Crise no Casamento - Existe esperanรงa!
Muitos casais chegam a conclusão de que o amor acabou e não há porque ficar juntos ou continuar o casamento. Esse é um grande equívoco. Não se engane!
O AMOR JAMAIS ACABA
Se você crê nas Sagradas Escrituras, a declaração final é que o amor (conjugal, filial, Divino) “jamais acaba”. No capítulo clássico da carta 1 Coríntios 13 a ênfase é absoluta – “ [o amor] tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor Jamais acaba” v. 7 e 8. O amor é um princípio que gerencia todas as demais emoções; não é um mero sentimento. O respeito acaba e surgem os insultos. O carinho acaba e surge a violência verbal e física. A paixão acaba e vem a indiferença. Mas, acredite, “o amor jamais acaba”. Não existe verdade maior do que esta – amor eterno. Deus elaborou essa frase a milênios atrás, e ela sempre residiu no coração dos casais – “Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí” Jeremias 31:3. O primeiro casal de humanos vivenciou esta imensa verdade – o amor jamais acaba. Eva foi enganada e seduzida a se rebelar contra Deus; Adão se rebelou de forma consciente. Talvez Deus tenha relevado o fato da rebelião obstinada do homem por que ele o fizera por amor à sua companheira. Quando você gostou de alguém, se apaixonou, e se uniu fisicamente, o amor foi o resultado fatal desta cascata de reações. Um detalhe: isso não só foram reações químicas em seu cérebro ou reações comportamentais, mas experiências que marcaram pessoas para sempre. O amor é a experiência mais fantástica que o cérebro pode experimentar;
“Pessoas não são descartáveis”. muitas das realidades que experimentamos são sistemas de recompensa ao cérebro. Essas experiências são intermediadas por neuro-transmissores poderosos que formulam coquetéis fabulosos de prazer. A fórmula do amor tem na sua constituição hormônios como a Dopamina, Nor-adrenalina, Oxcitocina, sendo este último considerado o fator bioquímico que une os casais. Essas impressões estão em seu cérebro para sempre. Não há corretivos para as experiências do cérebro; há psicoterapias, mas não se apaga as experiências vividas. Não se apaga um grande amor ou pequeno amor – o amor jamais acaba. Se você está sendo tentado a pensar que o amor do seu relacionamento acabou, não acredite. Essa é mais uma falácia de origem satânica que surge para aniquilar a mais antiga e sagrada
instituição da criação Divina – o casamento. Seu relacionamento está com problemas – quem não tem problemas? Alguns mais graves outros mais fáceis de se resolver. Então amigo(a) não tome uma decisão apressada que irá afetar você, seus filhos, parentes, amigos e seu futuro. Leia, se informe, converse, dialogue, seja tolerante, permita-se errar e aceite isso também do outro(a). Um amor não se joga fora. O amor é algo sagrado; as pessoas não são como embalagens deste sentimento, e que podem ser descartadas. Pelo contrário, pessoas são preciosas, e tem um alto valor, não se joga fora. “Pessoas não são descartáveis”.
SENTIMENTOS ACABAM; O AMOR JAMAIS ACABA “O amor é o princípio da ação e modifica o caráter, governa os impulsos, controla as paixões, submete inimizades, e eleva e enobrece as afeições” 4 T 223. Essa declaração estabelece o amor como um princípio que gera todas as demais emoções humanas. Não há como ignorar que em alguns relacionamentos os sentimentos e emoções acabaram, e levaram a uma deteriorização do relacionamento. Mas isso não significa o fim de tudo. Se o “amor jamais acaba”, sempre há esperança. Os sentimentos como o respeito pelo parceiro, a paixão sexual, a admiração, a alegria do convívio enfim dezenas deles podem realmente desaparecer de uma relação. Quando a paixão sexual some é difícil manter duas pessoas juntas; quando o respeito desaparece, a violência que surge é devastadora. Mas tudo isso
pode ser recomposto. Terapias com profissionais, aconselhamento com pessoas habilitadas podem clarificar muitas situações e devolver uma saudável convívio a fim dos sentimentos serem manifestos novamente. Os sentimentos somem não necessariamente todos de uma vez; mas alguns são prioritários para o relacionamento de homem e mulher. Mas se desaparecem é porque o amor não foi articulado. Os casos extremos de violência física devem ser intermediados pela segurança pública (Delegacia da Mulher, Polícia) e secundados por terapia. Os homens se tornam violentos por dezenas de motivos – interiorização, perda de auto-estima, traição, pressão social, humilhação, alcoolismo, drogas ou porque são personalidades doentias. O mesmo vale para as mulheres.
Sentimentos podem ser negativos em uma relação – ódio, vingança, ciúmes, mágoas etc. Mas o amor cobre todos eles também. Jesus postulou uma fórmula para essas situações – “mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama” Lucas 7:47. Com exceção dos casos extremos, os sentimentos são retornáveis. E uma relação que se permite uma nova chance os sentimentos são reavivados, ganham uma intensidade voluptuosa. Por quê? Porque o amor sempre esteve lá e quando os sentimentos se reascendem são inflamados como em uma explosão. Quem ainda não saiu de uma briga de casal, e experimentou um retorno abrasador? Uau...
Permita-se amar; e amar aquela pessoa que você escolheu. Não desista porque alguns sentimentos não existem mais. Sentimentos são retornáveis. Alguns sentimentos devem sumir com certeza – o orgulho que não esquece insultos; a mágoa que não perdoa; o ressentimento que não é solidário; a dúvida que não esquece; o egoísmo que não compartilha. Confiar nos sentimentos as vezes não é bom. Sua confiança deve estar nas pessoas. O valor da pessoa amada é muito alto. É o amor que determina esse valor. Não desista de amar. Não desista das pessoas.
Pois bem amigos(as) [deixe-me recompor] vale a pena deixar o amor reger as emoções. Sentimentos acabam, mas o amor jamais acaba. E isto é a garantia de que tudo pode ser como antes. Tudo pode ser como aquela primeira vez.
Não economize o perdão Uma das grandes virtudes no casamento é o perdão. Se você perdoa com facilidade, você é um bom parceiro. Afinal somos pecadores e erramos o tempo todo. Algumas pessoas podem se sentir pouco a vontade com tanto perdão, mas lembre-se: “aquele a quem pouco é perdoado pouco ama” Lucas 7:47. Isso é um princípio baseado no amor, e funciona. Uma coisa que nos desperta para o perdão é a empatia. Afinal quem nunca errou?
Você erra; seu parceiro erra. Não se arrisque a dizer que você erra menos, ou erra pouco. Isso não existe. Todos erramos, todos “pisamos na bola”. O que acontece é que não enxergamos nossos próprios erros, e só os erros dos outros. Faria bem seguirmos o conselho de Jesus – “Por que você repara no cisco que está no olho do seu [parceiro] e não se da conta da lasca de madeira que está no seu próprio olho?” Mateus 7:3 NVI Assim seria muito saudável sermos empáticos; seria muito bom perdoarmos e esquecermos.
Mas concordo com você que há coisas difíceis de perdoar. Mas você irá concordar comigo que Deus perdoa até os pecados mais terríveis... Ok. Você não é Deus, mas você quer viver na vontade de Deus para sua vida, não é mesmo? Perdoar é um estilo de vida do Cristão. Muitos contextos de casamento enfrentam traição, violência, abusos, xingamentos. Mas para casos extremos, tratamentos extremos. Para casos comuns, tratamentos comuns. Uma boa regra para quando você estiver diante de uma situação que exija o perdão é seguir a regra áurea – “façam aos [parceiros] o que vocês querem que eles lhes façam” Mateus 7:12. Imagine que se fosse você naquela situação, como você gostaria de ser tratado? O perdão tem uma influencia celestial. E no casamento para as atitudes erradas e ofensivas, temos de ter memória fraca. Se formos nos lembrar de todos os erros, nos desanimaremos, e pensaremos que casamos com a pessoa errada.
Mas na realidade todos erram. As pessoas que abandonam seus cônjuges não trocam de pessoas, trocam os problemas. Todos tem problemas. A solidariedade é outro bom sentimento no casamento. Somos dependentes um do outro. Dependemos do outro para sermos felizes – isso é ser solidário. Devemos valorizar os acertos, praticar o perdão, sermos empáticos e solidários. Não há graça em viver com uma pessoa que não perdoa. O nosso Deus tem muitos mais motivos para esperar de nós algo e, no entanto Ele nos dá a Graça e perdão. Os casais cristãos tem um motivo a mais para ser bem sucedidos – o evangelho. Viva o evangelho com o seu cônjuge e seja feliz.
10 Bons Motivos para não Divorciar
1. Adultos satisfeitos com o casamento têm pressão arterial mais baixa do que solteiros, sugere um estudo realizado por pesquisadores americanos e publicado na edição desta semana da revista científica Annals of Behavioral Medicine. 2. O casamento faz bem para a saúde do casal e dos filhos, segundo um levantamento sobre famílias feito pelo Departamento Nacional de Estatísticas do governo britânico. 3. Pessoas com casamentos felizes têm mais chances de combater eficientemente doenças, segundo uma pesquisa da Universidade de Birmingham. Por outro lado, aqueles que ficaram viúvos ou se separaram recentemente têm mais dificuldades para se livrar de vírus e outros microorganismos. 4. Custos do divórcio. Um empresário milionário divulgou os detalhes de seu divórcio em um website. O britânico Gary Dean, de 47 anos, disse que teria pagado a mulher 3,7 milhões de libras (R$ 11,7 milhões) e mais 15 mil libras por ano (R$ 47 mil) a cada filho até que eles completem 17 anos ou parem de estudar. 5. O divórcio tem efeitos nocivos e duradouros na saúde dos envolvidos que mesmo um novo casamento não consegue reparar, afirma um estudo americano. A pesquisa da Universidade de Chicago foi feita com dados de 8.652 pessoas com idades entre 51 e 61. O estudo apontou que entre os divorciados a incidência de doenças crônicas – como câncer – era 20% maior do que entre pessoas que nunca casaram. 6. Casais à beira do divórcio deveriam ser obrigados a "dar um tempo" de três meses antes de entrarem oficialmente com o pedido na Justiça, segundo recomenda um relatório realizado pela think tank britânica Center for Social Justice. O documento, intitulado "Every Family Matters" ("Toda família tem seu valor", em tradução livre), defende o intervalo de três meses para que maridos
e esposas reflitam sobre seu casamento e avaliem a possibilidade de reconciliação. 7. Aceitar que relacionamentos sempre incluem dor e sofrimento é a chave para um casamento feliz, segundo um estudo publicado na Revista de Terapia de Casal e de Família, nos Estados Unidos. Os professores da Universidade do Estado da Califórnia Diane Gehart e Eric McCollum dizem que os contos de fada e histórias de amor atuais criam uma ilusão de que é possível viver um "relacionamento perfeito", o que torna ainda mais difícil lidar com os problemas. 8. O amor é eterno. Uma escritora britânica que mudou de sexo nos anos 70 se casou novamente com a mulher com quem havia se casado quando era homem, há 60 anos. Jan Morris, que nasceu James Humphrey Morris, se divorciou da mulher Elizabeth em 1972, depois de uma operação para mudar de sexo. Apesar do divórcio, as duas continuaram a viver juntas em Llanystumdwy, no País de Gales. 9. A primeira relação é a melhor. Foi o que concluiu um casal de nonagenários britânicos que subiu ao altar, mais de 50 anos depois de ter se divorciado, período no qual eles ficaram praticamente sem falar um com o outro. Leslie Harper, 93 anos, e Elsie Dunn, 90, se casaram no Cartório de Registros de Bridlington, em Yorkshire (Inglaterra). 10. O divórcio tem um impacto negativo sobre o meio ambiente, u de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos; pois leva a um aumento no número de domicílios e no consumo de recursos cada vez mais limitados, como energia e água.
Por quê as pessoas se divorciam? Poderíamos fazer uma longa lista e muitos dos motivos seriam justificáveis. Há situações como de violência física e verbal, abusos, traição, uso de drogas e tantas outras que parece ser justo a separação do casal. Por outro lado há motivos questionáveis – incompatibilidade, divergências, falta de objetivos, expectativas etc. Há ainda motivos banais – limpeza da casa, aparência da pessoa, falta de dinheiro etc. Os casais em algum momento pensam em se separar, ou imaginam que cometeram um erro. Mas os que resistem a esse pensamento e lutam pela felicidade permanecem juntos. A tendência natural do ser humano é a separação; seja qual for o nível relacional. Pais se separam dos filhos, irmãos ignoram irmãos, primos ficam distantes, enfim isso é um resultado de nossas tendências. Se fossemos buscar um motivo original por que os casais se separam iríamos nos deparar com o diagnóstico de Jesus – “por causa da dureza do vosso coração” Mateus 19:8. O que Jesus queria dizer com “dureza de coração”? Era um termo coloquial da época que equivale a insensibilidade. Os homens eram insensíveis às mulheres e simplesmente as descartavam. Um homem podia repudiar sua mulher se ela queimasse a refeição; ou se deixasse de cuidar de sua roupa. Os motivos podiam ser corriqueiros, e a tradição estava do lado dos homens. Não é muito diferente hoje em dia. Continuamos insensíveis e descartamos as pessoas. Se o parceiro fica acima do peso – descartamos. Se ficou envelhecida – descartamos. Isso é muito cruel para pessoas. Fazemos isso com copos descartáveis, mas com pessoas é crueldade. Há muitos fatores que estão envolvidos neste processo que ocorre em nossas mentes. O
materialismo nos deixou esse legado onde trocamos de carro, de casas, de empresas e continuamos a viver normalmente. Mas não se troca de cônjuge! Uma pesquisa recém-publicada pela consultoria Grant Thornton a partir de entrevistas com 101 advogados de direito de família, apontou que casos extraconjugais não são mais a principal causa por trás dos divórcios na Grã-Bretanha. O motivo mais citado (27%) para divórcios de casais britânicos é que estes simplesmente se distanciaram ou deixaram de se amar. Casos extraconjugais caíram para a segunda colocação (com 25% das menções) pela primeira vez desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2003. A terceira maior razão para separações é o “comportamento irracional” de um dos cônjuges. Essa pesquisa revela a realidade atrás dos divórcios e seprações – 1) Falta do amor; 2) Infidelidade; 3) Incompatibilidade. Como já afirmamos, se você é um cristão e acredita na Palavra de Deus, “o amor jamais acaba”. O amor é um princípio, uma decisão, a eterna aliança, a emoção Divina que só Deus pode implantar nas pessoas. A infidelidade é o único motivo que Jesus deixou para se encerrar a aliança do casamento (Mat.19:11). Mas mesmo aqui o cristão deve considerar o perdão. Quanto ao terceiro motivo, incompatibilidade é um grande equívoco optar por se separar diante deste motivo. Homem e mulher são diferentes por gênero; mas são as diferenças que os atraem. Alguns casais ignoram isso. Vale a pena continuar uma relação.
Vale tudo na cama? Deus idealizou o sexo. Todo o mecanismo básico da relação sexual, a anatomia masculina e feminina, a fisiologia e o psiquismo envolvido, saíram da mente Santa e Amorosa do nosso Criador. Uma correta visão do sexo dentro da esfera do casamento, envolvendo respeito, pureza e temperança, traz saúde e felicidade ao casal. A saúde psíquica e física do homem e da mulher é complementada através desta experiência. Mas a sexualidade pode trazer problemas para a saúde do homem e da mulher, quando explorada indevidamente. Há situações diversas em que o casal pode se envolver (mesmo dentro do casamento) e que podem determinar implicações a saúde de ambos. Não estou me referindo à promiscuidade, infidelidade ou desvios sexuais, mas à própria relação sexual a dois, homem e mulher, casados, fiéis um ao outro, pode conduzir a doenças, constrangimentos e até mesmo a fatalidades. A intimidade sexual do casal sempre foi respeitada, e em nome dela muitas pessoas sofrem situações adversas na saúde, e acabam por sofrer as conseqüências de anos de uma pratica sexual insalubre. Esse não é um problema recente, que surgiu da promiscuidade de nossos dias, mas um problema que desde o século XIX, a igreja já abordava, buscando alertar os casais em suas práticas sexuais – “Bem poucos, porém, sentem ser um dever religioso reger as próprias paixões. Uniram-se em matrimônio ao objeto de sua escolha, e daí raciocinam que o casamento santifica a condescendência com as paixões inferiores. Mesmo homens e mulheres que professam piedade dão rédea solta a suas paixões de concupiscência, e nem pensam que Deus os considera responsáveis pelo dispêndio da energia vital que lhes enfraquece o suporte da vida e lhes debilita todo o organismo”.i O argumento é que o casamento não santifica práticas sexuais de “paixões inferiores”. O que seriam elas? “Qual o resultado de dar livre curso às paixões inferiores?... O leito conjugal, onde anjos de Deus devem estar presentes, é profanado por práticas perversas. E porque domina deprimente animalismo, os corpos são corrompidos; práticas abomináveis levam a
enfermidades abomináveis. O que Deus deu como uma bênção tem-se feito uma maldição.ii O argumento é ampliado para “práticas sexuais perversas”, determinando que nem todas as práticas sexuais são saudáveis. A questão da saúde é mencionada e destacada o fato que essas práticas de “deprimente animalismo” levariam a “enfermidades”. Quais práticas sexuais entre casados poderiam colocar em risco a saúde de um casal?
Sexo Anal Na anatomia humana, o anus e o reto, são partes do aparelho intestinal para eliminar as fezes; e esses compartimentos biológicos e o material fecal que ali está, é muito rico em bactérias.iii Pesquisadores da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos, descobriram que há cerca de 1,2 mil vírus diferentes no intestino humano e que mais da metade deles é desconhecida pela ciência. Em artigo publicado no Journal of Bacteriology, os pesquisadores disseram que o intestino contém até 500 tipos de bactérias que desempenham um papel crucial na digestão de alimentos e na saúde intestinal. Algumas dessas bactérias possuem flagelos, que são caudas que usam para nadar em meio aos líquidos e superfícies de mucosas. iv Essas bactérias não causam infecções no intestino, pelo contrário, auxiliam no processo de decomposição do quimo (massa de alimento vindo do estômago). Algumas produzem vitaminas que acabam sendo absorvidas pelo
intestino oferecendo uma saudável relação de mutualismo com o ser humano. i Mas essas bactérias em outro compartimento biológico, que não seja o intestino, causam sérias infecções. ii A Microbiologia revela que culturas de urina e secreções vaginais para diagnósticos, na maioria dos resultados é positiva para o crescimento de bactérias intestinais. iii Isso porque as mulheres têm infecções urinárias que podem se tornar corriqueiras, caso não saibam fazer bem sua higiene pessoal após defecar. Como a vagina e uretra estão muito próximas do ânus, por vezes pode ocorrer uma contaminação de restos de fezes que esbarram nos pelos púbicos se a mulher se higienizar de trás para frente; ou até mesmo se a roupa intima for contaminada, pode servir como fômite (instrumento de contaminação). As infecções urinárias em mulheres, por bactérias intestinais são muito comuns devido a essa implicação da higiene nas mulheres; é muito comum também em meninas pequenas e adultos senis que não se higienizam direito. A principal vilã é uma bactéria do gênero Enterobacteriaceae (Escherichia coli), muito comum no intestino, mas que causa infecção no trato urinário e vaginal.iv A E. coli é uma bactéria que possui uma grande mobilidade por que é caudada, e se desloca em soluções de continuidade, muito abundantes no trato genital feminino e um bem menos no masculino.v O mesmo ocorre em uma relação sexual por penetração anal, onde o pênis arrasta matéria fecal, que é introduzida depois na vagina da mulher, contaminando com bactérias. A higiene do pênis com água e sabonete não minimiza a contaminação; as bactérias não são removidas com água e sabão. O material fecal é removido supostamente, mas as bactérias são microscópicas e se aderem nas dobras da pele, entre as células escamosas deste epitélio, e só seriam removidas com solução alcoólica ou outra solução antiséptica, para se fazer uma assepsia (eliminar totalmente as bactérias). Esse tipo de procedimento é feito nas cirurgias, ou pequenas cirurgias, e mesmo assim o processo não é perfeito e são necessários os antibióticos após o procedimento. Sendo assim o argumento de se higienizar os genitais depois da prática do sexo anal, não funciona perfeitamente.vi
Toda vez que se pratica sexo anal, seguido de sexo vaginal, a mulher sofre uma contaminação; e muito dos problemas ginecológicos que as mulheres sofrem são decorrentes de infecções sintomáticas ou sub-clínicas recidivas. vii O homem também é prejudicado, pois se não estiver de camisinha, essas bactérias podem subir pela uretra, alcançando próstata e bexiga. A situação se agrava após a relação sexual, pois a abundancia de solução de continuidade na uretra facilita o deslocamento de bactérias caudadas como a Escherichia coli. A camisinha, no sexo anal, só protege o homem. Constantes infecções e agressões aos órgãos sexuais e seus anexos, podem levar até mesmo ao câncer. É muito comum nas mulheres o câncer de colo de útero, câncer do epitélio vaginal e câncer no próprio útero, causado pelas constantes infecções e agressões que bactérias, fungos e vírus, levando à formação de lesões e depois ao tumor. viii No homem o câncer de próstata pode estar relacionado às infecções causadas por essas bactérias junto a outros fatores. Anatomicamente, o ânus não suporta a fricção do ato sexual, aparecendo fissuras e podendo comprometer o esfíncter anal, dependendo de como o sexo é praticado. Esse tipo de penetração não traz prazer à mulher, pois não existe plexos nervosos de estímulo ao prazer nesta região do intestino. ix O prazer vem de outros estímulos secundários à penetração. O sexo anal é muito popular, pois desde cedo os menino(as) vêem os animais abordando sexualmente as fêmeas, e aquilo lhe impressiona (como toda questão sexual) e desde cedo imaginam que o mesmo ocorre com o ser humano. O animal aborda sua fêmea sempre por trás, mas eles nunca alcançam o ânus, e sempre a vagina! Essa formação tem seu valor, pois aí começa o amadurecimento sexual das crianças, em observar os animais; mas seria bom informarmos como realmente ocorre
É a ignorância que nos faz adotar costumes e práticas irracionais (“deprimente animalismo”) ou destituídas de bom senso. Mas alguns homens e mulheres sentem prazer na ´posição´, ou seja gostam também de abordagem sexual por trás; não haveria problema, se o fizesse mas alcançando a vagina. Assim posições no sexo poderiam ser exploradas de forma saudável. O que ocorre na mente masculina é o que prejudica a saúde sexual e o prazer feminino. O homem, às vezes, nota que com o passar dos anos, e alguns partos, a mulher perde seu tônus muscular em torno da vagina; ele passa então a crer que o sexo anal lhe ofereceria mais prazer. A mulher pode dispor de cirurgias que corrigem as distrofias que os partos causam, e ainda há exercícios que fortalecem os músculos que circundam a parede vaginal e podem melhorar o desempenho sexual da mulher. Mas há situações imaginativas em que o homem apenas pensa ter maior prazer, e essas correções precisam ser feitas pelo próprio indivíduo com um exame de consciência 1
White, E., O Lar Adventista, Tatuí, S.P.: Casa Publicadora Brasileira, 1996, p.122. 1 Idem, p. 124. 1 Guyton, A.C., Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Editora Interamericana Ltda, 1977, p. 785. 1 Davis, B. e outros, Microbiologia – Infecções Bacterianas e Micóticas, São Paulo: EDART Livraria e Editora Ltda, 1973, p.169, v. 3. 1 Guyton, A.C., op. cit., p. 785. 1 Bogliolo, L., Patologia Geral Básica, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1978, p. 98. 1 Davis, B. e outros, op. cit., p. 170. 1 Idem, p. 170. 1 Dangelo e Fattini, Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, São Paulo: Editora Atheneu, 2001, p. 154. 1 Bogliolo, L., op. cit., p.119. 1 Carvalho, G., Citologia do Trato Genital Feminino, São Paulo: Editora Manole Ltda, 1976, p. 113. 1 Bogliolo, L., op. cit., p. 668. 1 Dangelo e Fattini, op. cit., p. 653.
Expediente: Editor – Ivair Augusto Costa Consultora – Neusí Domingues