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A figura aqui é um retrato do relacionamento desigual. Era essa a imagem evocada para o ‘jugo desigual’. ‘Jugo desigual’ é uma expressão bíblica extraída da vida rural da palestina e indicava a desigualdade de uma relação, fosse conjugal ou comercial. Veja a orientação do Novo Testamento em 2 Co 6.14 - “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” CR “Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça ou a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas?” NVI Dois animais diferentes em um ‘jugo’ do arado eram incompatíveis ao trabalho de arar o solo. O trabalho era comprometido e os animais corriam risco. Havia um artigo da ‘lei rural’ dos judeus que proibia isso – Deut.22.10. A Lei exigia que dois animais compatíveis fizessem o trabalho do arado no campo. No texto bíblico tanto o jugo, quanto a canga são sinônimos de opressão. Uns dos sinônimos para opressão é: “dificuldade de respirar, sufocar”; Já esteve em um relacionamento assim, como se sufocado?
A imagística usada não coloca o relacionamento conjugal como um ‘jugo’ ou ferramenta de subjugação mas se refere a relação desigual.
A relação dos crentes deve ser em igualdade; a desigualdade será apenas um ‘jugo’ ou fardo para os que optarem por ela.
Em Gênesis 3:18-25 temos algumas lições no relato da criação do casal: v.18 – Deus é quem vê primeiro nossa necessidade v.20 – Só depois você sente a necessidade da companhia de alguém v.21 – Deus realiza nossos sonhos Esses princípios são reais em toda relação. É natural a procura de uma pessoa para estar ao nosso lado. Deus é quem desperta nas pessoas o desejo “de não estar só”. Mas como no Éden também é Deus que nos apresenta o companheiro(a) – Provérbios 18:22; 19:14. V.22 – “...da costela ... do homem formou a mulher...” – Adão aqui representa a Cristo e Eva a igreja É do corpo de Cristo que deve sair seu companheiro(a). É da igreja (fé) que deve sair seu relacionamento.
O ‘jugo desigual’ ocorre quando não se leva isso em conta. A rejeição de um órgão por incompatibilidade pode ser comparada ao ‘jugo desigual’; duas pessoas diferentes podem apresentar muitas incompatibilidades que irão comprometer a saúde do relacionamento.
Por outro lado, quando o casamento já existe a relação deve ser mantida, e a separação não deve acontecer. O ‘jugo desigual’ deve ser evitado antes do casamento, mas trabalhado dentro da relação conjugal.
Jugo Desigual Ê a incompatibilidade das crenças e filosofia de vida do casal.
“Há no mundo cristão uma assombrosa, alarmante indiferença para com os ensinos da Palavra de Deus acerca do casamento de cristãos com descrentes”. LA, 61 O ideal do princípio cristão é que crentes se unam a pessoas da mesma fé. O Antigo e o Novo Testamento tocam no princípio: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis...” II Cor 6:14. Indicando as nações ’pagãs’ Deus orientou no passado: “...não te aparentarás com elas... pois elas fariam desviar teus filhos de mim...” Deut. 7:3 e 4. Mas as pessoas hoje podem ser consideradas pagãs ou infiéis? Pergunte-se: ‘A mesma pessoa pode ser considerada como uma cristã’?
O conselho é : “a menos que desejes ter um lar de onde nunca se levante sombras, não te unas com alguém que é inimigo de Deus”. LA, 67 Como saber se o companheiro um inimigo de Deus? O NT afirma que a “amizade com o mundo é inimizade contra Deus” Tiago 4.4 As incompatibilidades serão em várias áreas da vida, não só nas crenças. Os ideais, os planos, as expectativas e motivações são divergentes.
As pessoas ‘mundanas’ se divertem de forma diferente; têm hábitos sexuais diferentes; agem de forma diferente em diversas situações da vida. Sendo assim a prioridade de uma pessoa que está escolhendo seu companheiro, deveria ser que este tivesse sua mesma fé cristã. Mesmo dentro do cristianismo há diferenças nas denominações; as diver-gências ocorrem mesmo nestes casos.
O ‘ficar’ é um relacionamento rápido, casual, onde se explora o contato físico, o prazer.
O “Ficar” cria hábitos de infidelidade e promiscuidade.
“Ficando” com descrentes você vai adquirir os hábitos dos descrentes. O tipo de relacionamento que os descrentes se envolvem é pecaminoso.
O relacionamento dos descrentes envolve: Sexo antes do casamento Frequentar ambientes impróprios Uso de álcool Desprezo da Fé Perda de identidade Incompatibilidade variada
“Coisa perigosa é formar um relacionamento mundano.” MJ,453 O que seria ‘perigoso’ em um relacionamento com uma pessoa com as crenças diferentes da sua? O perigo existe na possibilidade do crente ser influenciado, e não influenciar. Muitos cristãos deixam a Jesus depois de se casarem com não cristãos.
“Satanás está constantemente empenhado em influenciar pessoas inteiramente desencon tradas entre si, a ligarem seus interesses.” MJ, 455 Em um relacionamento como o ‘ficar’, as pessoas se ligam apenas pelo apelo sexual, e não levam em conta outras coisas mais importantes. Se há sexo, e uma gravidez, a ligação está perpetuada.
A Igreja nos oferece uma visão radicalmente diferente do casamento e das relações. A Fé nos diz que o casamento não é sobre felicidade pessoal, mas sobre salvação pessoal. As relações nos são dadas, não com fins utilitários de fazer-nos felizes, ou de fazermos crianças, ou mesmo para o sucesso econômico. Eles nos são dadas para nos ajudarem a sermos como Cristo em nossas atitudes e comportamento. As relações foram feitas por Deus para servir como caminhos que nos conduzem a sermos cristãos. Mas se o seu relacionamento do casamento é um ‘jugo desigual’, ele se transforma em um caminho para a salvação do seu cônjuge. A regra para as relações antes do casamento não é a mesma para depois do casamento, neste assunto. Embora em ‘jugo desigual, os casados’’ têm a benção de Deus nessa relação salvífica.
Mas isso não elimina os problemas que virão.
Não surpreende que o Apóstolo Paulo tenha insistido – “não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" 2 Coríntios 6:14 Com esta atitude cristã sobre o casamento e as relações, você não escolhe alguém para casar baseando-se na aparência, no dinheiro, ou mesmo na atração física.
Você escolhe primariamente baseado em como aquela pessoa pode te ajudar a ser o melhor cristão que você pode ser.
Primeiro – Escolha baseado na Fé. Ninguém deve ter medo de encontrar um parceiro que ame a Deus mais do que o/a esposo/a. A verdade é que um esposo que é comprometido com Cristo e Sua Igreja é uma escolha melhor do que alguém morno na fé. Um cristão ortodoxo comprometido irá levar a sério os mandamentos do Salvador de amar e servir e de fazer o casamento o mais forte possível.
Terceiro – Escolha baseado na família. Qual é a atitude do seu potencial esposo em relação à família? É a mesma que a sua?
Segundo – Escolha baseado em camaradagem. Um esposo é mais do que um parceiro econômico ou mesmo uma fonte de prazer sexual.
Vocês serão pais comprometidos e criar seus filhos em um lar cristão tradicional?
Seu esposo é seu companheiro de vida. Isto significa que esta pessoa precisa ser alguém com quem você pode passar durante tempos difíceis. É alguém que vai te ajudar nas horas difíceis e se alegrar contigo nas horas felizes.
As respostas a tais questões são fundamentais para que qualquer casamento seja o que ele foi feito para ser.
Com quem se relacionar, se há essa exigência? • • • • • • •
Visite outras igrejas Faça Intercâmbios Vá em programas especiais Frequente os acampamentos Não falte em congressos jovens Estude em colégios cristãos Peça orientação aos seus pais
Confie em Deus e naquilo que Ele quer fazer em sua vida. CONCLUSÃO 1.Relacionamentos de cristãos e não-cristãos; ou adventistas com não-adventistas é uma opção de jugo desigual.
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará” Salmo 37.5
2.Deus é o maior empenhado em oferecer um relacionamento aos seus filhos 3.Espere em Deus pela pessoa certa.
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