA Diretoria: Antônio Rodrigues da Silva; Manoel Henrique Eller; Terezinha de Assis Pinto; Gilberto Vaz Cardoso; Maria Gorete de Oliveira Melo; Guilhermina Frade Pereira de Souza. Conselho Fiscal: Adriana de Oliveira Silva; Elaine Cristina Silva Gonçalves; Maria Auxiliadora Figueiredo da Mata; Gessé Alves Dornelas Rezende; Paulo Roberto Noronha.
SOBRE O PROJETO MOSTRA ARCA DA DIVERSIDADE E LABORATÓRIO CRIATIVO O Projeto Mostra Arca da Diversidade e Laboratório Criativo é uma parceria de duas entidades sem fins lucrativos, Estação Criativa e Arca – Associação de Reintegração da Criança e do Adolescente, voltadas ao trabalho sociocultural. O Projeto tem como objetivo promover a integração entre artistas de Minas Gerais, tendo como tema central a diversidade artística, cultural, social e o fomento, a capacitação e a formação artística. Assim, o projeto pretende colaborar no fortalecimento cultural por meio de múltiplas formas de criação, produção, difusão e fruição das expressões artísticas. O projeto é fruto de uma parceria entre duas instituições que compreendem que a diversidade se atualiza e se fortalece através das expressões artísticas e das identidades culturais, e que a cultura é um tema de fundamental relevância na formação do caráter e na compreensão da realidade em que se insere a pessoa humana. SOBRE A ESTAÇÃO CRIATIVA Criada em 2008 pelos artistas Adriano Borges e Fabrício Belmiro, a Estação Criativa é uma organização que mobiliza as pessoas por meio da arte, educação e cultura, promovendo mudanças comportamentais que levam ao bemestar coletivo. Sempre agrega novos parceiros e busca ampliar suas ações atuando em diferentes campos da arte, da educação, da cultura e da cidadania. Trilha seu caminho voltando-se para elaboração e implantação de projetos de artísticos, sociais, educacionais, para sensibilizar, motivar e mobilizar pessoas para as questões culturais, sociais e de desenvolvimento humano. Sobre a ARCA A Associação de Reintegração da Criança e do Adolescente - ARCA é uma organização não governamental sem fins lucrativos, de direito privado, criada em 27 de abril de 1995 e faz parte da Rede de Proteção Social de Betim, atuando com foco na prevenção e socialização, desenvolvendo suas atividades voltadas para o público infanto-juvenil oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade social. Tem como missão contribuir pela via da educação não formal para a formação de criança e do adolescente, contemplando em especial a construção de valores como ética, respeito, cidadania e solidariedade. Cidadania e Direitos humanos sintetizam a orientação e a prática dos trabalhos.
O que é a proposta? Quando fui convidada para ministrar a oficina o contexto era outro e automaticamente o formato também. Daí veio a pandemia e tudo mudou! Então eu pensei que essa oficina poderia ser uma forma de nós artistas falarmos do que nos atravessa e também do nosso trabalho relacionado ao contexto vivido – isolamento social. E-Caderno, parte da ideia de cadernos de artista (sketch book) e livro objeto. Ou seja, uma produção baseada em formato literário, mas com tiragem única e que abriga linguagens variadas além de texto. Narrativas visuais a partir de temas sugeridos por mim mediadora e oficina. “O livro-objeto se instala nessa fronteira movediça e deserta, um híbrido da literatura e da produção visual.” Ana Lucia Santana (https://www.infoescola.com/literatura/livros-objeto/) Por quê o E-caderno? A produção artística é voz! E a partir dessa produção podemos elaborar e organizar de forma sistêmica tudo aquilo que cada participante quis dizer sobre este momento e sobre seus anseios para o futuro (mesmo que distópico). Como foram as aulas? Cada encontro teve um tema central e alguns dispositivos (vídeos, imagens, referências bibliográficas e discussões) relacionadas a proposição da aula /tema. Foram 05 aulas (duas vezes por semana) e uma aula bônus para tira dúvidas. Um dos fios condutores da oficina foi produção de artistas brasileiros como: Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Lygia Clark, Lygia Pape, Leonilson, Rosana Paulino, Joaquin Torres Garcia, Kadu Xukuru e Castiel Vitorino Brasileiro. Temas sugeridos em cada encontro: 1)Apresentação da proposta com referências visuais. Apresentação da oficina e apresentação da proposta. 2)O que é ser artista brasileira (o)? A partir dessa pergunta os participantes foram convidados a pensar o que é produzir artisticamente na atualidade. Nessa aula foi abordado o tema, “Decolonização” e a partir dele foi mostrado alguns artistas brasileiros contemporâneos que abordam o tema em suas produções. E foram proposições de produções a partir desse contexto. 3)A arte é popular? Artista convidada: Bárbara Macedo Arte ou artesanato? Artista de galeria ou artista de rede social? A partir dessas perguntas foi proposta uma discussão entre os participantes e a convidada. 4)Cópia ou referência? Artista convidado: Danilo Filho Vivemos um momento em que somos bombardeados a todo por imagens e com as redes sociais temos acesso a várias imagens. Como acontece a produção artística nesse contexto? 5)E o futuro? Nesta última aula os artistas assistiram vídeos dos artistas Kadu Xukuru e Castiel Brasileiro e discutiram sobre a visão de futuro de cada participante a partir das provocações feitas pelas produções de Xukuru e Castiel.
O “normal” era normal pra quem? Penso muito sobre isso quando vejo as pessoas dizendo que essa situação atual é o “novo normal”. Acho que nunca foi muito normal para as artistas. Pois, viver de arte é, muitas vezes, viver em uma corda bamba. Quando Prisca me convidou para dar uma aula sobre os atravessamentos entre arte e artesanato, eu me vi exatamente em cima dessa corda bamba. Pois nem sempre o artesanato encontra lugar na arte e a arte nem sempre quer ser associada ao artesanato. E algumas vezes, o melhor é entender a importância de cada coisa separadamente, mesmo. A experiência com a aula para o E-caderno foi imensamente importante. Pois pude perceber que muitos dos meus incômodos não são somente meus. Conversamos sobre as definições pré-concebidas de arte e artesanato; sobre institucionalização do fazer artístico e como isso, muitas vezes, gera insegurança em artistas não inseridos nas universidades; sobre como é urgente que percamos a ideia de “gênio”; sobre como as nossas referências ainda podem - e devem - serem revistas. Tudo isso com a ausência física mas o interesse presente. Eu estive bem relutante para dar aulas online mas, com essa experiência, note que não há distância que nos afaste do saber compartilhado. Todas aquelas janelinhas e todos aqueles rostos, geometricamente cabíveis em quadradinhos, que me dava constantemente a sensação de teia, me fez perceber que é um tecer realmente. Artesanal, interiorano, mineiro. Dar essa aula foi como costurar com várias mãos. Foi lembrar a razão pela qual continuar batendo nessa tecla. Foi perceber que a fala e a troca acontecem, mesmo com o “só ativa o seu microfone para a gente te ouvir”. Não tem nada de “novo normal”, porque o normal é chato. Imensamente grata à Prisca e todes estudantes que tanto me ensinaram. Bárbara Macedo - Artista Visual e Terapeuta Holística
“O partilhar com a galera do e-Caderno foi inspiradora. Encontros baseados na troca nos impulsionam a seguir construindo nossa trajetória. E foi assim que saí ao final daquela noite de quinta-feira. O fazer artístico ganha mais força e sentido quando é dividido, porque, dessa forma, soma-se novas percepções àquilo que era individual. Me senti mais coletivo depois desse encontro. E, para mim, a arte e a investigação sobre ela se tornam mais intensas assim.” Danilo Filho - Educador Artista
Artistas participantes: Pedrosa Paula Madureira Isa Mariah Kelly Milagres Lady Lourdes Maria Portes Massuelen Cristina Pâmela Bernardo Régelles Queiroz Yasmine Rodrigues Aline Cristine Ártemis Garrido Chris Moreira Gabriela Duarte Iêda Carvalho Iza Damasco Bárbara Carvalho Priscapaes
PEDROSA
Pedrosa nasce em Ribeirão das Neves - Veneza e passa sua primeira infância toda na rua São Francisco de Assis. Atualmente vive e trabalha em Contagem - MG. Estudante da primeira turma no curso Técnico em Artes Visuais - CICALT/MG, Pedrosa também é arte-educadora, multiartista imersa às expressões das Artes Visuais atuando ativamente no desenho, pintura, colagem analógica e digital, fotografia, audiovisual e performance, levando em consideração os desdobramentos existentes dentro destes suportes a artista também explora a videoarte, foto performance, vídeo performance, tatuagem, pintura facial e mascaramento. Suas participações mais recentes são na performance “Reside em Mim” (2020) à convite da artista Gilmara Oliveira, integrando ao Seminário Virtual da Linha de Pesquisa em Educação, Ensino e Humanidades pela FAE UFMG e na colaboração com a Galeria Virtual - Ação Coletiva (2020), idealizada por Karenina Marzulo com apoio de mais 10 mulheres, afim de expor os próprios trabalhos pictóricos com fins lucrativos. palavras-chave: Corpo, território, afetividade familiar, memória, matéria prima.
Paula Madureira
Paula Madureira, filha de Elaine e João, neta de Vó Maria e Vó Criôla, nascida em 1991, na terra poética de Drummond e da subversiva mineradora Vale, cidade de Itabira – MG. Atualmente, vive e estuda na cidade de Santa Luzia - MG, é graduanda em arquitetura e urbanismo pelo IFMG e vem buscando atravessar pontes nas artes visuais. Suas pesquisas e produções se costuram naturalmente com o corpo, ancestralidade, e território que se transformam em narrativas visuais e espaciais do movimento da escrita e da colagem.
Isa Mariah
Isa Mariah tem 27 anos, é goiana e reside em Belo Horizonte há 6 anos - onde iniciou e atua ainda como costureira, bordadeira e performer bailante. Discente de Artes Plásticas na Escola Guignard - UEMG, pesquisa desenho e ilustração, tendo sua produção atravessada pelos ofícios que exerce. Integra o Coletivo Provisórias desde 2015, produzindo e atuando em trabalhos com linguagens híbridas entre as artes de dança, cênicas e visuais.
Kelly Milagres
Kelly Milagres tem 37 anos e é natural de Betim, onde reside com seu amado filho Lorenzo. É bacharel em Turismo mas atua na área de educação bilíngue há 10 anos. Sempre teve no artesanato momentos de inspiração e hoje sua experiência artística se desenvolve através dos estudos e desenhos das milenares mandalas. Usa a pirografia como técnica principal de seu trabalho, e vem se arriscando nas cores e em outras linhas de expressão.
Lady Lourdes Lady Lourdes, Latino-americana falante do Português do Brasil e do mineirês de Belo Horizonte, nascida em 30 de janeiro de 1998, é filha de mãe costureira e de pai marceneiro, artesãos do afeto e do lar. Entre as linhas também costura, e sob as madeiras pinta. O quintal verde, cheio de terra, árvores frutíferas, gatos, borboletas e vaga-lumes foi o portal fértil para descobrir na poesia, a força e a beleza da arte. Na tr vessia, é atravessada pela literatura, a natureza, o feminino, a aquarela, a moda, as línguas, o ensino, coisas por si só numinosas.
Maria Portes Maria Portes é mestre em artes pela UFMG, onde também se graduou em artes visuais, com habilitação em desenho. Pesquisa desde 2012 a relação entre morte, perda, luto, memória e produção estética, traçando paralelos com sua auto biografia. Sua produção plástica e teórica, que já integrou exposições coletivas e individuais, encontra-se dentre outros lugares, nos periódicos da UFMG e em suas redes sociais. Desde 2014 ministra cursos e oficinas de desenho, aquarela e processo criativo para crianças, jovens e adultos. Atualmente também é arte educadora do Corpo Cidadão, uma iniciativa do Grupo Corpo.
Massuelen Cristina
Massuelen Cristina é Artista Visual, graduada em Psicologia pela Universidade FUMEC e estudante da primeira turma de Artes Visuais técnica pelo estado de Minas Gerais através do programa CICALT/MG. Seu trabalho artístico perpassa por várias linguagens das Artes Visuais, principalmente a fotografia, vídeo e performance onde busca explorar as diferentes formas de ver, ser e estar no mundo ocupando espaços. Adepta das técnicas de aquarela para se expressar na pintura e do uso alternativo de elementos naturais para construção de alguma de suas esculturas. Pesquisa a corporeidade e catarse através da arte onde busca demonstrar através de signos e significados as escrevivências, memorias e oralidades que permeiam sua ancestralidade.
Pâmela Bernardo Pâmela Bernardo é Artista Visual, egressa da primeira turma do curso técnico de Artes Visuais do Centro Interescolar de Cultura, Artes, Linguagens e Tecnologias (CICALT). As linguagens que mais explora são a fotografia, o vídeo e ilustração. Seu trabalho na fotografia e no vídeo busca contribuir para o registro da cultura e arte negra, geralmente invisibilizadas, ou nem registradas pelos meios tradicionais. Na ilustração explora o traço instintivo descoberto em uma pesquisa de rascunhos em seus cadernos, e a pintura em aquarela de fotografias de sua família. Redes sociais: @pamelabernarddo @pambernarddo
Régelles Queiroz Régelles Queiroz tem 27 anos, fundador da empresa Gato de Luz Iluminação, começou sua trajetória artística no teatro, aos 13 anos em cursos livres, passou por escolas Valores de Minas, Sesc, Puc e Arena da Cultura, vindo a se profissionalizar no curso de Artes Dramáticas do CEFART, onde também estudou ballet clássico . De lá acolá já estudou/pesquisou/participou de tudo um pouco/muito; música, dança, circo, fotografia e artes visuais.
Yasmine Rodrigues tem 23 anos, é atriz, produtora cultural, iluminadora e trabalha com mídias sociais. Formou-se na Escola de Teatro PUC Minas e hoje estuda técnica das Artes Circenses no CICALT Atualmente ocupa o Espaço Comum Luiz Estrela e trabalha em diversos grupos de teatro na cidade de Belo Horizonte e em alguns festivais de Minas Gerais. Tem também um projeto de viajar sola os estados brasileiros pesquisando suas principais diferenças teatrais e culturais e já passou pelas regiões sul, sudeste e nordeste.
Aline Cristine
Aline Cristine é uma quadrinista que possui 23 anos, atualmente graduanda em Design pela UFMG, em Belo Horizonte. A autora gosta de expressar suas raízes mineiras nos quadrinhos, deixando explícito o jeito de falar e ser. Seu conteúdo é simples, trazendo o dia a dia de um casal de mulheres de forma engraçada, com algumas pitadas de críticas sociais e desabafos, acaba se tornando um trabalho autobiográfico. Com apenas um ano de carreira, lançou em vários eventos seu livro “C de Chata”, e atualmente está com projetos em andamento como uma webcomic chamada “Canonicamente sem Nariz”, um quadrinho sobre autoconhecimento e um canal no youtube onde anima sua personagem com histórias sobre sua vida.
Ártemis Garrido Ártemis Garrido nasceu em Ilhéus, Bahia, em 1990. Vive e trabalha em Belo Horizonte. É bacharel em artes plásticas com habilitação em pintura na Escola Guignard (UEMG/2020) e especializanda (em curso) em Saúde do Adolescente na Faculdade de Medicina (UFMG). É artista plástica e trabalha como arte-educadora no Consultório de Rua do SUS de Belo Horizonte - serviço que atua na lógica da Redução de Danos nas cenas públicas de uso de Álcool e outras Drogas na cidade. Sua produção atravessa a pintura, fotografia, vídeo, escrita, colagem e performance.
Chris Moreira
Chris Moreira é um ilustrador de 20 anos, atualmente estuda Restauração e Conservação de Bens Culturais Móveis na UFMG e participa de aulas de artes visuais na Escola Livre de Artes Arena da Cultura. Há dois anos, tem se dedicado a desenvolver artes para materiais gráficos e cadernos artesanais, participando de feiras, além de divulgar seu trabalho e processo artístico no Instagram. Transitando entre os mundos da aquarela e da pintura digital, ainda se encontra longe da sua verdadeira linguagem na arte, porém, nessa caminhada desenvolve peças afim de fazer as pessoas se sentirem felizes e representadas, com um trabalho simples e acessível.
Gabriela Duarte Gabriela nasceu em Belo Horizonte, outro dia mesmo, em 1995. Em 2017 se tornou bacharel em Design de Produto pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e atualmente trabalha com design gráfico em agência de publicidade, mas também faz seus freelas por aí. Desde sempre se interessou por tudo que a fizesse expressar seu jeito colorido de enxergar o mundo. Curiosa por natureza, por mais que se frustre, está sempre buscando aprender uma técnica nova ou aprimorar o que já sabe.
Iêda Carvalho Iêda Carvalho é mineira nascida em Contagem/MG em 1993. Atualmente está ilustradora e tatuadora. É graduada em Design de Moda pela UFMG, foi estudante de artes visuais na escola Arena da Cultura em BH e faz parte da comissão organizadora da Perifeira, um coletivo que visa fortalecer a produção de jovens empreendedores periféricos de Bh e região onde também expõe sua produção gráfica. Suas obras caminham como uma proposta de despertar as relações com ancestralidade, com a terra e busca romper com a ilusão de separação entre ser humano e o que ele chama de natureza. Propõe representações positivas da pessoa racializada contra o estigma negativo imposto pela colonização. Transita pelas técnicas de grafite, aquarela, guache e bordado. Na tatuagem tem pesquisado a relação afetiva das pessoas pela botânica, os insetos e outros seres. Instagram: @iodce
Iza Damasco Iza Damasco é artista visual e educadora de Belo Horizonte.Vem de formação de escolas populares e é graduanda em letras, pela UFMG. Atua como educadora voluntária em projetos sociais e experimenta em diversas técnicas artísticas, como: ilustração, pintura, fotoperformance e escrita. Os trabalhos da artista dialogam entre corpo,urbano e natureza; através de técnicas variadas busca criar novas perspectivas sobre raízes, feminilidade e ancestralidades latino-americanas. Insta: @damascoiza
Bárbara Carvalho Bárbara Carvalho é belorizontina nascida em 1992. Graduada em Musicoterapia e estudante de Licenciatura em Música, ambos pela UFMG. Musicista, integra o Grupo Xicas da Silva desde 2016 e como pandeirista compõe diversas rodas de Choro pela cidade buscando fomentar o protagonismo das mulheres nesse cenário. Amante da literatura, flerta com o teatro e desde cedo possui o hábito da escrita, traçando assim um inevitável caminho até a poesia.
Para assistir clique: https://www.instagram.com/p/CEzIZ5wFzu-/
Prisca Priscila Paes também conhecida como @priscapaes é bacharela em Artes Plásticas pela Escola Guignard, sua formação artística também passou pelo teatro e pelo design. É arte educadora desde 2011, ministra oficinas de artes para crianças e adolescente em espaços escolares e não escolares. Integrante e fundadora do extinto Coletivo Zinas que durou 03 anos e teve como proposta falar dos tabus enfrentados pelas mulheres, com o coletivo publicou o livro: “Vidas, Quadrinhos e Relatos”; e os zines: Aborto e Tranza. Prisca publicou de forma independente os zines: Pra Tua Presença Ausente, Profundidade e Não Mexe Comigo Que Eu Não Ando Só. Seu trabalho tem a figura feminina como fio condutor. Em 2018 estreou sua primeira exposição individual, “Sempre Estive Aqui”, a qual trouxe a público 13 pinturas em aquarela em formatos variados. Para a artista a rua é a forma mais eficaz de comunicar com seu público e a arte educação é onde encontra possibilidades de trazer o fazer artístico mais palpável possível.