MAD

Page 1

INFOGRÁFICO

A INFLUÊNCIA DA ARTE NAS CAPAS DOS DISCOS Deezer ou Spotify? Qual é o seu preferido?

RTE

MÚSiCA

www.etsy.com/listing/294128955/modern-painting-freddie-mercury-pop-art?ref=related-4

A ARTE E A RELAÇÃO ENTRE MÚSICA E O DESIGN

DESIGN


Mais em touts.com.br/priscilawho colab55.com.br/priscila

by priscilawho portfolio em

2

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD


09

07

A na cr co s iaç nt ca ão em pa a po s d rtís râ e á tic ne lb a os un s

17

o ri tá P en m S e um

1 I 4

na NF

sc

ap

e

oc

D

c di

A e ar m a r te ús e ic laç a ã e o de en si tr gn e

ín

04

R ZE ou EE FY? D TI O SP

si n e d aiu o d ec a i u ór o q t s hi ban A iti r cu

20gnear s

OG

FIC O as de álb un RÁ

s


DEEZER OU SPOTIFY? Existem dezenas de serviços de streaming de música. Entre os maiores e mais tradicionais estão o Spotify e o Deezer.

O Deezer foi criado na França em 2006 por Daniel Marhely. E ele já é utilizado na Europa por mais de 10 (dez) milhões de usuários e está também, disponível em mais de 182 (cento e oitenta e dois) países. Desembarcou no Brasil em 2013, e conta com um belo acervo musical com mais de 35 milhões de músicas de todos os gêneros possíveis. 4

Ele tem acordo com a grande maioria das gravadoras e com as sociedades de direitos autorais, representando uma fonte de recursos para artistas com um maior desenvolvimento.

Para aproveitar o serviço é preciso se cadastrar no site ou por um aplicativo, que está disponível nas plataformas: Ubuntu Desktop, Windows Phone, iOS, mac OS, Android, Blackberry e Google Chromecast. O serviço conta com um acervo com mais de 30 milhões de canções com alta qualidade sonora e equalizador com sistema Surround, concedendo ainda ao usuário a opção de criar playlists, ouvir

rádios temáticas (Rock, Jazz, Bossa Nova etc) e rádios por artista. O Deezer também con t a com um a comunidade, onde o usuário pode também compartilhar músicas e playlists com seus amigos. O aplicativo permite que seus usuários possam desfrutar,ilimitadamente, suas mais de 30

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

rádios temáticas, bem como ouvir diversas outras, formadas por músicas de seus artistas favoritos. É possível procurar uma música e inclui-la, rapidamente, numa playlist, além de sincronizar arquivos de MP3 do seu computador e playlists criadas no iTunes. O Deezer permite baixar as faixas e ouví-las, remotamente, sem a necessidade de estar com o seu smar tphone conectado à internet. Assim como seus concorrentes: Spotify, Napster, entre outros.


www.designculture.com.br/a-criacao-artistica-nas-capas-de-albuns-musicais-contemporaneos/

S ão dois s treamings m u i t o s e m e l h a n t e s, começando pela forma de apresentação dos seus diversos catálogos. Os planos gratuitos r e t i r a m a qualidade máxima de som, trancam a opção de pular as faixas e a seleção de faixas específicas — além de também adicionar os espaços para propagandas. As playlists são o grande destaque do Spotify e são criadas para as situações rotin e iras, e momentos especiais e até para ouvir durante as atividades físicas. Outro diferencial do streaming de música mais popular do mundo é a integração que possui com as redes sociais de quem o utiliza, além da qualidade de música a nível extremo, equalizador próprio e multiplataforma. O Spotify também permite a sincronia a partir de diferentes dispositivos, como caixas de som via Bluetooth e smartphones.

O Spotify é sueco, foi lançado em 2008 por Daniel Ek e Martin Lorentzon. Os extras mais recentes são os vídeos e os podcasts dispo nibilizados

bem sucedida e pelo número muito superior de recursos e usuários, o que permite bem mais possibilidades. Comparado ao Deezer, em específico,

pelo serviço, que podem ser assinados e sincronizados pelo usuário. Há quem diz que não t ro c a o S p o t i f y p o r nenhum outro serviço de streaming por ter tido com este, uma experiência incomparavelmente mais

o streaming sueco sai na frente no que se refere à qualidade de áudio: enquanto o concorrente vai de 128 a 256 kbps, o Spotify chega a 320 kbps. No quesito compatibilidade, o Spotify também sai na frente ao integrar-se com

Disponibilidade do Deezer no mundo em agosto de 2016.

Android, iOS, Windows Phone,Web, PlayStation, Android Wear, PC, MacOS, Smart TV, Hi-Fi, Android Auto e CarPlay. O Deezer não é compatível com Android Wear nem com PlayStation. Em 14 de julho de 2011, o Spotify lançou seu serviço nos Estados Unidos, após atrasos e anos de negociações com as quatro grandes gravadoras. Em 30 de novembro de 2011, o Spotify lançou o Spotif y Apps e o App Finder com parceiros de lançamento, que incluía o Rolling Stone, We Are Hunted, Top10, Songkick, The Guardian, Soundrop e Last.fm. Em 17 de junho de 2011, foi relatado que o Spotify tinha garantido um financiamento com mais de US$ 100 milhões e planejava usar isso para auxiliar no seu lançamento nos Estados Unidos. A nova rodada de financiamentos avaliou a empresa em US$ 1 bilhão de dólares.

Disponibilidade do Spotify no mundo a partir de 2 de setembro de 2017.

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

5


Jack Vanzet


www.designculture.com.br/a-criacao-artistica-nas-capas-de-albuns-musicais-contemporaneos/

A criação artística nas capas de álbuns musicais contemporâneos Se a música é arte, o álbum musical é a obra de arte. E a capa do álbum é um desfecho refinado da obra. Correto? Bom, os conceitos em relação a arte sofrem constantes mudanças devido aos contextos históricos e mais uma série de variáveis, mas começar com uma sutil analogia entre música e arte (preferencialmente artes visuais) já é um ponto primordial para iniciarmos o texto. Assim como muitos julgam um livro pela capa, isso também acontece no mundo da música. Quantas vezes nos interesO produto musical se transforsamos (mesmo que inconscien- ma em um fruto de subjetivismo temente) mais ainda por tal ar- mais intenso quando mesclado tista por causa de sua capa ou com um design que se inspira na videoclipe cuidadosamente fei- arte “pura” e abstrata. Espero to? Às vezes achamos aquela que os exemplos abaixo possam capa ou videoclipe mais interes- servir de inspiração para todos sante que a própria música (um aqueles que apreciam uma boa gênero musical que não faz seu “obra de arte” com um acaestilo mas a direção artística te bamento que chama atenção chama atenção)? Sentimos in- (seja pelas cores, as formas, teresse pelo visual, não há como as ideias, ou pelas simbologias contidas nas imagens das capas) negar isso. Trabalhar em cima de uma Samuel Burgess-Johnson capa de disco tem sua importância e merece atenção por parte dos profissionais dessa área. Criar um projeto musical, não é apenas exercitar seu talento nas composições sonoras (letras e arranjos musicais), mas também expandir seu talento estético com as criações de capas, videoclipes e todo o conceito artístico Erik Jonsson por trás do disco. Com este pensamento, designers e fotógrafos são recrutados todos os dias para trabalhar em cima da criação visual de um álbum musical. Separei cinco portfólios (Jack Vanzet, Arnau Pi Bonany, Samuel Burgess-Johnson, Erik Jonsson e Sigríður Ása) que me chamaram atenção, todos os cinco profissionais gostam de explorar um estilo de design que está em alta (pegada retrô, artística, conceitual e geométrica).

Jack Vanzet

Erik Jonsson

Erik Jonsson

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

7



PEEL SLOWLY AND SEE

A ARTE E A RELAÇÃO ENTRE

MÚSICA E DESIGN

www.deviantart.com/art/Freddie-Mercury-256672421

www.oconhecimento.com.br/a-arte-e-a-relacao-entre-musica-e-design/

A música e o design são um bom exemplo de uma relação que se fortalece com o tempo. Lá na década de 60, Andy Warhol, um dos maiores ícones da pop art, resolveu variar suas atuações artísticas, inserindo-se também no meio musical. Foi ele o mentor intelectual da banda The Velvet Underground. Warhol foi o autor da capa do primeiro álbum da banda (a imagem ao lado). Aliás, neste quesito, o artista foi bem atuante. Abaixo, as capas produzidas pelo . artista para os Rolling Stones (1971) e para Diana Ross (1982).

Outro exemplo que confirma a ligação entre os dois campos é o caso de Farokh Bulsara. Esse nome parece familiar para você? Caso não conheça esse artista, vamos dar algumas dicas. Além de designer, ele também foi o vocalista de uma importante banda de rock até a década de 1980, chamada “Queen”. Isso mesmo! Freddie Mercury era formado em Design, e foi ele quem criou a logo da banda. Para confirmar que o design é uma das melhores maneiras de traduzir a música no silêncio, conheça o projeto Music Philosophy, do artista brasileiro Mico Toledo. O projeto expõe representações gráficas de citações musicais filosóficas. Devido ao grande sucesso, não há mais exemplares físicos para a venda. MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

9


10

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD


MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

11


12

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD


MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

13




16

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD


e r b o s o i r a t n e m P u S m doc e e t i f a gr i

A “Cidade Cinza” foi exibido na última edição do festival de curtas e documentários “É Tudo Verdade” 2013. A trama retrata a história e cotidiano de artistas considerados ícones na cidade de São Paulo, como Os Gêmeos, Nunca, Nina, Ise, Finok e Zefix. Recentemente, o trailer oficial do longa-metragem saiu nas nas redes e está disponível para todo mundo ver:

femininaintuicao.wordpress.com/2013/06/28/veja-trailer-de-documentario-sobre-grafite-em-sp/

O ponto principal do “Cidade Cinza” começa em 2008, quando um muro de 700 metros quadrados é tingido de cinza, devido à política de limpeza urbana. A tinta cobre grafite feito pela dupla Os Gêmeos, que no mesmo momento foram convidados a pintar a área externa do Tate Modern, em Londres. A repercussão foi tão grande que, ao longo do documentário, o prefeito de São Paulo da época, Gilberto Kassab (PSD), pediu desculpas publicamente e alegou que a atitude foi um erro. Parafraseando Nunca – em depoimento, durante o documentário –: “Um erro bem grande. Um erro de 700 metros”. A partir da retratação, a prefeitura libera o espaço para um novo desenho que, desta vez, é recoberto por Nina, Gêmeos, Nunca, Ise, Finok e Zefix.

Além de mostrar a transformação do muro cinza para uma tela colorida, o documentário também conta sobre a cultura e disseminação do grafite e hip hop no Brasil. A película foi produzida pela Sala12 Filmes. Se quiser conhecer melhor o trabalho, ou acompanhar mais novidades sobre o longa, acesse: https://www.facebook. com/cidadecinzasp

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

17



MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

19


Billy Mariano da Luz pensou até estar num universo paralelo quando o britânico Charlie Brooker, criador de “Black Mirror”, retuitou vários trabalhos seus. Eram artes que o designer tinha feito sobre a série, uma de suas favoritas da Netflix. Baseadas em histórias em quadrinhos de terror dos anos 1970, as imagens nasceram por pura diversão. E como se não bastasse replicá-las, Charlie enviou a Billy uma mensagem direta pelo Twitter, querendo comprá-las para colocar em seu escritório. “No início, pensei até que era um perfil fake”, lembra o ilustrador.

Charlie ligou agradecendo e o convidou para elaborar desenhos que sairiam em dois episódios da quarta temporada de Black Mirror. Além disso, propôs que as artes já feitas estampassem dois discos da trilha sonora da série – em CD e em vinil. O artista não pensou duas vezes para aceitar e assinou um contrato de confidencialidade com a Netflix.

Até o lançamento da 4.ª temporada, prevista para o começo do ano que vem, Billy não pode dar mais detalhes do trabalho – para não estragar nenhuma surpresa referente à série – e confessa estar mais ansioso do que nunca pela estreia. “Até falei para o Charlie Brooker que isso tudo era muito Black Mirror, mas acho que ele não entendeu”, conta rindo o ilustrador.

O curitibano de 39 anos que, na internet, utiliza o pseudônimo Butcher Billy, respondeu que não venderia as artes e que seria uma honra poder imprimi-las e enviá-las de presente. Foi o que fez. Semanas depois, Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Ullis atiatur mos soloratur? Udanis sum quis voluptam, nonseque doloria sperror enimi, odi re, qui volenduntum fugia volor mo is asperrum, nonest laciam, iur milliquo tem dipsunda que restrum enture niscipsae. Cuptatibus ut et eum fuga. Et que doluptaquos estor sedi dolupti nctur, unt rem quam lab imagnistio blabora tectum voluptatias mos escit porum que laudis sam, que illab in peris di sus am ex exeres suntio blabor soluptatem quos 20

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

www.gazetadopovo.com.br/economia/pos-e-carreira/a-historia-do-designer-curitibano-fa-de-series-que-caiu-nas-gracas-da-netflix-8qhpjpabaz1z65w2bou85uaev

A história do designer curitibano fã de séries que caiu nas graças da Netflix


FOTO: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

21


Heaven is a place on earth with Butcher Billy

22

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD


A parceria com a gigante do streaming não parou por aí. Pouco tempo depois, Billy criou um pôster para cada episódio da segunda temporada de “Stranger Things” – nove, no total. Foram montados como se cada um fosse uma capa de um livro do Stephen King, com um aspecto funesto e retrô. A ideia veio depois que o curitibano fez o mesmo com músicas românticas dos anos 1970 e 1980. Ele imaginou livros do escritor com nomes do tipo: “How deep is you love”, “I will survive”, “ Bizarre love triangle” e “Total eclipse of the heart”. Depois, publicou nas redes sociais. ”Fiquei surpreso com a repercussão. Foi compartilhado por várias pessoas”, conta. A peripécia seguinte foi recriar estas artes, mas como capas de jogos de Atari. Quer coisa mais anos 80? Pois esta era exatamente a proposta do designer: unir a estética sombria da série a elementos de época, também comuns ao seriado. E não é que o trabalho chamou a atenção até do pessoal da Netflix? Logo, Billy recebeu um e-mail da assistente de design da empresa para outra missão. Desta vez, era para “Stranger Things”, série da qual o curitibano também é fã. Em seu mais novo contrato com a companhia, o designer ficou responsável por desenhar produtos oficiais, como camisetas e uma boia de piscina no formato de waffle, em homenagem à personagem Eleven que, para quem não sabe, gosta muito desse tipo de bolacha.

Butcher Billy

www.gazetadopovo.com.br/economia/pos-e-carreira/a-historia-do-designer-curitibano-fa-de-series-que-caiu-nas-gracas-da-netflix-8qhpjpabaz1z65w2bou85uaev

Novo contrato

O trabalho dos sonhos Billy conta que tem adorado a experiência de trabalhar para suas duas séries prediletas e sente estar realizando um grande sonho. “Sempre costumam dizer: se você quer ser feliz, não conheça os seus heróis. Mas com a Netflix, eu não me decepcionei. O método com que eles trabalham é muito organizado”, diz. O curitibano diz receber briefings bem precisos e acha vantajoso poder colaborar com a empresa por meio de artes cuja estética tem tudo a ver com seu estilo. “É bom porque eles me chamam para projetos que casam com o perfil do meu trabalho. Talvez o que eu faço não desse certo em outra série. Mas, para “Stranger Things” e “Black Mirror” funciona”. E será que o pagamento é bom? Billy, que faz freelances para empresas no mundo todo, garante que sim. “Dá até para tirar umas férias depois de fazer um trabalho para eles”, revela.

Mas não é isso que Billy pretende, pelo menos não nos próximos meses. O curitibano, que se formou em Design pela PUCPR e abandonou o emprego de carteira assinada depois de anos no setor privado para investir no viés artístico dos seus desenhos, tem se envolvido em vários trabalhos, além do que fez para a Netflix – e todos internacionais. Um deles é para o cinema – área na qual o artista se aventura pela segunda vez, já que chegou a fazer um pôster para a Agência Nacional de Cinema, a Ancine – uma capa comemorativa do filme Tropa de Elite. Agora, ele é responsável pela capa de um disco preparado para o lançamento de um clássico de terror dos anos 1970 que deve chegar ao cinema em 2018. O nome da empresa e do longa ainda são segredo. Mas vale a pena esperar para ver mais um destaque do curitibano que tem usado sua arte e a internet para construir uma promissora carreira internacional.

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

23


Butcher Billy

24

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD


Butcher Billy

MADMADMADMADMADMAD Música Arte e Design MADMADMADMADMADMAD

25




O Ã Ç I D E A M I X Ó R P A N


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.