Vila Gastronômica NAÇÕES
Dedico este trabalho ao Ednilson Trevisan e a Roseli Sanches Antunes Trevisan, meus pais. Com o esforço e dedicação a vida inteira para que este momento fosse possível. Pelo apoio por toda a trajetória
na graduação e por sempre estar presente em todos os momentos importantes.
Agradeço principalmente aos meus pais, Roseli e Ednilson, por todos os esforços desses anos e pelo suporte. A minha irmã e meu irmão, Patricia e Guilherme, pelo apoio em toda a trajetória. Ao professor orientador Paulo Sergio Pinhal que ajudou nessa jornada. Ao professor Celso Ledo Martins por tem me ajudado e dedicado seu tempo para que fosse realizado esse trabalho. E a todos aqueles que me ajudaram de certa forma.
A arquitetura é a fisionomia das nações. Marquês de Custine.
RESUMO O propósito deste trabalho é apresentar o projeto de um centro gastronômico. Trazer para a cidade de Mogi das Cruzes a proximidade com a cultura de nações diferentes. Para a realização do trabalho foi feito pesquisas sobre o tema, estudos de caso, visita técnica e estudos do entorno do terreno. O intuito principal é remeter ao usuário uma contemplação e uma experiência diferenciada na arquitetura de restaurantes especializados nas nações como: italiana; francesa; alemã; grega; japonesa; mexicana; peruana; irlandesa; turca; árabe; brasileira e suas regiões; coreana; e inglesa. Palavras chaves: centro gastronômico, restaurantes, nações.
ABSTRACT The purpose of this work is to present the design of a gastronomic center. Bring to the city of Mogi das Cruzes the approach with the culture of different nations. For the accomplishment of the work were done researches on the subject, case studies, technical visit and studies of the surroundings of the land. The main purpose is to give the user a unique experience in the architecture of specialized restaurants in nations like: Italian; French; German; Greek; Japanese; Mexican; Peruvian; Irish; Turkish; Arabic; Brazilian and its regions; Korean; and English. Keywords: gastronomic center, restaurants, nations.
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 2. JUSTIFICATIVA 2. OBJETIVO 2. METODOLOGIA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6. HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO E DOS RESTAURANTES 10. HISTÓRIA DA ESCOLA E DA ESCOLA DE GASTRONOMIA
TIPOLOGIA 14. RESTAURANTES 17. ESCOLA E ESCOLA DE GASTRONOMIA
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO 20. AGENCIAMENTO 20. ORGANOGRAMA 21. FLUXOGRAMA
LEGISLAÇÕES 24. LEIS FEDERAIS 24. LEIS ESTADUAIS 25. LEIS MUNICIPAIS
ESTUDOS DE CASOS 28. MERCADO MUNICIAPL DE PINHEIROS 31. LA CITÉ INTERNATIONAL DA GASTRONOMIE ET DU VIN 35. RESTAURANTE ARTURITO 37. INSTITUTO PARA AS ARTES CULUNÁRIAS 39. SENAC – SANTO AMARO 42. PRIMEIRO LUGAR DO CONCURSO – CENTRO GASTRONÔMICO
VISITAS TÉCNICAS 48. MERCADO MUNICIPAL DE SÃO PAULO 51. EATALY BRASIL 53. CENAG – CENTRO DE APRENDIZADO GASTRONÔMICO 55. IGA – INSTITUTO GASTRONÔMICO
LOCAL DE INTERVENÇÃO 58. HISTÓRIA DE MOGI DAS CRUZES 58. HISTÓRICO DO BAIRRO VILA MOGILAR 60. TERRENO / ENTORNO / LEGISLAÇÃO 64. ÁNALISE DO ENTORNO
PERFIL DO CLIENTE 70. PÚBLICO INTERNO 70. PÚBLICO EXTERNO
CONCEITO E PARTIDO 72. CONCEITO 72. PARTIDO
ESQUEMAS ESTRUTURANTES 76. DIRETRIZES URBANÍSTICAS 77. AGENCIAMENTO 78. SETORIZAÇÃO
PROGRAMA DE NECESSIDADES 80. PROGRAMA DE NECESSIDADES
PROCESSO CRIATIVO 90. PROCESSO CRIASTIVOS/ CROQUIS
MEMORIAL JUSTIFICATIVO 94- MEMORIAL JUSTIFICATIVO
PROPOSTA PROJETUAL 98- PROPOSTA PROJETUAL 100- MAQUETE ELETRONICA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 104-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
A vila vem com o intuito de di-
INTRODUÇÃO
fundir a cultura gastronômica com as nações escolhidas que foram dividi-
O habitar e o alimentar são
das em três categorias: as que influ-
condições primitivas do ser humano, e
enciaram historicamente a culinária
com isso a junção da história gastro-
brasileira e do mundo; as que não
nômica com a história arquitetônica
influenciaram diretamente a culinária,
traz a essência da cultura de cada
mas está presente no cotidiano brasi-
país. Contudo, a gastronomia se sofis-
leiro; e aquelas que não influencia-
ticou gerando o prazer ao comer tra-
ram, mas estão se iniciando no mer-
zendo a globalização das culturas de
cado gastronômico e precisam de
outros continentes para o nosso.
uma abertura no mesmo.
Tendo como referência as na-
Na primeira categoria as na-
cionalidades de outros países e a in-
ções definidas foram: italiana; france-
fluência do mesmo no Brasil, sabe
sa; grega; e alemã. Elas foram esco-
que se conhece a cultura através da
lhidas principalmente pela influência
comida e é através dela que conhe-
que tiveram na culinária brasileira,
cemos o desenvolvimento arquitetôni-
pois através delas que as receitas
co do local, pois dependendo do que era consumido e das condições apre-
mais famosas brasileiras foram constituídas.
sentadas, a arquitetura se adaptava
Na segunda categoria foram:
para fornecer o melhor aspecto e fun-
turca; árabe; japonesa; e mexicana.
cionalidade para a população.
Essas nações não influenciaram na
Além da mistura cultural e do
comida do dia a dia do brasileiro, en-
sabor, a alimentação por ser um ins-
tretanto são apreciadas pelo mesmo e
tinto primitivo necessário traz a apro-
encontra-se em grande quantidade.
ximação das pessoas e desenvolve o
Já a terceira categoria foram
local onde o espaço gastronômico
definas as seguintes nações: irlande-
está inserido. Com a execução do
sa; coreana; inglesa; e peruana. Não
projeto o local da intervenção terá
são muito comuns no Brasil, são difí-
uma movimentação de capital e de-
ceis de serem achadas, entretanto as
senvolvimento da cidade.
culturas dos mesmos estão sendo introduzidas aos poucos no cotidiano brasileiro.
E a última nação, a mais impor-
Municipal de São Paulo e escolas
tante, a brasileira, que mesmo dis-
gastronômicas como CENAG e IGA.
pondo de grandes influências e mistu-
Para melhor compreensão do tema foi
ras culturais, cada região – sul, sudes-
estudado projetos de arquitetos como
te, centro-oeste, nordeste, norte – tem
centro gastronômico e cultura Bella-
sua particularidade e com isso, o tra-
vista, La cité internationale de la gas-
balho trará a essência de cada uma.
tronomie et du vin (cidade internacio-
A pesar disso, divergência dos
nal da gastronomia e do vinho), insti-
lugares gastronômicos do estado de
tuto para artes culinárias, Senac de
São Paulo é principalmente, a locali-
Santo Amaro, Mercado Municipal de
dade dos restaurantes, pois ou é dis-
Pinheiros e o restaurante Arturito da
tante ou possui um bairro específico
Chef Paola Carosella.
para cada tipo de cultura, gerando
A proposta vem para acarretar
assim, dificuldade de locomoção. Uti-
a Mogi das Cruzes um espaço cultural
lizando a cidade de Mogi das cruzes
e nostálgico para aqueles que são
como o local para a inserção do proje-
descendentes ou apreciadores de cul-
to trará, para a população da região,
turas das nações escolhidas. Remeter
um “leque” de opções de nacionalida-
as pessoas através da arquitetura
des e comidas típicas de cada cultura,
uma viagem pelos continentes.
diminuindo o deslocamento e aproximando a população com os costumes de cada país. No processo de pesquisa, será tomado como base bibliográfica alguns livros e sites a seguir: código sanitário decretado pelo governador Paulo Egydio Martins; A história do sabor de Paul Freedman; A alimentação através dos tempos de Lieselotte Hoeschl Ornellas; A história da alimentação de Jean-Louis Flandrin e Massimo Montanari; entre outros. Também, foram realizadas visitas técnicas em centros gastronômicos como Eataly Brasil e Mercado
DR
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO E DOS RESTAURANTES O PERÍODO NEANDERTHAL
desenvolver e viver em aldeia, co-
por volta de 100 a 40 mil anos atrás
meçou a cultivar alimentos, Foi o
era uma sociedade primitiva, tinham
início da inserção da agricultura.
como alimentação básica a carne de caça e a carniça, eram nômades e procuravam o local que fornecia mais animais para caça. O Paleolítico Superior por volta de 6000 a.C., começa-se a procura por outras fon-
Fonte: Google imagens, período neolítico
tes necessárias de energia e então a
aldeias. Acesso:08.abr.2019
inserção de frutas selvagens e nozes Ao cultivar alimentos e do-
na dieta.
mesticar alguns animais foi Egito conhecido como uma das mais antigas civilizações.
Fonte: Google imagens. Pré-história alimentação. Acesso: 29.mar.2019
O PERÍODO MESOLÍTICO
Fonte: Google imagens, Egito e as plantações antigas. Acesso:08.abr.2019
5000 a.C. houve uma diminuição no acesso e na ingestão de carne vermelha, devido à escassez de tal ali-
A GRÉCIA E A ROMA no pe-
mento. Os homens primitivos migra-
ríodo clássico, por volta do século V
ram de território a procura de novos
a.C. Conforme Jean-Louis Flandrin e
alimentos. Já Período neolítico 4000
Massimo Montanari (1998) a época
a.C., começara a mil anos atrás a se
greco-romana é marcada pela “civili6
zação” ao comer, a comensalidade.
ses séculos que a culinária francesa
Fora neste século que se inicia os
se enriqueceu – criando novas recei-
cozinheiros especializados. No se-
tas – e dando início a nova Era, a
gundo milênio antes de Cristo era
Era da Idade Moderna.
comum fazer banquetes que serviam
Pois então nos séculos XVI,
para fechar contratos como exemplo
XVII e XVIII inicia-se, oficialmente, a
casamentos.
ERA MODERNA introduzindo a po-
Entretanto, a palavra gastro-
pulação nobre a importância da eti-
nomia veio de origem grega, “gas-
queta a mesa, no requisito de servir
tros” que significa estômago e “no-
vários pratos. A mesa tornou-se um
mas” que significa lei.
local de disciplina social para huma-
No século X, De 1200 até
nistas renascentistas. século XVII e
1500 d.C., início da IDADE MÉDIA,
XVIII a cozinha consegue, aos pou-
a culinária da elite era uniforme por
cos, se libertar das preocupações
toda a Europa, Segundo Jean-Louis
dietéticas e do ramo da medicina.
Flandrin
e
Massimo
Montanari
No século XVII a pratica de
(1998) quando havia banquetes era
cozinhar não era somente nos intui-
de costume definir lugares a mesa,
tos medicinais, mas sim no prazer de
no qual os convidados e familiares
comer e então virou uma profissão.
homens tinham um local especial.
Na ERA PRÉ-INDUSTRIAL e
Entre os séculos IX e XIV,
com os novos avanços marítimos e a
houve uma dependência maior de
criação das ferrovias estabeleceu-se
cereais na população devido há falta
uma conexão entre os países em
de carne e laticínios.
desenvolvimento e a Europa geran-
No século XIV foram estabe-
do maiores comércios entre eles e
lecidos novos ofícios ligados à ali-
expandindo a culinária e os alimen-
mentação, no qual registra o estatuto
tos.
de venda e produção de alimentos
Por volta de 1900 Os Estados
que da o poder de tutela dos mes-
Unidos da América enlatou a carne,
mos.
entretanto a falta de higiene fez com Século XIV e XV na Europa,
que a Alemanha proibisse a exporta-
fez com que houvesse novos avan-
ção, mas já se fazia salsichas enla-
ços marítimos, trazendo com sigo
tadas no país que realizou o primeiro
novos produtos e receitas. Fora nes-
tipo de comida rápida, o “fast-food”, 7
com o cachorro-quente, hot-dog, que
mo estabelecimento público para
se expandiu pelo mundo.
venda de "banquetes".
Com a popularização do cho-
Os primeiros restaurantes fo-
colate, Fram Stollwerck, em 1871
ram Les Trois Frères Provençaux,
teve a ideia de instalar maquinas
Véfour e Vèry, sendo que o Véfour
automáticas de guloseimas, como o
ainda existe na França.
chocolate, criando primeira forma de
O século XIX foi o século que
self-service.
mais teve influência do chefs, pois
Todavia, conforme Jean-Louis Flandrin
e
Massimo
foi neste século que eles fizeram sua
Montanari
ascendência gerando novas influên-
(1998), a idealização do nome res-
cias em toda gastronomia, foi quan-
taurante e do seu funcionamento
do eles não somente cozinhavam
emergiu através de um Boulanger
para realezas e nobres, mas em res-
(padeiro) – por volta de 1765 – que
taurantes burgueses.
abriu um estabelecimento próximo
Entre os anos de 1868 e 1872
ao museu do Louvre que vendia cal-
restaurantes dentro de trens foram
dos “restauradores” chamados de
implantados,
restaurats – palavra utilizada desde
Em 1885 criou-se o primeiro
a Idade Média para caracterizar os
restaurante self-service o New York
caldos – o local incluía um espaço
Exchange buffet em Nova York. Em
para venda dos caldos e algumas
meados do século XIX o conceito de
mesas, que durante a Revolução
restaurante tinha mudado e começa-
Francesa cresceu a quantidade de
ra a focar em restaurante self-
estabelecimentos com a mesma fun-
service que atendiam as classes
ção.
médias e baixas. Com a Revolução Francesa, a
Fora no século XX que em-
alta cozinha, começa a sair dos pa-
presários despertaram interesse em
lácios e aparece nas ruas. No século
abrir restaurantes em grandes hotéis
XIX, começa as mudanças, as ta-
possuindo um foco internacional,
bernas desaparecem, os cafés se
devido às viagens de trabalhadores,
tornam salões de chá. Em 1835 a
turistas, entre outros.
palavra restaurateus (restaurante) foi
O maior desenvolvimento na
adicionada ao dicionário francês co-
comida rápida, fast food, foi por volta de 1950 quando McDonald's e o 8
Burger King criaram um produto ali-
ficação há os quick-service que en-
mentício industrial tornando uma das
globa os restaurantes de serviço rá-
empresas mais sucedidas do mun-
pido como os fast-food. O middle
do. século XX surgiram organiza-
scale ou mid-scale são aqueles que
ções sindicais para fiscalização dos
são voltados para familiares, trazen-
espaços, pois até então só existiam
do conforto e aconchego. Entre o
algumas normas. século XX trouxe
middle scale e o upscale existe o
volta à essência da culinária que,
moderate upscale, que abrange os
aos poucos, trouxe nas pessoas
restaurantes mais casuais que pos-
apreciação de comidas diferentes e
suem uma decoração seguindo as
mais saborosas retornando a cultura
tendências da época. E por fim o
do local, à comida mais lenta, que
upscale, normalmente permite uma
ficou conhecido como o movimento
experiência diferenciada e presa pe-
Slow food.
la qualidade, estilo e pelo ambiente.
Quase no SÉCULO XXI a in-
E também os centros gastro-
fluência de empresas multinacionais
nômicos que reúne uma série de
iniciou mudanças no estilo de ali-
restaurante no mesmo local com
mentação, conseguindo introduzir no
foco em aproximar as pessoas com
cotidiano das pessoas, ocasionando,
a gastronomia, um exemplo no Brasil
a inserção da cultura americana de
é o centro gastronômico Eataly que
comida rápida.
reúne restaurantes italianos, merca-
Segundo o site Infood por vol-
do, padaria e confeitaria em um só
ta de 1800 já havia venda de alimen-
lugar.
tos prontos na rua, ideia de Food Truck começara a surgir nos Estados Unidos. Por volta de 2008, devido a crise nos Estados Unidos, muitos restaurantes faliram criando uma margem para os Food Truck entrarem no mercado, e foi exatamente o que fizeram. Além dos tipos de restaurantes, os mesmos possuem categorias, no qual são classificados. Nessa classi9
HISTÓRIA DA ESCOLA E DA ESCOLA DE GASTRONOMIA A educação no início dos
foi de Mathe Distel, uma jornalista
tempos era uma forma de tradição,
francesa. Então ela distribuiu carta-
passado de pai para filho.
zes para a aula “La cuisinière Cor-
Na Grécia antiga – século IX
don Bleu” (figura 12). Devido à gran-
a.C. – existiam duas formas de edu-
de procura pelas aulas Mathe fundou
cação a espartana e a ateniense, A
a primeira escola de gastronomia no
espartana era voltada para criar sol-
mundo. Com a popularização da es-
dados. Já os atenienses buscavam
cola, pessoas do mundo inteiro fo-
uma sociedade intelectual.
ram fazer curso na Cordon Bleu, en-
Conforme Luis Alberto Mar-
tre elas Julia Child – americana que
ques Alves (2012) por volta de 387
revolucionou a forma de cozinhar a
a.C. Platão – filosofo grego – criou o
comida francesa. (IBIDEM).
primeiro espaço para ensino, no qual se aprendia filosofia e matemática, como uma forma de debate. No século IV a.C. surgira um lugar especifico para se aprender, as escolas, No século XII surge na Europa a primeira escola com a disposição conhecida nos dias atuais. Conforme Luís Alberto Marques Alves (2012) na Idade Média, os estudantes eram formados de acordo
com
o
pensamento
conservador da época, com rígidos dogmas da Igreja Católica, Conforme Keli de Araújo Rocha (2016) a primeira escola de en-
Cartaz do curso de alta gastronomia Le
sino superior criada foi a Cordon
Cordon Bleu.. Fonte: Google imagens. Le
Bleu em Paris.
Cordon Bleu première école. Aces-
a iniciativa para a
so:29.mar.2019
criação de um espaço para cursos para as mulheres aprimorarem seus conhecimentos culinários em casa 10
1940 até meados de 1970 não
As escolas gastronômicas en-
havia a cultura gastronomia, conten-
tão crescendo cada dia mais no sé-
do cursos para, somente, qualificar a
culo XXI, novas formas de aprendi-
mão de obra e suprir a demanda,
zados e ambientes. A demanda de
devido ao desenvolvimento das re-
procura também aumentou gerando
des de hotéis.
uma procura ainda maior nesse
Somente e 1969 fora criado o
meio. (IBIDEM).
primeiro curso técnico para a formação de cozinheiros, pelo Serviço nacional de Aprendizagem (Senac), em Águas de São Pedro, segundo Keli de Araujo Rocha (2016). Em 1994 o Senac, em parceria com uma instituição americana chamada Culinary institute of America anunciou o primeiro curso de dois anos de cozinheiro Chef internacional no Brasil. Já o ensino superior de quatro anos de curso e com certificado em bacharel só foi inserido em 1999 na universidade de Florianópolis.(IBIDEM). As escolas gastronômicas então crescendo cada dia mais no século XXI, novas formas de aprendizados e ambientes. A demanda de procura também aumentou gerando uma procura ainda maior nesse meio. (IBIDEM). Quatro anos de curso e com certificado em bacharel só foi inserido em 1999 na universidade de Florianópolis.
11
TIPOLOGIA TIPOLOGIA
TIPOLOGIA RESTAURANTES Na pré-história, onde os homens primitivos não tinham o costume de “comer fora”, eles vivam em cavernas e faziam seu alimento ali com sua família, de certa forma uma reunião entre eles. Segundo Jacqueline Morley e John James (1997), os banquetes egípcios aconteciam em um salão onde os convi-
Fonte: Google imagens, pré-história. Acesso: 24.fev.2019
dados sentavam em uma cadeira baixa, as crianças em almofadas. A cozinha egípcia seguia um padrão em quase todas as classes, modificando alguns utensílios mais luxuosos e outros não, entretanto todas tinha um pátio interno com um forno e cozinha-se no fundo das casas, em casas maiores havia um cômodo destinado para tal. Fonte: Google imagens, Cozinha Egípcia. Acesso: 27.mar.2019
Segundo Roy Strong (2004) na Grécia – assim como no império romano posteriormente – faziam banquetes bem elaborados havendo uma sequência para os acontecimentos do mesmo. O ambiente que acontecia os banquetes eram salas iluminadas por um recipiente furado com folhas e óleo na parte interna, suspensa. Eram salas quadradas para caber sete divãs e após o crescimento dos banquetes. Os divãs eram de madeira ou pedra. A disposição dos mesmos eram três em cada parede, sendo somente uma delas com dois, para assim, ter o espaço da porta. (IBIDEM). 14
Todas essas salas tinham um perfil parecido, a maioria tinha a presença de três divãs para três comensais e ficavam ao redor de uma mesa quadrada ou redonda. (IBIDEM).
.
Fontes: Google imagens, banquete grego. Acesso: 28.mar.2019
Fontes: Google imagens, banquete grego. : Acesso: 28.mar.2019
Na época medieval era considerado um banquete da elite quando as mesas eram postas com uma toalha branca e possuía utensílios de cozinha de cobre. Na Idade Média além dos banquetes aparece com mais vigor as tabernas, que eram lugares onde as pessoas iam para comer e beber, principalmente beber.
Fonte: Google imagens, banquete da idade média. Acesso: 28.mar.2019
Muitas tabernas disponham de uma sala no mesmo nível da rua para venda de produtos. Outras tinham, no porão uma adega (bodega), no qual os clientes podiam sentar-se e se servir diretamente dos tonéis. Revolução Industrial primeiro conceito de fast-food e self-service surgiram, mas ainda o “restaurante” tinha a ideia de restaurar.
15
Há classificações de tipos de restaurantes, entre eles: UPSCALE, no qual é voltado uma gastronomia sofisticada. E o MIDSCALE um ambiente familiar, como exemplo, churrascarias. Os CLÁSSICOS não se
diferenciam
muito do tradicional, entretanto há mão de obra qualificada. Os INTERNACIONAIS são normalmente apresentes em hotéis. Os BRASSERIES são restaurantes voltados para a vida noturna normalmente. Os TÍPICOS são baseados em alguma cultura ou estilo. O SELF-SERVICE foi criado em 1885, em Nova York, tem como princípio a ideia se alto servir, onde não precisa de garçom para o mesmo. Normalmente possui a mesa de se servir com o expositor de comida e mesas pelo salão. O FAST FOOD teve seu auge na década de 1950 com a criação dos dois estabelecimentos mais conhecidos nos dias atuais, o Mcdonald’s (figura 39 e 40) e o Burger King. Muda-se o estilo do material, onde uma cozinha se usava muitos utensílios de cobre, nesse começa a usar o alumínio e o aço inoxidável. A cozinha transmite a ideia de limpeza. Os FOOD TRUCKS são restaurantes móveis que normalmente são Kombis ou caminhões adaptados para receber uma cozinha. Os utensílios utilizados dependerão do seu uso.
Fonte: Google imagens, food truck. Acesso: 28.mar.2019
Hoje em dia o CENTRO GASTRONÔMICO está começando a entrar no mercado, ainda não muito popular no Brasil. O centro tem o intuito de reunir, em um só lugar, vários restaurantes. onde reúne restaurantes, padaria, confeitaria, cursos rápidos. 16
Fonte: Complexo gastronômico. Acesso: 28.mar.2019
ESCOLA E ESCOLA DE GASTRONOMIA A primeira escola foi de Platão em 387 a.C. A escola não tinha um local fixo, acontecia normalmente no Jardim de Academos. o quadro “A escola de Atenas”, um grande salão com várias pessoas, como se fosse uma reunião e a Fonte: Google imagens. Academia de Platão. Acesso: 29.mar.2019
população estivessem ouvindo-os.
Idade Média tinha uma distribuição religiosa, padre ou monge sentado em uma cadeira, acima dos alunos e seus alunos na frente. Na Idade Moderna, as escolas começam a ter uma disposição próxima as dos dias atuais. Na qual as salas eram compostas com mesas duplas inclinadas, no qual o aluno normalmente dividia a mesa com o outro. Fonte: Google imagens. Escola na idade Média e Moderna. Acesso: 29.mar.2019
A primeira escola, a Cordon Bleu, era uma bancada a frente, como se fosse cozinhas, onde o Chef que lecionaria a aula ficava, e a frente dele as mulheres que iam assistir às aulas sentadas em cadeiras. No século XX, as escolas tinham bancadas centrais para que o aluno usasse para corte entre outras coisas, no outro lado juntamente com uma parede tinha a pia e o fogão. As cozinhas lembravam bem como era uma cozinha doméstica. Há em escolas os dois modelos de cozinha, cozinha de serviço, que tem no Senac, e cozinha acadêmica, que em algumas escolas como a Academia Gourmet que possui essa forma de distribuição, onde os alunos ficam em bancadas individuais contendo uma pia, um fogão e a bancada (figura 54).
17
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO TEMA AGENCIAMENTO O agenciamento serve para que haja uma separação entre os ambientes, e ou setores de um espaço. Neste caso foram separados os setores: restaurante; curso; cozinha. O intuito é demonstrar quais são os ambientes representantes de cada setor ORGANOGRAMA Segundo o site Significados organograma é uma representação estruturante de um espaço ou instituição ou empresa. Tem-se o propósito de mostrar a hierarquia entres os espaços. No quadro 4 mostra a hierarquia de um centro gastronômico que possui áreas para cursos e eventos.
20
FLUXOGRAMA Segundo o site Infoescola o fluxograma é uma esquematização que representa o fluxo de algo, isto é, pode ser o fluxo de materiais, operações e ambientes. Serve para resolver o espaço e demonstrar o dinamismo do espaço. Mostram o fluxo de um centro gastronômico e de um restaurante, respectivamente.
Fonte: Do Autor. 2019
Fonte: Do Autor. 2019
21
21
LEGISLAÇÕES
LEGISLAÇÕES LEIS FEDERAIS
NBR
9077
–
SAÍDAS
DE
EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS Agência Nacional de Vigilância
A nbr 9077, de 1993, tem co-
Sanitária
mo objetivo definir e direcionar as
Conforme a resolução nº 216,
premissas e diretrizes do âmbito de
de 15 de setembro de 2004, ANVISA
saídas de emergência em edifícios.
– Agência Nacional de Vigilância
E conforme o item 4.3 da norma ex-
Sanitária – segue as diretrizes e
plica-se o cálculo da população e o
premissas referentes a restaurantes
item 4.4 dispõe sobre o dimensio-
e estabelecimentos alimentícios so-
namento das saídas de emergência.
bre edificação, instalações, equipa-
O item 4.5 dispõe sobre os acessos
mentos, móveis e utensílios. Foi uti-
e suas distancias máximas a serem
lizado o artigo 4 como referencia no
percorridas,
qual sua principal informação é soLEIS ESTADUAIS
bre as devidas preocupações com o espaço de trabalho, a cozinha e a
Código Sanitário
utilização de utensílios de aço inoxi-
Devido ao código Sanitário,
dável e preocupações com a facili-
decreto nº 12.342 de 27 de setembro
dade de limpeza.
de 1978, segue as principais leis
NBR 9050 – Acessibilidade a
para o desenvolvimento do projeto e
Edificações
precauções para com o mesmo. Pa-
Conforme a norma 9050, para
ra insolação, ventilação e iluminação
acessibilidade a edificações, apre-
as diretrizes necessárias são os arti-
sentará requisitos para a adequação
gos 39 ao 45. Referente ao âmbito
do espaço para pessoas com mobili-
dos artigos 130 ao 140, será anali-
dade reduzida.
Foi definido como
sado as normas para cinemas, tea-
prioridade na lei toda a informação
tros, auditórios, circos, parque de
que acarreta a um ambiente adapta-
diversões de uso público. Os artigos,
do e de fácil acesso.
178,179, 180, são referentes a circulação. As instalações sanitárias presente no código sanitários segue as 24
premissas do artigo 181 ao 186. No
15 de janeiro de 2019 estabelece
capítulo X do código sanitários é di-
normas para a elaboração de proje-
recionado as edificações destinadas
tos, nos imóveis no território munici-
a comércio e serviços. E abrange os
pal de Mogi das Cruzes.
artigos 210 e 211.
Conforme o artigo 140 dispõe sobre a classificação das edificações
Corpo de Bombeiro Conforme
o
decreto
apresentadas e na Lei de Ordena-
nº
mento do Uso e Ocupação do Solo.
56.819, de 10 de março de 2011,
O projeto está classificado como uso
dispõe sobre as medidas de segu-
misto, por possuir de dois ou mais
rança contra incêndio nas edifica-
categorias de uso, no caso, comer-
ções e áreas de risco, classifica a
cial e socioinstitucional No artigo 269
ocupação sendo a restaurante cate-
dispõe sobre as obrigatoriedades
goria F e divisão F-8.
dos elevadores de passageiros em
A instrução técnica nº 13 de 2011
edifícios. E conforme os artigos 278
dispõe as normas para a pressuriza-
ao 282 conduz sobre as normas de
ção de escada de segurança. Refe-
elevadores de carga ou monta car-
rente a edificação deve seguir os
ga. E os artigos 283 sobre escadas e
aspectos gerais. A instrução técnica
esteiras rolantes. No capítulo XIV
nº 18/2011 dispõe sobre as normas
explica sobre as disposições especi-
para iluminação de emergência, con-
ficas para as edificações por uso. Na
forme o item 5.4. A instrução técnica
seção III dispõe sobre os usos co-
nº 20 de 2011 dispõe das normas de sinalização
de
emergência
merciais e de serviços, contando
que
com os artigos 439 aos 445.
emergência se divide em sinalização básica e sinalização complementar. A instrução técnica nº 38 de 2011 visa a segurança contra incêndio em cozinha profissional. LEIS MUNICIPAIS Código de Obras e Edificações (COE) de Mogi das Cruzes O código de Obras e Edificações da lei complementar nº 143, de 25
ESTUDOS DE CASOS
ESTUDOS DE CASOS MERCADO MUNICIPAL DE PINHEIROS Ficha Técnica o o o o o o
Arquitetos responsáveis: Eurico Prado Lopes e Luiz Talles Localização: Rua Pedro Cristi, 89, Pinheiros, São Paulo. Área construída inicialmente: 4000 m² Área atual construída atualmente: 4196 m² Ano do projeto inicial: 1971 Ano da reforma: 2016
Sobre o projeto Conforme o site Veja São Paulo o projeto de restauração e reforma do mercado que contem 39 boxes no total, foi uma parceria com o Instituto ATÁ do chef Alex Atala e a ONG Instituto Socioambiental com a Prefeitura de São Paulo. A ideia inicial do chef Alex Atala foi reunir as cinco regiões do Brasil – norte, nordeste, centro oeste, sul e sudeste. O projeto se iniciou em 2014 e teve sua inauguração em 1º de março de 2016. O foco da restauração foram as áreas mais degradadas. No entanto o edifício em si não precisou de grandes mudanças, exceto pelo deck que precisou ser arrumado para atender as normas de segurança. As maiores mudanças foram nas áreas de hidráulica e elétrica. (site CAPITAL).
O mercado em 1971. Fonte: ARQUIVO ARQ. Acesso: 15.abr.2019
28
Análise do projeto No pavimento superior há, quatro entradas de usuário (setas amarelas). A entrada para docas está localizada nas duas ruas, nas suas laterais ao lado da rampa de acesso ao estacionamento. No qual é um ponto positivo, pois as docas são separadas da área de estacionamento. Por ter entrada em uma rua e saída na outra o estacionamento pode ocasionar transito ao redor, principalmente em dias movimentados. No pavimento inferior há os sanitários dos dois lados do edifício, tanto próximo ao estacionamento quanto da entrada pela Rua Pedro Cristi. Além desses acessos, o edifício conta com uma rampa lateral que permite a entrada para o edifício pela Rua Dr. Manoel Carlos Ferraz de Almeida.
Planta do térreo. Fonte: ARQUIVO ARQ (Org. do autor).
Acesso:
15.abr.2019 O mercado antes da reforma. Fonte: Arq Brasil. Acesso: 15.abr.2019
29
Planta pavimento inferior. Fonte:
ARQUIVO
ARQ
(Org. do autor). Acesso: 15.abr.2019 O
mercado
depois
da
reforma. Fonte: São Paulo City. Acesso: 15.abr.2019
ANÁLISE DE SWOT - MERCADO MUNICIPAL DE PINHEIROS Pontos Positivos
Pontos Negativos
FORÇAS 1- Docas com acesso separado do estacionamento ao público. 2- Acessibilidade 3- circulação com dimensóes favorável 4- Utilização de técnicas construtivas com o uso de laje grelha.
FRAQUEZAS 1- bloco rigido de sanitários em um so pavimento. 2- àrea de serviço longe e sem cobertura para o mercado
OPORTUNIDADES 1- Melhorar o acesso de funcionários ao edificio. 2- Criar sanitários no piso inferior
AMEAÇAS 1- Sem ventilação do andar inferior podendo ocasionar problemas com a liberação de carbono com o estacionamento ao lado.
30
LA CITÉ INTERNATIONALE DE LA GASTRONOMIE ET DU VIN Ficha Técnica o Escritório responsável: Béchu + Associés. EIFFAGE, d’Architecture A.C. Perrot et F. Richar o Arquitetos responsáveis: Anthony Béchu, Perrot e F. Richar o Localização: Dijon, França. o Área construída: 59.000 m² o Ano: 2018
Société
Mapa de rotas de Dijon. Fonte: Portfolio La Cité Internationale
de
Gastronomie
la et
Du Vin á Dijon. Acesso: 02.mar.2019.
As rotas em roxo são de rodovias que ligam a Paris, Bordeaux, Bruxelles entre outros. As rotas em verde são rotas através de conexões ferroviárias. E as em azul são as linhas aéreas que liga Dijon a Londres, assim como a linha ferroviária também. O projeto foi divido entre a parte restaurada e a parte nova. Pode ver que o projeto foi setorizado. O que está em laranja são os múltiplos cinemas, em roxo a cidade da gastronomia e do vinho, em amarelo é o centro de arquitetura e patrimônio, em marrom as casas restauradas, em verde o hotel, em verde oliva os apart-hotel e algumas casas restauradas também, e em vermelho a parte comercial.
31
Setorização do complexo. Fonte: Portfolio La Cité Internationale de la Gastronomie et Du Vin á Dijon.Acesso:02.mar.2019.
Análise Os números seis e sete, no roxo claro, são a loja da cidade da gastronomia e do vinho e cafeteria, e a grande cervejaria, respectivamente. Os acessos acontecem tanto na parte frontal como na parte para o comercio, parte de trás, possui uma escada de acesso entre o setor sete e seis, e o elevador fica próximo disso. Na outra extremidade há a escada de acesso próximo aos setores dois e três, roxo turmalina. .
Setorização do térreo da cidade da gastronomia e do vinho. Fonte: Portfolio La Cité Internationale de la Gastronomie et Du Vin á Dijon (Org. pelo autor). Acesso:02.mar.201
32
No primeiro andar há o aces-
ligado com o pavilhão da gastrono-
so ao pavilhão de gastronomia, nú-
mia.
mero quatro em roxo turmalina (figu-
Um dos problemas das ofici-
ra 74), que atende os dois blocos
nas é que a circulação é através do
rígidos de circulação vertical, os
bloco rígido no pavilhão e uma es-
mesmos citados no térreo. O número
cada no espaço digital, dificultando a
cinco existe o espaço digital que é
saída emergência.
ligado com o pavilhão de gastrono-
O projeto reúne o novo e o
mia através de passarelas.
antigo em um mesmo espaço. A res-
No roxo claro mais claro há as
tauração do espaço já existente,
oficinas destinadas aos pavilhões,
mantendo suas características com
número onze. As oficinas são conec-
o espaço novo com elementos de
tadas com o espaço digital que dá
vidro para mostrar a transparência e
acesso para o auditório. O auditório
a madeira cria uma paisagem dife-
em roxo, número oito, além de ter
renciada.
acesso ao espaço digital ele é
Primeiro pavimento. Fonte: Portfolio La Cité Internationale de la Gastronomie et Du Vin á Dijon (Org. pelo autor). Acesso:02.mar.2019. Praça interna do edifício. Fonte: Portfolio La Cité Internationale de la Gastronomie et Du Vin á Dijon. Acesso:02.mar.2019. Fachada do pavilhão da gastronomia.Fonte:
Port-
folio La Cité Internationale de la Gastronomie et Vin á
Dijon.
Aces-
so:02.mar.2019.
33
ANÁLISE DE SWOT - CIDADE INTERNACIONAL DA GASTRONOMIA Pontos Positivos
Pontos Negativos
FORÇAS 1- revitalização do edificio presente na área 2- Uso de pilotis mantendo o terreno livre para circulação 3- Uso de vidro na fachada principal OPORTUNIDADES
FRAQUEZAS 1- Falta de saida de emergencia no setor das oficinas 2- Alguns setores sem acessibilidade 3-Acesso ao auditório somente pela passarela AMEAÇAS
1- Melhoramento dos acessos 2-Integração entre os pavilhões de vinho e gastronomia
34
1- aumento do fluxo de automóveis nas ruas principais
RESTAURANTE ARTURITO Ficha técnica o o o o o
Arquiteto responsável: Candida Tabet Escritório responsável: Candida Tabet Arquitetura Localização: Cerqueira César, São Paulo. Área construída: 637,00 m² Ano: 2013 rais. A entrada de serviço também é feita pela frente desvalorizando o acesso de usuários. O prédio é linear e o salão se dispõe com mesas em sequência. Há uma área externa do salão é que coberta por um pergolado. Esse pátio interno ajuda na ventilação do salão e da área de serviço do primeiro andar. Já a cozinha, no primeiro pavimento, foi disposta também linearmente, no qual a área de cocção se encontra em uma das paredes. As áreas de bancadas dão apoio à área de montagem. (figura 82). O
Fachada do restaurante Fonte: Archdaily.
andar não possui ventilação natural
Acesso: 21.mar.2019
adequada apresentando somente
Análise
janelas pequenas voltadas para o
O edifício se desdobra em
pátio interno.
dois pavimentos, o térreo e o primeiro andar. No térreo há o salão, o bar, a adega, os sanitários sociais a rouparia e a lavagem. No primeiro andar é onde fica localizado a cozinha e a área de serviço. O acesso é feito somente pela frente do terreno devido o terreno ser encostado nas suas duas late35
Planta de setorização, planta do térreo e planta do primeiro andar.Fonte: Archdaily. Acesso: 21.mar.2019
ANÁLISE DE SWOT - RESTAURANTE ARTURITO Pontos Positivos FORÇAS 1- Disposição dos mobiliários no salão 2- Possui boa dinâmica para a entrega do alimento OPORTUNIDADES 1- Melhorar iluminação no edificio, principalmente nas áreas de alto risco. 2- Distribuição da cozinha
Pontos Negativos FRAQUEZAS 1- Acesso de mercadorias e usuários no mesmo local 2- Fluxo das rotas de área suja e alimento 3- falta de ventilação na cozinha AMEAÇAS 1- dificil acesso para rota de fuga em caso de incêndios. 2- Rota do lixo e dos alimentos sendo o mesmo local podendo ocasionar intoxicação e contaminação.
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INSTITUTO PARA AS ARTES CULINÁRIAS Ficha técnica o o o o
Escritório responsável: Arquitetura HDR Localização: Omaha NE, EUA Área construída: 4.876,8 m² Ano: 2009
A disposição dos cômodos do instituto gerou muito corredores, dificultando a ventilação do local, a padaria/confeitaria não possui ventilação alguma, sendo obrigatório o uso de ventilações artificiais. Em contra ponto o uso da cozinha entre os dois bistrôs fora um solução pratica para aperfeiçoar espaço. As escadas estão localizadas nas extremidades, e ao lado de uma delas contém uma rampa de acesso, o elevador está próximo do bloco rígido de sanitários na lateral direita. O projeto em si encontra uma boa
Instituto para as artes culinárias.
acessibilidade, tendo vários pontos
Fonte: Archdaily. Acesso:
de acesso rápido.
21.mar.2019
No primeiro andar encontramse os laboratórios, as salas de aula Análise
teórica e a sala de conferencia. A
Na planta do térreo encontra-se a
sala de conferência fica sob o escri-
área de estudante, um escritório,
tório e a área dos estudantes, con-
dois laboratórios com área de prepa-
tendo a mesma tipologia e disposi-
ro entre os dois, deposito de alimen-
ção. O bloco rígido se mantém
tos e depósitos de utensílios (depósi-
igualmente no andar de cima.
to seco), um bistrô, a cozinha e a área de confeitaria e padaria. 37
Planta do térreo setorizada.Fonte: pelo
Archdaily.
autor).
(Org.
Acesso:
21.mar.2019
ANÁLISE DE SWOT - INSTITUTO PARA ARTES CULINÁRIAS Pontos Positivos FORÇAS 1- Utilização da cozinha de serviço entre os dois bistrôs 2-Acessibilidade 3- Topografia plana 4- Utilização de vidros
Pontos Negativos FRAQUEZAS 1- Muitos corredores desencontrados 2- Ambientes sem ventilação natural 3- Distribuição dos ambientes
OPORTUNIDADES AMEAÇAS 1- melhorar ambientes que não possui 1- Problemas com ventilação e iluminação ventilação natural podendo acarretar a problemas com incendio 2- Mlehorar a distribuição dos blocos rigidos e dificuldade de rota de fuga 2-Distancia entre rampas e elevadores
38
SENAC – SANTO AMARO Ficha técnica o o o o o o
Escritório responsável: Aflalo e Gasperini Arquitetos Arquiteto responsável: Eduardo Martins e Fátima Moreira Localização: Av. Eusébio Stevaux, 823, Santo Amaro, SP Terreno: 51.164,68 m² Área construída: 118.056,26 m² Ano: 2001
Análise O projeto é divido em oito prédios e setores. O setor verde claro é a portaria principal do edifício, em rosa a biblioteca, em azul o prédio da gastronomia, em marrom o edifício acadêmico, em roxo são áreas para ampliação, em vermelho o auditório (área de convenção) e em laranja a área técnica.
Implantação setorizada. Fonte: Aflalo Gasperini arquitetos. (Org. pelo autor). Acesso: 21.mar.2019
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O edifício acadêmico dispõe em um total de 56 salas, um salão e três atrium (em verde). O bloco rígido se encontra, principalmente, no centro compondo escadas e sanitários, próximo dos atriums laterais há a rampa de acesso com escada a sua frente e costas (em vermelho). No lado esquerdo do edifico há o bloco rígido, também, de sanitários e escadas. O prédio possui nove saídas e entradas equidistantes (setas laranja). O projeto foi bem pensado e bem utilizado o seu espaço. As criações dos atriums fizeram com que todas as salas tivessem ventilação e iluminação natural, favorecendo o edifício e as salas de aula.
Pavimento Edifício
térreo:
acadêmico.
Fonte: Aflalo Gasperini arquitetos. (Org. pelo autor). Acesso: 21.mar.2019
Ainda no térreo há o prédio da gastronomia. O edifício tem uma área de restaurante, salas de ensino e cozinha de serviço, assim como área de apoio como sanitários e vestiário (em vermelho). Os acessos acontecem pelo restaurante e a de serviço pela lateral. O prédio dispõe de elevadores e escadas e uma rampa lateral. Alguns ambientes não possuem ventilação natural. Diferente do prédio acadêmico o prédio da gastronomia não tem um bom fluxo, mesmo que a circulação acontece em uma das laterais isso fez com que os ambientes ficassem sem ventilação e iluminação.
40
Planta do térreo: edifício de gastronomia. Fonte: Aflalo Gasperini arquitetos. (Org. pelo autor). Acesso: 21.mar.2019
ANÁLISE DE SWOT - SENAC - SANTO AMARO Pontos Positivos
Pontos Negativos
FORÇAS 1- Salas de aulas com ventilação natural no bloco academico 2-Utilização de atrium 3- Acessibilidade 4- Pé direito dublo no bloco de convenções 5- Uso de Shad no bloco da biblioteca
FRAQUEZAS 1- Corredores muito longos no bloco academico 2- bloco rigido sem ventilação natural 3- No bloco de gastronomia alguns ambiente não tem ventilação natural 4- Fluxo do bloco gastronomico confuso
OPORTUNIDADES 1- Melhoramento da ventilação dos blocos rigidos e dos ambientes que não dispõe de ventilação natural 2- Melhoramento da distribuição das salas existentes no bloco de gastronomia
AMEAÇAS 1-O projeto está localizado muito próximo de uma Zona Especial de Proteção Ambiental que futuramente poderia acarretar em problemas caso haja ampliação do empreendimento.
41
PRIMEIRO LUGAR DO CONCURSO DO CENTRO GASTRONÔMICO E CULTURAL BELLAVISTA Ficha Técnica o Escritório responsável: BMA o Arquitetos responsáveis: Martín Bodas, Rodolfo Miani, Alejandro Anger, Fernando Alvarinãs Bóscolo, Ruben Rodríguez o Localização: Constitucíon, Providencia, Santiago, Chile o Área construída: 3.000 m² o Ano: 2013
Fachada Principal Fonte: Archdaily. Acesso: 02.mar.2019.
Análise
de escadas. Os outros dois elevado-
O projeto é contemplado com
res são de uso restrito a funcioná-
três pavimentos de subsol para es-
rios.
tacionamento. No subsolo 1 o edifí-
No térreo, há seis restaurantes
cio possui bodegas para cada res-
com tipologias diferentes. O projeto
taurante, porém a parte de docas
tem problemas com a acessibilidade,
fica confusa de se entender, pois o
possuem elevadores, porém para
único acesso é pelo estacionamento
todo o edifício só tem um acesso,
geral, sem ter um espaço reservado
mas todos os restaurantes têm pelo
para tal, dificultando a passagem
menos dois andares, todos têm es-
dos caminhões.
cadas internas, mas não tem eleva-
Podemos ver na que as partes
dores, contudo mesmo os restauran-
roxas são de circulação vertical,
tes não tendo acessibilidade o centro
mostrando que só possui um acesso
precisaria de mais elevadores exter-
a pedestre no subsolo através de
no de fácil acesso.
elevadores e dois acessos através 42
Subsolo um e tĂŠrreo. Fonte: Archdaily. (Org. pelo autor). Acesso: 02.mar.2019
43
O primeiro Andar possui seis res-
gerando um espaço de convívio
taurantes e dois locais para merca-
convidativo.
do. O acesso principal é pela escada
O segundo pavimento do edifício
lateral e o elevador social. O ponto
é um terraço para o aproveitamento
positivo para o primeiro andar é que
do espaço. O maior problema do
a circulação para funcionários da
terraço é que os elevadores não
parte de cima da planta possui um
chegam a esse andar, sendo a única
atrium que ajuda na ventilação do
forma de acesso às escadas.
corredor e também que ajuda na
O projeto é pertinente principal-
ventilação dos restaurantes. Porém
mente na distribuição dos restauran-
esse lado do edifício não possui es-
tes e como funciona o acesso restri-
cada de emergência fácil para os
to. É apropriado ao tema a questão
funcionários, sendo o único acesso o
da disposição dos restaurantes e
de usuários.
sua fluidez, principalmente com uma
A forma que os arquitetos ti-
praça central onde as pessoas pos-
veram para resolver os acessos aos
sam contemplar o espaço e vivenciar
restaurantes e mercados foi de for-
o espaço. Cria-se um ambiente
ma fluida com a criação um grande
aconchegante e favorável para os
deck, dos dois lados do prédio,
restaurantes.
Primeiro Fonte: (Org.
pavimento. Archdaily.
pelo
autor).
Acesso: 02.mar.2019.
44
Segundo pavimento. Fonte: Archdaily. (Org. pelo autor). Acesso: 02.mar.2019.
ANÁLISE DE SWOT - CENTRO GASTRONÔMICO E CULTURAL DE BELLAVISTA Pontos Positivos FORÇAS 1- Pátio interno ligando duas ruas 2- Deck valorizando o espaço dos restaurante e com vista para o pátio 3- Acesso dos funcinários no primeiro pavimento dispõe de ventilação natural 4- O projeto se mantem na mesma altura dos edificios do entorno OPORTUNIDADES 1- Melhorar o acesso de carga e descarga 2- Criar elevadores internos, isto é, dentro dos restuarante
Pontos Negativos FRAQUEZAS 1- Poucos acessos para os andares acima 2- Áreas adminsitrativa sem ventilação natural 3- Síida de emergência longe para os funcinários
AMEAÇAS 1- Mesma rota para as docas e estacionamento 2- Falta de acessibilidade dentro dos restaurantes
45
k9
VISITA TÉCNICA
VISITA TÉCNICA MERCADO MUNICIPAL DE SÃO PAULO Ficha técnica o o o o o
Arquiteto responsável: Ramos Azevedo Localização: Rua Cantareira, nº 306, centro, São Paulo. Área construída: 19.805 m² Ano do projeto inicial: 1933 Ano da reforma: 2003
Corredor das bandeiras, Fonte: Do autor. 2019
Entrada do Mercadão. Fonte: Do autor. 2019
O mezanino é equipado com oito
Descritivo O Mercado Municipal de São
restaurantes e um espaço de alimen-
Paulo possui 16 portões, porém utili-
tação externa. Há banheiros nas su-
zasse três corredores transversais
as extremidades, e no fundo, na par-
ao principal como entrada e saída. O
te superior das torres A e B a admi-
mercadão é separado em nove ca-
nistração e área de serviço para fun-
tegorias: quitanda; açougue; avícola;
cionários, e o espaço para eventos
empório; mercearia; gourmet; peixa-
também.
ria; laticínios; diversos. O projeto
Análise
possui quatro escadas para o meza-
O espaço teve um bom aprovei-
nino e duas escadas rolantes, uma
tamento no requisito do mercado,
que desce e outra que sobe. Possui
mesmo que o fluxo de pessoas seja
elevadores nas duas extremidades.
48
grande no mercadão os corredores
como
da parte do mercado são de um ta-
quando essa lotação, principalmente
manho acessível que permite a pas-
em feriados, aumenta o fluxo e não
sagem das pessoas.
comporta para atender a todos, cri-
Os restaurantes possuem uma es-
ando problemas de circulação.
trutura para atender a população,
deveria
A
funcionar,
disposição
do
mesmo
mercado
entretanto o corredor principal de
também é algo de levantar um pon-
acesso no mezanino é muito estrei-
to, pois ele tem seus setores e o que
to, tento a passagem mínima de
funciona é a parte da alimentação
mais ou menos dois metros, permi-
que apresenta tudo no mesmo can-
tindo a passagem de duas pessoas,
to, próximo ao mezanino e no mes-
contudo é comum as pessoas parem
mo, e perto das docas, que facilita a
próximo ao guarda-corpo e isso aca-
transição de mercadorias para os
ba dificultando ainda mais a passa-
restaurantes.
gem. A circulação acontece principalmente nos fundos do mezanino e próximo à carga e descarga. As escadas principais encontradas nas extremidades do espaço são maiores, podendo passar até duas pessoas, mas as centrais são menores, mas o espaço possui acessos que
Sanitários do Mezanino Fonte: Do autor. 2019
comportando a quantidade de pessoas que frequentam o local, pois além das escadas fixas há tem escada rolante e elevador. O mais importante ao analisarmos o mercadão é seu fluxo, por ser um ambiente com fluxo intenso todos os dias as disposições dos espaços e como isso funciona é um
Torre A no mezanino; Acesso funcionários. .Fonte: Do autor. 2019
ponto a se questionar. Ele funciona
49
Corredor. Fonte: Do autor. 2019 Escada Principal. Fonte: Do autor. 2019 Escada rolante próxima à escada principal e elevador. Fonte: Do autor. 2019 Elevador. Fonte: Do autor. 2019 Estacionamento. Fonte: Do autor. 2019
ANÁLISE DE SWOT - MERCADO MUNICIPAL DE SÂO PAULO Pontos Positivos FORÇAS 1- Os corredores do mercado possui uma dimensão aceitável 2-Os restaurantes interno atende a população 3- Uso de estrutura metalica no mezanino 4- Acessibilidade OPORTUNIDADES 1- melhorar o fluxo de carros 2- Modificar algumas rotas de carro 3- Arborizar o espaço 4- Melhorar a entrata e saida do estacionamento
Pontos Negativos FRAQUEZAS 1- as docas possui cheiro desagradável 2- O estacionamento gera transito 3-Corredor da área de alimentação não comporta o fluxo em dias cheios 4-Esteticamente a visão do teto das lojas não favorece o espaço AMEAÇAS 1- A área de estaciosamento gera trânsito 2- Mau planejamento no fluxo de carros do local 3- As escadas são vazadas podendo ocorrer acidentes
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EATALY BRASIL Ficha Técnica o Escritório responsável: Espaçonovo Arquitetura e Eataly Development & Design. o Localização: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1489, Vila Nova Conceição, São Paulo. o Área construída: 9.300 m² o Ano do projeto: 2015
Análise O edifício tem uma boa estrutura, mesmo possuindo bastantes utensílios ele funciona muito bem. Os corredores do mercado têm um espaçamento adequado que permite que as pessoas olhem com calma e não atrapalhe a passagem.
escadas rolantes no centro dos mezaninos. Fonte: Do autor. 2019
Os restaurantes na extremidade também funcionam muito bem
Descritivo
na parte de circulação, entretanto os
O espaço gastronômico atende
restaurantes do andar de cima con-
os requisitos de restaurante e mer-
tem cadeiras no corredor que dificul-
cado. No térreo é onde acontece a
ta a passagem das pessoas.
principal parte do mercado, com
Todas as cozinhas são ex-
vendas de alimentos tipos da Itália.
postas, somente as de café da ma-
O espaço conta com cinco andares,
nhã que possuem uma parte fecha-
os dois subsolos de estacionamento
da, contudo com vidro, devido a uti-
e os três seguintes de restaurante e
lização de forno e preparo de pães
mercado. Possui duas escadas ro-
e afins. As cozinhas abertas de-
lantes no centro do edifício que dá
monstram a facilidade das pessoas
acesso ao primeiro pavimento onde
verem o que come e com
acontece o mercado de vinhos e dois restaurantes laterais.
51
são produzidos seus alimentos, porém não ajuda Lado esquerdo com o caixa e espaço de doces. Fonte: Do autor. 2019
muito no requisito de limpeza, pois tem contato semidireto com as pessoas. O que é mais pertinente no trabalho é sua
Restaurante com cozinha aberta. Fonte: Do autor. 2019.
distribuição. A forma que colocaram os blocos rígidos nas extremidades que não atrapalha o fluxo
Cabine de preparo de alimentos. Fonte: Do autor 05.mar.2019
e os restaurantes em si que possui uma distribuição adequada e bem distribuída, facilitando o acesso.
ANÁLISE DE SWOT - EATALY BRASIL Pontos Positivos
Pontos Negativos
FORÇAS 1- As cozinhas são abertas facilitando a vistoria do local 2- corredores largos do mercado 3- Acessibilidade 4- Blocos rigidos bem localizado 5- Ventilação através de Shad OPORTUNIDADES 1- Espaço para usufruir melhorar o ambiente 2- Separações de vidro nas cozinhas 3- Ídentificação e colação da área de curso mais visível
FRAQUEZAS 1- Restaurantes do piso um com circulação reduzida 2-Cozinha dos restaurante em contato semidireto com as pessoas 3- Influência dos cheiros de cada restaurante no outro AMEAÇAS 1- Falta de segurança do local 2- Acesso somente por automóveis 3- Estaciosamento distante do local
52
CENAG- CENTRO DE APRENDIZADO GASTRONÔMICO Ficha Técnica o Localização: Rua Carmela Dutra, 334, centro, Mogi das Cruzes. o Ano: 2013
Descritivo A escola de gastronomia, CENAG, onde foi realizada a visita técnica no dia 14 de março de 2019, está localizada na Rua Carmela Dutra, 334, centro, Mogi das Cruzes. A visita foi realizada com a gastrônoma Carol Galindo que apresentou a escola. Segundo o site da CENAG a escola foi fundada pelo Chef Roque Thomazini que apresenta dez anos de experiência de docência na gastronomia.
Setorização da escola. Fonte: Do autor. 2019
Análise
janelas, sendo que é necessárias
A escola por não ser uma escola
todas as vezes o uso de tela nas
muito focada em cursos longos dis-
áreas de preparo de alimentos de
põe um espaço adequado para o
uso coletivo deve-se ter a mesma.
mesmo, porém encontram-se pro-
Contudo o projeto também tem
blemas. Alguns ambientes como a
pontos positivos, tais como: possui
sala de aula teórica não possuem
acessibilidade em todos os cômodos
ventilação natural, somente um ven-
permitindo o uso por quaisquer pes-
tilador para a sala.
soas, como podemos ver na. O uso
A sala de preparo, a cozinha de
da horta é uma ideia boa para o es-
serviço não dispõe de tela em suas
paço, pois os produtos serão frescos 53
e não haverá desperdiço de matérias, pois colherá o necessário para o uso. De modo escola funciona e apresenta na sala de preparo uma simulação de como é uma cozinha de restaurante, facilitando para aqueles
- Sala de aula teórica. Fonte: Do autor.
que pretende seguir na área se
2019
adaptar com o uma cozinha. Segundo Carol Galindo, a gastrônoma que guiou a visita, a cozinha para aprendizado deve ser o mais parecido com aquilo que o aluno irá encontrar quando sair da escola, e a cozinha profissional devem Rampa de acesso. Fonte: Do autor. 2019
ser o mais parecido com a disposição de uma cozinha doméstica, pois é ali que o aluno irá se aprimorar.
Janelas da cozinha sem tela de proteção. Fonte: Do autor. 2019
ANÁLISE DE SWOT - CENAG Pontos Positivos
Pontos Negativos
FORÇAS 1- Acessibilidade 2- Utilização da horta 3- Sala de aula pratica parecida com uma cozinha de restaurante
FRAQUEZAS 1- Ventilação artificial no sala de aula teórica 2- Sala de aula pratica sem tela 3- Acesso a horta somente pela recepção
OPORTUNIDADES 1- Utilizasse o espaço de deposito como sala de aula teórica devido o espaço possuir ventilaçao e a sala não 2- Colocação de tela nas salas
AMEAÇAS 1- Sem proteção acustica alguma dificultando o entendimento 2-Falta de Segurança 3- Problemas com contaminação
54
IGA – INSTITUTO GASTRONÔMICO Ficha Técnica o Fundado por: Brenda Zicarelli o Localização: Rua José Bonifácio, 550, centro, Mogi das Cruzes. o Ano: 2018
Descritivo
ventilação artificial, mas o ar fresco e
O Instituto Gastronômico IGA,
a renovação do espaço favorecem o
onde foi realizada a visita técnica no
local e a área de aprendizado. Con-
dia 25 de março de 2019, está loca-
tudo todas as salas possuem vidros,
lizada na Rua José Bonifácio, 550 -
então a iluminação do ambiente é
Centro, Mogi das Cruzes. A visita foi
natural.
realizada com a coordenadora Pris-
O local também tem seus
cila Melo que apresentou a escola.
pontos positivos, no qual o corredor das salas de aulas dispõe de uma
Análise
dimensão boa, fazendo com que não
A escola apresenta vários pro-
haja problema no fluxo e mantem o
blemas de acessibilidade, tais como
espaço mais dinâmico. As bancadas
a entrada do edifício só dispõe de
são espaçosas e a disposição das
escadas, e para entrar na recepção
mesmas favorece o preparo do ali-
também não é adaptado, pois é um
mento.
degrau, além da entrada não conter
O sistema de exaustão da sa-
acessibilidade às salas de aula tam-
la é bem colocado, mesmo que o da
bém não têm, para acessar a se-
sala do térreo distribuía por fora, não
gunda sala de aula é preciso subir
há problema com fumaça ou cheiro
as escadas, o local não tem eleva-
na cozinha de serviço. Outro ponto
dor, rampa ou plataforma nas esca-
que não favorece o local é a futura
das.
sala de reunião que fica depois da
Nenhuma das salas de aula
segunda sala de aula, tendo que
possui ventilação natural, todas são
transitar o tempo todo na cozinha
através de ar condicionado. Mesmo
para acessa-la e podendo contami-
que para um espaço de alimentação
nar o espaço.
aparente ser mais cômodo o uso de
55
Exaustor. Fonte: Do autor. 2019 Escada de acesso para o primeiro pavimento Fonte: Do autor. 2019 Corredor e bancada da sala de aula. Fonte: Do autor. 2019
ANÁLISE DE SWOT - IGA MOGI DAS CRUZES Pontos Positivos FORÇAS 1- espaço de trabalho de dimensões boas 2- corredor das salas largos
OPORTUNIDADES 1- Criação de rampa na entrada 2- Colocação de plataforma de acessibilidade nas escadas 3- Disposição dos ambientes de uma forma que facilite no fluxo
Pontos Negativos FRAQUEZAS 1- Acessibilidade 2- Não conter ventilação natural nas salas de aula 3- Acesso as salas de aula sem cobertura AMEAÇAS 1- Dificuldade para expansão no local 2- Problemas com contaminação nas cozinha 3- falta de acessibilidade podendo ocasionar acidentes.
56
LOCAL DE INTERVENÇÃO
LOCAL DE INTERVENÇÃO HISTÓRIA
DE
MOGI
DAS
O município é cortado por duas serras: a Serra do Mar e a Serra
CRUZES
do Itapety e ainda pelo Rio Tietê. Ao
Mogi das Cruzes é um muni-
todo Mogi das Cruzes é composta
cípio do estado de São Paulo, locali-
por oito distritos: Sede (Central),
zado a menos de 50 quilômetros da
Brás Cubas, Jundiapeba, César de
Capital. Possui 713 km² de extensão
Sousa, Sabaúna, Taiaçupeba, Biriti-
territorial, e está situado na região
ba Ussú e Quatinga. Em seu territó-
leste da Grande São Paulo, no Alto
rio se encontram duas represas que
Tietê. A população estimada é de
fazem parte do Sistema Produtor do
440.769 habitantes, segundo o IB-
Alto Tietê, os reservatórios de Taia-
GE, censo de 2018 com uma densi-
çupeba e do rio Jundiaí. (IBIDEM).
dade demográfica de 544,12 habitantes por quilometro quadrado con-
HISTÓRICO DO BAIRRO
forme o censo de 2010. Segundo o site Tudo em Mogi
O nome Mogilar (mogi + lar)
(2014) foi fundada em 1560, e em
vem do loteamento implantado pela
1671 fora assinado o alvará da cria-
Companhia Melhoramentos de Mogi
ção do Município de Mogi das Cru-
das Cruzes, empresa que adquiriu
zes que anteriormente pertencia a
vasta área, dividindo-a em glebas e
17ª vila do Brasil Colonial. Contudo
lotes. (SANTANA 2016). A cidade
em 13 de março de 1865 foi elevada
começou como um povoado, servin-
à cidade, e em 14 de abril de 1874 à
do como um ponto de repouso aos
comarca. Em 1956 Domingos Geral-
bandeirantes e exploradores indo e
do Sica, estudante, criou a bandeira
vindo de São Paulo, entre eles Brás
de Mogi das Cruzes. Portanto é co-
Cubas que adentrou pelas matas do
memorado o aniversário de Mogi das
território mogiano à procura de ouro.
Cruzes em 1º de setembro. Cercado
Parte dele fazia frente para a
pela Serra do Itapeti e a Serra do
Avenida Francisco Rodrigues Filho,
Mar, mais de 65% do município é
no trecho entre a atual Avenida Pre-
situado em áreas de preservação
feito Carlos Ferreira Lopes e a Rua
ambiental.
José Moreira Filho; dali seguia na 58
diretriz da Avenida José Benedito
pela formadas em razão da extração
Braga até próximo da Rua Cabo Di-
de areia, e seguia Ilha Marabá, con-
ogo Oliver; chegava até duas lagoas
tinuando até encontrar novamente o
junto ao Rio tietê, margeando o rio,
ponto da futura Avenida Carlos Fer-
passando pelo campo do Tietê e
reira Lopes, sendo que do lado oposto havia o Jóquei Clube de Mogi das Cruzes. (IBIDEM).
Mapas de São Paulo e Mogi das Cruzes. Destaque no bairro Mogilar. Fonte: Google. (Org. pelo autor). Acesso: 02.mar.2019.
59
TERRENO avenida mais calma contendo pouco
O terreno localizado na cidade
fluxo de automóveis.
de Mogi das Cruzes, São Paulo situado na Rua Carlos Barattino com a Avenida Cívica no bairro Vila Mogilar. Contam com tem uma área de 10.712,60 m². A topográfica do terreno é basicamente plana, com um pequeno declive, de aproximadamente 1%, entre a calçada e metade do terreno.
Localização do terreno. Fonte: Google maps. Mogi das Cruzes. 2019
O local de intervenção não possui arvores plantadas, há somente gramado. A vegetação da região é escassa, mesmo havendo espaço Leve desvio do terreno. Fonte: Do autor.
para o melhoramento do mesmo.
2019
As dimensões do terreno são: lateral O terreno se encontra com
esquerda 232,71,00 metros; lateral
calçadas largas de quatro metros na
direita 245,43 metros; frontal de
Avenida Civica e na Rua Carlos Ba-
19,52 metros com a esquina de raio
rattino calçada de 1,50 metros apro-
dez; fundos 61,45 metros. O fundo
ximadamente, suas vias são coletora
do terreno se encontra com uma
e rodovia (arterial segundaria) res-
praça que contém um chafariz desa-
pectivamente. A Rua Carlos Baratti-
tivado. A frente encontra-se para a
no é uma rua bem movimentada é
Rua Carlos Barattino e vista para a
uma das principais vias que conecta
Serra do Itapeti.
a São Paulo, Entretanto a Avenida Cívica é uma
60
Frente e fundo do terreno. Fonte: Do autor. 2019
ENTORNO
O local de intervenção está
O entorno do local de inter-
próximo do rio Lavapés na Avenida
venção possui tanto residências
Yoshiteru Onishi, paralela com a
quantos espaços comerciais tais
Avenida Cívica, que influência indi-
como na Avenida Cívica há o su-
retamente no terreno, pois é um rio
permercado Makro que possui res-
poluído que quando esquenta muito
taurante interno, na lateral do terre-
a região, o cheiro do local fica de-
no se encontra o Mercado do Pro-
sagradável, entretanto o terreno não
dutor, na Rua Carlos Barattino
está de frente, possuindo barreiras de edifícios próximos evitando esse contato. O terreno possui potencial 61
urbanístico para uma intervenção no espaço livre próximo a ele que é utilizado para feiras, toda via tem potencial para ser um espaço público agradável como uma praça arborizada. A Avenida Cívica é larga e possui quatro faixas, porém não é muito movimentada e é utilizada Faixa branca na avenida e calçada. Fonte:
basicamente para treino de autoes-
Do autor. 2019
cola. As calçadas, também, têm uma largura bem favorável de apro-
A região é o segundo polo de
ximadamente quatro metros.
Mogi das cruzes, sendo o primeiro o centro, e as possibilidades da região é favorável para a implantação de um centro gastronômico, mesmo contendo restaurante ao redor a região recebe bem essa influência, e a inserção do terreno em questão dispõe de potencial para desenvolver a área de forma que não empaquete a região de forma agressiva.
Praça existente ao lado do terreno. Fonte: Do autor. 2019
Outro requisito que atrapalha as pessoas que passam é a uma das faixas da via ser pintada de branco para a diminuição do calor do local, porém a ideia de pintar para diminuir o calor funciona muito para carros, entretanto para pedestre que está passando atrapalha a visão devido o reflexo que a tinta branca gera.
62
LEGISLAÇÃO Segundo a Legislação de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (LOUOS), Lei nº 7.200/2016, o local de estudo localizado na Rua Carlos Barattino com a Avenida Cívica no bairro Vila Mogilar com área total de 9.806,43 m², está presente na Zona de Dinamização Urbana 1 (ZDU-1).
Zoneamento. Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. LOUOS (org. pelo autor). Acesso: 17.mar.2019
A tabela apresenta os índices urbanísticos e parâmetros técnicos exigidos pelo o poder público de Mogi das Cruzes conforme a zona que o terreno está presente. E a tabela os cálculos dos índices e parâmetros conforme as dimensões do terreno.
63
CALCULO DE PARÂMETROS TÉCNICOS DADOS At
TO
10.712,60 m²
60%
CAb
CAm
TP
2,5
3
20%
CALCULO DE TAXA DE OCUPAÇÃO (TO) TO=60% x 10.712,60 m²
TO=6.427,56 m²
CALCULO DE APROVEITAMENTO BÁSICO (CAb) Ae=Cab x At
Tp=Ae/TO m²
Ae=2,5 x 10.712,60 m²
Tp=26.781,50/6.427,56
Ae= 26.781,50 m²
Tp= 4 pavimentos
CALCULO DE APROVEITAMENTO MÁXIMO (CAm) Ae=Cab x At
Tp=Ae/TO m²
Ae=3 x 10.712,60 m²
Tp=32.137,8/6.427,56
Ae= 32.137,8 m²
Tp= 5 pavimentos
TAXA DE PERMEABILIDADE (TP) TP= 20% x 10.712,60 m²
LEGENDA Ae
Área edificável
At
Área do terreno
Tp
Total de pavimentos Taxa de ocupação
TO
Coeficiente de CAb Aproveitamento básico Coeficiente de CAm Aproveitamento máximo TP
TP= 2.142,52 m²
Taxa de permeabilidade
Calculo de parâmetros técnicos. Fonte: Do autor. 2019
ÁNALISE DO ENTORNO O estudo é feito com a abrangência de um raio de 500 metros do centro do terreno. São analisados os seguintes preceitos: os cheios e vazios do espaço; o gabarito de altura; a vegetação e hidrografia próxima; o sistema viário e os fluxos de pedestres e automóveis; e o uso do solo.
Cheio e Vazios
Gabarito de Altura
A região que o projeto será
A região estudada envolve,
inserido está localizada em um es-
principalmente, um gabarito de altura
paço que há uma quantidade consi-
baixo. Os edifícios próximos ao ter-
derável de vazios. A maior massa de
reno são predominantes de até dois
edificação é nas Avenidas Cívica e
andares e isso ajuda a não obstruir a
Prefeito Carlos Ferreira Lopes. No-
visão para a Serra do Itapeti.
tasse que nos fundos do terreno há
Vegetação
uma vasta área livre, que instiga a
O entorno do local de inter-
potencialidade de novos espaços
venção compõe-se da Serra do Ita-
urbanísticos.
peti que influencia diretamente o
64
terreno devido, principalmente, a
dispõe de um fluxo bem intenso, de-
paisagem. A região não abrange
vido ser rota para ir a São Paulo.
uma vasta área de vegetação, tendo
Como ponto positivo para o
como predominância a vegetação
terreno é a Avenida Cívica ser um
rasteira, os únicos espaços que pos-
uma rua não tão movimentada facili-
suem vegetação densa é a Serra e
tando o fluxo ao edifício proposto.
uma reserva próxima a Avenida
Uso do Solo
Yoshiteru Onishi. Na Serra há o rio
A região de abrangência do
Tietê com um afluente próximo, rio
estudo consta com quatro tipos de
Lavapés que está localizado na
uso, tais como: residencial; comerci-
Avenida Yoshiteru Onishi, este rio,
al; corporativo; e equipamento urba-
deferentemente do rio Tietê, fora
no. A predominância é residencial e
retificado.
comercial, contendo somente o edi-
Sistema Viário
fício da Helbor Patteo Mogilar como
O terreno se encontra em um
prédio corporativo.
cruzamento de duas vias, uma ex-
Contudo a região é espraiada,
pressa e uma coletora, toda via, a
com potencialidades urbanísticas de
Avenida Cívica apresenta um fluxo
desenvolver o espaço para o âmbito
grande de pessoas, mas não auto-
confortável.
móveis. Já a Rua Carlos Barattino
Análise de cheios e vazios.Fonte: Do autor. 2019
65
Análise de gabarito de altura. Fonte: Do autor. 2019 Análise da vegetação e hidrografia.
Fonte:
Do
autor. 2019 Análise viária e de fluxo. 2019
66
Fonte:
Do
autor.
Análise de uso do solo. Fonte: Do autor. 2019
Conforto Ambiental O terreno tem, como ventos predominantes, os ventos de sudeste, onde se encontra os fundos do terreno. A área de intervenção terá iluminação por todas as estações exceto a fachada sul que não terá sol de inverno. Já a fachada leste e oeste terá sol da manhã até o período do meio dia, aproximadamente, e sol do meio dia até o pôr do sol, respectivamente. Já na fachada norte, voltada para a Serra do Itapeti, terá sol por todo inverno e equinócio. No verão terá, somente, iluminação no período da tarde. Análise de SWOT é onde, de uma forma sucinta, proporciona uma investigação das potencialidades do local e/ou da proposta sugerida, focadas em quatro preceitos, tais como: forças (Strengths); fraquezas (Weaknesses); oportunidades (Oportunities); e ameaças (Threats).
67
Análise de insolação no terreno Fonte: Do autor. 2019 SWOT ASPECTOS POSITIVOS
ASPECTOS NEGATIVOS
FORÇAS 1- A localização do terreno favorece o mercado alimentício 2-Próximo ao centro cívico e as universidades 3- O topografia plana 4- A maioria das edificações no quarteirão são baixas 5- Iluminação por todos os lados do terreno OPORTUNIDADE 1- Espaços livres para a criação de novas praças 2- transformar a área em uma potencialidade comercial 3-valorização da Serra do Itapeti 4- Acesso ao terreno por duas ruas 5- Acesso pela praça
FRAQUEZAS 1- A rua Carlos Barattino possui um fluxo grande de automóveis 2- Poucas áreas verdes 3- Pouca ventilação na fachada norte 4- Pouca iluminação na fachada sul 5- Muita Iluminação na fachada norte AMEAÇAS 1- poluição sonora 2- Acarretar transito na Avenida Cívica 3-Gerar ruído com a inserção do projeto 4- Quando está muito quente o odor do rio na Avenida Yoshiteru Onishi influenciar no quarteirão
68
PERFIL DO CLIENTE
PERFIL DO CLIENTE O público interno do centro gastronômico contará com pessoas qualificadas para trabalhar nos restaurantes, tais como: Chef; Subchef; Chef de cozinha; cozinheiros; auxiliares de cozinha; confeiteiro; garçons; recepcionista. O apoio auxiliar contará com pessoas que são aptas para o trabalho que irá exercer no centro. O intuito do centro é trazer as pessoas que se interessam em cultura e comida, a ideia é atender a demanda de trabalhadores do centro cívico e ao redor. Também atenderá aos estudantes das universidades que buscam por algo diferente no dia a dia e os moradores próximo que buscam uma vasta variedade de restaurantes de diferentes nacionalidades. O espaço em si não possui uma faixa etária para atender, porém sabese que o maior fluxo de pessoas será por volta dos 25 anos até os 70 anos, pois é por volta dessa faixa etária que começam a buscar novos espaços de convívio e diferentes horizontes. Aborda também o público que quer aprender sobre um pouco da gastronomia dos países, contendo cursos práticos abordando a culinária dos mesmos. O centro abrange as treze nacionalidades proposta – Brasil e suas cinco regiões, Peru, Irlanda, Japão, Árabe, Turquia, Grécia, México, Coreia do Sul, Itália, França, Alemanha e Inglaterra – e busca trazer pessoas interessadas em viver, mesmo que por algumas horas, aquela realidade.
70
CONCEITO E PARTIDO
CONCEITO O grande foco é trazer ao público suas origens, é remeter ao usuário o espaço que seus ancestrais buscavam em seus países de origem. Proporcionar um espaço que ao estar no ambiente você consiga vivenciar a cultura do país. O projeto será inspirado, a todo o momento, na cultura de cada país e na gastronomia, a mistura dos dois constituirá o projeto como um todo. O projeto também contará com uma arquitetura pluralista, assim influenciando o espaço como um todo, principalmente sua fachada, no qual trará a essência de cada nação. A ideia de trazer, em um só espaço, vários restaurantes em Mogi das Cruzes é diminuir a distância entre as pessoas do alto tiete com as opções em São Paulo, diminuir o fluxo de pessoas que se deslocam para encontrar algo diferente, visto que Mogi é o maior polo da região e contém uma mistura de nacionalidades muito presente, concebendo uma integração e otimizando o tempo do usuário. O centro gastronômico abordará a convivência com o diferente, com a globalização das culturas e remeter ao usuário uma experiência única. E com isso provocara uma mudança no espaço urbano, no qual valorize a Serra do Itapeti e seu entorno.
PARTIDO Para que o projeto discorra para atender o conceito será preciso utilizar um traçado mais firmes e específicos para cada restaurante. O uso de vidro em alguns restaurantes para remeter a clareza e a transparência com o exterior, mas ao mesmo tempo, terá restaurantes mais ocluso. A utilização das paletas de cores será diferenciada conforme a nacionalidade proposta, podendo variar das cores mais quentes, vermelho e amarelo, as cores mais frias, azul e verde. O uso de materiais ecológicos é imprescindível, como piso e painéis de madeira plástica, uso de fibras naturais como bambu e madeira de demolição nos decks, e materiais para o design que abordam o ecológico. 72
O uso do paisagismo será de grande presença no terreno, com enfoque em plantas comestíveis, criando no terraço jardim uma horta. No entorno também terá intervenção com a revitalização das calçadas e a valorização do verde no espaço, trazendo o conforto para os usuários do centro gastronômico. Para as fachadas gerais, isto é, as que não serão dos restaurantes, será utilizado concreto aparente, madeira plástica e Bambu. O espaço será aberto com a utilização de guarda-corpos de vidro.
Facha com bambu. Fonte:
imagens,
fachada de bambu roliço. Acesso: 26.mar.2019 Fachada de bambu com madeira. Fonte: fachada com bambu e madeira Acesso: 26.mar.2019 Painel de madeira. Fonte:
Imagens.
Cobogó de Bambu e Bambu como Estrutura. Acesso: 26.mar.2019
73
ESQUEMAS ESTRUTURANTES
ESQUEMAS ESTRUTURANTES DIRETRIZES URBANÍSTICAS A área de intervenção está localizada em uma região muito densa e com pouca vegetação ao redor. O espaço precisa de uma revitalização, principalmente no espaço livre presente na fachada sul do terreno que dá acesso à área de eventos e a parte dos fundos do terreno. A praça dará suporte tanto para os eventos quando para o centro gastronômico concebendo um espaço agradável de convivência. A Avenida Cívica é uma avenida larga que não é muito utilizada, tendo potencial para a criação de ciclo faixa e arborização da via. A proposta é integrar de uma forma convidativa, confortável e agradável às regiões – mercado do produtor, Helbor Patteo Mogilar, ginásio municipal e o centro gastronômico – facilitando o acesso a novos lugares trazendo o verde como principal elemento para a área, melhorando a vida das pessoas ao redor.
Ilustração de vias arborizadas. Fonte: Google Imagens.
Avenidas
com
ciclo
faixa e arborizadas. Acesso: 26.mar.2019
76
AGENCIAMENTO A proposta do projeto é um centro gastronômico, tendo como foco os restaurantes, cursos e eventos. Mas é imprescindível a existência de uma administração, área de serviço e área técnica. Foi realizado o agenciamento de cada setor e com seus respectivos ambientes.
Fonte: Do Autor. 2019
77
SETORIZAÇÃO A setorização foi baseada no projeto, com o foco nos restaurantes, e como pode se ver, os estabelecimentos alimentícios ocupam a maior área, e está voltado para a Avenida Cívica. O estacionamento no andar inferior.
Setor Restaurante Setor Eventos Setor Administrativo Setor Funcionários Setor cursos Estacionamento de funcionários e Docas Estacionamento de Usuários 78
PROGRAMA DE NECESSIDADES 79
PROGRAMA DE NECESSIDADES SETOR
AMBIENTE
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
QUANT.
ÁREA (m²)
salão do restaurante
ventilação natural, iluminação natural 1/10 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
40
17
48
recepção/sala de espera
ventilação natural, iluminação natural 1/10 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
3
12
4
1
17
2,1
1
17
2,1
ventilação natural, iluminação Sanitário Femini- natural 1/8 do piso com no min. no PNE 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
RESTAURANTES
ventilação natural, iluminação Sanitário Mascu- natural 1/8 do piso com no min. lino PNE 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
Rouparia
Ventilação e Iluminação artificial, pé direito 3,0m
1
17
2
Adega
Ventilação e Iluminação artificial, pé direito 3,0m
1
8
2
Bar
ventilação natural, iluminação natural 1/10 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
2
8
5
4
17
3
1
15
1
Cocção
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
Cozinha
ALIMENTAÇÃO
Nº DE USUÁRIO
Preparo de verduras e frios
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
80
SETOR
AMBIENTE
Preparo de bebidas
Preparo de sobremesas
Preparo de carnes
Cozinha
RESTAURANTES
ALIMENTAÇÃO
Pré-preparo
CONDICIONANTES
Nº DE
AMBIENTAIS
USUÁRIO
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
QUANT.
REA (m²)
1
9
1
1
15
1
1
17
1
1
17
2
Confeitaria climatizada
Ventilação e Iluminação artificial, pé direito 3,0m
1
2
2
Câmaras Frias
ventilação artificial, iluminação artificial, pé direito min. de 3m²
1
17
5
1
17
1
1
17
2
1
17
2
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural Higienização 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
Área de lavagem 1
Área de Lavagem 2
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
81
SETOR
AMBIENTE
Cozinha
Depósito de utensílios
RESTAURANTES
Nº DE
AMBIENTAIS
USUÁRIO
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
QUANT.
ÁREA (m²)
1
17
3
1
17
3
Lixo reciclável e orgânico
ventilação artificial, iluminação artificial, pé direito min. de 3m²
1
17
2
Sala do Chef
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
1
17
4
ventilação natural, iluminação Sala da nutrinatural 1/5 do piso, pé direito cionista min. de 3,0m
1
17
4
1
17
6
9
17
2
ventilação natural, iluminação Sanitário funnatural 1/8 do piso com no min. cionário 0,60 m² de piso, pé direito min. Masc. PNE de 3,0m
1
17
2
ventilação natural, iluminação Sanitário funnatural 1/8 do piso com no min. cionário 0,60 m² de piso, pé direito min. Masc. PNE de 3,0m
1
17
2
Sala administrativ a Serviço
ALIMENTAÇÃO
Depósito de alimentos
CONDICIONANTES
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
ventilação natural com telas Guarda volu- milimétricas, iluminação natural me Funcioná- 1/8 do piso com no min. 0,60 rios m², pé direito min. de 3,0m
82
SETOR
AMBIENTE
Salão de eventos
CONDICIONANTES
Nº DE
AMBIENTAIS
USUÁRIO
ventilação natural, iluminação natural 1/10 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural, iluminação Sanitário Femini- natural 1/8 do piso com no min. no PNE 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
D.M.L
Sanitário funcionário Fem. PNE
Depósito
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação artificial, iluminação artificial, pé direito min. de 3m²
ventilação natural, iluminação Sanitário Mascu- natural 1/8 do piso com no min. lino PNE 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
Cocção
Cozinha de Apoio
EVENTOS
Sanitário funcionário Masc. PNE
ventilação natural, iluminação natural 1/10 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
D.M.L
Pré-preparo
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 , pé direito min. de 3,0m
83
QUANT.
ÁREA (m²)
200
1
240
3
1
8
1
1
2
1
1
2
1
1
2
1
1
2
3
1
8
4
1
12
1
1
1,5
1
1
2
SETOR
AMBIENTE
Montagem
Câmera Fria
Cozinha de Apoio
EVENTOS
Higienização
Nº DE
AMBIENTAIS
USUÁRIO
Ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 ², pé direito min.de3,0m
Ventilação artificial, iluminação artificial, pé direito min.de3m² Ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
Ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural Área de Lava1/8 do piso com no min. 0,60 gem m², pé direito min. de 3,0m
Depósito de alimentos
Depósito de utensílios
CURSOS
CONDICIONANTES
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural com telas milimétricas, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
QUANT.
ÁREA (m²)
1
1
5
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
2
Sala de aula teórica
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min.de3,0m
9
1
10,8
Sala de aula pratica
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min.de3,0m
9
2
10,8
Sala do professor
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
2
1
5
Secretaria
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
1
1
3
84
SETOR
AMBIENTE
CURSOS
Sala administrativa
Nº DE
AMBIENTAIS
USUÁRIO
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
Sanitário fem. PNE
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
Sanitário masc. PNE
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
QUANT.
ÁREA (m²)
2
1
12
2
1
4,4
2
1
4,4
Recepção geral
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
2
1
2,4
Gerência
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
1
1
6
1
1
1,5
W.C diretoria ADMINISTRATIVO
CONDICIONANTES
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
Diretoria
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
1
1
10
Sala de arquivos
ventilação natural, iluminação natural 1/10 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
1
1
8
Sala de TI
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
2
1
8
2
1
2,2
Sanitários Masc. PNE
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
85
SETOR
AMBIENTE
ADMINISTRATIVO
Sanitário fem. PNE
Nº DE
AMBIENTAIS
USUÁRIO
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
QUANT.
ÁREA (m²)
2
1
2,2
Sala do RH
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min.de3,0m
1
1
6
Sala de reunião
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min.de3,0m
16
1
19,2
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min de3,0m
2
1
12
Vestiário fem. PNE
ventilação natural, iluminação natural 1/8 , pé direito min. de 3,0m
5
1
25
Vestiário masc. PNE
ventilação natural, iluminação natural 1/8, pé direito min. de 3,0m
5
1
25
Copa
ventilação natural, iluminação natural 1/8, pé direito min. de 3,0m
3
1
6
Refeitório Funcinários
ventilação natural, iluminação natural 1/8, pé direito min. de 3,0m
10
1
12
Aréa de descanso ventilação natural, iluminação de funcionários natural 1/5 do piso, pé direito min. de 3,0m
10
1
12
Sala de manutenção
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso, pé direito min.de 3,0m
2
1
10
Depósito manutenção
ventilação natural, iluminação natural 1/10 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
-
1
10
Enfermaria
ventilação natural, iluminação natural 1/5 do piso,pé direito min.de3,0m
1
1
6
-
1
10
Apoio técnico
Sala administrativa
SERVIÇOS
CONDICIONANTES
Docas
-
86
SETOR
QUANT.
ÁREA (m²)
-
1
10
ventilação natural, iluminação Almoxarifado natural 1/10 do piso com no geral min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
-
1
10
Medidores
ventilação artificial, iluminação artificial
-
1
4
Casa de maquinas
ventilação artificial, iluminação artificial
-
-
4
Casa de forças
ventilação artificial, iluminação artificial
-
1
4
AMBIENTE
Apoio técnico
SERVIÇOS
Lixo reciclável e orgânico
CONDICIONANTES
Nº DE
AMBIENTAIS
USUÁRIO
-
Reservátorio superior
-
-
1
127,8 m³
Reservátorio inferior
-
-
1
105,33 m³
1
7
3
1
7
1,5
1
1
2
1
1
1,5
7
1,5
-
-
Segurança
W.C. segurança
Portaria
W.C. portaria
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
D.M.L
Circulação Vertical
ventilação natural, iluminação natural 1/8 do piso com no min. 0,60 m², pé direito min. de 3,0m
87
-
PROCESSO CRIATIVO
PROCESSO CRIATIVO Para a realização do projeto foi realizado alguns estudos em forma de croqui. O primeiro estudo a ideia era entender o terreno e o que poderia ser feito em sua volumetria. Com a ideia do boulevard o edifício seria “separado” em dois. Já no segundo estudo, a ideia já começou para a parte interna do edifício, em como definir a distribuição da circulação. Por causa da forma do terreno o desenho começou a lembrar duma faca, e então foi a raciocínio do projeto, baseado em uma faca. Após definir como seria a circulação, iniciou-se o estudo dos pavimentos, e como ficaria distribuído. A ideia era criar uma rampa central para interligar, mas após alguns croquis essa ideia foi descartada devido ao problema com o dimensionamento da mesma. Foi desenvolvida melhor a ideia de utilizar a faca e como poderia ser nesse desenho a ideia da rampa, foi remetida novamente e descartada. Para visualizar novos estilos e possibilidades, foi desenvolvida outra forma, ainda continuando linearmente e agora focado em uma faca de padeiro, e remetendo a ponta mais reta. Estudando ainda as alturas e os pavimentos, para dar mais fluidez no projeto foi pensado em criar uma casca circular, mas a ideia foi descartada devido o ângulo da “casca” dificultar e invadir um pouco o espaço do recuo. Também foi pensado em fazer uma cobertura ondular. Depois dos estudos volumétricos e de coberturas, foi desenvolvido estudos para a circulação vertical, e estacionamento, e apontar alguns problemas que poderiam acontecer devido à ventilação e iluminação de alguns ambientes. Após vários pensamento e soluções o projeto foi baseado em uma espátula de cozinha, e ao mesmo tempo gerando um espaço aberto. Então com a ideia do centro gastronômico já definido, precisou pensar na cozinha, pois é o espaço principal do mesmo. Então foi estudado propostas, no qual os ambientes poderiam ter ventilação e iluminação natural. E distribuição dos mesmos de forma que a circulação de recebimento de mercadoria fosse separado da saída de resíduos. 90
Croqui 1. Fonte: Do Autor. 2019 Croqui 2. Fonte: Do Autor. 2019 Croqui 3.Fonte: Do Autor. 2019 Croqui 4. Fonte: Do Autor. 2019
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Croqui 5. Fonte: Do Autor. 2019 Croqui 6. Fonte: Do Autor. 2019 Croqui 7. Fonte: Do Autor. 2019 Croqui 8. Fonte: Do Autor. 2019 Croqui 1 e 2 cozinha. Fonte: Do Autor. 2019
92
MEMORIAL JUSTIFICATIVO
MEMORIAL JUSTIFICATIVO O projeto proposto para este trabalho é de uma vila gastronômica voltada para as nações que são: japonesa, irlandesa, árabe, turca, coreana, grega, francesa, italiana, brasileira, peruana, mexicana, alemã e inglesa. O projeto tem como conceito a arquitetura pluralista, devido à diversidade de cada restaurante e trazendo a identidade de cada nação. O terreno de 10.712,60 m² está localizado na cidade de Mogi das Cruzes, na Avenida Cívica com a Rua Carlos Barattino, no bairro Vila Mogilar. O intuito da inserção de um centro gastronômico em Mogi das Cruzes foi para abranger toda a região do alto tiete, assim diminuindo a distancia para os mesmos e facilitando o acesso a novas culturas e criando um espaço convidativo para o publico. Em especial foi escolhido este bairro para facilitar o acesso ao centro gastronômico, pois está próximo de eixos viários e da linha de trem, além de envolver em seu entorno áreas residenciais e corporativas. O empreendimento foi disposto em um bloco continuo, no qual sua intenção é criar uma forma de passarela interligando todos os restaurantes, está disposto em quatro pavimentos, no qual no subsolo está localizado o estacionamento de usuários e funcionários para assim atender as necessidades dos mesmos e também o acesso às docas. No térreo, que está a 1,75 m acima do nível da rua devido ao solo da região que possui lençóis freáticos de baixa profundidade, está disposto com a passarela já mencionada ligando o externo e o interno. Neste pavimento estão locados oito restaurantes e o bloco de curso. O empreendimento possui três acessos, um pela Rua Carlos Baranttino, um pela a Avenida Cívica e outra pela praça lateral que será revitalizada para ampliar a vegetação da área e servir de acesso para a vila gastronômica. Para ingressar ao primeiro pavimento foram dispostos quatro blocos rígidos contanto com dois elevadores sociais, um elevador de serviço com um monta carga e escadas. Locados para facilitar o acesso ao empreendimento e atender a NBR 9077 de saídas de emergência.
94
No primeiro pavimento estão locados os outros sete restaurantes e a administração do edifício. O mesmo dá acesso ao segundo pavimento que está locado a área de eventos com o terraço jardim como apoio. E também o terraço jardim conta com uma área restrita para funcionários com o proposito de trazer aos mesmos uma horta e um espaço para descanso e relaxamento. Os pavimentos dos restaurantes possuem a área técnica com acesso independente para as cozinhas dos mesmos, assim não necessita a utilização da entrada principal dos restaurantes. O volume do edifício cria uma linha continua compondo a quebra do mesmo com o segundo pavimento, entretanto o foco principal do empreendimento é destacar as fachadas pluralistas. A escolha dos materiais para a estrutura fora o concreto armado, a laje nervurada e a viga de concreto protendido. Já para a fachada geral será utilizado o concreto aparente e a madeira plástica no setor de eventos e bambu roliço como composição vertical nos blocos administrativo e curso – que foram utilizados para que não contrastasse e influenciasse nas fachadas dos restaurantes. A composição da fachada serão as fachadas dos próprios restaurantes – compondo a arquitetura pluralista – que dispõe de materiais específicos para representar cada nação e sua identidade e empregar os mais variados materiais de pedras a pau a pique, das cores mais pasteis as cores mais vibrantes, para mostrar realmente a cultura de cada um. O objetivo é trazer a cada passo dos usuários uma experiência única. Trazer a integração da cidade com o interno, com as culturas e ao mesmo tempo transportar o usuário as sensações de uma gastronomia cultural
95
PROPOSTA PROJETUAL
PROPOSTA PROJETUAL
98
01
02
03
04
05
07 06
08
09
CARLOS BARATTINO
AVENIDA CÍVICA
02
01
05
04
03 08 21
09 17
22
07 15
14
13
18
16
19
23 25
24
05
20
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04
06 12 11
08
03
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02 01
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18
10 12
11
10 09
08
07
06
05
04
03
02
01 13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
C
24
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03 04 05 07 06 08 09 17
25
18
B
19
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20
10 24
25
19 20
21
22
23
04 03
02
01 08
07
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12
11
B
B
05 04
03 02 01 10 09 08
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C
10 09
01 02 03 04 05
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16
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01
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06
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04
18
05
25
05
05
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19
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01
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C
13 14 15 16 17 18 19 20
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17
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19
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PCF
19
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PCF
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05
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07
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09
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15 05
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PCF
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13
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08 07 06 05 04 03 02 01
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12 13 14 15 16
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01 14 09
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03
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07 06
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PCF
PCF
PCF
PCF
PCF
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13
C
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17
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho foi realizado para fundamentar a proposta sugerida, com a intensão de ter suporte e conhecimento do tema. Foi feito pesquisas referentes ao tema principal, à gastronomia, e sobre o terreno da intervenção. O projeto teve como intuito desenvolver um centro gastronômico focado em nações, nas quais foram: Italiana; Francesa; Árabe; Turca; Inglesa; Irlandesa; Alemã; Brasileira e suas regiões; mexicana; peruana; coreana; japonesa; e grega. O terreno escolhido foi na cidade de Mogi das cruzes, São Paulo, com o intuito de aproximar as pessoas do Alto Tietê as culturas diferentes e remeter aos mesmos uma experiência única. Para a realização do projeto foi pensando no seu fluxo e disposições dos ambientes, tendo como maior foco a distribuição da cozinha, para que a mesma tivesse um fluxo que favorecesse os funcionários. Além da cozinha cada restaurante foi pensado e disposto conforme sua especialidade. Os elementos descritos no conceito e no partido foram de tamanha importância no processo criativo e na proposta projetual, no qual a influência do conceito no sentido da utilização de utensílios de cozinha foi o foco do volume do edifício. Já o partido teve influencia para a distribuição dos ambientes e uma finalização para a fachada. A gastronomia e a arquitetura têm um âmbito de raciocínio, nas quais ambas precisam de foco, treino e conhecimento para que possa ser realizado e a junção dos dois faz com que um espaço possa usufruir a melhor essência dos mesmos. O trabalho remeteu através de pesquisas sobre o tema um maior conhecimento da culinária e da arquitetura das nações e do mundo. Trazendo de forma sutil a emersão em novos conhecimentos, culturas, e prazeres em um único lugar.
Priscila Sanches Trevisan 2019/2