Trabalho Interdisciplinar de Graduação edição de texto: grupo cardume revisão técnicas: grupo cardume revisão de texto: grupo cardume projeto gráfico: grupo cardume layout: Priscila Diniz capa: grupo cardume Grupo Cardume: Amanda Pompeu (amanda.s.pompeu@hotmail.com) Caio Lourenço (caiojonnes@hotmail.com) Eduardo Lamarck (edulamark@hotmail.com) Douglas (dodstilo@yahoo.com.br) Priscila Diniz (pris_jmd@hotmail.com) Priscila Vasconcelos (priscila.designerbh@gmail.com)
Sumário INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................................ 7 HISTÓRIA DO DESIGN A PARTIR DO SÉCULO XIX ........................................................................................................... 8 A COR NO DESIGN GRÁFICO................................................................................................................................... 12 AS LEIS DA GESTALT ......................................................................................................................................... 16 TIPOGRAFIA............................................................................................................................. 20 BIÔNICA............................................................................................................................... 24 GEOMETRIA E DESIGN...................................................................................................... 28 DESIGN DE SUPERFICIE................................................................................................ 32 DESIGN DE CARTAZES DE CINEMA............................................................................. 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 40
Introdução O projeto gráfico deste livro possui enfoque na infografia, onde são abordados assuntos relacionados ao design, no qual tais teorias abordadas ajudam no cotidiano de um designer. O grupo uniu o material proposto e orientado pelo professor Rodrigo Queiroz, para maior aprofundamento e aplicações das teorias em um só livro. Assim o grupo focou-se no estilo Retrô para toda composição do livro, tanto nos infográficos, quanto nos estilos de fonte e entre outros elementos, apostando na história e na contemporaneidade do assunto.
Grupo Cardume
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História do Suas origens antecedem até mesmo o nome “design” e suas características viriam a ser formadas a partir de diversas vertentes. Começando a partir dessas manifestações pré-históricas, perpassando pela criação dos sistemas de símbolos da escrita, pelas artes visuais em si com seus movimentos e manifestações, os estudo sociológicos e psicológicos, a evolução da publicidade, e pelos avanços tecnológicos, como a internet, o Design Gráfico toma forma a partir da história que o remonta até os dias atuais. A produção industrial torna-se então parte do cotidiano, tanto europeu quanto norte-americano. Os produtos além da quase formatada concepção de design em sua estrutura física e funcional, necessitavam de uma manifestação de caráter expositivo, tornando-se visível ao consumidor que entraria em contado com o mesmo não só no ato da compra, mas sim através do contato visual antecessor, assim como a maioria dos grandes legados da humanidade, o Design Gráfico desenvolveu-se, aos poucos, e não foi exatamente descoberto, fundado ou criado, e sim partiu da necessidade de sua existência, mas tomando forma a partir do momento em que se destacava como solucionador prático da era Industrial.
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XIX Design XXI Séculos
Essa forma de expressão possuiria seus próprios porta-vozes como antecessores dos conceitos principais, quatro movimentos: Construtivismo Russo, De Stjl, Bauhaus e Estilo Internacional. Com a globalização vemos uma variedade de produtos e mídias visuais que são necessários recursos para incrementar o design gráfico, como o resgate das ideologias desses movimentos na estruturação do projeto gráfico, ambientando-o a uma realidade que nos serve de inspiração e nos incube de espírito competitivo. A importância desses movimentos é imprescindível para o profissional de Design Gráfico que busca não só o aperfeiçoamento de suas técnicas e admiração de seus trabalhos, mas o reconhecimento de sua profissão e valorização de sua importância junto a sociedade. A história do Design não só monta o design em si, como também transforma os homens que o produzem, os que o absorvem e os que dele dependem.
A cor no design gráfico No design gráfico a cor é fundamental, quando bem usada torna-se um grande atrativo e proporciona muita eficácia na comunicação visual. As cores podem transmitir informações através de várias associações como: psicológica, fisiológica e sinestésica. Muitas dessas influências cromáticas são universais, outras estão relacionadas diretamente com a história pessoal, lembranças passadas, inconsciente coletivo etc. Em qualquer criação, impressa ou não, a função da cor deve ser levada mais a sério e usada adequadamente pelos designers gráficos. Existem diversos pontos a serem observados, como por exemplo: a relação da cor com o tema e a ordem de leitura desejada. Agrobusiness, a exemplo, deveria se utilizar de tons verdes, porém se alguma marca no mercado já tiver feito muito investimento e tornado conhecida outra cor no ramo de negócios, outras marcas poderão se valer dessa cor sem risco de perder o sentido do segmento. Um exemplo é a marca Coca-Cola, que se utiliza tons vermelhos contrários à ideia de refresco. As marcas devem ser fiéis ao conceito da pessoa que irá representar para garantir prevalecer esta identidade verossímil na sua difusão.
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Leis da Gestalt O que é Gestalt? A psicologia da Gestalt é um movimento que atua na área da teoria da forma. O design utiliza as leis da Gestalt o tempo todo, muitas vezes até de forma inconsciente. Ele ajuda as pessoas a assimilarem informações e entenderem as mensagens que são passadas. Este artigo visa explicar de forma detalhada o que é a Gestalt e como ela é aplicada no mundo do design gráfico e web design. O que significa a palavra Gestalt? Muita gente acha que é o sobrenome de algum psicólogo que teria fundado o movimento. Na verdade, é uma palavra de origem germânica que significa “forma” ou “figura”. Outros nomes pra psicologia da Gestalt são Gestaltismo, psicologia da forma ou simplesmente Gestalt. Embora esse movimento tenha sido fundado por Max Wertheimer, o conceito de Gestalt foi primeiro introduzido na filosofia e psicologia contemporânea por Christian von Ehrenfels. Outros nomes importantes da Gestalt são Kurt Koffka e Wolfgang Kohler.
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Qual é o princípio básico da Gestalt? Em termos mais gerais, é o conjunto de entidades físicas, biológicas, fisiológicas ou simbólicas que juntas formam um conceito, padrão ou configuração unificado que é maior que a soma de suas partes. Ou seja, o princípio básico da teoria gestaltista é que o inteiro é interpretado de maneira diferente que a soma de suas partes. As leis da Gestalt As leis básicas da Gestalt são usadas com uma frequência altíssima hoje em dia no design, assim como em outras áreas do conhecimento humanos (como arquitetura, artes, moda, etc). São elas: 1. Semelhança 2. Proximidade 3. Continuidade 4. Pregnância 5. Fechamento 6. Unidade 7. Segregação 8. Unificação
Tipografia A tipografia (do grego typos — “forma” — e graphein — “escrita”) é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Na maioria das vezes a composição tipográfica deve ser legível e direta, facilitando ao Maximo a legibilidade. Para que essa tarefa seja feita com eficácia, é importante entender profundamente sobre o assunto. As fontes, suas partes, aplicações, famílias, e seu objetivo são de suma importância para o sucesso. Uma má aplicação pode jogar toda uma peça gráfica no lixo. E esses conhecimentos também se aplicam na arte e no experimentalismo tipográfico. O grande designer Stephan Sagmaister comenta em uma parte de seu livro Things i have learned in my live so far, a importância de aprender a construir para depois poder desconstruir. Neste infográfico iremos mostrar o básico desta ciência. A tipografia é um dos principais elementos do design gráfico. A criação de tipos, a diagramação e composição são elementos fundamentais para o sucesso de uma peça.
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Para garantir um bom trabalho tipográfico, importante conhecer a anatomia do typo, famílias, formatos entre outros detalhes. No próximo infográfico demonstramos partes importantes deste processo.
Biônica O que é Biônica? Biônica é o estudo de seres vivos (plantas, animais) com o intuito de aplicar soluções existentes na natureza em sistemas mecânicos, formas, produtos e indústria. Desde sempre o homem buscou inspiração na natureza, mas em 1940 (Segunda Guerra) isso começou a ser levado mais a sério em pesquisas militares, que por muito tempo dominaram a tecnologia de ponta (e provavelmente ainda hoje dominam). Definições: 1. Definir o problema e encontrar a solução Acredito que a melhor forma de encontrar soluções para um problema é ter o problema bem definido. Com a definição de um problema é possível buscar em seres que tenham algum tipo de mecanismo biônico que possa ser útil, fazendo uma seleção de espécies, há um aprofundamento dos estudos e filtra o que pode ser interessante. Quando se imagina um carro projetado para abrir as duas portas para cima, podemos visualizar asas, e em algum lugar do mundo um inseto tem um sistema de abertura de asas que pode ser (com a ajuda da engenharia) aplicado ao projeto do veículo.
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2. Não ter problema e encontrar a solução Andando pela rua e vê uma planta ou um animalzinho e descobri que aquilo poderia ser utilizado para alguma coisa. Você faz um produto em cima de uma oportunidade que estava ali mas ninguém havia percebido ainda. Assim o velcro foi criado por George de Mestral, no qual estava incomodado com uma coisa: carrapichos grudavam me suas meias de lã. “Como diabos carrapichos grudam em minhas meias e são difíceis de soltar?” Com um pouco de estudo, curiosidade assim surgiu o velcro, que todos conhecemos.
Geometria no design O papel da geometria no design é mostrar relações visuais que se baseiam em atributos essenciais tanto na vida, como a proporção e os padrões de crescimento quanto da matemática, esclarecendo o processo do projeto e oferecendo coerência ao desenho por meio de estruturas visuais. Com isso o artista poderá ter mérito e valor para si mesmo em suas obras. A compreensão desses princípios geométricos permite ao designer atribuir a uma obra criativa um sentido de coesão compositiva. A geometria é a linguagem do homem. Ela une a matemática e a beleza – a seção áurea aplicada em produtos industriais faz toda a diferença. A predileção pela seção áurea não se restringe ao senso estético no homem; ela também faz parte das relações entre as proporções nos padrões de crescimento de seres vivos como plantas e animais. A natureza humana parece preferir a figura do retângulo áureo como a mais agradável e harmoniosa figura gráfica. A proporção para a qual se convém tender é a chamada Proporção Áurea” (RIBEIRO, 2000, p.151). Outro autor também define a proporção áurea como sendo a harmonia das formas, assim: “O poder do segmento áureo de criar harmonia advém de sua capacidade singular de unir as diferentes partes de um todo, de tal forma que cada uma continua mantendo sua identidade, ao mesmo tempo em que se integra ao padrão maior de um todo único”. (DOCZI, 1990).
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O infográfico a seguir irá mostrar a proporção áurea e seu impacto nos projetos de design, mostrando o que é, e como funciona essa proporção divina, que vários artistas e designers usam em suas obras e projetos.
Design de superfície A criação é um bigue-bangue do processo. Trata-se do momento primordial, básico. É a origem. O Design de Superfície pode ser visto como um mero tratamento cosmético em um produto e torná-lo“bonitinho, porém ordinário”. Nessa situação, o que se obtém pode ser considerado Design de Superfície ou trata-se apenas de uma decoração de uma superfície? Quando se pode efetivamente, considerar um trabalho Design de Superfície? Um exemplo que posso citar é observar atentamente um elemento qualquer da natureza, que pode ser: uma pedra, uma semente, um galho de árvore, uma concha, e que essa observação se dê à luz do dia, se possível através de uma lupa. Você poderá ver as diferentes cores que existem em partículas que normalmente passam despercebidas. (Renata Rubim) A cor é uma consideração fundamental durante o processo de criação. Muitas vezes, o primeiro elemento notado em um modelo influencia a maneira como essa peça ou coleção será percebida. A cor frequentemente pode ser o ponto de partida do desenvolvimento de um produto ou de uma coleção.
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Escolher cores ou montar uma cartela para uma coleção é uma das primeiras decisões que você deve tomar, porque muitas vezes ditará o espírito da coleção ou a estação para qual você estará trabalhando. Portanto, é essencial ter um entendimento básico da teoria das cores, como podem ser criadas e combinadas. (Simon Seivewright) O Design de Superfície é uma atividade técnica e criativa cujo objetivo é a criação de imagens bidimensionais (texturas visuais e tácteis), projetadas especificamente para a constituição e/ou tratamento de superfícies, apresentando soluções estéticas e funcionais adequadas ao contexto sócio-cultural e aos diferentes materiais e processos de fabricação artesanal e industrial à serem abordados /utilizados. (Ruthschilling)
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Design de cartazes de cinema Linguagens do cartaz no cinema Nas últimas décadas, o cartaz clássico de cinema, denominado “one-sheet” [uma-folha], passou a ser objeto de adoração de amantes do cinema e da arte. Isso porque, principalmente antes do advento da computação gráfica, ilustrações feitas por artistas renomados eram a principal maneira de se agregar uma imagem a um cartaz; e designers famosos eram contratados para idealizá-los e concretizá-los. Além dos seus distintos estilos, a história dos cartazes em geral é artisticamente e historicamente muito rica, e é muito importante conhecê-la para compreender os diversos momentos artísticos e históricos pelos quais essa mídia passou, pois ao mesmo tempo a própria sociedade também estava se modificando. Quando se está criando uma obra visual, como é o caso de um cartaz, é preciso saber qual função este determinado cartaz deverá desempenhar, qual é o objetivo a ser atingido. A escolha das técnicas visuais, portanto, deve ser pensada e analisada, de forma que este cartaz possa não só chamar a atenção do público, mas também transmitir a mensagem desejada
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da maneira mais eficiente possível. Elas podem ser utilizadas mutuamente ou não, mas mesmo as técnicas que parecem completamente opostas podem estar presentes em um mesmo cartaz, possibilitando uma gama quase infinita de possibilidades criativas. Contudo, o caminho escolhido pelo artista deve ser bem definido, evitando assim ambiguidades e mensagens ineficientes. Vale a ressalva de que, “seria impossível enumerar todas as técnicas disponíveis, ou, se o fizéssemos, dar-lhes definições consistentes” (Dondis, 2003 p. 140), portanto a seleção a seguir vale, pela necessidade de classificar essas técnicas, e conhecer mais sobre as mesmas. (Rafaella Ferreira Lopes Arrais Nunes)
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Bibliografia História do design a partir do século XIX http://www.webartigos.com/artigos/design-industria-egrafico/35047/#ixzz1x9IUtimi KOPP, Rudinei - Designer Gráfico Cambiante. MEGGS, Phillip - História do Design. A Cor no design gráfico http://www.qualedigital.com/blog/wp-content/up loads/2010/12/qualeoblog_infografico_as_cores_da_web_1.jpg http://rogerlima.wordpress.com/2011/06/30/a-influenciadas-cores-nas-grandes-marcas/ http://www.seuprojeto.com/2010/pendrive/cores.pdf http://design.blog.br/design-grafico/infografico-de-cor As leis da Gestalt http://design.blog.br/design-grafico/o-que-e-gestalt Gestalt do objeto. - FILHO, João Gomes. Tipografia http://www.fontshop.com/education/pdf/typeface_anatomy.pdf http://www.fontshop.com/education/pdf/typographers_ glossary.pdf Biônica http://bionicka.wordprees.com/2009/10/21/artigo-de-bionica http://scielo,br/scielo.php?pid=S0101365131994000200001 &script=sci_arttext Geometria e Design ELAM, Kimberly - Geometria do design Design de superfície Desenhando a superfície - Renata Rubim - Editora: Edições Rosari Pesquisa e Design - Coleção Fundamentos de Design de Moda Simon Seivewright - Editora Bookman Design de cartazes de cinema “O Pai dos cartazes modernos de cinema”: Uma análise do design dos cartazes de Robert Peak - Monografia apresentada ao curso de Comunicação Social da Universidade de Fortaleza - ano 2006 - Rafaella Ferreira Lopes Arrais Nunes http://pt.wikipedia.org
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